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AS VIRTUDES TEOLOGAIS

Ética CSJ050/CS8510
Prof. Dr. Diego Genu Klautau
Curso de Engenharia / Ciência da Computação (Depto. de Ciências Sociais e
Jurídicas)
Centro Universitário FEI – 02.2022
Referência básica:
LEWIS, C.S. Cristianismo Puro e Simples. (2005).
Martins Fontes. (C.S. Lewis – 1898-1963)

REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS FRANCISCO. Fratelli Tutti. (2020). E. Paulis/Loyola.
FRANCISCO. Laudato Si. (2015). E. Paulus/Loyola.
FRANCISCO, Lumen Fidei. (2013). Ed. Paulus/Loyola.
1. As virtudes teologais: fé,
esperança e caridade 1Cor13,
13.
2. A fé é uma virtude que é dom
de Deus (teologal): a metáfora
da luz.
3. A fé é uma ilusão que impede
a verdade? Uma revelação
subjetiva? Aposta na vontade
nos vazios da razão? (salto no
escuro).
4. A fé é memória (vida de Jesus
Cristo) mas também certeza no
futuro: a promessa de
ressurreição.
A FÉ E A GRAÇA
A GRAÇA
1997. A graça é uma participação na vida de Deus, introduz-nos na intimidade da vida
trinitária: pelo Baptismo, o cristão participa na graça de Cristo, cabeça do seu corpo; como
«filho adoptivo», pode doravante chamar «Pai» a Deus, em união como seu Filho
Unigénito; e recebe a vida do Espírito, que lhe infunde a caridade e forma a Igreja.
998. Esta vocação para a vida eterna é sobrenatural. Depende inteiramente da iniciativa
gratuita de Deus, porque só Ele pode revelar-Se e dar-Se a Si mesmo. E ultrapassa as
capacidades da inteligência e as forças da vontade humana, como de qualquer criatura ).
1999. A graça de Cristo é dom gratuito que Deus nos faz da sua vida, infundida pelo
Espírito Santo na nossa alma para a curar do pecado e a santificar. É a graça santificante
ou deificante, recebida no Baptismo. É, em nós, a nascente da obra de santificação
2002. A livre iniciativa de Deus reclama a resposta livre do homem, porque Deus criou o
homem à sua imagem, conferindo-lhe, com a liberdade, o poder de O conhecer e de O amar.
Só livremente é que a sua alma entra na comunhão do amor. Deus toca imediatamente e
move directamente o coração do homem. Colocou no homem uma aspiração à verdade e ao
bem, que só Ele pode satisfazer. As promessas da «vida eterna» correspondem a esta
aspiração, para além de toda a esperança.
A FÉ-ESPERANÇA NO TEMPO MODERNO

Francis Bacon(1561-1626) Karl Marx (1818-1883)

Idade moderna: a restauração do A política iluminista como instrumento


paraíso perdido está na relação entre de afastamento da Igreja.
ciência e prática.
Immanuel Kant: a revolução como
O empirismo e o método na decifração passagem da fé eclesiástica para a fé
Utilitária da natureza como domínio racional.
dado por Deus. O materialismo: a esperança
Fé no âmbito privado e no progresso revolucionária no fim da história. A
técnico. esperança na razão como caminho
para a revolução.
A NOVIDADE DA FÉ BÍBLICA
As imagens proféticas nupciais entre Deus e
Israel: fidelidade e perdão. A misericórdia e a
justiça: razão e amor. O Cântico dos Cânticos.
A eucaristia e a entrega do corpo e sangue de
Cristo: a mística da elevação e a mística da graça
divina. Fé, culto e ética se encontram no ágape
como experiência de Deus.
A Caridade como serviço: as obras assistenciais
da Igreja.
https://www.youtube.com/watch?v=eIkxEpWyEro
https://www.youtube.com/watch?v=ulMOsbImFa4
Laudato Si.
Ecologia, meio ambiente e bem
comum.
O problema da tecnologia, o
paradigma tecnocrático e a crise
do antropocentrismo moderno.
A ecologia integral (ambiental,
econômica e social).
Espiritualidade ecológica: o homem
diante do Criador e da Criação.

A QUESTÃO ECOLÓGICA.
O paradigma tecnocrático e a Esperança.

“Não se consegue pensar que seja possível sustentar outro paradigma cultural e servir-se da
técnica como mero instrumento, porque hoje o paradigma tecnocrático tornou-se tão
dominante que é muito difícil prescindir dos seus recursos, e mais difícil ainda é utilizar os seus
recursos sem ser dominados pela sua lógica. Tornou-se anticultural a escolha dum estilo
de vida, cujos objectivos possam ser, pelo menos em parte, independentes da técnica, dos
seus custos e do seu poder globalizante e massificador.

Com efeito, a técnica tem tendência a fazer com que nada fique fora da sua lógica
férrea, e «o homem que é o seu protagonista sabe que, em última análise, não se trata de
utilidade nem de bem-estar, mas de domínio; domínio no sentido extremo da palavra».
Por isso, «procura controlar os elementos da natureza e, conjuntamente, os da
existência humana». Reduzem-se assim a capacidade de decisão, a liberdade mais genuína e
o espaço para a criatividade alternativa dos indivíduos.”
Papa Francisco – Laudato Si.
Perspectiva neoludita (tecnofóbica):

Refere-se ao movimento de Ned Ludd na primeira revolução industrial (séc. XVIII)


que apregoava a destruição das máquinas de tear para a recuperação de
empregos.
Essa perspectiva afirma que a tecnologia é desumanizante em si mesma, isto é,
próprio da tecnologia o processo de desumanização de seus desenvolvedores, ainda
que aparentemente trouxesse ganhos imediatos para o bem-estar.
Deve haver um abandono sistemático da técnica como prioridade,
bloqueando seus mercados, assim como houve a interrupção dos mercados de
escravos ou tráfico de órgãos.
Perspectiva tecnocrente (tecnofílica):

Apesar dos perigos gerados pela energia nuclear, pela manipulação genética e
os danos ao meio ambiente, somente por meio da própria tecnologia
poderíamos sanar os problemas sociais e econômicos da
humanidade.
O desenvolvimento das novas tecnologias iriam lentamente se difundir por
todas as camadas socioeconômicas, facilitando o acesso às novas
tecnologias por meio do mercado, com o barateamento dos serviços, ou pelo
estado, com as políticas de distribuição social.
Perspectiva distópica (cética):

Não há como parar a roda da história e a humanidade é estruturalmente injusta,


assim como todos os sistemas sociais experimentados. Sempre haverá uma
diferença entre eleitos e condenados pelo processo evolutivo.
Assim, os piores temores dos neoluditas se unem à inexorabilidade dos tecnocrentes,
tornando inevitável um futuro dominado pelo paradigma tecnocrático,
mecanizado, desumano e estruturalmente injusto.
A tecnociência, enquanto ambivalente, proverá um mundo paradisíaco para
alguns, enquanto consolida um fosse de desigualdade e exclusão para muitos.
A CARIDADE E A POLÍTICA.

https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/papa-francisco-diz-ao-patriarca-ortodoxo-para- https://cultura.uol.com.br/noticias/17318_papa-francisco-visita-por-cidades-do-iraque-destruidas-
nao-se-tornar-o-coroinha-de-putin/ pelo-estado-islamico.html
AS OBRAS SOCIAIS E A AMIZADE SOCIAL
A Caridade como serviço: as obras assistenciais da Igreja. Canonização da Irmã
Dulce.
https://www.youtube.com/watch?v=eIkxEpWyEro

https://www.youtube.com/watch?v=ulMOsbImFa4

https://www.irmadulce.org.br/portugues/religioso

Obras Sociais Irmã Dulce e o ator Paulo Gustavo.


https://www.irmadulce.org.br/portugues/noticia/institucional/2021/agosto/obras-sociais-irma-dulce-prestam-homenagem-a-paulo-gustavo

https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/05/05/devoto-de-santa-dulce-dos-pobres-paulo-gustavo-construiu-espaco-de-atendimento-a-pacientes-com-cancer-em-
salvador.ghtml

https://www.irmadulce.org.br/portugues/noticia/institucional/2021/maio/a-voce-paulo-gustavo-nossa-gratidao

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