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Guia de Carreira

Encontrando um emprego Direitos de que…

Direitos de quem
pede demissão
Equipe editorial do …

Atualizado em: 12 de fevereiro de 2023

Esse artigo abordará os direitos de quem pede


demissão, trará informações detalhadas sobre o
tema e dicas que poderão ajudar a saber não
somente a respeito dos direitos, mas também
sobre como agir diante desta situação .

Desse modo, nosso artigo focará a situação de


pedido de demissão , desligamento e rescisão
contratual com o empregador. Faremos uma
breve sugestão de como pedir demissão de forma
proIssional, apontaremos os direitos de quem a
solicita e o que isso pode implicar. Traremos
também algumas dicas relacionadas a este tema.

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Pedir demissão
Muitos podem ser os fatores que nos levam a
pedir demissão do emprego. Às vezes, o pedido
acontece de forma involuntária. Por outro lado,
há os pedidos de demissão que são feitos de
forma voluntária, e estes casos são os mais
comuns de acontecer.

Você sabe como proceder ao pedir demissão?


Sabe quais são os seus direitos? É sobre isso que
pretendemos discutir a partir de agora.

Como pedir demissão?


O pedido de demissão deve ser feito de forma
proIssional, para sempre deixar as portas
abertas. O mundo corporativo não é tão imenso e
inInito quanto parece, e pode ser que venhamos
a nos deparar com ex-colegas de trabalhos em
outras empresas e cargos atuais e, às vezes,
acontecer de querermos regressar à empresa da
qual nos desligamos. Por esse motivo, é
importante fazer o desligamento da forma mais
proIssional possível.

No entanto, antes de apontarmos o processo de


solicitação do desligamento e a rescisão
contratual , listaremos alguns itens que
devemos considerar, sobretudo no caso de
insatisfação em relação ao nosso emprego e do
motivo que geralmente leva ao pedido de
demissão. São eles:

Evite tomar decisões por impulso - muitas


pessoas solicitam o desligamento de forma
impulsiva, sem antes analisar o mercado de
trabalho e as possibilidades de recolocação
rápida. Por isso, sugerimos que, por maior que
seja o motivo e o desejo de desligamento, tome
a decisão com cautela ou aguarde o momento
adequado. No entanto, caso você considere
essa a melhor ação a tomar, vejamos abaixo
algumas das condutas a serem tomadas.

Agende um horário com a supervisão –


sugerimos que seja agendado um horário para
tratar do assunto com a sua liderança.
Recomendamos que a exposição dos fatos seja
feita de forma proIssional e diplomática, e que
discursos passionais sejam evitados, pois não
resolverão a situação, pelo contrário.

Pondere um pouco mais – é possível que a sua


supervisão faça alguma contraproposta,
porém, mesmo que isso não ocorra, pondere e
re[ita, principalmente caso você não tenha
nenhum emprego em vista. No entanto, uma
vez decidido, caso você realmente acredite ser
essa a melhor opção, explicaremos abaixo
como efetuar o pedido de desligamento.

Formalize o pedido – para dar início ao


processo de desligamento, a carta de demissão
precisa ser redigida. Ela deve ser escrita de
próprio punho, em folha de sulIte e, nas linhas
iniciais, você deverá citar seus dados pessoais,
como nome completo, número do RG e do CPF,
seu cargo, sua função e a empresa onde atua.
No parágrafo seguinte, o descreva o pedido de
demissão e o seu motivo. Em seguida, não se
esqueça de comunicar a partir de qual data o
desligamento acontecerá, considerando que o
aviso prévio será contado a partir dessa
data. Escreva o local, a data e assine. Feito isso,
basta entregar a carta de demissão ao pessoal
dos Recursos Humanos.

Quais são os direitos de


quem pede demissão?
Vejamos, a partir deste tópico, os direitos que as
pessoas têm ao pedir demissão. Detalharemos
os itens e procuraremos explicá-los. Porém,
antes, queremos fazer um adendo quanto à
natureza deste tipo de demissão. Como ela
ocorre a partir de um pedido feito pelo
colaborador, e não pela empresa, esse tipo de
demissão não se enquadra na categoria de
demissão “sem justa causa”. Assim, alguns
direitos são garantidos, enquanto outros não,
com base no regime CLT - Consolidação das Leis
de Trabalho. É com base neste tipo de demissão
que abordaremos os direitos dos colaboradores
daqui por diante. Acompanhe a nossa lista:

Saldo salarial e horas extras – os


colaboradores têm o direito de receber o saldo
salarial e as horas extras trabalhadas não pagos
até a data da rescisão do contrato. Por
exemplo: caso o colaborador rescinda o
contrato no 20º (vigésimo) dia do mês, ele terá
direito ao recebimento desses 20 dias de
trabalhados. Caso o colaborador tenha feito 6
(seis) horas extras ao longo desses vinte dias,
as seis horas também devem ser adicionadas
ao pagamento no ato da rescisão.

Férias vencidas, caso existam – é direito do


colaborador receber as férias vencidas, caso
existam. Este valor também deve ser pago
junto da rescisão.

Férias proporcionais com acréscimo de ⅓


do valor – de forma simpliIcada, cabe à
empresa pagar aos colaboradores o valor
proporcional das férias até a data da rescisão
com acréscimo de ⅓ (um terço) sobre o valor
devido. Assim, segue nossa fórmula: Salário ÷
12 (quantidade de meses do ano) x meses
trabalhados; Resultado + ⅓ = Valor total.

13º salário proporcional – Esse é o pagamento


proporcional dos dias trabalhados (a partir de
14 dias), e/ou meses trabalhados. O pagamento
é feito juntamente do pagamento da rescisão.

Aviso prévio - é importante que os


colaboradores que pedem demissão cumpram
os 30 dias de aviso prévio, pois a opção de não
cumprimento impactará o valor a receber das
férias proporcionais e dos salários
correspondentes, conforme o artigo 487,
parágrafo 2º da CLT. Com base nessa lei, a
empresa tem o pleno direito de cobrar uma
multa no valor de 1 (um) mês de salário, o que
corresponderia à ausência do colaborador por
30 dias. Por outro lado, a empresa pode não
exigir que o aviso prévio seja cumprido, mas,
mesmo assim, a indenização ocorrerá.
Portanto, apenas para resumir este assunto, há
dois tipos de aviso prévio: obrigatório e
indenizado. Obrigatório é quando a empresa
exige que ele seja cumprido e o valor de 30 dias
seja remunerado. Indenizado não exige que o
colaborador a cumpra, mas o valor será
descontado das verbas rescisórias. Na verdade,
o não cumprimento do aviso prévio,
independentemente de sua categoria,
implicará no desconto das verbas rescisórias.

FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de


Serviço - quem pede demissão não tem direito
ao saque-rescisão, nem à multa de 40% sobre o
valor do FGTS.

Seguro-desemprego – as pessoas que pedem


demissão não têm direito ao recebimento do
seguro-desemprego , pois este auxílio
Inanceiro é oferecido somente aos
colaboradores demitidos sem justa causa.

Logo, os colaboradores que pedem demissão do


trabalho não têm direito aos seguintes itens:

Saque do FGTS;

Multa de 40% sobre o FGTS;

Seguro-desemprego.

Leia também: A partir de qual salário é


descontado o Imposto de Renda (IR)

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Dicas
Nossa dica vai para quem tem a opção de
aguardar o momento adequado para pedir
demissão. Caso você possa aguardar,
acreditamos ser mais interessante para você e
para a empresa também. Assim, você poderá
encontrar outro emprego de acordo com o que
deseja e poderá negociar o momento de saída em
uma empresa e o ingresso na outra. Porém,
atente-se para as legalidades caso seu
empregador solicite que você assine o aviso
prévio retroativo .

Nossa segunda dica é que, caso você tenha de


pedir demissão e não tenha nenhum emprego em
vista, recomendamos que você cumpra o aviso
prévio, pois, do contrário, isso poderá afetar
drasticamente o valor das verbas rescisórias e,
além disso, você não terá direito ao auxílio do
seguro-desemprego essencial durante o período
de recolocação no mercado de trabalho .

Gostou deste artigo? Temos muitos outros com


assuntos relacionados a esse em nosso site. Leia
nosso guia de carreira e Ique por dentro do
mercado de trabalho. Até a próxima!

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