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INTERNA E DA
PLATAFORMA SIGO
NAS ORGANIZAÇÕES
Ana Moreira
2023
Conteúdos e Objetivos
No final da formação os formandos deverão: saber emitir certificados através da plataforma SIGO cumprindo
com os requisitos legais da formação profissional contínua certificada.
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Enquadramento legal da formação profissional contínua
certificada
Caderneta Individual de Competências
Portaria nº 475/2010, de 8 de Julho
Certificados de formação para ações de formação certificadas não inseridas no Catálogo
Nacional de Qualificações
Resolução do Conselho de Ministros nº Portaria nº 474/2010, de 08 de Julho
173/2007, de 7 de Novembro Validade de CAP de formador sem renovação obrigatória.
Sistema Nacional de Qualificações - Decreto-Lei Portaria nº 994/2010 de 29 de Setembro
nº 396/ 2007, de 31 de Dezembro ALTERADO - Sistema de Certificação de Entidades Formadoras
Portaria nº 851/2010, de 6 de Setembro
Reforma da Formação Profissional
Catálogo Nacional de Qualificações
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Entidades Oficiais
◦ Netforce.ieft.pt - www.netforce.iefp.pt
https://www.passaportequalifica.gov.pt
◦ Qualifica - https://www.qualifica.gov.pt 6
Enquadramento Legal da formação profissional
nas empresas
Legislação Laboral …
◦ Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro
◦ Código do Trabalho
◦ Lei nº 93/2019, de 04 de setembro
◦ Altera o Código de Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, e respetiva
regulamentação, e o Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança
Social, aprovado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro
◦
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Questões Relevantes
Formação Profissional
Formação Profissional Contínua
Formação Profissional Contínua Certificada
◦ Não. A formação profissional dada pelo empregador não tem de ser certificada
(podendo sê-lo ou não, dependendo do tipo de entidade que a desenvolve).
A formação profissional contínua desenvolvida pelo empregador pode ser ministrada por ele próprio, por
um trabalhador da empresa ou por um formador externo, desde que os conteúdos da formação coincidam
ou sejam afins com a atividade prestada pelo trabalhador.
E dá lugar à emissão de documento comprovativo.
O registo na Caderneta Individual de Competências é facultativo, salvo nas situações em que a lei
determine o contrário.
Formação Profissional Contínua
Sim, no entanto existem alguns parâmetros a cumprir antes de usar as suas horas de formação.
Deve informar a entidade empregadora que vai frequentar formação (crédito vencido) com 10
dias de antecedência.
Os períodos de formação devem dar lugar à emissão de um certificado, e a registo na CIC/RIC
nos termos do regime jurídico do SNQ.
Está previsto no artigo 131º do Código de Trabalho, que as 40 horas de formação profissional
contínua podem ser usadas no regime de trabalhador-estudante. Este artigo define que podem ser
usadas para a frequência de aulas, quando dispensado do trabalho, e para substituir os períodos de
faltas para fazer provas de avaliação.
Processos de RVCC e Formação de dupla certificação …
Formação Profissional Contínua –
Gestão Interna da Formação
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LNF e Plano de Formação
Plano de formação: objetivos, entidades formadoras, ações de formação, local e o
horário.(contra ordenação grave)
Se a sua empresa não lhe deu formação, além de, com esse incumprimento, incorrer
numa contra ordenação grave, é obrigada a compensá-lo.
O código do trabalho dita que, se ao fim de dois anos o trabalhador não tiver ainda as 40
horas aplicadas em cursos de atualização, todas essas horas em falta serão retribuídas
sob a forma de um crédito de horas em igual número para formação por iniciativa do
trabalhador.
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Crédito de Horas de Formação
Este crédito de horas dá direito a retribuição e conta como tempo de serviço efetivo.
Assim, o trabalhador pode utilizar o crédito de horas para a frequência de outros cursos,
mediante comunicação ao empregador com a antecedência mínima de 10 dias.
O crédito de horas que não seja utilizado cessa passados 3 anos sobre a sua constituição.
Indemnização propriamente dita, só em caso de cessação do contrato de trabalho. O trabalhador tem direito
a receber a retribuição correspondente ao crédito de horas de formação contínua de que seja titular à data da
cessação.
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Formação Laboral e Pós Laboral
◦ Até 2 horas, em dia de trabalho, fora do horário laborar, devem ser pagas ao valor normal, não
sendo consideradas trabalho suplementar, de acordo com o artigo 266º do Código do Trabalho.
◦ Se forem excedidas as 2 horas, devem ser pagas como trabalho suplementar, ou seja, a primeira
hora extra é paga com acréscimo de 25% e as demais com acréscimo de 37,5% .
◦ Em dia de descanso obrigatório, as horas devem ser pagas com acréscimo de 50% e o
trabalhador terá ainda direito a um dia de descanso remunerado num dos 3 dias seguintes.
◦ O trabalhador pode opor-se à realização de formação ao domingo, a não ser que tal esteja previsto no
contrato de trabalho ou em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.
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Conciliação de Regras DGEEC e ACT
◦ A formação contínua a que faz referência o Código do Trabalho e prevista no art.º 131.º da Lei n.º 7/2009, de
18 março, alterada pela Lei n.º 120/2015, de 1 de setembro é registada no SIGO.
◦ Cabe à entidade empregadora a responsabilidade pelo registo da formação e emissão dos respetivos
certificados - Formador Interno ou Externo - CCP
◦ Deverá a entidade empregadora solicitar as credenciais de acesso à plataforma SIGO - (sigo@dgeec.mec.pt)
◦ O registo e emissão de certificados através do SIGO são obrigatórios é dever de entidades formadoras para
acesso ao RIC pelo trabalhador
◦ Os certificados das formações não enquadradas no CNQ e desenvolvidas no âmbito do código do trabalho
devem ser emitidos no SIGO
◦ A entidade empregadora pode não certificar as suas formações internas - Nota técnica n.1 ACT
◦ Checklist – Grelhas de verificação
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Da plataforma
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Os certificados das formações não enquadradas no CNQ e desenvolvidas no
âmbito do código do trabalho devem ser emitidos no SIGO?
Sim. A Portaria n.º 474/2010, de 8 de julho aprova o modelo de certificado de formação
profissional se destina a certificar a conclusão com aproveitamento de uma acção de
formação certificada não inserida no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ),
também designada por Outra Formação Profissional (OFP). E determina nos termos do
n.º 2 do seu artigo 3.º, que todos os certificados de formação profissional devem ser
emitidos através da plataforma SIGO.
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O registo e emissão de certificados através do SIGO são obrigatórios?
Sim. Nos termos do n.º 4 da Portaria n.º 474/2010, de 8 de julho, o registo e emissão de certificados no
SIGO pelas entidades formadoras constitui-se como um dever fundamental, designadamente para
efeitos de consulta e emissão da Caderneta Individual de Competências (CIC) de cada cidadão.
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A formação ministrada ao abrigo do Código do Trabalho deve ser registada no
SIGO?
Sim. A Portaria n.º 474/2010, de 8 de julho, que se refere à formação certificada não
inserida no Catálogo Nacional de Qualificações, abrange também as 35 (40 desde 2019)
horas de formação previstas no Código do Trabalho, desde que cumpram os requisitos
previstos no referido normativo. Todas as questões específicas relacionadas com a
formação, que concorra para a que está prevista no Código do Trabalho, deverão ser
colocadas diretamente à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), dado que
essa formação é uma exigência deste organismo.
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◦ Uma empresa pode recorrer a um formador interno ou a um formador externo para ministrar a formação?
◦ Sim. Se a entidade empregadora recorrer aos serviços de um formador interno ou a um formador externo em nome individual.
Neste caso, cabe à entidade empregadora a responsabilidade pelo registo da formação e emissão dos respetivos certificados,
pelo que deverá a entidade empregadora solicitar as credenciais de acesso à plataforma SIGO (v. Como solicitar o registo de
uma entidade no SIGO).
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A formação contínua referida no Código de Trabalho também é registada no SIGO?
Sim. A formação contínua a que faz referência o Código do Trabalho e prevista no
art.º 131.º da Lei n.º 7/2009, de 18 março, alterada pela Lei n.º 120/2015, de 1 de setembro é registada no
SIGO. Por formação contínua entende-se a actividade de educação e formação empreendida após a saída
do sistema de ensino ou após o ingresso no mercado de trabalho que permita ao indivíduo aprofundar
competências profissionais e relacionais, tendo em vista o exercício de uma ou mais actividades
profissionais, uma melhor adaptação às mutações tecnológicas e organizacionais e o reforço da sua
empregabilidade (alínea g) do art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro).
11-11-2023
A frequência de uma ação de formação na modalidade OFP - Outra Formação Profissional sem
aproveitamento confere a emissão de um certificado?
Não, a frequência sem aproveitamento não confere a emissão de um certificado SIGO, só a formação na
modalidade OFP - Outra Formação Profissional certificada com aproveitamento confere um certificado.
Desde que a ação de formação não exija a certificação completa, pode também ser emitido um certificado
parcial, apenas e só para os módulos frequentados com aproveitamento.
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Como se processa a emissão de certificados no âmbito da medida Cheque-Formação?
O registo e emissão de certificados ao abrigo da medida Cheque-Formação, criada pela
Portaria n.º 229/2015, de 3 de agosto são efetuados ao abrigo da modalidade Formação Modular Certificada (FMC)
enquadrada pela Portaria n.º 230/2008, de 7 de março (com a redação dada pela
Portaria n.º 283/2011, de 24 de outubro). A formação modular certificada quando sujeita a financiamento
comunitário requer um número mínimo de 15 formandos (n.º 1 do art.º 38.º). O registo das ações na plataforma
SIGO pressupõe que o mesmo é efetuado em tempo real, o mais próximo possível da data de início das ações.
Partindo deste pressuposto, o registo da ação prevê o registo n.º de formandos previstos. À data de início, i.e.
quando a ação é colocada “Em funcionamento”, caso não seja possível cumprir com o n.º mínimo, deve ser
submetido, via plataforma SIGO, um pedido de aprovação ao serviço regional territorialmente competente, tal
como disposto no n.º 3 do artigo 38.º da Portaria n.º 230/2008, de 7 de março (com a redação dada pela Portaria n.º
283/2011, de 24 de outubro). As regras implementadas são as que estão previstas nos normativos legais em vigor
para as ações financiadas. Por conseguinte, tratando-se de uma ação financiada e pressupondo que o seu registo é
efetuado atempadamente, deverão colocar sempre 15 no campo “N.º formandos previstos” ao registar a ação, em
cumprimento da legislação. 11-11-2023