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É importante ressaltar que as férias dos funcionários não entram nesse cálculo, visto que
fazem parte dos direitos dos empregados.
Além disso, o valor desse índice ajuda a sinalizar problemas no ambiente de trabalho,
seja em relação à cultura organizacional ou outros problemas estruturais.
As unidades de medida mais utilizadas para a realização da conta são horas ou minutos
para incluir os atrasos e saídas antecipadas. Caso somente os dias de falta sejam
contabilizados, é indicado que se use dias para facilitar o cálculo.
Exemplo 1:
Colaboradores: 50
Jornada: 8 horas diárias/ 20 dias por mês
Faltas: 1 por colaborador (em média)
Nesse caso iremos manter a unidade de medida dias, pois não estão sendo
contabilizados atrasos ou saídas antecipadas.
Exemplo 2:
Colaboradores: 100
Jornada: 8 horas diárias / 20 dias por mês
Faltas: 2 por colaborador (em média)
Atrasos: 30 minutos por colaborador (em média)
O cálculo para esses dados então seria (utilizaremos a medida de horas, para facilitar o
cálculo):
Lembrando que para essas contas a quantidade de faltas levadas em consideração eram
equivalentes ao total de funcionários, ou seja, 1 falta por colaborador.
1. Absenteísmo Justificado
O absenteísmo justificado está relacionado à falta justificada, ou seja, o colaborador
informa à empresa o motivo da ausência.
2. Absenteísmo Injustificado
No absenteísmo injustificado, o funcionário não informa o motivo que o fez se ausentar
do trabalho.
Nesses casos, o funcionário tem uma grande queda de produtividade e não consegue
desempenhar suas funções de forma satisfatória por diferentes razões.
Esse tipo de ocorrência é uma das mais difíceis de serem detectadas, pois nem sempre
há um medidor tão objetivo que consiga identificar essa situação rapidamente.
Exemplos de absenteísmo
1. Problemas de saúde
É natural que os funcionários precisem se ausentar ocasionalmente para a realização de
exames de rotina ou outros tipos de acompanhamento médico.
Mas um ponto de atenção está nos problemas de saúde que são causados pela empresa.
3. Estresse
O estresse em nível acima do normal pode gerar graves problemas de saúde.
Uma das principais consequências é a diminuição da imunidade, colaborando no
aparecimento de doenças, e, até mesmo, prejudicando a memória e concentração.
Por isso, é importante promover um ambiente de trabalho não estressante, pois evita
uma série de outros problemas de saúde que aumentariam a taxa de ausência no
trabalho.
Já o turnover diz respeito aos desligamentos da empresa, ou seja, seu cálculo é feito a
partir da relação entre a quantidade de entradas e saídas de funcionários em um
determinado período de tempo.
Geralmente, esses índices são diretamente proporcionais, isto é, quando há uma elevada
taxa de absenteísmo, há grandes chances do turnover também estar alto e vice-versa.
Além de prejudicarem a produtividade, os dois indicadores também ajudam a apontar
questões problemáticas relacionadas à estrutura e funcionamento da empresa.
Com as causas evidentes, é mais fácil obter um direcionamento de ações. Por exemplo,
caso o problema esteja na cultura organizacional, deve-se dar um enfoque maior nesse
âmbito, mas sem negligenciar os demais.
Algumas boas práticas gerais podem ajudar a reduzir essa taxa são:
2. Valorize os funcionários
O sentimento de desvalorização no trabalho também é um fator que contribui com o
aumento das ausências, porque há o desengajamento com a empresa.
O plano de carreira não só ajuda a dar um panorama das possibilidades dentro de sua
carreira, como também motiva o funcionário a buscar aperfeiçoamento e treinamentos
constantes.
Além disso, outro procedimento auxiliar é o feedback. O feedback melhora a
comunicação entre líder e liderado e também evidencia para o colaborador pontos de
melhoria que ele não havia detectado sozinho.
4. Analise a ergonomia
A ergonomia é a área que estuda a relação entre os seres humanos e o ambiente de
trabalho, visando melhorá-la.
A ergonomia física está totalmente relacionada à saúde física do colaborador. Ela busca
melhorar as condições de trabalho para que não haja danos na saúde.
Esses cuidados devem ser tomados por todas as empresas, mas aquelas que possuem
riscos de lesões por atividades repetitivas e outros riscos ocupacionais devem ter
atenção redobrada.
Portanto, se a ergonomia no local de trabalho não for devidamente estudada, ela poderá
prejudicar a saúde do funcionário.
Com a saúde debilitada, aumentam o número de ausências para que o profissional possa
fazer tratamentos e ir a consultas médicas, além dos danos que podem ser gerados a
longo prazo em sua saúde.
Portanto, é importante ter uma visão holística sobre a qualidade de vida dos
funcionários, porque a partir desse indicador é possível pensar em soluções que visem
preencher lacunas que não estão sendo atendidas em um nível satisfatório.
Aumentar esse índice gera um impacto universal no bem-estar dos colaboradores.
NR17 e absenteísmo
A NR17 é uma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho. Ela visa estabelecer
diretrizes para adaptar as condições de trabalho a fim de maximizar o conforto,
desempenho e segurança para os funcionários.
Essa norma estabelece regras que vão desde as condições dos equipamentos até
programas de saúde ocupacional e treinamentos.
Passamos boa parte de nossas vidas no trabalho, portanto, o ambiente de trabalho possui
um papel relevante na nossa saúde física e mental.
O dia possui 24 horas, em 8 delas dormimos, sobrando apenas 16 horas. Tendo isso em
vista, percebe-se que passamos metade do nosso tempo no trabalho, sem contar os
períodos de deslocamento, horas extras e horários de almoço.
Por isso, ações que promovam a qualidade de vida, engajamento no trabalho e com o
time, boa gestão de pessoas e cultura organizacional saudável são essenciais.
Eles são apenas alguns exemplos de recursos que, quando integrados, podem ajudar a
manter um ambiente de trabalho agradável e benéfico para os funcionários.
Mas vale lembrar que antes de tomar medidas para reduzir o absenteísmo, o melhor a se
fazer é prevenir seu surgimento.