Relatorios Cultura Amazònica

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TEFÉ - CEST


CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

CULTURA AMAZÔNICA: RELATÓRIOS

TEFÉ – AM
2024
DISCENTES: AXEL BATALHA, HELITON, JANDERSON ALFAIA,
FRANCISCO COSTA.

CULTURA AMAZÔNICA: RELATÓRIOS

Trabal
ho para a obtenção de nota parcial para Ap2
na disciplina Cultura Amazônica,
ministrada pelo Prof. Dr. Yomarley Lopes
Holanda.

TEFÉ – AM
2024
Relatório Grupo “02”
Texto: Santos e Visagens
Autor: Eduardo Galvão

O grupo começou primeiramente apresentando o trabalho produzido em cima do texto,


que lhes foram atribuídos. Com a explanação breve da biografia do autor, e posteriormente
uma fala com o cunho introdutório, o trabalho produzido pelos colegas destacaram pontos que
extraíram do texto, há mencionar que a análise do texto eram os capítulos 1,2,3, de forma a
fazer uma distribuição igualitárias entre ambos para apresentação.
Um ponto a se destacar era: que Eduardo Galvão tinha como principal preocupação
em suas pesquisar era estudar a mudança cultural e a aculturação, fenômenos intermitentes,
relacionado ao conceito de área cultural. Nessa visão o colega Orlando explicou que segundo
o autor o indígena era como mero receptor do fenômeno cultural, não considerando a
reafirmação cultural como forma de manter a condição do indígena enquanto tal.
Dentre outros pontos a se destacar são: A Economia, Agricultura, e a Freguesias.
Segundo relatos dos componentes dos grupos, a economia da região depende da exploração
de produtos naturais, principalmente a coleta da borracha, da castanha, da piaçaba, do timbó,
do corte de madeiras, da pesca e da salga do peixe. A agricultura é uma atividade para
subsistência local, praticamente não pesa no mercado de exportação. A maioria da população
amazônica está distribuída pelos pequenos povoados e sítios ou “freguesias”. Essas freguesias
têm um ponto de convergência o barracão do seringalista, ou o comércio das pequenas
cidades, sedes de distritos ou municípios.
Sobre a cidade de Ita, onde o grupo por meio da fala do colega descreve que Ita, ela se
compõe de um núcleo urbano de cerca de quatrocentas pessoas e de freguesias, que
convergem para esse centro, cuja população total soma pouco menos de dois mil. As
generalizações que tentamos são feitas na base de material comparativo e de nossa própria
experiência em outras áreas. E posteriormente sobre o caboclo de Ita, como da Amazônia em
geral, é católico. Não obstante, sua concepção do universo está impregnada de ideias e
crenças que derivam do ancestral ameríndio. Essa maneira de ver o mundo, não representa o
simples produto da amalgamação de duas tradições, a ibérica e a do indígena.
Na sequência o grupo aborda as instituições religiosas de Itá, traduzem os padrões
socioculturais característicos do ambiente regional. Organizado na base do pequeno grupo
local, o povoado, o sítio ou a freguesia. O catolicismo do caboclo amazônico é marcado por
acentuada devoção aos santos padroeiros da localidade e a um pequeno número de "santos de
devoção" identificados à comunidade. O culto é dirigido pelas irmandades religiosas,
instituições tradicionais que constituem o fulcro da organização local. Seus diretores e
"empregados" são os homens de maior prestígio na comunidade. Essa ênfase no culto dos
santos e na organização de irmandades religiosas não constitui um característico exclusivo da
religião do caboclo da Amazônia, dada a difusão dessas instituições em outras áreas
brasileiras.
Portanto para finaliza o grupo retratou Os Caruanís o Povo do Fundo, também
conhecidos como companheiros do fundo, são seres sobrenaturais que habitam o fundo dos
igarapés, em um sub-mundo encantado, esses reinos se assemelham bastante com cidades,
onde tudo reluz como ouro, os habitantes são parecidos com criaturas humanas com cabelos
loiros e pele de cor muito alva. Alimentam-se de uma comida especial, que se ingerida por um
humano comum o mesmo transforma-se em um encantado para sempre. Eles atuam como
espíritos familiares dos pajés e curandeiros; acredita-se também que na superfície eles
assumem aparência de botos, e no fundo dos rios possuem semelhança a humanos.
Relatório Grupo “03”
Texto: Um Paraiso Perdido
Autor: Euclides da Cunha

No dia 18 de janeiro de 2023, às 18 horas, deu-se início a apresentação de seminário


do terceiro grupo, composto pelas discentes, Marcia, Meire, Silvia Mara e Gilciane Gama,
tendo como tema: um paraíso perdido de Euclides da Cunha, onde foram apresentados os
seguintes pontos, a biografia do autor, Amazônia: terra sem história, impressões gerais, rios
em abandono, um clima caluniado, os caucheiros, judas-asvero, brasileiros, a trans acreana,
entre rio madeira e o javari.
Dando início a apresentação a discente Marcia começa lendo a biografia do autor.
Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909) nascido na cidade do rio de janeiro. Filho
de uma família de classe média, teve uma infância marcada por dificuldades financeiras após
a morte prematura do pai, quando tinha apenas três anos. Em 1883, ingressou na Escola
Militar da Praia Vermelha, onde estudou Engenharia Militar. Ao longo de sua carreira,
trabalhou como engenheiro, servindo em diversas regiões do Brasil. Durante esses períodos,
desenvolveu um interesse profundo pela realidade social e geografia do país. Também se
destacou como jornalista e escritor, contribuindo para diversas publicações com artigos sobre
temas variados, desde geografia e história até questões sociais e políticas.
No segundo ponto, Amazonia: terra sem história, ela comentou da viagem de Euclides
da Cunha para a Amazônia em 13 de dezembro de 1904, o objetivo dessa viagem era a
produção de uma nova obra prima que falasse da floresta amazônica.
Continuando a apresentação a discente Meire inicia sua fala no terceiro ponto:
impressões gerais, em que ela argumenta sobre a visão de Euclides em relação do homem,
naquele memento ser apenas um intruso na floresta amazônica. Prosseguindo no quarto ponto:
rios em abandono; o rio, até no seu último segmento, onde é sempre mais difícil e remorada a
regularização dos leitos, está numa fase avançadíssima de desenvolvimento.
O quarto ponto: um clima caluniado, já com a palavra a discente Silvia Mara, ela
tratou nesse ponto da discussão em que o autor impõe na questão dos equívocos relacionados
ao clima e também ele enfatiza a diversidade e a complexidade das condições climáticas da
região amazônica. No quito ponto: os caucheiros, era a denominação dada aos que se
dedicavam à atividade nômade de extração da seiva do caucho. Concorrente da seringa na
produção da borracha, o caucho difere desta pelo fato de não renovar a seiva que lhe é
retirada, o que levava os caucheiros a derrubarem a árvore para a extração imediata da seiva e
ao abandono da área em busca de novas árvores.
Dado continuidade a apresentação a palavra é passada para Gilciane Gama que partirá
do sexto ponto: judas – asvero; em que todo sábado de aleluia os seringueiros do alto Purus
desforravam dos seus dias tristes. Sétimo ponto: os brasileiros; Euclides observaria que
o brasileiro da Amazônia vivia como que expatriado em seu próprio país, isolado na
imensidão da floresta, que por sua vez era uma estância desconhecida, que era preciso
apresentar à nação e colocar na rota dos grandes projetos nacionais. Trans acreana; A
integração do Acre com o resto do país. Para isso sugere a construção de uma grande ferrovia
e pede ação urgente do governo federal para o serviço. A estrada de ferro alcançaria, de um
lado, o Amazonas, pelo Javari, e de outro o rio Madeira, pelo Rio Purus. Os esforços deveriam
ser feitos para pôr em prática o planejamento de distribuição populacional pelo território
brasileiro, por isso a ferrovia seria complementar aos rios, cortando-os e não acompanhando
os seus caminhos. Sua função seria a de servir como chamariz para o deslocamento
populacional e, a partir disso, criar um tráfego que passaria a ser permanente.
E a apresentação conclui da seguinte maneira: Euclides da Cunha descreve a
Amazônia como um “paraíso perdido” em sua obra, refletindo sobre a complexidade e a
grandiosidade da região. Sua conclusão parece apontar para a ideia de que a Amazônia, apesar
de sua exuberância natural, enfrenta desafios e ameaças que podem resultar em perdas
irreparáveis se não forem adequadamente enfrentadas. O autor provavelmente busca
sensibilizar o leitor para a importância de preservar e entender melhor essa região única.
Relatório Grupo “04”
Texto: Festas Religiosas e Populares na Amazônia: Cultura Popular, Patrimônio Imaterial e
Cidades.
Autor: Sérgio Ivan Gil Braga
No dia 25 de janeiro de 2023, às 18 horas, deu-se início a apresentação de seminário
do quarto grupo, composto pelas discentes, Beatriz Nunes, Pedrina Lopes, Liane Souza e Suzi
Corrêa, tendo como tema: Festas Religiosas e Populares na Amazônia: Cultura Popular,
Patrimônio Imaterial e Cidades de Sérgio Ivan Gil Braga, onde foram apresentados os
seguintes pontos, a biografia do autor, As festas na Amazônia enquanto campo de
estudo/pesquisa, As influências culturais indígenas, afro-brasileiras europeias e a Cultura
popular e patrimônio imaterial.
Dando início a apresentação a discente Pedrina que começou lendo a biografia do
autor: Sérgio Ivan Gil Braga. Já no tópico 1, Cultura e Patrimônio Imaterial, Pedrina abordou
os seguintes pontos, Abordagem antropológica de festas amazônicas, históricas e
contemporâneas, Pedrina falou que essa abordagem antropológica buscava entender a
diversidade cultural e os padrões universais que a moldam a experiência humana em seus
diferentes contextos. Depois abordou o segundo ponto, Importância de estudo da cultura
popular e patrimônio imaterial, falou que essa cultura popular tem adquirido importância nos
estudos antropológicos nas últimas décadas, com ênfase em processos sócio-culturais que tem
como contraponto as cidades, mas não somente, ela falou também que essa cultura popular
tem interesse em investigar o passado, baseando-se no conceito de cultura para desvelar
formas de sociabilidade e resistência de grupos sociais, não raro considerados como
subalternos na cultura brasileira, como os negros escravos, migrantes e outros mais. Depois
comentou sobre patrimônio imaterial onde esse é transmitido de geração a geração, onde é
constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua
interação com a natureza e de sua história, gerando assim um sentimento de identidade e
continuidade, contribuindo para promover o respeito a diversidade cultural e a criatividade
humana. No terceiro pronto, Destacamento da perspectiva restritiva de patrimônio voltado
para o patrimônio edificado, onde ela falou que a mesmo tempo que se valoriza a ideia de
cultura popular enquanto expressão de patrimônio imaterial, onde ela fala que essa deita suas
raízes na história brasileira e europeia. No quarto ponto, Patrimônio cultural intangível
brasileiro influenciado por heranças afro-brasileiras, indígenas e ibéricas, onde ela fala que
esses tais segmentos étnicos e culturais foram e continuam sendo sujeitos da história
brasileira, cujo caminho se faz na própria caminhada. Então nesse contexto urbano
contemporâneo, essas manifestações culturais hoje ganham nova visibilidade e legitimidade,
reapropriadas como elementos de reconstituição de identidades deterioradas e de inclusão
social.
Dando continuidade à apresentação, Liane comentou o tópico 2, uma breve incursão
na festa, abordando o primeiro ponto, Festas Amazônicas: Influências culturais, onde ela falou
que as Festas Amazônicas eram práticas culturais de populações urbanas mestiças ou
caboclas, que tinham influência culturais indígenas, afros-descendentes e da colonização
európeia, que eram vivenciadas nos dias de hoje em suas regiões. No segundo pronto, Impacto
da igreja católica na região amazônica, Liane falou que é de se considerar que a igreja católica
tomou parte na colonização európeia portuguesa na Amazônia, pois teria influenciado
inclusive as práticas culturais dos índios, negros e brancos na colônia e no próprio império.
No terceiro ponto, Relação entre festas e calendários festivo católico, Liane falou que na sua
maioria, estas datas comemorativas fazem menção ao dia de morte de santidades e em apenas
duas situações à natividade, como é o caso do nascimento de São João Batista, no dia 24 de
junho, muito comemorado na Amazônia, pois também coincide com solstício de verão de
verão na região, e o nascimento do menino Jesus, no dia 25 de dezembro, nesse caso
assinalando o ciclo de reis, porém mais difundido em outras regiões do Brasil.
Dando continuidade à apresentação, Suziane comentou o tópico 3, Dimensões de
permanência e atualização histórica em festas à brasileira e amazônicas, abordando o primeiro
ponto, Criação de um novo grupo étnico, e aceleração da miscigenação das populações
nativas, Suziane falou que quando se fala em Amazônia, a colonização acelerou a
miscigenação das populações nativas: como os índios dos rios Íçana, Xíe e Vaupés que foram
forçados a ir para Barcelos, onde trabalhavam para os portugueses, enquanto uns construíam a
cidade, outros plantavam mandioca, colhiam salsaparrilha para os colonizadores. No segundo
ponto, Difusão de festas católicas de origem ibérica na região Amazônica, ela falou de festas
como Sairé, que consistiam de boa quantidade de meninos, todos em fileiras atrás uns dos
outros com as mãos nos ombros dos que ficam adiante, três, quatro ou mais fileiras, e na
vanguarda anda um menino, se a dança é de ascánios, dos mais altos, ou meninas, quando o
sairé é de hembras, das mais taludas pegando com ambas as mãos nas bases de um meio arco,
a qual várias travessas está enfeitadas com algodão e outras curiosidades. No terceiro ponto,
Origens e diversidade das festas juninas na região amazônica, ela falou que sua origem teve
início com sairé descrito por Robert Avé-Lallemant 1980, em 24 de junho de 1859, na cidade
de Manaus, além do boi-bumbá presenciado pelo autor nesse mesmo ano, no dia 29 de junho,
em homenagem a São Pedro e São Paulo, onde se evidencia a participação de índios e brancos
na primeira festa e sobretudo negros na segunda.
Dando continuidade à apresentação, Pedrina comentou o tópico 4, O drama da
mestiçagem nas danças dramáticas do Brasil. No primeiro ponto, Danças dramáticas do
Brasil, Pedrina falou que essas danças são uma das manifestações mais características da
música popular brasileira" e, mais do que isso, um ponto em que o povo teria evolucionado
bem "sobre as raças que nos originaram e as outras formações nacionais da América. No
segundo ponto, Ideologia da mestiçagem, ela falou que essa ideologia da mestiçagem era o
mascaramento de um preconceito racial no Brasil tendo como estereótipo a figura do mestiço.
No terceiro ponto, Festas amazônicas: elementos históricos-culturais, ela falou que esses
elementos tinham em vista comparar textos históricos e etnográficos entre si, com um intuito
de estabelecer princípios comuns e variações entre tais festas, circunscritas ao Estado do
Amazonas e Amapá.
Dando continuidade à apresentação, Pedrina comentou o tópico 5, Festas em cidades
da Amazônia. No primeiro ponto, Eventos estudados na região amazônica, foram estudados
nos últimos três anos. No segundo ponto, Festivais e celebrações em várias cidades, ela falou
que as festas que era estudadas na região eram: no Estado do Amazonas, nas cidades de
Manacapuru, o Festival de Ciranda e Festa do Santo Antônio da Terra Preta; em Parintins, a
Festa de Nossa Senhora do Carmo; em Manaus, o Festival Folclórico do Amazonas; e em
Itacoatiara, a Festa do Divino Espírito Santo e a Festa de Nossa Senhora do Rosário. No
terceiro ponto, Acompanhamento do Marabaixo de Macapá, ela falou que deu se início no
mês de maio de 2007, onde era época das celebrações do Divino Espirito Santo nesta cidade,
Estado do Amapá. No quarto ponto, Análise da importância cultural e histórica dos eventos,
ela falou que os eventos selecionados para análise, caberia inicialmente fixar alguns
elementos históricos e culturais, bem como indicadores sócio-econômicos dos municípios
onde os eventos são realizados, além de traços etnográficos dos próprios eventos, com vista a
fundamentar e relevância cultural imaterial de tais manifestações amazônicas e brasileiras.
Portanto o grupo para finalizar relatou que o texto se pauta por uma abordagem
antropológica de festas amazônicas, tanto históricas como contemporâneas. Essa abordagem
considera dois conceitos importantes, cultura popular e patrimônio imaterial, que são
apresentados de forma relacional. Então para efeitos de delimitação do objeto de estudo,
considera-se como “festas amazônicas” as práticas culturais de populações urbanas mestiças
ou “caboclas”, com suposta influência cultural indígena, de afro-descendentes e da
colonização européia, registradas na literatura de época e vivenciadas hoje no âmbito da
região, com destaque para as festas correspondentes ao Estado do Amazonas nas cidades de
Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins, bem como em Macapá, no Estado do Amapá.

Relatório Grupo “05”


Texto: O boi é bom para pensar: estrutura e história nos bois-bumbás de Parintins
Autor: Sergio Ivan Gil Braga

No dia 25 de janeiro de 2024, às 18hrs houve uma apresentação de seminário, com os


discentes Aleandra, Fabrício, Mateus e Pedro, trouxeram à obra: O boi é bom para pensar:
estrutura e história nos bois-bumbás de Parintins de Sergio Ivan Gil Braga. O discente
Fabrício iniciou a distinguir a relação entre dois campos do conhecimento história e
antropologia “boas vizinhas, mas nem tanto”, isso nos trouxe grandes perspectivas e análises
na apresentação para termos diferentes visão para esse tipo estudo como a origem do boi, que
se relaciona na história, ou seja, para buscar esse conhecimento iremos diretamente às fontes.
Assim, as análises deles resultaram que a origem de cultura não está somente ligada a um
grupo social, mas sim nos contextos históricos de várias sociedades em diferentes cantos no
mundo.
De acordo com Aleandra, essa obra não está relacionada diretamente nas origens dos
bois-bumbás, mas plenamente nas estruturas consignadas de envolvimento cultural em todas
as sociedades. A discente também trouxe uma breve etnografia em três tempos, isso
comprovou que as culturas trazem laços iguais, mas também trazem diferentes modos como
ela se designa em cada região e sociedade, por exemplo, segundo o médico viajante Robert
Avé-Lallemant 1852, o bumbá se deslocava pela rua, fazendo parada à altura da casa do chefe
de polícia, constituindo-se de “duas filas de gente de cor”. Entre os personagens, Avé-
Lallemant menciona o boi alegórico e “um homem que carrega essa carcaça na cabeça”, mais
tuxaua e pajé. Outra vivência foi de Galvão em 1951, desde maio, o mestre ou dono do boi
instalava um curral do boi em sua casa, onde eram realizados os ensaios ou preparativos, para
no mês de junho “ir dançar naquelas casas cujos donos haviam mandando convite ao amo”. A
encenação, de modo resumido, consistia no seguinte: mediante cantos de toadas, versos
estruturados em quadras, eram introduzidos no espaço da casa os diferentes personagens
referentes ao boi e sua trupe; primeiro, os vaqueiros e o boi, que simulavam desafios mútuos,
depois, nego Chico e Mãe Catirina.
O discente Pedro inicia sua apresentação com o subtítulo: circularidade da cultura e
cultura oral e escrita, ele abordou como a cultura bumbá se estabelece em outras regiões, ou
seja, cada região tem sua maneira de estabelecer essa cultura bumbá, ele deu o exemplo de
circularidade em sua cidade natal que é o rio de janeiro, nela se designa a festa mais
conhecida no mundo que o CARNAVAL, ele mencionou que os cariocas tem o carnaval
como paixão, assim como em Salvador, mas ele relatou que a cidade onde acontece a festa
tem reações diferentes. Tipo na cidade dele eles não organizam para festejar, mas sim para
receber os visitantes de outros países e regiões esse tipo ato foi u exemplo da circularidade da
cultura oral e escrita.
Já o Mateus nos trouxe um conhecimento de como essa circularidade de cultura se
transborda em pequenas regiões, desse modo essa relação de tradições de bois-bumbás
questionasse do fato das criações de figurantes por motivo da complexidade criativa de cada
região. Ele também ressalta o composto de fixo ou permanência dos personagens sobre uma
analogia entre inquisitor e antropólogo da estrutura dialógica da cultura bumbá. Contudo, pois
sua visão da origem de que mesmo não sendo de origem exata a região amazônica é uma
exaltante tradição folclórica muito conhecida no mundo, principalmente na cidade de
Parintins.

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