No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra
era Deus. Ela existia, no princípio, junto de Deus. Tudo foi feito por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que existe. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. Veio um homem, enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos pudessem crer, por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina. Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu. Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram. A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus: são os que crêem no seu nome. Estes foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho dele e proclama: “Foi dele que eu disse: ‘Aquele que vem depois de mim passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia’”. A encarnação é conveniente ou necessária? A encarnação é a forma perfeita de Deus para a redenção do homem, por que deste modo se unem a justiça divina, a misericórdia e sabedoria. Por isso podemos dizer que a encarnação é conveniente, mas não necessária. Ao afirmar que a encarnação seria necessária limitamos Deus, pois dizemos que Deus só seria capaz de nos salvar com a encarnação. Quanto a conveniência podemos citar alguns motivos. Convém que fosse o Verbo a restaurar a natureza caída pelo pecado; que Ele restaurasse no homem a imagem de Deus distorcida pelo pecado. Sendo O Verbo, Filho natural do Pai, para que os homens sendo salvos, fossem feitos filhos adotivos de Deus. A concepção virginal A Sagrada Escritura fala da concepção virginal de Cristo, antes de mais nada como um privilégio do próprio Cristo, como algo muito coerente com a sua filiação ao Pai. Sendo Jesus filho natural do Pai, também em sua humanidade, era importante que Ele não tivesse outro pai na terra.
A maternidade virginal, mostra com clareza que Cristo é
um dom (presente) exclusivo do Pai à humanidade, em primeiro lugar, a Maria. Heresias contra Jesus Desde o início muitos tentaram de alguma foram “diminuir” Jesus. Alguns afirmavam que ele não era igual ao Pai, logo não era Deus. Outros ousaram dizer que Jesus era o homem, e Cristo era Deus, e eles eram separados em duas pessoas diferentes. Ainda houve os que tiveram a coragem de dizer que Jesus era uma criatura de Deus. Deus e Homem Dizemos que Jesus é Homem e Deus, porque ele realizava ações humanas e divinas. Jesus mesmo homem tinha onisciência e onipresença como Deus; e Jesus mesmo sendo Deus chorou, teve fome, sede como qualquer homem. A humanidade santíssima de Cristo é “instrumento da divindade” e por isso, entre outras coisas, perdoa pecados, anda sobre as águas e ressuscita mortos. Rebaixamento de Jesus Jo 13, 1-16 (4-5); Fl 2, 6-11 (6-8); CL 1, 15-20 (15-17); 1 Tm 3, 16; O anúncio de Cristo no Antigo Testamento Quando falamos de Jesus, sempre pensamos no Novo Testamento, mas será que já se falava de Jesus no Antigo Testamento? Gn 1,26 (Trindade) – Gn 3, 14s (Maria) Noé – Gn 9,12.27 Abraão – Gn 12, 3; Gn 13, 14-17; Gn 17, 1-9; 18, 17-19 Balaão – Nm 23-24; Nm 24,17 Moisés – Dt 18, 15 O anúncio de Cristo no Antigo Testamento Quando falamos de Jesus, sempre pensamos no Novo Testamento, mas será que já se falava de Jesus no Antigo Testamento? Gn 1,26 (Trindade) – Gn 3, 14s (Maria) Noé – Gn 9,12.27 Abraão – Gn 12, 3; Gn 13, 14-17; Gn 17, 1-9; 18, 17-19 Balaão – Nm 23-24; Nm 24,17 Moisés – Dt 18, 15 Salmos – Sl 2; Sl 21(22); Sl 44(45); Sl 68(69); Sl 71(72); Sl 109(110); Profestas – Miqueias, Isaias, Ezequiel, Daniel,