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Segurança de Autoridades
Os fatores acima ilustram a necessidade dos órgãos institucionais de reverem sua estrutura de prote-
ção. Cada vez mais pessoas tomam conhecimento do que é e de como se faz, de uma forma geral, a
atividade de proteção de uma autoridade, e, por conseguinte, passam a dominar conhecimentos de
como burlar ou neutralizar sistemas de segurança física, eletrônica e pessoal.
Como Instrutores, desejamos a todos um bom curso, e que tudo o que for repassado nestes dias, não
passem de um simples aprendizado, e sim, da lapidação do conhecimento que cada um possui.
Atentados
DEFINIÇÃO.
Ação criminosa, perpetrada sobre determinada pessoa(s) ou instituição, executada por um indivíduo
ou grupo, com a finalidade, propósito ou razões específicas.
FONTES DE HOSTILIZAÇÃO.
Recrutamento;
Desmoralização;
Sequestro;
Extermínio;
Propaganda.
MODOS DE EXECUÇÃO
Indiscriminadas: Ação empreendida contra qualquer pessoa, visando alcançar um resultado pré-fixado.
As vitimas serão utilizadas como meio de divulgação (propaganda).
MOTIVAÇÃO.
Políticas;
Econômicas;
Mercenárias;
Psicopatológicas;
Ideológicas;
Religiosas;
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SEGURANÇA DE AUTORIDADES
Pessoais;
Raciais.
Através de atos terroristas: Arma de fogo a curta distância, Arma de fogo de longo alcance, arma
branca, explosivos, substâncias químicas, cartas com ameaças, etc.
Planejamento;
Rapidez e violência;
Elemento surpresa;
Fuga.
Operações de Segurança
Aproximada ou pessoal;
Velada;
Ostensiva.
Equipe precursora;
Equipe de vistoria.
As missões de segurança de dignitários serão classificadas por faixas, de acordo com o nível da Auto-
ridade e grau de risco que eventualmente poderá existir para a integridade física.
Número de pessoas que estarão presentes e forma de controle de acesso (livre ou através de convites).
Equipe de Vistoria – Responsável pela varredura nos locais do evento, com a finalidade de identificar
dispositivos que possam oferecer riscos. Tem por obrigação, chegar antes da autoridade, de 15 a 20
minutos.
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SEGURANÇA DE AUTORIDADES
Equipe de Segurança Velada – Utilizada nos locais dos eventos ou nos itinerários do dignitário/teste-
munha, infiltrada no povo, quando há previsão de aglomerações.
PRESCRIÇOES DIVERSAS
A imprensa, bem como funcionários dos hotéis, restaurantes, clubes e dentre outros, precisarem e
tenham a eventual necessidade, por força de suas funções, de se aproximar do dignitário, deverão ser
previamente identificados.
Fases do Planejamento
RECEBIMENTO DA MISSÃO
Fazer anotações;
Retirar dúvidas.
PLANEJAMENTO PRELIMINAR.
Estudo preliminar;
Planejamento do reconhecimento.
ORDEM PREPARATÓRIA.
RECONHECIMENTO.
PLANEJAMENTO DETALHADO
Decisão;
Seleção de Instalações
Caso seja possível selecionar uma instalação (residência, hotéis, escritórios, restaurantes, etc.), antes
da ocupação, devemos nos preocupar com os seguintes itens:
Privacidade;
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SEGURANÇA DE AUTORIDADES
Portas: adoção de portas e batentes maciços, sem vidros, boa fechadura, olho mágico, interfone...;
Janelas: dotadas de vidros laminados, grades de ferro, venezianas, cortinas (devem permanecer fe-
chadas ao anoitecer).
Chaves – deve ter um controle rígido com as chaves, observando um número mínimo de cópias;
ILUMINAÇÃO E ALARMES.
Dotar a instalação de sistemas de alarme, tais como cercas elétricas, sensores de presença, sistema
interno de TV;
Em eventos e hotéis utilizar os sistemas do local em combinação com os da missão (adotar para hotel,
de preferência os apartamentos do último andar).
EMPREGADOS E FUNCIONÁRIOS.
Para funcionários de hotéis, eventos e restaurantes, etc., restringir o atendimento a um único funcioná-
rio por turno, ou seja, a mesma camareira, o mesmo mensageiro, procurando sempre, os funcionários
mais antigos;
Ensinar aos funcionários como se portarem e reportarem, caso notem alguma atividade suspeita;
Não permitir aos funcionários o acesso desnecessário ao VIP, bem como a determinadas ares da ins-
talação;
INSPEÇÕES
De dia – deve-se identificar antes de abrir, introduzir o visitante dentro da instalação e trancar a porta;
De noite – deve-se apagar a luz interna e manter acesa a luz externa, antes de abrir a porta.
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SEGURANÇA DE AUTORIDADES
CORRESPONDENCIAS E ENTREGAS
No caso de receber cartas ou pacotes suspeitos, deve-se verificar: remetente ou procedência, selos,
lacre e carimbos, pesos espessuras, cheiro, mancha, rigidez, envelopes duplos, ruídos, etc. Se possível
passar por um escâner de raio x.
AUTOMÓVEIS.
Os carros devem permanecer em garagens fechadas e devidamente trancadas e, quando isso não
ocorrer, antes de abri-los, deve-se examinar os seguintes pontos: o chão em torno do carro, os lados
do carro, embaixo do carro, seu interior.
MEMBROS DA COMITIVA.
INSTALAÇÕES DIVERSAS
Nunca deixar o VIP de costas ou muito próximo de janelas. Caso não se possa posicionar o VIP em
outra posição, cobrir as janelas com cortinas;
Escolha de itinerários.
Segurança em deslocamentos.
Embarque e desembarque.
OBJETIVOS
CONCEITO
Tipos de deslocamentos.
Exame na carta;
Reconhecimento;
Planejamento;
Decisão.
EXECUÇÃO
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SEGURANÇA DE AUTORIDADES
Segurança em deslocamentos.
Características da Missão;
Sigilo;
Extensão do deslocamento;
Meios empregados.
Evitar a rotina;
Manter o sigilo;
Pontos críticos;
Policiamento ostensivo;
Reserva.
Equipamentos da viatura.
Sirene de alerta;
Guarda chuva.
EMBARQUE E DESEMBARQUE.
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SEGURANÇA DE AUTORIDADES
Quantidade de viaturas;
Local do embarque/desembarque;
Número de autoridades;
Protocolo;
Escolta A Pé E Formação
Quando falamos em Segurança VIP, estamos nos referindo a algo especializado e que possui elevado
nível técnico e eficiência, portanto, fazer a segurança de alguém sozinho ou com apenas um compa-
nheiro ainda não podemos dizer que trata-se de uma segurança VIP. Não se faz segurança sozinho.
Na nossa doutrina atual só aceitamos como proteção VIP (Que não esteja em risco) a partir de duas
pessoas na composição da escolta.
Formação Em Caixa
A diferença essencial entre a formação em losango para a formação em caixa é o perfil de proteção a
ser dado, que varia diretamente em função do perfil do protegido.
No primeiro caso podemos citar como sendo o VIP uma testemunha de um processo judicial de grande
repercussão.
Uma testemunha é alguém que quer aparecer o mínimo possível e ser protegida ao máximo, geral-
mente é bastante passivo e sabe acatar às considerações do chefe de segurança, pois sabe que a sua
vida corre riscos. Para ela a formação em losango é melhor, pois irá esconder mais a sua imagem e ter
sempre uma barreira humana à sua frente.
Já um político ou um artista, a imagem é essencial e fundamental para a sua carreira, por isto ele
precisa de uma formação que o proteja, mas que ao mesmo tempo permita que seja fotografado, fil-
mado e que a sua figura fique em evidência ao público. Para eles a formação em caixa possibilitará
isto.
Comunicação/Verbalização
É importante ao grupo uma boa comunicação, pois se há a percepção por parte de um dos integrantes
da proximidade de um agressor, ele precisa repassar (verbalizar) a informação aos demais.
Contato à direita
Contato à esquerda
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