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 O que é planejamento ?

 O que é estimativa?
 Quais são os tipos de estimativa?
 Quais os princípios?
 Qual o princípio usado na contratação?
 Cite um exemplo e explique o elemento
trabalho?


Todo projeto tem uma dose de risco que pode ser dobrado caso o contrato seja
mal elaborado. Não existe um modelo melhor ou pior, mas sim contratos mais
adequados para determinados tipos de obra. Veja abaixo as principais
modalidades de contrato segundo as construtoras consultadas:
Empreitada global ou preço fechado
É como o segmento público contrata quase a totalidade dos serviços. O
contratado assume o valor total, independentemente das quantidades e preços
unitários envolvidos. Se o valor previsto para a execução de um serviço ou obra é
ultrapassado, a construtora se responsabiliza pelo custo excedente, mesmo que a
causa seja o aumento de preço dos insumos. O consultor de desenvolvimento
gerencial Francisco de Assis Lara destaca em seu livro "Manual de Propostas
Técnicas" que a adoção do critério dessa modalidade pressupõe que o escopo dos
serviços seja plenamente conhecido. Para isso, deve-se analisar com atenção se os
documentos existentes - desenhos, folhas de dados, cronogramas e fluxogramas
- permitem quantificar e custear os serviços com precisão.
 Empreitada global a preços unitários
É uma modalidade pouco freqüente, em que o contratado
assume os preços unitários (e suas eventuais variações). Esse
caso é aplicável quando se consegue definir a qualidade e o tipo
do serviço, mas sem se precisar a quantidade, que ficam para
apuração in loco.
Obra por administração ou preço de custo
Os preços e as quantidades são variáveis. Se houver economia
nas quantidades, o contratante é favorecido com isso. Se houver
uma possibilidade de negociação e redução do preço unitário,
ele também é beneficiado. O contratante paga para o contratado
uma taxa sobre o custo efetivo da obra.
Preço máximo garantido
O contratado apresenta proposta que será utilizada como PMG.
Havendo uma superação do PMG, o contratado assume a
diferença. Havendo redução de PMG, as partes compartilham o
resultado.
 (PMG) Alternativas de maior risco, os contratos
por preço máximo garantido, e preço alvo
impõem às construtoras o comprometimento de
executar as obras dentro de um orçamento
previamente definido e fechado. Se essa meta
não for atingida, a construtora assume o risco,
isto é, o prejuízo. O conceito básico desse tipo
de contratação está fundamentado no estímulo
ao desenvolvimento de soluções técnicas que
possibilitem a redução de custos. Uma vantagem
muito atraente é a possibilidade de prêmios, caso
a construtora consiga reduzir o próprio custo
final do empreendimento.

O contrato não determina apenas os parâmetros
de remuneração dos serviços. O modelo
contratual imprime o perfil do relacionamento
que será travado entre as duas partes durante
toda a realização da obra. Por esse motivo, esses
formatos vêm se flexibilizando constantemente,
na tentativa de atender às novas necessidades
dos clientes, às características dos
empreendimentos e ao biotipo da construtora.
 Risco depende dos projetos
 A falta de informações mais detalhadas, em
alguns casos, pode ser uma perigosa armadilha
contratual. Um exemplo: a empresa assina um
contrato de preço fechado que inclui o item
fundações, sem que tenham sido definidos os
sistemas construtivos a serem empregados e sem
maiores informações de sondagem. Parece um
erro primário, mas pode ocorrer. Só então a
construtora descobre que precisa remover solo,
ou não pode empregar a tecnologia prevista, ou
será preciso executar demolições.
 Cinco itens que devem ser considerados pela
construtora ao assinar um contrato de orçamento
fechado

1. Nível de detalhamento dos projetos e


especificações;
2. Comportamento de preços dos insumos;
3. Alterações de projeto durante a construção;
4. Viabilidade econômica do empreendimento;
5. Disponibilidade financeira do cliente.
Orçamento fechado: como é calculado?
 CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA POR MEIO DE
REGIME DE EMPREGO
 Tradicionalmente é mais visto e mais aceito pela
maior dos obreiros, com a impressão de que
consiste em um regime mais seguro aos
empregados. Deste modo, a alternativa
usualmente utilizada é o contrato de trabalho
regulado pelo artigo 443 da CLT, por meio do
qual o trabalhador é arregimentado para prestar
serviços subordinados, de forma pessoal e
continua, mediante o pagamento de salário com
periodicidade mensal.
 Empreitada e da Subempreitada,
 A empreitada está prevista no Código Civil, em
seus artigos 610 a 626 e visa a contratação dos
obreiros para a consecução de uma determinada
obra. Neste diapasão, cabe iniciarmos discussão
a respeito da responsabilidade do tomador de
serviços pelas obrigações trabalhistas
decorrentes do contrato firmado entre a
empreiteira e seus funcionários. Perante a
legislação trabalhista, apenas torna o
responsável o empreiteiro quando do
inadimplemento das obrigações trabalhistas
decorrentes da contratação, conforme dispõe o
Artigo 455 da CLT.
 São marcantes as diferenças entre o contrato de
empreitada e o contrato empregatício. Em primeiro lugar,
a distinção quanto ao objeto do pacto: na empreitada, a
realização da obra (até sua conclusão), ao passo que, no
contrato de emprego, emerge relativa indeterminação no
que tange ao resultado do serviço contratado, pois,
embora o empregado esteja vinculado a uma função, este
recebe distintas orientações ao longo da prestação laboral.
 Outra fundamental peculiaridade no contrato de
empreitada é a ausência de clausula de infungibilidade do
prestador de serviços; vale dizer, pode o prestador dos
serviços se fazer substituir no transcorrer da
concretização da obra. Na empreitada, portanto, é o
empreiteiro quem assume a responsabilidade pela obra e
se compromete a concluí-la em determinado prazo.

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