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RESUMO TECNICA POLICIAL MILITAR

MTP 01 INTERVENÇÃO POLICIAL, PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E USO DA FORÇA

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Toda intervenção envolve algum tipo de risco
O RISCO é a probabilidade de concretização de uma ameaça
TODA AÇÃO PM deverá ser PRECEDIDA DE UMA AVALIAÇÃO DOS RISCOS
ENVOLVIDOS, que consiste na ANÁLISE DA PROBABILIDADE DA CONCRETIZAÇÃO DO
DANO.

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS – IACAA

ETAPA 1 - IDENTIFICAÇÃO DE DIREITOS E GARANTIAS SOB AMEAÇA: qual direito está


exposto ao risco, os bens, as circunstâncias e o histórico dos fatos, o tipo de delito etc.
ETAPA 2 - AVALIAÇÃO DAS AMEAÇAS: características dos fatores que ameaçam direitos
- informações do infrator, estado emocional e psicológico, motivação, armas
empregadas etc.
ETAPA 3 - CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: permite ao PM agir dentro de padrões de
segurança. Auxilia na escolha do comportamento tático mais adequado:

⮚ RISCO NÍVEL I - reduzida possibilidade de ameaças. Situações rotineiras do


patrulhamento e intervenções de CARÁTER PREVENTIVO, EDUCATIVO E
ASSISTENCIAL. O ESTADO DE PRONTIDÃO DE ATENÇÃO (AMARELO);

⮚ RISCO NÍVEL II - real possibilidade de ameaças. Situações fundada suspeita, com


AVERIGUAÇÃO PREVENTIVA. O ESTADO DE PRONTIDÃO DE ALERTA (LARANJA);

⮚ RISCO NÍVEL III - concretização do dano ou risco real e iminente. CARÁTER


REPRESSIVO. O ESTADO DE PRONTIDÃO DE ALARME (VERMELHO).

ETAPA 4 - ANÁLISE DAS VULNERABILIDADES: recursos que existem para responder à


ameaça – competência profissionais, recursos logísticos, efetivo etc.
ETAPA 5 - AVALIAÇÃO DOS POSSÍVEIS RESULTADOS: relação custo-benefício

LEMBRE-SE: não é possível afastar completamente o risco, mas o preparo mental, o


treinamento e a obediência às normas técnicas garantem uma probabilidade maior de
sucesso.
PENSAMENTO TÁTICO
Análise do cenário (LEITURA DO AMBIENTE). Mapear as áreas do teatro de operações
em função dos riscos, identificar perímetros de segurança, priorizar os pontos que
exijam maior atenção e tentar interferir no processo mental do agressor, limitando sua
ação.
Enquanto O PREPARO MENTAL OCORRE ANTES DA INTERVENÇÃO, O PENSAMENTO
TÁTICO OCORRE CONCOMITANTEMENTE COM A AVALIAÇÃO DE RISCOS, sendo
importantes componentes do diagnóstico provável da intervenção.
AVALIAÇÃO DE RISCOS + PENSAMENTO TÁTICO = DIAGNÓSTICO PROVÁVEL DA
INTERVENÇÃO

QUARTETO DO PENSAMENTO TÁTICO


AREA DE SEGURANÇA: PM tem o domínio da situação, não havendo, presumidamente,
riscos.
ÁREA DE RISCO: maior probabilidade de existir ameaças. Via de regra, o PM não deve
estar neste espaço sem controlá-lo. É a área na qual o PM não detém o domínio da
situação
PONTO DE FOCO: partes dentro da área de risco que requerem monitoramento
específico
PONTO QUENTE: são partes do ponto de foco que possuem um maior potencial de se
tornarem fontes reais de agressão.
A definição do que será ponto de foco e ponto quente ocorre de maneira contínua e
dinâmica, podendo reclassificá-los à medida que os locais de onde podem partir as
ameaças vão sendo identificados e/ou controlados, mais especificamente.

LEITURA DO AMBIENTE
Existem três questões chaves para uma correta leitura do ambiente:

1. ONDE ESTÃO OS RISCOS POTENCIAIS NESTA SITUAÇÃO?


2. ESSES RISCOS ESTÃO CONTROLADOS?
3. SE ESSES RISCOS NÃO ESTÃO CONTROLADOS, COMO FAZER PARA
CONTROLÁ-LOS?
Em algumas situações, a avaliação de riscos leva o policial militar à conclusão de que
não possui condições suficientes para agir imediatamente (etapa 4). Nesse caso,
recomenda-se ao policial militar algumas ações de primeiro interventor:
● não adentrar a área de risco;
● conter a crise (impedir que outras pessoas ou áreas sejam envolvidas);
● isolar o local;
● solicitar apoio via rede de rádio;
● iniciar a verbalização.
IMPORTANTE: Pode ser possível monitorar mais de um ponto de foco, ao mesmo tempo, mas
ele não conseguirá controlar, plenamente, mais de um ponto quente por vez.
IMPORTANTE: Não confundir atenção concentrada com visão em Túnel. A visão em túnel
ocorre quando o policial militar fixa seu olhar e sua atenção em apenas um ponto, perdendo a
capacidade de percepção do que se encontra à sua volta.

INTERVENÇÃO POLICIAL
Entende-se por intervenção policial, a AÇÃO OU A OPERAÇÃO QUE EMPREGAM
TÉCNICAS E TÁTICAS POLICIAIS, em eventos de defesa social, tendo como objetivo
prioritário a promoção e a defesa dos direitos fundamentais da pessoa.
Uma intervenção da Polícia Militar PODE TER COMO OBJETIVOS: esclarecimento de
dúvidas, informações, busca pessoal, auxílio a uma pessoa, cumprimento de
mandado de prisão, condução de pessoas e etc.

NÍVEIS DE INTERVENÇÃO
INTERVENÇÃO NÍVEL I: CARÁTER PREVENTIVO, EDUCATIVO E ASSISTENCIAL. Patrulhamento
ordinário e contatos com a comunidade. RISCO DE NÍVEL I e ESTADO DE ATENÇÃO (AMARELO)
INTERVENÇÃO NÍVEL II - VERIFICAÇÃO PREVENTIVA. Indício de ameaça à segurança. RISCO
NÍVEL II e ESTADO DE ALERTA (LARANJA).
INTERVENÇÃO NÍVEL III: AÇÕES REPRESSIVAS. Certeza do cometimento da infração. RISCO DE
NÍVEL III e ESTADO DE ALARME (VERMELHO).

ETAPAS DA INTERVENÇÃO - DPEA


●ETAPA 1 - DIAGNÓSTICO: avaliação de risco + pensamento tático.
●ETAPA 2 - PLANO DE AÇÃO
●ETAPA 3 - EXECUÇÃO
● ETAPA 4 – AVALIAÇÃO

ABORDAGEM POLICIAL
A abordagem policial é a forma de intervenção policial mais comum, sendo executada
em todos os níveis. Conjunto de ações policiais militares ordenadas e qualificadas
(técnicas, táticas) para que o policial militar possa se aproximar de pessoas, veículos ou
edificações com o intuito de orientar, identificar, advertir, realizar buscas e efetuar
detenções. Qualquer contato do policial militar com as pessoas é considerado
abordagem. Na abordagem policial, a busca pessoal, é realizada de ofício a partir de
circunstâncias de fundada suspeita e que se impõe, independentemente, de
concordância da pessoa.
ATENÇÃO! LEMBRE-SE SEMPRE:
ARMA LOCALIZADA: ruptura da normalidade com a percepção de que a situação pode
agravar-se – RISCO NÍVEL I ou II;
ARMA EM GUARDA-BAIXA: deslocamentos táticos e fundada suspeita, mas em
averiguação preventiva (análise subjetiva) - RISCO NÍVEL II;
ARMA EM GUARDA-ALTA: deslocamentos táticos e risco potencial ou real (análise
subjetiva) - RISCO NÍVEL II ou III
ARMA EM PRONTA RESPOSTA: risco real (percepção objetiva) – RISCO NÍVEL III.

FUNDAMENTOS DA ABORDAGEM POLICIAL A PESSOA EM ATITUDE SUSPEITA – SSRAU


⮚ SEGURANÇA: medidas para controlar e mitigar os riscos.
⮚ SURPRESA: dificulta a percepção do abordado (ação inesperada para o suspeito),
surpreendendo-o e reduzindo seu tempo de reação.
⮚ RAPIDEZ: velocidade com que a ação é processada.
⮚ AÇÃO VIGOROSA: atitude firme e resoluta. Postura imperativa, com ordens claras e
precisas.
⮚ UNIDADE DE COMANDO: coordenação centralizada. Cada PM deve conhecer sua
tarefa e qual a sua função.

REQUISITOS BÁSICOS PARA INTERVENÇÃO PM - CCCPR


CONHECIMENTO DA MISSÃO: qualificação geral e específica e se completa com o
interesse do indivíduo.
CONHECIMENTO DO LOCAL DE ATUAÇÃO: conhecimento do terreno, do interesse
policial-militar.
RELACIONAMENTO: contatos com a comunidade, proporcionando a familiarização com
seus hábitos, costumes e rotinas, para detectar e eliminar as situações de risco.
POSTURA E COMPOSTURA: a atitude, a apresentação pessoal, a correção de maneiras
influem na confiabilidade do público em relação à Corporação e mantém elevado o
grau de autoridade do PM, facilitando-lhe o desempenho operacional.
COMPORTAMENTO NA OCORRÊNCIA: o caráter impessoal e imparcial da ação
policial-militar revela a natureza eminentemente profissional da atuação.
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
ATENÇÃO: Para que a comunicação atinja o seu objetivo, o melhor caminho é a
simplicidade.
Algumas atitudes contribuem para a solução pacífica dos conflitos e o alcance dos
objetivos. Dentre elas, o PM deve ser:
⮚ FIRME: agir de forma segura, comunicando de maneira polida e sem truculência;
⮚ JUSTO: atuar de acordo com o ordenamento jurídico
⮚ CORTÊS: PM deve ser educado, atencioso e solícito.
Ao dirigir-se às pessoas, o policial militar deve observa:
❖ Postura
❖ Não deve fazer uso de gírias
❖ Volume da voz
❖ Timbre
❖ Dicção
❖ Velocidade com que se fala
❖ O silêncio também pode transmitir mensagens não verbais
❖ Espaço (área física em seu entorno)
❖ O contato inicial com o abordado

VERBALIZAÇÃO DURANTE A ABORDAGEM POLICIAL


ATENÇÃO! A verbalização pode e deve ser empregada em conjunto com todos os
outros níveis de força. Deve estar presente durante toda a intervenção policial.
Uma informação somente é eficaz quando apresenta, dentre outras, duas
características fundamentais:
CLAREZA: utilização de linguagem de fácil compreensão;
PRECISÃO: grau de detalhamento suficiente para produzir o resultado desejado (ser
prático, objetivo, direto).
O PM deve manter o equilíbrio e o autocontrole, e iniciar a comunicação, sabendo que
os elementos de empatia, na maioria das vezes, estarão ausentes. A fala do PM deve
ser concisa, simples e de fácil execução.

USO DA FORÇA
Meio pelo qual a PM controla uma situação que ameaça à ordem pública, o
cumprimento da lei, a integridade ou a vida das pessoas. Sua utilização deve estar
condicionada à observância dos limites do ordenamento jurídico e ao exame
constante das questões de natureza ética.
PRINCÍPIOS DO USO DA FORÇA
●LEGALIDADE: Para atingir um objetivo legal nos limites do ordenamento jurídico.
●NECESSIDADE: O uso da força será empregado quando for impossível de se evitar.
●PROPORCIONALIDADE: compatível com a gravidade da ameaça e objetivo legal
pretendido
NÍVEIS DE COMPORTAMENTO DA PESSOA ABORDADA
COOPERATIVO: acata todas as determinações, sem apresentar resistência.
RESISTÊNCIA PASSIVA: não acata, de imediato, as determinações, ou opõe-se a ordens,
reagindo com o objetivo de impedir a ação legal. Contudo, não agride o PM.
RESISTÊNCIA ATIVA:
⮚ COM AGRESSÃO NÃO LETAL: opõe-se à ordem, agredindo os PMs ou as pessoas
envolvidas, contudo, as agressões, aparentemente, não representam risco de
morte.
⮚ COM AGRESSÃO LETAL: utiliza-se de agressão que põe em perigo de morte o PM
ou as pessoas envolvidas na intervenção.

USO DIFERENCIADO DA FORÇA


Uso da força de maneira seletiva. Trata-se de um processo dinâmico, no qual o nível de força
pode aumentar ou diminuir. Não é conveniente utilizar a terminologia “uso progressivo de
força”.

O emprego de todos os níveis de força nem sempre será necessário. Na maioria das vezes,
bastará uma verbalização. Por outro lado, haverá situações em que, devido à gravidade da
ameaça, o uso da força potencialmente letal (disparo de arma de fogo) deverá ser imediato,
antes mesmo de qualquer verbalização. Assim, PM observará a seguinte classificação dos
níveis para o uso diferenciado de força:

I. NÍVEL PRIMÁRIO
❖ Presença policial militar
❖ Verbalização

II. NÍVEL SECUNDÁRIO (TÉCNICAS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO)


❖ Controles de contato
❖ Controle físico
❖ Controle com IMPO (cão policial, devidamente treinado e conduzido)
❖ Uso dissuasivo de armas de fogo

III. NÍVEL TERCIÁRIO (FORÇA POTENCIALMENTE LETAL)


❖ Técnicas de defesa pessoal com ou sem equipamentos, nas regiões vitais
❖ Disparo de arma de fogo
RESPONSABILIDADE PELO USO DA FORÇA
1. DO AUTOR: É individual e, portanto, recai sobre o PM que a empregou.
2. DOS SUPERIORES: Os superiores imediatos serão responsabilizados quando não
impedir, fazer cessar ou comunicar o fato;
3. DA EQUIPE DE POLICIAIS MILITARES: Qualquer PM deve adotar todas as
providências ao seu alcance, para prevenir ou opor-se, rigorosamente, a tal ato.

MTP 02 ABORDAGEM A PESSOAS


TÉCNICA E TÁTICA POLICIAL BÁSICA

TÉCNICA POLICIAL: Métodos e procedimentos utilizados na execução da atividade


policial.
TÁTICA POLICIAL: Forma de se aplicar com eficácia os recursos técnicos que se dispõe,
ou de se explorar as condições favoráveis para se atingir os objetivos desejados.
DISCIPLINA TÁTICA: Obediência do PM, quando atuando em grupo, ao exercer suas
ações (o que e quando fazer?), no exato local (onde fazer?).

DESLOCAMENTOS TÁTICOS
Movimentações, realizadas por policiais militares, com o objetivo de progredir,
aproximar e abordar pessoas, adotando técnicas específicas que permitam agir com
rapidez, surpresa e segurança.
Nos deslocamentos, buscar COBERTAS E ABRIGOS para (OCULTAÇÃO E PROTEÇÃO).
COBERTAS: são usadas como ocultação. Não têm a capacidade de deter projéteis
disparados contra o militar. Exemplos: portas em madeira, arbustos, fumaça, neblina,
etc.
ABRIGOS: são usados como proteções. São capazes de proteger contra disparos de
arma de fogo e arremesso de objetos. Exemplos: postes, muros, paredes, parte frontal
de veículos (compartimento do motor), caçambas metálicas, tronco de árvores, etc.
TIPOS DE DESLOCAMENTOS A PÉ
DESLOCAMENTO LENTO
⮚ Velocidade moderada; silhueta reduzida, arma nas posições 02 ou 03.

⮚ Preferencialmente, nas intervenções de risco nível II e III. Exige disciplina de luz e som.

DESLOCAMENTO NORMAL

⮚ Passo natural; estado de atenção ou de alerta; arma localizada.

⮚ Permite percorrer grandes distâncias. Rastreamentos e deslocamentos longos.

DESLOCAMENTO RÁPIDO
⮚ Velocidade acelerada;
⮚ Perseguição de suspeito enquanto estiver à vista.
⮚ Progressão em áreas amplas, sem cobertas e abrigos (“ziguezague”).
⮚ Intervenções com objetivo de salvar vidas.
DESLOCAMENTOS POR RASTEJO
PRIMEIRO PROCESSO: tração alternada de cotovelos e joelhos, que flexionarão até o
limite do quadril. Caso o PM esteja portando arma longa, ela deverá ser transportada
nos braços, perpendicularmente ao corpo. Caso esteja empunhando arma de porte,
esta ficará na mão forte, com dedo fora do gatilho.
SEGUNDO PROCESSO: Flexionará apenas uma perna, e a utilizará para impulsionar o
corpo para frente, juntamente com a ajuda das mãos e antebraços. Com arma longa,
conduzida por uma das mãos à frente do corpo segura pela bandoleira, cano para
frente. Arma de porte, ficará na mão forte, com dedo fora do gatilho. Processo mais
lento e cansativo em relação ao primeiro, mas melhora as condições de ocultação e
proteção.

TÉCNICAS DE USO DO ESCUDO BALÍSTICO


Equipamento que VISA PROTEGER A PESSOA QUE O CONDUZ. CONTUDO, com a
técnica adequada, sua capacidade de proteção PODERÁ SE ESTENDER AOS DEMAIS
PMs DA EQUIPE durante o processo de deslocamento.
SEGURANÇA MÍNIMA: Conduzido pelo 1º PM, na posição de pé.
SEGURANÇA MÁXIMA: Conduzido pelo 1º PM, com a silhueta reduzida e escudo bem
próximo ao solo. Em caso de disparos, ficará de joelhos (escudo no chão).
Em ambos os casos, o armamento será conduzido lateralmente ao escudo, de modo
que a armação encoste no equipamento e apenas o cano fique exposto. Havendo
necessidade extrema de disparo, o PM levará o armamento para frente do visor do
escudo, para melhor controle da visada, fazendo a empunhadura lateral. Todavia, o
mais recomendado é que outro PM com melhor posicionamento tático realize os
disparos para neutralizar o agressor.

DISCIPLINA DE LUZ E SOM


Conjunto de recomendações para REDUZIR OU ELIMINAR A EMISSÃO DE RUÍDOS E DE
LUMINOSIDADE que possam denunciar o posicionamento do PM.
Para manutenção da disciplina de som:
❖ REALIZAR A AUTO INSPEÇÃO;
❖ SILENCIOSO OU DESLIGADO OS CELULARES, ALARMES E SIMILARES;
❖ CERTIFICAR QUE METAIS DO CINTURÃO, OU OBJETO CONDUZIDO ESTEJA PRESO;
❖ AJUSTAR O VOLUME DO HT OU USAR FONES DE OUVIDO PARA COMUNICAÇÃO;
❖ OBSERVAR OBJETOS ESPALHADOS PELO SOLO QUE POSSAM PROVOCAR RUÍDOS.

TÉCNICAS DE USO DE LANTERNA

1. ILUMINAÇÃO DO AMBIENTE;
2. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS OU OBJETOS;
3. AUXÍLIO DA PONTARIA;
4. OFUSCAMENTO DA VISÃO DO ABORDADO;
5. SINALIZAÇÃO.

A lanterna deve ser utilizada intermitente (não denunciar posição PM). Conduzida pela
mão que não estiver empunhando a arma de fogo e sempre acompanhará a direção
do cano (tudo voltado para a mesma direção).

POSIÇÃO 1 (TÉCNICA “HARRIES”): PM coloca a mão que está com a lanterna abaixo da
mão que segura a arma. As costas das mãos se apoiam para dar estabilidade ao
conjunto. Empunhadura simples com apoio.
POSIÇÃO 2 (TÉCNICA “BOLIVAR”): PM apoia a lanterna lateralmente na arma,
segurando-a com o dedo polegar e o indicador. É possível a variação “Ayoob”,
apropriada para lanternas com botão de acionamento lateral.
POSIÇÃO 3 (TÉCNICA “FBI”): Segurar a arma com uma das mãos (empunhadura
simples), enquanto a outra mão segura a lanterna, com o braço estendido, paralelo ao
solo. Uma variação possível e recomendável para utilização dessa posição é a
conjugação com a técnica de varredura “Olhada Rápida”.

TÉCNICAS DE VARREDURA
Verificação visual de um espaço físico localizado em uma área de risco.
TOMADA DE ÂNGULO (FATIAMENTO): Checar o ambiente por segmentos, lenta e gradual,
move lateralmente sem cruzar as pernas, cotovelos não projetados, arma na Posição 3 ou 4.
VISUALIZAÇÃO TOTAL OU PARCIAL de uma pessoa ou objeto, antes que o PM seja
visto pelo abordado.
OLHADA RÁPIDA: Expor a cabeça lateralmente, observar a área de risco, e retornar à posição
abrigada. Se a repetição do movimento for necessária, alternar o ponto de observação. Arma
deverá no coldre ou em uma das mãos. VISUALIZAÇÃO INSTANTÂNEA de um suspeito,
sem ser visto por ele.
REFLEXÃO DE IMAGEM: Aumenta a segurança. Varredura com QUALQUER COISA QUE
REPRODUZA IMAGEM.
ATENÇÃO: Embora apresentadas isoladamente, o PM deve dominar as três técnicas descritas,
para que as utilize segundo a conveniência e a necessidade. SIMULTANEAMENTE, PODERÁ
REALIZAR O FATIAMENTO, COM OLHADAS RÁPIDAS OU COM O RECURSO REFLEXÃO DE
IMAGEM, aumentando ainda mais o seu campo visual.

ÂNGULOS DE APROXIMAÇÃO
O PM procurará não se aproximar do espaço
compreendido entre os braços do abordado, porque
poderá ser atingido com maior facilidade. Os ângulos
descritos permitem uma aproximação segura, sendo
que o ÂNGULO 3 OFERECE MAIOR SEGURANÇA E O
ÂNGULO 1, MENOR.

POSIÇÕES/POSTURAS ADOTADAS PELO POLICIAL NA ABORDAGEM A PESSOAS


Posições/posturas de abordagem são técnicas que definem o posicionamento do corpo e da
arma do PM, que o possibilitam aproximar-se e verbalizar com o abordado de maneira
segura, potencializando sua capacidade de autodefesa e viabilizando o uso diferenciado da
força.
POSTURAS: Posicionamento corporal do PM com as mãos livres.
POSIÇÕES: Empunhadura de armas ou equipamentos.

POSTURAS DE ABORDAGEM COM AS MÃOS LIVRES


São técnicas em que o PM faz a intervenção sem recorrer a quaisquer armamentos,
instrumentos ou equipamentos. com as mãos livres e visíveis, transmitirá ao abordado
a mensagem de que deseja dialogar ou resolver pacificamente o conflito. Deverá
adotar a posição de “base”, dando maior equilíbrio e melhores possibilidades de
defesa e contra-ataque.
POSTURA ABERTA: abordado sem armas e comportamento cooperativo.
Preferencialmente, pela angulação 1 e distância de aproximadamente 3 metros.
Mensagem de receptividade.
POSTURA DE PRONTIDÃO: abordado sem armas e comportamento resistência
passiva. Emprego mais eficiente das técnicas de controle de contato, mensagem
gestual de contenção do conflito, não agressividade e intenção de resolução pacífica.
Se abordado aproximar, PM se afasta.
POSTURA DEFENSIVA: Mantém melhores condições de emprego das técnicas de
controle físico e com maiores chances de defesa golpes (resistência ativa com agressão
não letal). Como uma variável, o policial militar poderá evoluir para a postura de
guarda com os punhos cerrados, a fim de efetuar um contragolpe contra o infrator.
POSTURAS DE ABORDAGEM COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO

POSIÇÃO 1 - ARMA LOCALIZADA: Intervenção nível I ou II e em deslocamentos longos.


POSIÇÃO 2 - GUARDA-BAIXA: Intervenção nível II e em deslocamentos, pois minimiza
o cansaço físico, proporcionando ao PM condição para se defender de uma possível
agressão, diminuindo o tempo de reação.
POSIÇÃO 3 - GUARDA-ALTA: Intervenções níveis II e III e em deslocamentos curtos, já
que o peso da arma pode gerar um cansaço excessivo.
POSIÇÃO 4 - PRONTA RESPOSTA: Empregada nas situações em que exista
potencialidade real e imediata de agressão letal ou ferimentos graves.
ATENÇÃO: Recomenda-se evitar iniciar as abordagens na posição de pronta resposta,
pois isso limita a alternância dos níveis de força, e ainda acarreta o risco de disparo
acidental.

PATRULHA POLICIAL-MILITAR
É um grupamento PM de composição variada que atuará temporariamente, sendo
empregado no serviço operacional em ambiente urbano ou rural com o objetivo de
reconhecer, incursionar e resgatar. As patrulhas policiais tem composição variável de
acordo com o efetivo e os integrantes podem acumular funções.
1. PATRULHA DE RECONHECIMENTO - Confirmar ou buscar informações, denúncias,
reconhecimento de áreas ou edificações.
2. PATRULHA DE INCURSÃO - Deslocamentos no interior de aglomerados urbanos e
em policiamentos diversos, para efetuar prisões, cumprir mandados, ocupar
determinadas áreas e restaurar a ordem ou garantir a lei.
3. PATRULHA DE RESGATE - Prestar apoio e socorro a outras patrulhas PM ou realizar
o resgate de policiais feridos.
4. PATRULHA DE EVENTOS - Locais com aglomeração de pessoas.
TIPOS DESLOCAMENTOS DA PATRULHA

DESLOCAMENTO POR COLUNA (“SERPENTE”): formação em coluna para checagem de


denúncias e operações com possibilidade de confronto. Arma na Posição 2 ou 3 (risco
nível II).
DESLOCAMENTO EM LINHA: Dispersar o foco do provável agressor, aumentar a
capacidade de resposta à frente (disparos de arma de fogo) e ampliar os ângulos de
visão da patrulha. A posição da arma em pronta resposta é a ideal.
TOMADA PONTO A PONTO: Deslocamento curto e rápido entre duas posições
abrigadas ou cobertas em situações onde já está ocorrendo o enfrentamento (risco
III).

POSTURAS TÁTICAS
COMBATE: PM de pé, com os pés paralelos, com arma em guarda alta ou pronta
resposta, corpo ligeiramente flexionado para frente (absorver melhor o recuo da
arma).
TORRE: PM guarnece um ponto do deslocamento. Joelho da perna forte apoiado no
chão e a perna fraca realiza um apoio em 90º. Perna forte com o pé ereto, apoiando o
bico do coturno ao solo. Arma estará em guarda alta ou pronta resposta.
SIAMESA: PM de pé, ombro a ombro com outro PM de forma que cada um cubra
determinado ponto formando um ângulo que pode ser em L, T ou Y de acordo com a
direção do cano da arma dos primeiros policiais militares da equipe.
HI-LOW: Soma da Postura de Combate (“Hi”) e da Postura Torre (“Low”). É utilizada
para cobertura, onde o emprego de um homem naquela postura é insuficiente para
responder a disparos realizados contra a equipe.
RESGATE DE FERIDOS

PATRULHA DE EVENTOS
Atua em eventos com aglomeração de público, para manutenção da ordem pública,
por meio da ação de presença. Ex.: festas populares (Carnaval), no perímetro externo
de Estádios, Operações em centros comerciais com grande fluxo de pessoas (Operação
Natalina), dentre outros.
DISPOSITIVOS ESTACIONADOS
❖ AUTOGUARDADO COM 2 (DOIS) POLICIAIS MILITARES:
❖ AUTOGUARDADO COM 3 (TRÊS) POLICIAIS MILITARES

❖ AUTOGUARDADO COM 4 (QUATRO) POLICIAIS MILITARES

❖ AUTOGUARDADO COM 5 (CINCO) POLICIAIS MILITARES

❖ AUTOGUARDADO COM 6 (SEIS) POLICIAIS MILITARES OU MAIS


As patrulhas deverão variar conforme os dispositivos anteriores, sendo recomendado,
se estiverem em linha, que haja uma divisão em 2 (dois) subgrupos com um
afastamento lateral de 2 (dois) a 3(três) metros.

DISPOSITIVOS EM DESLOCAMENTO
O deslocamento em coluna por um; o comandante
deslocará ao centro. Todos os componentes serão
numerados a partir do primeiro homem. O primeiro PM
se deslocará com sua atenção voltada para frente, os
demais para cada lado alternadamente. Não é
recomendado o militar fazer deslocamentos sozinho no
evento. Deve-se deslocar no mínimo acompanhado de
outro militar.

DISPOSITIVO PARA ABORDAGEM


Nas situações em que houver até 4 PM, as abordagens
deverão ser realizadas observadas a avaliação de riscos
e uma criteriosa leitura de ambiente, verificando,
preferencialmente, se no local há anteparos para
posicionamento do abordado e realização da busca
pessoal. Quando houver 5 (cinco) ou mais PMs, e se não
houver anteparos, a abordagem será executada fazendo-se
um envelopamento.

DISPOSITIVO PARA CONDUÇÃO


A condução de preso deve ser rápida e direcionada diretamente para o posto de
triagem, a fim de retirar o preso do meio do público de forma mais rápida e
segura. A patrulha deve estar atenta para a possibilidade de tentativa de
arrebatamento do preso ou tentativa de agressão ao conduzido. Deve ser feita
prioritariamente com o preso algemado e no centro da patrulha, a fim de
diminuir o risco de fuga em meio à multidão e também para garantir a
integridade física do próprio conduzido.

PATRULHA EM ÁREA DE MATAS


● Nas localidades com presença de matas onde exista o serviço de Rondas Ostensivas
com Cães (ROCCA) este deverá ser acionado para apoio na localização de
infratores.
● Em ocorrências de alta complexidade, os primeiros interventores deverão acionar
o 3º e/ou 4º esforço, bem como o esforço suplementar (Radiopatrulhamento
Aéreo) da malha protetora.
● Não é recomendável adentrar em áreas de matas durante períodos de baixa
luminosidade à procura de infratores.

INCIDENTE CRÍTICO DE SEGURANÇA PÚBLICA DE NATUREZA POLICIAL


A PMMG define incidentes críticos de segurança pública como: “Fenômenos sociais
complexos de quebra da normalidade que, por colocarem a vida dos cidadãos em
risco, exigem a intervenção especial da polícia”.
Por serem situações complexas, os incidentes críticos de segurança pública exigem
intervenções especializadas, executadas por profissionais com capacitação especial,
logística apropriada e protocolos operacionais específicos.
Uma característica significativa do incidente crítico é a sua RELATIVA
IMPREVISIBILIDADE, pois não se pode identificar, com precisão, o local e a hora em
que eclodirá. Ademais, o incidente crítico foge aos padrões existentes dos
atendimentos das situações típicas da polícia.
Por sua vez, as situações de tensão e de quebra da normalidade, NAS QUAIS EXISTE
PREVISIBILIDADE de sua eclosão e conhecimento prévio das variáveis, ENQUADRAM-SE NO
CONCEITO DE EVENTO CRÍTICO.
CARACTERISTICAS DOS INCIDENTES CRITICOS
1. IMPREVISIBILIDADE
2. AMEAÇA À VIDA
3. COMPRESSÃO DE TEMPO
4. CENÁRIOS MUTÁVEIS
5. ALTA PRESSÃO PSICOLÓGICA
6. EXPOSIÇÃO PÚBLICA
7. NECESSIDADE DE POSTURA ORGANIZACIONAL NÃO ROTINEIRA
8. RESPOSTA ADEQUADA PELOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA
9. PLANEJAMENTO ESPECÍFICO E CAPACIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO
10.CONSIDERAÇÕES LEGAIS ESPECIAIS.
MODALIDADES DE OCORRÊNCIAS DE ALTA COMPLEXIDADE:
1. ACIDENTES DE MASSA;
2. ATENTADOS A BOMBA;
3. SEQUESTROS;
4. REBELIÕES EM ESTABELECIMENTOS PENAIS;
5. GREVES E MOVIMENTOS REIVINDICATÓRIOS;
6. CONFLITOS AGRÁRIOS;
7. OCORRÊNCIAS COM REFÉNS.

CLASSIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS DE
ALTA COMPLEXIDADE:

TIPOS DE PERPETRADORES DE
INCIDENTES CRÍTICOS
O primeiro interventor deve
conhecer a tipologia do incidente,
posto que suas ações iniciais são
pautadas de acordo com as
características apresentadas pelo
incidente. Para cada tipo de
perpetrador, cabe ao primeiro
interventor adotar ações específicas.
A maioria dos perpetradores de
incidentes críticos pode ser
classificada como:

AÇÕES DO 1º INTERVENTOR - COMPONENTES OPERACIONAIS


O gestor do incidente crítico é o catalisador das informações advindas de cada líder das
equipes táticas, motivo pelo qual possui visão sistêmica, técnica e holística do que ocorre na
cena de ação. Essa qualidade o habilita a se posicionar sobre limites e possibilidades de
emprego das alternativas táticas, sendo, assim, o assessor técnico do comandante da cena de
ação para tomada de decisão.
A separação entre o gestor do incidente crítico (responsável pela coordenação e controle
técnico da intervenção) e o comandante da cena de ação (responsável pela tomada de decisão
com a assessoria do gestor do incidente crítico) é primordial para que não ocorram
interferências externas e ingerência não técnica, comprometendo a resolução do incidente.

FLUXOGRAMA DO INCIDENTE
CRÍTICO DE SEGURANÇA PÚBLICA

Mostra a dinâmica das ações que


são desencadeadas para a resolução
de um incidente crítico.

COMPONENTES DA CENA DE AÇÃO


PONTO CRÍTICO - local onde se encontra, o perpetrador e vítimas; o suicida; o artefato
explosivo improvisado; o epicentro de uma explosão, etc.;
POSTO TÁTICO OU POSTO DE CONTRAMEDIDAS - local onde permanecem somente as equipes
táticas em incidentes com reféns ou suicidas ou o esquadrão antibombas em incidentes com
artefatos explosivos;
POSTO DE COMANDO - local coordenado pelo comandante da cena de ação. Nele permanece
o staff necessário para a tomada de decisão.

DEFINIÇÃO DOS PERÍMETROS TÁTICOS


Perímetros táticos são zonas de delimitações físicas por meio das quais se determina a
competência para a gestão na cena de ação e a atuação dos policiais militares envolvidos no
incidente. Eles se dividem em:
PERÍMETRO TÁTICO IMEDIATO: perímetro interno ou zona vermelha. Ele é o cordão de
isolamento que circunda o ponto crítico e somente podem permanecer no interior o
perpetrador do incidente crítico, o refém ou suicida e os policiais das equipes táticas de
resposta imediata do BOPE.
PERÍMETRO TÁTICO MEDIATO: zona amarela. Nesse perímetro é montado o posto tático,
coordenado pelo gestor do incidente crítico, onde permanecem as equipes táticas e seus
líderes. Em outra área é montado o posto de comando, coordenado pelo comandante da cena
de ação.
PERÍMETRO TÁTICO EXTERNO: zona verde. É a parte mais segura do perímetro tático. Nesse
perímetro são instaladas a sala de imprensa, a sala de recepção de familiares e autoridades, o
apoio logístico, o grupo de assessoria de risco, composto pelo SAMU, Resgate e Corpo de
Bombeiros.

O planejamento das ações na cena de ação depende de informações precisas sobre


os perpetradores, as vítimas, as instalações e as armas. É necessário que o primeiro
interventor e o controlador do incidente ajudem a levantar os dados, conforme
demonstrado:

INCIDENTE CRÍTICO COM BOMBAS, EXPLOSIVOS E EXPLOSÕES


O primeiro interventor em um incidente com bombas, explosivos ou explosões
adotará as seguintes ações:

EXPLOSIVOS E EXPLOSÕES
EXPLOSIVO: um produto que submetido a uma excitação adequada transforma-se
rápida e violentamente de estado, gerando gases, pressões e elevadas temperaturas.
EXPLOSÃO: escape súbito e repentino de gases do interior de um espaço limitado,
gerando gases, pressões, elevadas temperaturas, som e luminosidade.
TIPOS DE EXPLOSIVOS
EMULSÃO EXPLOSIVA: utilizado em mineradoras e em
demolições. Utilizado por criminosos para explosão de caixas
eletrônicos. É uma massa de cor branca semelhante à “massa
de vidraceiro”.
CORDEL DETONANTE: É um “alto explosivo” extremamente
potente, utilizado no meio civil para desmontes de rochas e
demolições. É um cabo semelhante ao material utilizado na
área de informática, entretanto seu núcleo é composto por um
explosivo em forma de pó de cor branca.
ANFO: Forma de granulado e possui baixa densidade (ocupa um espaço maior), se
comparado com outros altos explosivos. Também é utilizado em mineração.

DETONADORES (ESPOLETAS):
acessórios explosivos sensíveis e
perigosos, pois podem ser acionados
de maneira não intencional, de forma
acidental, se exposto à chama,
impacto, ou mesmo a eletricidade.

PROVIDÊNCIAS EM LOCAL DE EXPLOSÃO


1. ISOLAR O LOCAL DA EXPLOSÃO
2. ESTABILIZAR O AMBIENTE, EVITANDO AGLOMERAÇÕES
3. ACIONAR O CONTROLADOR DO INCIDENTE E REPORTAR A SITUAÇÃO;
4. RETIRAR FOTOS E, SE POSSÍVEL, ENVIAR PARA O CELULAR FUNCIONAL DO BOPE;
5. SOLICITAR A PRESENÇA DO ESQUADRÃO ANTIBOMBAS DO BOPE E DA PERÍCIA;
6. COLETAR O MÁXIMO DE INFORMAÇÕES;
7. MANTER O ISOLAMENTO NÃO PERMITINDO A REALIZAÇÃO DE FILMAGENS POR
PARTE DA IMPRENSA.
MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO
PIRÂMIDE DA SEGURANÇA PESSOAL
Ações preventivas devem ser priorizadas pelo policial militar, a fim de não ser
escolhido pelo criminoso como vítima. Para isso, devem ser criadas dificuldades para
que ele não consiga chegar até você, fazer com que a presença do agente seja
percebida (olhar para ele). Estas ações devem ser rotineiramente aplicadas na rua, em
casa, no carro, no comércio, mesmo que, a princípio, não haja risco.
⮚ CONHECIMENTO E ENTENDIMENTO: é saber como os criminosos agem. Para isso é
importante assistir a vídeos e relatos de ocorrências dessa natureza, se colocando
no lugar daquele policial, a fim de treinar mentalmente.
⮚ BARREIRAS: são os obstáculos físicos que atrasam ou impedem a ação do infrator.
Podem ser cercas elétricas, alarmes, dentre outros.
⮚ HÁBITOS: são as ações repetidas que devem ser aplicadas pelo policial
diariamente em sua rotina, até o ponto de automatizá-las. As ações preventivas
não devem ser transitórias, mas sim continuadas, mesmo na ausência de um perigo
real. Ex: ao chegar em casa com seu veículo, ter o hábito de visualizar ao redor à
procura algum suspeito.
⮚ ESTADO DE PRONTIDÃO*: Os estados de prontidão dependem, também, de
fatores subjetivos, tais como experiências anteriores, domínio técnico e
relacionamento com a equipe de trabalho, que influenciam no modo como cada
policial militar percebe e responde a um estímulo.
⮚ MANOBRA E POSICIONAMENTO: os locais de onde o infrator pode surgir e realizar
o seu intento devem ser monitorados de forma a impedir que o alcance. É questão
de estratégia que serve para antecipar uma possível agressão. Quanto mais cedo
se detecta e reconhece uma ameaça, mais opções se têm de responder. Devemos
sempre considerar a existência de outros infratores além daquele visto.
⮚ COMPROMETIMENTO PESSOAL E A DISTÂNCIA DE SEGURANÇA: Avaliar a relação
custo-benefício de reagir, ou não, a uma tentativa criminosa por parte do agente.
Sua vida em primeiro lugar! Além disso, deve ser observada a distância de
segurança frente a pessoas e lugares desconhecidos, evitando que sejam presas
fáceis.
⮚ ESFORÇO VERBAL DE DISTANCIAMENTO: é a verbalização com um possível
infrator, antecedendo a reação física. É a comunicação verbal e/ou por gestos para
que o suspeito não se aproxime, fazendo-o indiretamente desistir ou dificultá-lo
naquele propósito.
⮚ AUTODEFESA FÍSICA: Não necessariamente a autodefesa física quer dizer disparar
sua arma de fogo contra o infrator. Sua defesa imediata pode ser acionar a
guarnição policial via "190", gritar, correr, acatar suas ordens e entregar seus
pertences ou bens móveis ou servi-lo de refém. Como último nível de força deve
se abrigar, sacar e disparar sua arma de fogo contra o criminoso até que cesse a
injusta agressão. Deve-se fazer a leitura do ambiente.

ORIENTAÇÕES PREVENTIVAS
ANDANDO A PÉ NA RUA

⮚ Mantenha-se sempre atento


⮚ Tenha atenção especial as pessoas a sua volta
⮚ Evite passar por locais desertos ou pouco iluminados
⮚ Não pare para atender pedidos que despertem desconfiança
⮚ Evite locais com aglomerações (favorecem batedores de carteira)
⮚ Diante aproximação de suspeitos, entre num lugar habitado e peça ajuda
⮚ Não deixe carteira PM com fácil visualização
⮚ Caminhe no centro da calçada e contra sentido de veículos

DENTRO DE ESTABELECIMENTO
⮚ Antes de entre verifique atitudes suspeitas no interior
⮚ Escolha uma mesa bem localizada que permite visualizar pessoas, portas e abrigos
⮚ Não de as costas para o fluxo de pessoas
⮚ Evite abrir carteira na frente das pessoas
⮚ Tenha em mente um plano de ação caso local seja assaltado
⮚ Não deixe a arma exposta e com volume
NO POSTO DE COMBUSTÍVEL
⮚ Observe movimentações suspeitas
⮚ Durante abastecimento avalie melhor local para ficar (dentro do carro ou abrigado)
PARADO NO SEMÁFORO
⮚ fique alerta à aproximação de estranhos, utilize sempre os retrovisores
⮚ Ajuste a velocidade para que você não precise parar nos cruzamentos
⮚ Evite a primeira fila e as faixas das extremidades. Não deixe espaço para que motos
passem ao seu lado (esquerdo)
⮚ Mantenha distância mínima do veicula a frente para sua saída rápida
⮚ Evite distração com celulares e similares
⮚ Mantenha portas e vidros travados
⮚ Não deixe objetos visíveis
DIRIGINDO O SEU VEÍCULO
⮚ Vidros e portas fechadas, principalmente nas paradas
⮚ Não auxilie outros em locais isolados, mal iluminados, tarde da noite etc.
⮚ Não identifique seu veículo como PM
⮚ Evite permanecer no veiculo parado em via publica
⮚ Se precisar estacionar, faça em locais movimentados e bem iluminados. Não deixe
objetos no carro
⮚ Verifique o interior antes de entrar, o infrator pode estar lá dentro
CHEGANDO OU SAINDO DE CASA
⮚ Antes de chegar ou sair, verifique presença de pessoas suspeitas
⮚ Fique com a chave de casa na mão
⮚ Ao chegar em casa, espere o portão abrir completamente para parar em frente a
garagem
REFLEXÕES QUANTO AO USO DA ARMA DE FOGO POR POLICIAL MILITAR À PAISANA
1. Sua arma não lhe dá poderes sobre-humanos
2. O fato de estar armado em trajes civis, muda sua forma de saque, o
posicionamento de sua arma, acesso rápido ao seu armamento (treine)
3. Se usar coldres dentro de bolsas, de tórax ou perna, treine os saques também com
esses acessórios.
4. Faça frequentemente uma auto inspeção, a fim de verificar se sua arma não está
exposta ou com volume muito grande;
5. Sua boa intenção não é suficiente para identificá-lo como policial militar. Assim,
sempre que possível, verbalize e demonstre.
6. Aumente a frequência de manutenção de sua arma.
7. Em casos de risco à vida, não procure fazer disparos em regiões periféricas, tais
como braços, pernas e cabeça. Vise o tórax. Isso aumentará sua possível
sobrevivência e a proteção de outras vítimas;

HOUVE A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO E PRECISOU NEUTRALIZAR A AMEAÇA?


FAÇA O SEGUINTE:
❖ Cheque se tem outros infratores. Faça inspeção visual e tátil se você esta ferido
❖ Peça reforços imediatamente
❖ Importa destacar que o porte de arma por policial militar fardado, guarda diversas
diferenças do porte de arma por policial militar à paisana.
❖ Quando você está acompanhado de sua esposa/marido, filhos, amigos, etc., e se
torna vítima de uma ação do agente infrator, a proteção deixa de ser de si próprio
apenas, mas de todos que o acompanham.
MTP 04 ABORDAGEM A VEÍCULOS (APENAS PARA A 2ª PROVA)
TÁTICAS DE ABORDAGEM A VEÍCULOS
Na abordagem a veículos utilizando viaturas de 4 (quatro) rodas poderão ser
empregadas 3 (três) táticas:
TÁTICA DE POSICIONAMENTO PARALELO;
TÁTICA DE POSICIONAMENTO DIAGONAL;
TÁTICA DE CERCO, BLOQUEIO E INTERCEPTAÇÃO
NORMALMENTE, AS ABORDAGENS A VEÍCULOS OCORREM NAS SEGUINTES
SITUAÇÕES:
1. BLITZ POLICIAL
2. PATRULHAMENTO
3. PERSEGUIÇÃO POLICIAL: Numa operação de cerco e bloqueio.

ATENÇÃO! Recomenda-se evitar a abordagem em regiões com grande fluxo de


pessoas. Em aclives e declives acentuados as abordagens também podem oferecer
risco a todos os envolvidos.
CONCEITOS APLICÁVEIS À ÁREA DE ABORDAGEM A VEÍCULOS
Para proceder à abordagem a veículos, o PM deve observar os princípios do
pensamento tático, mapeando o local da intervenção em função da avaliação de
riscos.
1. ÁREA DE CONTENÇÃO: é a área de abrangência da intervenção, o PM mantém
constante monitoramento para conter os abordados e isolar o local. Nesta área se
encontram a viatura, os policiais, o veículo e os abordados;
2. ÁREA DE SEGURANÇA: é a área na qual o PM tem o domínio da situação, havendo,
presumidamente, menores riscos à integridade física e à segurança. O PM deve,
primeiramente, se colocar durante a intervenção, evitando se expor a perigos
desnecessários;
3. ÁREA DE RISCO: nessa área, existem ameaças, reais ou potenciais, que colocam
em risco a segurança dos envolvidos, pelo fato do PM não deter, ainda, o domínio
da situação.
4. ÁREA DE APROXIMAÇÃO: faixa de aproximadamente a largura de um corpo
humano, dentro da área de risco, que se inicia na altura do para-choque traseiro
(lado esquerdo ou direito) do veículo abordado e termina antes do raio de
abertura da porta do motorista ou das portas traseiras quando houver
passageiros nos bancos de trás. É o local que oferece menor risco ao policial militar
durante a aproximação;
5. ÁREA DE ALCANCE: é o espaço dentro da área de risco em que o PM estará
vulnerável à agressão física por parte de ocupantes do veículo. Compreende
aproximadamente o raio de abertura das portas.
6. ÁREA DE BUSCA: é o espaço destinado à realização de busca pessoal, e será
definido após análise do local e avaliação de riscos.
7. ÁREA DE CUSTÓDIA: é o espaço definido pelo PM, dentro da área de contenção,
para onde os abordados serão encaminhados enquanto aguardam consultas de
dados, dos demais ocupantes do veículo, vistorias, entre outros. Recomenda-se
que esses locais não possuam pontos de escape para os abordados.

DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES
1. PM COMANDANTE: PM de maior posto ou graduação ou o mais antigo,
responsável direto pela coordenação e controle da operação.
2. PM VERBALIZADOR: PM responsável pela comunicação com os ocupantes do
veículo abordado;
3. PM VISTORIADOR: PM que procede à abordagem e mantém contato visual e
verbal com o condutor do veículo e seus passageiros. É também o responsável pela
verificação de documentos e vistoria do veículo;
4. PM REVISTADOR: é o responsável pela busca pessoal nos passageiros e busca no
veículo abordado durante a intervenção;
5. PM SEGURANÇA: é o responsável pela integridade e segurança dos componentes
da equipe.
ATENÇÃO! Um policial militar poderá acumular duas ou mais funções das descritas no
item anterior, conforme o tipo de veículo, os objetivos a serem atingidos e o número
de integrantes da equipe.

NÍVEIS DE ABORDAGEM A VEÍCULOS


ABORDAGEM NÍVEL 1: Caráter EDUCATIVO E ASSISTENCIAL (RISCO NÍVEL I). Estado de
prontidão ATENÇÃO (AMARELO). Exemplo: distribuição de folders “Dicas PM”.
ABORDAGEM NÍVEL 2: Verificação PREVENTIVA (RISCO NÍVEL II), ou em fatos que
indiquem ameaça à segurança pública. Estado de prontidão ALERTA (LARANJA).
Exemplo: fiscalização de documentos e equipamentos obrigatórios
ABORDAGEM NÍVEL 3: Caráter REPRESSIVO, com situações de elevado grau de perigo
ou a certeza do cometimento de delito (RISCO NÍVEL III). Estado de prontidão ALARME
(VERMELHO). Exemplo: veículo utilizado ou tomado de assalto.
POSICIONAMENTO DAS VIATURAS
PROCEDIMENTOS GERAIS BÁSICOS AO INICIAR UMA ABORDAGEM VEICULAR:
1. REPASSAR AO COPOM OU CORRESPONDENTE A LOCALIZAÇÃO EXATA DA
GUARNIÇÃO;
2. PROCURAR FAZER COM QUE O VEÍCULO ABORDADO EM UM LOCAL FORA DA
PISTA DE ROLAMENTO (OU LOCAL MENOS TRÁFEGO);
3. ESTAR ATENTO QUANTO ÀS POSSÍVEIS ROTAS DE FUGA;
4. EVITAR ABORDAR PRÓXIMO A LOCAIS ONDE PESSOAS POSSAM INTERFERIR NA
ABORDAGEM;
5. À NOITE, QUANDO POSSÍVEL, ESCOLHER LOCAIS JÁ CONHECIDOS E COM
LUMINOSIDADE FAVORÁVEL;
6. VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE OUTROS VEÍCULOS, QUE PODERÃO DAR COBERTURA
AO VEÍCULO ABORDADO.
ATENÇÃO! A fim de potencializar a segurança, os PMs podem utilizar algum abrigo .
ATENÇÃO! A RP unitário não oferece condições de segurança à atuação PM para a
realização da abordagem a veículos, devido ao efetivo empregado (um policial). Caso
haja necessidade de atuar repressivamente, deverá solicitar apoio.
TÁTICA DE POSICIONAMENTO PARALELO: Para ABORDAGENS
NÍVEL 1 (educativo ou assistencial), OU NÍVEL 2 - operações
preventivas com parada de veículos para fiscalização de
documentos e equipamentos obrigatórios. Nessa tática a viatura
será posicionada de 3 a 5 metros de distância do veículo abordado
de forma paralela em relação a calçada ou acostamento.

PROCEDIMENTOS PARA A TÁTICA DE POSICIONAMENTO PARALELO


Os policiais seguirão pela área de aproximação estando os ocupantes do veículo ainda
embarcados. O PM Verbalizador estará com sua arma na posição 1(arma localizada).
O PM Segurança estará com sua arma na posição 2 (arma em guarda baixa). O PM
Verbalizador e o PM Segurança não devem se posicionar na área de alcance.
ATENÇÃO! Conforme avaliação de risco, quando houver passageiro no banco traseiro,
o policial militar poderá se posicionar antes do raio de abertura da porta traseira
esquerda e determinar que o motorista entregue os documentos ao passageiro, para
que lhe sejam repassados.
No caso de visualização de fato ou conduta suspeita, os abordados devem ser
direcionados para a área de busca definida pelo policial (paredes, muros, calçadas,
atrás do veículo etc.). Na sequência os policiais devem certificar-se de que não há mais
nenhum ocupante no veículo. Em seguida, realizam-se as buscas pessoais. A busca no
veículo só poderá ser iniciada após encerradas as buscas pessoais e os abordados
estiverem devidamente monitorados na área de custódia. Se houver algum preso, este
será algemado e colocado no compartimento de segurança. Os demais abordados
devem ser mantidos na área de custódia.

TÁTICA DE POSICIONAMENTO DIAGONAL


Consiste em tática a ser utilizada em ABORDAGENS A VEÍCULOS NÍVEL 2 OU 3,
criando-se a área de segurança. Esse posicionamento apresenta as seguintes
vantagens:
1. Formação de uma área de segurança. A viatura será utilizada como abrigo
2. Criação de um espaço seguro para o trânsito dos abordados e do policial, evitando
atropelamentos;
3. O controle visual (pontos de foco e pontos quentes) das portas e janelas do
veículo, sem necessidade de exposição na área de risco;
4. Uma posição segura para emprego da verbalização;
5. Maior facilidade no caso de necessidade de uma saída rápida da viatura

POSICIONAMENTO COM 1 (UMA)


VIATURA: de 3 a 5 metros do veículo
abordado, na diagonal em relação à via,
com a parte frontal voltada para o
sentido da via.
POSICIONAMENTO COM 2 VIATURAS: A primeira viatura
será posicionada conforme descrito na alínea anterior e
a segunda viatura será posicionada na diagonal em
relação à via, de 3 a 5 metros de distância da primeira
viatura.
POSICIONAMENTO COM MAIS DE 2 (DUAS) VIATURAS:
Caso a intervenção ocorra com mais de 2 viaturas, a
terceira viatura em diante posicionará nas interseções
ou cruzamentos, a fim de isolar o perímetro da abordagem.

POSICIONAMENTO DOS POLICIAIS MILITARES

❖ POSIÇÃO 1 (P1): Lado esquerdo da viatura, próxima ao motor, atrás da parte


frontal. Esta posição é o local mais adequado para a verbalização. Local ideal para
o PM Verbalizador. Poderá ainda assumir a função do PM Revistador/Vistoriador;

❖ POSIÇÃO 2 (P2): Retaguarda da viatura pelo seu lado direito, próxima ao


para-choques. Indicado para o PM Comandante/Segurança.

❖ POSIÇÃO 3 (P3): PM Segurança da retaguarda. Dará cobertura ao PM Revistador


durante a busca pessoal. Nessa posição poderão permanecer um ou mais policiais
militares, à frente ou à retaguarda da viatura;

❖ POSIÇÃO 4 (P4): PM que dará cobertura ao PM Verbalizador. A localização dessa


posição é variável, podendo permanecer atrás do PM Verbalizador (motorista) ou
do PM Comandante. Nessa posição poderão permanecer um ou mais PMs.
PROCEDIMENTOS PARA A TÁTICA DE POSICIONAMENTO DIAGONAL
Após o devido posicionamento, os PMs desembarcarão, fecharão as portas e
posicionar-se-ão, conforme a Figura acima.
Se a situação for avaliada como risco nível II, o abordado será colocado em alguma
das posições de contenção, conforme avaliação de riscos.
Caso intervenção seja classificada como risco nível III, o abordado será colocado na
posição de contenção 3 ou 4.
Havendo mais passageiros, estes devem ser desembarcados, um a um, utilizando
verbalização semelhante. Em caso de passageiro escondido no interior do veículo,
fazer o recuo tático e iniciar verbalização na área de segurança.
Com os ocupantes do veículo desembarcados e dispostos na área de busca, o PM
Verbalizador com arma em pronta resposta progride pelo lado esquerdo do veículo
abordado realizando uma varredura até conseguir visualizar o interior do veículo.
Não havendo risco, o PM Verbalizador aproximará dos abordados para o início da
busca pessoal, quando assumirá a função de PM Revistador.
O PM da posição 2 monitora os abordados. Após o PM que ocupava a posição 1
realizar a varredura no veículo, o policial da posição 2 irá se aproximar dos abordados
adotando a Tática de Aproximação Triangular (TAT).

VARIAÇÕES DA TÁTICA DE POSICIONAMENTO DIAGONAL


1- Os PMs se posicionaram conforme cada posição descrita em “posicionamento dos PMs”
ATENÇÃO! EM GERAL, O MOTORISTA E CMT DA VP 02 IRÃO PARA A POSIÇÃO 4,
FAZENDO A SEGURANÇA DO MOTORISTA E CMT DA VP 01. O PATRULHEIRO
EXERCERÁ A POSIÇÃO 3, FAZENDO A SEGURANÇA DO PERIMETRO, UTILIZANDO OU
NÃO A VIATURA 02 COMO ABRIGO (PODERÃO SE POSICIONAR A FRENTE OU A
RETARGUARDA DESTA).
VISTORIA E BUSCA EM VEÍCULOS
BUSCA VEICULAR: Verificação interna e externa do veículo, por meio de revista nos
compartimentos suscetíveis a serem utilizados para esconder objetos ilícitos. A busca
estende-se a quaisquer outros objetos que estejam com as pessoas no interior do
veículo. Iniciada pelo porta-malas, prossegue para região destinada aos ocupantes do
veículo e finaliza no box do motor.
VISTORIA: Conferência do chassi, número do motor, carrocerias, placas e outros
sinais veiculares, verificando se estão dentro das especificações exigidas pelas normas
de trânsito. Também é feita a análise dos sinais veiculares e dos documentos no
sentido de verificara existência de adulterações ou falsificações, bem como vestígios
que indiquem a ligação do veículo ou documentos a qualquer outro crime. A vistoria
será externa e interna.
ABORDAGEM A VEÍCULOS COM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS
MOTOCICLETAS E SIMILARES
Os MOTIVOS PRINCIPAIS DO USO DE MOTOCICLETAS em práticas criminosas são:
❖ Permitem TRANSITAR COM RAPIDEZ entre veículos, mesmo em situações de
congestionamentos das vias;
❖ Permitem ao condutor TRANSITAR EM BECOS, ESCADARIAS E VIELAS, bem como
conversões rápidas, em espaço reduzido e com poucas manobras, se a
compararmos aos automóveis;
❖ O CAPACETE PERMITE A APROXIMAÇÃO DOS CRIMINOSOS SEM IDENTIFICAÇÃO;
❖ RAPIDEZ PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE EM CASOS DE FUGA.
PROCEDIMENTOS TÁTICOS PARA ABORDAGEM A MOTOCICLETAS
O procedimento de abordagem a motos apresenta a mesma dinâmica prevista para a
abordagem a veículos, destacando como diferença básica a obediência a algumas
premissas de segurança.
❖ O condutor da motocicleta desligue seu veículo;
❖ Todos desembarquem com as mãos na cabeça e se postem à retaguarda dela.
Ressalta-se que os abordados não devem retirar os capacetes durante a
abordagem, pois limita o campo de visão, traz desconforto e favorece a segurança
policial durante a abordagem.
ATENÇÃO! Não é recomendável a realização de busca pessoal com o abordado sobre
a motocicleta.
EM CASO DE MOTOCICLETAS COM 2 OCUPANTES, O PASSAGEIRO SERÁ O PRIMEIRO A
SER DESEMBARCADO E CONDUZIDO À ÁREA DE BUSCA. Durante a verbalização,
desembarque e busca pessoal não há a necessidade de retirada do(s) capacete(s) do(s)
abordado(s).
Deve ser aplicado de forma análoga ao que já está descrito no item anterior
(automóveis), devendo o policial militar certificar que a motocicleta foi desligada.
PARA A 2ª PROVA, FALTAM
⮚ ESCOLTAS POLICIAIS E CONDUÇÕES DIVERSAS

⮚ OPERAÇÃO CERCO, BLOQUEIO E INTERCEPTAÇÃO

⮚ LIMITADORES DE FUGA

⮚ PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM OCORRÊNCIAS DE ATAQUES A AGÊNCIAS


BANCÁRIAS E SIMILARES

⮚ UNIDADE EAD

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