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Eu, Capitão - , Nuno Pias
Eu, Capitão - , Nuno Pias
É uma história verídica, reflexo de uma triste realidade, qual é para ti o contributo
do filme sobre a dimensão política e ética do ser humano?
De acordo com as palavras do realizador numa entrevista, percebemos que este,
através do filme tenta mostrar a realidade que muitas vezes é atualmente escondida em prol
de outros interesses. Infelizmente esta realidade de refugiados a tentarem fugir da miséria e
desgraça que existe nos países menos desenvolvidos, principalmente na África, é
desastrosa e cheia de controvérsias sobre a ética e política humana. Através da
visualização do filme percebemos por exemplo que muitos dos refugiados acabam por
trabalhar como escravos, o que é totalmente contra uma ética considerada correta, já que
tratam humanos de cor quase como animais. Para além disso, também é destacada a
corrupção que existe nesses locais, onde muitos enriquecem à custa do trabalho duro de
outros, não existindo medidas políticas corretas. O facto da história ser verídica ainda
acentua mais estes factos.
4. Nesta unidade falamos sobre como a política sem ética é a lei da selva. À luz do
filme, justifica esta defesa da vida como valor fundamental para um cristão.
Durante o filme, a personagem principal “O Capitão” mostra sempre preocupação e
cuidado com as outras pessoas, revelando bons valores éticos e morais, não só quando se
preocupa e não haver mortes durante a viagem, mas também quando tenta avisar a mãe e
preocupar-se com a mesma. Desta forma, para evitar estes comportamentos e desastres
deve haver lei e política, evitando quase a lei da selva, onde é permitido fazer tudo e
transforma-mo-nos nuns autêntico monstros. Assim, dar a devida importância e valor à vida,
como defendido pelo cristianismo é de enorme importância.
5. Comenta brevemente as palavras do Santo Padre.
O Santo Padre na sua primeira visita enquanto é nomeado para tal cargo foi um dos
destinos dos refugiados de forma a aceder à Europa. Ali já houveram vários naufrágios
onde morreram muitas pessoas com sonhos e famílias, no entanto a sociedade nem sequer
deu importância a tal. Desta forma, o Pápa pede perdão pela indiferença ou irrelevância
com que encaramos tais assuntos e problemas, pois não afetam a Europa , demonstrando
uma certa atitude de egocentrismo.