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LEGENDA

Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 8 (19414) Resposta correta na questão


IRISLANDIA TRINDADE # Resposta correta - Questão Anulada
Atividade finalizada em 04/05/2024 09:04:04 (1933442 / 1)
MOREIRA
X Resposta selecionada pelo Aluno

Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: ANÁLISE E PRODUÇÃO DE TEXTOS [1042274] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de
1,67 pontos [capítulos - 4]

Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-JANEIRO/2024 - SGegu0A090224 [114956]

Aluno(a):
91571399 - IRISLANDIA TRINDADE MOREIRA - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota

Leia o poema abaixo.


O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
Nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
[358460_1127 Na cama e no colchão de amar.
43]
Questão O amor é grande e cabe
001 No breve espaço de beijar.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.)
Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas
construções e expressões linguísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer
a relação entre as frases. Essa conjunção estabelece, entre as ideias relacionadas, um
sentido de:
finalidade.
comparação
conclusão.
X oposição.
alternância.

Com ênfase no sentido das conjunções, marque a opção correta. Se for preciso, releia o
texto:
[358460_1127
53] “Mas os educadores admitem que “ainda não foram desenvolvidos métodos eficazes para
Questão
002
eliminar as deficiências dos filhos únicos”.
No trecho transcrito, Mantendo-se o seu sentido original e sem alterar a primeira oração, a
palavra destacada poderia ser substituída por:
Pelo vocábulo “nem”, para estabelecer a ideia de soma.
Pela conjunção “porque”, configurando causa e consequência.
X Pela palavra “entretanto”, que estabelece relação de oposição.
Pelo vocábulo “portanto”, apresentando uma ideia de conclusão.
Pela conjunção “embora”, apresentando a ideia de concessão.

Pincel Atômico - 07/05/2024 14:50:45 1/6


(ENADE)
Leia o texto.
Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na Internet? Checa seu e-mail, dá uma
olhadinha no Twitter, confere as atualizações dos seus contatos no Orkut ou no
Facebook? Há diversos estudos comprovando que interagir com outras pessoas,
principalmente com amigos, é o que mais fazemos na Internet. Só o Facebook já tem mais
de 500 milhões de usuários, que, juntos, passam 700 bilhões de minutos por mês
conectados ao site — que chegou a superar o Google em número de acessos diários. (...)
e está transformando nossas relações: tornou muito mais fácil manter contato com os
amigos e conhecer gente nova. Mas será que as amizades online não fazem com que as
[358460_1102
02] pessoas acabem se isolando e tenham menos amigos offline, “de verdade”? Essa tese,
Questão
003
geralmente citada nos debates sobre o assunto, foi criada em 1995 pelo sociólogo
americano Robert Putnam. E provavelmente está errada. Uma pesquisa feita pela
Universidade de Toronto constatou que a Internet faz você ter mais amigos — dentro e
fora da rede. Durante a década passada, período de surgimento e ascensão dos sites de
rede social, o número médio de amizades das pessoas cresceu. E os chamados heavy
users, que passam mais tempo na Internet, foram os que ganharam mais amigos no
mundo real — 38% mais. Já quem não usava a Internet ampliou suas amizades em
apenas 4,6%. Como a Internet está mudando a amizade. Superinteressante, n. 288, fev./
2011 (com adaptações).
No texto, o trecho entre parênteses foi suprimido. Assinale a opção que contém uma frase
que completa coerentemente o período em que o trecho omitido estava inserido.
Internet garante que as diferenças de caráter ou as dificuldades interpessoais sejam
“obscurecidas” pelo anonimato e pela cumplicidade recíproca.
X A Internet é a ferramenta mais poderosa já inventada no que diz respeito à amizade
A Internet raramente cria amizades do zero — na maior parte dos casos, ela funciona
como potencializadora de relações que já haviam se insinuado na vida real.
A Internet inova (e é uma enorme inovação, diga-se de passagem) quando torna realidade
a “cauda longa”, que é a capacidade de elevar ao infinito as possibilidades de interação.
A Internet faz com que você “consiga desacelerar o processo, mas não salva as relações”,
acredita o antropólogo Robin Dunbar.

[358460_1127
52] Em “meninos de rua”, a expressão destacada funciona como um operador argumentativo e
Questão
004
indica a ideia de:
Posse
Qualidade
Companhia
X Procedência
Permanência

Pincel Atômico - 07/05/2024 14:50:45 2/6


(ENEM-2019)
Slow Food
A favor da alimentação com prazer e da responsabilidade socioambiental, o slow food é
um movimento que vai contra o ritmo acelerado de vida da maioria das pessoas hoje: o
ritmo fast-food, que valoriza a rapidez e não a qualidade. Traduzido na alimentação, o fast-
food está nos produtos artificiais, que, apesar de práticos, são péssimos à saúde: muito
processados e muito distantes da sua natureza — como os lanches cheios de gorduras, os
salgadinhos e biscoitos convencionais etc. etc.
Agora, vamos deixar de lado o fast e entender melhor o slow food. Segundo esse
movimento, o alimento deve ser:
[358461_1102
06] • bom: tão gostoso que merece ser saboreado com calma, fazendo de cada refeição uma
Questão
005
pausa especial do dia;
• limpo: bom à saúde do consumidor e dos produtores, sem prejudicar o meio ambiente
nem os animais;
• justo: produzido com transparência e honestidade social e, de preferência, de produtores
locais.
Deu pra ver que o slow food traz muita coisa interessante para o nosso dia a dia. Ele
resgata valores tão importantes, mas que muitas vezes passam despercebidos. Não é à
toa que ele já está contagiando o mundo todo, inclusive o nosso país.
Disponível em: www.maeterra.com.br. Acesso em: 5 ago. 2017.
Algumas palavras funcionam como marcadores textuais, atuando na organização dos
textos e fazendo os progredir. No segundo parágrafo desse texto, o marcador “agora”
promove uma comparação que se dá entre dois elementos do texto.
define o momento em que se realiza o fato descrito na frase.
delimita o resultado de uma ação que foi apresentada no trecho anterior.
X sinaliza a mudança de foco no tema que se vinha discutindo.
indica uma oposição que se verifica entre o trecho anterior e o seguinte.

[358460_1127
47] "Há pessoas com quem as admoestações são inúteis, pois são refratárias às ordens." O
Questão
006
período coeso e coerente que é paráfrase perfeita do texto é:
Existem pessoas para as quais os conselhos são embalde desde que são submis-sas às
ordens recebidas.
Há pessoas com as quais exortações não funcionam uma vez que são insubmissas as
ordens superiores.
Existe pessoas para as quais as críticas são inócuas uma vez que desobedecem a todas
as ordens.
Existem pessoas para as quais as críticas são em vão pois uma vez que desobedecem
todas as ordens.
X Existem pessoas com quem as repreensões são vãs, porquanto resistem a ordens.

(ENEM 2001)
O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
Nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
[358461_1102
Na cama e no colchão de amar.
05] O amor é grande e cabe
Questão
007 No breve espaço de beijar.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983)
Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas
construções e expressões linguísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer
a relação entre as frases. Essa conjunção estabelece, entre as ideias relacionadas, um
sentido de
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conclusão.
finalidade.
alternância.
comparação.
X oposição.

Pincel Atômico - 07/05/2024 14:50:45 4/6


Leia o texto abaixo para responder a questão.
DE QUEM SÃO OS MENINOS DE RUA?
Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não
entendi. Fui logo dizendo que não tinha. Certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não
estava. Queria saber a hora. Talvez não fosse um Menino De Família, mas também não
era um Menino De Rua. É assim que a gente divide. Menino De Família é aquele bem-
vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o
dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente
passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão.
Ouvindo essas expressões tem-se a impressão de que as coisas se passam muito
naturalmente, uns nascendo De Família, outros nascendo De Rua. Como se a rua, e não
uma família, não um pai e uma mãe, ou mesmo apenas uma mãe os tivesse gerado,
sendo eles filhos diretos dos paralelepípedos e das calçadas, diferentes, portanto, das
outras crianças, e excluídos das preocupações que temos com elas. É por isso, talvez,
que, se vemos uma criança bem-vestida chorando sozinha num shopping center ou num
supermercado, logo nos acercamos protetores, perguntando se está perdida, ou
precisando de alguma coisa. Mas se vemos uma criança maltrapilha chorando num sinal
com uma caixa de chicletes na mão, engrenamos a primeira no carro e nos afastamos
pensando vagamente no seu abandono.
Na verdade, não existem meninos De Rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um
menino está NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos
lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos também são postos onde
quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê.
No Brasil temos 36 milhões de crianças carentes. Na China existem 35 milhões de
crianças superprotegidas. São filhos únicos resultantes da campanha Cada Casal um
Filho, criada pelo governo em 1979 para evitar o crescimento populacional. O filho único,
por receber afeto "em demasia", torna-se egoísta, preguiçoso, dependente, e seu
[358460_1127 rendimento é inferior ao de uma criança com irmãos. Para contornar o problema, já
51]
Questão existem na China 30 mil escolas especiais. Mas os educadores admitem que "ainda não
008 foram desenvolvidos métodos eficazes para eliminar as deficiências dos filhos únicos".
O Brasil está mais adiantado. Nossos educadores sabem perfeitamente o que seria
necessário para eliminar as deficiências das crianças carentes. Mas aqui também os
"métodos ainda não foram desenvolvidos".
Quando eu era criança, ouvi contar muitas vezes a história de João e Maria, dois irmãos
filhos de pobres lenhadores, em cuja casa a fome chegou a um ponto em que, não
havendo mais comida nenhuma, foram levados pelo pai ao bosque, e ali abandonados.
Não creio que os 7 milhões de crianças brasileiras abandonadas conheçam a história de
João e Maria. Se conhecessem talvez nem vissem a semelhança. Pois João e Maria
tinham uma casa de verdade, um casal de pais, roupas e sapatos. João e Maria tinham
começado a vida como Meninos De Família, e pelas mãos do pai foram levados ao
abandono.
Quem leva nossas crianças ao abandono? Quando dizemos "crianças abandonadas"
subentendemos que foram abandonadas pela família, pelos pais. E, embora penalizados,
circunscrevemos o problema ao âmbito familiar, de uma família gigantesca e generalizada,
à qual não pertencemos e com a qual não queremos nos meter. Apaziguamos assim
nossa consciência, enquanto tratamos, isso sim, de cuidar amorosamente de nossos
próprios filhos, aqueles que "nos pertencem".
Mas, embora uma criança possa ser abandonada pelos pais, ou duas ou dez crianças
possam ser abandonadas pela família, 7 milhões de crianças só podem ser abandonadas
pela coletividade. Até recentemente, tínhamos o direito de atribuir esse abandono ao
governo, responsabilizando-o por isso, mas, em tempos de Nova República, quando
queremos que os cidadãos sejam o governo, já não podemos apenas passar adiante a
responsabilidade. A hora chegou, portanto, de irmos ao bosque, buscar as crianças
brasileiras que ali foram deixadas.
COLASSANTI, Marina. A casa das palavras. São Paulo: Ática, 2002
A partir da discussão do sentido da preposição e do nosso comportamento frente a um
problema social, é possível inferir que:

Pincel Atômico - 07/05/2024 14:50:45 5/6


As crianças carentes só se identificam com histórias infantis.
As crianças carentes vivem melhor no Brasil do que na China.
X A sociedade é responsável pelo abandono de crianças na rua.
A sociedade cuida muito bem das crianças de rua.
Os termos “crianças de rua” e “crianças na rua” possuem o mesmo valor semântico.

Pincel Atômico - 07/05/2024 14:50:45 6/6

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