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Ao realizar uma demissão, além da empresa focar no colaborador que será demitido, ela deve também
avaliar as consequências de uma saída no time que ficará. Isso para evitar que pessoas sejam
sobrecarregadas ou que o clima se torne pesado e ruim. No processo de demissão, por exemplo, é
preciso distinguir os tipos de demissão perante a lei.
Tipos de demissão
• Sem justa causa: Acontece quando a empresa decide encerrar o contrato com o colaborador.
Ele terá direito ao décimo terceiro e férias proporcionais, seguro-desemprego, saldo de salário e
aviso prévio.
• Pedido de demissão: Acontece quando o funcionário decide romper o contrato sem que seja
por desejo do empregador. O colaborador terá direito a férias e décimo terceiro proporcionais,
saldo de salário, mas perde o direito ao seguro-desemprego.
• Com justa causa: É quando o colaborador é demitido por ter descumprido alguma regra interna
ou um acordo estipulado em contrato. O colaborador perde todos os direitos, como seguro-
desemprego, por exemplo.
• Consensual: Foi criada na nova reforma trabalhista e ocorre quando ambas as partes optam pelo
rompimento do contrato. Nesse caso a empresa paga um valor menor ao colaborador sobre a
multa do fundo de garantia (20%), metade do valor de aviso prévio e o empregado pode
movimentar 80% do FGTS.
A empresa deverá dar baixa na carteira de trabalho. Anteriormente a nova legislação trabalhista, era
obrigatório homologar a demissão junto ao sindicato, quando o funcionário tinha mais de um ano na
empresa.
A empresa também arca com os valores rescisórios, o que exige alguns cálculos por parte do empresário
ou gestor de departamento pessoal. O processo de demissão também envolve o cumprimento do aviso-
prévio.
Aviso prévio
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) garante, tanto ao empregador quanto ao empregado, o
direito de quebrar o vínculo de trabalho a qualquer momento. O desligamento do colaborador precisa ser
informado à parte interessada com, pelo menos, 30 dias de antecedência – o que é chamado de aviso
prévio. A rescisão do contrato de trabalho e opção pelo desligamento do profissional pode partir tanto do
empregador quanto do empregado.
Rotina de demissão
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Caso a empresa tenha definido que não necessita mais da contribuição do colaborador, ela pode iniciar
o processo de demissão. A primeira etapa é comunicar ao funcionário sobre a decisão, e qual será o
formato da demissão. A segunda etapa é cumprimento do aviso prévio e a terceira etapa é a
homologação da demissão e a baixa na carteira de trabalho.
No caso da demissão com Justa Causa, existem algumas regras previstas em lei. E para enquadrar o
processo de demissão em qualquer uma delas é necessário coletar provas.
A Medicina do Trabalho pode ser definida como a especialidade médica que lida com as relações entre
a saúde dos homens e mulheres trabalhadores e seu trabalho, visando não somente a prevenção das
doenças e dos acidentes do trabalho, mas a promoção da saúde e da qualidade de vida, através de
ações articuladas capazes de assegurar a saúde individual, nas dimensões física e mental, e de propiciar
uma saudável inter-relação das pessoas e destas com seu ambiente social, particularmente, no trabalho.
Os exames médicos ocupacionais funcionam como uma proteção legal tanto para os empregadores
quanto para os empregados, verificando se a pessoa está apta a ocupar o cargo e garantindo que, ao
longo do tempo, ela não adquira uma doença decorrente de suas funções. Os exames estão previstos
em lei, através do artigo 168 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Tipos de exames
• Exame admissional: Ele é solicitado pelas empresas antes mesmo de firmar o contrato e
comprova o bom estado físico e mental do novo empregado para exercer a função, além de
fornecer a devida orientação para os casos de pessoas que necessitam de condições especiais.
O Exame Admissional é um exame simples e composto principalmente pela anamnese, uma
entrevista que detalha o histórico de saúde da pessoa. Nele são avaliados o histórico de possíveis
doenças, além de medir a pressão arterial, os batimentos cardíacos, o peso e a altura. Ao final, é
emitido pelo médico responsável o Atestado Médico de Capacidade Funcional.
• Exame demissional: É realizado quando um empregado será desligado de uma empresa. O
objetivo é avaliar como está a saúde do trabalhador comparada ao que foi avaliado no tempo do
exame admissional, para descobrir se houve danos causados pela atividade realizada. Após o
exame é emitido o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), documento obrigatório para a
homologação da rescisão de contrato.
• Exame periódico: Tem o objetivo de verificar se houve alguma mudança no status da saúde do
empregado após algum tempo realizando o trabalho para o qual foi contratado. Ele funciona até
mesmo como um exame preventivo, impedindo o surgimento de sintomas mais graves e
possibilitando que o médico do trabalho possa encaminhar a pessoa a um especialista, caso seja
necessário. A periodicidade varia de acordo com a atividade e o risco.
• Retorno ao trabalho: Após um afastamento por doença ou acidente, sendo ocupacional ou não,
o médico do trabalho precisa avaliar o funcionário para verificar se ele está apto a realizar as
atividades que realizava antes do afastamento.
• Mudança de função: É um exame necessário quando o empregado muda de cargo ou até mesmo
quando ele vai para um setor que aumenta sua exposição a algum risco.
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