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Unidade 7: O texto argumentativo

1) O texto argumentativo:

O texto argumentativo estrutura-se em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão,


contendo na introdução, a tese; em seu desenvolvimento, os argumentos; na conclusão, a retomada
da ideia principal (tese) por meio de uma síntese.
Quanto ao seu conteúdo, prevalecem opiniões sobre os fatos, postura crítica diante do
mundo, emprego da persuasão e reflexões que contribuam para o aprofundamento da discussão. O
ponto de partida se dá na formulação de uma tese a respeito do tema (assunto) que se põe em
questão, seguida pelos argumentos, ou seja, por uma linha de raciocínio que a defenda e convença o
interlocutor da sua validade.
Neste tipo de texto, é predominante a linguagem denotativa e a impessoalidade. Assim, não é
frequente o emprego de verbos e pronomes em primeira pessoa para que o texto seja impessoal e
adquira caráter universal, ou seja, torne a ideia defendida algo partilhado entre várias pessoas.
Porém, hoje em dia já não se defende tanto essa impessoalidade como uma característica
imprescindível para que o texto seja bom. Há muitos textos argumentativos que usam a primeira
pessoa, como, por exemplo, as colunas de opinião publicadas semanalmente em jornais e revistas, e
que são considerados bons.
Para que o texto seja de boa qualidade, existem três etapas pelas quais um bom produtor
deve passar: o planejamento, a produção e a revisão textual. Na primeira, ele deve filtrar e organizar
as ideias de maneira coerente; na segunda, há a produção propriamente dita, em que o produtor deve
conectar a tese aos argumentos, dispondo-os de forma coesa e coerente em parágrafos; na terceira,
deve ser feita uma releitura do texto, objetivando implementar as alterações necessárias para
melhorar sua qualidade. É nesta última que ocorre a supressão (ou corte) das informações em
excesso e a analise da disposição das ideias no texto.
Veremos mais adiante, em outras unidades desta apostila, diferentes técnicas argumentativas
que visam defender uma tese. Nesta unidade, nos concentramos na elaboração do planejamento
textual, que deve anteceder a redação do texto propriamente dito.

1.1) O planejamento:
A seguir, apresentamos um planejamento prévio para a produção de um texto argumentativo
padrão, cujo tema é “Internet: uma aliada nas relações amorosas?”. O texto argumentativo padrão
atende bem ao que é solicitado em concursos e redações escolares. Entretanto, vale ressaltar que em
jornais e revistas encontramos diariamente textos predominantemente argumentativos que não

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necessariamente seguem essa estrutura fixa, mas que também são bons textos.
Para efeito de exemplificação, produzimos um texto argumentativo sobre este tema. Neste
caso, o autor enumera seus argumentos já na introdução, prática muito comum no ensino.

Tema: “Internet: uma aliada nas relações amorosas?”

Introdução Desenvolvimento Conclusão


A internet auxilia na 1° argumento- A rede mundial de As pessoas devem usar
paquera entre homens e computadores quebra a barreira da esse meio para paquerar.
mulheres. distância e do tempo, facilitando a
aproximação das pessoas.
2° argumento- O uso desse meio de
comunicação torna o
relacionamento mais romântico.
3° argumento- O namoro virtual
leva ao namoro real.

Internet: o cupido do mundo moderno

Com o uso cada vez mais frequente de redes sociais e de diversas outras redes do mundo
virtual, é possível considerarmos que a internet se torna cada vez mais algo inerente ao mundo
contemporâneo e, por isso, está presente em diversas situações, funcionando, até mesmo, como um
auxiliador na formação de casais - situação que antes era exclusivamente presencial. Essa mudança
de comportamento da sociedade moderna nas suas relações interpessoais advém, por exemplo, do
fato de a internet quebrar as barreiras físicas, como o tempo e a distância; por ser, segundo seus
usuários, uma forma mais romântica de se relacionar e, também, pela possibilidade de se levar, no
mundo real, um relacionamento sério e duradouro.

Com a evolução para mundo moderno, a internet tem se tornado indispensável para o
homem nos últimos anos e uma grande aliada na formação de casais e relações amorosas. Esta
ferramenta possibilita a quebra de barreiras, modificando, por exemplo, as noções de tempo e de
distância, que foram encurtadas pelo uso das redes sociais, fazendo com que as pessoas possam se
relacionar cada vez mais intimamente e de forma rápida, independente do lugar onde estejam.

Há ainda quem diga que o uso da internet é, nos dias atuais, uma forma mais eficaz de se
aproximar as pessoas que as relações presenciais. Isso porque o mundo moderno perdeu algo

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essencial: o romantismo. Um sentimento que parece ser fundamental nas relações da web, tendo em
vista que, nesta forma de comunicação, não há a possibilidade de um contato visual e físico,
dificultando assim o vínculo entre seus usuários, que pode se tornar mais íntimo se houver uma
maior polidez nas palavras, se apresentar um pouco mais de educação e cavalheirismo na forma de
se conduzir um diálogo e, principalmente, por ser mais romântico e lúdico, tornando o mundo
virtual bastante atrativo neste sentido.

Em termos práticos, a internet auxilia na formação de casais por fazer uma segregação das
pessoas através de seus interesses. Há redes sociais e páginas na web destinadas a públicos cujo
interesse é o relacionamento amoroso. Dessa forma, as possibilidades, segundos seus visitantes, de
se encontrar um parceiro (a) são muito maiores. Há quem diga que, nas relações presenciais, esse
encontro é muito mais difícil, uma vez que as pessoas, de um modo geral, não estão interessadas em
relacionamentos sérios. Portanto, o uso desses sites específicos cresce a cada dia, pois promove o
encontro entre pessoas com os mesmos interesses e perfis, tornando, desse modo, ainda maior a
chance de se ter um relacionamento sério não só no mundo virtual, mas também no mundo real.

Portanto, a internet é sim uma das maiores ferramentas usadas nos últimos tempos,
apresentando uma grande diversidade de pessoas e, consequentemente, uma diversidade ainda
maior de interesses e possibilidades. Sendo assim, o uso da internet para fins românticos também
está crescendo, tendo em vista que muitas pessoas estão confiando e acreditando mais nesse tipo de
relacionamento que nas suas formas tradicionais. A eficácia desses relacionamentos está
diretamente ligada ao sucesso das redes sociais, uma vez que o acesso a essas redes está cada vez
mais popular e integrado no cotidiano e na vida, que agora também pode ser virtual, das pessoas do
mundo moderno.

(Monitores de Redação II; CLAC/UFRJ – 2012) 

Como se pode ver, o planejamento nos permite filtrar nossas ideias. É importante que, logo
na introdução, deixemos clara a tese que vamos defender e, através dessa técnica básica de
argumentação, utilizemos, no desenvolvimento, os argumentos que justifiquem a opinião sobre o
tema.
Para que processo de organização se dê de forma eficaz, é de extrema importância que, antes
de qualquer planejamento, delimitemos o tema, quando este se revela muito vago ou amplo. Esta
postura nos ajuda a ter um ponto de partida, o que propicia uma maior clareza quanto ao que de fato
desejamos dizer em relação ao tema proposto.
Ao delimitarmos o tema, abrimos espaço para o questionamento, ou seja, para nos
perguntarmos sobre o que pensamos a cerca de tal assunto, isto é, qual é a nossa tese. Após definida
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esta, ainda no processo questionador, nos perguntamos o porquê de pensarmos de tal maneira,
gerando, assim, os argumentos.
Assim, ao produzirmos um texto argumentativo padrão, o planejamento redacional pode ser
estruturado da seguinte maneira:

Introdução Apresentação do tema + tese (= tema delimitado)


Desenvolvimento Argumentos que defendam a tese
Conclusão Conclusão do tema e reafirmação da tese defendida através de uma
síntese

O texto a seguir, embora seja argumentativo, apresenta uma estrutura diversa dessa que
estamos chamando de padrão.

Por que defendo o Provão


O Provão é um para‐raios de besteiras e equívocos. Há a ignorância honesta. E há a pseudo‐
ignorância dos que jogam para as plateias. 
Não queremos uma medida que ranqueie os cursos. Toda medida compara. E 
comparamos  o  tempo  todo:  futebol,  Fórmula  1,  as  melhores  empresas  etc.  Com 
que direito a educação escaparia das comparações? 
Por  que  insistir  em  uma  avaliação  que  desagrada  aos  educadores?  Errado. 
Recomendaram  o  Provão  dez  associações  de  dirigentes  e  instituições  de  ensino 
superior,  representando  o  universo  de  ensino  superior.  Ainda  mais  importante:  é 
direito  da  sociedade  conhecer  a  qualidade  dos  cursos  que  preparam  a  próxima 
geração. O desconforto de ser avaliado é o ônus inerente à operação de um curso. 
Por  que  medir  os  alunos  e  não  a  instituição?  Se  quisermos  saber,  dentre 
dois  carros,  qual  anda  mais  depressa,  podemos  chamar  um  time  de  engenheiros 
pra  examinar  o  motor  ou  a  aerodinâmica  e  estimar  a  velocidade  de  cada  um. 
Teremos  várias  teorias  e  muitos  debates.  Mas  podemos  colocar  os  carros  lado  a 
lado,  acelerar  e  observar  qual  anda  mais  depressa.  No  primeiro  caso,  testamos  o 
processo.  No  segundo,  o  produto,  o  que  gera  um  resultado  mais  confiável.  O 
mesmo  vale  para  a  educação.  O  Provão  dá  o  produto:  quanto  se  aprendeu. 
Examinar  o  curso  –  o  processo  –  ajuda  a  entender  o  porquê  das  diferenças,  mas 
não mede bem o que se aprende nele. 

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   O  Provão  não  permite  comparar  áreas  diferentes.  Assim  é  e  assim  tem  de 
ser. Não há como dizer se os filósofos dali são melhores que os dentistas de acolá. 
O  Provão  só  diz  que  um  curso  é  melhor  que  outro,  não  diz  se  o  curso  é  bom 
ou  mau.  Qualquer  nota  depende  tanto  da  excelência  dos  alunos  como  da 
dificuldade  das  provas.  Por  exemplo,  as  notas  muito  baixas  dos  cursos  de 
matemática  podem  ser  devidas  a  expectativas  irrealistas  dos  que  redigiram  as 
provas.  Se  a  prova  é  difícil  demais,  as  pontuações  são  baixas.  Fixar  normas  para 
cada curso é uma tarefa espinhosa em um país tão heterogêneo. 
Alguns  cursos  estão  treinando  os  alunos  para  fazer  o  Provão.  Ótimo.  Como 
quase  todos  os  alunos  estudam  para  as  provas,  estudar  para  o  Provão  é  bom,  pois 
trata‐se  de  um  exame  de  excelente  qualidade,  laboriosamente  planejado  pelos 
professores  das  melhores  universidades.  É  superior  às  provas  usualmente 
aplicadas durante o curso. 
Por  que  os  cursos  com  E  não  foram  fechados?  Como  não  é  viável  visitar 
14.000  cursos,  o  Provão  dá  um  sinal  de  alarme.  Aquele  que  tirou  nota  baixa  deve 
ser  visitado.  Se  a  visita  identifica  um  curso  insuficiente,  cabe  aplicar  a  lei.  Mas  só 
em uma ditadura o ministro fecha cursos sem cumprir os ritos legais. 
Como  é  possível  julgar  um  curso  só  por  uma  prova?  Se  os  testes  fossem 
voláteis,  as  notas  flutuariam  de  ano  a  ano.  Mas  isso  não  acontece.  Pela  lei  dos 
grandes  números,  há  notável  estabilidade.  Quando  um  curso  dá  um  salto  para 
cima, quase sempre é porque fez um grande esforço para melhorar. 
Seria  muito  melhor  e  mais  justo  fazer  a  autoavaliação  das  instituições.  De 
fato,  esse  é  um  ótimo  mecanismo  interno  de  discussão  e  mudança.  Mas 
pensemos: se o psicanalista contasse no clube as barbaridades que ouve, ninguém 
lhe  falaria  a  verdade.  Assim  é  a  autoavaliação.  Se  os  resultados  vão  ser 
divulgados,  todos  mentirão.  São  verazes  apenas  se  ficassem entre  quatro  paredes. 
Só que, não vindo ao público, não ficamos sabendo quais os cursos bons. 
O Provão não leva a nada. Total inverdade. Há uma coleção enorme de casos 
em  que  uma  nota  ruim  gerou  um  drástico  processo  de  mudança  dentro  da 
instituição.  Além  disso, os  alunos já entenderam o  que  dizem  as  notas.  Nos cursos 
cuja nota subiu, acodem mais candidatos. Os que baixaram têm menos. 
O  Provão  é  muito  imperfeito.  Pura  verdade.  As  notas  não  constam  do 
histórico  escolar  do  estudante  (por  decisão  do  Congresso).  Algumas  provas  são 
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excessivamente  técnicas.  Não  se  considera  a  aptidão  dos  alunos  que  entram 
(embora  já  seja  possível  estimar).  E  por  aí  afora.  Estamos  condenados  a 
infindáveis  controvérsias  de  interpretação  e  uso.  Mas  sem  o  Provão  estaremos 
condenados a voltar às trevas da ignorância e da superstição.  
( C A S T R O , C l á u d i o d e M o u r a . P o r q u e d e f e n d o o P r o v ã o . R e v i s t a Ve j a , 2 0 / 0 8 / 2 0 0 3 )

a) Em que gênero textual podemos incluir o texto acima?


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b) Qual tipologia textual predominante nele?


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c) De que maneira Cláudio Castro introduz seu texto?


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d) É possível identificar uma tese defendida por ele? Se sim, qual? Ela se encontra na introdução?
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e) Qual(ais) argumento(s) são utilizados por ele na defesa de sua ideia?


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f) Como o autor organiza os parágrafos de desenvolvimento no seu texto?


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g) Qual a conclusão alcançada pelo autor?


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h) Podemos identificar diferenças entre esse texto e o que aprendemos como texto padrão. Quais
são elas?
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i) Tais diferenças nos impossibilitam de compreendermos a mensagem transmitida (defendida) pelo


autor ou podemos considerar o texto “Por que defendo o provão” como de fácil compreensão? Por
quê?
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EXERCÍCIOS:
01. Enumere dois argumentos para cada uma das teses abaixo. Em seguida, redija uma possível
conclusão para cada tese:

a) Pais devem monitorar a influência da internet sobre os filhos.


Argumentos:
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Conclusão:
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b)O vestibular é um momento delicado na vida de um adolescente.


Argumentos:
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Conclusão:
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c)O diálogo entre pais e filhos é muito importante.


Argumentos:
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Conclusão:
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Prática de Texto

Texto 1
À televisão

Teu boletim meteorológico


me diz aqui e agora
se chove ou se faz sol.
Para que ir lá fora?
A comida suculenta
que pões à minha frente
como-a toda com os olhos.
Aposentei os dentes.

Nos dramalhões que encenas


há tamanho poder
de vida que eu próprio
nem me canso em viver.
Guerra, sexo, esporte.
E me dás tudo, tudo.
Vou pregar minha porta:
já não preciso do mundo
(PAES, José Paulo. Prosas seguidas de odes mínimas. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 71.)

Texto 2
Nem anjo nem demônio
“Desde que a TV surgiu, nos anos 40, fala-se do seu poder de causar dependência. Os
educadores dos anos 60 bradavam palavras acusando-a de ‘chupeta eletrônica’. Os militantes
políticos creditavam a ela a alienação dos povos. Era um demônio que precisava ser destruído.
Continuou a existir, e quem cresceu vendo desenhos animados, enlatados americanos e novelas

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globais não foi mais imbecilizado – ao menos não por esse motivo. Ponto para a televisão, que
provou também ser informativa, educativa e (por que não?) um ótimo entretenimento. Com exceção
da qualidade da programação dos canais abertos, tudo melhorou. Mas começaram as preocupações
em relação aos telespectadores que não conseguem dormir sem o barulho eletrônico ao fundo. Ou
aos que deixam de ler, sair com os amigos e até namorar para dedicar todo o tempo livre a ela, ainda
que seja pulando de um programa para o outro. ‘Nada nem ninguém me faz sair da frente da TV
quando volto do trabalho’, afirma a administradora de em presas Vânia Sganzerla.
Muitos telespectadores assumem esse comportamento. Tanto que um grupo de estudiosos da
Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, por meio de experimentos e pesquisas, concluiu que
a velha história do vício na TV não é só uma metáfora. ‘Todo comportamento compulsivo ao qual a
pessoa se apega para buscar alívio, se fugir do controle, pode ser caracterizado como dependência’,
explica Robert Kubey, diretor do Centro de Estudos da Mídia da Universidade de Rutgers.
Os efeitos da televisão sobre o sono variam muito. ‘Quando tenho um dia estressante,
agitado, não durmo sem ela’, comenta Maurício Valim, diretor de programas especiais da TV
Cultura e criador do site Tudo sobre TV. Outros, como Martin Jaccard, sonorizador de ambientes,
reconhecem que demoram a pegar no sono após uma overdose televisiva. ‘Sinto uma certa irritação,
até raiva, por não ter lido um bom livro, namorado ou ouvido música, mas ainda assim não me
arrependo de ver tanta TV, não. Gosto demais’. É uma das mais prosaicas facetas desse tipo de
dependência, segundo a pesquisa do Centro de Estudos da Mídia. As pessoas admitem que deveriam
maneirar, mas não se incomodam a ponto de querer mudar o hábito. Sinal de que tanto mal assim
também não faz.”
(SCAVONE, Míriam. Revista Claudia, abr. 2002, p. 16-7).

A televisão, como outros elementos da modernidade, possui duas faces que se opõem. Nem
sempre, porém, está clarificada a proporção entre os seus benefícios e malefícios. Redija um texto
argumentativo em que você, por meio da elaboração de uma tese e de argumentos, revele a sua
opinião sobre as duas faces da TV. Lembre-se de dar um título e uma conclusão à sua composição.
Execute, em sua apostila, a primeira etapa da produção textual: o planejamento. Posteriormente, em
folha separada, redija a versão final. Lembre-se, sempre, de fazer uma última leitura antes de
entregar seu texto. Assim, você poderá fazer pequenos ajustes.

Planejamento (esqueleto)
Tese:
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Argumentos:
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Conclusão:
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