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Quinta-feira, 4 de Janeiro de 2018 I SÉRIE —

­ Número 3

BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. de personalidade jurídica e goza de autonomia científica,


pedagógica e administrativa.
AVISO
Artigo 2
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser
remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada (Âmbito e sede)
assunto, donde conste, além das indicações necessárias para 1. O IFPELAC tem a sua sede na cidade de Maputo e exerce
esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: a sua actividade em todo o território nacional.
Para publicação no «Boletim da República». 2. A nível local o IFPELAC é representado por Delegações
Provinciais e ou Centros de Formação Profissionais.

SUMÁRIO Artigo 3
Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social: (Tutela)
1. O IFPELAC é tutelado pelo Ministro que superintende
Diploma Ministerial n.º 3/2018:
a área do Trabalho.
Aprova o Regulamento Interno do Instituto de Formação 2. A tutela referida no número anterior compreende:
Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo. a) Definir e aprovar as linhas estratégicas de acção
e programas plurianuais de actividades do IFPELAC;
b) Aprovar o Plano de Desenvolvimento do IFPELAC
MINISTÉRIO DO TRABALHO, EMPREGO e o Plano Anual de Actividades e a respectiva proposta
de orçamento;
E SEGURANÇA SOCIAL
c) Assegurar a elaboração e submissão da proposta
Diploma Ministerial n.º 3/2018 do Estatuto Orgânico à aprovação da entidade com-
petente;
de 4 de Janeiro d) Aprovar o Regulamento Interno e outros instrumentos
Havendo necessidade de regulamentar a organização específicos;
e funcionamento do Instituto Nacional de Fornação Profissional e) Apreciar e aprovar o relatório anual de actividades;
e Estudos Laborais Alberto Cassimo, abreviadamente designado f) Homologar o relatório de contas;
por IFPELAC, ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º 2 do ar- g) Celebrar Memorandos de Entendimento com organismos
tigo 3 do respectivo Estatuto Orgânico, aprovado pela Resolução nacionais e internacionais nos domínios de formação
n.º 18/2017, de 12 de Outubro, determino: profissional, podendo delegar ao Director-geral;
Artigo 1. É aprovado o Regulamento Interno do Instituto h) Ordenar a realização de inspecções administrativas,
de Fornamção Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo sempre que o julgar necessário;
( IFPELAC) em anexo, o qual faz parte integrante do presente i) Determinar a realização de inquéritos e sindicâncias,
Diploma. quando o julgar necessário.
Art. 2. O presente Diploma Ministerial entra em vigor a partir
da data da sua publicação. Artigo 4
Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social,
(Atribuições)
em Maputo, 15 de Novembro de 2017. — A Ministra, Victoria
Dias Diogo. 1. São atribuições do IFPELAC:
a) Prover, no âmbito do Quadro Nacional de Qualificações
Regulamento Interno do Instituto Profissionais, a qualificação profissional de mão-de-
de Formação Profissional e Estudos -obra, através da oferta de formação profissional
Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) inicial, contínua e aperfeiçoamento profissional;
b) Prover a formação, no âmbito do Quadro Nacional
CAPÍTULO I de Qualificações Profissionais para o mercado
Disposições Gerais do trabalho;
Artigo 1 c) Realizar a formação profissional, a capacitação e a reci-
clagem de funcionários em administração do trabalho;
(Natureza) d) Realizar, em articulação com as organizações sócio-
O Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais -profissionais, acções de capacitação de trabalhadores
Alberto Cassimo, abreviadamente designado por IFPELAC do sector privado em matérias de administração
é uma instituição pública de formação profissional, dotada do trabalho;
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e) Desenvolver acções de produção de bens e de prestação c) Fazer balanço das actividades e da execução orçamental
de serviços em benefício das comunidades, no âmbito do IFPELAC;
do processo formativo; d) Analisar e propor à aprovação, o relatório anual
f) Prover a formação psicopedagógica dos formadores; de actividades;
g) Participar na regulação do sistema de formação e) Analisar e propor à aprovação, propostas de instrumentos
profissional, propondo medidas legislativas e regula- legais;
mentares; f) Pronunciar-se sobre outras matérias de interesse
h) Prover a validação de competências adquiridas com do IFPELAC e/ou submetidas pelo Ministro que
o exercício profissional; superintende a área do trabalho;
i) Promover a investigação, o debate, a divulgação 3. O Conselho Consultivo é composto pelos seguintes
e publicação de estudos em matérias de administração membros:
do trabalho; a) Directores – gerais adjuntos do IFPELAC;
j) Desenvolver, nos domínios da sua actuação, acções de b) Directores de Serviços;
cooperação técnica e de parceria com instituições c) Chefes de Departamentos Central;
congéneres, nacionais e internacionais e com os d) Delegados Provinciais;
parceiros sociais; e) Dois membros designados pelas organizações
k) Participar na capacitação profissional no âmbito dos representativas dos empregadores;
fundos destinados à promoção do emprego e auto- f) Dois membros designados pelas organizações dos traba-
emprego; lhadores;
l) Exercer outras actividades por determinação legal. g) Um Representante do Ministério da Ciência, Tecnologia,
Artigo 5 Ensino Superior e Técnico Profisional (MCTESTP);
h) Um Representante do Conselho Nacional da Juventude
(Objectivos das acções de Formação Profissional) (CNJ), em representação da Sociedade Civil.
As acções de Formação Profissional a ministrar pelo IFPELAC 4. O Director-Geral pode, ainda, em função das matérias a tratar
visam os seguintes objectivos específicos: convidar outros técnicos e especialistas do IFPELAC ou de outras
a) Contribuir para adequada preparação profissional organizações, instituições públicas ou privadas a participarem
dos candidatos para fácil inserção socioprofissional no Conselho Consultivo.
no mercado de trabalho; 5. O Conselho Consultivo reúne-se, ordinariamente, uma vez
b) Promover a qualificação profissional e o desenvolvimento por ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Ministro
integral de cidadãos que frequentam os cursos que superintende a área do trabalho.
profissionalizantes, proporcionando-lhes competências
para o exercício de uma profissão; Artigo 8
c) Fomentar, nos formandos, o espírito empreendedor que (Conselho Pedagógico)
os permita desenvolver iniciativas de auto-emprego
1. O Conselho Pedagógico é de nível nacional, convocado
e negócio;
e presidido pelo Director-Geral.
d) Acompanhar os graduados, no processo de inserção
sócio-profissional; 2. Compete ao Conselho Pedagógico:
e) Participar nos esforços nacionais em prol do desenvol- a) Velar pela elaboração e aplicação de instrumentos
vimento sócio-económico, dotando os recursos necessários à melhoria da qualidade de formação
humanos necessários para o mercado de trabalho; profissional;
f) Contribuir para a redução do êxodo rural, favorecendo b) Analisar os problemas de natureza organizativa,
o desenvolvimento local através de uso de unidades pedagógica e técnica que incidem sobre o processo
móveis de formação profissional. formativo e propor medidas de superação;
c) Analisar o processo de desenvolvimento de formação e
CAPÍTULO II capacitação dos funcionários das instituições públicas,
Sistema Orgânico sociedade civil e comunidade;
d) Analisar os resultados obtidos na avaliação dos for-
Artigo 6
mandos e tomar as medidas necessárias;
(Órgãos) e) Analisar as necessidades e propor planos de desen-
No IFPELAC funcionam os seguintes órgãos: volvimento do corpo de formadores;
a) Conselho Consultivo; f) Apreciar os curricula de formação profissional, propor
b) Conselho Pedagógico; revisão e aprovação aos órgãos competentes;
c) Conselho de Direcção. g) Avaliar e recomendar projectos de construção de novos
centros de formação profissional, requalificação
Artigo 7 e introdução de novos cursos;
h) Apreciar a proposta de regulamento interno dos centros
(Conselho Consultivo)
de formação profissional, bem como, a sua revisão.
1. O Conselho Consultivo é o órgão tripartido com função
de consulta sobre aspectos gerais de funcionamento, convocado 3. Conselho Pedagógico é composto por:
e dirigido pelo Director-Geral do IFPELAC. a) Directores-gerais adjuntos;
2. Compete ao Conselho Consultivo: b) Chefe de Departamento Pedagógico;
a) Apreciar os planos e programas de actividades c) Chefe de Departamento de Estudos Laborais;
do IFPELAC; d) Delegados Provinciais;
b) Apreciar a proposta do orçamento; e) Directores dos Centros de Formação Profissional.
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4. De acordo com a natureza das questões a tratar podem d) Supervisionar as actividades desenvolvidas pelas
ser convidados a participar do Conselho Pedagógico formadores unidades orgânicas, Delegações Provinciais e Centros
e técnicos da instituição. de Formação Profissional, através de instruções
5. O Conselho Pedagógico reúne-se uma vez por ano metodológicas de acordo com as normas do IFPELAC;
e extraordinariamente sempre que for convocado pelo Director- e) Assegurar o cumprimento da legislação aplicável ao
-Geral do IFPELAC. IFPELAC e da execução das directivas da educação
Artigo 9 profissional do país;
f) Assegurar a representação do IFPELAC e o relacionamento
(Conselho de Direcção)
com outras instituições;
1. O Conselho de Direcção é um órgão de consulta com g) Autorizar a realização de despesas estabelecidas
a função de coordenação da acção conjunta do IFPELAC no orçamento do IFPELAC;
convocado e dirigido pelo Director-Geral. h) Assegurar a gestão dos recursos humanos, materiais
2. Compete ao Conselho de Direcção: e técnicos, incluindo a informação e a formação
a) Pronunciar-se sobre a planificação das actividades, dos necessários ao desenvolvimento da formação
instrumentos de gestão e análise do funcionamento
profissional;
do IFPELAC, bem como da avaliação do impacto
dos resultados obtidos no desempenho institucional; i) Exercer o poder disciplinar sobre o pessoal do IFPELAC;
b) Analisar assuntos de natureza técnica relacionados com j) Submeter à aprovação do Ministro que superintende
a actividade do IFPELAC, bem como emitir pareceres a área do trabalho os planos anuais de actividades
sobre os mesmos. do IFPELAC;
3. O Conselho de Direcção é composto por: k) Nomear os chefes de Departamento Central
a) Directores-gerais adjuntos; e de Repartição Central.
b) Directores de Serviços; l) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
c) Chefes de Departamentos Central Autónomos. determinadas nos termos do presente regulamento
4. O Director-Geral do IFPELAC pode convidar a título e demais legislação aplicável.
permanente ou ocasional outros técnicos a participarem 2. Nas suas ausências e impedimentos o Director-Geral
nas sessões do Colectivo. é substituído por um dos directores-gerais adjuntos.
5. O Conselho de Direcção reúne-se, ordinariamente, uma vez
Artigo 13
por mês e extraordinariamente, sempre que se mostrar necessário.
(Funções e Estrutura do Serviço de Formação Profissional)
CAPÍTULO III
1. São funções do Serviço de Formação Profissional:
Estrutura e Funções das Unidades Orgânicas a) Prover no âmbito do Quadro Nacional de Qualificações
Artigo 10 Profissionais, a qualificação profissional de mão-de-
(Estrutura) obra, através da oferta de formação profissional inicial,
O IFPELAC tem a seguinte estrutura: contínua e aperfeiçoamento profissional;
a) Serviços de Formação Profissional; b) Prover formação, no âmbito do Quadro Nacional de
b) Serviços de Estudos Laborais; Qualificações Profissionais para o mercado de trabalho;
c) Departamento da Gestão de Produção e Projectos; c) Garantir a provisão da qualificação profissional da
d) Departamento de Planificação e Cooperação; mão-de-obra, através da formação inicial, contínua,
e) Departamento de Tecnologias de Informação reconversão e aperfeiçoamento profissional, em
e Comunicação; alinhamento com as necessidades do mercado do
f) Departamento de Administração e Finanças; trabalho;
g) Departamento de Recursos Humanos; d) Realizar a formação profissional, a capacitação
h) Departamento de Aquisições. e a reciclagem de funcionários em matéria de adminis-
tração do trabalho;
Artigo 11 e) Realizar em articulação com as organizações socio-
(Direcção) -profissionais, acções de capacitação de trabalhadores
O IFPELAC é dirigido por um Director-Geral, coadjuvado do sector privado em matérias de administração
por dois Directores-Gerais Adjuntos que dirigem as áreas de do trabalho;
Formação Profissional e de Estudos Laborais, nomeados pelo f) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
Ministro que superintende a área do trabalho. determinadas nos termos do presente Regulamento
e demais legislação aplicável.
Artigo 12
2. O Serviço de Formação Profissional é dirigido por um
(Competências do Director-Geral) Director-Geral adjunto, nomeado pelo Ministro que superintende
1. Compete ao Director-Geral do IFPELAC nomeadamente: a área do Trabalho.
a) Superintender a actividade dos sectores do IFPELAC; 3. O Serviço de Formação Profissional está estruturado
b) Assegurar a execução do plano anual de actividades da seguinte forma:
do IFPELAC; a) Departamento de Formação Profissional,
c) Avaliar os resultados alcançados pelo IFPELAC b) Departamento de Formação de Formadores e Gestores,
e elaborar o relatório anual de actividades; c) Departamento de Qualificações e Controlo de Qualidade.
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Artigo 14 Artigo 16
(Departamento de Formação Profissional) (Departamento de Formação de Formadores e Gestores)
1. São funções do Departamento de Formação Profissional: 1. São funções do Departamento de Formação de Formadores
a) Assegurar a provisão, no âmbito do Quadro Nacional de e Gestores:
Qualificações Profissionais, a qualificação profissional a) Conceber, elaborar e avaliar os planos de formação,
de mão-de-obra, através da oferta de formação b) Elaborar e propor metodologias e técnicas de formação,
profissional inicial, contínua e aperfeiçoamento de avaliação e controle a serem usados na formação
profissional; de formadores, técnicos e gestores de formação
b) Assegurar a provisão de formação, no âmbito profissional;
do Quadro Nacional de Qualificações Profissionais c) Desenvolver e/ou propor aquisição de material
para o mercado do trabalho; e equipamento didáctico para apetrechamento dos
c) Garantir a provisão da qualificação profissional Centros de Formação Profissional (CFP) incluindo
da mão-de-obra, através da formação inicial, concepção e operacionalização de unidades móveis
contínua, reconversão e aperfeiçoamento profissional, de formação profissional em diferentes especialidades;
em alinhamento com as necessidades do mercado d) Participar no processo de selecção de candidatos
do trabalho; a formadores;
d) Assegurar o acompanhamento dos formandos e) Proceder a experimentação de métodos, meios e técnicas
em contexto de formação no local de trabalho; pedagógicas a utilizar nas acções de formação
e) Avaliar a empregabilidade dos graduados; nos Centros de Formação Profissional;
f) Controlar a manutenção e conservação das infraestruturas f) Formar formadores e gestores;
e equipamentos dos Centros de Formação Profissional g) Efectuar o levantamento das necessidades de formação
no âmbito do processo formativo; de formadores e gestores de formação profissional,
g) Participar em análise de mercado, dar parecer e/ou propor h) Realizar a supervisão e monitoria pedagógica;
o estabelecimento de novos centros de formação i) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
profissional determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
h) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente legislação aplicável.
determinadas nos termos do presente Regulamento 2. O Departamento de Formação de Formadores e Gestores
e demais legislação aplicável. é dirigido por um Chefe de Departamento Central, nomeado
2. O Departamento de Formação Profissional é dirigido por pelo Director-Geral do IFPELAC.
um Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Director-Geral
do IFPELAC. Artigo 17
3. O Departamento de Formação Profissional está estruturado (Departamento de Qualificações e Controle de Qualidade)
da seguinte forma: 1.São funções do Departamento de Qualificações e Controle
a) Repartição de Orientação Vocacional; e de Qualidade:
b) Reconhecimento de Competências Adquiridas. a) Conceber, elaborar e propor currícula, programas
Artigo 15 e módulos de formação profissional no âmbito
do Quadro Nacional de Qualificações Profiossionais;
(Repartição de Orientação Vocacional e Reconhecimento b) Assegurar a implementação dos currícula, programas
de Competências Adquiridas)
e módulos de formação profissional aprovados pela
1. São funções da Repartição de Orientação Vocacional entidade competente;
e Reconhecimento de Competências Adquiridas: c) Avaliar e dar parecer sobre programas de formação
a) Conceber e manter actualizado, modelos, metodologias, profissional específica fora do Quadro Nacional
programas e outras práticas de intervenção nos de Qualificações Profiossionais;
domínios da informação e orientação vocacional, d) Propor e implementar medidas de controlo de qualidade
tendentes ao pleno aproveitamento e valorização do para os Centros de Formação Profissional e Unidades
potencial e das capacidades da força de trabalho; Móveis de Formação Profissional do IFPELAC;
b) Criar um mecanismo de informação específica relativo e) Assegurar a acreditação e certificação dos formadores,
ao domínio da orientação vocacional, contendo Centros de Formação Profissional (CFP) e formandos
indicadores psicológicos, laborais e profissionais; pela autoridade nacional competente;
c) Propor normas de atuação dos Centros de Formação f) Assegurar a acreditação e certificação dos formadores,
Profissional no âmbito de informação e orientação dos Centros de Formação Profissional designados e
vocacional; formandos pela autoridade internacional competente;
d) Criar mecanismos de assistência ao formando, incluindo g) Avaliar a qualidade dos formadores e gestores do Centro
apoio psico-social e bolsas de formação; de Formação Profissional;
e) Assegurar a realização de exames ou testes de reconhe- h) Realizar auditorias internas de qualidade;
cimento e validação de competências adquiridas i) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
no âmbito do Quadro Nacional de Qualificações determinadas nos termos do presente Regulamento
Profissionais. e demais legislação aplicável.
2. A Repartição de Orientação Vocacional e Reconhecimento 2. O Departamento de Qualificações e Controle de Qualidade
de Competências Adquiridas é dirigida por um chefe é dirigido por um Chefe de Departamento Central, nomeado
de Repartição Central nomeado pelo Director-Geral do IFPELAC. pelo Director-Geral do IFPELAC.
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Artigo 18 c) Assegurar a provisão da formação, no âmbito


do Quadro Nacional de Qualificações Profissionais
(Funções e Estrutura do Serviço de Estudos Laborais)
para o mercado de trabalho na área de administração
1. São funções do Serviço de Estudos Laborais: do trabalho;
a) Prover a formação psico-pedagógica dos formadores; d) Assegurar a realização da formação profissional,
b) Participar na regulação do sistema de formação a capacitação e a reciclagem de funcionários em
profissional, propondo medidas legislativas e regu- matéria de administração do trabalho;
lamentares; e) Assegurar a realização em articulação com as organizações
c) Prover a validação de competência adquirida com sócio-profissionais, acções de capacitação de
o exercício profissional; trabalhadores do sector privado em matérias de admi-
d) Promover a investigação, pesquisas e estudos em matérias nistração do trabalho;
de administração de trabalho; f) Garantir a provisão da qualificação profissional
e) Desenvolver, nos domínios da sua actuação, acções da mão-de-obra, através da formação inicial,
de cooperação técnica e de parceria com instituições contínua, reconversão e aperfeiçoamento profissional,
congéneres, nacionais, internacionais e com em alinhamento com as necessidades do mercado
os parceiros sociais; de trabalho;
f) Participar na capacitação e formação profissional g) Proceder a planificação e gestão da formação profissional
no âmbito dos fundos de educação profissional dos centros de formação profissional do IFPELAC;
e de auto-emprego; h) Assegurar o ensino das regras e normas relativas
g) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente à segurança, higiene e saúde no local do trabalho;
determinadas nos termos do presente Regulamento i) Conceber e desenvolver cursos de carácter executivo
e demais legislação aplicável. em administração do trabalho;
2. O Serviço de Estudos Laborais é dirigido por um Director- j) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
-Geral Adjunto, nomeado pelo Ministro que superintende a área determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
do Trabalho. legislação aplicável.
3. O Serviço de Estudos Laborais estão estruturados da seguinte 2. O Departamento de Formação e Capacitação em Adminis-
forma: tração de Trabalho é dirigido por um Chefe de Departamento
a) Departamento de Estudos Laborais; Central, nomeado pelo Director-Geral do IFPELAC.
b) Departamento de Formação e Capacitação em Admi- Artigo 21
nistração do Trabalho.
(Departamento de Gestão de Produção e Projecto)
Artigo 19 1. São funções do Departamento de Gestão de Produção
(Departamento de Estudos Laborais) e Projectos:
1. São funções do Departamento de Estudos Laborais: a) Desenvolver acções de controlo e gestão de bens
a) Participar na regulação do sistema de formação materiais e serviços produzidos ou prestados em
profissional, propondo medidas legislativas e regula- benefício das comunidades, no âmbito do processo
mentares; formativo e de estudos laborais;
b) Promover e realizar a investigação, pesquisas e estudos b) Promover a divulgação e publicação de estudos
em matérias de administração do trabalho; em matérias de administração de trabalho;
c) Identificar oportunidades de projectos e de investimento
c) Organizar conferências, workshops, simpósios e outros
institucional;
eventos de nível nacional e internacional;
d) Realizar vendas de produtos e serviços consequentes
d) Divulgar resultados de investigação, pesquisa e estudos de acções de formação profissional e outras
realizados em matéria de administração do trabalho; provenientes da publicação de estudos no âmbito
e) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente da administração de trabalho;
determinadas nos termos do presente Regulamento e) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
e demais legislação aplicável. determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
2. O Departamento de Estudos Laborais é dirigido por um legislação aplicável.
Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Director-Geral 2. O Departamento de Gestão de Produção e Projectos,
do IFPELAC. é dirigido por um Chefe de Departamento Central autónomo,
nomeado pelo Ministro que superintende a área de Trabalho,
Artigo 20 ouvido o Director-Geral do IFPELAC.
(Departamento de Formação e Capacitação em Administração
do Trabalho)
Artigo 22
1. São funções do Departamento de Formação e Capacitação (Departamento de Planificação e Cooperação)
em Administração do Trabalho: 1. São funções do Departamento de Planificação e Cooperação:
a) Propor programas e curricula baseados em padrões de a) Formular propostas de políticas e estratégias de
competência em matéria de administração de trabalho desenvolvimento do IFPELAC a curto, médio e longo
no âmbito do Quadro Nacional de Qualificações prazo;
Profissionais; b) Elaborar e controlar a execução dos programas
b) Assegurar a provisão no âmbito do Quadro Nacional de e projectos de desenvolvimento do sector, a curto,
Qualificações Profissionais, a qualificação profissional médio e longo prazo;
de mão-de-obra, através da oferta de formação c) Elaborar, divulgar e controlar o cumprimento das normas
profissional inicial, contínua e aperfeiçoamento e metodologias gerais do programa de planificação
profissional na área de administração do trabalho; sectorial e nacional;
20 I SÉRIE — NÚMERO 3

d) Sistematizar as propostas do Plano Económico e Social i) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com
e programas de actividades anuais do IFPELAC; os demais sectores, a divulgação dos factos mais
e) Dar tratamento aos relatórios mensais dos serviços relevantes da vida do IFPELAC em tudo quanto possa
locais, analisando as suas acções jurídicas, económicas contribuir para o melhor conhecimento da instituição
e sociais; pela sociedade moçambicana;
f) Elaborar os balanços de execução dos programas j) Assegurar a utilização correcta do equipamento
de actividades do IFPELAC; informático e de sua manutenção;
g) Planificar e monitorar a implementação das acções k) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com
do desenvolvimento institucional e organizacional; os demais sectores, a divulgação dos factos mais
h) Elaborar, divulgar e controlar o cumprimento das normas relevantes da vida do Instituto em tudo quanto possa
e metodologias gerais do programa de planificação contribuir para o melhor conhecimento da instituição
sectorial e nacional; pela sociedade moçambicana;
i) Proceder ao diagnóstico do sector, visando avaliar l) Apoiar tecnicamente a direcção na sua relação com
a sua cobertura, eficácia interna e externa, bem a Comunicação Social;
como a necessidade de recursos humanos, materiais m) Gerir actividades de marketing e promover a imagem
e financeiros do sector; institucional;
j) Globalizar, tratar e sistematizar dados sobre formação n) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
profissional e estudos laborais; determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
k) Assegurar a colaboração com instituições e organizações legislação aplicável.
internacionais bem como com outros países no 2.O Departamento das Tecnologias de Informação
domínio da formação profissional e estudos laborais; e Comunicação, é dirigido por um Chefe de Departamento
l) Propor programas, projectos e acções de cooperação Central autónomo, nomeado pelo Ministro que superintende a área
internacional; do Trabalho, ouvido o Director-Geral do IFPELAC.
m) Coordenar e monitorar a execução de programas e acções
de cooperação internacional; Artigo 24
n) Promover a adesão, celebração e implementação (Departamento de Administração e Finanças)
de Memorandos de Entendimentos com outros Países;
1. São funções do Departamento de Administração e Finanças:
o) Assegurar a colaboração com instituições e organizações
internacionais bem como com outros países a) Elaborar a proposta do plano de actividades e orçamento;
no domínio da formação profissional; b) Garantir a execução e assegurar a legalidade e eficiência
p) Globalizar, tratar e sistematizar dados sobre a formação na realização das despesas do IFPELAC;
profissional; c) Garantir a escrituração dos livros obrigatórios;
q) Propor programas, projectos e acções de cooperação d) Assegurar a aquisição e distribuição de bens patrimoniais
internacional e coordenar, monitorar a sua execução; e consumíveis necessários ao bom funcionamento
r) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente do IFPELAC;
determinadas nos termos do presente Regulamento e) Assegurar o sistema de recepção, circulação e expedição
e demais legislação aplicável. da correspondência do IFPELAC;
2. O Departamento de Planificação e Cooperação, é dirigido f) Elaborar o balanço anual da execução do orçamento
por um Chefe de Departamento Central autónomo nomeado a ser submetido ao Ministro que superintende a área
pelo Ministro que superintende a área do Trabalho, ouvido de Finanças e ao Tribunal Administrativo;
o Director-Geral. g) Elaborar pareceres em matéria contabilística e fiscal;
h) Elaborar o expediente relativo aos salários dos funcio-
Artigo 23 nários e assegurar o seu pagamento nos termos
recomendados pela contabilidade pública;
(Departamento de Tecnologias de Informação e Comunicação)
i) Proceder a cobranças de receitas e depósitos bancários;
1. São funções do Departamento de Tecnologias de Informação j) Conservar em arquivo os documentos contabilísticos
e Comunicação: e livros de escrituração;
a) Propor medidas de políticas e de normação para o uso k) Garantir o controlo dos bens patrimoniais do Instituto,
e desenvolvimento das Tecnologias de Informação organizar e realizar inventários periódicos de acordo
e Comunicação; com a legislação específica sobre a matéria;
b) Propor a política concernente ao acesso, utilização l) Manter actualizados os ficheiros dos bens patrimoniais
e segurança do sistema de tecnologias de informação adquiridos pelo Instituto;
e comunicação; m) Zelar pela conservação e gestão dos bens imóveis
c) Elaborar propostas de planos de introdução das novas e móveis existentes bem como dos respectivos títulos;
tecnologias de informação e comunicação; n) Assegurar a manutenção, limpeza e gestão física
d) Propor a definição de padrões de equipamento informático do equipamento, instalações e outros bens patrimoniais
para uso institucional;
do Instituto e garantir o aprovisionamento dos mate-
e) Conceber, desenvolver, administrar e manter a rede
riais necessários;
informática para apoiar as actividades do Instituto;
f) Gerir e coordenar a informatização de todo o sistema o) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
de informação do Instituto; determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
g) Criar, manter e desenvolver uma base de dados para legislação aplicável.
o processamento de informação estatística; 2. O Departamento de Administração e Finanças, é dirigido
h) Promover trocas de experiência sobre o acesso por um Chefe de Departamento Central Autónomo, nomeado
e utilização das novas tecnologias de informação pelo Ministro que superintende a área do Trabalho, ouvido
e comunicação; o Director-Geral do IFPELAC.
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3. O Departamento de Administração e Finanças está g) Definir os princípios gerais a aplicar relativamente


estruturado da seguinte forma: aos registos contabilísticos ao sistema de custos
a) Repartição de Administração; a implantar no IFPELAC;
b) Repartição de Execução Orçamental; h) Elaborar em articulação com o Departamento
c) Secretaria. de Planificação e Cooperação, os orçamentos anuais
(ordinário e suplementares) do instituto e acompanhar
Artigo 25 a respectiva execução numa óptica de gestão
e de controlo orçamental, mediante balancetes mensais
(Repartição de Administração) e aplicação de indicadores de gestão;
1. São funções de Repartição de Administração: i) Preparar as contas anuais e os respectivos relatórios
a) Elaborar e manter actualizado um manual de procedimentos de execução orçamental que devem ser submetidos
administrativos, para vigorar no IFPELAC, ajustado ao Ministro que superintende a área de Finanças
às características de cada serviço; e ao Tribunal A administrativo.
b) Proceder a prospecção de mercados visando os melhores j) Elaborar o balanço anual da execução do orçamento
preços e qualidade dos bens e serviços a adquirir e submeter ao Ministro das Finanças e ao Tribunal
pelo Instituto; Administrativo;
c) Providenciar a aquisição e verificação quantitativa k) Proceder sistematicamente a conferência de contas
e qualitativa dos bens e serviços adquiridos; e conciliação bancárias;
d) Preparar os actos e a outorga de contratos em que l) Pronunciar-se sobre a viabilidade das despesas a efectuar;
a instituição seja interveniente de acordo com m) Proceder ao pagamento do salário ao pessoal ao Instituto
as normas e procedimentos legais e internos em vigor; e de todas as despesas inerentes ao seu funcionamento.
e) Proceder ao aprovisionamento e armazenamento de todo 2. A Repartição de Execução Orçamental é dirigida por um
o material e equipamento, zelando pelo seu estado Chefe de Repartição Central nomeado pelo Director-Geral
de conservação e existência em stock; do IFPELAC.
f) Inventariar, gerir e controlar o património do Instituto;
g) Assegurar serviços de segurança contra a intrusão, Artigo 27
incêndios e outros riscos; (Secretaria)
h) Garantir a escrituração dos livros obrigatórios;
i) Assegurar a aquisição e distribuição de bens patrimoniais 1.São funções da Secretaria:
e consumíveis necessários ao bom funcionamento a) Assegurar a Organização de serviço de expedição
do IFPELAC recepção, circulação, reprodução, registo e arquivo
j) Assegurar o sistema de recepção, circulação e expedição de documentos;
da correspondência do IFPELAC; b) Coordenar, planificar e orientar as actividades do pessoal
k) Conservar em arquivo os documentos contabilísticos de apoio;
e livros de escrituração; c) Assegurar o funcionamento da central telefónica (PABX);
l) Garantir o controlo dos bens patrimoniais do Instituto, d) Zelar pelo atendimento público;
e) Organizar e manter actualizado o arquivo do Instituto;
organizar e realizar inventários periódicos de acordo
f) Assegurar a implementação do Sistema Nacional
com a legislação específica sobre a matéria;
de Arquivos do Estado (SNAE);
m) Manter actualizados os ficheiros dos bens patrimoniais g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
adquiridos pelo Instituto; determinadas nos termos do presente estatuto e demais
n) Zelar pela conservação e gestão dos bens imóveis legislação aplicável.
e móveis existentes bem como dos respectivos títulos;
2. A Secretaria é dirigida por um Chefe de Secretaria, nomeado
o) Assegurar a manutenção, limpeza e gestão física
pelo Director-Geral
do equipamento, instalações e outros bens patrimoniais
do Instituto e garantir o aprovisionamento dos mate- Artigo 28
riais necessários.
2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe (Departamento de Recursos Humanos)
de Repartição Central nomeado pelo Director-Geral do IFPELAC. 1. São funções do Departamento de Recursos Humanos:
a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos
Artigo 26 Funcionários e Agentes do Estado e demais legislação
(Repartição de Execução Orçamental) aplicável aos funcionários e agentes do Estado;
1. São funções de Repartição de Execução Orçamental: b) Elaborar e gerir o quadro de pessoal;
c) Planificar, controlar e implementar normas de gestão
a) Elaborar a proposta do plano de actividades e orçamento; de recursos humanos de acordo com a política e planos
b) Garantir a execução e assegurar a legalidade e eficiência de governo;
na realização das despesas do IFPELAC; d) Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP
c) Elaborar pareceres em matéria contabilística e fiscal; do IFPELAC de acordo com as orientações e normas
d) Elaborar o expediente relativo aos salários dos definidas pelos órgãos competentes;
funcionários e assegurar o seu pagamento nos termos e) Implementar a política de formação e desenvolvimento
recomendados pela contabilidade pública; de recursos humanos do IFPELAC;
e) Proceder a cobranças de receitas e depósitos bancários; f) Assegurar a realização da avaliação de desempenho
f) Elaborar os planos financeiros, tendo em conta as dos funcionários e agentes do estado em serviço
previsões de receitas e despesas bem como a entrada no IFPELAC;
efectiva dos recursos financeiros e a optimização g) Monitorar as actividades das representações locais
da sua aplicação no desenvolvimento das actividades em assuntos relacionados com a gestão de recursos
do Instituto; humanos do IFPELAC;
22 I SÉRIE — NÚMERO 3

h) Elaborar propostas de criação de carreiras específicas Artigo 30


e respectivos qualificadores profissionais do pessoal
(Repartição de Formação)
do IFPELAC;
i) Coordenar as actividades no âmbito das estratégias 1. São Funções da Repartição de Formação:
do HIV/SIDA, do género e da pessoa portadora a) Implementar o plano institucional de Formação
de deficiência na função pública; e capacitação dos funcionários;
j) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente b) Elaborar e implementar Planos de Formação para
determinadas nos termos do presente Estatuto e demais reorientação do pessoal no contexto das necessidades
legislação aplicável. presentes e futuras do IFPELAC;
2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por c) Reorientar e requalificar os funcionários de acordo com
um Chefe de Departamento Central Autónomo, nomeado pelo a formação académica;
Ministro que superintende a área do Trabalho, ouvido o Director- d) Promover acções de formação, através de realização
Geral do IFPELAC. de estágios, palestras, seminários, debates e estudo
3. O Departamento de Recursos Humanos está estruturado da legislação;
da seguinte forma: e) Realização de actividades de estágios para os funcionários
a) Repartição de Administração e Gestão de Pessoal; intersectorial;
b) Repartição de Formação. f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente regulamento
Artigo 29 e demais legislação aplicável.
(Repartição de Administração e Gestão de Pessoal) 2. A Repartição de Formação é chefiada por um chefe de
1. São funções da Repartição de Administração e Gestão Repartição Central nomeado pelo Director Geral do Instituto
de Pessoal: de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo.
a) Garantir a gestão de recursos humanos de acordo com Artigo 31
os planos e políticas do Ministério;
(Departamento de Aquisições)
b) Propor e analisar actividades de recrutamento, selecção
e colocação de funcionários co base no quadro 1. São funções do Departamento de Aquisições:
de pessoal aprovado; a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação
c) Garantir a implementação do sistema de carreiras de empreitadas de obras públicas, fornecimento
e remuneração; de bens de serviço do IFPELAC;
d) Organizar e manter actualizado os processos individuais b) Preparar e realizar a planificação anual das contratações
e o cadastro do pessoal do Ministério; de empreitadas de bens publicas, fornecimento de bens
e) Elaborar propostas do quadro de pessoal, de acordo e prestação se serviços;
com as normas e procedimentos definidos pelo órgão c) Elaborar os documentos de concursos para contratação de
director central; empreitadas de obras públicas, fornecimento de bens
f) Propor a criação de carreiras específicas do sector; e prestação de serviços ao IFPELAC;
g) Executar actividades relativas à avaliação de desempenho d) Apoiar e orientar as demais áreas do Instituto na
de funcionários; elaboração do catálogo contendo das especificações
h) Acompanhar os processos disciplinares, registar técnicas e outros documentos importantes para
a contratação de empreitadas de obras públicas
e divulgar as decisões tomadas;
fornecimento de bens e prestação de serviços;
i) Elaborar o plano de férias anual dos funcionários
e) Prestar assistência aos júris e zelar pelo cumprimento
em colaboração com as unidades orgânicas; de todos os procedimentos pertinentes;
j) Assegurar a implementação da assistência médica f) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento
e medicamentosa dos funcionários do Ministério; de todos os procedimentos atinentes ao seu objecto;
k) Analisar as propostas relativas a mobilidade dos funcio- g) Manter a adequada informação sobre o cumprimento
nários do Ministério; dos contratos e sobre a actuação dos contratados;
l) Emitir cartões de identificações dos funcionários h) Zelar pelo arquivo adequado dos documentos
do Ministério; de contratação;
m) Registar e controlar a assiduidade e a efectividade i) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
dos funcionários do Ministério; determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
n) Organizar, controlar e manter actualizado o e-SIP legislação aplicável.
do sector, de acordo com as orientações e normas 2. O Departamento de Aquisições é dirigido por um Chefe
definidas pelos órgãos competentes; de Departamento Central autónomo, nomeado pelo Ministro
o) Organizar e controlar os processos de contagem que superintende a área do trabalho, ouvido o Director-Geral.
de tempo de serviço, aposentação, concessão
de pensões e de bónus; CAPÍTULO IV
p) Coordenar as actividades no âmbito da implementação
Representação Local do IFPELAC
das estratégias do HIV e SIDA, do género e da pessoa
portadora de deficiência na função pública; Artigo 32
q) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente (Delegações Provinciais)
determinadas nos termos do presente regulamento 1. A Delegação Provincial prossegue as atribuições
e demais legislação aplicável. e os objectivos do IFPELAC no âmbito da sua jurisdição.
2. A Repartição de Administração e Gestão de Pessoal 2. A Delegação Provincial é dirigida por um Delegado
é dirigida por um chefe de Repartição Central nomeado Provincial nomeado pelo Ministro que superintende a área
pelo Director-Geral do IFPELAC. do Trabalho.
4 DE JANEIRO DE 2018 23

3. Ao nível das Delegações Provinciais do IFPELAC, 2. Compete ao Conselho Consultivo Provincial:


funcionam os Centros de Formação Profissional. a) Apreciar os planos e programas de actividade
4. A Delegação Provincial e o Centro de Formação Profissional da Delegação Provincial;
são criados por decisão do Órgão Central de tutela, ouvido b) Apreciar o balanço das actividades e da execução;
o Ministro que superintende a área de Finanças. c) Pronunciar-se sobre outras matérias de interesse
5. Podem funcionar Centros de Formação Profissional de forma da Delegação submetidas pelo Director-Geral.
autónoma nas Províncias onde não haja Delegações Provinciais, 3. O Conselho Consultivo Provincial é composto pelos
neste caso subordinam-se ao órgão central do IFPELAC. seguintes membros:
Artigo 33 a) Chefes de Departamento Provincial;
c) Chefes de Repartição Provincial;
(Subordinação)
d) Directores dos Centros de Formação Profissional.
1. As Delegações Provinciais subordinam-se centralmente 4. O Delegado Provincial pode, em função das matérias
ao IFPELAC e funcionam sob orientação e coordenação
a tratar, convidar outros técnicos da Delegação e do Centro
do Director-Geral do IFPELAC, sem prejuízo da articulação
ou especialistas de outras instituições públicas ou privadas para
e cooperação com o Governador, Governo Provincial e com
a Direcção Provincial do Trabalho, Emprego e Segurança Social. participarem no conselho consultivo.
2. Nas Províncias onde não haja Delegações, os Centros 5. O Conselho Consultivo Provincial reúne ordinariamente
de Formação Profissional, respondem directamente aos Serviços duas vezes por ano, e extraordinariamente, quando autorizado
Centrais do IFPELAC. pelo Director Geral do IFPELAC.

Artigo 34 Artigo 37

(Funções das Delegações) (Colectivo de Direcção Provincial)

São funções das Delegações Provinciais do IFPELAC: 1. O colectivo de Direcção é o órgão de gestão corrente
das actividades da Delegação Provincial convocado e dirigido
a) Assegurar e coordenar todas as acções operativas
a nível da respectiva Província, no aperfeiçoamento pelo Delegado Provincial.
e de estudos laborais, no âmbito do Quadro Nacional 2. São funções do Colectivo de Direcção:
de Qualificações Profissionais, bem como concernente a) Apreciar e aprovar as propostas dos planos e programas
à provisão de acções de formação profissional inicial, de actividades da Delegação;
contínua e realização de acções de capacitação de b) Analisar e aprovar as pospostas de balanços do plano
trabalhadores e funcionários em matéria de de actividades e da execução orçamental;
administração do trabalho; c) Fazer a monitoria das actividades; e
b) Coordenar e articular as actividades desenvolvidas d) Pronunciar-se sobre outras matérias e interesse
pelos Centros de Formação Profissional, através de da Delegação e ou submetidas pelo Director-Geral.
orientação metodológica e administrativa; 3. O Colectivo de Direcção da Delegação é composto pelos
c) Produzir relatórios relativos a actividades de formação seguintes membros:
profissional e assegurar o seu envio aos serviços
centrais; a) Chefe de Departamento Provincial;
d) Estudar os meios mais adequados à divulgação dos b) Chefe de Repartição Provincial.
objectivos da Delegação junto dos trabalhadores e das 4. O Delegado Provincial pode, em função das matérias a tratar,
entidades empregadoras; convidar o Director do Centro, outros técnicos da Delegação e do
e) Coordenar com outras entidades provinciais em ordem Centro ou especialistas de outras instituições públicas ou privadas
a integração do IFPELAC nos planos Provinciais de para participarem no Conselho de Direcção.
desenvolvimento e a participação dos parceiros sociais 5. O Colectivo de Direcção reúne uma vez por mês e, extraor-
nos programas de formação profissional, visando dinariamente, quando convocado pelo Delegado.
mapeamento das oportunidades de formação.
f) Fazer o acompanhamento dos formados através de visitas Artigo 38
aos locais do trabalho, para aferir as suas habilidades (Direcção)
profissionais adquiridas na formação profissional. A Delegação Provincial é dirigida por um Delegado Provincial
nomeado pelo Ministro que superintende a área do Trabalho.
CAPÍTULO V
Sistema Orgânico das Delegações Provinciais Artigo 39
Artigo 35 (Competências do Delegado Provincial)

(Colectivos) Compete ao Delegado Provincial do IFPELAC, nomeada-


mente:
Nas Delegações Províncias funcionam os seguintes colectivos:
a) Conselho Consultivo Provincial; a) Representar o Instituto de Formação Profissional
b) Colectivo de Direcção. e Estudos Laborais Alberto Cassimo na respectiva
área de jurisdição;
Artigo 36 b) Exercer as funções de chefia, organização e planificação
de serviços, de acordo com a estratégia e as orientações
(Conselho Consultivo) superiores;
1. O Conselho Consultivo Provincial é um órgão de consulta, c) Promover a colaboração com outras entidades que na
convocado e dirigido pelo respectivo Delegado com função respectiva área de jurisdição prosseguem finalidades
de avaliar e coordenar as actividades da Delegação Provincial. similares do Instituto de Formação Profissional
e Estudos Laborais Alberto Cassimo;
24 I SÉRIE — NÚMERO 3

d) Assegurar a gestão dos recursos humanos e materiais; i) Realizar a supervisão e monitoria pedagógica, dos
e) Garantir a avaliação do desempenho dos funcionários serviços de orientação vocacional e de reconhecimento
a ele subordinados; e validação de competências adquiridas nos centros
f) Emitir certificados de conclusão de cursos de formação e unidades móveis de formação profissional,
profissional ministrados pela Delegação; na respectiva província;
g) Participar na capacitação profissional no âmbito dos j) Propor nomes de formadores e gestores e áreas
fundos destinados à promoção do emprego e auto- de interesse para sua capacitação e certificação;
emprego; k) Analisar os problemas de natureza organizativa,
h) Elaborar e remeter ao Director-Geral a proposta de plano pedagógica e técnica que incidem nos processos
de actividades a desenvolver no ano seguinte; formativos e implementar medidas na respectiva
i) Decidir ao seu nível a aplicação das medidas de execução província;
imediata que lhe forem presentes; l) Analisar os resultados obtidos na avaliação e certificação
j) Exercer o poder disciplinar sobre funcionários de formandos e tomar medidas na respectiva província;
da Delegação e dos Centros; a) Propor a rede, tipo e estrutura de centros de formação
k) Realizar as demais atribuições que forem incumbidas profissional da Delegação em conformidade com as
superiormente e nos termos previstos na lei. características da região e a sua dotação em meios
humanos e materiais necessários ao seu funcionamento;
Artigo 40
a) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
(Estrutura da Delegação) determinadas nos termos do presente Estatuto e demais
A Delegação Provincial do IFPELAC tem a seguinte estru- legislação aplicável.
tura: 2. O Departamento Pedagógico é dirigido por um Chefe
a) Departamento Pedagógico Provincial; de Departamento Provincial nomeado pelo Director-Geral
b) Departamento Provincial de Projectos e Marketing; do IFPELAC.
c) Repartição Provincial de Recursos Humanos;
d) Repartição Provincial de Administração e Finanças; Artigo 42
e) Repartição Provincial de Planificação e Tecnologias (Departamento Provincial de Projectos e Marketing)
de Informação; 1. São funções do Departamento de Projectos, Comunicação
f) Repartição Provincial de Aquisições; e Marketing:
g) Centro Provincial de Formação Profissional.
a) Identificar oportunidades de projectos, formação
Artigo 41 e investimentos locais e sua respectiva ligação com
os Centros de Formação Profissional;
(Departamento Pedagógico Provincial) b) Identificar, monitorar e apoiar as actividades de produção
1. São funções do Departamento Pedagógico da Delegação: nos Centros de Formação Profissional;
a) Assegurar a provisão, no âmbito do Quadro Nacional c) Desenvolver acções de controlo e gestão de bens
de Qualificações e fora deste, da qualificação materiais e serviços prestados pelos Centros
profissional e em matéria de administração do de Formação Profissional;
trabalho, nos centros nas unidades móveis de formação d) Realizar vendas de produtos e serviços consequentes
profissional, a nível da respectiva província; de acções de formação profissional e outras;
b) Assegurar a experimentação e implementação de g) Exercer outras actividades que lhe sejam superiormente
novos curricula, programas, módulos e unidades determinadas nos termos do presente Refulamento
de competência de formação profissional e em e demais legislação aplicável.
administração do trabalho, no âmbito do Quadro 2. O Departamento de Projectos e Marketing é dirigido por
Nacional de Qualificações e fora deste, sob orientação um Chefe de Departamento Provincial nomeado pelo Director-
do IFPELAC central; geral do IFPELAC.
c) Prestar assistência aos processos de acreditação e Artigo 43
certificação de formadores, centros de formação
profissional e formandos pela autoridade competente, (Repartição Provincial de Recursos Humanos)
nacional ou internacional; 1. São funções da Repartição de Recursos Humanos:
d) Contribuir na regulação do sistema de educação a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral
profissional e a realização de investigação, pesquisa dos Funcionários e Agentes do Estado e demais
e estudos em matéria de administração do trabalho; legislação aplicável aos funcionários e agentes do estado;
e) Garantir a manutenção e conservação das infra-estruturas, b) Implementar e executar o quadro de pessoal;
equipamentos e unidades móveis de formação c) Planificar, controlar e implementar normas de gestão
profissional no âmbito dos processos formativos na
de recursos humanos de acordo com a política e planos
respectiva província;
do governo;
f) Participar na experimentação de métodos, meios e
técnicas pedagógicas a utilizar nos centros e unidades d) Organizar, controlar e manter actualizado o SIP
móveis de formação profissional sob orientação do IFPELAC de acordo com as orientações e normas
do IFPELAC central; definidas pelos órgãos competentes;
g) Estabelecer ligações com o sector produtivo para e) Assegurar a realização da avaliação de desempenho
realização de estágios práticos dos formandos e dos funcionários e agentes do Estado em serviço
formação em contexto do trabalho; no IFPELAC;
h) Colaborar nas auditorias internas de qualidade f) Monitorar as actividades das representações locais
e na avaliação da qualidade dos formadores e gestores em assuntos relacionados com a gestão de recursos
da formação profissional; humanos;
4 DE JANEIRO DE 2018 25

g) Coordenar as actividades no âmbito das estratégias d) Assegurar os suportes e recursos necessários ao esta-
do HIV SIDA, do género e da pessoa portadora belecimento e manutenção de linhas de conexão de
de Deficiência na função pública. dados relevantes para o exercício da função inspectiva
h) Criar e gerir uma base de dados de formadores não que sejam acordados com outros departamentos
do quadro do pessoal, e organismos da função pública;
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente e) Implementar medidas de uso e desenvolvimento
determinadas nos termos do presente regulamento e das Tecnologias de Informação e Comunicação
demais legislação aplicável. na Delegação Provincial;
2. A Repartição de Recursos Humanos é dirigida por um Chefe f) Aplicar técnicas concernentes ao acesso, utilização
de Repartição Provincial nomeado pelo Director-Geral, ouvido e segurança do sistema de tecnologias de informação
e comunicação na Delegação;
o Delegado Provincial.
g) Administrar e manter a infra-estrutura de rede local
Artigo 44 (LAN) da Delegação Provincial;
h) Assegurar a utilização correcta do equipamento
(Repartição Provincial de Administração e Finanças) informático e de sua manutenção;
1. São funções da Repartição de Administração e Finanças: i) Apoiar tecnicamente a direcção da delegação na sua
a) Tramitar todo o expediente de e para a delegação; relação com a Comunicação Social;
b) Elaborar o projecto de orçamento da delegação de acordo j) Gerir actividades de marketing e promover a imagem
institucional;
com as normas emanadas centralmente;
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
c) Administrar o património da delegação;
determinadas nos termos do presente Regulamento
d) Elaborar a proposta do plano de actividades e orçamento; e demais legislação aplicável.
e) Assegurar a aquisição e distribuição de bens patrimoniais
e consumíveis necessários ao bom funcionamento 2. A Repartição de Planificação e Tecnologia de Informação
é dirigida por um Chefe de Repartição Provincial nomeado
do Centro de formação;
pelo Director-Geral, sob proposta do Delegado.
f) Assegurar o sistema de recepção, circulação e expedição
da correspondência do Instituto de Formação Artigo 46
Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo;
g) Conservar em arquivo os documentos contabilísticos (Repartição Provincial de Aquisições)
e livros de escrituração; 1. São funções da Repartição de Aquisições:
h) Garantir o controlo dos bens patrimoniais do Centro, a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação
organizar e realizar inventários periódicos de acordo de empreitadas de obras públicas, fornecimento
com a legislação específica sobre a matéria; de bens de serviço da Delegação;
i) Manter actualizados os ficheiros dos bens patrimoniais b) Preparar e realizar a planificação anual das contratações
adquiridos pelo Centro; de empreitadas de bens públicos, fornecimento de bens
j) Zelar pela conservação e gestão dos bens imóveis e e prestação se serviços;
móveis existentes bem como dos respectivos títulos; c) Elaborar os documentos de concursos para contratação
k) Assegurar a manutenção, limpeza e gestão física do de empreitadas de obras públicas, fornecimento de
equipamento, instalações e outros bens patrimoniais do bens e prestação de serviços a Delegação e/ou Centros
Instituto e garantir o aprovisionamento dos materiais de Formação Profissional.
necessários; d) Apoiar e orientar as demais áreas da Delegação /
l) Elaborar o balanço anual da execução do orçamento ou do Centro de Formação na elaboração do catá-
e submeter as autoridades competentes; logo contendo as especificações técnicas e outros
m) Elaborar pareceres em matéria contabilística e fiscal; documentos importantes para a contratação de
n) Elaborar o expediente relativo aos salários dos empreitadas de obras públicas fornecimento de bens
funcionários e assegurar o seu pagamento nos termos e prestação de serviços;
recomendados pela contabilidade pública; e) Prestar assistência aos júris e zelar pelo cumprimento
o) Proceder a cobranças de receitas e depósitos bancários. de todos os procedimentos pertinentes;
2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe f) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento
de Repartição nomeado pelo Director-Geral. de todos os procedimentos atinentes ao seu objecto;
g) Manter a adequada informação sobre o cumprimento dos
Artigo 45 contratos e sobre a actuação dos contratados;
(Repartição Provincial de Planificação e Tecnologia h) Zelar pelo arquivo adequado dos documentos
de Informação) de contratação;
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
1. São funções da Repartição de Planificação e Tecnologia
determinadas nos termos do presente estatuto e demais
de Informação:
legislação aplicável.
a) Coordenar o processo de planificação e cooperação
2. A repartição de Aquisições é dirigida por um Chefe
da Delegação Provincial do Instituto;
de Repartição, nomeado pelo Director-Geral.
b) Sistematizar as propostas do Plano Económico e Social
e programas de actividades Anuais e Plurianuais da Artigo 47
Delegação Provincial do Instituto;
c) Elaborar os balanços da execução de programas (Centros de Formação Profissional)
de actividades da Delegação Provincial do Instituto 1. Os Centros de Formação Profissional são unidades
de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto operativas integradas nas Delegações Provinciais do IFPELAC,
Cassimo; os quais prosseguem os objectivos das Delegações Provinciais
26 I SÉRIE — NÚMERO 3

na execução e implementação de acções de formação profissional 2. Os membros do Comité de Gestão não desempenham
e de capacitação de funcionários em matéria de administração funções executivas.
do trabalho.
2. Os Centros de Formação Profissional subordinam-se Artigo 51
ao Delegado Provincial a quem compete emitir instruções (Colectivo de Direcção do CFP)
metodológicas, aprovação do programa e planos de actividades.
3. Os números anteriores do presente artigo não prejudicam a 1. O colectivo de Direcção é o órgão de consulta com a função
autonomia dos Centros de formação profissional que funcionam de coordenação da acção conjunta da Delegação Provincial
nas Províncias onde não haja Delegações. convocado e dirigido pelo Director do CFP e tem por funções:
4. Os Centros de Formação Profissional são dirigidos por a) Apreciar e aprovar os planos e programas da actividade
um Director nomeado pelo Director-Geral, ouvido o Delegado do Instituto;
Provincial onde haja Delegações Provinciais. b) Analisar e aprovar os balanços trimestrais do plano
de actividades e da execução orçamental;
Artigo 48 c) Fazer a monitoria das actividades;
d) Pronunciar-se sobre outras matérias e interesse do CFP
(Funções dos Centros de Formação Profissional)
e/ou submetidas pelo Delegado Provincial.
1. São funções dos Centros de Formação Profissional:
2. O Colectivo de Direcção do CFP é dirigido pelo Director
a) Ministrar cursos de formação profissional inicial, do Centro e tem a seguinte composição:
contínua e aperfeiçoamento, no âmbito do Quadro
a) Chefe de Repartição Pedagógica;
Nacional de Qualificações Profissionais;
c) Chefe das Unidades de Producao;
b) Realizar acções de capacitação de funcionários
d) Chefe do Gabinete de Orientacao Vocacional;
em matéria de administração do trabalho;
e) Chefes das Unidades Móveis;
c) Propor plano de actividades, de acordo com as necessidades
f) Coordenador das Especialidades.
e prioridades estabelecidas superiormente;
d) Participar na criação de alternativas ou programas 3. O Director do CFP pode, em função das matérias a tratar,
de formação profissional tendentes a estabelecer o convidar formadores do CFP ou especialistas de outras instituições
equilíbrio entre a oferta e a procura de emprego; públicas ou privadas para participarem no Colectivo de Direcção.
e) Fazer o acompanhamento, monitoria e avaliação dos 4..O Colectivo de Direcção reúne-se uma vez por mês e,
formados nos locais do trabalho para aferir a qualidade extraordinariamente, sempre que se mostrar necessário.
adquirida na formação profissional;
f) Elaborar as estatísticas de dados sobre candidatos Artigo 52
e graduados de formação profissional; (Conselho Pedagógico Provincial)
g) Emitir certificados de conclusão de cursos de formação 1. O Conselho Pedagógico é um órgão de consulta, convocado
profissional ministrados pelos Centros; e dirigido pelo respectivo Director com função de avaliar
h) Submeter para a certificação nacional aos formandos e coordenar as actividades do Centro.
com bom aproveitamento final nas qualificações 2. Compete ao Conselho Pedagógico:
aos, módulos e unidades de competência do Quadro
Nacional de Qualificações Profissionais; a) Apreciar os planos e programas de actividade da Centro;
i) Realizar acções de informação que orientem os candidatos b) Apreciar o balanço das actividades e da execução;
à formação, tendo em conta as oportunidades existentes c) Analisar os problemas de natureza organizativa,
no mercado de trabalho; pedagógica e técnica que incidem sobre o processo
j) Realizar o reconhecimento e validação de competências formativo e propor medidas no respectivo centro;
adquiridas no âmbito do Quadro Nacional d) Analisar os resultados obtidos na avaliação e certificação
das Qualificações Profissionais; dos formandos e tomar medidas no respectivo centro;
k) Colaborar com empresas e serviços públicos na deter- e) Analisar as necessidades de recrutamento e capacitação
minação das necessidades de formação profissional; de formadores, introdução de novas áreas de formação,
l) Emitir Certificados dos formandos por conclusão revisão curricular e propor medidas;
de cursos ministrados pelo Centro; f) Pronunciar-se sobre outras matérias de interesse
m) Assegurar a eficácia em todo o processo formativo do Centro.
no centro, de modo a corresponder às expectativas 3. O Conselho Pedagógico é composto pelos seguintes
do sector produtivo. membros:
n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente a) Chefes de Repartição;
determinadas nos termos do presente estatuto e demais b) Chefes das Unidades Móveis;
legislação aplicável. c) Formadores.
Artigo 49 4. O Director do CFP pode, em função das matérias a tratar,
convidar formadores do Centro ou especialistas de outras
(Órgãos dos Centros de Formação Profissional) instituições públicas ou privadas para participarem no conselho.
São órgãos do Centro de Formação Profissional os seguintes: 5. O Conselho pedagógico reúne ordinariamente duas vezes
por ano, e extraordinariamente, quando autorizado pelo Director-
a) Comité de Gestão
-Geral do IFPELAC.
b) Colectivo de Direcção;
c) Conselho Pedagógico. Artigo 53
Artigo 50 (Competências do Director do Centro de Formação Profissional)
(Comité de Gestão) Compete ao Director do Centro de Formação Profissional:
1. Comité de Gestão é o órgão de governação participativa a) Representar o Centro de Formação Profissional na
do CFP do IFPELAC envolvendo parceiros sociais representados respectiva área de jurisdição, no âmbito das atribuições
por empregadores, trabalhadores e a comunidade local bem como relativas a formação e capacitação de candidatos aos
outras personalidades interessadas nas actividades do Instituto. cursos ministrados;
4 DE JANEIRO DE 2018 27

b) Elaborar e propor ao Delegado Provincial, a proposta f) Elaborar o balanço anual da execução do orçamento
de plano de actividades a desenvolver no ano seguinte; e submeter as autoridades competentes;
c) Exercer as funções de chefia, organização e planificação, g) Garantir o controlo dos bens patrimoniais do Centro,
de acordo com as orientações metodológicas organizar e realizar inventários periódicos de acordo
da Delegação Provincial e do Delegado; com a legislação específica sobre a matéria;
d) Colaborar com outras entidades que na respectiva área de h) Manter actualizados os ficheiros dos bens patrimoniais
jurisdição prossigam finalidades similares do Centro adquiridos pelo Centro;
de Formação Profissional; i) Zelar pela conservação e gestão dos bens imóveis e
e) Assegurar a elaboração e o envio periódico de dados móveis existentes bem como dos respectivos títulos;
estatísticos de candidatos e graduados de formação j) Assegurar a manutenção, limpeza e gestão física do
profissional e de capacitação de funcionários em equipamento, instalações e outros bens patrimoniais
matéria de administração de trabalho; do Centro e garantir o aprovisionamento dos materiais
f) Assegurar a gestão racional dos recursos materiais necessários;
e patrimoniais alocados ao centro; k) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos
g) Assegurar informações periódicas à Delegação Provincial Funcionários e Agentes do Estado e demais legislação
relativas aos Recursos Humanos afectos ao Centro aplicável aos Funcionários e Agentes do e Estado;
de Formação; l) Prestar informações periódicas a Delegação sobre
h) Colaborar com a Delegação Provincial no processo os Recursos Humanos afectos ao Centro.
de avaliação do desempenho dos funcionários afectos m) Elaborar a proposta do plano de férias e efectividade
ao Centro de Formação Profissional; do pessoal afecto ao centro.
i) Realizar as demais tarefas que forem acometidas 2. A Repartição de Administração é dirigida por um Chefe
pelo Delegado Provincial. de Repartição nomeado pelo Director-Geral.

Artigo 54 CAPÍTULO VI
(Estrutura e funções) Disposições Finais
Os Centros de Formação Profissional têm a seguinte estru- Artigo 57
tura: (Receitas)
a) Repartição Pedagógica; Constituem receitas do IFPELAC:
b) Repartição de Administração;
c) Unidade de Produção; a) As dotações do Orçamento do Estado;
d) Unidade Móvel de Formação Profissional; b) Os rendimentos provenientes de Fundo da Educação
e) Centro de Recursos (biblioteca). Profissional, sob gestão da ANEP;
c) Os rendimentos provenientes da prestação de serviços
Artigo 55 e venda de bens produzidos em consequência
de processo de formação profissional;
(Repartição Pedagógica) d) As doações, heranças, legados, subvenções ou compar-
São funções da Repartição Pedagógica: ticipações;
a) Preparar os calendários de formações, formação e) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas por
de turmas e alocação de formadores, materiais e meios lei, contrato ou outro título.
didácticos; Artigo 58
b) Coordenar e supervisionar o decurso dos processos
formativos e da realização das avaliações; (Despesas)
c) Implementar e monitorar a materialização do sistema Constituem despesas do IFPLAC:
de avaliação e controle de qualidade; a) Os encargos com o respectivo funcionamento.
d) Coordenar a realização de estágios práticos e formações b) Os encargos resultantes da formação e gestão do seu
em contexto de trabalho; pessoal;
e) Assegurar a observância nas normas de recrutamento, c) Os custos de aquisição, manutenção e conservação
selecção e inscrição e selecção dos candidatos de bens, serviços ou instalações necessárias ao seu
a formação profissional; funcionamento e ao exercício das suas atribuições.
f) Prover a orientação vocacional aos candidatos aos cursos;
g) Garantir a observância das normas e a provisão dos Artigo 59
serviços de reconhecimento, validação de compe-
(Regime de Pessoal)
tências adquiridas aos candidatos;
h) Assessorar tecnicamente o delegado na respectiva área. O pessoal do IFPELAC é regido pelo regime jurídico da função
pública, sendo, porém, admissível a celebração de contratos de
Artigo 56 trabalho que se regem pelo regime geral, sempre que isso for
compatível com a natureza das funções a desempenhar.
(Repartição de Administração)
1. São funções da Repartição de Administração: Artigo 60
a) Tramitar o expediente de e para a Delegação; (Implantação e Funcionamento dos órgãos e serviços)
b) Participar com a Delegação na elaboração de projecto
de orçamento da Delegação e do Centro de Formação; A implantação e funcionamento dos órgãos e serviços previstos
c) Administrar o património do Centro e prestação periódica no presente regulamento, processa-se de forma gradual de acordo
com as necessidades, capacidades técnicas e financeiras.
de informações a Delegação;
d) Assegurar a aquisição e distribuição de bens patrimoniais Artigo 61
e consumíveis necessários ao bom funcionamento
do Centro; (Entrada em vigor)
e) Assegurar o sistema de recepção, circulação e expedição O presente regulamento entra em vigor a partir da data da sua
da correspondência do Centro de emprego; publicação.
Preço — 70,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

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