Técnicas de Ensino sobretudo a estratégia (o formando deve
- Simulação- prever as implicações e as consequências
Simulação e “Role Playing”
DEFINIÇÃO
Simulação
Actividade pedagógica inscrita no quadro de
um modelo que reproduz uma situação real
o mais fielmente possível, tendo em vista
permitir um estudo ou uma confrontação
com os diferentes aspectos dessa situação,
sem que seja necessário entrar
directamente em contacto com o mundo
real; isto é, o sujeito pode manipular os
parâmetros funcionais de um modelo, de um
sistema, de um processo ou de uma
determinada situação e observar os
resultados respectivos.
“Role playing”
Actividade pedagógica que consiste em
simulações particulares; técnica que visa
representar situações; semelhantes às da
vida real, através de uma cena improvisada
entre dois ou mais actores (formandos).
“SIMULAÇÃO/ RÔLE PLAYING”
Enquanto que o “role playing” pode ser
considerado como um tipo particular de
simulação no qual se dá relevo à
espontaneidade e à empatia (o actor -
formando deve pôr-se o mais possível na
pele da personagem), a simulação acentua
das diversas decisões que toma ao assumir
o papel) e introduz o factor “tempo”.
O “role playing”, para além de permitir aos
formandos melhor compreender as
motivações de outras pessoas na pele das
quais ele se encontra e de tomar consciência
de problemas sociais e psicológicos, é
normalmente presenciado por um público e
seguido de discussão.
“RÔLE PLAYING” – ETAPAS
Fase 1 : Preparação
- Apresentação da situação - contexto e dos
objectivos pelo formador;
- Designação dos “actores” (formandos) pelo
formador;
- Preparação individual (sem conhecimento
do papel dos outros actores) ou em grupo
(se todos os actores conhecem os papéis
uns dos outros);
Fase 2 : Execução
- Execução do “role playing”;
Fase 3 : Síntese e avaliação
- Interacção actores – público (comentários,
observações, etc.)
- Avaliação propriamente dita (pelo
formador e/ou pelos formandos).
OBSERVAÇÕES:
Para aumentar a eficácia da actividade na
fase 3, aconselha-se o registo audiovisual da
“representação” durante a fase 2.