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LINK DO SITE BASE: Lançada " A Riqueza Das Nações" de Smith

LINK DO LIVRO “A RIQUEZA DAS NAÇÕES”:


4 - A_Riqueza_das_Nacoes._Vol._I_-_Adam_Smith

● Situar o projeto;

● Situar tema;

● Contexto histórico;

Em 1776, Adam Smith publica A Riqueza das Nações, dezesseis anos depois do
início da revolução industrial na inglaterra, Smith, se dedicava a entender como essa
riqueza se conectava ao recém nascido modelo capitalista de produzir, Adam compreende
que a riqueza se adquire por meio da divisão do trabalho que por meio da especialização.

● Em primeiro lugar, vejamos como o aprimoramento da destreza do operário


necessariamente aumenta a quantidade de serviço que ele pode realizar; a divisão
do trabalho, reduzindo a atividade de cada pessoa a alguma operação simples e
fazendo dela o único emprego de sua vida, necessariamente aumenta muito a
destreza do operário.
● Em segundo lugar, a vantagem que se aufere economizando o tempo que
geralmente se perderia no passar de um tipo de trabalho para o outro é muito maior
do que à primeira vista poderíamos imaginar. É impossível passar com muita rapidez
de um tipo de trabalho para outro, porque este é executado em lugar diferente e com
ferramentas muito diversas. Um tecelão do campo, que cultiva uma pequena
propriedade é obrigado a gastar bastante tempo em passar do seu tear para o
campo, e do campo para o tear. Se os dois trabalhos puderem ser executados no
mesmo local, certamente a perda de tempo é muito menor. Mas, mesmo nesse caso,
ela ainda é muito considerável.
● Em terceiro e último lugar precisamos todos tomar consciência de quanto o trabalho
é facilitado e abreviado pela utilização de máquinas adequadas. É desnecessário
citar exemplos. Limitar-me-ei, portanto, a observar que a invenção de todas essas
máquinas que tanto facilitam e abreviam o trabalho parece ter sua origem na divisão
do trabalho.
Pág 68

Para ele essa forma que as pessoa encontram de se organizar tem também um por que,
Para Smith o ser humano alcançou, diferente de outros animais, a capacidade de negociar
seus interesses que como observa Smith não são limitados.

● O homem, entretanto, tem necessidade quase constante da ajuda dos semelhantes,


e é inútil esperar esta ajuda simplesmente da benevolência alheia. Ele terá maior
probabilidade de obter o que quer, se conseguir interessar a seu favor a auto-estima
dos outros, mostrando-lhes que é vantajoso para eles fazer-lhe ou dar-lhe aquilo de
que ele precisa. É isto o que faz toda pessoa que propõe um negócio a outra. Dê-me
aquilo que eu quero, e você terá isto aqui, que você quer — esse é o significado de
qualquer oferta desse tipo; e é dessa forma que obtemos uns dos outros a grande
maioria dos serviços de que necessitamos. Não é da benevolência do açougueiro,
do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que
eles têm pelo seu próprio interesse. Dirigi-mo-nos não à sua humanidade, mas à sua
auto-estima, e nunca lhes falamos das nossas próprias necessidades, mas das
vantagens que advirão para eles. Ninguém, a não ser o mendigo, sujeita-se a
depender sobretudo da benevolência dos semelhantes. Mesmo o mendigo não
depende inteiramente dessa benevolência.A maior parte dos desejos ocasionais do
mendigo são atendidos da mesma forma que os de outras pessoas, através de
negociação, de permuta ou de compra. Com o dinheiro que alguém lhe dá, ele
compra alimento. A roupa velha que um outro lhe dá, ele a troca por outras roupas
velhas que lhe servem melhor, por moradia, alimento ou dinheiro, com o qual pode
comprar alimento, roupas ou moradia, conforme tiver necessidade.

● Cada animal, individualmente, continua obrigado a ajudar-se e defender-se sozinho,


não dependendo um do outro, não auferindo vantagem alguma da variedade de
talentos com a qual a natureza distinguiu seus semelhantes. Ao contrário, entre os
homens, os caracteres e as habilidades mais diferentes são úteis uns aos outros;
as produções diferentes e dos respectivos talentos e habilidades, em virtude da
capacidade e propensão geral ao intercâmbio, ao escambo e à troca, são como que
somados em um cabedal comum, no qual cada um pode comprar qualquer parcela
da produção dos talentos dos outros, de acordo com suas necessidades

Pág 75, 76.

Nesse momento Adam Smith fala sobre como o aumento dos lucros do capital, (no caso o
lucro das empresas e afins), dependem de um fator do aumento/ou diminuição da riqueza
da sociedade que também influencia no aumento/ou diminuição dos salários, e como o lucro
por esse fator de mudar constantemente, e depender de muitas coisas, é extremamente
estável e está constantemente variando.

● O aumento e a diminuição dos lucros do capital dependem das mesmas causas que o
aumento e a diminuição dos salários do trabalho, do estado de progresso ou de
declínio da riqueza da sociedade; porém essas causas afetam um e outro de maneira
muito diferente. O aumento do capital, o qual faz subir os salários, tende a baixar o
lucro. Quando o capital de muitos comerciantes ricos é aplicado no mesmo negócio,
naturalmente sua concorrência mútua tende a reduzir seus lucros; e quando há
semelhante aumento de capital em todos os diversos ramos de negócio de uma
mesma sociedade, a mesma concorrência produz necessariamente o mesmo efeito
em todos eles. Já foi observado que não é fácil dizer com certeza quais são os
salários médios do trabalho, mesmo em lugar determinado e em momento específico.
Mesmo nesse caso, raramente podemos determinar outra coisa senão os salários
mais comuns. Ora, mesmo isso raramente pode ser feito com referência aos lucros do
capital. O lucro flutua tanto, que a própria pessoa que desenvolve determinado
negócio nem sempre tem condições de dizer-nos qual é a média de seu lucro anual.
Neste outro momento por exemplo ele fala como um fator, no caso os juros, mudam o lucro
das instituições (no caso governo empresas etc...), ou seja quando esse juros aumentam o
lucro aumenta e quando ele diminui o lucro também diminui.

● Entretanto, ainda que seja impossível determinar com algum grau de precisão qual é
ou foi a média dos lucros do capital, no presente ou em tempos antigos, a
consideração dos juros do dinheiro é capaz de dar-nos uma idéia sobre os lucros.
Pode-se adotar como máxima que, onde se pode ganhar muito com o uso do dinheiro,
muito se pagará por esse uso; e onde pouco se pode ganhar com o uso dele, menos
ainda é o que se pagará comumente por esse uso. Conforme, portanto, a taxa
habitual de mercado dos juros variar em um país, podemos ter certeza de que os
lucros do capital variarão com ela: baixam quando ela baixa, e sobem quando ela
sobe.

Adam Smith também fala como o fator concorrência também muda o lucro, no caso ele da
um exemplo em que o governo investe sempre aquilo que da mais retorno, gerando mais
lucro e investe menos no que da menos retorno (nesse caso em mercados com menos
concorrência oque consequentemente tem menos lucro).

● A aquisição de novo território, ou de novos setores de comércio, às vezes pode


aumentar os lucros do capital, e com isso os juros do dinheiro, mesmo em um país
que está avançando com rapidez na aquisição da riqueza. Pelo fato de o capital do
país não ser suficiente para todos os negócios que as riquezas conquistadas
propiciam às diversas pessoas entre as quais está dividido o capital, este passa a ser
aplicado somente naqueles setores específicos que asseguram o máximo de lucro.
Uma parte do capital que anteriormente havia sido aplicado a outros tipos de comércio
necessariamente passa a ser retirado dali e canalizado para algum negócio novo e
mais rendoso

Outro fator importante citado é que, a medida que a natureza e os recursos de um local já
foram explorados ao máximo e o desenvolvimento começa a regredir, (pelo fator da de
continuar tendo muita gente querendo emprego), o lucro assim como os salários baixam.

● Em um país que tivesse adquirido toda a riqueza compatível com a natureza de seu
solo e clima e com a sua localização em relação a outros países, e que portanto não
tivesse mais possibilidade de progredir, mas ao mesmo tempo não estivesse
regredindo, aconteceria o seguinte: tanto os salários do trabalho como os lucros do
capital seriam provavelmente muito baixos. Em um país totalmente povoado, tanto em
relação ao território necessário para manter essa população, quanto em relação ao
capital necessário para dar-lhe emprego, a concorrência para conseguir emprego
necessariamente seria tão grande que reduziria os salários ao estritamente
necessário para conservar o número de trabalhadores, sendo que esse número
jamais poderia ser aumentado, pois o país já estaria, no caso, totalmente povoado.

Pág 137,141,142
Adam Smith, inicia o capítulo 8 explicando que “O produto do trabalho é a recompensa
natural do trabalho, ou seja, seu salário”. O argumento central do capítulo é de que os
salários são determinados pela oferta e demanda de mão de obra, ou seja, quando a oferta
de trabalhadores excede a demanda por trabalho, os salários tendem a cair, enquanto
quando a demanda por trabalhadores é maior que a oferta, os salários tendem a subir. Ele
também aborda que a demanda por assalariados cresce juntamente com um aumento da
riqueza nacional e que os salários eram divididos em três partes: o salário do trabalhador,
os lucros do empregador e a renda do proprietário da terra. Smith argumenta que a renda
do trabalhador deve ser suficiente para sustentar sua família e proporcionar um padrão de
vida decente, enquanto os lucros do empregador e a renda do proprietário da terra são
determinados pela concorrência de mercado.

● “O produto do trabalho é a recompensa natural do trabalho, ou seja, seu salário”

● “No momento em que a terra se torna propriedade privada, o dono da terra exige uma
parte de quase toda a produção que o trabalhador pode cultivar ou colher da terra.
Sua renda é a primeira dedução do produto do trabalho empregado na terra.”

● “O homem sempre precisa viver de seu trabalho, e seu salário deve ser suficiente, no
mínimo, para a sua manutenção. Esses salários devem até constituir-se em algo
mais, na maioria das vezes; de outra forma seria impossível para ele sustentar uma
família e os trabalhadores não poderiam ir além da primeira geração”.

● “Por isso, a demanda de assalariados necessariamente cresce com o aumento da


renda e do capital de um país, não sendo possível o aumento sem isso. O aumento
da renda e de capital é o aumento da riqueza nacional. A demanda de assalariados,
portanto, naturalmente aumenta com o crescimento da riqueza nacional, sendo
simplesmente impossível quando isso não ocorre”.

● “Quando o proprietário de terras, beneficiário de anuidade ou homem rico possui uma


renda maior do que a que considera necessária para manter sua própria família,
empregará todo o excedente ou parte dele, para manter um ou mais empregados
domésticos. Aumentando esse excedente, naturalmente aumentará o número desses
criados.”

● “Quando, em qualquer país, a demanda de pessoas que vivem de salários —


trabalhadores do campo, diaristas, empregados de todo está em contínuo aumento,
se a cada ano surge emprego para um número maior de trabalhadores do que o
número dos empregados do ano anterior, os operários não precisam associar-se para
aumentar seus salários. A escassez de mão-de-obra provoca uma concorrência entre
os patrões, que disputam entre si para conseguir operários, e dessa forma
voluntariamente violam o natural conluio patronal para que não se elevem salários.”

Pág 117,118,120,121,130

● Citar principais autores;

● Citar local e data;

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