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O tema escolhido é o Budismo Tibetano, uma vertente do Budismo

conhecido por apresentar um caráter místico mais acentuado, expresso por

meio de seus rituais de meditação. A Doutrina do Budismo Tibetano consiste

na libertação da mente a fim de atingir o autoconhecimento. Nesse contexto,

Buda, o criador da religião, foi reconhecido por alcançar a iluminação depois

de conquistar o máximo de sabedoria.

Em um mundo midiático e globalizado, parar para liberar os

pensamentos e concentrar na respiração, parece algo absurdo. No entanto, tal

pensamento encontra simpatizantes em diversos locais. O Budismo, hoje, é

considerado uma das 5 maiores religiões do mundo em termos de seguidores,

com aproximadamente 500 mil adeptos no mundo inteiro. O vídeo demonstra

comunidades no Sul e no Sudeste brasileiro, de pessoas que se apartaram da

sociedade para contemplar a meditação.

Os que acreditam no Budismo entendem que os ritos servem não só

para atingir a felicidade em termos, prosperidade, beleza, de saúde

passageira como também aquela definitiva, como a iluminação. Esse objetivo

é alcançado por meio do nirvana que é o estado de paz e tranquilidade

máximo, capaz de eliminar o sofrimento.

Entre os ritos budista é presente a veneração à Buda e recitar as Três

Jóias e os Cinco Preceitos. Além disso, os budistas realizam oferendas

simbólicas por meio de flores, velas, incensos nos templos e santuários. Outra

informação interessante sobre o budismo é que os monges e monjas da

religião abandonaram os seus costumes mundanos capitalistas e vivem de

esmolas, doações e coletas na comunidade.


A religião possui em sua doutrina grande respeito aos elementos da

Terra e seres vivos. Isso se dá, pois o budismo crê na reencarnação e

acredita-se que cada ser vivo é a reencarnação de uma alma. O ciclo das

reencarnações, no entanto, é definido por “Samsara”, o fluxo contínuo de

reencarnações, que é definido pelo carma individual. Ações boas e atitudes

positivas geram boas energias para as próximas reencarnações, assim como o

contrário também ocorre. O processo somente é interrompido com o alcance

da iluminação. Para isso, é necessário encontrar o “Caminho do Meio”, pois a

iluminação ajuda a controlar os impulsos.

Como dito, o Budismo busca remar contra a correnteza em um mundo

cada vez mais globalizado e capitalista. A meditação e o convívio em

comunidade buscam não a salvação da alma para uma vida após a morte,

mas uma cura imediata para os anseios e sofrimentos do homem.

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