Anexo 11 - Premissas Do Escopo

Você também pode gostar

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 40

PADRÃO DE PRESCRIÇÕES TÉCNICAS

SERVIÇO ESPECIALIZADO PARA EXECUÇÃO DE MANUTENÇÃO E


RESTAURAÇÃO DA CONDIÇÃO FUNCIONAL DO PAVIMENTO NAS PISTAS DE
POUSO E DECOLAGEM DOS AEROPORTOS DE JOÃO PESSOA, MACEIÓ E RECIFE
SOB GESTÃO DA AENA BRASIL, INCLUINDO FORNECIMENTO DE MÃO-OBRA,
MATERIAIS, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS.

ANEXO 11 – Premissas do Escopo

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


SUMÁRIO

PREMISSAS DO ESCOPO............................................................................................................ 6
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 6
1 SOBRE O AEROPORTO ................................................................................................... 7
1.1 Aeroporto Internacional de João Pessoa - Presidente Castro Pinto (SBJP) 7
1.2 Aeroporto Internacional de Maceió - Zumbi dos Palmares (SBMO) ............. 7
1.3 Aeroporto Internacional de Recife/Guararapes – Gilberto Freyre (SBRF) .... 8
2 INFRAESTRUTURA E RECURSOS ................................................................................... 9
2.1 Características dos Aeroportos .................................................................................... 9
2.2 Recursos Humanos ........................................................................................................... 9
2.3 Recursos Materiais ............................................................................................................ 9
2.4 Recursos de Veículos ....................................................................................................... 9
3 DESCRIÇÃO DO ESCOPO ............................................................................................. 10
3.1 Lote 1 - Aeroporto de João Pessoa (SBJP) ............................................................ 10
3.1.1 Objeto Escopo .................................................................................................................. 10
3.2 Lote 2 - Aeroporto de Maceió (SBMO) ................................................................... 11
3.2.1 Objeto Escopo .................................................................................................................. 11
3.3 Lote 3 – Aeroporto de Recife (SBRF)........................................................................ 12
3.3.1 Objeto Escopo .................................................................................................................. 12
3.4 Concordância com as normas Vigentes ................................................................. 13
3.5 SERVIÇOS PRELIMINARES ............................................................................................ 14
3.5.1 Mobilização ....................................................................................................................... 14
3.5.2 Administração Local ....................................................................................................... 14
3.5.3 Canteiro de Obras ........................................................................................................... 15
3.5.4 Projeto da Mistura Asfáltica ........................................................................................ 16
3.5.5 Controle Tecnológico .................................................................................................... 16
3.5.6 Medição de Atrito ........................................................................................................... 16
3.5.7 Medição de Macrotextura............................................................................................ 17
3.5.8 Medição de Irregularidade Longitudinal (IRI) ...................................................... 17
3.5.9 Controle Geométrico ..................................................................................................... 18
3.5.10 Trecho Experimental ...................................................................................................... 18

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6 SERVIÇOS EXECUTIVOS ................................................................................................ 19
3.6.1 Fresagem Mecânica a Frio de Pavimento Flexível .............................................. 19
3.6.1.1 Objetivo .............................................................................................................................. 19
3.6.1.2 Equipamento..................................................................................................................... 19
3.6.1.3 Execução ............................................................................................................................. 19
3.6.1.4 Estocagem.......................................................................................................................... 20
3.6.1.5 Controle Geométrico ..................................................................................................... 20
3.6.1.6 Medição .............................................................................................................................. 20
3.6.2 Pintura de Ligação .......................................................................................................... 20
3.6.2.1 Objetivo .............................................................................................................................. 20
3.6.2.2 Materiais ............................................................................................................................. 20
3.6.2.3 Equipamentos ................................................................................................................... 20
3.6.2.3.1 De limpeza antes da aplicação................................................................................... 21
3.6.2.3.2 Para Distribuição do Material Asfáltico .................................................................. 21
3.6.2.3.3 Equipamento para Aquecimento de Material Asfáltico em Depósito ........ 21
3.6.2.4 Execução ............................................................................................................................. 21
3.6.3 Controles ............................................................................................................................ 22
3.6.3.1 Controle de temperatura.............................................................................................. 22
3.6.3.2 Controle de Quantidade............................................................................................... 22
3.6.3.3 Controle de Uniformidade de Aplicação ................................................................ 22
3.6.4 Medição .............................................................................................................................. 22
3.6.5 Concreto Asfáltico (C.A.) ............................................................................................... 22
3.6.5.1 Objetivo .............................................................................................................................. 22
3.6.5.2 Materiais ............................................................................................................................. 23
3.6.5.2.1 Material Asfáltico............................................................................................................. 23
3.6.5.2.2 Agregados.......................................................................................................................... 23
3.6.5.2.2.1 Agregado Graúdo ........................................................................................................ 23
3.6.5.2.2.2 Agregado Miúdo .......................................................................................................... 24
3.6.5.2.2.3 Filler (material de enchimento) ............................................................................... 24
3.6.5.2.2.4 Melhorador de adesividade...................................................................................... 24
3.6.5.2.3 Composição da Mistura ................................................................................................ 25
3.6.5.2.4 Requisitos da Mistura .................................................................................................... 25
3.6.5.3 Equipamentos ................................................................................................................... 26

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6.5.3.1 Depósitos de Material Asfáltico................................................................................. 26
3.6.5.3.2 Silos de Agregados......................................................................................................... 26
3.6.5.3.3 Usinas para Mistura Asfálticas .................................................................................... 26
3.6.5.3.4 Acabadoras ........................................................................................................................ 27
3.6.5.3.5 Equipamento de Compressão .................................................................................... 27
3.6.5.3.6 Veículos de Transporte da Mistura........................................................................... 27
3.6.5.4 Execução ............................................................................................................................. 27
3.6.5.4.1 Produção do Concreto Asfáltico ............................................................................... 27
3.6.5.4.2 Transporte do Concreto Asfáltico ............................................................................. 28
3.6.5.4.3 Distribuição e Compressão da Mistura ................................................................... 28
3.6.5.4.4 Juntas Frias ........................................................................................................................ 28
3.6.5.4.5 Abertura ao Tráfego ....................................................................................................... 28
3.6.5.4.6 Preservação Ambiental ................................................................................................. 29
3.6.5.5 Controle .............................................................................................................................. 29
3.6.5.5.1 Controle da Quantidade de Asfalto ......................................................................... 29
3.6.5.6 Controle da Graduação da Mistura de Agregados ............................................ 29
3.6.5.6.1 Controle de Temperatura............................................................................................. 29
3.6.5.6.2 Controle de Temperatura Controle de Qualidade das Misturas ................... 29
3.6.5.6.3 Controle de Compressão ............................................................................................. 30
3.6.5.6.4 Controle de Espessura ................................................................................................... 30
3.6.5.6.5 Controle de Alinhamentos ........................................................................................... 30
3.6.5.6.6 Controle de Acabamento da Superfície ................................................................. 30
3.6.5.7 Medição .............................................................................................................................. 30
3.6.6 Sinalização Horizontal ................................................................................................... 30
3.6.6.1 Objetivo .............................................................................................................................. 30
3.6.6.2 Materiais ............................................................................................................................. 31
3.6.6.3 Equipamentos ................................................................................................................... 32
3.6.6.4 Execução ............................................................................................................................. 32
3.6.6.4.1 Medição de Temperatura Ambiente ........................................................................ 32
3.6.6.4.2 Medida de Umidade Relativa do Ar ......................................................................... 32
3.6.6.4.3 Preparo da Superfície Antes da Aplicação da Tinta ........................................... 32
3.6.6.4.4 A Pré-Marcação ............................................................................................................... 33
3.6.6.4.5 Pintura ................................................................................................................................. 33

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6.6.5 Controle .............................................................................................................................. 33
3.6.6.6 Aceitação ............................................................................................................................ 33
3.6.6.7 Medição .............................................................................................................................. 33
3.7 SERVIÇOS FINAIS............................................................................................................. 34
3.7.1 Desmobilização ................................................................................................................ 34
3.8 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ...................................................................................... 34
3.8.1 Cronograma ...................................................................................................................... 34
3.8.2 Notas Complementares ................................................................................................ 34
3.8.3 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ..................................................... 35
3.9 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................... 35
3.9.1 Saúde, Segurança e Medicina do Trabalho ........................................................... 36
3.9.2 Veículos e Equipamentos ............................................................................................. 37
3.9.3 Outras obrigações........................................................................................................... 37
3.9.4 Supervisão e Acompanhamento dos Serviços ..................................................... 39
3.9.5 Sinalização nos locais da prestação dos serviços ............................................... 39
3.9.6 Contratos de Terceiros – Custos Com Telecom................................................... 40

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


PREMISSAS DO ESCOPO

INTRODUÇÃO
Este documento tem como objetivo apresentar os dados e informações de relevância, de modo
que a Contratada dimensione os recursos adequados para garantir o cumprimento do objeto do
escopo.

Ainda, serão abordadas as particularidades de cada aeroporto, de modo a “contribuir” com o


dimensionamento dos recursos pela CONTRATADA, que deve ser complementado com visita
técnica exaustiva em todas as instalações e infraestrutura de cada ativo. As visitas são obrigatórias
e pré-requisito para continuidade no processo licitatório deste PPT.

Estas informações, se somam aos demais documentos do PPT/Contrato.

Neste apenso, as informações estarão organizadas em CAPÍTULOS, conforme abaixo:

 SOBRE O AEROPORTOS
 INFRAESTRUTURA E RECURSOS
 DESCRIÇÃO DO ESCOPO

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


1 SOBRE O AEROPORTO

Este tópico tem como objetivo apresentar resumidamente as características, localização e


comportamento padrão da malha aérea de cada aeroporto.

As informações em relação a malha aérea, com base nos ESTUDOS DE ENGENHARIA E AFINS do
EVTEA, visam contribuir com o dimensionamento dos recursos objeto deste escopo. Vale ressaltar,
que a malha é dinâmica e suscetível a diversas variáveis que podem influenciar no aumento ou
diminuição do movimento de passageiros nos aeroportos ao longo do ano.

1.1 Aeroporto Internacional de João Pessoa - Presidente Castro Pinto (SBJP)

O Aeroporto Internacional de João Pessoa - Presidente Castro Pinto é um aeroporto internacional


localizado no município de Santa Rita, na Paraíba. Situado a 7,5 quilômetros da capital João
Pessoa e a 22 km da Praia de Tambaú, seu acesso se dá através da BR-230 ou da Via Oeste.

Endereço: Av. Mal. Rondon, s/n, Bayeux - PB, 58308-901

Figura 1 – Mapa de Localização das Intervenções a serem executadas Aeroporto de João Pessoa

1.2 Aeroporto Internacional de Maceió - Zumbi dos Palmares (SBMO)

O Aeroporto Internacional de Maceió - Zumbi dos Palmares é um aeroporto internacional no


município de Rio Largo, em Alagoas, a 22 km do centro de Maceió.

Endereço: Rodovia BR, 104 Km 91 - Tabuleiro do Pinto, Rio Largo - AL, 57100-971

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


Figura 1 – Mapa de Localização das Intervenções a serem executadas no Aeroporto de Maceió

1.3 Aeroporto Internacional de Recife/Guararapes – Gilberto Freyre (SBRF)

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Deputado Gilberto Freyre é um aeroporto


internacional localizado no município do Recife, capital do estado brasileiro de Pernambuco.

Endereço: Praça Min. Salgado Filho, s/n - Imbiribeira, Recife - PE, 51210-902

Figura 3 – Mapa de Localização das Intervenções a serem executadas Aeroporto de Recife/Guararapes

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


2 INFRAESTRUTURA E RECURSOS

2.1 Características dos Aeroportos


A Erro! Fonte de referência não encontrada.1 tem como proposito destacar informações
relevantes de registro do aeroporto, de modo a contribuir na consulta de aplicabilidade dos
requisitos normativos estabelecidos neste PPT.

Tabela 1 - Características Físicas dos Aeroportos

Esta documentação é referencial e não exaustiva, devendo ser complementada com a visita
técnica exaustiva a ser realizada pela equipe técnica da Proponente interessada a todas as
instalações dos ativos objeto deste PPT, em agenda programada conforme calendário publicado
no processo de licitação. Em hipótese alguma, após a assinatura do contrato, e para que não reste
nenhuma dúvida ou questionamento futuro, a proponente não poderá alegar desconhecimento
em relação ao escopo, infraestrutura, processos e legislação aplicável.

2.2 Recursos Humanos


Para que não reste dúvida, desde já a Aena Brasil esclarece que não define nesta especificação o
dimensionamento de recursos humanos, dos materiais, insumos, ferramentais, equipamentos e
tecnologia, mas determina que os meios devam estar em quantidades e condições suficientes
para cumprimento da legislação vigente, do regulatório e de modo a garantir os níveis de serviço
estabelecidos neste PPT.

2.3 Recursos Materiais


Os materiais, insumos, ferramental e equipamentos que se façam necessários para a execução
dos serviços objeto deste escopo deverá ser fornecido pela Contratada.

2.4 Recursos de Veículos


O transporte de carga e ou de pessoas, dentro ou fora do sítio aeroportuário, é de
responsabilidade exclusiva da Contratada, e deverá ser observado para o adequado
dimensionamento dos recursos.

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3 DESCRIÇÃO DO ESCOPO

3.1 Lote 1 - Aeroporto de João Pessoa (SBJP)

3.1.1 Objeto Escopo


Constitui objeto do presente Escopo a prestação, pela Contratada à AENA BRASIL, dos serviços
especializados de manutenção e restauração da condição funcional do pavimento na pista
de pouso e decolagem do Aeroporto de João Pessoa sob gestão da Aena Brasil. Ao escopo está
incluso, mas não se limitando:

(i) Instalação, manutenção e operação do canteiro de obras;


(ii) Mobilização de pessoal e equipamentos;
(iii) Projeto da mistura asfáltica, controle tecnológico e geométrico;
(iv) ¹Fresagem pavimento flexível 6 cm;
(v) Carga, transporte, descarga e espalhamento em bota-fora e via carroçável do material
fresado na área do aeroporto (DMT até 5Km);
(vi) ¹Fornecimento e aplicação de pintura de ligação;
(vii) ¹Fornecimento, transporte e aplicação de CBUQ - capa 6 cm (DIRENG FX II com
polímero);
(viii) ¹Execução de sinalização horizontal cor branca à base de resina acrílica estirenada e
microesferas drop-on;
(ix) ¹Execução de sinalização horizontal cor amarela à base de resina acrílica estirenada e
microesferas drop-on;
(x) Desmobilização de pessoal, materiais e equipamentos;

Nota: ¹os equipamentos (fresadora, vibroacadora, rolo vibratório etc.), materiais (CAP, emulsão,
tinta etc.) e serviços (usinagem de concreto asfáltico), cuja importância financeira seja ≥ R$
50.000,00 (cinquenta mil reais), poderão ser fornecidos na modalidade de faturamento direto
contra a CONTRATANTE, devendo ser observado e atendido pela CONTRATADA os requisitos
estabelecidos no ANEXO C - PROCEDIMENTO PARA FATURAMENTO DIRETO.

Ainda, a CONTRATANTE, se reserva a qualquer tempo, o direito de realizar a aquisição direta e


disponibilizar a CONTRATADA os equipamentos, principais materiais e serviços, considerando a
condição econômica apresentado na proposta comercial da CONTRATADA, realizando assim a
dedução do valor do contrato.

Os serviços serão realizados com programação previamente acordado entre as partes. Na Tabela
2 a seguir é detalhado a projeção de demanda do aeroporto, sujeito a alteração a critério exclusivo
da Aena Brasil:

LOTE 1 - AEROPORTO DE JOÃO PESSOA (SBJP)


ITEM SERVIÇOS UN QUANT.
1 SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1 Instalação, manutenção e operação do canteiro de obras vb 1,00
1.2 Mobilização de pessoal e equipamentos vb 1,00
1.3 Projeto da mistura asfáltica, controle tecnológico e geométrico vb 1,00
2 SERVIÇOS EXECUTIVOS
2.1 Restauração em Pavimento Flexível - 6 cm
2.1.1 Fresagem pavimento flexível 6cm m2 15.750,00
Carga, transporte, descarga e espalhamento em bota-fora e via carroçável do
2.1.2 m3 1.228,50
material fresado na área do aeroporto (DMT até 5Km)
2.1.3 Fornecimento e aplicação de pintura de ligação m2 15.750,00

10

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


Fornecimento, transporte e aplicação de CBUQ - capa 6cm (DIRENG FX II com
2.1.4 m3 945,00
polímero)
Execução de sinalização horizontal cor branca à base de resina acrílica estirenada e
2.1.5 m2 1.500,00
microesferas drop-on.
Execução de sinalização horizontal cor amarela à base de resina acrílica estirenada
2.1.6 m2 100,00
e microesferas drop-on.
3 SERVIÇOS FINAIS
3.1 Desmobilização de pessoal, materiais e equipamentos vb 1,00
Tabela 2 – Projeção da demanda do Aeroporto de João Pessoa

3.2 Lote 2 - Aeroporto de Maceió (SBMO)

3.2.1 Objeto Escopo


Constitui objeto do presente Escopo a prestação, pela Contratada à AENA BRASIL, dos serviços
especializados de manutenção e restauração da condição funcional do pavimento na pista
de pouso e decolagem do Aeroporto de Maceió sob gestão da Aena Brasil. Ao escopo está
incluso, mas não se limitando:

(xi) Instalação, manutenção e operação do canteiro de obras;


(xii) Mobilização de pessoal e equipamentos;
(xiii) Projeto da mistura asfáltica, controle tecnológico e geométrico;
(xiv) ¹Fresagem pavimento flexível 6 cm;
(xv) Carga, transporte, descarga e espalhamento em bota-fora e via carroçável do material
fresado na área do aeroporto (DMT até 5Km);
(xvi) ¹Fornecimento e aplicação de pintura de ligação;
(xvii) ¹Fornecimento, transporte e aplicação de CBUQ - capa 6 cm (DIRENG FX II com
polímero);
(xviii) ¹Execução de sinalização horizontal cor branca à base de resina acrílica estirenada e
microesferas drop-on;
(xix) ¹Execução de sinalização horizontal cor amarela à base de resina acrílica estirenada e
microesferas drop-on;
(xx) Desmobilização de pessoal, materiais e equipamentos;

Nota: ¹os equipamentos (fresadora, vibroacadora, rolo vibratório etc.), materiais (CAP, emulsão,
tinta etc.) e serviços (usinagem de concreto asfáltico), cuja importância financeira seja ≥ R$
50.000,00 (cinquenta mil reais), poderão ser fornecidos na modalidade de faturamento direto
contra a CONTRATANTE, devendo ser observado e atendido pela CONTRATADA os requisitos
estabelecidos no ANEXO C - PROCEDIMENTO PARA FATURAMENTO DIRETO.

Ainda, a CONTRATANTE, se reserva a qualquer tempo, o direito de realizar a aquisição direta e


disponibilizar a CONTRATADA os equipamentos, principais materiais e serviços, considerando a
condição econômica apresentado na proposta comercial da CONTRATADA, realizando assim a
dedução do valor do contrato.

Os serviços serão realizados com programação previamente acordado entre as partes. Na Tabela
2 a seguir é detalhado a projeção de demanda do aeroporto, sujeito a alteração a critério exclusivo
da Aena Brasil:

LOTE 2 – AEROPORTO DE MACEIÓ (SBMO)


ITEM SERVIÇOS UM QUANT.
1 SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1 Instalação, manutenção e operação do canteiro de obras vb 1,00
1.2 Mobilização de pessoal e equipamentos vb 1,00
1.3 Projeto da mistura asfáltica, controle tecnológico e geométrico vb 1,00

11

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


2 SERVIÇOS EXECUTIVOS
2.1 Restauração em Pavimento Flexível – 6 cm
2.1.1 Fresagem pavimento flexível 6cm m2 18.000,00
Carga, transporte, descarga e espalhamento em bota-fora e via carroçável do
2.1.2 m3 1.404,00
material fresado na área do aeroporto (DMT até 5Km)
2.1.3 Fornecimento e aplicação de pintura de ligação m2 18.000,00
Fornecimento, transporte e aplicação de CBUQ – capa 6cm (DIRENG FX II com
2.1.4 m3 1.080,00
polímero)
Execução de sinalização horizontal cor branca à base de resina acrílica estirenada e
2.1.5 M2 1.818,42
microesferas drop-on.
Execução de sinalização horizontal cor amarela à base de resina acrílica estirenada
2.1.6 M2 100,00
e microesferas drop-on.
3 SERVIÇOS FINAIS
3.1 Desmobilização de pessoal, materiais e equipamentos vb 1,00
Tabela 3 – Projeção da demanda do Aeroporto de Maceió

3.3 Lote 3 – Aeroporto de Recife (SBRF)

3.3.1 Objeto Escopo


Constitui objeto do presente Escopo a prestação, pela Contratada à AENA BRASIL, dos serviços
especializados de manutenção e restauração da condição funcional do pavimento na pista
de pouso e decolagem do Aeroporto de Recife sob gestão da Aena Brasil. Ao escopo está incluso,
mas não se limitando:

(xxi) Instalação, manutenção e operação do canteiro de obras;


(xxii) Mobilização de pessoal e equipamentos;
(xxiii) Projeto da mistura asfáltica, controle tecnológico e geométrico;
(xxiv) ¹Fresagem pavimento flexível 6 cm;
(xxv) Carga, transporte, descarga e espalhamento em bota-fora e via carroçável do material
fresado na área do aeroporto (DMT até 5Km);
(xxvi) ¹Fornecimento e aplicação de pintura de ligação;
(xxvii) ¹Fornecimento, transporte e aplicação de CBUQ – capa 6 cm (DIRENG FX II com
polímero);
(xxviii) ¹Execução de sinalização horizontal cor branca à base de resina acrílica estirenada e
microesferas drop-on;
(xxix) ¹Execução de sinalização horizontal cor amarela à base de resina acrílica estirenada e
microesferas drop-on;
(xxx) Desmobilização de pessoal, materiais e equipamentos;

Nota: ¹os equipamentos (fresadora, vibroacadora, rolo vibratório etc.), materiais (CAP, emulsão,
tinta etc.) e serviços (usinagem de concreto asfáltico), cuja importância financeira seja ≥ R$
50.000,00 (cinquenta mil reais), poderão ser fornecidos na modalidade de faturamento direto
contra a CONTRATANTE, devendo ser observado e atendido pela CONTRATADA os requisitos
estabelecidos no ANEXO C – PROCEDIMENTO PARA FATURAMENTO DIRETO.

Ainda, a CONTRATANTE, se reserva a qualquer tempo, o direito de realizar a aquisição direta e


disponibilizar a CONTRATADA os equipamentos, principais materiais e serviços, considerando a
condição econômica apresentado na proposta comercial da CONTRATADA, realizando assim a
dedução do valor do contrato.

Os serviços serão realizados com programação previamente acordado entre as partes. Na Tabela
2 a seguir é detalhado a projeção de demanda do aeroporto, sujeito a alteração a critério exclusivo
da Aena Brasil:

12

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


LOTE 3 - AEROPORTO DE RECIFE (SBRF)
ITEM SERVIÇOS UN QUANT.
1 SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1 Instalação, manutenção e operação do canteiro de obras vb 1,00
1.2 Mobilização de pessoal e equipamentos vb 1,00
1.3 Projeto da mistura asfáltica, controle tecnológico e geométrico vb 1,00
2 SERVIÇOS EXECUTIVOS
2.1 Restauração em Pavimento Flexível - 6 cm
2.1.1 Fresagem pavimento flexível 6cm m2 20.250,00
Carga, transporte, descarga e espalhamento em bota-fora e via carroçável do
2.1.2 m3 1.579,50
material fresado na área do aeroporto (DMT até 5Km)
2.1.3 Fornecimento e aplicação de pintura de ligação m2 20.250,00
Fornecimento, transporte e aplicação de CBUQ - capa 6cm (DIRENG FX II com
2.1.4 m3 1.215,00
polímero)
Execução de sinalização horizontal cor branca à base de resina acrílica estirenada e
2.1.5 m2 2.223,00
microesferas drop-on.
Execução de sinalização horizontal cor amarela à base de resina acrílica estirenada
2.1.6 m2 384,00
e microesferas drop-on.
3 SERVIÇOS FINAIS
3.1 Desmobilização de pessoal, materiais e equipamentos vb 1,00
Tabela 4 – Projeção da demanda do Aeroporto de Recife

3.4 Concordância com as normas Vigentes

A prestação do serviço objeto deste “PPT” deverá ser realizado em estrita concordância com as
normas vigentes, incluindo aquelas especificas, mas não se limitando:

 RBAC 153 emenda 7 da ANAC - Aeródromos - Operação, Manutenção e Resposta à


Emergência
 RBAC 154 emenda 7 da ANAC - Projeto de Aeródromos
 IS 153.002-001 Revisão A da ANAC - Manutenção aeroportuária
 IS 153.203-001 Revisão A da ANAC - Avaliação da condição funcional do pavimento.
 IS 153.205-001 Revisão C da ANAC - Monitoramento da irregularidade longitudinal, atrito
e macrotextura do pavimento da pista pouso e decolagem;
 Manual ANAC sobre Sistema de Gerenciamento de Pavimentos Aeroportuários - SGPA
 ABNT NBR NM 51 – Agregado graúdo - Ensaio de abrasão “Los Angeles” ABNT NBR 5847
– Materiais betuminosos - Determinação da viscosidade absoluta
 ABNT NBR 6560 – Materiais betuminosos - Determinação do ponto de amolecimento -
Método do anel e bola;
 ABNT NBR 6576 – Materiais betuminosos - Determinação da penetração;
 ABNT NBR 7217 – Agregados – Determinação da composição granulométrica;
 ABNT NBR 8352 – Mistura betuminosa - determinação da densidade aparente;
 ABNT NBR 11341 – Produtos de petróleo - Determinação dos pontos de fulgor e de
combustão em vaso aberto Cleveland;
 ABNT NBR 12052 – Solo ou agregado miúdo - Determinação de equivalente de areia;
 ABNT NBR 12583 – Agregado graúdo - Verif. da adesividade ao ligante betuminoso;
 ABNT NBR 12584 – Agregado miúdo - Verif. da adesividade ao ligante betuminoso;
 ABNT NBR 12891 – Dosagem de misturas pelo método Marshall;
 ABNT MB 517 – Material betuminoso - determinação da viscosidade SayboltFurol a alta
temperatura;
 DIRENG-MC 01 – Método de controle – Método para estimar a percentagem de material
dentro dos limites da especificação;
 DIRENG-EGOIA 04.05.610 – Concreto Betuminoso Usinado a Quente;
 DNER ES 313/97 – Pavimentação - Concreto betuminoso;
 DNER ME 053/94 – Misturas betuminosas - percentagem de betume;

13

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


 DNER ME 086/94 – Agregado - determinação do índice de forma;
 DNER ME 089/94 – Agregados - avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de
sulfato de sódio ou de magnésio;
 FAA – AC 150.5370-10A – Standards for specifying construction of airports
 ANP R-32/2010 - Cimento Asfáltico de Petróleo Modificado por Polímero SBS.
 ANP R-39/2008 - Cimento Asfáltico de Petróleo Modificado por Borracha moída de
Pneus.
 ABNT-NBR 6560 - Materiais Asfálticos - Determinação do ponto de amolecimento.
 ABNT-NBR 14950 - Materiais Asfálticos – Determinação da Viscosidade “Saybolt-Furol”.
 NBR 15086 Materiais betuminosos - Determinação da recuperação elástica pelo
ductilômetro;
 ABNT NBR 8.348. Execução de sinalização horizontal de pistas e pátios em aeroportos.
 ABNT NBR 16.184. Sinalização Horizontal Viária – Esferas e Microesferas de Vidro -
Requisitos e Métodos de Ensaio.
 ABNT NBR 8.169. Aeroportos - Tinta à base de resina acrílica estirenada – Especificação.
 ABNT NBR 8.349. Inspeção e avaliação de sinalização horizontal em aeroportos.
 IS153-001 Revisão A da ANAC - Critérios de movimentação no solo;
 Manual ANAC sobre Critérios de Movimentação no Solo e SOCMS;
 Entre outras.

Além do que estiver expressamente indicado neste instrumento, a Adjudicatária deverá obedecer
aos demais conjuntos de normas legais (Códigos, Normas, Leis, Decretos, Portarias e
Regulamento de Órgãos ambientais federais, estaduais e municipais), em vigor e as que passarem
a vigorar e que digam respeito à execução dos Serviços descritos neste PPT.

3.5 SERVIÇOS PRELIMINARES

3.5.1 Mobilização
Para início dos trabalhos, e somente após a emissão da Ordem de Serviço Inicial, a CONTRATADA
deverá se aparelhar através da mobilização de todos os materiais, máquinas bem como pessoal
a ser empregado nos serviços. A mobilização de máquinas, equipamentos e transporte de pessoal
até o local dos serviços será de responsabilidade da empresa contratada. Será disponibilizado,
pela CONTRATANTE, local próximo a área operacional para permanência dos equipamentos
durante os períodos entre as jornadas de trabalho. A sinalização destes locais deverá ser
executada com cones, fita zebrada e tela.

3.5.2 Administração Local


Os responsáveis técnicos pelos serviços de engenharia, decorrentes da licitação, deverão
comprovar, através de certidão de Acervo Técnico do respectivo CREA, experiência anterior na
execução de serviços com características semelhantes. A Empresa Contratada deverá manter
equipe administrativa e técnica compatível com o nível dos serviços. Será obrigatória,
independentemente do porte, a presença dos seguintes profissionais:

 Engenheiro Residente: Os serviços de pavimentação serão dirigidos por engenheiro


residente, devidamente inscrito no CREA (Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia), em qualquer Unidade da Federação. A condução do trabalho de construção
será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional. Será
devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional comprovada
mínima de cinco anos do seu engenheiro residente, adquirida na supervisão de serviços

14

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


de pavimentação com características semelhantes à contratada. A FISCALIZAÇÃO poderá
exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, desde que verifique
falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento,
inobservância dos respectivos projetos e das especificações técnicas, bem como atrasos
parciais que impliquem prorrogação do prazo final dos serviços. Todo o contato entre a
FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência, procedido através do engenheiro
residente.

 Encarregado Geral: O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão


dos trabalhos de construção. O empregado para ocupar o cargo deverá possuir
experiência comprovada mínima de cinco anos, adquirida no exercício de função idêntica,
em serviços de pavimentação com características semelhantes à contratada. Deverá
possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou treinamento especializado no SENAI.

3.5.3 Canteiro de Obras


O canteiro de obras tem como objetivo propiciar a infraestrutura necessária para a produção da
obra, com os recursos disponíveis, no momento necessário para sua utilização, podendo ser mais
eficiente e eficaz em função do projeto do produto e da produção, e da forma de gerenciamento
empresarial e operacional, influindo na produtividade da utilização dos recursos, em função da
sua organização e do seu arranjo físico.

É definido pela NR-18 como: "área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações
de apoio e execução de uma obra" A NBR-12284 define canteiro de obras como: "áreas destinadas
à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais
e áreas de vivência."

Dentre as normas regulamentadoras vigentes, especial atenção deve ser dada a NR18 para o
canteiro de obras. No item 18.3.1, especifica a obrigação da elaboração e implantação do PCMAT
em estabelecimentos (incluindo frente de obra) com 20 trabalhadores (empregados e
terceirizados) ou mais. As presentes recomendações poderão ser complementadas por instruções
particulares para cada caso.

Cabe à CONTRATADA a responsabilidade de construção, operação, manutenção e segurança do


canteiro, bem como a vigilância destas instalações, a organização e manutenção do esquema de
prevenção de incêndio. As instalações do canteiro deverão ser construídas e/ou alugadas de
forma a se obterem ambientes absolutamente necessários para atender aos serviços previstos.

A organização e gestão das cantinas ou refeitórios, a administração interior do canteiro, o serviço


e a fiscalização dos alojamentos são também de responsabilidade da CONTRATADA.

A CONTRATADA deve conduzir os trabalhos de modo a que as comunicações e o escoamento de


águas e condições sanitárias sejam assegurados permanentemente e correrão por sua conta as
obras necessárias a este fim.

A CONTRATADA é responsável pela organização e boa ordem dos trabalhos. Obrigar-se-á a


observar todas as prescrições da FISCALIZAÇÃO nesse sentido. Em caso de greve ou ameaça de
greve caberá a CONTRATADA solicitar intervenção das autoridades, se for o caso, para
manutenção da ordem no canteiro e proteção dos trabalhadores dispostos a continuar o trabalho.

A CONTRATADA é inteiramente responsável pelos serviços médicos, assistências, seguros,


indenizações e demais obrigações decorrentes da legislação vigente, devidas aos empregados
acidentados no canteiro.

15

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


A CONTRATADA estará obrigada à plena e incondicional observância de todas as normas
pertinentes em vigor no país, assim como das normas de segurança da CONTRATANTE.

O acesso deverá ser controlado e permitido somente às pessoas envolvidas diretamente com a
obra.

A sinalização deve ser simples, de forma a facilitar a localização, o trânsito e evitar acidentes.
Assinalando os locais previstos para barracões, depósitos, maquinário, instalações, circulação de
pedestre e veículos etc.

O armazenamento dos materiais adquiridos pela CONTRATADA, assim como seu controle e
guarda, será de sua responsabilidade exclusiva.

A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem,
segurança, limpeza e manutenção, e os custos inerentes.

Caberá à CONTRATADA todos os custos referentes às instalações e utilização dos serviços


públicos, bem como, restabelecer as condições originais depois de concluídos os serviços e a
manutenção dessas instalações durante o período de uso.

A escolha do sistema de containers apresenta diversas vantagens, tais como a rapidez no processo
de montagem e desmontagem, reaproveitamento total da estrutura e a possibilidade de diversos
arranjos internos, além de minimizar interferências ao local de implantação, aspecto crítico na
área operacional de um aeroporto. Entretanto, a CONTRATADA poderá adotar outro tipo de
instalação de canteiro de obras, desde que autorizado pela FISCALIZAÇÃO.

As Instalações Provisórias de Água, Esgoto e Energia Elétrica (redes de média e baixa tensão) e
rede de telefonia, deverão ser estabelecidas a partir dos pontos de acesso indicados pela
FISCALIZAÇÃO.

Caberá à CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de


obras, a rede local do aeroporto.

3.5.4 Projeto da Mistura Asfáltica


A CONTRADA deverá possuir um consultor especializado em pavimentação para executar estudo
do traço do Concreto Asfáltico que será utilizado.

3.5.5 Controle Tecnológico


A execução do controle de medição de atrito (Mu-Meter), Medição Da Macrotextura e de
Irregularidade (IRI) descrito nos itens 3.5.6, 3.5.7 e 3.5.8 serão executadas pela CONTRATANTE, já
o controle tecnológico preconizados para os itens 3.5.9, 3.6.3, 3.6.5.5, 3.6.6.5 e 3.6.7.7 serão
executados pela CONTRATADA.

3.5.6 Medição de Atrito


Será executada pela CONTRATANTE medições do coeficiente de atrito no comprimento de toda
a pista, a partir de 3 m e 6 m de cada lado do eixo da pista, na Pista de Pouso e Decolagem, sendo:

 01 (uma) medição após a aplicação do revestimento asfáltico no trecho experimental;


 01 (uma) medição após a aplicação do revestimento asfáltico na Pista de Pouso e
Decolagem;
 Medições adicionais para recertificação ou conferência poderão ser executadas.

16

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


O índice do coeficiente de atrito do pavimento, segundo a escala internacional de atrito, para ser
APROVADO deve ser igual ou superior a 0,65 µ (zero virgula sessenta e cinco micro), reportado a
cada 100 m (cem metros).

Os seguintes normativos deverão ser observados para a medição de atrito:

 RBAC 153 emenda 7 da ANAC - Aeródromos - Operação, Manutenção e Resposta à


Emergência
 IS 153.205-001 Revisão C da ANAC - Monitoramento da irregularidade longitudinal, atrito
e macrotextura do pavimento da pista pouso e decolagem;

3.5.7 Medição de Macrotextura


Será executada pela CONTRATANTE medições da macrotextura no comprimento de toda a pista,
localizadas a 3 m (três metros) do eixo da pista, e de forma alternada a cada 100 m (cem metros),
à esquerda e à direita do eixo, com no mínimo 3 (três) medições para cada área, na Pista de Pouso
e Decolagem, sendo:

 01 (uma) medição após a aplicação do revestimento asfáltico no trecho experimental;


 01 (uma) medição após a aplicação do revestimento asfáltico na Pista de Pouso e
Decolagem;
 Medições adicionais para recertificação ou conferência poderão ser executadas.

O índice de profundidade média da macrotextura do pavimento, segundo a escala internacional


de atrito, para ser APROVADO deve ser igual ou superior a 0,75 mm (zero virgula setenta
milímetros), reportado a cada terço da pista.

Os seguintes normativos deverão ser observados para a medição da macrotextura  Regulamento


Brasileiro de Aviação Civil

 RBAC 153 emenda 7 da ANAC - Aeródromos - Operação, Manutenção e Resposta à


Emergência
 IS 153.205-001 Revisão C da ANAC - Monitoramento da irregularidade longitudinal, atrito
e macrotextura do pavimento da pista pouso e decolagem;

3.5.8 Medição de Irregularidade Longitudinal (IRI)


Será executada pela CONTRATANTE medições de irregularidade longitudinal (IRI) no
comprimento de toda a pista, a partir de 3 m e 6 m de cada lado do eixo da pista, na Pista de
Pouso e Decolagem e Pistas de Taxiamento, sendo:

 01 (uma) medição antes da aplicação do revestimento asfáltico na Pista de Pouso e


Decolagem;
 01 (uma) medição após a aplicação do revestimento asfáltico na Pista de Pouso e
Decolagem;
 Medições adicionais para recertificação ou conferência poderão ser executadas.

O índice de irregularidade longitudinal do pavimento, segundo a escala internacional de


irregularidade, para ser APROVADO deve ser igual ou inferior a 1,8 m/km (dois vírgula zero metros
por quilômetro), reportado a cada 200 m (duzentos metros).

Os seguintes normativos deverão ser observados para a medição do IRI:  Regulamento Brasileiro
de Aviação Civil

 RBAC 153 emenda 7 da ANAC - Aeródromos - Operação, Manutenção e Resposta à


Emergência

17

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


 IS 153.205-001 Revisão C da ANAC - Monitoramento da irregularidade longitudinal, atrito
e macrotextura do pavimento da pista pouso e decolagem;

3.5.9 Controle Geométrico


A CONTRATADA manterá equipe técnica de topografia para acompanhar todo controle
geométrico da obra.

3.5.10 Trecho Experimental


A CONTRATADA deverá executar um trecho experimental, em local designado pela fiscalização.

O trecho experimental será executado em local estabelecido pela FISCALIZAÇÃO, com o objetivo
de simular todas as etapas construtivas sequenciais a serem realizadas. Serão executados os
serviços de fresagem e capeamento com concreto asfáltico (C.A.).

Durante a execução do trecho experimental, serão realizados todos os ensaios e controles


necessários para confirmação dos índices técnicos dos insumos, da mistura asfáltica, dos ligantes
e do estado final da superfície da camada asfáltica.

Ensaios para determinação do grau de compactação e outros necessários solicitados pela


FISCALIZAÇÃO, como produtividade da equipe deverão ser executados caso juguem necessário.

O trecho experimental será executado com dimensão de 200m2.

Além dos fatos descritos acima, a execução dos trechos experimentais deverá ter como finalidade:

 Avaliar o fator de empolamento da mistura a ser lançada na pista;


 Calibrar os controles eletrônicos de greide da fresadora e da acabadora de asfalto;
 Avaliar a necessidade ou não de calibragens da usina e dos demais equipamentos;
 Verificar a qualidade das misturas que as usinas irão produzir.
 Verificação de temperatura de aplicação das massas asfálticas;
 Verificar a performance da fresadora quanto ao controle da espessura de corte;
 Verificar a produtividade de toda a operação.
 Avaliação da performance dos equipamentos e mão de obra.

Para cada trecho experimental realizado, deverão ser moldados pelo menos cinco corpos de prova
com o material coletado na usina, para a determinação, em laboratório, de todas as características
da massa usinada (volume de vazios, estabilidade, fluência, RBV, etc.). Além disso pelo menos dois
para análise de teor de betume e granulometria.

Deverão ser determinados além das características de massa, todos os demais parâmetros
inerentes a mistura.

Caso o trecho experimental não seja aceito, deverão ser realizadas correções no projeto de
mistura asfáltica ou alteração nos equipamentos utilizados, e um novo trecho experimental deverá
ser construído.

A liberação para a construção nas áreas de movimentação de aeronaves ocorrerá somente


quando o trecho experimental for considerado aceito pela FISCALIZAÇÃO.

A produção industrial da mistura não deverá ser iniciada sem a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

18

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6 SERVIÇOS EXECUTIVOS

3.6.1 Fresagem Mecânica a Frio de Pavimento Flexível

3.6.1.1 Objetivo
A presente especificação aplica-se a serviços de remoção parcial ou total de camada de
revestimento asfáltico (capa) com a finalidade de que o pavimento flexível a ser tratado se encaixe
com o pavimento flexível existente a ser mantido. A espessura da fresagem será 6cm. A remoção
do revestimento asfáltico deverá ser executada através de fresagem mecânica de processamento
a frio, que produza uma superfície de textura aparentemente uniforme, sobre o qual o rolamento
do tráfego seja suave, isenta de saliências diferenciadas, sulcos contínuos e outras imperfeições
de construção.

Os serviços de fresagem incluem a remoção imediata de todo o material fresado e limpeza da


camada remanescente com a utilização de vassouras mecânicas rotativas e ar comprimido.

Cuidados especiais deverão ser tomados para evitar que o pavimento adjacente, novo ou não,
seja danificado.

Os eventuais danos provocados deverão ser corrigidos, seguindo as especificações adequadas de


materiais e serviços de pavimentação, sem ônus para a CONTRATANTE.

As bordas das superfícies fresadas junto ao pavimento remanescente serão aparadas com serras
circulares de disco diamantado, de maneira a propiciar a linearidade e a verticalidade exigida pela
boa técnica de engenharia, se o acabamento inicial realizado com a máquina fresadora não for
satisfatório, a critério da FISCALIZAÇÃO.

3.6.1.2 Equipamento
O equipamento a ser utilizado deve possuir as seguintes características:

 Capacidade mecânica e dimensões, que permitam a execução de fresagem de maneira


uniforme na espessura e largura especificadas;
 Capacidade de produção que atenda a necessidade diária das frentes de trabalho;
 Capacidade de nivelamento automático e preciso do corte, para permitir o controle das
inclinações transversal e longitudinal, para atender/manter o greide existente da pista;
 Possuir dispositivo que permita a remoção imediata do material cortado para
carregamento de caminhão, simultaneamente a operação de fresagem, em uma única
operação;
 O equipamento de fresagem deverá ser equipado de tal forma que possa controlar a
quantidade de poeira emitida na operação de fresagem, de modo a minimizar a poluição
do ar e o efeito nocivo dela, nos operadores;
 Caso a fresadora seja sobre esteiras, a contratada deverá considerar a utilização de chapas
compensadas resinadas, ou similar, para deslocamento desta, de forma a não danificar o
pavimento das pistas e vias de acesso.

Ao final de cada período de trabalho a fresadora deverá ser deslocada para local fora do sistema
de pistas e a ser definido pelo aeroporto de forma a não prejudicar a operação das aeronaves.

3.6.1.3 Execução
A fresagem do pavimento deve ser executada de acordo com as especificações do fabricante da
máquina fresadora, atendendo às exigências de produtividade e de controle geométrico previstos
em projeto.

19

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6.1.4 Estocagem
O material resultante da fresagem deverá ser imediatamente retirado da área de pistas e deverá
ser transportado até a via carroçável e espalhado uniformemente, de modo a garantir
trafegabilidade pela via de forma segura .

3.6.1.5 Controle Geométrico


A superfície fresada deverá apresentar textura uniforme, sendo que os sulcos resultantes não
devem ultrapassar 5 mm.

O controle de espessura fresada deverá ser medida nas bordas de cada passada, sendo toleradas
variações na profundidade de mais ou menos 3 mm.

3.6.1.6 Medição
A medição deverá ser feita por área, em metros quadrados, de fresagem executada.

3.6.2 Pintura de Ligação

3.6.2.1 Objetivo
Esta especificação fixa as condições de execução e controle de pintura de ligação, que consiste
na aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfície de uma base ou de um
pavimento, antes da execução de um revestimento asfáltico, objetivando propiciar a aderência
entre este revestimento e a camada subjacente. O material a ser utilizado deverá ser a emulsão
asfáltica de caráter catiônico, do tipo RR-2C, diluída em água na proporção de 1:1, de modo a
garantir uma taxa residual em torno de 0,3 l/ m2 e 0,4 l/m 2.

3.6.2.2 Materiais
O material utilizado na pintura de ligação deverá ser emulsão asfáltica do tipo: RR– 2C.

A emulsão asfáltica catiônica acima deve ser diluída em água na proporção de 1:1 por ocasião da
utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, matéria orgânica,
ou outras substâncias nocivas.

Esta mistura não deve ser estocada e nem deve ser distribuída quando a temperatura ambiente
estiver abaixo de 10ºC, ou em dias de chuva.

A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m2 a 0,4 l/m2. Antes da aplicação,
a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de garantir
uniformidade na distribuição desta taxa residual.

A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico empregado,
situar-se em torno de 0,81 l/m2 a 1,0 l/m2.

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar ao local dos serviços deverá apresentar
certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do
seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

3.6.2.3 Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução dos serviços, deve ser examinado pela
FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada ordem
para início do serviço.

20

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6.2.3.1 De limpeza antes da aplicação
Para limpeza da superfície da base que deverá receber a pintura de ligação, usam-se, de
preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação. O jato
de ar comprimido poderá, também, ser usado.

3.6.2.3.2 Para Distribuição do Material Asfáltico


Para distribuição do ligante, devem ser utilizados carros distribuidores, especialmente construídos
para este fim, equipados com barra espargidora, bomba reguladora de pressão e sistema
completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade
uniforme. A barra espargidora deve ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante. Os carros
distribuidores devem dispor ainda de tacômetro, calibradores e termômetros precisos,
posicionados em locais de fácil acesso, assim como de um espargidor manual para o tratamento
de pequenas superfícies e correções localizadas.

3.6.2.3.3 Equipamento para Aquecimento de Material Asfáltico em Depósito


O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que
permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente.

O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico
a ser aplicada em, pelo menos, três dias de trabalho.

3.6.2.4 Execução
Após a perfeita conformação geométrica da superfície em que será aplicada a pintura de ligação,
procede-se à sua varredura, de modo a eliminar o pó e o material solto remanescentes.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura, fixada para cada tipo de ligante em
função da relação temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para
espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento das emulsões asfálticas
de 25 a 100 segundos Saybolt-Furol ou 50 cS a 200 cS.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de
10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se esperar o escoamento da água e evaporação


em decorrência da ruptura.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é de
+/-0,2 l/m2.

Qualquer excesso de ligante, acumulado na superfície, deve ser removido, pois pode atuar como
lubrificante, ocasionando ondulação do revestimento a ser sobreposto.

A fim de evitar a superposição, ou o excesso de ligante, no ponto inicial ou final das aplicações,
devem ser colocadas faixas de papel, transversalmente à superfície onde será executada a pintura
de ligação, de modo que o início ou o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre
tais faixas que, posteriormente, são retiradas.

Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente corrigida.

21

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6.3 Controles

3.6.3.1 Controle de temperatura


A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente
antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relação
viscosidade x temperatura.

3.6.3.2 Controle de Quantidade


Deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material
asfáltico.

Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se que seja feito por um
dos modos seguintes: coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma
simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material asfáltico
aplicado (taxa de aplicação – T), utilização de uma régua de madeira pintada e graduada, que
possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material asfáltico no tanque do carro
distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.

Para trechos de pintura de ligação de extensão limitada (área maior que 4000m2) ou com
necessidade de liberação imediata, serão feitas 5 determinações de T (taxa de aplicação), para
controle.

Nos demais casos, para áreas de 4.000 a 20.000m², será definido pela CONTRATADA o número
de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade,
conforme a tabela:

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de seis horas de trabalho são 5
(cinco).

3.6.3.3 Controle de Uniformidade de Aplicação


A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na
distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30 segundos.
Esta descarga pode ser feita fora da pista, ou na própria pista, quando o carro distribuidor for
dotado de uma calha colocada abaixo da barra distribuidora, para recolher o ligante asfáltico.
Deverão ser seguidas as especificações de execução e controle de qualidade do DNER.

3.6.4 Medição
A medição deverá ser feita por área, em metros quadrados, de pintura de ligação executada.

3.6.5 Concreto Asfáltico (C.A.)

3.6.5.1 Objetivo
Esta especificação fixa as condições de execução de revestimento de concreto asfáltico, resultante
da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, filler e cimento
asfáltico, espalhada e comprimida a quente.

22

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


A execução de concreto asfáltico (C.A.), nas áreas previamente fresadas, após a aplicação da
pintura de ligação, deverá ser executada a camada de revestimento ao longo da pista.

O Shuttle Buggy (Veículo Transferidor de Material) será usado como transferidor de material
asfáltico a quente de um caminhão para a vibroacabadora, resultando assim em uma
pavimentação contínua, de qualidade superior como é indicado para serviços em aeroportos.

O espalhamento da massa deverá ser executado com vibroacabadora de asfalto dotada de


controle eletrônico de greide longitudinal e transversal. A equipe deverá estar tecnicamente
qualificada para operar o equipamento e para fazer o acabamento.

Só será aceita a aplicação do C.A. com o uso de acabadora em ótimo estado de conservação.
Deverão ser tomados procedimentos executivos adequados de maneira a se obter juntas
perfeitas, inclusive com o artifício da remoção da borda de faixas executadas anteriormente (nas
bordas frequentemente há uma perda da conformação geométrica em vista do escorregamento
de C.A, quando da compactação) e permitir a justaposição da nova faixa em área perfeitamente
nivelada e com o grau de compactação adequado.

Os serviços deverão ser programados para que sejam executados com as menores interrupções
possíveis, dentro da disponibilidade do horário definido pelo NOTAM.

Os serviços de pavimentação só serão medidos pela FISCALIZAÇÃO após o nivelamento da


superfície acabada e verificação do enquadramento nas tolerâncias das normas.

A mistura deve ser espalhada de modo a apresentar, após a compressão, a espessura desejada.

De acordo com o projeto, o revestimento será constituído por uma única camada de revestimento
(capa superficial), que deverá ser construída de uma só vez, devendo essa ser compactada e
aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

O recapeamento não deve ser executado em dia de chuva, com a superfície molhada, ou ainda
com a temperatura ambiente inferior a 10ºC.

A superfície só deverá ser reaberta ao tráfego após o completo resfriamento do concreto asfáltico.

3.6.5.2 Materiais

3.6.5.2.1 Material Asfáltico


O Consultor definirá o ligante asfáltico, o qual deve ser do tipo 65/90E ou de características
similares de ponto de amolecimento e recuperação elástica.

3.6.5.2.2 Agregados

3.6.5.2.2.1 Agregado Graúdo


O agregado graúdo pode ser pedra britada ou outro material indicado e previamente aprovado
pela FISCALIZAÇÃO. Deve apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis, e estar isento
de torrões de argila e de substâncias nocivas.

O agregado graúdo deverá apresentar suas características enquadradas dentro dos limites
estabelecidos: o valor máximo tolerado no ensaio de desgaste Los Angeles (NBR NM51) é de 40%
(DNER-ME 035). Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, deve apresentar
perda inferior a 12% em 5 ciclos (DNER-ME 089). O índice de forma, determinado pelo método
DNER-ME 086, deve ser superior a 0,5.

23

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


Alternativamente, a porcentagem de grãos de forma defeituosa pode ser determinada pela
expressão que se segue: 1 + g > 6e onde:

1 - Maior dimensão de grão (comprimento);

g - Diâmetro mínimo do anel através do qual o grão pode passar (largura);

e - Afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão
(espessura).

Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser
realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula: 1 + 1,25g > 6e sendo
g a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

A porcentagem de grãos de forma defeituosa não deve ultrapassar 20%.

3.6.5.2.2.2 Agregado Miúdo


Deve ser constituído de materiais provenientes da britagem de rocha granítica ou basáltica, tais
como pó-de-pedra. Suas partículas individuais devem ser resistentes, apresentar moderada
angulosidade, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas.

Areia natural poderá ser utilizada como parte do agregado miúdo para ajustar a granulometria
ou para melhorar a trabalhabilidade do concreto asfáltico.

O total em peso de areia em relação ao total em peso do agregado não poderá exceder em 10%.

O agregado miúdo deverá apresentar um índice de plasticidade inferior a 6%, um limite de


liquidez inferior a 25% e um equivalente de areia, determinado pelo método de ensaio NBR 12052,
igual ou superior a 35%.

3.6.5.2.2.3 Filler (material de enchimento)


Deve ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais
componentes da mistura e não plásticos (IP < 6), tais como o cimento Portland, cal extinta, pó
calcário e equivalentes, desde que atendam a seguinte granulometria, de acordo com o método
DNER-ME 083:

Quando da aplicação, deve estar seco e isento de grumos.

3.6.5.2.2.4 Melhorador de adesividade


Deverá ser realizado ensaio de verificação de adesividade entre o ligante betuminoso e os
agregados graúdo e miúdo antes do estudo do traço, conforme as normas NBR 12583/NBR12584
(verificação da adesividade ao ligante betuminoso ao agregado graúdo e miúdo) para se verificar
a necessidade ou não de se usar um agente melhorador de adesividade.

A quantidade de melhorador de adesividade a ser misturado no cimento asfáltico deverá ser


determinada em laboratório e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

O trecho experimental só poderá ser executado após o resultado deste ensaio.

24

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6.5.2.3 Composição da Mistura
Deve corresponder, conforme o caso, a uma das faixas indicadas nos quadros seguintes. A faixa
adotada não deve conter partículas de diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura da camada
de revestimento.

Granulometria das misturas destinadas à camada superficial (percentagens passando, em peso).

3.6.5.2.4 Requisitos da Mistura


Deverá ser apresentado por um consultor, um projeto de mistura asfáltica que atenda a todos os
requisitos aqui estabelecidos e que seja submetido, com a necessária antecedência, a análise da
FISCALIZAÇÂO. A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica devem ser
determinadas pelo Método Marshall (DNER-ME 043/ NBR 12891) e satisfazer aos requisitos
indicados no quadro a seguir:

Para tanto, deve conter todos os elementos necessários, tais como granulometrias, densidades
reais e aparentes, cálculo das características dos corpos de prova, curva destes valores e outros
que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário.

Também será exigido o seguinte ensaio:

 Resistência a tração por compressão diametral a 25°C.

Após a compactação do trecho experimental (inicial) três corpos de prova deverão ser extraídos
no centro de cada uma das faixas e outros três corpos de prova ao longo da junta longitudinal
para a determinação da densidade de campo.

O trecho experimental será considerado aceito quando:

25

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


 Os resultados de estabilidade, fluência, densidade da camada, densidade da junta e
volume de vazios estiverem 90% dentro dos limites de aceitação exigidos neste item para
o tipo de mistura definido em projeto;

 Os resultados da granulometria e teor de asfalto estiverem de acordo com os valores


exigidos nesta especificação para o item da mistura definido em projeto;

 O resultado do volume de vazios no agregado mineral estiver de acordo com o exigido.

A liberação para a construção ocorrerá somente quando o trecho experimental for considerado
aceito pela FISCALIZAÇÃO.

Caso o trecho experimental não seja aceito, correções no projeto de mistura asfáltica ou alteração
nos equipamentos deverão ser realizadas e um novo trecho experimental deverá ser construído.

Será medido e pago apenas o trecho experimental cujos resultados dos ensaios forem aceitos
pela FISCALIZAÇÃO.

3.6.5.3 Equipamentos

3.6.5.3.1 Depósitos de Material Asfáltico


Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às temperaturas
fixadas nesta especificação.

O aquecimento deve ser feito por meio de serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de
modo a não haver contato de chamas com o interior do depósito.

Deve ser instalado um sistema de circulação, desembaraçada e contínua, do depósito ao


misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios devem ser
dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor.

A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

3.6.5.3.2 Silos de Agregados


Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem
divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações
apropriadas do agregado.

Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo


adequado para o filler, conjugado com dispositivos para a sua dosagem.

3.6.5.3.3 Usinas para Mistura Asfálticas


A usina deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados, após o secador,
dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme e provida de coletor de pó.

Um termômetro, com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão ± 1°C), deve ser fixado
no dosador de ligante ou na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à
descarga do misturador.

Além disso a usina deve ser equipada, com pirômetro elétrico, ou outros instrumentos
termométricos aprovados, colocados na descarga do secador, com dispositivos para registrar a
temperatura dos agregados, com precisão de ±5 °C. Pode, também, ser utilizada uma usina do
tipo tambor/secador/misturador, provida de coletor de pó, alimentador de filler, sistema de
descarga da mistura asfáltica com comporta, ou alternativamente, em silos de estocagem.

26

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


A usina deve possuir silos de agregados múltiplos, com pesagem dinâmica (precisão de ± 5%) e
assegurar a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados.

3.6.5.3.4 Acabadoras
Deverá ser utilizado vibroacabadora eletrônica, com mesa de 7,5m de largura de pavimentação.

As acabadoras usadas para rebordos e construções similares deverão ser capazes de espalhar e
dar acabamento às camadas de concreto asfáltico (C.A.) usinado nas larguras indicadas em cada
caso.

A acabadora terá um funil alimentador com capacidade suficiente para permitir uma operação
uniforme de espalhamento. O funil será equipado com um sistema de distribuição para colocar a
mistura uniformemente na frente do nivelador. O conjunto nivelador deverá efetivamente
produzir uma superfície acabada com a regularidade e a textura exigidas, sem romper ou sulcar.
A acabadora deverá operar com velocidade de avanço compatível com aplicação satisfatória da
mistura.

A acabadora deverá ser equipada com sistema de controle capaz de manter a elevação do
nivelador conforme especificado. O sistema de controle será ajustado a partir de uma linha de
referência ou superfície, mediante dispositivos de ajuste que manterão o nivelador numa
inclinação transversal pré-estabelecida e a uma elevação adequada à obtenção da superfície
exigida.

3.6.5.3.5 Equipamento de Compressão


Deve ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento
aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os rolos compressores, tipo tandem, devem ter uma massa de 8 a
12 t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de pneus que permitam a
calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa.

O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida,
enquanto essa se encontrar em condições de trabalhabilidade

3.6.5.3.6 Veículos de Transporte da Mistura


Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, deve ter caçambas
metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino ou
óleo parafínico, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.

3.6.5.4 Execução
A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante,
em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o
asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol
(150 cS a 300 cS) indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 + 10 segundos Saybolt-
Furol (170 cS + 20 cS).

Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107°C e nem superiores a
177°C.

Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10°C a 15°C, acima de temperatura do


ligante asfáltico.

3.6.5.4.1 Produção do Concreto Asfáltico


A produção do concreto asfáltico deve ser efetuada em usinas apropriadas, conforme
anteriormente especificado.

27

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6.5.4.2 Transporte do Concreto Asfáltico
O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos
veículos basculantes antes especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada
carregamento deve ser coberto por lona ou outro material aceitável, de tamanho suficiente para
proteger a mistura.

3.6.5.4.3 Distribuição e Compressão da Mistura


As misturas de concreto asfáltico devem ser distribuídas somente quando a temperatura
ambiente se encontrar acima de 10°C, e sem chuva ou eminência desta.

A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já
especificado.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição
manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos
metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como
norma geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica possa
suportar, temperatura essa fixada.

A temperatura experimentalmente recomendável para a compressão da mistura é aquela à qual


o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 + 15segundos (280 cS + 30
cS).

A compressão será iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da


pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a metade da largura
rolada.

Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a
compactação especificada.

Durante a rolagem não devem ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de marcha,
nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado.

As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da


mistura.

3.6.5.4.4 Juntas Frias


Quando uma faixa for executada seis horas após a faixa adjacente ter sido compactada, as juntas
deverão receber uma camada de pintura de ligação antes da aplicação da faixa adjacente.

As juntas deverão ser realizadas de forma a garantir uma perfeita aderência entre as camadas
adjacentes e se obter a densidade aparente da mistura mínima de 97%.

Esforços deverão ser feitos para que sejam minimizadas as construções de juntas frias
longitudinais e, também, para que sejam maximizadas as distâncias entre juntas frias transversais.

3.6.5.4.5 Abertura ao Tráfego


O tráfego de aeronaves e/ou veículos sobre um revestimento recém-construído somente deve
ser autorizado após o completo resfriamento deste.

Deverão ser utilizados métodos alternativos para resfriamento da mistura visando atender aos
prazos de execução

28

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6.5.4.6 Preservação Ambiental
No decorrer da execução dos serviços de revestimento asfáltico do tipo concreto asfáltico (C.A.)
deverão ser observados cuidados visando à preservação do meio ambiente, envolvendo a
produção de asfalto e aplicação de agregados, tanto na estocagem quanto na operação da usina
misturadora.

A CONTRATADA será responsável pela obtenção da licença de instalação / operação, bem como
manter a usina em condições de funcionamento dentro do prescrito nestas especificações. No
caso de ser utilizada uma usina comercial, ou de outra empresa, já instalada na área do
empreendimento, a CONTRATADA deverá fornecer cópia dos documentos equivalentes para essa
Usina.

3.6.5.5 Controle

3.6.5.5.1 Controle da Quantidade de Asfalto


Devem ser efetuadas extrações de ligante de amostras coletadas na saída da acabadora (DNER-
ME 053). A percentagem de ligante pode variar, no máximo, ± 0,3%, da fixada no projeto.

3.6.5.6 Controle da Graduação da Mistura de Agregados


Deve ser executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das
extrações citadas no item anterior.

A curva granulométrica deve manter-se contínua e obedecer às tolerâncias que se seguem:

Essas tolerâncias se relacionam com a curva granulométrica de dosagem a qual é fixada com base
nas faixas especificadas.

3.6.5.6.1 Controle de Temperatura


Devem ser efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, de cada um dos
materiais abaixo discriminados:

 do agregado, no silo quente de usina;


 do ligante, na usina;
 da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;
 da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem da pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, deve ser feita, pelo menos, uma leitura da temperatura. As
temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

3.6.5.6.2 Controle de Temperatura Controle de Qualidade das Misturas


Para essa verificação, devem ser realizados dois ensaios Marshall com três corpos de prova
retirados após a passagem da acabadora e antes da compressão.

29

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.6.5.6.3 Controle de Compressão
O controle de compressão da mistura deve ser feito, preferencialmente, pela medição da
densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de
brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento, admite-se o processo de anel de aço. Para


tanto, colocam-se sobre a superfície a revestir, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço
de 10 cm de diâmetro interno e de altura 5 mm inferior à espessura da camada comprimida. Após
a compressão, são retirados os anéis e medidas as densidades aparentes dos corpos de prova
neles moldados.

Deve ser realizada uma determinação a cada 2.000m2 de pista no mínimo, não sendo permitidos
GC inferiores a 97% ou superiores a 101%, em relação à massa específica aparente do projeto da
mistura.

3.6.5.6.4 Controle de Espessura


A espessura deve ser medida pelo nivelamento do eixo e das bordas, antes e depois do
espalhamento e compressão da mistura. Admite-se a variação de ± 5% em relação às espessuras
de projeto.

3.6.5.6.5 Controle de Alinhamentos


A verificação do eixo e dos bordos deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento
nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. Os desvios verificados não devem
exceder ±5 cm.

3.6.5.6.6 Controle de Acabamento da Superfície


A superfície final do revestimento deve satisfazer aos alinhamentos, perfis e seções do projeto.
Não devem ser toleradas irregularidades superiores a 5 mm verificadas com régua de 3m de
comprimento.

3.6.5.7 Medição
O concreto asfáltico deve ser medido por volumes de mistura aplicada, em metros cúbicos, após
a compressão do material.

3.6.6 Sinalização Horizontal

3.6.6.1 Objetivo
Esta especificação tem por objetivo estabelecer as condições básicas para o fornecimento e
aplicação de materiais necessários à execução dos serviços de pintura de sinalização horizontal.

30

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


A execução de pintura será com utilização de tinta à base de resina acrílica, emulsionada em
solvente, na cor branca e amarela, com 0,6 mm de espessura, nos locais indicados no projeto.

3.6.6.2 Materiais
Caberá à CONTRATADA enviar à FISCALIZAÇÃO o certificado contendo as características técnicas
da tinta emitida pelo fabricante, e declarando atender as normas anteriormente especificadas.

Por ocasião da entrega da tinta, a FISCALIZAÇÃO poderá vir a solicitar a análise de amostras que
deverão ser ensaiadas em laboratórios idôneos. Os custos de tais ensaios serão por conta da
CONTRATADA.

A tinta deverá ser à base de resina acrílica, emulsionada em solvente, atendendo à NBR 13699
e aos seguintes requisitos de composição:

Nas tintas para aplicação, já deverão estar incorporadas microesferas de vidro tipo IB “PREMIX”,
# 50-200 (300-75 micra), misturadas à razão de 200 g/l. Imediatamente após a pintura, aspergir,
sobre a faixa pintada, as microesferas de vidro tipo II-A “DROP-ON”, # 20-80 (50-180 micra), à
razão de 200 g/m2.

31

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


Os códigos das cores branca, amarela e preta devem seguir as orientações das normas existentes
para pintura de sinalização horizontal de aeroportos.

A tinta deverá ter características que permitam a obtenção de um filme uniforme, quando
aplicado por pulverização, e sua aparência não deverá apresentar defeitos tais como névoa,
manchas, rachaduras e outras irregularidades visíveis.

A tinta deverá ser resistente à abrasão, ao intemperismo, aos solventes derivados de petróleo,
possuir estabilidade na estocagem, flexibilidade e derrapância inferior a 45 S.R.T. Após abertura
do recipiente, a tinta não deverá apresentar coágulos, caroços, películas ou separação de cor.

O fornecedor da tinta deverá apresentar um certificado de garantia das características técnicas.

3.6.6.3 Equipamentos
Os serviços de sinalização horizontal devem ser executados com equipamento adequado e
pessoal especializado, habilitado para operação.

As máquinas para aplicação de tinta à base de resina acrílica devem conter, no mínimo, os
equipamentos a seguir descritos:

 Motor para autopropulsão, com potência aproximada de 30 HP;


 Compressor com tanque pulmão de ar, com capacidade aproximada de 60 HP;
 Tanque pressurizado para material, com capacidade mínima de 100 litros;
 Misturadores mecânicos para material;
 Quadro de instrumento e válvulas para regulagem, controle e acionamento;
 Sistema de limpeza das mangueiras e pistolas, com tanque de solvente, válvulas e
registros;
 Sistema sequenciador para atuação automática das pistolas na pintura de eixos
tracejados;
 Sistema de pistolas para a distribuição do material, atuando pneumaticamente,
permitindo a variação na largura das faixas;
 Sistema espalhador de microesferas por aspersão;
 Sistema de discos limitadores ou dispositivos que permitam o perfeito acabamento das
faixas;
 Depósitos para microesferas de vidro;
 Sistema de braços suportes para pistolas;
 Sistema de pistolas manuais, atuando pneumaticamente, para a demarcação de
extensões fracionadas, em locais que impeçam o uso do equipamento principal.

3.6.6.4 Execução

3.6.6.4.1 Medição de Temperatura Ambiente


Deve ser medida a temperatura ambiente, no mínimo duas vezes por dia trabalhado, por meio de
termômetro adequado e aferido.

3.6.6.4.2 Medida de Umidade Relativa do Ar


Deve ser medida a umidade relativa do ar, no mínimo duas vezes por dia trabalhado, por meio
de higrômetro portátil aferido.

3.6.6.4.3 Preparo da Superfície Antes da Aplicação da Tinta


A superfície a pintar deve estar seca e livre de sujeira, ou qualquer outro material estranho (óleo,
graxas, dentre outros) que possa prejudicar a aderência da tinta ao revestimento do pavimento.
Quando a simples varredura e/ou jato de ar não forem suficientes para remover os materiais

32

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


indesejáveis, as superfícies devem ser escovadas com o auxílio de uma solução adequada a esta
finalidade.

3.6.6.4.4 A Pré-Marcação
A pré-marcação deverá obedecer ao alinhamento, disposição, forma e dimensões dos elementos
constituintes, de acordo com as indicações de projeto verificada com o auxílio topográfico a cargo
do CONTRATANTE.

3.6.6.4.5 Pintura
A Os serviços de pintura de sinalização horizontal devem ser executados por pessoal
especializado, com equipamento adequado, quando o tempo estiver bom, sem ventos excessivos,
poeiras ou neblinas.

Será realizada de acordo com a pré-marcação liberada pela FISCALIZAÇÃO, de modo que a tinta
aplicada seja suficiente para produzir marcas com bordos retilíneos e nítidos, com película de
espessura e cor constantes.

A tinta deverá ser aplicada de tal forma a não ser necessário nova aplicação para atingir a
espessura mínima especificada em 0,5 mm. Na pintura de marcas retilíneas, qualquer desvio dos
bordos, excedendo 10 mm em 10 m, deverá ser corrigido. A largura das marcas em faixas deve
obedecer à dimensão indicada, admitindo-se uma tolerância de 5%.

Os serviços de pintura deverão ser executados logo após a aplicação do revestimento asfáltico,
com o intuito de reconstituir a sinalização necessária para a operação do sistema de pistas.

3.6.6.5 Controle
A execução da sinalização obedecerá aos processos da NBR-8348 - “Execução de Sinalização
Horizontal de Pistas e Pátios em Aeroportos”.

A inspeção da sinalização obedecerá aos procedimentos contidos na NBR - 8349 - “Inspeção,


fiscalização e avaliação da sinalização horizontal em aeroportos”.

3.6.6.6 Aceitação
O serviço de sinalização horizontal do aeródromo será aceito e recebido pela FISCALIZAÇÃO,
depois de verificado o cumprimento de todo o conteúdo da presente na especificação.

 Espessura da película úmida aplicada, for no mínimo igual a 0,6mm.


 A avaliação da retrorrefletividade inicial for igual ou superior a 250 mcd/lux/m² para
demarcação na cor branca e 200 mcd/lux/m² para demarcação na cor amarela.
 As dimensões das marcas executadas (extensão e largura) não diferem em mais de 5%
das dimensões das marcas de projeto, não se admitindo variação para menos.
 Na execução de marcas retas, qualquer desvio nas bordas não excede a 0,01m em 10m.

Os serviços em desacordo com o subitem 5.1.6 devem ser corrigidos, complementados ou refeitos
a critério exclusivo da FISCALIZAÇÃO.

3.6.6.7 Medição
A medição deverá ser feita por área, em metros quadrados, de pintura executada.

Trechos experimentais não serão medidos para fins de pagamento.

33

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


3.7 SERVIÇOS FINAIS

3.7.1 Desmobilização
No fim dos trabalhos, a CONTRATADA deverá se aparelhar para a desmobilização de todos os
materiais, máquinas e pessoal, de modo a devolver ao credenciamento da CONTRATANTE todos
os crachás, ativ’s e identificadores utilizados no período de obra.

A desmobilização de máquinas, equipamentos e transporte de pessoal será de inteira


responsabilidade da CONTRATADA.

3.8 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A manutenção e restauração da condição funcional dos pavimentos serão realizados horários


delimitados com Notam, em horário e condições climáticas favoráveis, mediante programação
prévia acordado entre Contratada e Contratante.

Os equipamentos e/ou ferramental utilizado para execução dos serviços deverão possuir
certificado de manutenção e calibração (em dia), devendo ser fornecido a Contratante quando
solicitado.

3.8.1 Cronograma
O cronograma preliminar abaixo estabelece o período planejado de intervenções por Aeroporto,
de modo a compatibilizar o planejamento e locação de recursos, mas não se limitando:

Figura 4 – Cronograma Preliminar de intervenções

3.8.2 Notas Complementares


 As quantidades indicadas são estimadas, caberá ao proponente efetuar o levantamento
dos quantitativos in loco;
 Obra executada integralmente em área controlada;
 Previsão de início da mobilização para maio de 2024;

34

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


 Para o Lote 1, que contempla o Aeroporto de João Pessoa, estima-se que a fase
executiva das obras será de 01/08 a 30/08/2024 (22 dias), no período das 19h00 às
01h00 de segunda a sexta-feira;
 Para o Lote 2, que contempla o Aeroporto de Maceió, estima-se que a fase executiva
das obras será de 02/09 a 04/10/2024 (25 dias), no período das 03h00 às 09h00 de
segunda a sexta-feira;
 Para o Lote 3, que contempla o Aeroporto de Recife, estima-se que a fase executiva das
obras será de 07/10 a 14/11/2024 (29 dias), no período das 23h25 às 05h25 de
segunda a sexta-feira; e
 É importante destacar que a estimativa está sujeita a alteração e prévio alinhamento com
a Administração Aeroportuária.

Adicionalmente os objetivos, requisitos e metas pré-estabelecidas neste PPT e seus respectivos


anexos, como referência e premissas básicas para o desenvolvimento do Projeto Executivo, a
CONTRATANTE disponibilizará neste PPT:

 ANEXO 12 - ENTREGÁVEIS DO CONTRATO


 ANEXO 13 – PROJETO GEOMÉTRICO PAVIMENTAÇÃO.

Os serviços objeto deste escopo, deverão ser realizados em estrita concordância com as leis e
normas vigentes, incluindo suas respectivas atualizações ao longo do período do contrato.

3.8.3 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)


Após a assinatura da Ordem de Serviço, a Contratada deverá emitir em até 30 dias, a ART referente
aos serviços a serem prestados.

3.9 CONDIÇÕES GERAIS

A Contratada será responsável pela gestão, planejamento, execução, monitoramento, controle


dos serviços descrito neste PPT.

Ao escopo, inclui-se o fornecimento de todos os materiais, insumos, consumíveis, ferramental,


veículos, equipamentos e tecnologia que se façam necessários para realização dos serviços objeto
deste escopo.

Para sua provisão, a empresa vencedora utilizará os procedimentos e os meios mais eficazes à
natureza dos elementos, desde que estejam alinhados com o restante dos dispositivos desta
especificação, e estas de ser ambientalmente amigável, para garantir o cumprimento do escopo.

Todos os aeroportos são operacionais, ininterruptamente de segunda a domingo, 24 (vinte


quatro) horas por dia, incluindo feriados e datas comemorativas. As características e
especificidades da malha aérea de cada aeroporto serão detalhados neste documento, de modo
a subsidiar a proponente no dimensionamento da estrutura para atendimento ao escopo objeto
deste PPT.

A Contratada se compromete a cumprir todas as instruções e procedimentos que, por razões


operacionais ou de segurança, sejam aplicáveis durante a vigência do contrato.

As omissões ou descrições errôneas neste PPT de detalhes manifestamente indispensáveis para


executar o serviço que, por uso e costume, deve ser executado, não isentam A Contratada da
obrigação de executá-los.

35

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


Será entendido a seguir quando se fala de serviço a ser prestado no aeroporto a ser prestado em
cada um dos aeroportos, usando o singular para se referir a todos aqueles que precisam atender
às especificações gerais e particulares, assim indicado nas SEÇÕES ou anexos deste PPT.

O presente documento não exclui ou altera o atendimento a todas as normas, resoluções e


legislações vigentes com aplicabilidade no que tange ao referido escopo. Outras instruções,
circulares e avisos da AENA Brasil, a qualquer tempo, bem como atualização dos dispositivos
normativos e resoluções podem ocorrer, devendo a Contratada atender na integra.Limpeza

Esses serviços incluem a limpeza dos locais de trabalho, áreas técnicas usadas nas atividades e de
todos os equipamentos de uso contínuo ou esporádico para as atividades fim objeto do contrato.

A empresa Contratada será responsável por manter em ótimas condições de limpeza, as áreas de
uso e de trabalho, os equipamentos utilizados, para as atividades meio e fim que são objeto deste
PPT, após a finalização da atividade. O Responsável do Contrato terá de liberalidade de verificação
e supervisão, solicitando a devida limpeza quando se fizer necessário.

A Contratada será responsável por direcionar internamente para área determinada pela Aena
Brasil de todos os resíduos produzidos no desenvolvimento de suas operações de acordo com as
normas de meio ambiente vigentes.

Na possibilidade de concessão de área pela Aena Brasil, é de responsabilidade da Contratada


realizar as adequações para o seu uso fruto técnico e operacional. Devendo serem realizadas
todas as adequações necessárias às normas vigentes, desde o ponto de vista da legislação
ambiental até a trabalhista e não se limitando a essas.

As melhorias implementadas pela contratada para adequação do ambiente, ficarão incorporadas


à infraestrutura da AENA BRASIL, sem a obrigatoriedade por parte da Aena Brasil de
ressarcimentos de qualquer natureza.

3.9.1 Saúde, Segurança e Medicina do Trabalho


A Contratada será responsável pela adequação de suas operações e atividades e daquelas de seus
subcontratados com relação a todos e quaisquer aspectos de saúde, segurança e medicina do
trabalho, meio ambiente e higiene. A Contratada, neste ato, obriga-se a:

(i) cumprir rigorosamente as normas de Segurança e Higiene do Trabalho, de acordo


com disposto no Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943 (“CLT”) e na Portaria nº
3.214/78 do Ministério do Trabalho, bem como quaisquer outras normas aplicáveis;
(ii) cumprir todas as instruções da Aena Brasil no que se refere à esta matéria;
(iii) fazer com que todos os seus empregados envolvidos na prestação dos serviços e
eventuais subcontratados observem as normas citadas no item (i) acima, incluindo,
mas não se limitando às matérias de Saúde, Segurança e Medicina do Trabalho, Meio
Ambiente e Higiene; e
(iv) empregar funcionários com qualificação compatível para a perfeita execução dos
Serviços.

A Aena Brasil conduzirá fiscalizações periódicas para verificação da segurança do trabalho nos
canteiros de serviços, áreas administrativas e locais de prestação dos serviços por meio de seus
representantes, devendo a Contratada permitir e facilitar a condução das fiscalizações.

As fiscalizações deverão verificar, conforme aplicável, o cumprimento dos procedimentos padrão


de prestação dos serviços, o atendimento a requisitos legais e trabalhistas, verificação do uso e
estado de conservação dos EPI's, EPC's, ferramentas, máquinas, veículos e equipamentos,

36

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


incluindo a averiguação da ciência dos colaboradores da Contratada acerca das medidas de
proteção que devem ser adotadas, sua necessidade e importância. A orientação e a fiscalização
dos trabalhos por parte da Aena Brasil não desobriga a Contratada de suas obrigações e
responsabilidades oriundas desta prestação de serviço objeto deste PPT, das demais normas
internas dos Aeroportos e das leis aplicáveis, bem como, quanto à perfeita execução dos serviços.

3.9.2 Veículos e Equipamentos


A Contratada deverá disponibilizar, durante a vigência do contrato, a frota adequada de veículos,
capaz de transportar o seu pessoal, equipamentos, ferramentas, insumos, instrumentos e demais
recursos necessários à execução dos serviços objeto deste PPT.
Todo e qualquer veículo e equipamento, deverá estar em perfeitas condições de manutenção –
sujeito a comprovação solicitada pelo Responsável do Contrato Aena Brasil, em ótimas condições
de uso e capacidade, e possuir rendimento adequado às funções a que se destina para o
cumprimento das atividades objeto deste documento.
A manutenção e fornecimento de combustível e lubrificante, o motorista, e demais despesas, são
de responsabilidade da Contratada, não cabendo Aena Brasil qualquer custo após a adjudicação.
Em caso de necessidade de utilização de qualquer veículo da Aena Brasil a Contratada deveria
solicitar formalmente ao Responsável do Contrato, sob sua responsabilidade de uso,
combustíveis, consumíveis (óleos, lubrificantes, peças de desgaste de uso etc.), custos de reparos
e manutenção.
Os veículos e equipamentos da Contratada que circularão nos pátios e pistas deverão ter a devida
documentação (ATIV) validada e liberada pela área de segurança (AVSEC) dos respectivos
Aeroportos. Com todos os requisitos necessários para transitar na área operacional
independentemente de acompanhamento da Aena Brasil.
A Contratada deverá fornecer em tempo hábil para a Gerência de Segurança (AVSEC) de cada
aeroporto adjudicado os nomes e números de documento de identidade de seus colaboradores,
bem como identificação dos veículos que transportarão as pessoas e materiais para que a
Gerência de Segurança (AVSEC) de cada aeroporto autorize o ingresso pessoas e veículos em
áreas restritas dos Aeroportos.
A Contratada deverá disponibilizar os recursos auxiliares necessários para realizar as atividades
fins objeto desse contrato de forma independente aos recursos que disponha o aeroporto, tais
como, veículos, andaimes, trator, veículos para coleta de aparas, equipamentos de proteção
individual, equipamentos de proteção coletiva, ferramentas, insumos, materiais administrativos
etc.

3.9.3 Outras obrigações


A empresa Contratada será obrigada a cumprir com os requisitos mínimos identificados nesse
documento, que de qualquer maneira são considerados compreendidos na sua oferta embora
essa não conste explicitamente determinado neste Padrão de Prescrições Técnicas.
A empresa Contratada deverá atender adequadamente os serviços objeto da presente PPT,
utilizando para esse objetivo os recursos humanos e materiais necessários para a adequada e
correta prestação dos serviços.
A pedido do Responsável do Contrato, a Contratada deverá fornecer e comprovar toda a
informação e documentação necessária relativa aos recursos humanos e materiais relacionados
ao objeto para comprovar o total cumprimento das obrigações previstas no Contrato e neste
Padrão de Prescrições Técnicas.

37

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


No caso de que a Contratada deva recorrer aos fabricantes ou empresas especializadas para o
desenvolvimento dos serviços, a administração, o aviso, realização de treinamentos e credenciais
para acesso à área restrita, supervisão dos serviços, responsabilidade e custos sobre esses
continuará sendo da empresa Contratada.
Durante a fase final de prestação dos serviços, a empresa Contratada se compromete a
disponibilizar os recursos suficientes (formação, documentação etc.) para assegurar a adequada
continuidade da operação e manutenção dos ativos e equipamentos dos Aeroportos.
Todos os custos originados por encargos fiscais, sociais, taxas, seguros, tributos e impostos de
todos os tipos aplicáveis, tanto os atuais como os que serão implantados, serão de
responsabilidade da empresa Contratada.

A Contratada será obrigada a seguir as indicações do Responsável pelo Contrato nos casos em
que, por razões operacionais, de segurança ou urgentes, seja necessário efetuar serviços fora da
faixa horária de prestação habitual dos serviços (caso não seja H-24) incluindo períodos noturnos
e feriados, sem que tenha direito a receber qualquer adicional nesse sentido.

Depois da data de início efetiva do contrato e da aprovação por parte do Responsável pelo
Contrato, a Contratada deverá dispor dos canais e recursos de comunicação permanentes em H-
24 para a possível transmissão e recepção de chamados. O custo desses meios será de
responsabilidade da empresa Contratada.

A empresa Contratada apresentará a documentação que mostre que dispõe de formação técnica
e qualificação sobre os equipamentos e instalações objetos desse PPT.

Em nenhuma hipótese, a empresa Contratada realizará serviço algum, caso existam riscos para as
pessoas. Deverá verificar a possibilidade da produção de riscos, o coordenador dos serviços
técnicos da empresa Contratada comunicará esses fatos ao Responsável pelo Contrato para que
determine as ações necessárias, aprovando ou cancelando a execução dos serviços.

O transporte dos recursos humanos e materiais dentro do recinto aeroportuário, que contará com
os recursos de locomoção necessários, assim como, os recursos de comunicação suficientes para
que estejam perfeitamente localizáveis, a todo momento, será de responsabilidade da empresa
Contratada.

A Contratada deverá preparar programas de saúde e segurança do trabalho (exemplo: PGRS),


específicos para os riscos ambientais existentes nos Aeroportos para que assim seja possível
identificar fornecer aos seus profissionais os equipamentos de proteção individual (EPIs) e
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) inerente à atividade e em perfeito estado de
conservação, assim como, as ferramentas, instrumentos de medidas, recursos auxiliares,
equipamentos de proteção às pessoas e vestuário de acordo com as normas técnicas e
legislação aplicável aos tipos de trabalhos que serão realizados. Também será responsabilidade
da empresa Contratada a aquisição do completo equipamento individual dos colaboradores,
tanto ferramentas, instrumentos de medidas calibrados, aferidos e certificados para uso,
recursos auxiliares, equipamentos de proteção individuais e coletiva, além de roupas de acordo
com as atividades e normas, de acordo com os tipos de trabalhos que serão desenvolvidos.

Todos os custos originados por assistência médica, que eventualmente, possam ser prestados
pelos serviços médicos do Aeroporto ao pessoal sob responsabilidade do Contratada são de
responsabilidade da empresa Contratada. As tarifas aplicadas serão as que estiverem em vigor no
momento da utilização.

A Contratada se responsabiliza pela sinalização e isolamento obrigatório em TODOS os casos


das áreas de prestação de Serviço, com os elementos homologados necessários para a atividade

38

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


que será realizada, assim como, o uso dos elementos e procedimentos de proteção às pessoas
que sejam aplicáveis a cada caso, não sendo permitida a atuação da Contratada sem esses
requisitos.

A Contratada tem a obrigação de fazer com que a informação reservada, a qual tenha acesso
durante a prestação dos serviços no aeródromo, não chegue em nenhuma hipótese a terceiros
por qualquer meio de comunicação e nem saia de seu âmbito original para qualquer uso, sem
prévia autorização e conhecimento da AENA Brasil ou representante legal.

Além disso, a empresa Contratada se comprometerá a guardar absoluta confidencialidade sobre


todas as tarefas, atividades e informações que ocorram da execução dos serviços. Todos os
documentos que forem gerados têm caráter confidencial e não poderão ser reproduzidos, mesmo
que parcialmente, por nenhum meio ou entregues a terceiros sem a autorização prévia e expressa
por escrito da AENA Brasil ou representante legal.

A empresa Contratada deverá manter todos os registros de manutenção durante um prazo


mínimo de 5 anos. Esses registros deverão mostrar a informação da intervenção realizada, a
aplicação do material utilizado ou a substituição de peças e a situação de disponibilidade dos
equipamentos no término da intervenção da manutenção praticada.
O preposto responsável pelo contrato dos sistemas adjudicados, por solicitação do responsável
pelo contrato da Aena, deverá realizar o acompanhamento de atividades realizadas por terceiros.

3.9.4 Supervisão e Acompanhamento dos Serviços

A Contratada deverá registrar e documentar todas as manutenções realizadas no sistema


informatizado ou formato indicado pelo Aeroporto, o qual estará sempre à disposição do
Responsável pelo Contrato ou representante legal, no qual deverão constar de maneira detalhada
as incidências surgidas nos equipamentos objeto deste PPT Administração dos serviços.

A Contratada designará o coordenador ou preposto responsável da Contratada para o constante


acompanhamento técnico dos procedimentos realizados aos serviços de manutenção objeto
deste PPT implantados no Aeroporto.

3.9.5 Sinalização nos locais da prestação dos serviços

As áreas de serviço ocupadas para as tarefas de qualquer tipo de manutenção, devem ser
obrigatoriamente isoladas de modo que impeçam o acesso de outrem às áreas envolvidas nas
correções da empresa Contratada. O fechamento será sinalizado convenientemente, de acordo
com as normas de imagem do Aeroporto e não compreenderão custo adicional para a AENA
Brasil.

A Contratada deverá dispor de material suficiente para sinalizar e isolar as áreas de acordo com
as normas de segurança e saúde, podendo ser barreiras com cartaz de aviso pré-definido,
estruturas e elementos de desvio de fluxo de passageiros etc. de acordo com as normas de
imagem do Aeroporto. Esses materiais serão fornecidos pela Contratada com prévia aprovação
por parte da AENA Brasil.

O Responsável pelo Contrato aprovará previamente a proposta de sinalização de isolamento da


Contratada, que poderá ser modificada a qualquer momento. Os isolamentos não poderão figurar
nenhum tipo de publicidade, nem nome comercial à exceção do da AENA Brasil, se autorizado.
Os materiais de isolamento e sinalização serão aprovados pelo Responsável pelo Contrato de
acordo com as normas gerais do Aeroporto e serão de responsabilidade da Contratada, devendo
estar em perfeito estado de conservação e limpeza. A falta de sinalização e isolamento ou sua

39

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)


falta de adequação ou limpeza, de acordo com a informação anterior, poderá ser objeto de
penalização.

Em nenhuma hipótese serão prestados os serviços, caso exista risco ou possibilidade de queda
de objetos, ferramentas, peças etc. sobre os usuários do Aeroporto, devendo ser as áreas de
trabalho isoladas previamente, estabelecendo as medidas de proteção que forem necessárias.

Caso isso não seja possível, o Responsável pelo Contrato será notificado para que sejam tomadas
providências a respeito, por exemplo, realização de serviços em horário noturno ou mais
oportuno.

Uma vez finalizados os serviços de manutenção, a Contratada deverá deixar em perfeito estado
de limpeza a totalidade das áreas objeto dos serviços.

3.9.6 Contratos de Terceiros – Custos Com Telecom


A Contratada deverá considerar em sua proposta comercial os custos relacionados a
Telecomunicações, visto que não haverá isenção destes.

Abaixo as regras para uso de recursos de Telecom por empresas Contratadas/Terceiros,


disponíveis nos Aeroportos da Aena Brasil:

 Internet – Contratos de uso de internet devem ser adquiridos através das Operadoras de
Telecom disponíveis nos Aeroportos, ou consultar a área comercial para saber como
contratar o WIFI;
 Telefonia – Contratos de locação de aparelhos e uso de linhas de telefone, devem ser
realizados através da área comercial da Aena Brasil;
 VLAN – Ponto de rede lógico, cada uma das empresas terceiras necessita contratar um
ou vários pontos de rede, para funcionamento da internet em seus equipamentos, sendo
necessário contratar uma VLAN, que deve ser realizado através da área comercial da Aena
Brasil;
 Rádio – Radiocomunicadores podem ser utilizados por empresas terceiras e
posteriormente, poderá existir necessidade de contratar/alugar estes rádios através da
área comercial. A empresa contratada deverá procurar a área de TI da Aena Brasil para
receber as informações sobre compatibilidade de equipamentos para locação.
O contato preliminar com a área de TI da Aena Brasil para as diretrizes e recomendações aplicáveis
tão logo ocorra adjudicação.

40

SR1794345606 | Padrão de Prescrições Técnicas (PPT)

Você também pode gostar