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PROGRAMAÇÃO

Saudações a todos os pregadores. Parabéns por aceitar dar à trom-


beta evangelística um certo som durante a semana de publicação de
ênfase espiritual de 2024. Esses sermões têm como objetivo propor-
cionar reavivamento espiritual a todos os adventistas no território
da Divisão África Austral-Oceano Índico. Cada congregação deveria
ter o privilégio de ouvir estas mensagens. Encorajamos todos os pre-
gadores a passarem tempo de qualidade estudando e meditando nos
sermões. Embora todos possamos ter os nossos próprios estilos de
pregação, é aconselhável que os conceitos principais de cada um des-
tes sermões sejam apresentados ao público.

Objetivo desta Semana de Oração:


Reanimar espiritualmente todos os membros e despertar o desejo de
testemunhar de Cristo enquanto ainda é dia.

Objectivo:
Todos os membros compreendem a necessidade de orar fervorosa-
mente pelo derramamento do Espírito Santo e participar na divulga-
ção das Boas Novas de salvação a este mundo agonizante.

Atividades especiais diárias:

1. Dê 3 a 5 minutos de testemunho relacionado à importância da


leitura de livros ou aos benefícios de testemunhar
2. Compartilhe alguns insights de O Grande Conflito, capítulos 23,
24, 32, 36, 37 e 40 em dois minutos
3. Reserve tempo para orações individuais ou em grupo antes da
oração de dispersão
No sábado à tarde os membros devem distribuir literatura gratuita,
especialmente folhetos.
Cada membro da Escola Sabatina será desafiado a compartilhar em
média 5 exemplares.

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Primeiro sermão.
Domingo 14 de Abril

Duração da Pregação: Em média 35 minutos. Somando com ou-


tras atividades 45 minutos.

Tema: UM RELATÓRIO DE AUDITORIA PARA A ÚLTIMA IGREJA

TEXTO PRINCIPAL: Apoc. 3: 14-18

14 “E ao anjo da igreja de Laodiceia escreve: Estas coisas diz o Amém, a


Testemunha Fiel e Verdadeira, o Princípio da criação de Deus: 15 “Co-
nheço as tuas obras, que não és frio nem quente. Eu poderia desejar
que você estivesse com frio ou calor. 16 Então, porque você está morno,
e nem frio nem quente, vou vomitar-te da minha boca. 17 Porque dizes:
‘Sou rico, estou enriquecido e não tenho necessidade de nada’, e não sa-
bes que és miseráveis, miseráveis, pobres, cegos e nus. 18 Aconselho-
-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças;
e vestes brancas, para que vos vistais, que a vergonha da sua nudez não
poderá ser revelada; e unja os seus olhos com colírio, para que você
veja. 19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo. Portanto, seja ze-
loso e arrependa-se. 20 Eis que estou à porta e bato. Se alguém ou-
vir a minha voz e abrir a porta, entrarei em ele e jante com ele, e ele
comigo. 21 Ao que vencer concederei que se assente comigo no Meu
trono, como também eu venci e sentei-me com Meu Pai no Seu trono.
22“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”

INTRODUÇÃO

A mensagem à igreja de Laodicéia é apresentada no contexto das


mensagens de Cristo às sete igrejas no livro do Apocalipse. As mensa-
gens das cartas vão além das sete igrejas da Ásia Menor existentes na
época de João. Eles giraram a história da igreja desde a ascensão até
a segunda vinda de Cristo. Laodicéia é, portanto, a última igreja de
Deus na terra.
Escrevendo à igreja remanescente, Ellen G. White sublinha a importân-
cia da mensagem a Laodicéia; “Perguntei o significado do abalo que
tinha visto e foi-me mostrado que seria causado pelo testemunho di-
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reto suscitado pelo conselho da Testemunha Fiel aos Laodicenses. Isto
terá efeito sobre o coração do receptor, e o levará a exaltar a norma e a
difundir a verdade direta. Alguns não darão esse testemunho direto.
Eles se levantarão contra ela, e é isso que causará um abalo entre o
povo de Deus.” — Primeiros Escritos, 270:2.
“Foi-me mostrado que o testemunho aos Laodicenses se aplica ao
povo de Deus no tempo presente, e a razão pela qual não realizou uma
obra maior é a dureza de seus corações.” — 1 Testemunhos, 186:1.

Contexto histórico
A cidade de Laodicéia foi fundada por Antíoco 11. Ele a nomeou em
homenagem a sua esposa Laodicéia. Ele estava localizado em um pla-
nalto mais alto e tinha um grande problema: não havia fonte de água
disponível na cidade. A água teve que ser canalizada através de aque-
dutos que fluíam de Hierápolis, 6 milhas ao norte, e de Callose, 10 mi-
lhas ao leste. A cidade foi destruída por um terremoto em 61 d.C., os
cidadãos da cidade eram tão ricos que a reconstruíram com seus pró-
prios recursos recusando qualquer tipo de ajuda de César e da Roma
imperial. Laodicéia era um centro bancário e financeiro. Era conheci-
do pela lã preta macia que usavam para fazer roupas pretas. Havia uma
escola de medicina naquela cidade que produzia um comprimido que
era misturado com água para formar uma pasta que era esfregada
nos olhos para curar as pessoas.

A NATUREZA DA MENSAGEM
As cartas às 7 igrejas são o relatório de auditoria de Cristo so-
bre a espiritualidade dos sete períodos da igreja.
Precisamos prestar especial atenção à última carta porque
ela é dirigida diretamente a nós, como igreja do dia de Cristo.
Aceitemos o Seu diagnóstico, o Seu relatório de auditoria da
nossa condição espiritual.
A recuperação não começará até que o alcoólatra admita que
precisa de ajuda.
“Aquele que encobre os seus pecados não prosperará; mas
aquele que os confessa e abandona alcançará misericór-
dia.”Prov. 28:13
“Mas se lhe confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda maldade.”1
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João 1:9

Durante o tempo de João, o Revelador, a carta a Laodicéia era uma


avaliação muito estranha porque, segundo todos os padrões terrenos,
a cidade de Laodicéia parecia estar indo bem. A cidade em si era extre-
mamente rica. Foi um centro financeiro e bancário do mundo civiliza-
do. A cidade abrigou uma produtiva indústria têxtil e uma prestigiada
escola de medicina. Infelizmente, a igreja seguiu as condições da cida-
de. A mesma condição caracteriza a igreja de Cristo no fim dos tempos.
Cristo não oferece nenhum louvor à igreja de Laodicéia. Sua avaliação
é uma repreensão motivada por amor e misericórdia. Observe que,
diferentemente de outras igrejas, Cristo não está repreendendo Lao-
dicéia por algum erro doutrinário. Os ensinamentos ensinados pela
igreja de Laodicéia são baseados na Bíblia.

Apocalipse 3:14 “Ao anjo da igreja em Laodicéia escreva: Estas são as


palavras do Amém, a Testemunha Fiel e Verdadeira, o Governante da
criação de Deus...”
Os Leonicenses estão tão cheios de si que Cristo deve reapresen-
tar-se à Sua própria igreja.
Ele se apresenta como “o Amém.” Esse é um título único.
Isaías 65:16 refere-se a Deus como “O Deus do amém”.
Amém significa – firme, fixo, certo, fiel, imutável.
Na sociedade pós-moderna, onde se encontra a última igreja, a
verdade é considerada relativa e subjetiva. Cristo diz que Ele
é a verdade absoluta e imutável Ele é o governante inicial
ou início (archē) da criação de Deus-isto é, a fonte, o origi-
nador, o iniciador - é a mesma ideia de Apocalipse 22:13, onde
Ele diz: “Eu sou o alfa e o ômega, o primeiro e o último, o
princípio e o fim”. Ele é o primeiro, Ele é o alfa, Ele é o origina-
dor, Ele é o começo. João 1:14 coloque desta forma: “Por Ele
foram feitas todas as coisas que foram feitas”.
Sua palavra carrega. É a verdade, a verdade absoluta.

A verdadeira testemunha
Qualquer avaliação que Ele faça da igreja é absolutamente precisa.
Qualquer promessa que Ele ofereça à igreja é absolutamente confir-
mada em Sua obra perfeita.
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Com toda a sua riqueza, com toda a sua moda, com toda a sua arro-
gância, Jesus não tinha nada pelo que elogiar a igreja de Lao-
dicéia.
Apocalipse 3:15 conheço as tuas obras, que não és frio nem
quente. Eu gostaria que você fosse um ou outro!

O problema doentio do compromisso

Cristo diz: “...você não é nem frio nem quente”. Você não é nenhum
dos dois.
Não somos bons mundanos nem cristãos fervorosos
Esta é a situação do compromisso doentio
Quando os cristãos começarem a ser uma réplica do mundo e dos
seus padrões, quando os membros da igreja se apropriarem
dos valores e práticas do mundo; vestir-se como o mundo,
comer como o mundo, raciocinar como o mundo, comportar-
-se como o mundo - Jesus diz que você me deixa doente! Estou
com vontade de vomitar você!
T5 455 “Deus chamou Sua igreja nestes dias, como Ele chamou o
antigo Israel, para permanecer como uma luz na terra. Pelo
poderoso cutelo da verdade, as mensagens do primeiro,
segundo e terceiro anjos, Ele os separou das igrejas e de o
mundo para trazê-los a uma proximidade sagrada de Si mes-
mo.

O problema doentio do Orgulho Eclesiástico


Você diz que sou rico e não preciso de nada.
Laodicéia tende a observar suas conquistas, que não são des-
prezíveis. Ela pensa nos seus missionários nos confins da ter-
ra. Ela se lembra dos hospitais que sua riqueza construiu. Ela
examina suas escolas. Ela conta suas impressoras. Suas im-
ponentes casas de culto, ela conta como membros. Sua mente
remonta ao seu início humilde e ela traça com um orgulho su-
til e inconsciente seus anos de crescimento e progresso. Para
Laodicéia é uma exibição esplêndida, e ela está feliz e compla-
cente. Ela tem uma doutrina impecável, uma organização com-
petente, uma mensagem triunfante. Quem pode negar essas
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coisas?

“Mas Deus, o Pai infinito de tudo, olha além de tudo isso: Seu
olhar terrível penetra além das escolas, sanatórios e editoras
de Laodicéia, além de seus belos edifícios e equipamentos va-
liosos, além do número crescente de membros e da esfera de
influência em constante expansão, e olha para o coração de
Laodicéia.
No coração de Laodicéia Deus testemunha o orgulho, o pecado
pelo qual os anjos caíram; o desejo do ser humano louvar, o
amor do mundo, com tudo o que o mundo oferece. Ele vê a
perigosa conformidade com costumes não-cristãos. O ouro
do caráter está estranhamente ausente, e seu lugar é ocupa-
do por enfeite brilhante, o que não engana o Vigilante celes-
tial. As vestes da justiça de Cristo, ao mesmo tempo tão simples
e ampla, não são usadas; em vez disso, um arranjo engenhoso
dos trapos imundos da própria justiça de Laodicéia. Sobre
seus olhos, purulentos com as feridas de miopia mundana,
não é um bálsamo curativo para fortalecer e santificar. “Sinais,
14 de novembro de 1933.

O problema doentio da complacência


Apocalipse 3: 16 - Então, porque você é morno – nem quente nem
frio – estou prestes a cuspir você da minha boca.

O que significa “vomitar” “Você me dá náuseas! “Você dá-me


nojo!”

“Cristo não pode assumir os nomes daqueles que estão satisfeitos


com a sua própria auto-suficiência. Ele não pode importunar
em favor de um povo que não sente necessidade de Sua ajuda,
que afirma conhecer e possuir tudo”, comenta Ellen G. White.
O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, 964.

O estado doentio de mornidão


A palavra “morno” chliaros, é simplesmente uma palavra para
água morna. Um historiador diz: O abastecimento de água
de Laodicéia provinha de um encanamento artificial, trazen-
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do água que era literalmente morna e tão impura que tinha
efeito emético.
Foi água emprestada.
Foi trazido por dutos artificiais
O carbonato de cálcio obstruiu gradualmente os canos. A água
era coletada em uma caixa d’água central e depois distribuída
pelas ruas por meio de tubulações que dela saíam. É evidente
que a água que transportava era má, pois ainda se podem ver
espessos depósitos de impurezas calcárias, quase sufocando
a secção sobrevivente dos canos. Portanto, qualquer água
que finalmente chegasse à cidade era suja, impura. Essa é a
condição da fé emprestada.
Davi recusou-se a vestir o arsenal de Saul - esse arsenal tinha um
histórico de fracassos.
O povo da cidade de Laodicéia não tinha calor água terapêutica
de Hierápolis e eles não tinham o frio claro água refres-
cante de Colossos, eles tinham a água suja, suja e morna que
corria por quilômetros através de um aqueduto subterrâneo.
Não estava quente e não estava frio.
Laodicéia não pôde proporcionar o refrigério de Colossos, não
pôde proporcionar a cura de
Hierápolis. Sua água morna era absolutamente inútil.

OUVIR
Os Laodiceianos Espirituais não são bons cristãos em relação aos
mundanos reais.
Esta condição é motivo de preocupação para Cristo. Essa é a razão
pela qual Ele diz: Você me deixa doente! Você me enjoa com
sua atitude morna.

Onde está o fogo que estava em você quando você aceitou o Senhor
pela primeira vez?
Seu vizinho não sabe o que você representa. Seus próprios vizinhos pe-
recem nas trevas quando você está lá escondendo a luz.
Você dá-me nojo!
Antes que eu vomite você;
1. Compre ouro experimentado no fogo! Obtenha o caráter cristão
genuíno que vem de Jesus!
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2. Comprar roupas brancas puras na loja de Cristo, guardar roupas
velhas e rasgadas de justiça própria.
3. Compre colírio certificado para que você possa ver coisas espiri-
tuais neste mundo de cegueira Espiritual.

APELO
Há quanto tempo você pratica um tipo de cristianismo de dois pe-
sos e duas medidas?
Há quanto tempo você se gaba de sua justiça diante dos pecado-
res?
Você não se humilhará hoje aos pés de Jesus e buscará somente Sua
perfeita justiça?
Se esse é o seu desejo, por que não se apresenta agora enquanto
oramos!

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SEGUNDO SERMÃO.
SEGUNDA – FEIRA 15 DE ABRIL
Tema: VESTIDO AINDA NU; FOLHADO, MAS SEM FRUTOS
TEXTO- Apo. 3: 17-22

Leia o versículo 17: Você diz: ‘Eu sou rico; adquiri riqueza e não pre-
ciso de nada.’ Mas você não percebe que é um miserável, lamentável,
pobre, cego e nu.
Introdução:
Você já se imaginou andando em público sem roupa? Pense nisso,
reencontrando seus amigos de infância nesse dia!

Você já imaginou plantar um campo de milho cujos troncos e folhas es-


tejam tão saudáveis e sem espigas?

Roupas caras chamam a atenção.


Riquezas atraem muitos amigos.
Um país rico é um destino para muitas pessoas.
É uma pena pensar que você está vestido e ainda está nu.
Que pena pensar e se gabar de que você é rico, mas está na pobre-
za.

Considere os seguintes textos relacionados:

Marcos 11:12-14 No dia seguinte, quando estavam saindo de Betânia,


Jesus estava com fome. 13 Vendo ao longe uma figueira com folhas, foi
ver se ela tinha algum fruto. Ao chegar lá, ele encontrou nada além
de folhas, porque não era época de figos. v:14 - Então ele disse à
árvore: “Que ninguém mais coma do seu fruto”. E seus discípulos o
ouviram dizer isso.

As folhas de uma figueira são um convite – Venha comer algumas


frutas!
As árvores sem folhas ao redor desta árvore não criaram expec-
tativas.
No entanto, quando Cristo chegou perto da figueira, Ele descobriu
que ela tinha apenas folhas, mas não tinha frutos.
Você é um cristão ‘frondoso’, mas não tem frutos? Tal é a condição
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da igreja de Laodicéia.
João 15: 8Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; então
vocês serão meus discípulos.

Deus é glorificado quando produzimos frutos de justiça.


Os verdadeiros discípulos de Cristo dão muitos frutos. A falha em
dar frutos é uma negação da fé.
Lc 13:6-9 Ele contou também esta parábola: Um certo homem
tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi procurar fruto
nela e não o encontrou. Ele disse ao homem que cuidava da vi-
nha: eis que estes três anos venho buscar frutos nesta figuei-
ra e não os encontros. Reduza; por que ocupa o chão?

O dono da vinha não estava interessado na altura da árvore, nas


folhas floridas, nas flores etc., Ele queria o fruto.
O Foco De Deus Está Na Produtividade E Não Nas Aparências.
A árvore não era apenas infrutífera e inútil, mas também consu-
mia minerais valiosos do solo.
Vs 7 Cortá-lo, por que pesa no chão? “Reduza; por que prejudica o
chão? Retira a umidade e os sais minerais do solo circundante,
recebe a chuva e o sol do céu; para que?
A produtividade justifica a existência.
Vs 8,9 Senhor, deixe-o sozinho por mais um ano, e eu cavarei em
volta dele e o fertilizarei. Se
der frutos no ano que vem, tudo bem. Se não, então corte-o.
Jesus Cristo, o Vinhateiro, intercede pela figueira e obtém um indul-
to misericordioso.
Ele reconhece o facto de que a esterilidade persistente deve en-
contrar o seu destino apropriado – o banimento do reino de
Deus.

A PORTA DA ESPERANÇA PARA OS LAODICENSES

Uma luz pervertida, sob a luz que Satanás deseja que vejam.” 7 AC 961
Ap 3: 19 “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo. Portanto, seja
zeloso e arrependa-se. 20 Eis que estou à porta e bato. Se alguém ou-
vir a minha voz e abrir a porta,
Entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo. 21 Ao que vencer
13
concederei que se assente comigo no meu trono, como também eu
venci e me sentei com meu Pai em Seu trono. 22 “Quem tem ouvidos,
ouça o que o Espírito diz às igrejas.”’”

“Deus exige a entrega total do coração, antes que a justificação possa


ocorrer; e para que o homem retenha a justificação, deve haver obe-
diência contínua, através de uma fé ativa e viva que opera pelo amor e
purifica a alma.” 1SM 366,1

“A mensagem para a igreja de Laodicéia é altamente aplicável a nós


como povo. Foi colocado diante de nós há muito tempo, mas não foi
atendida como deveria. Quando a obra de arrependimento for sincera
e profunda, os membros individuais da igreja comprarão os ricos bens
do Céu. [Citado Apocalipse 3:18.] Oh, quantos contemplam as coisas
sobe.

“A única esperança para os Laodicenses é uma visão clara da sua po-


sição diante de Deus, um conhecimento da natureza da sua doença.
Não são nem frios nem quentes; eles ocupam uma posição neutra e ao
mesmo tempo se gabam de que não precisam de nada. A Testemunha
Verdadeira odeia esta tibieza.” 4T87

OUÇA AGORA:
Há esperança para a árvore infrutífera, a graça de Deus permanece.
Há mais cultivo e adubação celestiais acontecendo na igreja de Laodi-
cea.
Há uma garantia de muito fruto da árvore infrutífera?
Jesus ainda está intercedendo; poupe este ano também.

Prestar atenção!
Ouça a batida suave na porta do seu coração. Não ignore, isso é
Jesus esperando para ser introduzido.
Se você permitir que Ele entre, todo o seu mundo mudará para melhor.
Você viverá uma vida de paz e felicidade.
Há ouro puro na presença de Jesus
Na presença de Jesus, Laodicéia está vestida
Na presença de Jesus, a frondosa Laodicéia é uma árvore frutífera
14
Quando Jesus entra, a cegueira espiritual desaparece
Quando a porta é aberta para Jesus, o status de mornidão expira
Quando Jesus chega, a comida de Jesus se torna a nossa comida
Se o alimento de Cristo é o evangelismo (João 4:31-34), então
com Jesus comeremos evangelismo.
Vista-se bem, vista-se com a justiça de Jesus! Compre ouro puro!
Produza frutos, Pregue a palavra!

APELO
Devemos Cooperar com Cristo
“Ouvir! Paro na porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a por-
ta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e eles comerão comigo”. Apo-
calipse 3:20

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TERCEIRO SERMÃO.
TERÇA – FEIRA 16 DE ABRIL.

Tema: Segurança para os Vencedores


Texto Chave: Apocalipse 3: 21,22“Ao que vencer, concederei que
se assente comigo no meu trono, assim como eu também venci e me
assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz às igrejas (KJV).

Introdução

O Cristianismo não é um evento; é um estilo de vida. É um modo de


vida permanente. Há quedas ao longo do caminho. Há tropeços no ca-
minho. Há cambaleios no caminho. O segredo é continuar se levan-
tando e seguindo em frente.

Há tantas vítimas no Cristianismo. Há muitos que uma vez profes-


saram a fé cristã, mas devido aos cuidados deste mundo, renun-
ciaram à sua fé. Alguns foram antes líderes religiosos dignos,
mas não estão mais na fé. Alguns correram a corrida cristã du-
rante mais de trinta anos, mas no final das suas vidas cederam
às seduções de Satanás.

O conceito de superação é proeminente nas Escrituras, especialmen-


te no livro do Apocalipse. No Apocalipse, o conceito se repete mais de
doze vezes. O conceito amplifica a realidade do conflito cósmico em
curso entre o bem e o mal.

O termo grego para superar é Nika o que significa “conquistar”, “preva-


lecer”, “obter a vitória”.

A salvação é para vencedores. Satanás é um sério obstáculo no nosso


caminho para a salvação.

Textos importantes sobre superação


Jesus deu aos Seus discípulos o poder para vencer as forças do mal
(Lucas 10:19).
Aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus recebe poder para ven-
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cer o mundo (1João 5:5).
O nome de Jeová dá poder para pisotear os nossos adversários (Sl
44:5).
A presença de Deus proporciona vitória sobre os inimigos (Jr 1:19).

A gravidade do conflito
O conflito com o mal é real e difícil (1Pe 5:8).

Em Sua humanidade, Jesus precisava de poder para vencer:


Ele dependia de oração e jejum (Mateus 4:2; Marcos 1:35)
Ele se apoiou na autoridade das Escrituras (Mateus 4: 4, 7)
Ele repreendeu diretamente o Maligno (Mateus 4:4,7; 16:23)
Jesus teve que morrer para vencer Satanás (João 12:31,32)

Os cristãos são sempre alvos de Satanás:


Ele tem como alvo aqueles que guardam os Mandamentos de Deus
e o Testemunho de Jesus (Apocalipse 12:17)
Há uma luta acontecendo (Efésios 6:12,13)

A certeza da nossa vitória


Temos certeza da nossa vitória porque Cristo venceu Satanás (João
16:33)
Temos certeza da nossa vitória porque Cristo prometeu nos liber-
tar e nos preservar no céu (2 Timóteo 4:18)
Temos certeza da nossa vitória porque Jesus recebeu todo o poder
e autoridade tanto no céu como na terra (Mateus 28: 18)
Temos certeza da vitória porque Deus nos deu poder para resistir
ao Diabo
(Tiago 4:7,8)
Temos certeza da nossa vitória porque o sangue de Jesus nunca
perde o poder (Ap 12:11)
A certeza da nossa vitória reside na nossa total dependência do
poder sustentador de Deus.

A promessa irrevogável de Deus para os vencedores


O Cristianismo hoje pode parecer sem valor, mas ouça:
Comerão da árvore da vida no Paraíso (Ap 2:7) - Continue vencendo
meu irmão!
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Eles não serão feridos pela segunda morte – Fogo do Inferno (Ap 2:11)
– continue resistindo ao Diabo, meu amigo!
Eles comerão o maná escondido (Apocalipse 2:17) – continue olhando
para Jesus em busca de ajuda!
Eles dominarão as nações (Ap 2:26) – não desanime, minha irmã!
Eles usarão vestes brancas (Ap 3:5) – continuem na fé cristã!
O nome de Deus e da Nova Jerusalém estará em suas testas (Ap 3:12)
– não deixe nada; que ninguém perturbe o seu relacionamento com
Cristo!
Eles receberão permissão para sentar-se com Jesus em Seu trono
(3:21) – continuem reivindicando o poder do Seu sangue!

Apelo
Suportar a dor da perseverança no Cristianismo – Há vida abundante
pela frente. Nunca desista!

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Quarto Sermão
Quarta – feira 17 de Abril.
Tema: CHURCHQUAKE - PENEIRAR E AGITAR

Introdução:
Existem duas imagens contrastantes da igreja de Deus nos últimos
dias. A primeira é a igreja em estado de Laodiceia (Apocalipse 3:14-
22) e a segunda é a igreja vitoriosa retratada em Apocalipse 12:17 que
guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus.

A igreja em guerra com o dragão (igreja militante) é apresentada por


Cristo a todo o universo em Apocalipse 14:12 como uma igreja vito-
riosa: “Aqui está a paciência dos santos, aqui estão os que guardam os
mandamentos e a fé de Jesus,” (igreja triunfante).

A questão é como Cristo transformará uma Igreja morna de Laodicéia


em uma igreja vitoriosa de Apocalipse 12 e capítulo 14?

Textos Bíblicos Chave


Amós 9:9“Pois eu darei a ordem, e eu vou tremero povo de Israel entre
todas as nações como o grão é sacudido na peneira, e nem uma pedrinha
chega ao chão.

Jeremias 15:7 “Vou peneirá-los com um garfo joeira dornas portas da


cidade da terra...”

Mateus 3:11“Eu te batizo com água para arrependimento. Mas de-


pois de mim vem alguém que é mais poderoso do que eu, cujas sandá-
lias não somos dignas de carregar. Ele te batizará com o Santo Espírito e
fogo. 12Hisjoeirartem o garfo na mão, e ele limpará a sua eira, recolherá
o trigo no celeiro e queimará a palha com fogo inextinguível.”

A realidade da peneiração
“O povo de Deus será peneirado, assim como o milho é peneirado numa
peneira, até que toda a palha seja separada dos grãos puros do grão.”
— 1 Testemunhos, 431:2.

A solenidade do processo de mudança e agitação


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“A palha, como uma nuvem, será levada pelo vento, mesmo de lugares
onde só vemos plantações de trigo rico.” — 5 Testemunhos, 81:1.
“O abalo de Deus afasta multidões como folhas secas.”4 Testemunhos,
89:2.
“Muitas estrelas que admiramos por seu brilho desaparecerão então
na escuridão.”
Profetas e Reis, 188:1.
“Em breve o povo de Deus será provado por provações ardentes,
e a grande proporção daqueles que agora parecem ser genuí-
nos e verdadeiros revelar-se-ão metal vil.” — 5 Testemunhos,
136:1.
“Quando a lei de Deus for anulada, a igreja será peneirada por
provações ardentes, e uma Proporção maior do que prevemos
agora, dará ouvidos a espíritos sedutores e a doutrinas de de-
mônios.”2 Mensagens Selecionadas, 368:1.
“Haverá uma agitação da peneira. O joio deve ser separado do tri-
go com o tempo. Porque a iniquidade é abundante, o amor de
muitos esfria. É o momento em que o genuíno será mais forte.”
Eventos do Último Dia, 173:1 (Carta 46, 1887).

O que causa o terremoto na igreja?

1. A perseguição produz abalo.


“Na ausência da perseguição, surgiram em nossas fileiras homens que
parecem sólidos e seu cristianismo inquestionável, mas quem, se surgis-
se perseguição, sairia de nós.” — Evangelismo, 360:4.

2. A aceitação da falsa ciência traz separação.


“A ciência, assim chamada, e a religião serão colocadas em oposição
uma à outra porque os homens finitos não compreendem o poder e
a grandeza de Deus. Estas palavras das Sagradas Escrituras foram
apresentadas a mim: ‘De vós mesmos se levantarão homens, falando
coisas perversas, para atrair os discípulos após si’ [Atos 20:30]. Isto
certamente será visto entre o povo de Deus.” Evangelismo, 593:1.

3. A adversidade faz a purificação.


“A prosperidade multiplica uma massa de professores. A adversidade os
expulsa da igreja.” —4 Testemunhos, 89:2.
20
4. Engano e falsas doutrinas
“Chegou o tempo em que o poder milagroso do enganador será revela-
do de forma mais decidida. E seus enganos aumentarão em sua atração
ilusória, de modo que confundirão e, se possível, enganarão os pró-
prios eleitos. O príncipe das trevas com seus anjos maus está atuando
no mundo cristão, induzindo aqueles que professam o nome de Cristo
a permanecerem sob a bandeira das trevas, a fazerem guerra contra
aqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé em Jesus.4
Testemunhos, 89.

5. A peneiração atinge o clímax quando o alvo é solicitado.


“Não está muito distante o tempo em que a prova chegará a todas as
almas. A marca da besta será imposta a nós. Aqueles que, passo a pas-
so, cederam às exigências mundanas e se conformaram aos costumes
mundanos, não acharão difícil render-se aos poderes constituídos,
em vez de serem sujeitos ao escárnio, ao insulto, à ameaça de prisão e
à morte.5 Testemunhos, 81:1
“Não está muito distante o tempo em que a prova chegará a todas as
almas. A marca da besta será imposta a nós. Aqueles que cederam pas-
so a passo aos costumes mundanos não acharão difícil ceder aos pode-
res constituídos, em vez de se submeterem ao escárnio, ao insulto, à
ameaça de prisão e à morte.” —5 Testemunhos, 81:1

A separação
1. O superficial irá embora.
“E naquela hora a classe superficial e conservadora, cuja influência tem
retardado constantemente o progresso da obra, renunciará à fé e to-
mará posição ao lado dos seus inimigos declarados, para os quais as
suas simpatias há muito tendem.”5 Testemunhos, 463:2.

2. Os pecadores serão eliminados.


“A igreja pode parecer prestes a cair, mas não cai. Permanece, enquanto os
pecadores em Sião serão peneirados - a palha separada do precioso trigo.
Esta é uma provação terrível, mas mesmo assim deve acontecer. Nin-
guém, exceto aqueles que foram vencidos pelo sangue do Cordeiro e
pela palavra de seu testemunho, será encontrado entre os leais e ver-
dadeiros, sem mácula ou mancha de pecado, sem dolo em suas bocas.”2
21
Mensagens Selecionadas, 380:2.

3. O mundano será peneirado


“À medida que a tempestade se aproxima, uma grande classe que pro-
fessou fé na mensagem do terceiro anjo, mas não foi santificada pela
obediência à verdade, abandona a sua posição e junta-se às fileiras
da oposição. Ao unirem-se ao mundo e participarem do seu espírito,
passaram a ver as questões quase sob a mesma luz; e quando o teste
é apresentado, eles estão preparados para escolher o lado fácil e po-
pular.
Homens de talento e de trato agradável, que antes se regozijavam na
verdade, empregam seus poderes para enganar e desencaminhar
almas. Eles se tornam os inimigos mais ferrenhos de seus antigos
irmãos. Quando os observadores do sábado são levados perante os
tribunais para responder por sua fé, esses apóstatas são os agentes
mais eficientes de Satanás para deturpá-los e acusá-los, e por meio de
relatos e insinuações falsas para incitar os governantes contra eles.”-
Grande Conflito, 608:2.

4. Leitores de superfície
“Quando o abalo chegar, pela introdução de teorias falsas, os leitores
superficiais, ancorados em lugar nenhum, serão levados embora como
areia movediça. “Testemunhos para Ministros, 112:1.

5 - Os contras trabalhadores serão expurgados


“Aqueles que tiveram privilégios e oportunidades de se tornarem in-
teligentes no que diz respeito à verdade e ainda assim continuam a
contrariar a obra que Deus teria realizado, serão eliminados, pois Deus
não aceita o serviço de nenhum homem cujos interesses estejam divi-
didos. “Eventos do Último Dia, 175:1.

5. O sem coração
“Que surja a oposição, que o fanatismo e a intolerância voltem a domi-
nar, que se acenda a perseguição, e os indiferentes e hipócritas vaci-
larão e renunciarão à fé; mas o verdadeiro cristão permanecerá firme
como uma rocha, sua fé mais forte e sua esperança mais brilhante do
que em dias de prosperidade. “Grande Conflito, 602:1.

22
6. Os rebeldes.
“A história da rebelião de Datã e Abirão está se repetindo e se repetirá
até o fim dos tempos. Quem estará do lado do Senhor? Quem será en-
ganado e, por sua vez, se tornará enganador? “Eventos do Último Dia,
173:2 (Carta 15, 1892).

7. Crentes sem frutos


“Quando árvores sem frutos forem cortadas como um obstáculo ao
solo, quando multidões de falsos irmãos forem distinguidos dos verda-
deiros, então os ocultos serão revelados à vista, e com hosanas estarão
sob a bandeira de Cristo.5 Testemunhos, 81:1.

Uma Igreja Purificada


Despojada da escória e agora vestida de armadura, a igreja avan-
ça para o seu conflito final.

“O Senhor tem servos fiéis, que no tempo do abalo e da prova serão ex-
postos à vista. Existem coisas preciosas agora escondidas que não dobra-
ram os joelhos diante de Baal. Eles não tiveram a luz que tem brilhado
com uma chama concentrada sobre você. Mas pode ser que seja sob um
exterior áspero e pouco convidativo que o brilho puro de um caráter
cristão genuíno seja revelado. Durante o dia olhamos para o céu, mas
não vemos as estrelas. Eles estão ali, fixados no firmamento, mas o olho
não consegue distingui-los. À noite contemplamos seu brilho genuíno.” —
5 Testemunhos, 80:1-81:0.

“A igreja deve ser alimentada com o maná do céu e mantida sob a tute-
la exclusiva de Sua graça. Vestida com uma armadura completa de luz e
retidão, ela entra em seu conflito final. A escória, o material sem valor,
será consumido, e a influência da verdade testifica ao mundo seu cará-
ter santificador e enobrecedor. ” Testemunhos para Ministros, 17:1-18:0.

Apelo
“Revestida com a armadura da justiça de Cristo, a igreja deverá entrar
no seu conflito final. “Bela como a lua, clara como o sol e terrível como
um exército com bandeiras” (Cântico dos Cânticos 6:10), ela deve sair
por todo o mundo, conquistando e para conquistar. “Profetas e Reis, 223.
23
O militante em breve será a igreja triunfante!
Você será contado entre os fiéis?
Você não participará agora na conquista de almas, trazendo muitos
para o lado de Jesus?

24
Quinto Sermão.
Quinta – feira 18 de Abril.
Título: PRECISAMOS DELE AGORA

Texto Principal: Zacarias 4:6-106 Então ele me respondeu e me


disse: “Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: ‘Não por força nem
por poder, mas pelo meu Espírito’, diz o Senhor dos Exércitos.7“O que é
você, montanha poderosa? Diante de Zorobabel você se tornará terre-
no plano. Então ele trará a pedra angular aos gritos de ‘Deus o aben-
çoe! Deus o abençoe!’”

Zorobabel foi o governador de Judá que liderou o primeiro grupo de


retornados do cativeiro babilônico em 536 aC (Esdras 2:2; Neemias
7:7; 12:1). Sob sua liderança, quase 50 mil pessoas aproveitaram o de-
creto do rei Ciro e retornaram a Jerusalém (Esdras 2:64–65). Quando
Zorobabel chegou, imediatamente, junto com os sacerdotes, restaurou
o altar do holocausto e no segundo mês do segundo ano começou a lan-
çar os alicerces do Templo. (Esdras 3:2). Para Zorobabel, o templo que
representava a presença de Deus deveria ter preeminência sobre to-
das as outras necessidades.

Na reconstrução do templo, o governador Zorobabel teve enormes di-


ficuldades.

Montanhas enfrentadas por Zorobabel

1. Jerusalém está em ruínas há 70 anos – condição deplorável

2. O outrora glorioso Templo de Salomão - um monte de escombros.

3. Quando Salomão construiu o templo, ele empregou 150.000 ho-


mens. Ele tinha 3.000 capatazes trabalhando. Para Zorobabel, ape-
nas 50 mil pessoas haviam retornado da Babilônia, incluindo ido-
sos, mulheres e crianças.

4. Pobreza: recursos escassos depois de passar 70 anos em cativeiro

25
5. Diferenças internas que levam ao desânimo (Esdras 3:8 – 13).

6. Ataques externos. A oposição dos samaritanos foi intensa. Cartas de-


preciativas sobre o que Zorobabel estava fazendo foram escritas ao
rei da Pérsia, resultando em um decreto para interromper a obra.

7. O rei Artaxerxes encerrou a obra e a construção foi interrompida por


16 anos.
8. As pessoas começaram a construir suas próprias casas e negócios
(Esdras 4). (Mão de trabalho desanimada)

Então ele respondeu e falou comigo, dizendo: “Esta é a palavra do Se-


nhor a Zorobabel: ‘Não por força nem por poder, mas pelo meu Espíri-
to’, diz o Senhor Todo-Poderoso (Zacarias 4:6).

Montanhas enfrentadas pela Igreja Remanescente nos últimos dias

1. A igreja remanescente passará pelos primeiros tempos de an-


gústia.

Estamos no limiar da crise de todos os tempos.


R&H 24 de novembro de 1904 O tempo de angústia, que deve au-
mentar até que o fim esteja próximo.

Lc 21:25-26E haverá sobre a terra angústia das nações, com perplexi-


dade, bramindo o mar e as ondas; os corações dos homens desfalecen-
do de medo e por cuidar das coisas que estão por vir na terra

Jeremias 12:5Se você correu com homens a pé e eles o cansaram,


como poderá competir com cavalos? Se você tropeçar em um país se-
guro, como se sairá no transbordamento do Jordão?

2. A liberação dos quatro ventos

Apocalipse 7:1 Depois disso, vi quatro anjos parados nos quatro can-
tos da terra, retendo os quatro ventos da terra para evitar que qual-
quer vento soprasse na terra ou no mar.
26
SE 36 Vi que os quatro anjos segurariam os quatro ventos até que a
obra de Jesus fosse concluída no santuário. À medida que ele se aproxi-
ma da conclusão do seu trabalho, os anjos começarão a liberar os qua-
tro ventos.

5T453 Ele restringirá as forças das trevas até que o aviso seja dado ao
mundo e todos os que lhe derem atenção estejam preparados para o
conflito final.

PK 277 Está próximo o tempo em que haverá tristeza no mundo que


nenhum bálsamo humano poderá curar.

3. O término da missão de Deus – Mateus 24:14


4. A segunda fase do tempo de angústia. O que desencadeia o 2efa-
se do Tempo de Dificuldade. O Dragão derramará sua raiva contra a
Igreja remanescente de Deus (Apocalipse 12:17)

Todos os meios terrenos de subsistência serão cortados deles, quando


o decreto que proíbe a compra ou venda for aprovado. (Apocalipse
13:17)

O remanescente permanecerá firme contra receber a marca da besta


que desafia a pena de morte
(Apocalipse 13:15)

Eles passarão pelo tempo de angústia de Jacó e suportarão a hora difícil


sem um intercessor (Jer. 31)

Eles perderão tudo e habitarão em lugares solitários aguardando a vin-


da do Senhor (cf. Ester 3:8-15 Decreto de Hamã)

A igreja remanescente testemunhará a destruição da terra pelas 7


últimas pragas (Apocalipse 16)

“Um tempo de angústia, como nunca houve, logo se abrirá sobre nós, e
precisaremos de uma experiência que não possuímos agora e que mui-
tos são indolentes demais para obter.” GC 622
27
O Conselho Divino
Zacarias 4:6 Então ele me respondeu e me disse: “Esta é a palavra do
Senhor a Zorobabel: ‘Não por força nem por poder, mas pelo meu Espí-
rito’, diz o Senhor dos Exércitos.

Para superar essas “montanhas” precisamos ser cheios do Espírito


Santo, assim como Zorobabel antigamente.

Não por força (Hayilem hebraico) nem por poder (koah)

Hayil-concentra-se na força coletiva, nos recursos coletivos de um


grupo ou exército. Koah-força individual, capacidade de liderança,
habilidades e competências pessoais nunca devemos confiar na força
humana enquanto nos preparamos para a crise final.
O Espírito Santo é o recurso indispensável para terminar a obra e en-
frentar o tempo de crise que conduz ao conflito final com as forças do
mal.

Precisamos Dele agora!

“Oh! Que Deus nos envie a pobreza; que Deus nos envie a falta de recur-
sos e tire nossa capacidade de falar, se necessário, se assim pudermos
obter a bênção. Carlos Spurgeon

“Não há nada que Satanás tema tanto quanto que o povo de Deus abra
o caminho removendo todos os obstáculos, para que o Senhor possa
derramar Seu Espírito sobre uma igreja enfraquecida e uma congre-
gação impenitente” (Eventos dos últimos dias, pág. 120).
“Quando o inimigo vier como uma inundação, o Espírito do Senhor le-
vantar um estandarte contra ele.” Isaías 59:17.

Esta bênção prometida, reivindicada pela fé, traz consigo todas as ou-
tras bênçãos. É dado de acordo com as riquezas da graça de Cristo, e
Ele está pronto para suprir cada alma de acordo com a capacidade de
receber (Obreiros Evangélicos pág. 285).

Não há limite para a promessa do Espírito


28
“A promessa do Espírito Santo não se limita a nenhuma idade ou raça.
Cristo declarou que a influência divina de Seu Espírito acompanharia
Seus seguidores até o fim. Desde o Dia de Pentecostes até o presente, o
Consolador foi enviado a todos os que se renderam plenamente ao Se-
nhor e ao Seu serviço. Para todos os que aceitaram a Cristo como Salva-
dor pessoal, o Espírito Santo veio como conselheiro, santificador, guia
e testemunha. Quanto mais intimamente os crentes andaram com
Deus, mais clara e poderosamente testificaram do amor do seu Reden-
tor e da Sua graça salvadora. Os homens e mulheres que, ao longo dos
longos séculos de perseguição e provação, desfrutaram de uma gran-
de medida da presença do Espírito nas suas vidas, têm-se destacado
como sinais e maravilhas no mundo. Diante dos anjos e dos homens
eles revelaram o poder transformador do amor redentor”. AA 49.

Precisamos Dele agora


Precisamos Dele agora para permanecermos fiéis nas dificulda-
des
Precisamos Dele agora para superar as montanhas diante de nós
Precisamos Dele agora para nos fortalecer na crise que se aproxi-
ma
Precisamos Dele agora para nos dar forças para soar a trombeta
do evangelho
Precisamos Dele agora para iluminar nossas mentes enquanto es-
tudamos a palavra de Deus
Sem o Espírito Santo não temos poder: precisamos Dele!

Apelo
Precisamos do enchimento do Espírito Santo agora!
“Por que não temos fome e sede do dom do Espírito, visto que este é
o meio pelo qual devemos receber poder? Por que não falamos sobre
isso, oramos por isso, pregamos sobre isso? O Senhor está mais dis-
posto a dar-nos o Espírito Santo do que os pais a dar boas dádivas aos
seus filhos. Para o batismo do Espírito, todo obreiro deveria suplicar
a Deus.” 8T 22
Peço a cada um de nós que encontre um parceiro e sussurre uma ora-
ção implorando pelo enchimento do Espírito Santo. Implore pelo mi-
nistério capacitador do Espírito Santo.
29
Sexto Sermão
Sexta – feira 19 de Abril.
Tema: O DERRAMAMENTO DA ÚLTIMA CHUVA

Texto Principal: Apocalipse 18:1-2,4

E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande po-
der; e a terra foi iluminada com a sua glória. 2 E ele clamou fortemente
com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou
morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e covil de toda
ave imunda e odiosa. 4 E ouvi outra voz do céu, dizendo: Sai dela, povo
meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não
incorras nas suas pragas.

Joel 2:23 Alegrem-se então, filhos de Sião, e regozijem-se no Senhor


vosso Deus; porque Ele vos deu moderadamente a chuva anterior e
fará descer sobre vós a chuva, a chuva anterior e a chuva serôdia.

A promessa
“...eu te darei a chuva da tua terra no seu tempo devido, a primeira chu-
va e a chuva serôdia, para que possas colher o teu milho, o teu vinho e
o teu azeite.” Deut. 11:14.

“... Temamos agora ao Senhor nosso Deus, que faz chover, tanto as pri-
meiras como as últimas, no seu tempo; ele nos reserva as semanas
designadas para a colheita.” Jer. 5:24.

“Então saberemos, se prosseguirmos em conhecer o Senhor: a sua saí-


da é preparada como a alva; e ele virá a nós como a chuva, como a chu-
va serôdia e a chuva anterior sobre a terra”.
Oseias 6:3.

“Alegrai-vos então, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso


Deus; porque ele vos deu moderadamente a chuva anterior e fará des-
cer sobre vós a chuva, a chuva anterior e a chuva serôdia no primeiro
mês. “Joel 2:23.
“Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; então o Senhor fará
nuvens luminosas e lhes dará chuvas sobre todas as ervas do campo.
30
Zacarias. 10:1.
“Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador
espera pelos preciosos frutos da terra e tem muita paciência para isso,
até receber as primeiras e as últimas chuvas.” Tiago 5:7.
Atos dos Apóstolos, 55. “Perto do fim da colheita da terra, uma con-
cessão especial de graça espiritual é prometida preparar a igreja para a
vinda do Filho do homem. Este derramamento do Espírito é comparado
à queda da chuva serôdia.”

Chuva precoce e também tardia


A partir destes textos, vimos que a Bíblia fala não apenas sobre uma
“Chuva Tardia”, mas, como seria de esperar, também sobre uma “Chu-
va Anterior” (também chamada de “Chuva Temporária”). Portanto, as-
sim como esperamos uma “chuva serôdia” do Espírito Santo, devería-
mos esperar encontrar evidências de uma “chuva anterior” do Espírito
também. E então houve. Esse derramamento ocorreu no início da his-
tória da Igreja Cristã, no que é historicamente conhecido como o Dia
de Pentecostes (ver Atos 2). Esse evento, e a experiência daqueles que
dele participaram, trazem-nos hoje muitas lições, e teremos motivos
para examiná-las de perto.

Chuva Precoce e Tardia – Uso de Fenômenos Naturais para Ensi-


nar Lições Espirituais
Os termos Chuva Primitiva e Chuva Tardia, que vemos serem usados
com referência ao Espírito Santo, pertencem justamente ao mundo
natural ou físico, particularmente à profissão agrícola, onde os termos
estão intimamente ligados à sementeira e à colheita. Observação:
“Sob a figura da chuva primitiva e da chuva serôdia, que cai nas terras
orientais na época da sementeira e da colheita, os profetas hebreus
predisseram a concessão da graça espiritual em medida extraordinária
à igreja de Deus. “AA. 54.
“No Oriente a chuva anterior cai na época da semeadura. É necessá-
rio para que a semente germine. Sob a influência das chuvas fertili-
zantes, surge o tenro rebento. A chuva serôdia, caindo perto do fim da
estação, amadurece o grão e o prepara para a foice. O Senhor emprega
essas operações da natureza para representar a obra do Espírito San-
to”. MT. 506.
Chuvas precoces e tardias na história da Igreja e na vida das
31
pessoas

“O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi o início da chu-


va precoce, ou anterior, e o resultado foi glorioso. Até o fim dos tempos,
a presença do Espírito permanecerá com a verdadeira igreja. Mas per-
to do fim da colheita da Terra, é prometida uma concessão especial
de graça espiritual para preparar a igreja para a vinda do Filho do ho-
mem. Este derramamento do Espírito é comparado à queda da chuva
serôdia; e é por este poder adicional que os cristãos devem enviar as
suas petições ao Senhor da colheita “no tempo da chuva serôdia”. Em
resposta, “o Senhor fará nuvens brilhantes e lhes dará chuvas”. “Ele fará
descer... a chuva, a chuva anterior e a chuva serôdia,” Zacarias 10:1;
Joel 2:23.” AA. 54, 55.

“A chuva serôdia, amadurecendo a colheita da terra, representa a gra-


ça espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do homem.
“Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos (TM), 506.

Assim como o agricultor plantou a sua colheita na época da Chuva Pri-


mitiva ou Anterior, Cristo lançou a Igreja Cristã sob o derramamento
da Chuva Primitiva do Espírito Santo. E assim como a planta produz
“Primeiro a lâmina, depois a espiga, depois o milho inteiro na espiga”
(Marcos 4:28), assim a Igreja resistiu, existiu e cresceu, às vezes atra-
vés de muitas lutas e aflições, mas sempre sob o olhar atento de Deus,
que de vez em quando envia chuvas intermitentes.

Mas a Igreja ainda não atingiu a condição de crescimento pleno e ma-


duro representado pelo “milho cheio na espiga”, que significa pronti-
dão para a colheita na Segunda Vinda de Cristo. É para este propósito
que a Igreja precisa da chuva serôdia.

Significativamente, o princípio da colheita também explica por que


Cristo ainda não veio. É porque a colheita da Igreja ainda não está
madura. E a colheita não está madura porque ainda não recebeu a
chuva serôdia. E a Chuva Posterior não foi recebida porque não foi
compreendida e procurada como deveria. E ainda assim Cristo está
esperando ansiosamente para concedê-lo. Ele implora,
32
“Peçam ao Senhor chuva no tempo da chuva posterior, para que o Se-
nhor faça nuvens brilhantes, e lhes dê chuvas, para todos os capins do
campo. Zacarias. 10:1.

Finalmente, o fruto da planta deve atingir um estágio de maturidade


maduro para a colheita. Da mesma forma, Cristo deseja levar Seus se-
guidores a um estágio de desenvolvimento de caráter onde estejam
totalmente prontos para Sua vinda.

“Cristo está aguardando com desejo a manifestação de Si mesmo em


Sua igreja. Quando o caráter de Cristo for perfeitamente reproduzido
em Seu povo, então Ele virá reivindicá-los como Seus. É privilégio de
todo cristão não apenas esperar, mas também apressar a vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo, (2 Pedro 3:12, margem). Se todos os que
professam Seu nome produzissem frutos para Sua glória, quão rapida-
mente o mundo inteiro seria semeado com a semente do evangelho.
Rapidamente a última grande colheita amadureceria e Cristo viria co-
lher o precioso grão. ” COL. 69.
Como indivíduos, precisamos tanto das Chuvas Primitivas como das
Chuvas Tardias do Espírito para a realização destes propósitos.

“Assim como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer a se-
mente germinar e depois amadurecer a colheita, também o Espírito
Santo é dado para levar adiante, de um estágio a outro, o processo de
crescimento espiritual. ”MT. 506.

Precisamos da Chuva Primitiva para a produção da nova vida espiritual


na alma, para o crescimento espiritual e para o desenvolvimento de
um caráter semelhante ao de Cristo.

E precisamos da chuva serôdia para nos levar à maturidade cristã


pronta para a colheita.

Isto nos leva a um ponto muito importante. Mostra-nos que embora


possamos estar ansiosos por receber a Chuva Tardia, não estaremos
em posição de beneficiar dela a menos que primeiro tenhamos rece-
bido e beneficiado da Chuva Primitiva.
33
“A chuva serôdia, o amadurecimento da colheita da terra representa a
graça espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do homem.
Mas a menos que a chuva anterior tenha caído, não haverá vida; a lâmi-
na verde não surgirá. A menos que as primeiras chuvas tenham feito
o seu trabalho, a chuva serôdia não poderá trazer nenhuma semente à
perfeição. Deve haver “primeiro a lâmina, depois a espiga, depois dis-
so o milho inteiro na espiga”. Deve haver um desenvolvimento cons-
tante da virtude cristã, um avanço constante na experiência cristã.
Devemos buscar isso com intensidade de desejo, para que possamos
adornar a doutrina de Cristo, nosso Salvador. Muitos, em grande par-
te, deixaram de receber a chuva anterior. Eles não obtiveram todos os
benefícios que Deus lhes proporcionou. Eles esperam que a falta seja
suprida pela chuva serôdia. Quando a mais rica abundância de graça
for concedida, eles pretendem abrir seus corações para recebê-la.
Eles estão cometendo um erro terrível.” MT. 506, 507.

Um problema pessoal
“Nenhum homem pode acreditar por outro. Nenhum homem pode re-
ceber o Espírito por outro. ” Lições de Jesus, 412.

“Cada indivíduo deve perceber sua própria necessidade. O coração


deve ser esvaziado de toda contaminação e purificado para a habita-
ção do Espírito. Foi pela confissão e abandono do pecado, pela oração
sincera e pela consagração de si mesmos a Deus, que os primeiros
discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito Santo no
Dia de Pentecostes. O mesmo trabalho, só que em maior grau, deve
ser feito agora. Então o agente humano só teve que pedir a bênção e
esperar que o Senhor aperfeiçoasse a obra que lhe dizia respeito. Foi
Deus quem começou a obra e Ele terminará a Sua obra, completando
o homem em Jesus Cristo. Mas não deve haver negligência da graça re-
presentada pela chuva anterior. Somente aqueles que vivem de acor-
do com a luz que possuem receberão maior luz. A menos que avan-
cemos diariamente na exemplificação das virtudes cristãs ativas, não
reconheceremos as manifestações do Espírito Santo na chuva serôdia.
Pode estar caindo nos corações ao nosso redor, mas não o discernire-
mos nem o receberemos. ”TM. 507.
34
Propósito da chuva serôdia

PE 85, 86
Dá poder à proclamação da terceira mensagem do terceiro anjo.
Dá poder à Igreja para enfrentar a última perseguição
Prepara os santos para resistirem quando as últimas 7 pragas
caírem
Fortalece a igreja para passar por tempos de angústia

GC 611Amadurecimento da colheita (Apocalipse 14:14-16)

Obstáculos que precisam ser removidos


“Não há nada que Satanás tema tanto quanto que o povo de Deus abra
o caminho removendo todos os obstáculos, para que o Senhor possa
derramar Seu Espírito sobre uma igreja enfraquecida e uma congrega-
ção impenitente” (Eventos dos últimos dias, pág. 120).
Vi que ninguém poderia compartilhar o ‘revigoramento’ a menos
que obtivesse a vitória sobre todo assédio, sobre o orgulho, o
egoísmo, o amor ao mundo e sobre todas as palavras e ações
erradas.”— Primeiros Escritos, 71:1.
O refrigério celestial não chegará àqueles que não estão prepara-
dos para isso, porque
estão perdendo tempo dando atenção a ninharias-R&H 29 de março
de 1892
O grande derramamento do Espírito que ilumina toda a terra
com a Sua glória, não virá até que tenhamos um povo ilumina-
do, que saiba por experiência o que significa ser cooperador
de Deus-Serviço Cristão 252
O Espírito Santo virá a todos os que imploram pelo pão da vida para
dar ao próximo - 6T 90.
O poder divino e as grandes coisas de Deus não serão recebi-
dos enquanto estivermos satisfeitos com pequenas coisas-
R&H 15 de novembro de 1892
O derramamento do Espírito sem medida não virá sobre os
egoístas e autoindulgentes e sobre aqueles que não conse-
guem viver de acordo com a luz que lhes foi dada-R&H 12 de
julho de 1896
35
A Igreja nunca será revestida de poder até que a inveja, as más
suspeitas e a maledicência sejam eliminadas - R&H 6 de ou-
tubro de 1896
O Espírito não será derramado enquanto os homens estiverem
lutando pela mais alta honra, lugar ou posição como antes do
Pentecostes. Sinais dos Tempos, 17 de fevereiro de 1914
Podemos ter certeza de que quando o Espírito Santo for derra-
mado, aqueles que não receberam e apreciaram a chuva tem-
porã não verão ou compreenderão o valor da chuva serôdia.
TM 399
Apelo
“Os servos de Deus, com os rostos iluminados e resplandecentes de
santa consagração, correrão de um lugar para outro para proclamar a
mensagem do céu. Por milhares de vozes, por toda a terra, o aviso será
dado. Milagres serão realizados, os enfermos serão curados e sinais e
maravilhas seguirão os crentes.” GC 612
“Revestida com a armadura da justiça de Cristo, a igreja entrará no seu
conflito final. ‘Bela como a lua, clara como o sol e terrível como um
exército com estandartes, ela deverá avançar por todo o mundo, con-
quistando e para conquistar.” -Profetas e Reis, 725
Você estará entre os fiéis? Vamos orar pelo derramamento do Espírito Santo.

36
SÉTIMO SERMÃO
Sábado 20 de Abril
Tema: OUÇO O SOM DE CHUVA FORTE

1 Reis 18: 41-46

41E Elias disse a Acabe: Vai, come e bebe, porque ouço o som de uma
forte chuva. 42 Então Acabe saiu para comer e beber, mas Elias subiu
ao topo do Carmelo, prostrou-se no chão e colocou o rosto entre os
joelhos. 43“Vá e olhe para o mar”, disse ele ao seu servo. E ele subiu e
olhou. Não há nada lá”, disse ele. Sete vezes Elias disse: “Volte”. 44 Na
sétima vez, o servo relatou: “Uma nuvem tão pequena quanto a mão de
um homem está subindo do mar”. Então Elias disse: “Vá e diga a Acabe:
‘Engate sua carruagem e desça antes que a chuva o pare’”. 45 Enquan-
to isso, o céu ficou preto com nuvens, o vento aumentou, uma forte chu-
va começou a cair e Acabe partiu para Jezreel.46 O poder do Senhor
veio sobre Elias e, prendendo o manto no cinto, ele correu à frente de
Acabe até Jizreel.

Introdução
Deus nos instrui a perseverar na oração. A experiência do profeta Elias,
quando orou pedindo chuva no Monte Carmelo, é incomparável. Na
verdade, é uma sombra da experiência do povo de Deus que ora pela
chuva serôdia hoje. O pano de fundo desta oração altamente signifi-
cativa foi a disputa decisiva entre Elias e os profetas de Baal para de-
monstrar quem era o verdadeiro Deus – Yahweh ou Baal – e, portanto,
para trazer Israel de volta à adoração do verdadeiro Deus, após anos de
apostasia sob o domínio de Israel. reinado do rei Acabe e de sua per-
versa esposa Jezabel. A chuva foi necessária porque houve uma seca
devastadora na terra de Israel. (O relato completo se encontra em 1
Reis 17 e 18).

O Dia de Elias comparado ao nosso Dia

Foi depois de um longo período de seca – três anos e meio – sem chuva
física. Tiago 5:17.18.

Elias tinha a palavra de Deus de que haveria chuva no final daquele pe-
37
ríodo e naquele momento.
1Reis 17:1; 18:1.

Elias orou com fé baseado na palavra de Deus.

Temos a palavra de Deus que Ele enviará o Espírito Santo hoje, neste
tempo. Zacarias. 10:1; Joel 2:28, 29.

Devemos orar com fé baseados na palavra de Deus. Lucas 11:9-13.

“A terra deveria ser refrescada com chuva. “Levanta-te, come e bebe”,


disse Elias a Acabe; “pois há som de chuva abundante.” Então o profeta
subiu ao topo do monte para orar. Não foi por causa de qualquer evi-
dência externa de que as chuvas estavam prestes a cair que Elias pôde
ordenar com tanta confiança a Acabe que se preparasse para a chuva.
O profeta não viu nuvens nos céus; ele não ouviu nenhum trovão. Ele
simplesmente pronunciou a palavra que o Espírito do Senhor o mo-
veu a falar em resposta à sua forte fé. Durante todo o dia ele executou
com firmeza a vontade de Deus e revelou sua confiança implícita nas
profecias da palavra de Deus; e agora, tendo feito tudo o que estava ao
seu alcance, ele sabia que o Céu concederia gratuitamente as bênçãos
preditas. O mesmo Deus que enviou a seca prometeu chuva abundante
como recompensa por fazer o que é certo; e agora Elias esperava pelo
derramamento prometido. Numa atitude de humildade, “com o rosto
entre os joelhos”, ele intercedeu junto a Deus em favor do Israel peni-
tente”.PK 155, 156.

“O servo observou enquanto Elias orava. Seis vezes ele voltou da vigí-
lia, dizendo: Não há nada, nenhuma nuvem, nenhum sinal de chuva.
Mas o profeta não desistiu desanimado. Ele continuou revendo sua
vida, para ver onde havia falhado em honrar a Deus, confessou seus
pecados e, assim, continuou a afligir sua alma diante de Deus, en-
quanto esperava por um sinal de que sua oração foi respondida. Ao
examinar seu coração, ele parecia estar cada vez menos, tanto em sua
própria avaliação quanto aos olhos de Deus. Parecia-lhe que não era
nada e que Deus era tudo; e quando chegou ao ponto de renunciar a si
mesmo, enquanto se apegava ao Salvador como sua única força e jus-
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tiça, veio a resposta. O servo apareceu e disse: “Eis que surge do mar
uma pequena nuvem, como a mão de um homem”.(RH 26 de maio de
1891), BC 7A, Vol. 2, 1035.

Que experiência incrível! Elias estava orando por chuva física, e nossa
experiência hoje será exatamente a mesma, quando oramos por chuva
espiritual. Isso pode ser visto claramente na análise a seguir.

Elias
Quando a princípio, depois de várias sessões de oração, não houve sinal
de resposta, ele não desistiu desanimado.
Ele continuou revendo sua vida para ver onde havia falhado com Deus.
Ele confessou seus pecados.
Ele continuou a afligir sua alma diante de Deus, enquanto esperava por
um sinal de que sua oração foi respondida.
Ao examinar seu coração, ele parecia estar cada vez menos, tanto em
sua própria avaliação quanto aos olhos de Deus.

O povo de Deus hoje


Não devemos desistir desanimados se não vemos resposta inicial às
nossas orações, mesmo que já tenhamos orado longa e intensamente
muitas vezes.
Precisamos rever nossas vidas para ver onde falhamos com Deus
Temos que chegar ao ponto da confissão total dos nossos pecados.
Devemos afligir continuamente as nossas almas diante de Deus, en-
quanto esperamos pela evidência de uma resposta às nossas orações.
Ao examinarmos nossos corações, passaremos a nos ver cada vez me-
nos, tanto em nossa própria avaliação quanto aos olhos de Deus.
Parecia-lhe que ele não era nada e que Deus era tudo.
Foi quando ele chegou ao ponto de renunciar a si mesmo, enquanto se
apegava ao Salvador como sua única força e justiça, que a resposta
veio.
Seremos levados a ver a nós mesmos como nada e a Deus como tudo.

É quando chegarmos ao ponto de renunciar a nós mesmos, enquanto


nos apegamos ao Salvador como nossa única força e justiça, que per-
ceberemos plenamente a resposta às nossas orações pelo Espírito.
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A razão da oração perseverante
Foi o conhecimento de que Deus havia prometido chuva que permitiu a
Elias perseverar na fé. Ele tinha a palavra segura de Deus.1 Reis 17:1;
18:1.
Podemos ter a mesma fé perseverante que oramos pela chuva serôdia,
porque também temos a palavra de Deus. Zacarias. 10:1; Oséias .
10:12; Joel 2:23, 28, 29.
“Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; então o Senhor fará
nuvens luminosas e lhes dará chuvas sobre todas as ervas do campo.
Zacarias. 10:1

“Semeie para si mesmo com justiça, colha com misericórdia; abra o seu
terreno baldio: pois é hora de buscar ao Senhor, até que ele venha e
faça chover justiça sobre você. Oséias 10:12.
“Alegrai-vos então, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus;
porque ele vos deu moderadamente a chuva anterior e fará descer so-
bre vós a chuva, a chuva anterior e a chuva serôdia no primeiro mês.
E acontecerá depois que derramarei meu espírito sobre toda a carne;
e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão so-
nhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre
as servas naqueles dias derramarei o meu espírito.” Joel 2:23, 28, 29.
“Lições importantes nos são apresentadas na experiência de Elias.
Quando no Monte Carmelo ele fez a oração pedindo chuva, sua fé foi
testada, mas ele perseverou em tornar conhecido seu pedido a Deus.
Ele orou fervorosamente seis vezes e, ainda assim, não houve sinal de
que sua petição fosse atendida, mas com forte fé ele apresentou seu
apelo ao trono da graça. Se ele tivesse desistido desanimado na sexta
vez, sua oração não teria sido respondida, mas ele perseverou até que
a resposta chegasse.
Temos um Deus cujos ouvidos não estão fechados às nossas petições; e
se provarmos a sua palavra, ele honrará a nossa fé. Ele quer que tenha-
mos todos os nossos interesses entrelaçados com os dele, e então ele
poderá nos abençoar com segurança; pois não nos gloriaremos então
quando a bênção for nossa, mas renderemos todo o louvor a Deus.
Deus nem sempre responde às nossas orações na primeira vez que o
invocamos; pois se ele fizesse isso, poderíamos presumir que tínha-
mos direito a todas as bênçãos e favores que ele nos concedeu. Em vez
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de sondarmos o coração para ver se algum mal foi praticado por nós,
se algum pecado foi tolerado, deveríamos tornar-nos descuidados e
deixar de compreender nossa dependência dEle e nossa necessidade
de sua ajuda. Elias humilhou-se até chegar a uma condição em que
não levaria a glória para si mesmo. Esta é a condição sob a qual o Se-
nhor ouve a oração, pois então lhe daremos louvor.”(RH, 27 de mar-
ço de 1913). AC 7A, vol. 2, 1034, 1035.

“Foi porque Elias era um homem de grande fé que Deus pôde usá-lo
nesta grave crise na história de Israel. Ao orar, sua fé alcançou e agar-
rou as promessas do Céu, e ele perseverou em oração até que suas pe-
tições fossem atendidas. Ele não esperou pela plena evidência de que
Deus o ouvira, mas estava disposto a arriscar tudo ao menor sinal de
favor divino. E, no entanto, o que ele foi capacitado a fazer sob Deus,
todos podem fazer em sua esfera de atividade no serviço de Deus; pois
sobre o profeta das montanhas de Gileade está escrito: “Elias era um
homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou fervorosamente
para que não chovesse: e não choveu na terra pelo espaço de três anos
e seis meses. “Tiago 5:17.

“Uma fé como esta é necessária no mundo de hoje – uma fé que se ape-


gue às promessas da palavra de Deus e se recuse a abandoná-las até
que o Céu ouça. Uma fé como esta liga-nos intimamente ao Céu e dá-
-nos forças para lidar com os poderes das trevas. Pela fé, os filhos de
Deus “subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas,
fecharam a boca dos leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam
do fio da espada, da fraqueza foram fortalecidos, tornaram-se valen-
tes na luta, puseram em fuga os exércitos de alienígenas. ”Hebreus
11:33, 34.E através da fé devemos hoje alcançar as alturas do pro-
pósito de Deus para nós. “Se você pode acreditar, todas as coisas são
possíveis para aquele que crê.” Marcos 9:23.

“A fé é um elemento essencial da oração prevalecente. “Aquele que se


aproxima de Deus deve crer que Ele existe e que é um galardoador
daqueles que O buscam diligentemente.” “Se pedirmos alguma coisa
segundo a Sua vontade, Ele nos ouve; e se sabemos que Ele nos ouve
em tudo o que pedimos, sabemos que temos as petições que lhe dese-
jamos.” Hebreus 11:6, 1 João 5:14, 15. Com a fé perseverante de Jacó,
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com a inabalável persistência de Elias, podemos apresentar nossas pe-
tições ao Pai, reivindicando tudo o que Ele prometeu. A honra do Seu
trono está apostada no cumprimento da Sua palavra.”PC 156-158.
“Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus e para lá não
voltam, mas regam a terra e a fazem produzir e brotar, para dar se-
mente ao semeador e pão ao que come, assim será o meu palavra que
sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, mas fará o que me
apraz e prosperará naquilo para que a enviei”. É um. 55:10, 11.

A eficácia da oração
Lugares mais alto p.76A “oração é um meio ordenado pelo céu para a
vitória nesta guerra espiritual. Apelos, petições, súplicas entre homem
e homem movem os homens e desempenham um papel no controle dos
assuntos das nações, mas a oração move o céu”.

“As maiores vitórias para a igreja de Cristo ou para o cristão individual


não são aquelas obtidas pelo talento ou pela educação, pela riqueza ou
pelo favor dos homens. São aquelas vitórias que são obtidas na sala de
audiências com Deus, quando uma fé sincera e agonizante se apodera
do poderoso braço do poder.”PP 203
“Devemos lembrar que o objetivo da oração é o ouvido de Deus. A me-
nos que isso seja alcançado, a oração falhou completamente. Pronun-
ciá-la pode ter despertado sentimentos devocionais em nossas men-
tes, ouvi-la pode ter confortado e fortalecido o coração daqueles com
quem oramos, mas se a oração não conquistou o coração de Deus, ela
falhou em sua essência. propósito” –Charles Spurgeon
“Levante as mãos que pendem, pela fé e pela oração! Apoie os joelhos
vacilantes. Você tem algum dia de jejum e oração? Invada o trono da
graça e persevere nele e a misericórdia descerá. João Wesley

APELO
“Por isso eu te digo: peça e lhe será dado: procure e você encontrará;
bata e a porta será aberta para você. Pois quem pede recebe, quem
busca encontra; e a quem bate a porta será aberta... Se vocês, embora
sejam maus, sabem dar boas dádivas aos seus filhos, quanto mais o
seu Pai que está nos céus dê o Espírito Santo para aqueles que lhe
perguntam?” Lucas 11:9, 10, 13

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“Ora, àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o
que podemos pedir ou imaginar, de acordo com o seu poder que opera
em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as ge-
rações, para todo o sempre! Amém “Efésios 3:20-21
Agora é a hora de invadir o trono da graça em oração enquanto
pedimos o derramamento da chuva serôdia.

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