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Guia prático

para diminuir o
excesso de faltas
dos funcionários

Uma das reclamações mais comuns de donos de pequenos negócios é lidar com
o excesso de faltas e atrasos dos funcionários. Embora os empreendedores saibam
que esse tipo de situação acaba impactando as finanças da empresa, muitas vezes,
é difícil entender o que pode ser feito na prática para diminuir as ausências.

Pensando em ajudar você, gestor, que convive com as faltas diariamente, a Sóli-
des criou este material com dicas práticas e rápidas para mudar o cenário e diminuir
consideravelmente as faltas. Pegue papel e caneta e vamos à leitura.

Dicas para diminuir o excesso


de faltas dos funcionários
O índice de faltas e atrasos, também conhecido como taxa de absenteísmo, é um
indicador importante e que deve ser monitorado dentro de qualquer organização. Isso
porque, as faltas prejudicam a empresa em muitos aspectos, impactando diretamente
a produtividade e os resultados do negócio.

É importante entender, contudo, que esse problema não é tão simples de resolver
quanto parece. Advertir os colaboradores ou demiti-los, muitas vezes não é a solução.
É preciso investigar a raiz do problema e entender quais fatores podem levar a um alto
absenteísmo.

Para auxiliar em todo o processo e diminuir, efetivamente, o excesso de faltas,


existem algumas ações que a gestão de pessoas pode implementar. Confira as prin-
cipais a seguir.

Identifique as causas das faltas

Como já citamos, o primeiro passo é entender quais fatores estão levando às


faltas e atrasos. Entre as principais causas do excesso de faltas dos funcionários,
podemos citar:

• Baixa motivação;

• Problemas pessoais ou de saúde;

• Dificuldade de acesso ou precariedade do transporte público;

• Sobrecarga de trabalho;

• Mal relacionamento com a liderança;

• Ambiente desorganizado ou hostil;

• Doenças ocupacionais, causadas por falta de ergonomia;

• Bullying entre colegas e atos discriminatórios;

• Insegurança no exercício das atividades.

Mas como identificar qual é o caso da sua empresa? O primeiro passo é entender
se essas faltas estão acontecendo com diversos funcionários diferentes ou se é sem-
pre o mesmo colaborador que está faltando.

Quando o absenteísmo impacta todo o time ou parte dele, ele pode estar relacio-
nado a algum problema na gestão ou conflitos no ambiente de trabalho. Já quando ele
atinge apenas um colaborador, é mais provável que esse profissional esteja sofrendo
com fatores externos, como dificuldades familiares ou problemas de saúde.

Uma forma eficiente de identificar as causas do excesso de faltas é utilizando


soluções como a Pesquisa de Clima. Essa ferramenta ajuda a entender a percepção
dos colaboradores sobre o ambiente de trabalho, as lideranças e as relações interpes-
soais, ajudando a diagnosticar conflitos internos, sobrecarga de trabalho e problemas
de relacionamento.

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Crie um ambiente de trabalho saudável e positivo

Como vimos, a assiduidade pode estar diretamente relacionada ao ambiente de


trabalho, por isso, é essencial que a gestão leve a sério a missão de oferecer um
espaço seguro e positivo.

Isso vai de encontro, inclusive, com a infraestrutura oferecida pela empresa. Lem-
bra que falamos daquele trabalhador que falta muito por conta de problemas de saú-
de? E se esses problemas estão sendo gerados por um ambiente de trabalho sem er-
gonomia, com mesas e cadeiras inadequadas, por exemplo?

A lesão por esforço repetitivo (LER) é considerada uma doença laboral bastante
comum e pode ser causada por uma postura inadequada ou por equipamentos mal
instalados.

Além da LER, outra doença laboral que vem se tornando um problema cada vez
mais sério é a Síndrome de Burnout, uma desordem emocional provocada pelo exces-
so de trabalho. Nesse caso, ambientes com muita pressão, prazos impossíveis, cargas
horárias excessivas e desentendimentos podem ser a gota d’água para que o profis-
sional acabe adoecendo e, consequentemente, se ausentando.

Dessa forma, empresas que investem em qualidade de vida para seus funcioná-
rios são favorecidas com profissionais muito mais engajados, motivados, produtivos
e assíduos.

Algumas dicas que podem ser empregadas nesse sentido são:

• Incentivo à prática de ginástica laboral;

• Incentivo a uma alimentação saudável;

• Políticas rígidas de segurança no trabalho;

• Respeito às exigências legais de ergonomia e incentivo ao uso de EPIs;

• Treinamento de lideranças;

• Metas e prazos alcançáveis e realistas;

• Distribuição organizada de funções;

• Jornada de trabalho flexível;

• Implementação de espaços de descompressão;

Implemente políticas claras de faltas

Provavelmente os líderes e gestores receberam um treinamento inicial sobre como


lidar com as ausências de seus liderados. O problema é que, muitas vezes, essa política
não é reforçada com frequência, o que faz com que o gestor não saiba muito bem como
gerir pedidos de licença e atestados médicos.
Essa falta de organização acaba impactando diretamente os processos da empresa,
já que é mais difícil ter uma visão geral de quantas pessoas estão fora e se a equipe
dispõe de pessoal para suprir as demandas do dia a dia.
Dessa forma, é essencial reforçar a política de ausências e se certificar de que ela
seja clara e acessível a todos. Os colaboradores devem entender as consequências das
faltas e atrasos constantes e os líderes devem saber como proceder diante dessas faltas.
Uma dica para organizar e unificar as informações e disponibilizá-las em um portal
de RH ou intranet. Além disso, é possível automatizar as informações para a gestão por
meio de um sistema de ponto digital.

Ofereça incentivos e benefícios

Investir na motivação e no engajamento dos colaboradores também é uma forma de


reduzir as faltas. Isso porque, a satisfação no trabalho acaba incentivando os profissio-
nais a darem o seu melhor e a cumprirem suas obrigações com mais responsabilidade.

É claro que, por mais engajado que o colaborador seja, ele ainda vai precisar faltar
caso tenha problemas de saúde ou questões familiares. Contudo, quando existe um com-
prometimento, o funcionário se sente mais seguro para conversar com a gestão e pensar
em estratégias, como a flexibilização de horários.

Para garantir esse engajamento, o RH pode pensar em ações de incentivo, que mos-
tram que a empresa valoriza e reconhece os esforços do time. É possível, inclusive, rea-
lizar premiações e recompensas para os colaboradores mais assíduos do time.

Outra estratégia interessante para garantir mais satisfação no trabalho é a oferta


de benefícios corporativos. Os benefícios são um importante diferencial competitivo
e podem estar atrelados à frequência dos colaboradores. Entre os benefícios mais
valorizados, podemos citar:

• Plano de saúde e odontológico; • Day off no dia do aniversário;

• Seguro de vida; • Educação corporativa;

• Auxílio-creche; • Auxílio home office;

• Previdência privada; • Assistência psicológica;

• Vale-cultura; • Cartões de benefícios flexíveis.

• Vale-combustível; • Cestas básicas;

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Realize conversas individuais

Lembra que lá no início nós falamos sobre as causas do absenteísmo e a importância


de investigá-las? Isso é essencial para que a gestão não tome decisões precipitadas,
por exemplo, demitindo um bom profissional sem antes tentar entender o que está
levando às faltas.

Imagine, por exemplo, que seu colaborador estrela, de repente, começa a faltar
com frequência sem muitas explicações. Antes de demiti-lo, contudo, você resolve
conversar com ele e descobre que um ente próximo da família está no hospital e
precisa de acompanhantes diariamente.

Nesse caso, em vez de simplesmente perder aquele excelente colaborador, você


pode pensar em estratégias junto com ele, por exemplo, adiantando um período de
férias ou concedendo banco de horas. Percebe como uma simples conversa franca
pode fazer toda a diferença?

Os feedbacks individuais também são importantes para garantir o engajamento dos


colaboradores e evitar que eles se sintam desmotivados. Isso porque, essas reuniões
servem para alinhar expectativas e incentivar melhores resultados no futuro.

Além de uma cultura de feedbacks constantes é fundamental que as organizações


invistam no desenvolvimento das lideranças, incentivando um olhar empático e
humanizado. É importante entender que as pessoas são únicas e que reagem de formas
distintas a diferentes situações. Dessa forma, a comunicação sempre deve ser feita
de forma clara e não violenta.

Crie um plano de melhoria de desempenho

Não basta apenas identificar as causas do absenteísmo, é necessário, também, pensar


em um plano focado em melhorias de desempenho e aumento da produtividade dos colabora-
dores. O primeiro passo para isso é mapear os profissionais para entender quais se destacam
e quais têm trazido resultados abaixo do esperado.

Ferramentas que podem auxiliar nesse diagnóstico é a avaliação de desempenho e o


9Box Cultural. Com essas ferramentas, é possível ter uma visão macro do time e classificar os
colaboradores de acordo com sua performance e competências técnicas e comportamentais.

Esse tipo de análise ajuda a entender quais profissionais precisam ser melhor desenvol-
vidos e em quais vale a pena investir. Muitas vezes, as faltas excessivas são provocadas por
uma sensação de impotência e inabilidade em realizar as tarefas do dia a dia.

Quando o RH identifica a falta de conhecimentos técnicos, mas o colaborador tem um


fit cultural perfeito com o negócio, ele pode entender que é válido investir em um plano de
capacitação e desenvolvimento, ajudando esse profissional a se qualificar para que ele se
sinta seguro em sua função.

Em casos em que o colaborador está totalmente desalinhado com a cultura organizacio-


nal e ainda apresenta um alto índice de absenteísmo, no entanto, a melhor solução pode sim
ser o desligamento.

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Os impactos das faltas na pequena empresa

As faltas e atrasos são um problema para qualquer empresa e geram um custo


extra. Contudo, para os pequenos negócios esse é um problema ainda mais sério. Isso
porque, com um quadro de funcionários enxuto, qualquer falta pode acabar acumulando
tarefas, excedendo prazos e sobrecarregando os demais funcionários.

Mesmo com o Departamento Pessoal realizando os descontos diretos na folha de


pagamento, tudo isso acaba gerando um custo alto e, até mesmo, impactando a imagem
da organização frente aos clientes e ao mercado.

Além de prejudicar na lucratividade, o alto índice de faltas dos funcionários também


impacta o engajamento e o comprometimento do restante do time. Já que é necessário
remanejar tarefas e prazos, prejudicando até mesmo o banco de horas.

Calculando o índice de absenteísmo

Antes de mais nada, é importante ter consciência que é impossível atingir uma
taxa de absenteísmo zerada. As faltas sempre vão ocorrer, afinal, os colaboradores
precisam ir ao médico e resolver questões pessoais em algum momento.

O maior impacto acontece, no entanto, quando essas faltas começam a ocorrer de


forma excessiva, afetando o rendimento do negócio e gerando insatisfação no restante
da equipe. Assim, é importante monitorar a métrica constantemente, para entender se
o número de ausências está muito alto e se é necessário desenvolver medidas para
reduzi-lo.

Existem diversas formas de calcular a taxa de absenteísmo. A mais tradicional é a


elaborada pelo professor e doutor em Administração, Jean Pierre Marras. O cálculo é
feito da seguinte forma:

Multiplique o número de colaboradores pelo número de horas que deveria ser trabalhado
no mês (horas de produção que a empresa deveria ter);

EXEMPLO: imagine que sua organização tenha 30 funcionários e cada um trabalhe oito
horas por dia, em um total de 20 dias por mês. Assim 30x8x20 = 4.800 horas deveriam
ser trabalhadas naquele mês;

Some os atrasos, dias de falta, saídas antecipadas (mesmo as justificadas) de cada


pessoa e transforme em horas.

EXEMPLO: cada colaborador faltou um dia no mês. Assim: 30x8 = 240 no total.

Por fim, divida o número de horas perdidas pelo total que deveria ser trabalhado e
multiplique por 100.

EXEMPLO: 240/4.800 x 100 = 5% é a taxa de absenteísmo da sua empresa neste mês.

Esse foi apenas um exemplo para que você consiga entender o cálculo que deve
ser feito.

É válido destacar que, segundo a Associação Brasileira de Controle de Qualidade


(ABCQ), o índice ideal deve ser de, no máximo, 1,5%. Assim, ao notar que a sua métrica
está muito mais alta do que o esperado, é válido colocar em prática as dicas que
citamos neste material.

Neste material, você pôde entender melhor os impactos que o excesso de faltas dos
funcionários podem causar na sua empresa e dicas práticas para reduzir esse número
e garantir mais assiduidade do time.

Agora que você está por dentro do assunto, baixe também nosso material exclusivo
com ferramentas e estratégias para estruturar o RH dos pequenos negócios.

Para garantir mais eficiência em todas essas atividades e ainda


levantar dados e informações confiáveis, é fundamental contar
com o apoio da tecnologia. É possível coletar dados reais para
embasara tomada de decisões de forma estratégica e assertiva.

Um software de gestão de Recursos Humanos também ajuda


a otimizar tarefas burocráticas, tornando os processos de
gestão de pessoas mais ágeis e eficientes. Com isso,
sobra mais tempo para focar naquilo que realmente importa
o desenvolvimento dos profissionais e do negócio.

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