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Conversação
Diálogo Com Fantoches L2 (1ª, 2ª, 3ª classe)
Nota: prepare os fantoches com antecedência
COMO USAR NA AULA
Passos Procedimento
1. Diga o nome Diga o nome dos fantoches, pausadamente, mostrando-os aos
dos fantoches e alunos. Demonstre o diálogo aos seus alunos. Repita pelo
demonstre o menos três vezes;
diálogo
Nota: em aulas mais avancadas os alunos(as) podem dar o nome os fantoches
2. Pratique com Deixe um dos fantoches de lado e faça o diálogo com os
alunos alunos individualmente. Continue a usar o nome dos
individualmente fantoches, mas se um aluno usar o nome próprio não o
interrompa, continue normalmente;
3. Os alunos e as Peça-lhes para praticarem o diálogo dois a dois, usando o
alunas praticam nome dos fantoches. Acompanhe atentamente o que os(as)
em seus(suas) alunos(as) dizem.
pares
4. Trocam os Peça-lhes para praticarem dois a dois usando os nomes
pares e próprios. Peça a dois pares ou mais para apresentarem o
continuam a diálogo à turma toda.
praticar
Variante do diálogo – conversa com mais do que dois interlocutores - Estratégia do Aquário
Passos usando a técnica de Aquário
Seleccione três alunos(as) ou mais, dependendo da situação de comunicação;
Ensaie com eles a situação de comunicação antes da aula, por exemplo, apresentar
um(a) amigo(a);
Oriente a dramatização/apresentação da situação de comunicação ensaiada à
turma. Se for necessário podem repetir;
Os colegas observam com muita atenção.
Forme grupos como o que apresentou/dramatizou a situação;
Os alunos fazem o mesmo que viram os colegas fazerem;
Todos os grupos apresentam para a toda turma.
Situações de comunicação
L1 (2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª classe)
L2 (4ª, 5ª e 6ª)
A simulação de situações reais de comunicação, em que os alunos têm problemas concretos
para resolver, permite que a fala esteja ligada a acções concretas e isto vai fazer com que eles
retenham/fixem/desenvolvam o seu vocabulário, bem como desenvolvam as suas habilidades
comunicativas. O desenvolvimento destas actividades não exige gastos em materiais, mas sim,
muita criatividade do professor para imaginar as situações, e dos alunos para porem em prática
as situações. Este método possibilita, por exemplo, a exercitação de formas de tratamento de
acordo com as situações de comunicação que se dramatizarem.
Descrição do método
Exemplos de situações
Conversa com amigos (nível de língua informal)
Conversa entre colegas (nível de língua informal))
Preparação da festa de um Junho entre colegas (nível de língua informal)
Preparação de uma visita aos locais da comunidade com a professora (nível
de língua formal)
LEITURA
Leitura em voz alta
Em classes iniciais anconselha-se a usar este tipo de leitura. A leitura sussurrada situa-se
entre a leitura silenciosa e a leitura em voz alta. O aluno lê para si mesmo, ouve e percebe o
que lê.
O seguinte resumo da sequência de uma sessão de leitura em voz alta inclui estratégias que são
explicadas com mais detalhes abaixo (uso de material impresso, construção, previsão, e por aí em
diante).
Atenção! Só o(a) professor(a) lê em voz alta! Os alunos comentam a história a partir das
imagens e sua leitura. Uma vez estabelecido o começo - este exercício devia ser fácil e
familiar para eles depois da primeira ou segunda semana.
Faça depois perguntas sobre o livro ou o Não há respostas erradas para esta
texto, com base nas imagens, para eles irem actividade. As crianças são chamadas a fazer
adivinhando a história. uma chuva de ideias baseado no que vêem ou
imaginam a partir da imagem. Os(as)
Perguntas que podem ser feitas professores(as) seguem dizendo expressões
- Você pode descrever a imagem? como: “…está bem, agora que tu tens as tuas
- Vocês acham que o livro fala sobre o quê? ideias, vamos ver o que nos diz a história”.
- Quem são os(as) personagens? Depois o(a) professor(a) pode ler o livro.
- Acham que é uma história triste ou feliz?
Porquê? Quem quer dizer?
Jogos
Os jogos e as brincadeiras fazem parte da vida da criança, pois elas vivem num mundo de
fantasia, de alegria, de sonhos. Os jogos e brincadeiras desenvolvem a construção de
relações entre os colegas e facilitam a adaptação social. Assim, o jogo é uma brincadeira que
tem regras a serem respeitadas e cumpridas e podem causar alegria ou desilusão. Por isso,
Canções
As canções são bons auxiliares de aprendizagem, por diversas razões:
tornam a aula agradável;
oferecem muita repetição de letras, palavras e frases;
ensinam a gramática, vocabulário e sons num contexto animado;
são boas para escuta e pronúncia;
oferecem oportunidades para cantar em coro, grupos, pares, garantindo a
participação máxima dos alunos;
promovem a mímica e dramatização; e
contêm valores culturais do país.
Conto e Reconto
O reconto de histórias infantis ouvidas ou lidas (do livro do aluno, dos livros grandes
e livrinhos) pode possibilitar que as crianças aprendam a:
utilizar palavras e expressões tal como aparecem na história;
aumentar o seu vocabulário;
ficar atentas à sequência dos acontecimentos da história, à descrição de
cenários, do vestuário e alimentos, ampliando assim a sua cultural e visão do
mundo.
2. Numa segunda fase, o professor desenvolve a aula em língua portuguesa (fase estudar).
Contudo, antes de iniciar o desenvolvimento da aula em L2, o professor deve anunciar
claramente em L1 que vai passar de uma língua para a outra, isto é, da L1 para a L2.
Por exemplo: O professor pode dizer aos alunos em L1 - “Agora meninos vamos
estudar em Português o que é a combustão. A partir de agora, não vamos usar a nossa
língua materna”.
3. Numa terceira fase e última fase (correspondente à fase rever), o professor volta a
utilizar a L1 para verificar se os alunos entenderam bem o que foi aprendido em L2.
Nesta fase, professor pode colocar algumas questões aos alunos ou desenvolver uma
actividade prática que permita a verificação dos conhecimentos. Se algum aspecto não
tiver sido devidamente assimilado pelos alunos, o professor pode voltar a explicar
apenas esse ponto em L1.
Em nenhum caso, o professor pode traduzir tudo que foi dado na L2 para a L1 porque os
alunos poderão ficar à espera desta fase de tradução para compreenderem a matéria
considerando que o objectivo é que a L2 se torne progressivamente na língua meio de ensino.
Este método deve ser utilizado a partir do 2º ciclo que corresponde à fase de transição
progressiva da L1 para a L2 como meio de ensino em todas as disciplinas.
DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA
(1) Cópia: é uma actividade de escrita utilizada tanto na L1 como na L2 que permite
aos alunos fixarem as regras ortográficas, normas da escrita (pontuação, acentuação,
translineação e ortografia), desenvolvimento da prática de escrever, para além de desenvolver
a concentração necessária para a escrita. Neste contexto, a cópia deve ser uma actividade de
escrita planificada pelo professor e deve merecer muita atenção dos alunos no momento de
correcção. A correcção da cópia pode ser feita pelos próprios alunos, em pares ou em grupos
de modo a, com a ajuda do professor, a identificarem e a corrigirem os erros de escrita. Os
textos para a cópia não devem ser longos e devem ser contextualizados em relação ao tema
abordado.
(2) Ditado: é um exercício de escrita que permite ao aluno praticar a escrita e ao professor
verificar se os alunos conseguem transcrever os sons para a grafia correspondente. Neste
contexto, o professor poderá realizar ditados de frases e pequenos textos ou extractos de
textos em função do nível dos alunos. O ditado de palavras poderá ser feito, por exemplo,
para o caso de palavras com diferentes tipos de grafia para o mesmo som, por exemplo:
chávena, xarope, chocolate, chinês, etc. O ditado é também um bom meio de identificação
das principais dificuldades ortográficas que os alunos apresentam. Uma vez identificadas tais
dificuldades o professor poderá produzir exercícios para a sua superação.
Redacção conjunta
5 a 6 alunos organizados numa roda
Com base numa discussão efetuada os alunos fazem uma redacção conjunta da seguinte
maneira:
1. Numa folha:
- um aluno escreve um título;
- outro inicia o texto escrevendo uma frase ou duas de acordo com o título;
- outro continua na sequência do que o anterior escreveu, assim sucessivamente até completar
a roda.