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Atmoesfera
Atmoesfera
CLIMATOGEOGRAFIA
TRABALHO INDIVIDUALTURMA D
CLIMATOGEOGRAFIA
TRABALHO INDIVIDUAL
DISCENTE:
TURMA D
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Resumo
A atmosfera é uma camada gasosa que envolve a Terra. Ela regula o clima e atua como meio de
transporte de substâncias indispensáveis à vida, como oxigênio, dióxido de carbono e água. A
atmosfera é dividida em cinco camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, ionosfera e exosfera. As
camadas relevantes sob o ponto de vista ambiental são a estratosfera e a troposfera.
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
Objetivos..................................................................................................................................... 5
Geral: .......................................................................................................................................... 5
Específicos: ................................................................................................................................. 5
Metodologia ................................................................................................................................ 5
Atmosfera ................................................................................................................................... 6
Magnetosfera . ............................................................................................................................ 8
Ionosfera ..................................................................................................................................... 9
Conclusão ................................................................................................................................. 17
Lista de figuras
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Introdução
A Terra está envolta em uma camada relativamente fina (comparada ao seu raio) de gases e
material particulado (aerossóis), chamada atmosfera. Embora a atmosfera tenha uma espessura
de aproximadamente 160 km, 99% da massa da atmosfera está contida nos 30 km próximos à
superfície terrestre, e quase metade do peso total da atmosfera está contida nos primeiros 7 km
de extensão. A atmosfera é essencial para toda a espécie de vida na Terra, pois protege os
organismos vivos da exposição a níveis altos de radiação ultravioleta, além de conter os gases
necessários para os processos vitais de respiração celular e fotossíntese.
A radiação solar que chega até o topo da atmosfera sofre influência dos movimentos de
rotação e translação da Terra. A atmosfera desempenha um papel fundamental na absorção e
espalhamento de grande parte dessa radiação antes que ela atinja a superfície terrestre, além da
absorção da radiação emitida pela Terra. Um efeito desses fenômenos combinados são as
alterações diárias das variáveis meteorológicas, tais como temperatura, precipitação, pressão,
vento, umidade e cobertura de nuvens. Essas variações diárias são chamadas Tempo. O Clima
representa as médias meteorológicas ao longo de anos.
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Objetivos
Geral:
Analisar o Equilíbrio térmico da Atmosfera
Específicos:
Identificar as condições que permitem a atmosfera dividir-se em camadas
Metodologia
Para a realização da pesquisa, efetuou-se uma pesquisa bibliográfica com base na revisão da
literatura, que teve como objetivo a familiarização com o tema em alusão com vista a torna-lo
mais explícito, conhecer e analisar as contribuições existentes acerca do problema onde
ocorreu o levantamento bibliográfico preliminar, busca das fontes e preparação do trabalho de
campo.
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Atmosfera
A atmosfera é uma camada gasosa que envolve a Terra. Ela regula o clima e atua como meio
de transporte de substâncias indispensáveis à vida, como oxigênio, dióxido de carbono e água.
Além disso, a atmosfera protege a superfície terrestre das radiações ultravioleta provenientes
do sol e das radiações cósmicas, absorvendo-as quase totalmente (Garcia & Passos, 2012).
Em 1961, Yuri Gagarin, o primeiro astronauta que viajou ao espaço a bordo da nave Vostok 1
e vendo a Terra de longe disse: - A Terra é azul. A Terra é azul por que quase toda sua
superfície é coberta de água, e a água reflete a luz da atmosfera. O céu de um dia com céu
limpo é azul porque as moléculas do ar dispersam mais luz azul do que luz vermelha. Quando
se olha para o Sol em um pôr-do-sol nós vemos um vermelho alaranjado porque a luz azul é
dispersa para fora e para longe da linha da visão (Garcia & Passos, 2012).
Figura 1. A estrutura da
Atmosfera Terrestre.
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Atmosfera, conforme seu perfil de temperatura
Segundo Machado (2008), a atmosfera terrestre pode ser classificada conforme seu perfil de
temperatura, sendo dividida em camadas. A camada mais próxima da superfície da Terra é a
Troposfera. Em seguida vem a Estratosfera, depois Mesosfera e então a Termosfera. Os
limites das camadas são chamados pausas e estão localizados nos pontos de inflexão de
temperatura, em que o gradiente térmico é nulo.
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Mesopausa: é a região da atmosfera que determina o limite entre a Mesosfera e a Termosfera,
situando-se em torno de 85 km de altitude, com uma temperatura em torno de 190 K
(Machado, 2008).
Termosfera: é a camada atmosférica localizada aproximadamente entre 90 e 300 km A
temperatura aumenta com a altitude, atingindo até 3000 K. Nessa região, o principal
mecanismo para dissipação de energia é a condução (Machado, 2008).
Homosfera: estende-se da superfície até 100 km de altitude. Nessa região a composição dos
gases é uniforme.
Heterosfera: situa-se entre 100 e 500 km. Não existe uma mistura homogênea de gases,
ocorrendo uma composição por estratos devido à tendência das moléculas gasosas se
distribuírem de acordo com o seu peso e carga elétrica (Machado, 2008).
Magnetosfera
Situa-se acima da Ionosfera. A Magnetosfera, conforme representação esquemática vista na
figura 2, é uma região envoltória ao Planeta Terra, constituindo a parte exterior da atmosfera,
onde o campo magnético terrestre controla os processos eletrodinâmicos da atmosfera
ionizada. Essa região surge da incidência da radiação sobre a atmosfera permeada pelo campo
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magnético terrestre, agindo como um escudo e obstáculo ao vento solar e rádios cósmicos,
compostos por partículas energeticamente carregadas.
Ionosfera
A Ionosfera é a região da atmosfera terrestre constituída por interações entre os átomos e
moléculas neutras da atmosfera com fontes ionizantes solares e cósmicas, gerando um plasma
com alta densidade de cargas livres, o plasma ionosférico (Robert & Andrew, 2000).
Portanto, é nessa camada que ocorre a ionização, mesmo que parcial, dos constituintes
atmosféricos. A densidade de íons e elétrons é suficiente para afetar a propagação de ondas
eletromagnéticas. A Figura 3 apresenta a ilustração de um perfil típico da densidade eletrônica
da Ionosfera.
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Os limites dessa camada ionizada vão desde 60 km (dia) e 90 km (noite) até aproximadamente
1000 km de altitude (Schunk & Andrew, 2000).
A Região F está localizada logo acima da Região E. Inicia em torno dos 150 km, estendendo-
se até o limite superior da Ionosfera, numa altitude de aproximadamente 1000 km Subdivide-
se em camadas F1, F2. Atualmente estuda-se a existência de uma terceira camada, a F3.
A camada F1 localiza-se aproximadamente entre 150 e 250 km de altitude. Sua principal fonte
de ionização é a radiação solar no espectro do EUV. Um pico esporádico na concentração
eletrônica em torno de 180 km aparece nessa região. A camada F2 localiza-se a partir de 250
km até 1000 km, englobando o pico de concentração iônica. Essa região é dominada por
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processos dinâmicos, havendo forte interação entre a Ionosfera superior e os ventos
termosféricos.
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Figura 4. Tempo de residência dos gases minoritários na atmosfera.
A emissão de componentes produzidos por seres vivos é conhecida como biogênica. Não é só
vida que emite material para atmosfera, toda a natureza, os ventos, levantam a poeira do solo,
rios, lagos e oceanos perdem água pela evaporação, os vulcões lançam grandes quantidades de
poeira e gases como o sulfeto de hidrogênio (H2S), o dióxido de enxofre (SO2), o ácido
clorídrico (HCl). As ondas que quebram na superfície do mar formam gotas pequenas que são
arrastadas pelo vento. Tudo o que é emitido pela vida e pela natureza para a atmosfera é
conhecido como emissão natural (Garcia & Passos, 2012).
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As fontes de compostos e partículas na atmosfera podem ser pontuais ou difusas. A fonte
pontual ocorre quando existe um ponto localizado onde ocorre a emissão, enquanto que a
fonte difusa ocorre quando a emissão está espalhada em uma grande área. A fonte pode ser
móvel, como a chaminé de um navio, ou estacionária, como a chaminé de uma fábrica (Garcia
& Passos, 2012).
Nitrogênio → é o constituinte mais abundante. Apesar disso não desempenha nenhum papel
relevante, em termos químicos ou energéticos, nas vizinhanças da superfície terrestre. Na alta
atmosfera, no entanto, esse gás absorve um pouco de energia solar de pequeno comprimento
de onda (na faixa do ultravioleta), passando à forma atômica (Varejão-Silva, 2001).
Oxigênio: o oxigênio desempenha um papel fundamental para os seres vivos, ou seja, torna
possível a vida aeróbica no planeta (Varejão-Silva, 2001). A ele deve-se a oxidação de
compostos orgânicos, através do processo fisiológico da respiração, como mostra a equação a
seguir:
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Um outro aspecto importante do O2 na atmosfera é a formação do ozônio, O3. A explicação
modernamente aceita para a formação do ozônio na atmosfera é a Teoria Fotoquímica de
Chapman (Vianello e Alves, 1991), apresentada resumidamente a seguir:
Reação 2: O + O2 + M → O3 + M
Reação 4: O + O3 → O2 + O2
Esta última reação ocorre principalmente nos níveis mais elevados da atmosfera, e representa
a destruição do ozônio por colisões com oxigênio atômico.
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O equilíbrio dinâmico do O3 na atmosfera é fundamental aos seres vivos. A ozonosfera
protege-os da incidência direta e em alta quantidade de raios ultravioletas (radiação de alta
frequência e energia) causadora de queimaduras que podem evoluir para patologias mais
graves. Por outro lado, segundo Varejão-Silva (2001), se a concentração de O3 aumentasse a
ponto de absorver totalmente a radiação ultravioleta oriunda do Sol, não haveria formação de
vitamina D no organismo animal e, como conseqüência, estaria comprometida a fixação do
cálcio e do fósforo.
Cl + O3 → ClO + O3 e ClO + O → Cl + O2
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aumentando graças à poluição atmosférica, desmatamento e queima da madeira e
combustíveis fósseis.
Outros elementos contaminantes são quimicamente ativos, como por exemplo: derivados de
nitrogênio (nitritos e nitratos), sulfatos e compostos carbônicos, que dão origem a compostos
de caráter ácido no ar (Heuveldop et al., 1986). São também originados de erupções
vulcânicas e processos industriais; porém os incêndios, o tráfego de automóveis e o uso
doméstico de combustíveis também aumentam suas concentrações.
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Conclusão
A atmosfera terrestre é o único ambiente em que podemos sobreviver. Tal como os peixes de
profundidade estão confinados a viver numa estreita camada de água, também nós vivemos no
fundo de um oceano de ar. A atmosfera é uma camada ténue de gás que envolve a Terra,
sendo a sua massa total menos de um milionésimo da massa do planeta. No entanto, a sua
presença altera completamente as condições existentes à superfície: a distribuição de
temperatura observada, o nível de radiação ambiente e a própria existência de água líquida são
consequências da existência de uma atmosfera com as suas propriedades actuais. Observando
a Lua, nossa companheira nesta zona do sistema solar, pode-se ter uma ideia do que seria o
ambiente na Terra sem atmosfera: níveis mortais de radiação cósmica, grandes variações de
temperatura, ausência de água.
Quando comparada com os outros planetas do sistema solar, a Terra parece possuir condições
muito especiais e, apesar das alterações que certamente se verificaram no sistema solar ao
longo sua vida, essas condições têm-se mantido com muito poucas alterações nos últimos
milhares de milhões de anos. A principal marca da constância das condições climáticas da
Terra é a presença contínua de vida ao longo da sua história, sendo sabido que a vida, tal
como a conhecemos, só é viável numa faixa relativamente estreita de temperaturas e com
níveis bastante baixos de radiação ionizante. Os dados que conhecemos do passado na Terra
indicam-nos, pois, que as suas condições à superfície têm evoluído sem alterações demasiado
elevadas da temperatura e da composição atmosféricas. Isso não significa, no entanto, que o
clima em cada ponto da Terra se tenha mantido inalterável ao longo dos tempos. Pelo
contrário, não só as observações registadas em tempos históricos revelam significativas
oscilações da temperatura ou da precipitação em muitos locais, como existem abundantes
registos paleoclimáticos de alterações passadas de muito maior amplitude, traduzidas, em
particular, na ocorrência de períodos glaciares. Temos, assim, um clima que apesar de
globalmente estável, apresenta a possibilidade de oscilações significativas das suas
propriedades, duas características aparentemente contraditórias e igualmente surpreendentes.
As condições atmosféricas variam de dia para dia. Num local fixo, assistimos ao passar das
nuvens, à alternância de dias húmidos e secos, à mudança das estações. Se observarmos a
Terra a partir de um satélite meteorológico, verificamos que essa mudança do tempo
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atmosférico local está geralmente associada ao movimento e à evolução de sistemas coerentes
de certa dimensão depressões e anticiclones, superfícies frontais, furacões, etc. – o estudo
destes sistemas é o objecto da Meteorologia. Por outro lado, enquanto que a história individual
de cada sistema meteorológico é por assim dizer única, e por isso difícil de prever com
precisão, algumas características médias da circulação atmosférica mantém-se ao longo do
tempo. Assim, por exemplo, na região mediterrânea observam-se quase sempre Verões
quentes e secos e Invernos húmidos. Isto é, se fizermos a média da temperatura nos meses de
Verão durante um número suficientemente grande de anos tradicionalmente 30 anos vamos
encontrar um valor que não depende do grupo particular de anos escolhido.
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Referência bibliográfica
Garcia, C. A., & Passos, E. d. (2012). Química da atmosfera - parte I. Brasil.
Heuveldop, J., Tasies, J. P., Conejo, S. Q., & Prieto., L. E. (1986). Agroclimatología tropical.
San José: Editorial Universidad Estatal a Distancia.
Schunk, R. W., & Andrew F. Nagy. (2000). Ionospheres – Phisics, Plasma Phisics, and
Chemistry, Cambridge Atmospheric and Space Science Series - Cambridge University
Press. America: United States of America.
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