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Algo que esses nomes têm em comum é serem motivo para atitudes disciplinares e até mesmo
demissão por justa causa, afinal de contas, configura uma falha de suas obrigações contratuais.
Por serem conceitos muito parecidos, o nosso objetivo neste texto é explicá-los, deixando suas
diferenças claras para você.
Também falaremos sobre como lidar com essas situações na sua empresa sem que afete o
clima organizacional e a motivação dos colaboradores.
Contudo, independente de qual seja a situação que desencadeou a situação, é algo que pode
ter inúmeras consequências. Imagine só contratar um colaborador para demiti-lo logo depois
porque não houve esse fit cultural.
Isso pode gerar diversos transtornos que vão além dos custos de contratação de novos
profissionais, mas a situação pode escalar até o Tribunal Superior do Trabalho.
Bem, o primeiro passo para evitar essas situações é compreender esses conceitos:
Ato de indisciplina: ações que não respeitam o regulamento da empresa seja as diretrizes
gerais ou mesmo relacionadas a sua função,
Um ponto muito importante para diferenciar essas duas situações no dia a dia é que para
configurar insubordinação, a ordem deve ser dada diretamente ao funcionário.
Em situações de anúncio de novas diretrizes para toda a empresa, por exemplo, caso o
colaborador não siga as siga, é caracterizado como indisciplina.
Abaixo, confira algumas situações que se encaixam entre esses dois conceitos.
Atos de Indisciplina:
Atos de insubordinação:
Agora que já é mais fácil diferenciar essas duas situações no contexto corporativo,
aprofundaremos no âmbito legal dessa questão.
Para que a empresa possa agir no caso de atos de indisciplina ou insubordinação, é importante
que saiba o que os analistas do RH conheçam a lei na ponta da língua.
Primeiramente, você deve entender que ambas atitudes estão descritas no artigo 482 da
Consolidação das Leis Trabalhistas que “constituem justa causa para rescisão do contrato de
trabalho pelo empregador”.
a) ato de improbidade;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando
constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial
ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão
da execução da pena;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas
físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e
superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
É possível passar um paralelo direto com o texto da lei e os exemplos que trouxemos no tópico
anterior.
Uma falha que muitos gestores cometem ao se deparar com essas situações é aplicar
automaticamente a justa causa.
Essa é uma medida disciplinar de última instância e aplicá-la em qualquer um desses contextos
sem que seja recorrente pode não só afetar os colaboradores negativamente, prejudicando o
clima organizacional, como também gerar judicialização do caso.
Mas não se preocupe, no tópico seguinte falaremos como prosseguir em uma situação de
indisciplina ou insubordinação.
Antes de tomar qualquer medida drástica, é de importante que o gestor responsável se reúna
com o colaborador que pratica um ato de indisciplina ou de insubordinação e faça feedbacks
para encontrar uma solução viável.
Caso a conversa inicial não tenha surtido o efeito desejado, os gestores e RH podem utilizar-se
de uma das seguintes opções de advertência no trabalho:
Mesmo depois de todas essas tentativas de alinhar a conduta, o colaborador ainda incide nos
mesmo erros? Talvez, então, seja hora de uma medida disciplinar mais dura.
Caso já tenham acontecido, as ações para remediar a situação sempre começam com uma
conversa franca na qual os erros cometidos são devidamente explicados.
Mas ainda existem algumas outras que podem ser colocadas em prática agora!
Determinar regras claras para a convivência e postura dos colaboradores é primordial para que
a gestão tenha um padrão pelo qual olhar para os seus colaboradores.
Isso permite até mesmo que feedback sejam mais precisos, principalmente, porque todos os
colaboradores devem estar cientes das diretrizes determinadas pela organização.
A cultura do feedback tem muito a acrescentar a sua empresa, pois permite que a equipe
esteja sempre alinhada com os objetivos do negócio.
Isso também permite que problemas como atrasos nas entregas e desatenção às regras da
empresa sejam identificados ainda no começo.
Veja abaixo algumas das condutas mais comuns no ambiente de trabalho que podem resultar
na quebra do vínculo empregatício.
Ao não assumir responsabilidade de suas ações, é possível notar que o colaborador não está
motivado e sem querer progredir na empresa.
Esse comportamento pode aparecer ao falar mal pelas costas, atrapalhar reuniões e até
mesmo espalhar rumores falsos.
É uma situação bastante complexa no meio corporativo que pode afetar todos à sua volta.
Problemas de comparecimento
Seja por atrasos constantes ou folgas avisadas em cima da hora, um colaborador que não tem
apreço pelas regras não se importa com as consequências de sua ausência.
É importante ter em mente que o colaborador pode, sim, se recusar a realizar tarefas
antiéticas e não ligadas ao seu cargo. Apesar disso, é importante aclarar a situação com o
próprio gestor ou mesmo com a administração.
Portanto, é muito comum que essa pessoa incite e/ou participe de diversas situações de
conflito na empresa.