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Contrato de Desenvolvimento de Software
Contrato de Desenvolvimento de Software
Porém, este contrato pode ser feito de muitas formas diferentes, e é essencial
que um bom contrato disponha sobre as expectativas das partes e esclareça os
termos da relação, garantindo segurança jurídica ao processo como um todo.
Ele serve como ponte para que o desenvolvedor ou software house, antes
mesmo da definição do contrato, possa apresentar ao contratante suas
propostas e seus planos.
O documento não necessita ser complexo, porém deve ser completo nas suas
informações.
É a partir do RFP que as partes verificam se o negócio vale a pena, e com ela
o contratante e os desenvolvedores chegam na fase de montar o contrato de
desenvolvimento com expectativas minimamente alinhadas.
O software como produto gera uma relação mais rápida e direta entre as
partes. É um processo simplificado que finda com a entrega do software que
condiz com as expectativas do projeto.
Além disso, o contrato tem que deixar claros os objetivos, estipulando prazos,
funcionalidades desejadas, com uma descrição completa do produto final que
se espera.
A referida cláusula deve até mesmo estar disposta já no RTF, uma vez que
muitas vezes este documento já traz informações confidenciais ou de grande
valor para o contratante e para terceiros.
Isso acontece para que o produto final esteja de acordo com as necessidades
deste. Dessa forma, é fundamental que tais compartilhamentos estejam em
conformidade com a LGPD e GDPR, conforme o caso.
Melhores práticas
Para conseguir um resultado ótimo tanto no papel quanto na prática, é
fundamental que o contrato esteja conforme as necessidades de ambas as
partes envolvidas.
Do desenvolvimento do Software
O desenvolvimento de um software, pode demandar a
necessidade de inúmeros testes para sua validação,
operacionalização até ser considerado concluído para entrega e
uso.
Contudo, é importante estabelecer metas e prazos que devem
ser cumpridos, para verificação da evolução e também testes
que possam ser feitos.
Além de conceder o direito de uso do software, que pode ser temporário ou permanente,
esses contratos geralmente incluem serviços adicionais, como suporte técnico,
atualizações e manutenção, com o objetivo de garantir o bom funcionamento contínuo
da plataforma, adaptando-se às necessidades do cliente.
Neste artigo, vamos explorar as cláusulas mais importantes desse contrato buscando
esclarecer não apenas seu impacto sobre a relação entre as partes, mas também sua
função e finalidade.
Objeto
Uma das cláusulas mais importantes em qualquer contrato é aquela que diz respeito ao
objeto. Especificamente nos contratos de licenciamento de software, essa cláusula é
crucial, pois é nela que deve ser estabelecido exatamente o software que será licenciado.
Nesse sentido, é crucial que essa cláusula seja redigida de maneira detalhada,
descrevendo com precisão o software que será licenciado, incluindo suas
funcionalidades e características principais. Além disso, é fundamental especificar a
forma de licenciamento que será aplicada, como SaaS, Open Source, entre outras, bem
como as condições associadas à forma contratada.
Ao elaborar essa cláusula, é importante garantir que todas as informações estejam claras
e compreensíveis para ambas as partes. Isso ajuda a evitar mal-entendidos e conflitos no
futuro, garantindo uma negociação transparente e eficaz.
Propriedade Intelectual
Ao definir uma cláusula desse tipo, é importante especificar se os prazos serão regidos
por um Acordo de Nível de Serviço (SLA) ou um Objetivo de Nível de Serviço (SLO),
dependendo do acordo com a licenciada. Enquanto o SLA estabelece padrões de serviço
e compensações para a licenciada, o SLO é uma métrica interna para aprimoramento do
serviço. Essa distinção é crucial para garantir clareza nas expectativas e
responsabilidades entre as partes.
Quando os prazos são definidos por um SLA, é crucial incluir o nível de severidade do
incidente e o prazo de resposta para a solução. Para ilustrar esse dispositivo, vejamos
abaixo uma tabela exemplificativa:
Impactos
significativos nas
operações e negócios
Médio a baixo
impacto nos negócios.
Solução alternativa
disponível.
Nenhuma solução
imediata necessária.
Pedido de
informações gerais ou
perguntas
Além disso, é importante incluir uma multa no SLA para garantir o cumprimento dos
prazos acordados. Isso assegura a responsabilidade das partes envolvidas e incentiva a
conformidade com os termos estabelecidos.
Nível de Disponibilidade
Na cláusula em questão, é importante deixar claro que o desconto será aplicado apenas
na próxima fatura, até o valor de uma mensalidade, e que a empresa licenciante não terá
a obrigação de pagar qualquer indenização por danos materiais ou lucros cessantes.
Essa disposição é crucial para proteger tanto o cliente quanto a empresa, pois garante
uma solução justa caso ocorram falhas no serviço, ao mesmo tempo em que evita
possíveis disputas judiciais e prejuízos financeiros para ambas as partes.
Limitação da Responsabilidade
Ainda, por se tratar de um tema tão rico, convidamos à leitura de nosso artigo a respeito
dos requisitos específicos para a cláusula de limitação de responsabilidade. Disponível
no seguinte link:https://assisemendes.com.br/clausulas-limitativas-de-responsabilidade-
nos-contratos-de-licenciamento-de-software-limites-para-sua-validade/
É importante que a cláusula deixe claro que essa isenção de responsabilidade não se
aplica em casos de negligência no cumprimento das obrigações de segurança
estabelecidas no contrato, exigindo que ambas as partes adotem medidas adequadas para
proteger seus dados e sistemas contra ameaças externas. Assim, mesmo que a empresa
licenciante forneça medidas de segurança como firewalls e sistemas de criptografia, é
essencial que a licenciada também assuma a responsabilidade por proteger seus dados e
sistemas.
Conclusão:
Para saber mais sobre este e outros temas relacionados à empresarial, a equipe do
Assis e Mendes possui especialistas prontos para atender as necessidades de sua
empresa. Entre em contato conosco pelo site www.assisemendes.com.br.
Escopo do software
Seja a primeira pessoa a adicionar sua experiência pessoal
Tipo de licença
Seja a primeira pessoa a adicionar sua experiência pessoal
3
Condições de pagamento
Seja a primeira pessoa a adicionar sua experiência pessoal
Garantia e suporte
Seja a primeira pessoa a adicionar sua experiência pessoal
Resolução de litígios
Seja a primeira pessoa a adicionar sua experiência pessoal
1Escopo do software
A primeira coisa que você deve incluir em seu contrato de
venda de software é o escopo do software. Isso significa definir
o que o software faz, quais recursos e funções ele tem, com
quais plataformas e dispositivos ele é compatível e quais
limitações ou exclusões se aplicam. Você também deve
especificar se o software é personalizado ou pronto para uso, e
se requer algum serviço de integração ou instalação. O escopo
do software deve ser claro e detalhado, para evitar qualquer
confusão ou mal-entendido sobre o que você está entregando
e o que o cliente está esperando.
2Tipo de licença
A próxima coisa que você deve incluir em seu contrato de
venda de software é o tipo de licença. Isso significa definir
como o cliente pode usar o software, quantos usuários ou
dispositivos são permitidos, quanto tempo dura a licença e
quais direitos e restrições se aplicam. Você também deve
especificar se a licença é perpétua ou baseada em assinatura e
se é transferível ou intransferível. O tipo de licença deve estar
alinhado com seu modelo de negócios e estratégia de preços e
refletir o valor e a exclusividade do seu software.
3Condições de pagamento
A terceira coisa que você deve incluir em seu contrato de venda
de software são as condições de pagamento. Isso significa
definir quanto o cliente tem que pagar, quando e como ele tem
que pagar, e quais penalidades ou incentivos se aplicam para
pagamentos atrasados ou antecipados. Você também deve
especificar se o pagamento é único ou recorrente e se é
baseado em uma taxa fixa ou variável. As condições de
pagamento devem ser justas e razoáveis e cobrir seus custos e
lucros.
4Garantia e suporte
A quarta coisa que você deve incluir em seu contrato de venda
de software é a garantia e o suporte. Isso significa definir quais
garantias e soluções você oferece para a qualidade e o
desempenho do software e quais serviços e assistência você
fornece para a manutenção e solução de problemas do
software. Você também deve especificar a duração e o escopo
da garantia e do suporte, e quais obrigações e expectativas se
aplicam a ambas as partes. A garantia e o suporte devem ser
consistentes e confiáveis, e aumentar a satisfação e a fidelidade
do cliente.
6Resolução de litígios
A sexta coisa que você deve incluir em seu contrato de venda
de software é a resolução de disputas. Isso significa definir
como você e o cliente lidarão e resolverão quaisquer conflitos
ou desacordos que possam surgir do contrato de venda de
software e quais métodos e procedimentos você usará, como
negociação, mediação, arbitragem ou litígio. Você também
deve especificar a lei e a jurisdição que se aplicam ao contrato
de venda de software e quais custos e taxas estão envolvidos. A
resolução de disputas deve ser eficaz e eficiente, além de
minimizar seus riscos e perdas.
Este tipo de contrato tem a grande vantagem de poder inserir-se em diferentes contextos
ou sectores e assume uma grande importância no mundo empresarial e, por conseguinte,
na economia.
Essencialmente uma das partes se compromete a oferecer serviços a outra mediante uma
remuneração, e a principal função do contrato é estabelecer as balizas e normas que
nortearão a execução do serviço a ser prestado.
Seja qual for a natureza do serviço, desde que não seja ilícito, pode ser objecto de um
Contrato de Prestação de Serviço, podendo dizer respeito a um trabalho intelectual,
material ou imaterial. Os exemplos mais frequentes de utilização de um Contrato de
Prestação de Serviços são para:
Este contrato tem uma forma livre, sendo somente essencial que haja a vontade das
partes e não seja contrário à Lei. Tem sempre uma natureza bilateral na medida em que
gera obrigações para ambos os contraentes, isto é, o prestador assume a obrigação de
realizar a tarefa e o contratante se compromete em efectuar o pagamento.
Por fim, cabe destacar que o Contrato de Prestação de Serviços faz parte quotidiano de
uma empresa, assume-se como ferramenta chave para o bom andamento dos negócios.
A sua ausência se configura como um risco jurídico elevado, potenciador de dissabores
desnecessários e conflitos numa empresa.
Quer tenha uma empresa em Angola ou deseja iniciar uma atividade neste país,
necessita de conhecer detalhadamente os aspectos fundamentais da lei laboral de
Angola. Desde as regras de emprego geral até aos deveres dos empregadores e direitos
dos trabalhadores, este artigo é uma fonte de referência para uma compreensão mais
profunda das leis laborais em Angola.
Estas são as principais mudanças trazidas pela nova Lei Geral do Trabalho Angolana
atualizada:
As férias podem ser gozadas em dois períodos distintos, no entanto, um deles deve ter
no mínimo 15 dias úteis. O colaborador usufrui de 50% do salário base mensal
correspondente ao salário do período de férias, pago antes do início das férias.
O subsídio de Natal também corresponde a 50% do salário base mensal e deve ser pago
durante o mês de Novembro.