Você está na página 1de 38

Modelo de Insumo-

Produto Análise de
impacto

Prof. Dr. João Maria de


Oliveira
E-mail: joaomariaoliveira2001@gmail.com João Maria de
Modelo nacional de insumo-produto

z ij - fluxo monetário entre os setores i e j

ci - consumo das familías dos produtos do setor i

gi - gasto do governo junto ao setor i

ii - demanda por bens de investimento produzidos no setor


i
ei - total exportado pelo setor i

xi - total de produção do setor i


Mi - importação total realizada pelo setor i João Maria de
Modelo nacional de insumo-produto

• A economia é dividida em n setores, tal que a produção total (produto) do setor i é dada
por:
𝑥𝑖 ≡ 𝑧𝑖1 + 𝑧𝑖2 + ⋯ + 𝑧𝑖𝑖 + ⋯ + 𝑧𝑖𝑛 + 𝑦𝑖 (1)
∀ 𝑖, 𝑗 = 1,
2, . . . , 𝑛

em que 𝑧𝑖𝑗 (∀ 𝑖, 𝑗 = 1, 2, . . . , 𝑛) representam as vendas interindustriais do setor i; e 𝑦𝑖 as


vendas para os agentes da demanda final (𝑦𝑖 = 𝑐𝑖 + 𝑔𝑖 + 𝑖𝑖 + 𝑒𝑖).
• Reescrevendo a equação (1), temos:
𝑛

𝑦 𝑖 = ∑ 𝑧𝑖j + 𝑦 𝑖
(2)
𝑗=1

∀ 𝑖, 𝑗 = 1,
2, . . . , 𝑛

João Maria de
Modelo nacional de insumo-produto

• Assumindo que cada um dos setores produz bens e serviços segundo uma “receita”
fixa
(formalmente conhecida como função de produção do tipo Leontief), temos:
𝑧𝑖𝑗
𝑎𝑖 = ∀ 𝑖, 𝑗 = 1, (3)
𝑥𝑗 2, . . . , 𝑛
𝑗
sendo 𝑎𝑖𝑗 conhecido como razão de insumo-produto ou coeficientes técnicos.

o Esses coeficientes técnicos são fixos: os setores usam insumos em proporções fixas.

João Maria de
Modelo nacional de insumo-produto

Funções de produção

𝑥𝑗 = 𝑓 𝑧 1𝑗 , 𝑧1𝑗 , … , 𝑧 𝑛𝑗
𝑛𝑗 , 𝑊 𝑗, 𝑀𝑗 𝑥𝑗 = min
…,𝑧 𝑎1 𝑎𝑛
𝑗 𝑗
z2j z2j

z1j z1j
Função de produção clássica Função de produção Leontief

Fonte: Adaptado de Miller e Blair


(2009).

João Maria de
Modelo nacional de insumo-produto

• Utilizando a equação (3), coeficientes técnicos, podemos reescrever a equação (2) como:

(4)

• Ou em termos matriciais como:


𝐱 = 𝐀𝐱 + 𝐲 (5)

𝑥1 𝑎11 𝑎12 ⋯ 𝑎1𝑖 ⋯ 𝑥1


𝑎1𝑛
𝑥2 𝑎21 𝑎22 ⋯ 𝑎2𝑖 ⋯ 𝑦1
𝑎2𝑛
⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋯ 𝑥2 𝑦2
𝑥𝑖 = 𝑎𝑖1 𝑎𝑖2 ⋯ 𝑎𝑖𝑖 ⋮ ⋮ + (5’)
𝑎 𝑖𝑛
⋮ ⋮ ⋮ ⋯ ⋯ ⋮
𝑥𝑛 ⋮ ⋱ ⋮ 𝑥𝑖 𝑦𝑖

𝑎 𝑛1 𝑎 𝑛2 ⋮
𝑎 𝑛𝑛
𝑎 𝑛𝑖 ⋯ ⋮
𝑥𝑛 𝑦𝑛

João Maria de
Modelo nacional de insumo-produto

• Dessa maneira, podemos fazer manipulações algébricas a partir da equação (5),


𝐱 = 𝐀𝐱 + 𝐲, tal que:
𝐱 − 𝐀𝐱 = 𝐲 (6)
(𝐈 − 𝐀)𝐱 = 𝐲 (7)

𝐱= 𝐈 −1𝐲 (8)
−𝐀
em que 𝐈−𝐀 −1 = 𝐁 é conhecida como a matriz inversa de Leontief.
• A equação (8) é a equação básica do modelo de insumo-produto.

𝑥1 𝑏11 𝑏12 ⋯ 𝑏1𝑖 ⋯ 𝑏1𝑛 𝑦1


𝑥2 𝑏21 𝑏22 ⋯ 𝑏2𝑖 ⋯ 𝑏2𝑛 𝑦2
⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋮ ⋮ (8’)
𝑥𝑖 = 𝑏𝑖𝑛 𝑦𝑖

⋮ 𝑏𝑖1 𝑏𝑖2 ⋯ 𝑏𝑖𝑖 ⋯ ⋮ ⋮
𝑥𝑛 ⋮ ⋮ ⋯ ⋮ 𝑦𝑛
𝑏𝑛

𝑛
𝑏𝑛1 𝑏𝑛2 ⋯ 𝑏𝑛𝑖 ⋯
João Maria de
Modelo nacional de insumo-produto

• A matriz B representa uma aproximação de séries de potências* de


𝐈−𝐀 −1:

𝐁 = (𝐈 − 𝐀 )−1 = (𝐈 + 𝐀 + 𝐀2 + 𝐀3 + ⋯ ) (9)

• Mas qual o significado econômico da matriz inversa de Leontief (B)?

• A matriz B mostra os requisitos totais (requisitos diretos + indiretos).

• Para entender melhor o significado da matriz B, podemos pensar na equação


(8) como uma análise de impacto.

João Maria de
Análise de impacto

Δ𝐱 = 𝐈 − 𝐀 −1Δ𝐲 (10)

• Uma variação de demanda (Δ𝐲) causa um aumento do produto (Δ𝐱), dada a tecnologia de produção

𝐈−𝐀 −1.

• Ou seja, assume-se o pressuposto que a economia é impulsionada por variações na demanda final
(componente exógeno) dado as relações interindustriais (componente endógeno).

João Maria de
Análise de impacto

• Suponha, por exemplo, que a demanda por produtos de determinado setor j, tenha aumentado.

• O impacto desse aumento pode ser divido em várias rodadas:


oO impacto inicial corresponderá exatamente ao aumento da produção deste
setor j;
para aumentar a produção, o setor j demandará insumos dos
o Entretanto,
demais setores;
o Todosos demais setores que fornecem insumos ao setor j também terão suas
produções alteradas;
o Paraaumentar suas produções, esses setores demandarão insumos
uns dos outros;
o Este encadeamento não tem fim....

João Maria de
Análise de impacto

• O aumento da demanda final em y requer a produção de y, o que demanda insumos para


produzir y (=Ay), para produzir Ay (=A2y), para produzir A2y (=A3y), ... e assim por diante ...

• Logo, y requer a produção equivalente a:

𝐱 = 𝐲 + 𝐀𝐲 + 𝐀2𝐲 + 𝐀3𝐲 + ⋯ = 𝐈 + 𝐀 + 𝐀2 + 𝐀3 + ⋯ 𝐲 (11)

Impacto
Rodadas
• Ou de outra maneira: inicial

Δ𝐱 = 𝐈 + 𝐀 + 𝐀2 + 𝐀3 + ⋯ Δ𝐲 (12)

Δ𝐱 = 𝐁Δ𝐲 (13)

João Maria de
Análise de impacto

• Estimar impacto de aumento/redução de investimento

• Estimar impacto de aumento/redução de consumo das Famílias

• Estimar impacto de aumento/redução de exportações

• Estimar impacto de aumento/redução da demanda em setor/setores específicos

João Maria de
Matriz de Leontief
• A matriz B representa uma aproximação de séries de potências* de

𝐈 − 𝐀 −1:

𝐁=𝐈−𝐀 −1 = (𝐈 + 𝐀 + 𝐀2 + 𝐀3 + ⋯ ) (9)

• Mas qual o significado econômico da matriz inversa de Leontief (B)?

• A matriz B mostra os requisitos totais (requisitos diretos + indiretos).

• Para entender melhor o significado da matriz B, podemos pensar na equação


(8) como uma análise de impacto.
Análise de impacto
Modelo fechado

• No processo de produçã o, as famílias recebem renda como forma de pagamento pelo seu trabalho
e, como consumidores, gastam seus rendimentos de forma relativamente padronizada segundo sua
cesta de consumo.

• O modelo aberto de Leontief (modelo aberto de insumo-produto) apresentado acima capta


somente os impactos diretos e indiretos ligados à s relaçõ es técnicas intersetoriais de compra e
venda de insumos.

Para capturar os efeitos induzidos pela geraçã o de renda e consumo, é preciso “fechar” o modelo em
relaçã o à s famílias. Em outras palavras, é preciso tornar o consumo das famílias endó geno no modelo.

João Maria de
Análise de impacto
Modelo fechado
Para tal, modifica-se a formulaçã o bá sica do modelo tal que:
•o consumo das famílias é movido da coluna da demanda final para a ú ltima coluna da tabela de transaçõ es
interindustriais do sistema de insumo-produto; e
• a remuneraçã o do trabalho (renda) é movida para a ú ltima linha da tabela de transaçõ es interindustriais
do
sistema de insumo-produto.

Essas alteraçõ es resultam no modelo fechado de insumo produto, representado por:

em que 𝐡𝐜 é um vetor coluna com os coeficientes de consumo; e 𝐡𝐫 é um vetor linha com os coeficientes de
remuneraçã o do trabalho (renda).

João Maria de
Análise de impacto
Modelo fechado
Dessa maneira, assumindo que

podemos reescrever a equaçã o bá sica do modelo de insumo-produto como:

em que 𝐁̅ = (𝐈 − 𝐀̅)−1é conhecida como a matriz inversa de Leontief do modelo fechado de insumo-produto.

Nesse caso, a matriz 𝐁̅ mostra os requisitos totais (requisitos diretos e indiretos) e os induzidos. Assim, os
coeficientes da matriz 𝐁̅ serã o maiores do que aqueles calculados no modelo aberto de Leontief (modelo aberto
de insumo-produto).
As diferenças entre os coeficientes das matrizes inversas de Leontief dos dois modelos representam o impacto
induzido sobre a produçã o setorial decorrente da expansão do consumo das famílias.

João Maria de
Modelo pelo lado da

oferta
Uma alternativa ao modelo de insumo-produto pelo lado da demanda, apresentado anteriormente, é o modelo
pelo lado da oferta proposto por Ghosh (1958).

• Para encontrar a equação de equilíbrio do modelo pelo lado da oferta, calculam-se os elementos da matriz de
coeficientes técnicos de insumo-produto pelo lado da oferta (𝐅) como:

ATENÇÃO! Em vez de dividir cada 𝑧𝑖 (consumo intermediário) pelo Valor Bruto da Produção (VBP) do setor
associado à coluna (𝑥𝑗) (método tradicional e mais conhecido na literatura), divide-se cada 𝑧𝑖 pelo Produto
(Demanda Total) do setor associado à linha (𝑥𝑖).

João Maria de
Modelo pelo lado da
oferta
Dessa maneira, a partir de manipulações algébricas, podemos obter a equação básica de equilíbrio do modelo de
insumo-produto pelo lado da oferta como:

em que 𝐱 é o vetor linha com a produção total dos 𝑛 setores; 𝐈 é a matriz identidade 𝑛×𝑛; 𝐯 é o vetor de setor de
pagamentos; 𝐅 é a matriz de coeficientes técnicos pelo lado da oferta; e (𝐈−𝐅)−1=𝐆 é a matriz inversa de Ghosh.

Observação: para encontrar o equilíbrio, considera-se no setor de pagamentos o valor adicionado, as


importações, os impostos indiretos e até as ocupações.

João Maria de
Modelo Nacional de Insumo Produto

Multiplicadores
Multiplicadores
Produção
Considerando o modelo aberto de insumo-produto descrito anteriormente, podemos definir o
Multiplicador Simples de Produção do setor j (𝑚(𝑜)𝑗) como:

em que 𝑏𝑖j são os elementos da matriz inversa de Leontief (𝐁).

O Multiplicador Total de Produção do setor j (𝑚(𝑜̅)𝑗), por sua vez, é calculado com o modelo fechado de
insumo-produto:

em que 𝑏𝑖𝑗 são os elementos da matriz inversa de Leontief do modelo fechado (𝐁).
Multiplicadores
Produção
O Multiplicador Total de Produção Truncado do setor j (𝑚[ 𝑜̅ (𝑡)]𝑗) também pode ser calculado
considerado o modelo fechado de insumo-produto:

em que 𝑏𝑖𝑗 são os 𝑛×𝑛 elementos da matriz inversa de Leontief do modelo fechado (𝐁). Ou seja,
consideram-se apenas os 𝑛 setores produtivos.
Multiplicadores
Produção
Com base nos modelos de insumo-produto descritos, podemos decompor o Multiplicador Total
de
Produção da seguinte maneira:
Multiplicadores
Produção
E o Multiplicador Total
de Produção Truncado
como:
Multiplicadores
Emprego
Para calcular os multiplicadores de emprego, devemos calcular primeiro os coeficientes de emprego
(requisitos de emprego) para todos os setores do sistema de insumo-produto em questão:

Os requisitos de emprego (𝑐 𝑒 ) podem


𝑗 ser calculados com:

em que 𝑣 𝑒𝑗 corresponde ao número de trabalhadores empregados (pessoal ocupado) no setor 𝑗; e 𝑥𝑗 o


Valor Bruto da Produção do setor 𝑗.

Considerando os coeficientes de emprego para os 𝑛 setores, temos:

em que 𝒆 ′ é um vetor com os valores brutos do emprego; 𝑪^𝒆 é uma matriz com os coeficientes de
emprego na diagonal e zeros no restante; e 𝒙 é o vetor de valor bruto da produção.
Multiplicadores
Emprego
Considerando a equação de equilíbrio do modelo aberto de insumo-produto, 𝒙 = 𝑩𝒚, podemos reescrever
a Equação anterior como:

Em que 𝐁 é a matriz inversa de Leontief; e 𝐲 é o vetor de demanda final.

A pré-multiplicação da matriz inversa de Leontief (𝐁) pela matriz de coeficientes de emprego (𝑪^𝒆) é
conhecida como matriz geradora de empregos:

A matriz 𝐄 mostra a estrutura setorial de geração de emprego na economia por unidade adicional de demanda final.
Portanto, a partir dela, podemos calcular o Multiplicador Simples de Emprego do setor j (𝑚(e)𝑗) como:
em que 𝑒𝑖𝑗 são os elementos da matriz geradora de empregos (𝐄).

O Multiplicador Simples de Emprego apresenta o impacto total (direto e indireto) dada uma unidade adicional de
demanda final. Ou seja, mostra o quanto é gerado de emprego na economia dada uma variação de demanda de
R$1,00 no setor.
Multiplicadores
Emprego
O Multiplicador de Emprego (Tipo I) é dado pela razão entre o Multiplicador Simples de Emprego do
setor j (𝑚(e)𝑗) e seu respectivo coeficiente de intensidade (𝑐𝑒 ): 𝑗

O Multiplicador de Emprego (Tipo I) representa, portanto, o quanto é gerado, direta e indiretamente, de emprego
para cada unidade diretamente gerada de emprego.

O Multiplicador Total de Emprego (truncado) é dado por:

em que 𝑒𝑖𝑗 são os elementos da matriz geradora de empregos (𝐄) considerando o modelo fechado de insumo-produto.
Ou seja, 𝑬 = 𝑪^𝒆𝑩∗̅ , em que 𝑩∗̅ nesse caso considera apenas as relações entre os 𝑛 setores produtivos da matriz
𝐁.
O Multiplicador Total de Emprego (truncado) apresenta os impactos direto, indireto e induzido. Ou seja,
incorpora o efeito induzido dada uma unidade adicional de demanda final.
Multiplicadores
Emprego

O Multiplicador de Emprego (Tipo II) é dado pela razão entre o Multiplicador Total de Emprego
(truncado) do setor j (𝑚(𝑒̅)𝑗) e seu respectivo coeficiente de intensidade (𝑐𝑒 ): 𝑗

O Multiplicador de Emprego (Tipo II) incorpora o efeito induzido. Ou seja, representa o quanto é gerado de
emprego, incluindo o efeito induzido, para cada unidade diretamente gerada de emprego.
Multiplicadores
Emprego
Com isso, temos a seguinte
decomposição do
Multiplicador Total de
Emprego:
Multiplicadores
Emprego E a seguinte síntese do Multiplicador de Emprego:
Multiplicadores
Renda
Multiplicadores
Renda
Os cálculos dos multiplicadores de renda são similares aos apresentados para o emprego. Calculam-se
primeiro os coeficientes de renda (requisitos de renda) para todos os setores.

Os requisitos de renda (𝑐 𝑟 ) 𝑗podem ser calculados com:

em que 𝑣 𝑟𝑗 corresponde à remuneração do trabalho (renda) no setor 𝑗; e 𝑥𝑗 o Valor Bruto da Produção do


setor 𝑗.

Considerando os coeficientes de renda para os 𝑛 setores, temos:

em que 𝒓 ′ é um vetor com os valores brutos da renda (remunerações do trabalho); 𝑪^𝒆 é uma matriz com
os coeficientes de renda na diagonal e zeros no restante; e 𝒙 é o vetor de valor bruto da produção.
Multiplicadores
Renda
Considerando a equação de equilíbrio do modelo aberto de insumo-produto, 𝒙 = 𝑩𝒚, podemos reescrever
a Equação anterior como:

Em que 𝐁 é a matriz inversa de Leontief; e 𝐲 é o vetor de demanda final.

A pré-multiplicação da matriz inversa de Leontief (𝐁) pela matriz de coeficientes de emprego (𝑪^𝒓) é
conhecida como matriz geradora de renda:

A matriz R mostra a estrutura setorial de geração de renda na economia por unidade adicional de demanda final.
Portanto, a partir dela, podemos calcular o Multiplicador Simples de Renda do setor j (𝑚 (r)𝑗) como:
em que 𝑟𝑖𝑗 são os elementos da matriz geradora de renda (R).

O Multiplicador Simples de Renda apresenta o impacto total (direto e indireto) dada uma unidade adicional de
demanda final. Ou seja, mostra o quanto é gerado de renda na economia dada uma variação de demanda de R$1,00
no setor.
Multiplicadores
Renda
O Multiplicador de Renda (Tipo I) é dado pela razão entre o Multiplicador Simples de Renda do setor j (
𝑚(r)𝑗) e seu respectivo coeficiente de intensidade (𝑐 𝑟 ): 𝑗

O Multiplicador de Renda (Tipo I) representa, portanto, o quanto é gerado, direta e indiretamente, de renda para
cada unidade diretamente gerada de renda.

O Multiplicador Total de Renda (truncado) é dado por:

em que 𝑟𝑖𝑗 são os elementos da matriz geradora de renda (R) considerando o modelo fechado de insumo- produto. Ou
seja, 𝑹 = 𝑪^𝒓𝑩∗̅ , em que 𝑩∗̅ nesse caso considera apenas as relações entre os 𝑛 setores produtivos da matriz 𝐁.
O Multiplicador Total de Renda (truncado) apresenta os impactos direto, indireto e induzido. Ou seja,
incorpora o efeito induzido dada uma unidade adicional de demanda final.
Multiplicadores
Renda

O Multiplicador de Renda (Tipo II) é dado pela razão entre o Multiplicador Total de Renda (truncado) do
setor j (𝑚(𝑟̅)𝑗) e seu respectivo coeficiente de intensidade (𝑐 𝑟 ): 𝑗

O Multiplicador de Renda (Tipo II) incorpora o efeito induzido. Ou seja, representa o quanto é gerado de renda,
incluindo o efeito induzido, para cada unidade diretamente gerada de renda.
Multiplicadores
Renda
Com isso, temos a seguinte
decomposição do
Multiplicador Total de
Renda:
Multiplicadores
Renda E a seguinte síntese do Multiplicador de Renda:
Multiplicadores
Outros
Similarmente, podemos calcular outros multiplicadores com a metodologia de
insumo-produto:
• Valor-adicionado total (PIB)
• Impostos indiretos
João Maria de

Você também pode gostar