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TÉCNICAS DE ABORDAGEM, REVISTA E

ALGEMAÇÃO

ASP BANAR
FONTE DE
CONSULTA
OBJETIVOS
• Definir os princípios da abordagem e revista;

• Distinguir os indivíduos suspeitos e infratores;

• Distinguir as fases da abordagem e revista;

• Explicar as técnicas de abordagem e revista;

• Explicar as técnicas de abordagem e revista veicular;

• Identificar e definir os procedimentos no interrogatório preliminar;

• Aplicar as técnicas de abordagem e revista


SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
▪ Avaliação de Risco
▪ Análise do Cenário
▪ ABORDAGEM
▪ Princípios Básicos
▪ Técnicas de Abordagem
▪ BUSCA
▪ Busca Pessoal
▪ Busca Veicular

3. Conclusão
INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
▪ Avaliação de Risco
▪ Análise do Cenário
▪ ABORDAGEM
▪ Princípios Básicos
▪ Técnicas de Abordagem
▪ BUSCA
▪ Busca Pessoal
▪ Busca Veicular

3. Conclusão
AVALIAÇÃO DE RISCO
• Análise da probabilidade da concretização do dano e de todos os
aspectos de segurança que subsidiarão o processo de tomada de
decisão em uma intervenção, formando um componente
importante da ANÁLISE DO CENÁRIO;

• A correta avaliação e classificação do risco possibilitam o uso das


TTP adequadas às diversas formas de intervenção.

• Não é possível mensurar com total precisão o risco em uma


intervenção, mas o preparo mental, o treinamento e a obediência às
normas técnicas garantem uma maior probabilidade de sucesso.
AVALIAÇÃO DE RISCO
• METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO

a. O QUE/QUEM ESTÁ SOFRENDO AMEAÇA ?


b. QUAL/QUAIS PONTO(S) PODEM SURGIR AMEAÇA(S)?
c. QUAL NÍVEL DE RISCO (CLASSICAÇÃO DE RISCO)?
d. O QUE TENHO PARA RESPONDER A AMEAÇA?
e. QUAL RESULTADO DA RESPOSTA?
AVALIAÇÃO DE RISCO
• CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

• Nível I: Reduzida possibilidade de ocorrer ameaças, situações rotineiras do


patrulhamento e intervenções de caráter educativo e assistencial.

• Nível II: Real possibilidade de ocorrerem ameaças, são situações nas quais o
risco é conhecido, mas que a intervenção da tropa ainda é de caráter
preventivo.

• Nível III: Concretização do dano ou grau de extensão da ameaça. São situações


nas quais a intervenção da tropa é de caráter repressivo.
AVALIAÇÃO DE RISCO
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
▪ Avaliação de Risco
▪ Análise do Cenário
▪ ABORDAGEM
▪ Princípios Básicos
▪ Técnicas de Abordagem
▪ BUSCA
▪ Busca Pessoal
▪ Busca Veicular

3. Conclusão
ANÁLISE DO CENÁRIO
• Consiste em mapear as diferentes partes do ambiente de atuação,
identificando perímetros de relativa segurança, priorizando pontos que exijam
atenção especial e buscando interferir no processo mental do APOP;
• Num ambiente dinâmico, atualiza-se em função da evolução da situação.
• Permite:
➢ Dividir a área de atuação em diferentes níveis de perigo;
➢ Formular um plano de ação;
➢ Estabelecer prioridades para dividir a atenção e determinar pontos que devem
ser controlados;
➢ Manter a segurança individual e coletiva;
➢ Controlar ameaças que possam surgir
ANÁLISE DO CENÁRIO
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
▪ Avaliação de Risco
▪ Análise do Cenário
▪ ABORDAGEM
▪ Princípios Básicos
▪ Técnicas de Abordagem
▪ BUSCA
▪ Busca Pessoal
▪ Busca Veicular

3. Conclusão
ABORDAGEM
ABORDAGEM
CONCEITO:

É o conjunto ordenado de ações para aproximar-se de


uma ou mais pessoas, veículos ou edificações. Tem por
objetivo resolver demandas do patrulhamento ostensivo,
como orientações, assistências, identificações,
advertências de pessoas, verificações, coletas de
informações de interesse para Inteligência, realização de
buscas e detenções.
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
▪ Avaliação de Risco
▪ Análise do Cenário
▪ ABORDAGEM
▪ Princípios Básicos
▪ Técnicas de Abordagem
▪ BUSCA
▪ Busca Pessoal
▪ Busca Veicular

3. Conclusão
PRINCÍPIOS BÁSICOS
➢ Segurança (controlar,reduzir, "eliminar" riscos antes de agir)

➢ Surpresa (surpreender o abordado, para aumentar seu tempo reação)

➢ Rapidez (velocidade e precisão, para obter a surpresa)

➢ Ação Vigorosa (atitude firme, postura imperativa, com ordens claras e


precisas)

➢ Unidade de Comando (coordenação centralizada, com disciplina tática,


planejamento, fiscalização e controle. Cada militar sabe sua função e respeita
a cadeia de comando)
ABORDAGEM
• ETAPAS DA ABORDAGEM
• Diagnóstico (Avaliação de risco + Análise do cenário)
• Plano de Ação (forma simples e verbal)
✓ Por que estamos intervindo?
✓ Quem, ou o que iremos abordar?
✓ Onde se dará a intervenção?
✓ O que fazer? Como atuar?
✓ Qual a função e posição de cada militar?
✓ Quando intervir?
• Execução (Observação Periférica, Verbalização, Técnica de aproximação
triangular)
• Avaliação
ABORDAGEM

O QUE É UMA SITUAÇÃO SUSPEITA?


ABORDAGEM
SITUAÇÃO X AMBIENTE
ABORDAGEM
ABORDAGEM
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
▪ Avaliação de Risco
▪ Análise do Cenário
▪ ABORDAGEM
▪ Princípios Básicos
▪ Técnicas de Abordagem
▪ BUSCA
▪ Busca Pessoal
▪ Busca Veicular

3. Conclusão
Técnicas de Abordagem
• TÉCNICAS DE ABORDAGEM PESSOAL

1. Prontos/posturas adotadas na abordagem a pessoas

2. Verbalização

3. Ângulo de Aproximação

4. Técnica de Aproximação Triangular


Técnicas de Abordagem
PRONTOS/POSTURAS ADOTADAS NA ABORDAGEM A PESSOAS

1. Posturas referem-se ao gestual, ao posicionamento do tronco,


pernas, mãos e expressão (comunicação não verbal) ;

2. Prontos referem-se a empunhadura de armas (Posição de retenção,


Pronto 1, 2 e 3);

3. O pronto/postura durante a abordagem passa uma mensagem


importante ao interlocutor, além de auxiliar o “Estado de Prontidão”
do militar.
Técnicas de Abordagem
Código de Cores de Jeff Cooper
Técnicas de Abordagem
• VERBALIZAÇÃO

- É o processo de utilização da fala e de comandos verbais, no mínimo entre


duas pessoas, construindo um intercâmbio de sentimentos e ideias.
- Fatores importantes:
➢ Escolha das palavras utilizadas
➢ Gestos e postura corporal
➢ Meio pelo qual a mensagem é transmitida e estabelecida

- Para que a comunicação atinja o seu objetivo, o melhor caminho é a


simplicidade
Técnicas de Abordagem
CARACTERÍSTICAS DE UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ:

a)Clareza: Utilização de linguagem de fácil compreensão;

b) Precisão: Grau de detalhamento suficiente para produzir o resultado


desejado (ser prático, objetivo, direto).

A comunicação eficaz é útil, persuasiva e convincente.


Técnicas de Abordagem
Algumas atitudes contribuem para a solução pacífica dos conflitos e o
alcance dos objetivos:

a) Firme: Agir de forma segura, estável, constante, comunicando por meio de


comandos firmes, de maneira polida e sem truculência. É preciso que fique claro
ao receptor que a melhor opção para ele é obedecer;

b) Justo: De acordo com o ordenamento jurídico, Regras de Engajamento.

c) Amigável: O MILITAR deve ser educado, atencioso e solícito. A seriedade e a


firmeza necessárias não podem ser confundidas com indiferença ou grosseria.
Técnicas de Abordagem
NÍVEL DE RESISTÊNCIA DO ABORDADO

1. Cooperativo
2. Resistente Passivo
3. Resistente Ativo
4. Agressão menos letal
5. Agressão letal
Técnicas de Abordagem
• Algumas atitudes por parte do verbalizador podem contribuir para tornar a
comunicação simples, rápida e eficaz por abrangerem pontos importantes
para o sucesso em uma abordagem, dentre elas:
✓ Saber ouvir e compreender a mensagem do abordado, sendo capaz de
responder o que foi perguntado.
✓ Adaptar a mensagem a cada tipo de público, sem perder a clareza e
objetividade.
✓ Escolher o momento certo para realizar a comunicação.
✓ Ser paciente, pois cada pessoa tem um ritmo, modo e capacidade de
internalizar e compreender a mensagem.
✓ Demonstrar segurança e confiança.
Técnicas de Abordagem
• ÂNGULO DE APROXIMAÇÃO
Técnicas de Abordagem
• TÉCNICA DE APROXIMAÇÃO TRIANGULAR
Técnicas de Abordagem
Abordagem x Uso Proporcional da Força
Técnicas de Abordagem
MODELOS DE ABORDAGEM

1. Assistência e Orientação (Tipo A)

2. Verificação Preventiva (Tipo B)

3. Ação Repressiva (Tipo C)


ABORDAGEM
ABORDAGEM
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
▪ Avaliação de Risco
▪ Análise do Cenário
▪ ABORDAGEM
▪ Princípios Básicos
▪ Técnicas de Abordagem
▪ BUSCA
▪ Busca Pessoal
▪ Busca Veicular

3. Conclusão
BUSCA
• É a técnica utilizada para fins preventivos ou repressivos, que visa a
procura de produtos de crime, objetos ilícitos ou lícitos que possam
ser utilizados para a prática de delitos que estejam de posse da
pessoa abordada em situação de suspeição.

• Será realizada no corpo, nas vestimentas e pertences do abordado,


observando-se todos os aspectos legais, técnicos e éticos
necessários.
• A busca poderá ser realizada desde que haja fundada suspeita. A
situação de suspeição deverá ser verificada através da atitude do
cidadão, ou seja, da conjugação entre comportamento e ambiente.
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
▪ Avaliação de Risco
▪ Análise do Cenário
▪ ABORDAGEM
▪ Princípios Básicos
▪ Técnicas de Abordagem
▪ BUSCA
▪ Busca Pessoal
▪ Busca Veicular

3. Conclusão
Busca Pessoal
TIPOS DE BUSCA

1. BÁSICA

2. MINUCIOSA

3. ÍNTIMA
Busca Pessoal
FASES DA BUSCA PESSOAL
1. Posicionamento

2. Busca de materiais

3. Testemunhas

4. Agradecimento

5. Detenção e Condução
Busca Veicular
Busca Veicular
MODELOS DE ABORDAGEM

1. Veículo não suspeito (Assistência e orientação)

2. Veículo suspeito (Caráter preventivo)

3. Veículo infrator (Ações repressivas)


Busca Veicular
VEÍCULO NÃO SUSPEITO
Busca Veicular
VEÍCULO SUSPEITO
Busca Veicular
VEÍCULO INFRATOR
Abordagem Veicular
Busca Veicular
VISTORIA VEICULAR

➢ INTERNA

➢ EXTERNA
ALGEMAÇÃO
Súmula Vinculante 11

“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga


ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do
ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.”
CONCLUSÃO

• RETIRADA DE DÚVIDAS

• PRÁTICA COM RODÍZIO DE OFICINAS

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