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Complexo Escolar Privado Anuarite

AS REVOLUÇÕES LIBERAIS, A CULTURA E A IDEOLOGIA NOS SÉCULOS XVIII


E XIX

Nome: Lénine Francisco Nº:28 Classe:8º-B


Disciplina: História
Professora: Zulmira Bravo

Bairro Cassenda, Rua 15 / Luanda

1 de Maio de 2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………………………………….3
2. DESENVOLVIMENTO………………………………………………………………...................................4
2.1. A Revolução Liberal Americana………………………………………………………………………………..5
2.2. As colónias inglesas: ruptura com a Inglaterra………………………………………………………….6
2.3. A independência das colónias e a proclamação dos Estados Unidos da América………7
2.4. A Revolução Francesa: causas, consequências e importância histórica……………………..8
2.5. A síntese da Revolução Francesa……………………………………………………………………………....9
3. CONCLUSÃO………………………………………………………………………………………………………………10
4. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………………………………………………….11
5. ANEXOS……………………………………………………………………………………………………………………..12
1. INTRODUÇÂO

Este trabalho é sobre as Revoluções Liberais, a cultura e ideologia nos séculos XVIII e XIX,
a Revolução Liberal Americana, as colónias da Inglaterra, a independência das colónias e a
proclamação dos E. U. A., as causas e consequências da Revolução Francesa, e a sua
importância histórica, o que eram os Estados Gerais na época.
2. DESENVOLVIMENTO

2.1.A Revolução Liberal Americana


Porém, muitos camponeses foram obrigados a abandonar a Inglaterra e partiram para as
colónias da América. Assim, os Ingleses povoaram as colónias na América com:
 propriétários e rendeiros de terras com dívidas, que eram tratados como escravos e
trabalhavam durante um determinado petríodo de tempo (para pagar a dívida);
 criminosos que pagavam a pena com trabalho (trabalho forçado);
 escravos negros provenientes das colónias em África, que se destinavam às plantações de
arroz e tabaco nas colónias americanas do sul, onde também sofriam abusos cruéis.
Nos séculos XVII E XVIII, os Ingleses contra a França, a Espanha e os Países Baixos, a quem
conquistaram colónias, e foi dessa forma que quase todos territórios da América do Norte
passaram para o domínio inglês.
Os Ingleses também enfrentaram a presença de várias tribos de índios. Estes transmitiram aos
colonos os seus conhecimentos, desde plantar milho e tabaco até às técnicas de combate. Porém,
quando estes deixaram de ser necessários, os colonos americanos começaram a expulsá-los das
suas terras e, face à recusa dos índios, os colonos matavam-nos.

2.1.1As colónias inglesas: ruptura com a Inglaterra


No século XVII, a Inglaterra possuía 13 colónias na América do Norte, independentes entre si,
mas com elementos comuns que as uniam: a língua inglesa, a religião protestante, as tradições
culturais, a necessidade de defesa perante os inimigos comuns (os Franceses e os Índios) e a forte
tradição de tradição de liberdade e de pensamento.
A Guerra dos Sete Anos (1756-1763), que opôs a Inglaterra à França, implicou elevadas despesas
de guerra e, para equilibrar o tesouro público, levou ao reforço da exclusividade do comércio com
a metrópole. Para proteger a burguesia inglesa, a Inglaterra aumentou os impostos sobre
determinados produtos como o chá, o açúcar e o papel selado, o que provocou um grande
descontentamento na população. Esse descontentamento deu origem a tumultos sociais que
cintribuíram bastante para a independência das colónias.

2.1.2 A Independência das colónias e a proclamação dos E.U.A.


O descontentamento dos colonos transformou-se numa luta pela independência dos colónias:
 em 1773 – um grupo de colonos da América do Norte, disfarçados de índios, assaltaram
os navios ingleses que atracaram no porto de Boston e lançaram o carregamento de chá
ao mar. A revolta denominou-se por Boston Tea Party. A Inglaterra reprimiu a revolta
com o fecho do porto e retirou a autonomia à colónia de Massachusetts.
 em 1775 – realizou-se um congresso em Filadélfia, no qual os representantes das 13
colónias decidiram organizar um exército para fazer frente à Inglaterra. O exército seria
liderado por George Washington.
 em 1776 - realizou-se um 2º congresso em Filadélfia, no qual as colónias da América do
Norte aprovaram a Declaração da Independência, redigida por Thomas Jefferson.
Iniciava-se, assim, uma guerra com a Inglaterra que durou seis anos, em que as colónias
contaram com o apoio militar da França e dos Países Baixos.
 em 1783 – a Inglaterra perdeu a guerra e reconheceu a independência das 13 colónias da
América do Norte, no tratado de paz assinado em Versalhes. Nasciam, assim, os E.U.A.
 em 1787 – os EUA aprovaram a sua Constituição que definia a criação de um Estado
federal, isto é, um estado composto por vários Estados, independentes, mas que
respeitavam a Constituição e as decisões do Governo central em assuntos como as
relações externas ou a política de defesa. O 1º Presidente foi o George Washington.
O documento estabelece os direitos, as garantias e os deveres dos cidadãos e a organização
política de um Estado, baseando-se em príncipios como:
 a liberdade;
 a igualdade dos direitos perante a lei;
 a separação dos poderes (legistativo – Congresso, executivo – Presidente; judicial –
tribunais);
 a soberania da nação (através do voto, o povo elege o Presidente e os membros do
Congresso).
O nascimento dos EUA serviu de inspiração para a Revolução Francesa e para o sentimento
de liberdade que começou a alastrar na América Latina.

2.2.A Revolução Francesa: causas, consequências e importância histórica


Em 1789, a França era governada por uma monarquia absoluta, que se considerava a si
própria de direito divino e cujos poderes eram postos em causa pelos ideais iluministas. Do
ponto de vista social, a sociedade era típica do Antigo Regime:
 Clero e nobreza (grupos privilegiados) – eram os proprietários de quase metade das
propriedades agrícolas, ocupavam os principais cargos públicos, eram julgados em
tribunais próprios, e estavam livres do pagamento de impostos. Representavam
apenas 2% da população.
 Terceiro Estado (ou povo) – equivalia a 95% da população era constituído por
camponeses sem terra, artesãos, assalariados urbanos, incluindo burgueses (a
burguesia não conseguia ascender socialmente devido à “barreira do nascimento”).
O povo vivia sufocado pelos pesados impostos que pagava ao rei e pelas obrigações
feudais que devia aos proprietários das terras e à Igreja.
No final do século XVIII, e após vários anos de prosperidade, a França viveu uma grave
crise económica e financeira causada por vários factores:
 maus anos agrícolas, que provocaram a escassez de cereais, levando à subida do
preço dos produtos essenciais à alimentação da população.

 concorrência dos produtos ingleses;


 défice financeiro devido aos elevados gastos com a Guerra dos 7 Anos (contra
a Inglaterra) e aos luxos da corte.
Estados Gerais
Os Estados Gerais reuniram-se no dia 5 de Maio de 1789 no Palácio de Versalhes. Desde
logo, os representantes do Terceiro Estado recusaram a votação por ordens sociais,
exigiram o voto por cabeça (individual) pois só esse lhes garantia a vitória, dado que o
Terceiro Estado tinha o maior número de representantes. A proposta foi recusada, pelo
que o Terceiro Estado reuniu-se à parte, na Sala do logo da Pela, no dia 15 de Junho de
1789, formando uma Assembleia Nacional.

Luís XVI percebeu que não tinha alternativa e ordenou que os grupos privilegiados
reunissem com o Terceiro Estado e formassem a Assembleia Nacional Constituinte (a
9 de Julho de 1789), que tinha por objectivo elaborar uma Constituição.
Contudo, o rei percebeu que, com a aprovação da Constituição, a monarquia absoluta
terminaria. A fim de controlar a situação, mandou dissolver a Assembleia e as tropas
cercarem a cidade de Paris. No dia 14 de Julho de 1789 deu-se a revolução.
 o povo dirigido pela burguesia, tomou a fortaleza prisão da Bastilha (símbolo do
Absolutismo), libertando os presos políticos (opositores ao regime) detidos;
 nas áreas rurais os camponeses saquearam as terras senhoriais, invadiram e
queimaram os castelos e cartórios e destruiram os títulos de propriedade dos
senhores.
Era o triunfo da Revolução Francesa, também conhecida por Revolução Burguesa,
porque foi a burguesia que liderou esta revolução.
A Assembleia Constituinte reuniu-se entre Agosto de 1789 e Setembro de 1791 e aprovou
as seguintes medidas:
 a abolição dos direitos feudais e a extinção da dízima paga ao clero;
 a publicação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;
 a aprovação da Contituição de 1791, que instaurou o regime de Monarquia
Constitucional.
 a separação dos poderes;
 a soberania da Nação (embora o sufrágio censitário só assegurasse o direito de
voto aos cidadãos com um determinado nível de riqueza).

A Convenção (1792-1795)
Após a aprovação da Constituição de 1791, a Revolução continuou. Os mais pobres
continuavam na miséria e sem direito de voto, e face ao descontentamento popular
generalizado, a Monarquia Constitucional terminou em 1792. Nesse mesmo ano, a França
foi invadida pela Áustria e pela Prússia que apoiavam o Absolutismo e queriam repor a
Monarquia Absoluta de Luís XVI. Face a este panorama, dissolveu-se a Assembleia
Constituinte, que foi substituída pela Convenção (eleita por sufrágio universal), que
instarou uma República. Lúis XVI foi acusado de traição à pátria e executado na
guilhotina.
A Convenção preparou outra Constituição, aprovada em 1793. Neste ano, Robespierre
dirigiu um governo revolucionário e iniciou um período de terror, levando à morte
milhares de opositores ao governo. Ele próprio acabou por ser vítima da guilhotina em
1794.

O Directório (1795-1799)
Iniciou-se um novo período, designado Directório, durante o qual o poder executivo
estava entregue a cinco directores, que faziam parte da burguesia. A inconstância
económica e a continuidade de conflitos criaram as condições para que Napoleão
Bonaparte, um respeitado general, tomasse o poder em 1799 através de um golpe de
estado, inaugurando o Consulado, entregue a 3 cônsules. Primeiro, cônsul vitalício e,
depois, imperador dos franceses entre 1804 e 1814. Napoleão contribuiu para a
modernização da França, aumentou o seu poder económico e desenvolveu uma política
expansionista. Conquistou um vasto império, venceu várias batalhas militares, e venceu
a Inglaterra através do Bloqueio Continental (1806), proibindo os países europeus de
estabelecerem trocas comerciais com a Inglaterra, com o objectivo de provocar a sua
ruína. Contudo, em Março de 1814, as tropas da Prússia, da Áustria e da Rússia invadiram
a França e derrotaram o exército de Napoleão. Em 1815, foi novamente derrotado na
Batalha de Waterloo, na Bélgica, que ditou a queda final do general francês e o fim do
seu Império. No Congresso de Viena (1814-1815), os vencedores desenharam um novo
mapa político da Europa, com a assinatura do Tratado de Paris.
A Revolução Francesa deixou marcas por todo mundo: a difusão dos ideais de liberdade,
igualdade, fraternidade e a consagração do direito da cidadania incentivaram outras
nações a lutar pela democracia.
3. CONCLUSÃO
Neste trabalho, aprendi que revolução liberal é uma insurreição destinada a alterar a política
ou as instituições de um Estado, possuíam forte influência do Iluminismo; as revoluções
liberais iniciaram-se no século XVIII, e se desenvolveram no século XIX.
Verifiquei que a Inglaterra possuía 13 colónias na América do Norte, haviam elementos que
as uniam: a língua inglesa, a religião protestante, as tradições culturais, a forte tradição de
liberdade e de pensamento, e povoaram as colónias com: criminosos que pagavam a pena
com trabalho forçado, proprietários e rendeiros de terras com dívidas, que eram tratados como
escravos e escravos provinientes das colónias em África, que se destinavam às plantações de
arroz e tabaco nas colónias americanas do Sul. De 1773 a 1787, ocorreu uma luta pela
independência das colónias, realizou-se dois congressos em Filadélfia, no 2º congresso, as
colónias da América do Norte aprovaram a Declaração da Independência. Aprendi que os
Estados Gerais eram uma espécie de parlamento, que se tratava de uma assembleia consultiva
onde se reuniam os representantes do clero, da nobreza e do Terceiro Estado. Também aprendi
que o Napoleão Bonaparte foi um líder militar francês que ganhou destaque durante a
Revolução Francesa e liderou várias campanhas militares de sucesso durante as Guerras
Revolucionárias Francesas.
4. BIBLIOGRAFIA

PLURAL EDITORES ANGOLA – História, da teoria á prática


www.pluraleditores.co.ao > 8-ano
pt.m.wikipedia.org > wiki > Napoleão Bonaparte
pt.m.wikipedia.org > wiki > Revolução liberal
5. ANEXOS
REVOLUÇÕES LIBERAIS, A CULTURA E
IDEOLOGIA DO SÉCULO XVIII E XIX

As 13 Colónias
Inglesas na América do Norte.
Sessão de abertura dos Estados Gerais.

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