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Antiaborto Kaique Treffe
Antiaborto Kaique Treffe
Esta obra é de autoria pessoal e, portanto, não possui vínculo de publicação com a Igreja Católica
Apostólica Romana ou com alguma instituição dela representante.
*As referências bíblicas deste e-book utilizam-se da tradução em português da editora Ave Maria
disponível através do website <https://www.bibliacatolica.com.br/>.
SOBRE O AUTOR
◆◆◆
APRESENTAÇÃO
Vale uma rápida nota sobre o contexto geográfico da frase acima, ela é
dita em Cesaréia de Filipe, uma cidade do extremo norte de Israel, onde
séculos antes foi culturalmente dominada pelo paganismo grego e na qual
havia uma estátua de bronze ao deus Pã que na mitologia helênica era o
protetor dos bosques, ou seja, “um pastor”; nesse ciente contexto, Jesus
escolhe Pedro como o primeiro Papa para ser o pastor e vigário de Cristo na
Sua Igreja[3]; além disso o mundo grego – e as demais civilizações pagãs –
eram bastante abertas à prática do aborto, logo uma clara indicação que tais
costumes não faziam parte do pastoreio judaico-cristão.
Ou ainda, denotam-se os sacerdotes como instrumentos da
misericórdia divina – dom este que antes fora contestado pelos fariseus ao
próprio Jesus (cf. Mt 9, 1-8) – aplicados após a Ressurreição em função do
Sacramento da Reconciliação/Confissão:
“Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos
vivem para ele.” (Lc 20, 38)
“Sou Eu quem tiro a vida, sou Eu quem faz viver” (Dt 32, 39) – ou
“Eu extermino e chamo à vida” em outra tradução.
"Tomo hoje por testemunhas o céu e a terra contra vós: ponho diante
de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para
que vivas com a tua posteridade.” (Dt 30, 19)
[...] devemos, uma vez mais, declarar que é absolutamente de excluir, como via legítima para a
regulação dos nascimentos, a interrupção direta do processo generativo já iniciado, e,
sobretudo, o aborto querido diretamente e procurado, mesmo por razões terapêuticas. (PAULO
VI, 1968. Humanae Vitae, n. 14)
Tudo aquilo que nos modernos meios de comunicação social leva à excitação dos sentidos, ao
desregramento dos costumes, bem como todas as formas de pornografia ou de espetáculos
licenciosos, devem suscitar a reação franca e unanime de todas as pessoas solícitas pelo
progresso da civilização e pela defesa dos bens do espírito humano. Em vão se procurará
justificar estas depravações, com pretensas exigências artísticas ou científicas, ou tirar partido,
para argumentar, da liberdade deixada neste campo por parte das autoridades públicas.
(PAULO VI, 1968. Humanae Vitae, n. 22)
Assiste-se também a uma mudança, tanto na maneira de considerar a pessoa da mulher e o seu
lugar na sociedade, quanto no considerar o valor a atribuir ao amor conjugal no matrimônio,
como ainda no apreço a dar ao significado dos atos conjugais, em relação com este amor.
(PAULO VI, 1968. Humanae Vitae, n. 2)
2.2 – A perene defesa integral da vida e da mulher na Doutrina
Católica
[...] cada mulher é aquela “única criatura na terra que Deus quis por si mesma”. Cada mulher
herda do “princípio” a dignidade de pessoa precisamente como mulher. Jesus de Nazaré
confirma esta dignidade, recorda-a, renova-a e faz dela um conteúdo do Evangelho e da
redenção, para a qual é enviado ao mundo. É preciso, pois, introduzir na dimensão do mistério
pascal toda palavra e todo gesto de Cristo que se referem à mulher [...] (JOÃO PAULO II,
1988. Mulieris Dignitatem, n. 13)
Em suma, não devemos nos calar sobre o fato de que, sendo ambas as funções de tão grande
dignidade e importância aos pais para o bem de seus filhos, todo uso honesto da faculdade
dada por Deus para procriar uma nova vida é direito e privilégio apenas do estado casado, pela
lei de Deus e da natureza, e deve ser confinado absolutamente dentro dos limites sagrados
desse estado. (PIO XI, 1930. Castii Connubii, n. 18. Tradução livre)
Além disto, como esta doutrina rejeita e repudia todo o caráter sagrado da vida humana
[grifo nosso], segue-se por natural consequência que para ela o matrimônio e a família é
apenas uma instituição civil e artificial, fruto de um determinado sistema econômico: por
conseguinte, assim como repudia os contratos matrimoniais formados por vínculos de natureza
jurídico-moral, que não dependam da vontade dos indivíduos ou da coletividade, assim rejeita
a sua indissolúvel perpetuidade. (PIO XI, 1937. Divinis Redemptoris, n. 11)
Além disso, todo ser humano, mesmo o bebê no ventre da mãe, tem o direito à vida
imediatamente de Deus, não dos pais, nem de qualquer sociedade ou autoridade humana.
Portanto, não há nenhum homem, nenhuma autoridade humana, nenhuma ciência, nenhuma
“indicação” médica, eugênica, social, econômica, moral que possa exibir ou dar um valido
título legal para uma disposição deliberada direta sobre uma vida de um ser humano inocente,
isto é, uma disposição que visa a sua destruição, seja como um fim ou como um meio para
outro fim, em si mesmo talvez de forma alguma ilegal. Então, por exemplo, salvar a vida da
mãe é um fim muito nobre; mas o assassinato direto da criança como meio de para este fim,
não é lícito. A destruição direta da chamada “vida sem valor”, nascido ou ainda não nascido,
praticado há alguns anos em grande número, não pode ser justificado de forma alguma.
Portanto, quando esta prática começou, a Igreja declarou formalmente sua oposição ao direito
positivo natural e divino, e portanto ilícito, matar também se por ordem de autoridade pública,
aqueles que, embora inocentes, porém por defeitos físicos ou psíquicos não são úteis à nação,
mas sim logo eles se tornam um fardo. A vida de um inocente é intangível, e qualquer
tentativa ou ataque direto contra ele é uma violação de uma das leis fundamentais, sem a qual
não é possível a convivência humana segura [...] (SANTA SÉ, 1951. Acta Apostolicae Sedis
43, pp. 838 a 839. Tradução livre)
A vida humana é sagrada: mesmo a partir da sua origem, ela exige a intervenção direta da ação
criadora de Deus. Quem viola as leis da vida, ofende a Divina Majestade, degrada-se a si e ao
gênero humano, e enfraquece a comunidade de que é membro. (JOÃO XXIII, 1961. Mater et
Magistra, n. 193)
Estamos ainda mais dispostos a atender ao vosso desejo, pois o tema do aborto que vocês
escolheram este ano como tema da sua Convenção Nacional tem um caráter muito interessante
e atual. Hoje é assunto de muita discussão, mas muitas vezes mal definido e tratado; portanto,
vocês deram corretamente a abordagem certa para defender o direito ao nascimento.
Vocês bem sabem como a Igreja sempre condenou o aborto, de modo que os ensinamentos de
nosso predecessor de Ven. memória Pio XII (Discurso de 29 de outubro de 1951) e o Concílio
Vaticano II (Gaudium et spes , 27 e 51) nada fizeram senão confirmar sua doutrina moral
imutável e inalterada. (PAULO VI, 1972. Discurso ao Congresso Nacional da União dos
Juristas Católicos Italianos, parágrafos 3 e 4. Tradução livre).
A disciplina canônica da Igreja, desde os primeiros séculos, puniu com sanções penais
aqueles que se manchavam com a culpa do aborto, e tal praxe, com penas mais ou menos
graves, foi confirmada nos sucessivos períodos históricos. O Código de Direito Canónico de
1917, para o aborto, prescrevia a pena de excomunhão. Também a legislação canônica, há
pouco renovada, continua nesta linha quando determina que “quem procurar o aborto,
seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententia”, isto é, automática. A
excomunhão recai sobre todos aqueles que cometem este crime com conhecimento da pena,
incluindo também cúmplices sem cujo contributo o aborto não se teria realizado: com uma
sanção assim reiterada, a Igreja aponta este crime como um dos mais graves e perigosos,
incitando, deste modo, quem o comete a ingressar diligentemente pela estrada da conversão.
Na Igreja, de fato, a finalidade da pena de excomunhão é tornar plenamente consciente da
gravidade de um determinado pecado e, consequentemente, favorecer a adequada conversão e
penitência. (JOÃO PAULO II, 1995. Evangelium Vitae, n. 62)
Entre tantos outros aspectos expostos pelo Pontífice sobre o assunto,
João Paulo II apresenta nesta mesma Encíclica a termo de como o pré-
diagnóstico pode vir a ser uma porta de entrada para a cultura da eugenia
(seleção e descarte natural):
Os diagnósticos pré-natais, que não apresentam dificuldades morais quando feitos para
individuar a eventualidade de curas necessárias à criança ainda no seio materno, tornam-se,
com muita frequência, ocasião para propor e solicitar o aborto. É o aborto eugénico, cuja
legitimação, na opinião pública, nasce de uma mentalidade — julgada, erradamente, coerente
com as exigências “terapêuticas” — que acolhe a vida apenas sob certas condições, e que
recusa a limitação, a deficiência, a enfermidade.
Seguindo a mesma lógica, chegou-se a negar os cuidados ordinários mais elementares, mesmo
até a alimentação, a crianças nascidas com graves deficiências ou enfermidades. E o cenário
contemporâneo apresenta-se ainda mais desconcertante com as propostas — avançadas aqui e
além — para, na mesma linha do direito ao aborto, se legitimar até o infanticídio, retornando
assim a um estado de barbárie que se esperava superado para sempre. (JOÃO PAULO II,
1995. Evangelium Vitae, n. 14)
A decidirem a morte da criança ainda não nascida, a par da mãe, aparecem, com frequência,
outras pessoas. Antes de mais, culpado pode ser o pai da criança, não apenas quando
claramente constringe a mulher ao aborto, mas também quando favorece indirectamente tal
decisão ao deixá-la sozinha com os problemas de uma gravidez: desse modo, a família fica
mortalmente ferida e profanada na sua natureza de comunidade de amor e na sua vocação para
ser “santuário da vida”. Nem se podem calar as solicitações que, às vezes, provêm do âmbito
familiar mais alargado e dos amigos. A mulher, não raro, é sujeita a pressões tão fortes que se
sente psicologicamente constrangida a ceder ao aborto: não há dúvida que, neste caso, a
responsabilidade moral pesa particularmente sobre aqueles que directa ou indirectamente a
forçaram a abortar. Responsáveis são também os médicos e restantes profissionais da saúde,
sempre que põem ao serviço da morte a competência adquirida para promover a vida.
Mas a responsabilidade cai ainda sobre os legisladores que promoveram e aprovaram leis
abortistas, e sobre os administradores das estruturas clínicas onde se praticam os abortos, na
medida em que a sua execução deles dependa. Uma responsabilidade geral, mas não menos
grave, cabe a todos aqueles que favoreceram a difusão de uma mentalidade de permissivismo
sexual e de menosprezo pela maternidade, como também àqueles que deveriam ter assegurado
— e não o fizeram — válidas políticas familiares e sociais de apoio às famílias, especialmente
às mais numerosas ou com particulares dificuldades econômicas e educativas. (JOÃO PAULO
II, 1995. Evangelium Vitae, n. 59)
[O que ou quem] fere a mulher grávida faz algo ilícito, e, por esta razão, se disso resulta a
morte da mulher ou do feto animado, não se desculpa do crime de homicídio, sobretudo,
quando a morte segue certamente a esta ação violenta. (TOMÁS DE AQUINO, Suma
Teológica, II-II, q. 64, a.8, ad2)
E deve-se saber que alguns matam apenas o corpo, do qual foi dito; outros, tirando a vida da
graça, levando-a ao pecado mortal. João 8, 44: “ele foi homicida desde o princípio”, visto que
atraiu o pecado. Mas outros fazem as duas coisas, e isso de duas maneiras. Primeiro, na
destruição das que estão grávidas: pois as crianças são mortas no corpo e na alma. Em segundo
lugar, matando-se. (TOMÁS DE AQUINO, Collationes in decem praecetis, a.7)
As mulheres que fornicam e depois matam os seus filhos ou que procedem de tal modo que
eliminem o fruto de seu útero, segundo uma lei antiga são afastadas da Igreja até o fim da sua
vida. Todavia num trato mais humano determinamos que lhes sejam impostos dez anos de
penitência segundo as etapas habituais. (HARDOUIN, 1715. Acta Conciliorum t. I, col. 279)
Por vezes esta crueldade libidinosa, ou esta libidinagem cruel vão até ao ponto de arranjarem
venenos que tornam as pessoas estéreis. E se o resultado desejado não é alcançado desse
modo, a mãe extingue a vida e expele o feto que estava nas suas entranhas; de tal maneira que
o filho morre antes de ter vivido; de sorte que, se o filho já vivia no seio materno, ele é morto
antes de nascer. (AGOSTINHO DE HIPONA. De nuptiis et concupiscentia, livro 1, capítulo
15, parágrafo 17)
Note que Agostinho compara as situações do “filho antes de ter
vivido”, isto é, segundo a teoria de Aristóteles, antes de alcançar uma alma
sensitiva, e do “filho que já vivia”, ou seja, após o despertar biológico da
alma sensível; este embate sobre o momento da efusão da alma foi
amplamente debatido ao longo dos séculos como vimos sumariamente a
pouco.
Ainda no século II, o importante teólogo Tertuliano expõe em sua obra
Apologeticum[24] uma das primeiras interpretações a respeito do tema do
aborto para a Igreja Católica latina: “É um homicídio premeditado impedir
de nascer; pouco importa que se suprima a alma já nascida ou que se faça
desaparecer durante o tempo até ao nascer. É já um homem aquele que o
será” (TERTULIANO. Apologeticum, IX, 8).
As palavras de Tertuliano são pertinentes para a interpretação da
hominização tardia apresentada anteriormente, pois independentemente do
momento da efusão da alma posta em debate, o fruto do ventre de uma
mulher só pode resultar num ser humano, desse modo o aborto é tido por
homicídio desde a fase da concepção.
Recordemos ainda as palavras de Atenágoras, um apologista cristão
também do século II que pontua que naquele tempo os cristãos já
condenavam o uso de medicinais abortivos, dado que para o cristianismo as
crianças no ventre de suas mães: “são já objeto dos cuidados da Providência
Divina.”[25]
Já na Didaché[26] (um livro catequético do primeiro século, certamente
de influência apostólica), se encontra a seguinte exortação: “Tu não
matarás, mediante o aborto, o fruto do seio; e não farás perecer a criança já
nascida” (DIDACHÈ, V, 2).
Por fim, embora esta obra não tenha a pretensão nem a capacidade de
listar todas as variadas referências da Igreja ao longo dos séculos sobre o
tema, coloca-se em evidência o precioso documento da Sagrada
Congregação para a Doutrina da Fé de 1974 intitulado como “Declaração
sobre o aborto provocado”[27], e assim como a Encíclica Evangelium Vitae
supracitada, também vale a pena ser conferida na íntegra, porém aqui
destacamos o seguinte parágrafo:
Uma discriminação fundada sobre os diversos períodos da vida não será pois mais justificável
do que outra qualquer. O direito à vida permanece na sua inteireza num velhinho, mesmo que
este se ache muito debilitado; permanece num doente incurável, este não o perdeu. Não é
menos legítimo numa criança que acaba de nascer do que num homem feito. Na realidade, o
respeito pela vida humana impõe-se desde o momento em que começou o processo da geração.
Desde quando o óvulo foi fecundado, encontra-se inaugurada uma vida, que não é nem a do
pai, nem a da mãe, mas a de um novo ser humano, que se desenvolve por si mesmo. Ele não
virá jamais a tornar-se humano, se o não for desde logo. (SANTA SÉ. Sagrada Congregação
para a Doutrina da Fé, 1974. Declaração sobre o aborto provocado, n. 12)
2.3 – O Catecismo da Igreja Católica a termo do aborto
2271. A Igreja afirmou, desde o século I, a malícia moral de todo o aborto provocado. E esta
doutrina não mudou. Continua invariável. O aborto directo, isto é, querido como fim ou como
meio, é gravemente contrário à lei moral:
“Não matarás o embrião por meio do aborto, nem farás que morra o recém-nascido” (47).
“Deus [...], Senhor da vida, confiou aos homens, para que estes desempenhassem dum modo
digno dos mesmos homens, o nobre encargo de conservar a vida. Esta deve, pois, ser
salvaguardada, com extrema solicitude, desde o primeiro momento da concepção; o aborto e o
infanticídio são crimes abomináveis” (48).
2272. A colaboração formal num aborto constitui falta grave. A Igreja pune com a pena
canónica da excomunhão este delito contra a vida humana. “Quem procurar o aborto,
seguindo-se o efeito (“effectu secuto”) incorre em excomunhão latae sententiae (49), isto é,
“pelo facto mesmo de se cometer o delito” (50) e nas condições previstas pelo Direito (50). A
Igreja não pretende, deste modo, restringir o campo da misericórdia. Simplesmente, manifesta
a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente que foi morto, aos
seus pais e a toda a sociedade.
2273. O inalienável direito à vida, por parte de todo o indivíduo humano inocente, é
um elemento constitutivo da sociedade civil e da sua legislação:
“Os direitos inalienáveis da pessoa deverão ser reconhecidos e respeitados pela sociedade civil
e pela autoridade política. Os direitos do homem não dependem nem dos indivíduos, nem dos
pais, nem mesmo representam uma concessão da sociedade e do Estado. Pertencem à natureza
humana e são inerentes à pessoa, em razão do acto criador que lhe deu origem. Entre estes
direitos fundamentais deve aplicar-se o direito à vida e à integridade física de todo ser
humano, desde a concepção até à morte” (52).
“Desde o momento em que uma lei positiva priva determinada categoria de seres humanos da
protecção que a legislação civil deve conceder-lhes, o Estado acaba por negar a igualdade de
todos perante a lei. Quando o Estado não põe a sua força ao serviço dos direitos de todos os
cidadãos, em particular dos mais fracos, encontram-se ameaçados os próprios fundamentos
dum “Estado de direito” [...]. Como consequência do respeito e da protecção que devem ser
garantidos ao nascituro, desde o momento da sua concepção, a lei deve prever sanções penais
apropriadas para toda a violação deliberada dos seus direitos” (53).
2274. Uma vez que deve ser tratado como pessoa desde a concepção, o embrião terá de ser
defendido na sua integridade, tratado e curado, na medida do possível, como qualquer outro
ser humano.
O diagnóstico pré-natal é moralmente lícito, desde que “respeite a vida e a integridade do
embrião ou do feto humano, e seja orientado para a sua defesa ou cura individual [...]. Mas
está gravemente em oposição com a lei moral, se previr, em função dos resultados, a
eventualidade de provocar um aborto. Um diagnóstico [...] não pode ser equivalente a uma
sentença de morte” (54).
2275. “Devem considerar-se lícitas as intervenções no embrião humano, sempre que respeitem
a vida e a integridade do mesmo e não envolvam para ele riscos desproporcionados, antes
tenham em vista a sua cura, as melhorias das suas condições de saúde ou a sua sobrevivência
individual” (55).
“É imoral produzir embriões humanos destinados a serem explorados como material biológico
disponível” (56).
“Certas tentativas de intervenção no património cromossomático ou genético não são
terapêuticas, mas têm em cesta a produção de seres humanos seleccionados segundo o sexo ou
outras qualidades pré-estabelecidas. Tais manipulações são contrárias à dignidade pessoal do
ser humano, à sua integridade e à sua identidade única, irrepetível” (57).
2322. Desde que foi concebida, a criança tem direito à vida. O aborto directo, isto é, querido
como fim ou como meio, é uma “prática infame” (80), gravemente contrária à lei moral. A
Igreja pune com a pena canónica da excomunhão este delito contra a vida humana.
Sobre o “direito à vida”, o Catecismo ainda reserva os seguintes parágrafos:
2264. O amor para consigo mesmo permanece um princípio fundamental de moralidade. E,
portanto, legítimo fazer respeitar o seu próprio direito à vida. Quem defende a sua vida não é
réu de homicídio, mesmo que se veja constrangido a desferir sobre o agressor um golpe
mortal:
“Se, para nos defendermos, usarmos duma violência maior do que a necessária, isso será
ilícito. Mas se repelirmos a violência com moderação, isso será lícito [...]. E não é necessário à
salvação que se deixe de praticar tal acto de defesa moderada para evitar a morte do outro:
porque se está mais obrigado a velar pela própria vida do que pela alheia” (41).
2273. O inalienável direito à vida, por parte de todo o indivíduo humano inocente, é
um elemento constitutivo da sociedade civil e da sua legislação:
“Os direitos inalienáveis da pessoa deverão ser reconhecidos e respeitados pela sociedade civil
e pela autoridade política. Os direitos do homem não dependem nem dos indivíduos, nem dos
pais, nem mesmo representam uma concessão da sociedade e do Estado. Pertencem à natureza
humana e são inerentes à pessoa, em razão do acto criador que lhe deu origem. Entre estes
direitos fundamentais deve aplicar-se o direito à vida e à integridade física de todo ser
humano, desde a concepção até à morte” (52).
“Desde o momento em que uma lei positiva priva determinada categoria de seres humanos da
protecção que a legislação civil deve conceder-lhes, o Estado acaba por negar a igualdade de
todos perante a lei. Quando o Estado não põe a sua força ao serviço dos direitos de todos os
cidadãos, em particular dos mais fracos, encontram-se ameaçados os próprios fundamentos
dum “Estado de direito” [...]. Como consequência do respeito e da protecção que devem ser
garantidos ao nascituro, desde o momento da sua concepção, a lei deve prever sanções penais
apropriadas para toda a violação deliberada dos seus direitos (53). (CATECISMO DA IGREJA
CATÓLICA, 1992, n. 2271 a 2273)
No homicídio acidental, pode haver pecado, por dois motivos. Primeiro, quando uma pessoa
mata outra, ao praticar alguma ação injusta. Por exemplo, alguém dá um soco ou pontapé
numa mulher grávida, sobrevindo por isso o aborto. Tal acontece, é verdade, contra a intenção
do agressor, mas este não deixa de ter sua culpa, porque de modo algum lhe seria lícito agredir
uma mulher grávida. Segundo, quando alguém mata outro, por descuido e negligência, por não
ter tomado todas as preocupações necessárias. (CATECISMO ROMANO, 2020, p. 505. III VI
7)
Quero reiterar com todas as minhas forças que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a
uma vida inocente; mas, com igual força, posso e devo afirmar que não existe algum pecado
que a misericórdia de Deus não possa alcançar e destruir, quando encontra um coração
arrependido que pede para se reconciliar com o Pai. (FRANCISCO, 2016. Misericordia et
Misera, n. 12)
“Não tema que a vida chegue ao fim, mas que nunca tenha um início.”
Cardeal John Henry Newman[33]
Dirijo também uma saudação aos participantes no Curso de Actualização sobre o Método da
Ovulação Billings, organizado no Auditorium da Universidade Católica do Sagrado Coração.
Caríssimos, regozijo-me convosco pelo empenho generoso que pondes em promover uma
regulação dos nascimentos que respeite a lei de Deus, e por conseguinte também a autêntica
dignidade do homem. Oxalá não vos desencoragem as dificuldades que possais encontrar no
vosso caminho. Vós servis o homem: causa nobilíssima pela qual é muito justo que se
trabalhe, pagando, se necessário, também em pessoa. Abençoo-vos todos com particular
efusão de coração. (JOÃO PAULO II, saudação final da Audiência Geral de 30 de abril de
1980)
"Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que
habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não
vos pertenceis?" (I Cor 6, 19)
O corpo de um ser humano, desde as primeiras fases da sua existência, nunca pode ser
reduzido ao conjunto das suas células. O corpo embrionário desenvolve-se progressivamente
segundo um “programa” bem definido, e com um fim intrínseco próprio, que se manifesta no
nascimento de cada criança. (SANTA SÉ. Congregação para a Doutrina da Fé, 2008. Dignitas
Personae, n. 4)
O desafio da vida vai-se tornando nestes últimos anos cada vez mais amplo e crucial. Ele foi-
se concentrando sobretudo no início da vida humana, quando o homem é mais frágil e deve ser
mais protegido. Concepções opostas confrontam-se sobre os temas do aborto, da procriação
medicamente assistida, do uso de células estaminais embrionárias humanas para finalidades
científicas, da clonagem. A posição da Igreja, favorecida pela razão e pela ciência, é clara: o
embrião humano é sujeito idêntico ao homem nascituro e ao homem nascido que dele se
desenvolve. Por conseguinte, tudo o que viola a sua integridade e dignidade é eticamente
inadmissível. E também uma pesquisa científica que degrade o embrião a instrumento de
laboratório não é digna do homem. A pesquisa científica em campo genético deve ser
encorajada e promovida, mas, como qualquer outra actividade humana, jamais pode estar livre
dos imperativos morais; de resto, ela pode desenvolver-se com prometedoras perspectivas de
sucesso no campo das células estaminais adultas. (JOÃO PAULO II, 2005. Discurso ao Corpo
Diplomático acreditado junto da Santa Sé no encontro de intercâmbio dos votos de ano novo,
n. 5)
A biologia e a medicina, em suas aplicações, concorrem para o bem integral da vida humana
quando vêm em auxílio da pessoa atingido pela doença e enfermidade, no respeito à sua
dignidade de criatura do Deus. Nenhum biólogo ou médico pode razoavelmente pretender, por
força da sua competência científica, decidir sobre a origem e o destino dos homens. Esta
doutrina deve ser aplicada, de modo particular, no âmbito da sexualidade e da procriação, no
qual o homem e a mulher atuam os valores fundamentais do amor e da vida. (SAGRADA
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, 1987. Instrução Donum Vitae, capítulo 3)
2.7 – Dos casos complexos e da responsabilidade da Justiça Civil
Entre estes seres frágeis, de que a Igreja quer cuidar com predileção, estão também os
nascituros, os mais inermes e inocentes de todos, a quem hoje se quer negar a dignidade
humana para poder fazer deles o que apetece, tirando-lhes a vida e promovendo legislações
para que ninguém o possa impedir. Muitas vezes, para ridiculizar jocosamente a defesa que a
Igreja faz da vida dos nascituros, procura-se apresentar a sua posição como ideológica,
obscurantista e conservadora; e no entanto esta defesa da vida nascente está intimamente
ligada à defesa de qualquer direito humano. Supõe a convicção de que um ser humano é
sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento. É
fim em si mesmo, e nunca um meio para resolver outras dificuldades. Se cai esta convicção,
não restam fundamentos sólidos e permanentes para a defesa dos direitos humanos, que
ficariam sempre sujeitos às conveniências contingentes dos poderosos de turno. Por si só a
razão é suficiente para se reconhecer o valor inviolável de qualquer vida humana, mas, se a
olhamos também a partir da fé, “toda a violação da dignidade pessoal do ser humano clama
por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem”.
E precisamente porque é uma questão que mexe com a coerência interna da nossa mensagem
sobre o valor da pessoa humana, não se deve esperar que a Igreja altere a sua posição sobre
esta questão. A propósito, quero ser completamente honesto. Este não é um assunto sujeito a
supostas reformas ou “modernizações”. Não é opção progressista pretender resolver os
problemas, eliminando uma vida humana. Mas é verdade também que temos feito pouco para
acompanhar adequadamente as mulheres que estão em situações muito duras, nas quais o
aborto lhes aparece como uma solução rápida para as suas profundas angústias,
particularmente quando a vida que cresce nelas surgiu como resultado duma violência ou num
contexto de extrema pobreza. Quem pode deixar de compreender estas situações de tamanho
sofrimento? (FRANCISCO, 2013. Evangelium Gaudium, n. 213 e 214)
Diante dessa situação, cabe ao Estado, à sociedade e à família brasileira uma reação mais
afirmativa e defensiva dessas mulheres e, quando elas engravidam por esse ato inadmissível,
receberem todo o respeito e ajuda para que possam acolher com amor e criar com dignidade
uma criança que não teve nenhuma culpa de ser concebida dessa maneira brutal [grifo
nosso]. Mãe e filho não podem continuar sofrendo nenhum tipo de violência depois de terem
passado por um momento tão agressivo! [e acrescenta] O sofrimento físico e psicológico das
vítimas de estupro é acrescido dos riscos de contágio de graves doenças sexualmente
transmissíveis e de possíveis mudanças da afetividade e da própria vida sexual dessas
mulheres violentadas”. (DUARTE, Antônio apud CANÇÃO NOVA NOTÍCIAS, 2014)
1883. [...] Uma intervenção exagerada do Estado pode constituir uma ameaça à liberdade e às
iniciativas pessoais. A doutrina da Igreja elaborou o princípio dito
da subsidiariedade. Segundo ele, uma sociedade de ordem superior não deve interferir na vida
interna duma sociedade de ordem inferior, privando-a das suas competências, mas deve antes
apoiá-la, em caso de necessidade, e ajudá-la a coordenar a sua acção com a dos demais
componentes sociais, com vista ao bem comum.
1884. Deus não quis reservar só para Si o exercício de todos os poderes. Confia a cada criatura
as funções que ela é capaz de exercer, segundo as capacidades da sua própria natureza. Este
modo de governo deve ser imitado na vida social. O procedimento de Deus no governo do
mundo, que testemunha tão grande respeito para com a liberdade humana, deveria inspirar a
sabedoria daqueles que governam as comunidades humanas. Eles devem actuar como
ministros da providência divina. (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, 1992)
Se, por exemplo, a salvação da vida da futura mãe, independentemente de seu estado de
gravidez, requerer urgentemente uma intervenção cirúrgica, ou outro tratamento terapêutico,
que teria como consequência acessória, de nenhum modo querida nem pretendida, mas
inevitável, a morte do feto, um ato assim já não se poderia considerar um atentado direto
contra a vida inocente. Nestas condições, a operação poderia ser considerada lícita, igualmente
a outras intervenções médicas similares, sempre que se trate de um bem de elevado valor –
como é a vida– e que não seja possível postergá-la após o nascimento do filho, nem recorrer a
outro remédio eficaz. (PIO XII, 1951 apud SANTA SÉ, 2009)
2.8 – O papel do dogma da Imaculada Conceição na vida dos
nascituros
[...] para exaltação da fé católica e aumento da religião cristã, com a autoridade de Nosso
Senhor Jesus Cristo, com a dos santos apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa: declaramos,
afirmamos e definimos que tenha sido revelada por Deus e, de conseguinte, que deve ser crida
firme e constantemente por todos os fiéis, a doutrina que sustenta que a santíssima Virgem
Maria foi preservada imune de toda mancha de culpa original no primeiro instante de
sua Concepção [grifo nosso], por singular graça e privilégio de Deus onipotente, na atenção
aos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano [...] (PIO IX, 1853. Ineffabilis Deus,
n. 18)
Mas há também muitos cristos abandonados, invisíveis, escondidos, que são descartados de
forma “elegante”: crianças impedidas de nascer [grifo nosso], idosos deixados sozinhos –
podem porventura ser o teu pai, a tua mãe, o avô, a avó, abandonados nos lares de terceira
idade –, doentes não visitados, pessoas portadoras de deficiência ignoradas, jovens que sentem
dentro um grande vazio sem que ninguém escute verdadeiramente o seu grito de dor. E não
encontram outra estrada senão o suicídio. Os abandonados de hoje. Os cristos de hoje.
(FRANCISCO, 2023. Homilia da Celebração do Domingo de Ramos e Paixão do Senhor)
C A P Í T U L O 3 | O QUE DIZEM OS SANTOS E OS
PAPAS SOBRE O DIREITO À VIDA?
“Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar
será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se
encoleriza com seu irmão será réu em juízo.” (Mt 5, 21)
Eu sinto que o grande destruidor da paz é o aborto, porque ele é uma guerra contra a criança,
uma matança direta de crianças inocentes, assassinadas pela própria mãe. E se nós aceitamos
que uma mãe pode matar até mesmo seu próprio filho, como é que nós podemos dizer às
outras pessoas para não se matarem? [...] Por meio do aborto, a mãe não aprende a amar, mas
mata seu próprio filho para resolver seus problemas. Por meio do aborto, ela diz ao pai que ele
não tem que ter nenhuma responsabilidade pela criança que ele trouxe ao mundo [...] Qualquer
país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar de qualquer
violência para conseguir o que se quer. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o
aborto. (TERESA DE CALCUTÁ, 1994 apud CANÇÃO NOVA et al.)
“Se soubésseis quão terrível é este pecado, que chamam de aborto… Se pudésseis sentir a dor
das chagas de Cristo, que derramaram o Sangue precioso para a salvação do homem. Quando
vós virdes uma alma que anuncia o aborto como feito benigno, sabereis que nela reina o
príncipe das trevas, e sua eternidade está por hora no livro da morte”.
“O dia em que as pessoas perderem o horror ao aborto, este será um dia terrível para a
humanidade. O aborto não é somente um homicídio, mas também um suicídio. E, para aqueles
que estão à beira de cometer com um só golpe um e o outro delito, temos que ter a coragem de
mostrar a nossa Fé!” (PIO DE PIETRECINA, 1967 apud GAUDIUM PRESS)[52]
Certa vez a uma confessora de aborto provocado, São Padre Pio disse-
lhe a seguinte revelação divina:
Vejo uma praça enorme com muita gente. Entre as pessoas, vejo uma procissão que se move
solenemente. Vejo no tribunal muitos Padres, Bispos e Cardeais: todos precedem um Papa que
está assumindo no trono. Sim, vejo precisamente um Papa no trono e uma grande multidão que
aclama esse Papa… Mas o que tudo isso significa? [questionou a mulher] O santo sacerdote
então lhe explicou: A criança que você matou no seu ventre com o aborto, nos desígnios de
Deus, deveria se tornar esse Papa. (BONINSEGNA, 2019 apud ibidem)[53]
[Os pais] manifestam abertamente sua malicia quando chegam ao extremo de abandonar aos
filhos que nascem contra sua vontade. Não querem alimentar ou ter consigo aos filhos que
temeram gerar. De maneira que, ao mostrar-se sem piedade com os filhos gerados contra seus
desejos ocultos e nefandos, manifestam sua iniquidade e, com esta evidente crueldade
descobrem suas ocultas desonestidades. (AGOSTINHO DE HIPONA, 1966 apud
NOTANDUM, 2010).
Ora, a pessoa humana, composta de corpo e alma imortal, não pode saciar plenamente as suas
aspirações nem alcançar a perfeita felicidade no âmbito desta vida mortal. Por isso, cumpre
atuar o bem comum em moldes tais que não só não criem obstáculo, mas antes sirvam à
salvação eterna da pessoa. (JOÃO XXIII, 1963. Encíclica Pacem in terris, n. 59)
Papa Francisco
Conheci um casal com dez anos de matrimônio. Sem filhos. É muito delicado falar sobre isso,
porque muitas vezes desejam filhos mas não conseguem tê-los, não é? Não sabia como gerir
este argumento. Depois soube que eles não queriam filhos. Mas estas pessoas em casa tinham
três cães, dois gatos... É bom ter um cão, um gato, é bonito... Ou quando ouves que te dizem:
“sim, sim, mas filhos ainda não porque temos que comprar uma casa no campo, depois
viajar...”. Os filhos são o maior dom. Os filhos devem ser recebidos como vêm, como Deus os
manda, como Deus permite — até quando são doentes. Ouvi dizer que está na moda — ou
pelo menos é habitual — nos primeiros meses de gravidez fazer certos exames para verificar
se a criança está bem ou se nascerá com algum problema... A primeira proposta neste caso é:
“O que fazemos? Interrompemos?”. O homicídio dos bebês. E para ter uma vida tranquila,
mata-se um inocente.
Quando eu era jovem, a professora ensinava-nos história e dizia-nos o que os espartanos
faziam quando um bebê nascia com deficiência: levavam-nos ao cimo da montanha e
lançavam-nos de lá para baixo, a fim de garantir “a pureza da raça”. E nós permanecíamos
chocados: “Mas como se pode fazer isto, pobres bebês!”. Era uma atrocidade. Hoje fazemos o
mesmo. Porventura, questionais-vos por que já não se veem anões pelas ruas? Porque o
protocolo de muitos médicos — tantos, mas não todos — é perguntar: “Nasce com defeito?”.
Digo-o com sofrimento. No século passado o mundo inteiro escandalizou-se pelo que os
nazistas fizeram para obter a pureza da raça. Hoje fazemos o mesmo, mas com luvas brancas.
(FRANCISCO, 2018. Discurso improvisado à Delegação do Fórum das Associações
Familiares)[62]
O aborto não é um “mal menor”. É um crime. É eliminar uma pessoa para salvar outra. É
aquilo que faz a máfia. É um crime, é um mal absoluto [...] É preciso não confundir o mal de
apenas evitar a gravidez com o mal do aborto. O aborto não é um problema teológico: é um
problema humano, é um problema médico. Mata-se uma pessoa para salvar outra (na melhor
das hipóteses!) ou para nossa comodidade. É contra o Juramento de Hipócrates, que os
médicos devem fazer. É mal em si mesmo, não um mal religioso – na raiz, não; é um mal
humano. E, obviamente, uma vez que é um mal humano – como cada assassinato – é
condenável. (FRANCISCO, 2016. Conferência de imprensa no vôo de regresso a Roma –
Viagem Apóstolica ao México)[64]
Não só a situação de pobreza provoca ainda altas taxas de mortalidade infantil em muitas
regiões, mas perduram também, em várias partes do mundo, práticas de controle demográfico
por parte dos governos, que muitas vezes difundem a contracepção e chegam mesmo a impor o
aborto. Nos países economicamente mais desenvolvidos, são muito difusas as legislações
contrárias à vida, condicionando já o costume e a práxis e contribuindo para divulgar uma
mentalidade antinatalista que muitas vezes se procura transmitir a outros Estados como se
fosse um progresso cultural.
Também algumas organizações não governamentais trabalham activamente pela difusão do
aborto, promovendo nos países pobres a adopção da prática da esterilização, mesmo sem as
mulheres o saberem. Além disso, há a fundada suspeita de que às vezes as próprias ajudas ao
desenvolvimento sejam associadas com determinadas políticas de saúde que realmente
implicam a imposição de um forte controle dos nascimentos. Igualmente preocupantes são as
legislações que prevêem a eutanásia e as pressões de grupos nacionais e internacionais que
reivindicam o seu reconhecimento jurídico.
A abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento. Quando uma sociedade
começa a negar e a suprimir a vida, acaba por deixar de encontrar as motivações e energias
necessárias para trabalhar ao serviço do verdadeiro bem do homem. Se se perde a
sensibilidade pessoal e social ao acolhimento duma nova vida, definham também outras
formas de acolhimento úteis à vida social. O acolhimento da vida revigora as energias morais e
torna-nos capazes de ajuda recíproca [...] Contudo não se podem minimizar os cenários
inquietantes para o futuro do homem e os novos e poderosos instrumentos que a “cultura da
morte” tem à sua disposição. À difusa e trágica chaga do aborto poder-se-ia juntar no futuro —
embora sub-repticiamente já esteja presente in nuce — uma sistemática planificação
eugenética dos nascimentos. (BENTO XVI, 2009. Encíclica Caritas in Veritate, n. 28 e 75)[67]
Há uma grande luta da Igreja pela vida. Vós sabeis que o Papa João Paulo II fez dela um ponto
fundamental de todo o seu pontificado. Escreveu uma grande encíclica sobre o Evangelho da
vida. Naturalmente, prosseguimos com esta mensagem de que a vida é um dom de Deus e não
uma ameaça. Parece-me que na base destas legislações [ao ser questionado sobre a legalização
do aborto no Brasil] haja por um lado um certo egoísmo e por outro uma dúvida sobre o
futuro. E a Igreja responde sobretudo a estas dúvidas: a vida é bela, não é algo duvidoso, mas é
um dom e também em condições difíceis a vida permanece sempre um dom. Portanto voltar a
criar esta consciência da beleza do dom da vida. E depois, outra coisa, a dúvida do futuro:
naturalmente há tantas ameaças no mundo, mas a fé dá-nos a certeza de que Deus é sempre
mais forte e permanece presente na história e, portanto, podemos, com confiança, também dar
a vida a novos seres humanos. Com a consciência de que a fé nos dá sobre a beleza da vida e
sobre a presença providente de Deus no nosso futuro podemos resistir a estes medos que estão
na base destas legislações. (BENTO XVI, 2007. Entrevista concedida aos jornalistas durante o
vôo para o Brasil por ocasião da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do
Caribe)[68]
Não obstante esta compreensão da vida familiar cristã encontre uma profunda ressonância na
África, é uma problemática de grande preocupação o facto de que a cultura secular globalizada
continue a exercer uma influência crescente nas comunidades locais, como resultado de
campanhas fomentadas por agências promotoras do aborto. Esta destruição directa da vida
humana inocente jamais pode ser justificada, por mais difíceis que sejam as circunstâncias,
que podem levar determinadas pessoas a dar um passo tão grave como este. Quando pregardes
o Evangelho da Vida, recordai ao vosso povo que o direito à vida de cada ser humano
inocente, nascido ou nascituro, é absoluto e deve ser aplicado com igualdade a todos os
indivíduos, sem qualquer tipo de excepção. Esta igualdade "é a base de todo o relacionamento
social autêntico que, para o ser verdadeiramente, não pode deixar de se fundar sobre a verdade
e a justiça" (Evangelium vitae, 57). A comunidade católica deve oferecer assistência às
mulheres que podem julgar difícil a aceitação de um filho, de maneira especial quando vivem
isoladas das suas famílias e dos seus amigos. De igual forma, a comunidade deveria receber de
volta abertamente todas as mulheres que se arrependerem de ter participado no grave crime do
aborto, orientando-as com a caridade pastoral, a fim de que consigam aceitar a graça do
perdão, a necessidade da penitência e a alegria de voltar a entrar na nova vida de Cristo.
(BENTO XVI, 2007. Discurso aos membros da Conferência Espiscopal do Quênia por ocasião
da visita “ad limina apostolorum”)[69]
Quanto ao direito à vida, cabe denunciar o destroço de que é objeto na nossa sociedade: junto
às vítimas dos conflitos armados, do terrorismo e das mais diversas formas de violência, temos
as mortes silenciosas provocadas pela fome, pelo aborto, pelas pesquisas sobre os embriões e
pela eutanásia. Como não ver nisto tudo um atentado à paz? O aborto e as pesquisas sobre os
embriões constituem a negação direta da atitude de acolhimento do outro que é indispensável
para se estabelecerem relações de paz estáveis [...] (BENTO XVI, 2006. Mensagem para a
Celebração do XL Dia Mundial da Paz)[70].
CAPÍTULO 4 | O OCULTISMO E A PRÁXIS DO ABORTO
[As bruxas] matam as crianças no ventre das mães [grifo nosso], assim como os fetos do
gado, tiram a fertilidade dos campos, destroem as vinhas de uvas, enfeitiçam os homens,
mulheres e animais... fazem fracassar as plantações e pomares, pastos, trigais e outras plantas;
além de molestar e torturar homens e mulheres com espantosos e terríveis sofrimentos e
dolorosas enfermidades internas e externas [...] (L’INQUISIZIONE, 1998, Anexo II apud
AQUINO, 2019, p.116)
A clínica onde minha mãe trabalhava estava repleta de imagens e práticas ocultas. Havia artes
e estátuas de divindades femininas pagãs no escritório, na sala de espera, na de
aconselhamento e na de recuperação, além de uma música “nova era” (ocasionalmente
incluindo canções de deusas) sendo tocada em toda parte. As conselheiras eram primeiramente
escolhidas por suas qualificações “espirituais”, e algumas sequer possuíam diploma em
alguma área relevante (como psicologia, aconselhamento ou serviço social). Uma delas era
cozinheira profissional e se tinha transformado em prostituta (ou “prostituta sagrada”, como
elas preferiam pensar).
Depois que a clínica fechava à noite, a equipe toda se juntava para fumar maconha e às vezes
tomar alucinógenos, se houvesse disponíveis. Isso era visto como uma atividade espiritual, e
não como uma prática recreacional. Na verdade, elas zombavam de quem usava drogas
simplesmente para curtir, ao invés de usá-las para “abrir as suas mentes” a “realidades
espirituais e planos superiores de existência”.
[...] Acredito que os ocultistas constituam o “núcleo” do movimento pró-aborto, assim como
os cristãos renascidos formam o “núcleo” do movimento pró-vida, e eu não vejo problema
algum em chegarmos ao coração da coisa e em informar as pessoas “pró-escolha”
(particularmente os cristãos bem intencionados, mas desorientados) com quem e com o quê
elas estão verdadeiramente se associando.
[...] Acho que a coisa com que os pró-vidas mais se surpreendem, em minhas discussões com
eles até agora, é que o paganismo, a wicca e o culto a divindades femininas são levados a sério
por muitos liberais, defensores do aborto, feministas etc. Não se trata meramente de “bicho-
papão”. Se uma pessoa acredita ou não que essas crenças e práticas espíritas têm algum poder,
o fato é que há uma porção significante de pessoas que acredita, e o faz tão intensamente
quanto nós acreditamos no Cristianismo ou em outros credos [...] Eu preferiria ver mil ateístas
pró-vida no mundo do que um só cristão que defende o aborto. (LIFESITENEWS, 2010 apud
e traduzido por PADREPAULORICARDO.ORG, 2016)
Em cerca de 60% dos países, a legislação também consente esta prática [do aborto] para
preservar sua saúde física ou mental. Quase 40% não pune o abortamento quando a gravidez
resulta de violência sexual ou quando cursa com anomalia fetal grave. Motivos sociais ou
econômicos conduzem à autorização para o abortamento em 30% das legislações. O
abortamento voluntário, por exclusiva solicitação da mulher, é garantido por cerca de 30% dos
países, entre eles a Rússia, Holanda, Bélgica, França e Portugal, sendo em sua grande maioria
desenvolvidos. (BRASIL, 2018. A legislação sobre o Aborto nos Países da América Latina:
uma Revisão Narrativa).
Esta é a sua vida [da mãe] – você tem o direito de escolher como quer que ela seja. Não vemos
o aborto como assassinato [...] Nós damos fim a uma possível vida que poderia ter tido uma
complicação enorme… Prevenimos o sofrimento para essa criança e para a família. (CBS apud
ALETEIA, 2017)
Já disse, mas quero repetir: estamos vivendo um grave inverno demográfico e devemos reagir
com isso, com todas as nossas forças, com o nosso trabalho, com as nossas ideias para
convencer. O meu secretário me disse que outro dia ele estava passando pela Praça São Pedro
e viu uma senhora com um carrinho de criança... olhava para as crianças, mas tinha um
cachorrinho dentro... É um símbolo, é por isso que eu falo. São necessários filhos. Precisamos
de filhos. (COLLET, 2022. Discurso de Francisco ao Fórum das Associações Familiares)
Na África os casos são similares, somente países como Congo, Egito,
Gâmbia, Madagascar, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa ainda são
restritivos ao aborto, de acordo com o índice do Center for Reproductive
Rights (novamente destacada como uma organização que viabiliza a
legalização). A maioria dos países do continente africano permitem o
procedimento se houver risco à saúde, enquanto alguns são ainda mais
liberais, como é o caso da África do Sul, Benin, Guiné-Bissau,
Moçambique e Tunísia que no geral permitem o aborto até a 12ª semana de
gestação em casos de estupro, incesto, problemas socioeconômicos ou
doenças congênitas[95].
No Oriente Médio, onde prevalece a crença islâmica, o acesso ao
aborto é mais restritivo, segundo o consenso muçulmano a vida existe desde
a sua concepção genética, portanto é inadmissível a permissão ao aborto
provocado de modo autoritário[96], entretanto a maioria dos países árabes
permitem o procedimento em casos onde a gravidez oferece um risco para a
vida da mãe, com exceção do Iraque onde a prática é totalmente proibida;
em contraposição, o país mais flexível no assunto é a Arábia Saudita, que
permite o abortamento também em casos onde se julga como “risco à saúde
física e mental”[97].
Já na Ásia, o panorama é muito semelhante ao Europeu, a maioria das
nações possibilitam o acesso ao aborto por “solicitação da mulher” em
média até a 12ª semana de gravidez, sendo um critério bastante liberal. Na
China, o governo pretende restringir o pleno acesso ao aborto que vigora
como legal para qualquer família com até três filhos, já que uma notável
redução populacional tem chamado a atenção de políticos e especialistas,
temendo assim que tal fenômeno venha a impactar no desenvolvimento do
país a longo prazo[98]. Na Coreia do Norte, um grupo denunciou no início
de 2023 que o sistema penitenciário local força os abortamentos das
gestantes reclusas, além de cometer diversas outras torturas[99],
comparando-as aos antigos Gulags, os centros de extermínio comunistas.
Um quadro legislativo ainda pior está na Índia, o segundo país mais
populoso do mundo permite o aborto com até 24 semanas de gestação, além
disso, se acrescentam aos critérios legais as mulheres solteiras, vítimas de
violência sexual dentro e fora do matrimônio e mulheres que tiveram seu
status conjugal modificado durante a gravidez[100].
As únicas exceções asiáticas estão nas Filipinas e Laos que não
permitem o aborto sob nenhuma circunstância em suas legislações (ALVES
et al. , 2020, infográfico). Vale sublinhar que as Filipinas têm tido um
grande número de conversões ao catolicismo nos últimos anos, alcançando
a margem de 79,5% de fiéis na sua população segundo o último censo em
2015, o equivalente a quase 86 milhões de católicos no território[101].
Enquanto na Oceania a perspectiva não é positiva igualmente, na
Austrália, o país mais populoso do continente é também o que contém o
maior agravante, em 2019 os australianos aprovaram uma lei que revoga a
criminalização mais ampla do aborto, permitindo que o mesmo seja
executado a partir de então por “solicitação da mulher” até a 22ª semana de
gestação[102].
5.2 – Regulação do aborto no Brasil
“Todo aquele que ferir mortalmente um homem será morto.” (Lv 24,
17)
§ 2º Si o abôrto for provocado por medico, ou parteira legalmente habilitada para o exercicio
da medicina:
Paragrapho unico. Em igual pena incorrerá a gestante que conseguir abortar voluntariamente,
empregado para esse fim os meios; e com reducção da terça parte, si o crime for commettido
para occultar a deshonra propria.
Art. 302. Si o medico, ou parteira, praticando o abôrto legal, ou abôrto necessario, para salvar
a gestante de morte inevitavel, occasionar-lhe a morte por impericia ou negligencia:
Pena - de prisão cellular por dous mezes a dous annos, e privação do exercicio da profisão por
igual tempo ao da condemnação. (BRASIL. Código Penal da República, 1890, art. 300 a 302)
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo
após:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: (Vide ADPF
54)
Pena - detenção, de um a três anos.
Aborto provocado por terceiro
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: (Vide ADPF 54)
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze
anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave
ameaça ou violência
Forma qualificada
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em
conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão
corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a
morte.
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou,
quando incapaz, de seu representante legal. (BRASIL. Código Penal da República do Brasil,
1940, art. 123 a 128)
Minha atuação foi realizada em conformidade com o dever constitucional e legal, ético,
humanitário e humano de levar em conta todas as situações sob um olhar imparcial, técnico e
visando sempre o bem-estar de todos os envolvidos, inclusive o assistido nascituro. (BONAT,
2023)
Eu ingressei nessa ação para que seus corpos não fossem descartados no lixo hospitalar [...]
Defender o nascituro que é o mais vulnerável dos vulneráveis se tornou um tabu na defensoria
[...] Esses grupos de defensores públicos que foram contra a atuação dela [Karla Teles] como
curadora do nascituro estão simplesmente negando o princípio da ampla defesa, algo que é da
essência de nossa função. É como se médicos processassem um colega porque ele tentou
salvar a vida de alguém. É um absurdo sem igual [...] [grupos pró-aborto] Não sabem dialogar
com quem pensa de forma diferente e, por isso, preferem excluí-las de suas vidas. O pior é que
não medem as consequências para alcançar esse objetivo. (ibidem, 2023. Matéria publicada
pela Gazeta do Povo)
42. Outro assunto que merece consideração envolve os direitos reprodutivos. O atual governo
brasileiro se comprometeu a fazer uma revisão da legislação repressiva que regulamenta o
aborto para que o princípio da livre escolha no exercício da sexualidade individual seja
plenamente respeitado […]
44. O Código Penal brasileiro data de 1940. Apesar das reformas introduzidas no Código,
persistem algumas cláusulas discriminatórias […]. Essa mesma legislação, por sua vez, impõe
duras penas para o aborto, exceto nos casos de risco iminente para a mãe e gravidez induzida
por estupro.
45. A legislação brasileira ainda não foi ajustada para atender à recomendação do Plano de
Ação da Conferência Mundial sobre a Mulher de 1995, realizada em Pequim, em que o aborto
foi definido como questão de saúde pública. O governo brasileiro espera que o Congresso
Nacional analise um dos projetos de lei que tramitam no Congresso para corrigir a forma
repressiva com que o aborto é hoje abordado. (UNITED NATIONS, 2005, p. 14. Tradução
livre)
179. Apoiar a alteração dos dispositivos do Código Penal referentes ao estupro, atentado
violento ao pudor, posse sexual mediante fraude, atentado ao pudor mediante fraude e o
alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal [grifo nosso], em
conformidade com os compromissos assumidos pelo Estado brasileiro no marco da Plataforma
de Ação de Pequim. (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2010, pp. 212 e 213)
[...] nós temos sido muito bons em coletar coração, pulmão, fígado, porque nós conhecemos
isso, eu não vou cortar aquela parte, eu vou basicamente cortar em baixo, eu vou cortar em
cima e vou ver se consigo pegá-lo intacto [...] (THE CENTER FOR MEDICAL PROGRESS,
2015. Tradução livre)
Eu confesso que sabia que os números eram totalmente falsos e suponho que os outros, se
parassem para pensar sobre isso, também sabiam. Mas, na moralidade da nossa revolução,
eram números úteis, amplamente aceitos, então por que não usá-los da nossa forma, por que
corrigi-los com estatísticas honestas? A principal preocupação era eliminar as leis [contra o
aborto] e qualquer coisa que pudesse ser feita para isso era permitida. (NATHANSON,
Bernard, 1979. Aborting America, p. 193 apud COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS,
2015, p. 7)(130)
No Brasil há muitos grupos que atuam diretamente na causa pró-vida,
por exemplo, o “Movimento Nacional pela Cidadania da Vida – Brasil sem
aborto”[155] reconhecido no meio católico através da “Marcha pela vida”.
Uma lista de associações em favor da vida e particularmente contra o aborto
pode ser conferida no APÊNDICE B deste e-book.
Um ponto unânime que é debate entre as comunidades “pró-vida”
(defendem a vida do nascituro desde a sua concepção), “pró-escolha”
(variam entre o início da concepção da vida, mas colocam a decisão de
abortar como opção da gestante) e “pró-aborto” (defendem que a vida tem
início determinadamente tardio na gestação e promovem o aborto para
quaisquer casos de gravidez indesejada) é a termo do exato início da vida na
gestação.
Como apresentado nesta obra, a Igreja defende integralmente o início
da vida no ato da fecundação do óvulo ao contrário de diversas
comunidades pró-escolha e pró-aborto. A definição da Igreja não é
embasada somente em conclusões teológicas, mas também científicas. O
biólogo Steven Jacobs da Universidade de Chigago nos Estados Unidos
apresentou em 2018 um artigo de pesquisa ao qual ele entrevistou 5.502
biólogos de 1.058 instituições acadêmicas diferentes[156], sendo que 63%
não eram religiosos, 85% eram pró-escolha e 95% tinham ao menos um
doutorado em sua escolaridade.
Jacobs questionou os biólogos entrevistados com três afirmações e
pediu para que cada um apontasse se concordava ou discordava das
seguintes frases:
A defesa do inocente nascituro, por exemplo, deve ser clara, firme e apaixonada, porque neste
caso está em jogo a dignidade da vida humana, sempre sagrada, e exige-o o amor por toda a
pessoa, independentemente do seu desenvolvimento [...] Alguns católicos afirmam que é um
tema secundário relativamente aos temas “sérios” da bioética. Que fale assim um político
preocupado com os seus sucessos, talvez se possa chegar a compreender; mas não um cristão,
cuja única atitude condigna é colocar-se na pele do irmão que arrisca a vida para dar um futuro
aos seus filhos. (FRANCISCO, 2018. Gaudete et Exultate, n. 101 e 102)
Zona de
Nome Website
atuação
Aborcyjny
Polônia https://aborcyjnydreamteam.pl/
Dream Team
Abortion Care Estados
https://abortioncarenetwork.org/
Network Unidos
Abortion Funds Internacional https://abortionfunds.org/
Abortion
Network Holanda https://abortionnetwork.amsterdam/
Amsterdam
Abortion
Support Reino Unido https://www.asn.org.uk/
Network
Abortion
Without Internacional https://abortion.eu/
Borders
Agrupación
El Salvador https://agrupacionciudadana.org/
Ciudadana
AMB -
Articulação de https://ambfeminista.org.br/lutas/legalizacao-do-
Brasil
Mulheres aborto/
Brasileiras
ASAP - Asia
Safe Abortion Ásia https://asap-asia.org/
Partnership
BPAS Reino Unido https://www.bpas.org/
Bureau of Japão https://kyokuhp.ncgm.go.jp/eng/about/index.html
International
Health
Cooperation
Japan
Catholics for Estados
https://www.catholicsforchoice.org/
Choice Unidos
Católicas pelo
Direito de Brasil https://catolicas.org.br/
Decidir
Center for
Reproductive Internacional https://reproductiverights.org/
Rights
América
CLACAI https://clacai.org/
Latina
Cochrane
Fertility Internacional https://fertility-regulation.cochrane.org/
Regulation
Coletivo
Feminista
Brasil https://www.mulheres.org.br/
Sexualidade e
Saúde
EngenderHealth África https://www.engenderhealth.org/
Europe
Abortion Europa https://europeabortionaccessproject.org/
Access Project
FEDERA Polônia https://federa.org.pl/
Fondo Maria México https://www.fondomaria.org/
GIWYN -
Generation
Initiative for Nigéria https://giwyn.org/
Women and
Youth Network
Guttmacher
Internacional https://www.guttmacher.org/
Institute
Gynuity Internacional https://gynuity.org/
HERA - Health Macedônia https://hera.org.mk/shto-rabotime/reproduktivna-
Education and sloboda/?lang=en
Research
Association
INROADS –
International
Network for the
Reduction of Internacional https://www.makeinroads.org/
Abort
Discrimination
and Stigma
International
Campaign for
Women’s Right Internacional https://www.safeabortionwomensright.org/
to Safe
Abortion
IPAS Internacional https://www.ipas.org/
IPPF -
International
Planned Internacional https://www.ippf.org/
Parenthood
Federation
Kobiety w Sieci Polônia https://www.maszwybor.net/
La Mesa Colômbia https://despenalizaciondelaborto.org.co/
Liberate Estados
https://www.liberateabortion.org/
Abortion Unidos
MSF –
Médecins Sans Internacional https://www.msf.org/safe-abortion-care-depth
Frontières
Milhas pela
vida das Brasil https://www.milhaspelavidadasmulheres.com.br
mulheres
MSI Choices Reino Unido https://www.msichoices.org.uk/
MYSU – Mujer
Y Salud en Uruguai https://www.mysu.org.uy/web/
Uruguay
NARAL – Pro- Estados
https://www.prochoiceamerica.org/
choice America Unidos
National Estados https://prochoice.org/
Abortion Unidos
Federation
Nem presa nem
Brasil https://nempresanemmorta.bonde.org/
morta
Estados
NIFLA https://nifla.org/
Unidos
OHSU –
Oregon Health Estados
https://www.ohsu.edu/
& Science Unidos
University
Pinsan –
Philipine Safe
Abortion Filipinas https://pinsan.ph/
Advocacy
Network
Planned
Internacional https://www.plannedparenthood.org/
Parenthood
Population
Internacional https://popcouncil.org/
Council
América
Red Compañera https://redcompafeminista.org
Latina
Red necesito
México https://www.necesitoabortar.mx/
abortar
Red por
derecho a Chile https://redporderechoadecidir.cl/
decidir
Red Salud
Argentina http://redsaluddecidir.org/
Decidir
REEDAS – Red
de acceso al Argentina https://www.redaas.org.ar/
aborto seguro
Rede Feminista
Brasil https://www.redesaude.org.br/
de Saúde
Rede Médica Brasil https://globaldoctorsforchoice.org/brazil/
pelo Direito de
Decidir
Safe2Choose Internacional https://safe2choose.org/pt/safe-abortion/
Sea Change Internacional http://www.seachangeprogram.org/
September 28 Internacional http://www.september28.org/
She Decides Internacional https://www.shedecides.com/about-us/
Socorristas en
Red (feministas
y Argentina https://socorristasenred.org/
transfeministas
que abortamos)
SRJC – Sexual
Reprodutive África do
https://srjc.org.za/
Justice Sul
Coalition
United Nations
University’s
International Internacional https://iigh.unu.edu/
Institute for
Global Health
Estados
URGE https://urge.org/
Unidos
Vipasyin Índia https://vipasyin. io/
Youth Coalition Internacional https://www.youthcoalition.org/
Women Help
Internacional https://womenhelp.org/pt/
Women
APÊNDICE B – Tabela de levantamento por amostragem de associações, blogs
e fundações nacionais e internacionais que apoiam ativamente as causas pró-
vida na sociedade e no acompanhamento de gestantes
Zona de
Nome Website
atuação
ABC
Brasil https://www.prodein.org.br/
PRODEIN
ADEVIDA Espanha https://adevida.com/
ALL –
Estados
American https://www.all.org/
Unidos
Life League
Anglicans for Estados
https://anglicansforlife.org/
Life Unidos
Associación
Cántabria Espanha https://providacantabria.es/
Provida
Associação
Brasil https://associacaoguadalupe.org.br/
Guadalupe
Associação
Nacional Pró-
Brasil https://www.providafamilia.org.br/
Vida e Pró-
Família
Associação
Santa Gianna Brasil http://www.associacaosantagianna.org.br/
Beretta
Associação
Santos Brasil https://santosinocentes.org.br/
Inocentes
Ayuvi Espanha https://www.ayuvi.net/
Brasil sem
Brasil https://www.brasilsemaborto.org/
aborto
Brazil4Life Brasil https://brazil4life.org/pb/
Campaign
Canadá https://www.campaignlifecoalition.com/
Life Coalition
Casa da
gestante pró- Brasil https://www.casadagestanteprovida.com/
vida
Casa Luz Brasil https://casaluz.org.br/
Casa pró-vida
Mãe Brasil https://casaprovidami.com.br/
Imaculada
Center for
Family and
Internacional https://c-fam.org/
Human
Rights
Center for
Estados
Medical https://www.centerformedicalprogress.org/
Unidos
Progress
Centro di
Itália https://www.centrodiaiutoallavita.it/
aiuto alla vita
CERVI Brasil https://cervi.org.br/
Chile es Vida Chile https://www.chileesvida.cl/
Estados
Choice42 https://www.choice42.com/
Unidos
CIDEVIDA Internacional https://cidevida.org/index.html
Civil Rights África e
for the Estados https://www.civilrightsfortheunborn.org/index.aspx
Unborn Unidos
Comité
Nacional México https://provida.org.mx/
Provida
Deacons for Estados
https://www.deaconsforlife.org/
Life Unidos
Droit de
França https://droitdenaitre.org/
Naître
End the
Canadá https://www.endthekilling.ca/
killing
Enfoque a la Internacional https://www.enfoquealafamilia.com/pro-vida/
Familia
Federación
Española de
Espanha https://provida.es/feapv/
Associaciones
Provida
Focus on the Estados
https://www.focusonthefamily.com/pro-life/
Family Unidos
Gospel of
Internacional https://gospeloflife.com/index.aspx
Life
Gravida Argentina https://gravida.org.ar/
Human Life
Internacional https://www.hli.org/
International
La Luz de la
Espanha https://laluzdelavida.com/
Vida
Estados
Laura Klassen https://www.facebook.com/SaveTinyHumans/
Unidos
London
against Canadá https://londonagainstabortion.wordpress.com/
abortion
Loves will
Virtual https://lovewillendabortion.com/
end abortion
March for
Internacional https://marchforlife.org/
Life
María Ayuda Espanha http://www.mariaayuda.es/
Missão Fiat Brasil http://missaofiat.com.br/
MOVIDA Brasil http://www.movida.org.br/
Movimento
em Defesa da Brasil http://www.defesadavida.com/home.php
Vida
Movimento
Itália https://www.mpv.org/
Per La Vita
Movimiento
Pro Familia Internacional http://www.movimientoprofamilia.com/
Pro Vida
National Estados https://www.nrlc.org/
Right to Life Unidos
Niagara Right
Canadá https://niagararegionrighttolife.ca/
to Life
Operation Estados
https://www.operationsaveamerica.org/
Save America Unidos
Estados
Personhood https://personhood.org/
Unidos
PNCI Internacional http://www.pncius.org/index.aspx
Population
Research Internacional https://www.pop.org/
Institute
Priests for
Internacional https://www.priestsforlife.org/
Life
Pro-life
Estados
Action https://prolifeaction.org/
Unidos
League
Pro-Life Flag Internacional https://www.prolifeflag.com/
Provida
Espanha https://www.providagipuzkoa.com/
Gipuzkoa
Provida Lugo Espanha http://www.providavlugo.org/
Provida –
Espanha http://www.provida-sevilla.com/
Sevilla
Provive Venezuela https://provive.today/
Provida
Espanha https://provida.es/valencia/
Valencia
Pró-vida de
Brasil https://providaanapolis.org.br/
Anápolis
Pró-vida -
Integração Internacional https://www.provida.net/pt/home-pt/
Cósmica
Proyecto
Espanha https://proyectomater.com/
Mater
Rachel’s
Internacional https://www.rachelsvineyard.org/
Vineyard
Red Madre Espanha https://www.redmadre.es/
Rede Pró-
Brasil https://redeprovida.com/
Vida
Revista Vida América
http://revistafamiliayvida.blogspot.com/
y Familia Latina
Save8th Irlanda https://www.save8.ie/
Secular Pro- Estados
https://secularprolife.org/
Life Unidos
Servizio
Accoglienza Itália https://www.sav100.it/
Alla Vita
Si a la vida Espanha https://sialavida.es/
Silent No
More Internacional https://www.silentnomoreawareness.org/
Awareness
Students for
Internacional https://studentsforlife.org/
Life
Estados
SBA Pro-Life https://sbaprolife.org/
Unidos
Thomas More Estados
https://thomasmoresociety.org/
Society Unidos
Toda la Vida Porto Rico https://www.todalavidapr.com/
Toronto
Against Canadá https://www.torontoagainstabortion.org/
Abortion
Torrent Si ala
Espanha http://www.torrentsialavida.com/
Vida
Universitari
Itália https://universitariperlavita.org/
per la vita
Vida en
Colômbia https://www.vidaenmisericordia.org/
Misericordia
40 days for
Internacional https://www.40daysforlife.com/en/
life
40 dias por la
Internacional https://40diasporlavida.online/
vida
[1] FRANCISCO. Euronews (en español). Papa Francisco: "El aborto es un homicidio" y quien lo
practica "mata". YouTube: set. 2021. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?
v=YEuVLDimp7I>. Acesso 23 jan. 2023.
[2]² BENTO XVI. Introdução ao Espírito da Liturgia, p. 56 ss. Editora Loyola – 4. ed. São Paulo/SP:
2015.
[3] BENTO XVI. Jesus de Nazaré: do batismo no Jordão à transfiguração / Joseph Ratzinger; tradução
José Jacinto Ferreira de Farias. p. 246 ss. Planeta – 2. ed. São Paulo/SP: 2016.
[4] SANTA SÉ. Concílio Vaticano II. Constituição Apostólica Dei Verbum sobre a Revelação Divina,
n.10. Roma: 18 nov. 1965. Disponível em:
<https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19651118_dei-
verbum_po.html>. Acesso 04 abr. 2023.
[5] AQUINO, Felipe Rinaldo Queiroz de. O que é a Mansão dos mortos na Bíblia? Será o Purgatório?
16 nov. 2022. Disponível em: <https://cleofas.com.br/o-que-e-a-mansao-dos-mortos-na-biblia-sera-o-
purgatorio/>. Acesso 23 jan. 2023.
[6] PAULO VI. Encíclica Humanae Vitae. Roma: 25 jul. 1968. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/paul-vi/pt/encyclicals/documents/hf_p-vi_enc_25071968_humanae-
vitae.html>. Acesso 12 fev. 2023.
[7] JOÃO PAULO II. Carta Apostólica Mulieris Dignitatem, n. 13. Roma: 15 ago. 1988. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/john-paul ii/pt/apost_letters/1988/documents/hf_jp-
ii_apl_19880815_mulieris dignitatem.html>. Acesso 12 fev. 2023.
[8] PIO XI. Encíclica Casti Connubii, n. 18. Roma: 31 dez. 1930. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/pius-xi/en/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19301231_casti-
connubii.html>. Acesso 12 fev. 2023.
[9] _______. Encíclica Divinis Redemptoris, n. 11. Roma: 19 mar. 1937. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/pius-xi/pt/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19370319_divini-
redemptoris.html>. Acesso 12 fev. 2023.
[10] SANTA SÉ. Acta Apostolicae Sedis. AAS 43 [1951], pp. 838 a 839. Typis Polyglottis Vaticanis –
Série II – Vol. XVIII: 1951. Disponível em: <https://www.vatican.va/archive/aas/documents/AAS-43-1951-
ocr.pdf>. Acesso 04 abr. 2023.
[11] JOÃO XXIII. Encíclica Mater et Magistra, n. 193. Roma: 15 mai. 1961. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/john-xxiii/pt/encyclicals/documents/hf_j-
xxiii_enc_15051961_mater.html>. Acesso 14 fev. 2023.
[12] PAULO VI. Constituição Pastoral Gaudium et Spes sobre a Igreja no mundo atual, n. 51. Roma:
07 dez. 1965. Disponível em:
<https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-
ii_const_19651207_gaudium-et-spes_po.html>. Acesso 14 fev. 2023.
[13] ______. Discurso de Paulo VI aos participantes do XXIII Congresso Nacional da União dos
Juristas Católicos Italianos. Roma: 09 dez. 1972. Disponível em: <https://www.vatican.va/content/paul-
vi/it/speeches/1972/december/documents/hf_p-vi_spe_19721209_giuristi-cattolici.html>. Acesso 14 fev.
2023.
[14] JOÃO PAULO II. Encíclica Evangelium Vitae. Roma: 25 mar. 1995. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_25031995_evangelium-vitae.html#_ftnref65>. Acesso 15 fev. 2023.
[15] SISTO V. Constitutio Effraenatum, de 1588 (Bullarium Romanum, V, 1, pp. 25-27; Fontes Iuris
Canonici, I, n. 165, pp. 308-311).
[16] AQUINO, Tomás. Suma Teológica, I, q. 78, a. 1 apud ANTROPOLOGIA Tomista.
padrepauloricardo.org. Disponível em: <https://padrepauloricardo.org/aulas/a-antropologia-de-santo-tomas-
de-aquino>. Acesso 16 fev. 2023.
[17] DENZ-SCHÖN., 1184. Cfr. também a Constituição Apostolicae Sedis de PIO IX (Acta Pii IX, V, pp.
55-72; em A.S.S. 5 [1869], pp. 287-312; e em Fontes Iuris Canonici, III, n. 552, pp. 24-31).
[23] AGOSTINHO DE HIPONA. De nuptiis et concupiscentia, livro 1, capítulo 15, parágrafo 17. P.L. 44,
423-424: CSEL 42, 230. Cfr. o Decreto de Graciano, o. c., C. 32, q. 2, c. 7.
[26] DIDACHÈ APOSTOLORUM, V, 2; ed. FUNK, Patres Apostolici, 1, 17; A Epístola de Barnabé,
XIX, 5, utiliza as mesmas expressões (ed. FUNK, I. c., I, 91-93).
[27] SANTA SÉ. Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé. Declaração sobre o aborto provocado.
Roma, Santa Sé: 18 nov. 1974. Disponível em:
<https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19741118_declar
ation-abortion_po.html>. Acesso 15 fev. 2023.
[28] CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Santa Sé: 1992. Disponível em:
<https://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html>. Acesso 17 fev.
2023.
[29] CATECISMO ROMANO; tradução de Frei Leopoldo Pires Martins, O.F.M. 1. Ed. – São Paulo, SP:
Castela Editorial, 2020.
[30] CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO. Santa Sé: 1983, p. 243. Disponível em:
<https://www.vatican.va/archive/cod-iuris-canonici/portuguese/codex-iuris-canonici_po.pdf>. Acesso 18
fev. 2023.
[31] FRANCISCO. Carta Apostólica Misericordia et Misera. n.12. Roma: 20 nov. 2016. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_letters/documents/papa-francesco-lettera-
ap_20161120_misericordia-et-misera.html>. Acesso 17 fev. 2023.
[32] CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO DE 1917. JGray.org. Cânon 2350, parágrafo 1. Disponível
em: <https://www.jgray.org/codes/1917CIC.txt>. Acesso 18 fev. 2023.
[33] O dia em que ganhei um debate sobre o aborto. padrepauloricardo.org, 10 jan. 2022. Disponível
em: <https://padrepauloricardo.org/blog/o-dia-que-ganhei-um-debate-sobre-o-aborto>. Acesso 14 fev.
2023.
[34] JOÃO PAULO II. Santa Sé. Audiência Geral de 30 de Abril de 1980. Roma: 30 abr. 1980.
Disponível em: <https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/audiences/1980/documents/hf_jp-
ii_aud_19800430.html>. Acesso 13 fev. 2023.
[35] ______. Mensagem do Papa João Paulo II ao congresso sobre "Regulação natural da fertilidade
e cultura da vida", n.2. Roma: 30 jan. 2004. Disponível em: <https://www.vatican.va/content/john-paul-
ii/pt/speeches/2004/january/documents/hf_jp-ii_spe_20040130_conv-fertility.html>. Acesso 13 fev. 2023.
[36] SANTA SÉ. Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé. Instrução Dignitas Personae sobre
algumas questões de bioética, n. 4. Roma: 08 dez. 2008. Disponível em:
<https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20081208_dignit
as-personae_po.html>. Acesso 02 mar. 2023.
[37] JOÃO PAULO II. Santa Sé. Discurso do Papa João Paulo II ao Corpo Diplomático acreditado
junto da Santa Sé no encontro de intercâmbio dos votos de ano novo, n.5. Roma: 10 jan. 2005.
Disponível em: <https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/speeches/2005/january/documents/hf_jp-
ii_spe_20050110_diplomatic-corps.html>. Acesso 02 mar. 2023.
[38] BENTO XVI. Santa Sé. Discurso durante o encontro com os participantes no Congresso
promovido pela Pontifícia Academia para a Vida. Roma: 16 set. 2006. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/speeches/2006/september/documents/hf_ben-
xvi_spe_20060916_pav.html>. Acesso 02 mar. 2023.
[39] SANTA SÉ. Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé. Instrução Donum Vitae sobre o respeito
da vida humana nascente e a dignidade da procriação. Roma: 22 fev. 1987. Disponível em:
<https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19870222_respe
ct-for-human-life_po.html>. Acesso 02 mar. 2023.
[40] J. H. ROBINSON. Readings in European History, pp. 72-73. Boston: 1905 apud HALSALL, Paul.
Internet Medieval Source Book. Gelasius I on Spiritual and Temporal Power, 494. Jan. 1996. Disponível
em:
<http://legalhistorysources.com/Canon%20Law/Pope%20Gelasius%20on%20the%20Two%20Swords.htm
>. Acesso 05 abr. 2023.
[41] AQUINO, Felipe Rinaldo Queiroz de. Para entender a Inquisição. 11ª Edição. Lorena: Cléofas,
2019.
[42] PAPA sobre aborto por estupro: É justo pagar matador de aluguel para resolver problemas?
ACI DIGITAL, 01 abr. 2019. Disponível em: <https://www.acidigital.com/noticias/papa-sobre-aborto-por-
estupro-e-justo-pagar-matador-de-aluguel-para-resolver-problemas-45529>. Acesso 19 fev. 2023.
[43] FRANCISCO. Encíclica Evangelium Gaudium, n. 213 e 214. Roma: 24 nov. 2013. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-
ap_20131124_evangelii-gaudium.html>. Acesso 08 mar. 2023.
[44]. PAPA altera parágrafo do Catecismo sobre pena de morte. CANÇÃO NOVA NOTÍCIAS, 2 ago.
2018. Disponível em: <https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/papa-altera-
paragrafo-do-catecismo-sobre-pena-de-morte/>. Acesso 08 mar. 2023.
[45] DUARTE, Antônio Augusto Dias. ENTENDA porque a Igreja não muda sua posição sobre o
aborto. CANÇÃO NOVA NOTÍCIAS, 7 out. 2016. Disponível em:
<https://noticias.cancaonova.com/brasil/entenda-porque-a-igreja-nao-muda-sua-posicao-sobre-o-aborto/>.
Acesso 19 fev. 2023.
[46] SANTA SÉ. Compêndio da Doutrina Social da Igreja. Roma: 2004. Disponível em:
<https://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/justpeace/documents/rc_pc_justpeace_doc_2006
0526_compendio-dott-soc_po.html#A%20justi%C3%A7a>. Acesso 19 fev. 2023.
[47] PIO XII, Discurso “Frente à Família” e à Associação de Famílias Numerosas, 27 nov. 1951 apud
SANTA SÉ. Congregação para a Doutrina da Fé. Esclarecimento sobre o aborto provocado, Roma: 11
jul. 2009. Disponível em:
<https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20090711_abort
o-procurato_po.html>. Acesso 19 fev. 2023.
[48] PIO IX. Carta Apostólica Ineffabilis Deus, 8 dez. 1854. ALEXANDRE VII. Constituição
Apostólica Sollicitudo Omnium Ecclesiarum, 8 dez. 1661. Nos Passos de Maria. Disponível em:
<https://www.nospassosdemaria.com.br/Textos/Ineffabilis%20Deus%20Carta%20apost%C3%B3lica%20D
ogma%20da%20Imaculada%20Concei%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso 04 abr. 2023.
[49] MARIA cheia de graça ou justa? Apologistas da Fé Católica, 05 fev. 2018. Disponível em:
<https://apologistasdafecatolica.wordpress.com/2018/02/05/maria-cheia-de-graca-ou-justa/>. Acesso 04
abr. 2023.
[50] FRANCISCO. Santa Sé. Homilia do Papa Francisco – Celebração do Domingo de Ramos e Paixão
do Senhor, Roma: 02 abr. 2023. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2023/documents/20230402-omelia-
palme.html#:~:text=Cristo%2C%20abandonado%2C%20impele%2Dnos,fundo%20da%20nossa%20condi
%C3%A7%C3%A3o%20humana>. Acesso 04 abr. 2023.
[51] TERESA DE CALCUTÁ, 1994 apud ABORTO: Carta de Madre Teresa. Canção Nova;
Frente Católica de Combate ao Aborto. Disponível em: <https://formacao.cancaonova.com/bioetica/defesa-
da-vida/aborto-carta-de-madre-teresa/>. Acesso 22 abr. 2023.
[52] Padre Pio de Pietrelcina, em maio de 1967, no Convento de San Giovanni apud São Pio de Pietrelcina
e o gravíssimo pecado do aborto. Gaudium Press. Disponível em: <https://gaudiumpress.org/content/sao-
pio-de-pietrelcina-e-o-gravissimo-pecado-do-aborto/>. Acesso 05 mar. 2023.
[53] Retirado com adaptações de: E. BONINSEGNA, “Ero ‘curato’, ora sono da ‘curare'”, p. 139,
Verona, Manuscrito profissional: 2019 apud ibidem.
[54] IRENEU. Contra as Heresias. Coleção Patrística. v. IV. 2 ed. São Paulo: Paulus, 1995.
[55] AQUINO, Tomás. Suma Teológica, II-II, q. 64, a.6, e.
[64] ______. Conferência de imprensa no vôo de regresso a Roma, 17 fev. 2016. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2016/february/documents/papa-
francesco_20160217_messico-conferenza-stampa.html>. Acesso 09 mar. 2023.
[65] ______. Discurso do Papa Francisco à plenária da Pontifícia Comissão para a América Latina,
28 fev. 2014. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/february/documents/papa-
francesco_20140228_pontificia-commissione-america-latina.html>. Acesso 09 mar. 2023.
[66] O que diz o Papa Francisco sobre o aborto? O SÃO PAULO. Disponível em:
<https://osaopaulo.org.br/catequese/o-que-diz-o-papa-francisco-sobre-o-aborto/>. Acesso 13 fev. 2023.
[67] BENTO XVI. Encíclica Caritas in Veritate, n. 28 e 75. Roma: 29 jun. 2009. Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20090629_caritas-
in-veritate.html#_ednref67>. Acesso 12 mar. 2023.
[68] ________. Santa Sé. Entrevista concedida pelo Santo Padre aos jornalistas durante o vôo para o
Brasil. 9 mai. 2007. Disponível em: <https://www.vatican.va/content/benedict-
xvi/pt/speeches/2007/may/documents/hf_ben-xvi_spe_20070509_interview-brazil.html>. Acesso 12 mar.
2023.
[69] _______. Santa Sé. Discurso do Papa Bento XVI aos membros da Conferência Espiscopal do
Quênia por ocasião da visita “ad limina apostolorum”. Roma: 19 nov. 2007. Disponível em:
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xvi_spe_20071119_bishops-kenya.html>. Acesso 12 mar. 2023.
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[155] QUEM somos? Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto. Disponível em:
<https://www.brasilsemaborto.org/quem-somos/>. Acesso 02 abr. 2023.
[156] JACOBS, Steven; JACOBS, STEVEN, BIOLOGISTS' CONSENSUS. When Life Begins, 25 jul.
2018. Disponível em: <https://ssrn.com/abstract=3211703> apud SNYDER, Monica. Even very pro-
choice biologists acknowledge a human life begins at fertilization. Secular Pro-Life, 26 fev. 2020.
Disponível em: <https://secularprolife.org/2020/02/very-pro-choice-biologists-agree/>. Acesso 03 abr.
2023.
[157] FRANCISCO. Exortação Apostólica Gaudete et Exultate, n 101 e 102. Roma: 19 mar. 2018.
Disponível em: <https://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-
francesco_esortazione-ap_20180319_gaudete-et-exsultate.html>. Acesso 03 abr. 2023.
[158] SINGER, Peter. Practical Ethics, pp. 85 e 86. 2. Ed. – Nova Iorque, Estados Unidos: Cambridge
University Press: 1993.
[159] Adoração de si próprio [a ponto de considerar-se uma divindade pessoal]; amor excessivo que alguém
tem por si próprio; exaltação exagerada das próprias qualidades; egotismo. Cf. Dicio. Disponível em:
<https://www.dicio.com.br/egolatria/>. Acesso 20 abr. 2023.