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Química Geral e Inorgânica – Relatório 2

DENSIDADE, MISCIBILIDADE,
SOLUBILIDADE E CONDUTIVIDADE

LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS

Ana Carolina Moura Caputi – 1055267


Ana Júlia Evaristo da Silva – 1053389
Érick Cilli Felipe – 1050610
Murilo Nobrega Feliciano de Oliveira – 1056295

Bauru
2022
RESUMO

Nessa aula prática, tivemos a introdução a métodos de medida de densidade,


miscibilidade, solubilidade e condutividade, com o intuito de entender como tirar as
medidas e conseguir tirar nossas próprias conclusões dos resultados que obtivemos.
A densidade é definida como a quantidade de massa em uma unidade de volume: d=
m/v e sua unidade de média resultante poderá ser expressa em kg/m³, porém é mais
comumente expressada em g/cm³ ou g/ml³. A miscibilidade é a habilidade de duas ou
mais substâncias puras formarem uma ou mais fases assim formando um composto
heterogêneo ou homogêneo. A solubilidade é um processo ou a forma de expressar
a concentração do soluto em relação ao solvente, que pode ser prevista por meio das
forças intermoleculares e das estruturas dos compostos. E a condutividade é
capacidade de uma substância transportar energia elétrica, sendo que quando
transportada com sucesso a substância é denominada eletrólitos e quando há pouca
condutividade é denominada não eletrólitos. O objetivo dessa aula é determinar a
densidade de sólidos e líquidos, verificar a miscibilidade de alguns líquidos; verificar a
solubilidade de algumas misturas; classificar alguns materiais como condutores ou
isolantes e substâncias como eletrólito ou não eletrólitos.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Água e etanol........................................................................................ 9

Figura 2: Água e butanol...................................................................................... 9

Figura 3: Água e gasolina.................................................................................. 10

Figura 4: Etanol e butanol.................................................................................. 10

Figura 5: Etanol e gasolina................................................................................. 11

Figura 6: Butanol e gasolina............................................................................... 11

Figura 7: Cloreto de sódio dissolvido em ácido sulfúrico................................... 13

Figura 8: Óxido de zinco insolúvel em hidróxido de sódio................................ 13

Figura 9: Cloreto de sódio insolúvel em acetona............................................... 14

Figura 10: Óxido de zinco insolúvel em etanol.................................................... 14


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 5

2 DENSIDADE................................................................................................... 5

2.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS............................................... 6

2.2 CONCLUSÕES.................................................................................... 7

3 MISCIBILIDADE............................................................................................. 8

3.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS............................................... 8

3.2 CONCLUSÕES.................................................................................... 8

4 SOLUBILIDADE............................................................................................. 12

4.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.............................................. 12

4.2 CONCLUSÕES................................................................................... 13

5 CONDUTIVIDADE......................................................................................... 15

5.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.............................................. 15

5.2 CONCLUSÕES................................................................................... 16

6 CONCLUSÕES FINAIS................................................................................. 16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................... 17
1 INTRODUÇÃO

O seguinte relatório tem o objetivo de esclarecer os experimentos realizados


no laboratório, serão apresentados os procedimentos usados nos experimentos de
densidade, miscibilidade, solubilidade e condutividade, juntamente com as fórmulas
usadas, a metodologia, que foi seguida de acordo com o manual de química prática e
os ensinamentos do professor da disciplina, além das considerações finais feitas pela
equipe.

2 DENSIDADE

Para o estudo das diversas substâncias, foram usadas propriedades


específicas para auxiliar na classificação e identificação dessas substâncias. Uma
dessas propriedades, que são muito relevantes, é a densidade, calculada através da
fórmula:

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

A densidade (d) determina o grau de concentração de massa (m) em um


determinado volume (V).

Como dito antes, a densidade (d) é uma propriedade específica de cada


material, ou seja, não há elementos distintos com densidades iguais. De acordo com
o Sistema Internacional-SI, a densidade é expressa em kg/cm3 (quilograma por metro
cúbico), porém, unidades como g/cm3 (grama por centímetro cúbico) e g/mL (grama
por mililitro) são frequentemente utilizadas para medir os a densidade dos corpos.

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A massa (m) mede a quantidade de matéria de um corpo, expressa por kg
(quilograma) ou g (grama). O volume (V) define o espaço ocupado por um corpo, que
é expresso por m3 (metro cúbico) ou cm3 (centímetro cúbico).

O objetivo dos próximos experimentos terá o intuito de medir a densidade de


sólidos e líquidos.

2.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Para este experimento, foram usadas uma proveta de 10,0 mL e uma balança
de precisão, de maneira que seja possível medir a massa e o volume.

1. Antes de tudo, é preciso medir as massas das amostras metálicas na


balança e anotá-las corretamente.

2. Após ter anotado as massas, na proveta de 10,0 mL, adicionar água


até a metade e anotar o volume, de acordo com a medida mostrada na
proveta.

3. Em seguida, colocar apenas uma amostra metálica na proveta, medir o


novo volume de água e anotar. Checar se não há bolhas aderidas ao
metal, pois podem afetar a medida.

4. Recuperar a amostra utilizada, secá-la e guardá-la no frasco


apropriado. Repetir o mesmo procedimento com o resto das outras
amostras metálicas e anotando todos os novos volumes.

5. Com todos os dados e medidas efetuadas durante o experimento,


efetuar o cálculo da densidade, de acordo com a fórmula vista
anteriormente.

Por último, compare os valores experimentais.

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2.2 CONCLUSÕES

Usamos três tipos de amostras metálicas para realizar os experimentos, e


obtivemos os seguintes resultados:

Amostra 1: Cobre

Massa: 19,1497g

Volume: 2,0 mL

Densidade: 9,57485 g/mL

Amostra 2: Ferro

Massa: 12,7974g

Volume: 2,0 mL

Densidade: 6,3987 g/mL

Amostra 3: Alumínio

Massa: 5,4144g

Volume: 2,0 mL

Densidade: 2,7072 g/mL

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3 MISCIBILIDADE

A miscibilidade é a capacidade de duas ou mais substâncias se misturarem e


formarem uma única fase, ou seja, uma mistura homogênea. Quando duas ou mais
substâncias são insolúveis, formando uma mistura heterogênea, essa mistura é
imiscível entre si. O objetivo desses experimentos é verificar a miscibilidade de certas
substâncias.

3.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Para este experimento, foram usados 6 tubos de ensaio com as seguintes


misturas a seguir:

1. 5 mL de água + 2 mL de etanol (álcool etílico);

2. 5 mL de água + 2 mL de butanol (álcool butílico;

3. 5 mL de água + 2 mL de gasolina;

4. 5 mL de etanol + 2 mL de butanol;

5. 5 mL de etanol + 2 mL de gasolina;

6. 5 mL de butanol + 2 mL de gasolina;

Após separar cada mistura em cada um dos 6 tubos de ensaio, é necessário


agitá-los e observar o que ocorre em cada uma das soluções.

3.2 CONCLUSÕES

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1. A água e o etanol formaram uma mistura homogênea, logo, são miscíveis
entre si;

Figura 1: Água e etanol.

2. A água e o butanol formaram uma mistura heterogênea, logo, são imiscíveis


entre si;

Figura 2: Água e butanol. 9


3. A água e a gasolina formaram uma mistura heterogênea, logo, são imiscíveis
entre si;

Figura 3: Água e gasolina.

4. O etanol e o butanol formaram uma mistura homogênea, logo, são miscíveis


entre si;

Figura 4: Etanol e butanol. 10


5. O etanol e a gasolina formaram uma mistura homogênea, logo, são miscíveis
entre si;

Figura 5: Etanol e gasolina.

6. O butanol e a gasolina formaram uma mistura homogênea, logo, são


miscíveis entre si.

Figura 6: Butanol e gasolina. 11


4 SOLUBILIDADE

A solubilidade é a capacidade de duas ou mais substâncias se dissolverem em


um líquido. É chamado de soluto a substância que irá se dissolver e solvente a
substância em que o soluto será dissolvido.

A classificação dos solutos depende da maneira que ele reage com o solvente.
Quando o soluto se dissolve completamente no solvente, ele é classificado em
“solúvel”. Por outro lado, quando o soluto não se dissolve no solvente, ele é
classificado em “insolúvel”. Há, também, a situação que o soluto tem dificuldade em
se dissolver no solvente, esse caso é classificado como “pouco solúvel”.

O objetivo dos próximos experimentos é ver a solubilidade de algumas


misturas.

4.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Para identificar a solubilidade das substâncias, foram utilizados 4 tubos de


ensaio para as seguintes misturas:

1. 0,1 g de NaCl + 2 mL H2SO4 3 mol/L;

2. 0,1 g de ZnO + 2 mL NaOH 6 mol/L;

3. 0,1 g de NaCl + 2 mL acetona;

4. 0,1 g de ZnO + 2 mL etanol;

12
4.2 CONCLUSÕES

1. O cloreto de sódio (NaCl) e o ácido sulfúrico (H2SO4) são solúveis;

Figura 7: Cloreto de sódio dissolvido em ácido sulfúrico.

2. O óxido de zinco (ZnO) e o hidróxido de sódio (NaOH) são insolúveis;

Figura 8: Óxido de zinco insolúvel em hidróxido de sódio.

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3. O cloreto de sódio (NaCl) e a acetona são insolúveis;

Figura 9: Cloreto de sódio insolúvel em acetona.

4. O óxido de zinco (ZnO) e o etanol são insolúveis.

Figura 10: Óxido de zinco insolúvel em etanol.

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5 CONDUTIVIDADE

A condutividade é a facilidade de uma solução conduzir correntes elétricas.


Algumas substâncias quando dissolvidas em água formam soluções que conduzem
correntes elétricas; para isso acontecer, é necessário que em toda a extensão da
solução, existam cargas elétricas e que possam se movimentar.

As substâncias que são capazes de conduzir a corrente elétrica em solução


aquosa são classificadas em “eletrólito” e as que não são capazes de conduzir são
classificadas como “não-eletrólito”.

O objetivo desse experimento é classificar alguns materiais como condutores


ou isolantes e misturas como eletrólitos ou não-eletrólitos.

5.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Neste experimento, para identificar a condutividade, foi utilizado o testador de


condutividade em certos materiais. Caso a lâmpada acendesse, significa que tal
material conduz corrente elétrica. Os materiais testados foram:

1. 5 mL de água destilada;
2. 1g de cloreto de sódio;
3. 5 mL de água destilada + cloreto de sódio;
4. 1g de açúcar (C12H22O11);
5. 5 mL de água destilada + 1g de açúcar (C12H22O11);
6. 5 mL de ácido clorídrico (HCl 1 mol/L);
7. 5 mL de ácido acético (vinagre);
8. 5 mL de hidróxido de sódio (NaOH 1 mol/L);
9. 5 mL de leite de magnésia;
10. 5 mL de água de acetona.
11. Borracha;
12. Metal; 15
5.2 CONCLUSÕES

1. Água destilada: não eletrólito;


2. Cloreto de sódio: não eletrólito;
3. Água destilada + cloreto de sódio: eletrólito;
4. Açúcar: não eletrólito;
5. Água destilada + açúcar: não eletrólito;
6. Ácido clorídrico: eletrólito;
7. Ácido acético: conduz corrente elétrica, mas pouco;
8. Hidróxido de sódio: eletrólito;
9. Leite de magnésia: conduz corrente elétrica, mas muito pouco;
10. Acetona: não eletrólito;
11. Borracha: isolante;
12. Metal: condutor.

6 CONCLUSÕES FINAIS

A partir dessa aula, comprovamos o conhecimento teórico adquirido na prática. A


explicação para que alguns líquidos são miscíveis ou não, é por conta de sua
polaridade e solubilidade. A solubilidade das substâncias entre si é prevista por suas
forças intermoleculares. E a condutividade é expressa por meio da presença de
elétrons livres na solução aquosa ou no material.

Portanto, foi possível averiguar tais afirmações conforme os experimentos


realizados no laboratório.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTONIASSI, B; JOHANSEN, H. D. Manual de Química Prática. Canal 6, 2ª


edição, 2022. Bauru-SP.

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