Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Ca600 Topinvest
Apostila Ca600 Topinvest
CA-600
Conteúdo programático da
Certificação ABECIP Série CA-600,
requisito para correspondente
de crédito imobiliário.
Setembro de 2019
www.instagram.com/topinvest_oficial
PROFESSOR:
@topinvest_oficial
CURSOS: CPA série 10
Ancord CPA série 20
CA-300 CEA
https://simulados.topinvest.com.br/cursos
CURSOS PREPARATÓRIOS
TOPINVEST PARA FACILITAR
A SUA APROVAÇÃO!
www.instagram.com/topinvest_oficial
SIGA NOSSO INSTAGRAM
@TOPINVEST_OFICIAL E
FIQUE POR DENTRO!
ESCANEIE OU
https:/ www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1
ACESSE NOSSO CANAL NO
YOUTUBE COM CONTEÚDOS
ATUALIZADOS!
CLIQUE NOS
CÓDIGOS
PARA ACESSAR!
Apostila CA-600
sumário
MÓDULO 1
SFN - SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 7
INTRODUÇÃO AO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 8
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 9
ESTRUTURA DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS 10
ESTRUTURA DO SISTEMA DE PLANOS DE PREVIDÊNCIA FECHADA 11
CMN - CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL 12
BACEN - BANCO CENTRAL DO BRASIL 13
CVM - COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS 15
BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTO E BANCOS MÚLTIPLOS 18
SCI - SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO 19
APE - ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO 20
MÓDULO 2
SFH - SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO 22
INTRODUÇÃO AO SFH 23
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS DO SFH 24
ORIGEM DOS RECURSOS NO SFH 25
DIRECIONAMENTO DOS RECURSOS DO SFH 25
OPERAÇÕES SFH COM CET MÁXIMO DE 12% A.A 26
SFH - OPERAÇÕES COM TAXA DE MERCADO 27
REMUNERAÇÃO DA CADERNETA DE POUPANÇA 28
REMUNERAÇÃO CADERNETA DE POUPANÇA PARA PESSOA JURÍDICA 29
FGTS - FUNDO DE GARANTIA SOB O TEMPO DE SERVIÇO 30
AGENTE OPERADORES DO FGTS 31
AGENTE FINANCEIROS DO FGTS 31
TIPOS DE FINANCIAMENTO COM O FGTS 32
MÓDULO 3
SFI - SISTEMA DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO 33
SFI - SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO 34
ENTIDADES DO SFI 34
CARACTERÍSTICA DAS OPERAÇÕES NO SFI 35
CRI - CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS 36
COMPARAÇÃO ENTRE SFH E SFI 37
Apostila CA-600
sumário
MÓDULO 4
GARANTIAS IMOBILIÁRIAS 38
GARANTIAS IMOBILIÁRIAS 39
PROPRIEDADE X POSSE 40
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA 41
PROCEDIMENTO DE COBRANÇA 43
HIPOTECA - DEFINIÇÃO E PROPRIEDADE 44
HIPOTECA - COBRANÇA E INADIMPLÊNCIA 45
FIANÇA 46
PENHOR E CESSÃO DE RECEBÍVEIS 47
MÓDULO 5
PRODUTOS PARA PESSOA FÍSICA 49
AQUISIÇÃO - ANÁLISE DO PROPONENTE 50
ANÁLISE JURÍDICA E DOCUMENTAÇÃO BÁSICA 51
ANÁLISE DE CRÉDITO DO PROPONENTE 52
ANÁLISE DE SEGURO DO PROPONENTE 53
ANÁLISE DO IMÓVEL 54
ANÁLISE DO VENDEDOR 56
FGTS - FUNDO DE GARANTIA SOB O TEMPO DE SERVIÇO 58
FGTS - REQUISITOS E DOCUMENTOS DO PROPONENTE 59
FGTS - REQUISITOS DO IMÓVEL 60
FGTS - REQUISITOS E DOCUMENTOS DO CONSTRUTOR 61
REQUISITOS E DOCUMENTOS DO VENDEDOR 62
USO DO FGTS PARA CONSTRUÇÃO 64
USO DO FGTS - LIBERAÇÃO DAS PARCELAS PARA CONSTRUÇÃO 64
HOME EQUITY 65
PLANO DE REAJUSTE DA PRESTAÇÃO E DO SALDO 66
SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO 67
CET E CESH 67
INSTRUMENTOS CONTRATUAIS E LIBERAÇÃO DO VALOR 68
LTV - LOAN TO VALUE 69
Apostila CA-600
sumário
MÓDULO 6
SEGUROS E SEGURADORAS 71
MIP - MORTE E INVALIDEZ PERMANENTE 72
DFI - DANOS FÍSICOS AO IMÓVEL 73
RCC - RESPONSABILIDADE CIVIL DO CONSUMIDOR 74
LIVRE ESCOLHA DA SEGURADORA 75
SEGUROS E SEGURADORAS 76
MÓDULO 7
CUSTOS E TRIBUTAÇÃO 78
CUSTOS E TRIBUTAÇÃO 79
ITBI - IMPOSTO DE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS 79
FORO E LAUDÊMIO 81
IOF - IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 82
IOF - NAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO 84
MÓDULO 8
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 85
DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR 86
SOLIDARIEDADE DOS DANOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 86
VÍCIOS NA QUALIDADE E DISPARIDADE DA OFERTA 87
DIREITO DE RECLAMAR 88
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 89
PUBLICIDADE DO PRODUTO OFERTADO 90
PRÁTICAS ABUSIVAS 91
CLÁUSULAS ABUSIVAS 92
COBRANÇA DE DÍVIDAS 93
PROTEÇÃO CONTRATUAL 94
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 95
INFRAÇÕES PENAIS 96
SAC - SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE 98
Apostila CA-600
sumário
MÓDULO 9
OUVIDORIA 100
OUVIDORIA - INSTITUIÇÕES E OBJETIVOS 101
ÉTICA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE 102
MÓDULO 10
MATEMÁTICA FINANCEIRA 103
CONCEITOS DE JUROS 104
TAXA PROPORCIONAL X TAXA EQUIVALENTE 105
TAXA NOMINAL X TAXA EFETIVA 106
JUROS PREFIXADOS X JUROS PÓS FIXADOS 107
SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO 108
FUNDAMENTOS DA HP 109
MÓDULO 11
PÓS CONTRATAÇÃO 212
PÓS-CONTRATAÇÃO 213
AMORTIZAÇÃO E/OU LIQUIDAÇÃO DO SALDO DEVEDOR 214
AMORTIZAÇÃO E/OU LIQUIDAÇÃO COM UTILIZAÇÃO DO FGTS 215
PAGAMENTO DE PARTE DAS PRESTAÇÕES COM O USO DO FGTS 216
REQUISITOS E DOCUMENTOS DO MUTUÁRIO 217
REQUISITOS DO FINANCIAMENTO E INTERSTÍCIO MÍNIMO 218
Módulo 1
SFN - Sistema
Financeiro Nacional
INTRODUÇÃO AO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
SFN é onde ocorre todas as transações financeiras ou monetárias dentro do Brasil. Para que
houvesse uma organização capaz de tornar as transações claras, em 1964 surgiu a lei 4.595/64
originando o Sistema Financeira Nacional, bem parecido com o que temos nos dias de hoje.
Essas transações ocorrem pela transferência de recursos entre os agentes, podendo esses
ser agentes superavitários ou agentes deficitários. Os agentes superavitários tem dinheiro
sobrando, dessa forma eles acabam emprestando para os agentes deficitários em busca
de juros. E do outro lado temos os agentes deficitários, são aqueles que possuem déficit
e precisam procurar recursos no sistema financeiro.
Você deve estar se perguntando quem faz essa intermediação entre superavitários e os
deficitários. A intermediação é feita pelas Instituições Financeiras (IFs).
Para ajudar você a compreender melhor vamos exemplificar. Uma pessoa que é agente
superavitário que tem dinheiro pra investir e comprar um CDB de uma instituição finan-
ceira. Já a instituição financeira por sua vez, vai emprestar esse dinheiro para um agente
deficitário, exemplo a M. Dias Branco, localizada na região Nordeste que precisa de capital
para ampliação de sua fábrica.
Então a M. Dias investe esse dinheiro, tem seus lucros e ela vai pagar o empréstimo de volta
para o banco com acréscimo de juros e por sua vez, o banco paga o agente superavitário
também com acréscimo de juros.
Mas co mo a Instituição Financeira ganha dinheiro? Então, acontece que ela vende os títulos
com uma taxa menor (exemplo 10% ao ano) ao agente superavitário e empresta dinheiro
a uma taxa maior (exemplo 15% ao ano) ao agente deficitário. Assim, tendo um lucro de
5% ao ano sobre a operação. Essa diferença é conhecida como SPREAD BANCÁRIO, uma
das principais formas das instituições financeiras fazerem dinheiro no mercado financeiro.
CNSP
CMN
Conselho Nacional
Conselho monetário Nacional
de Seguros Privados
Comissão
Banco Central do Brasil de Valores Susep
Mobiliários
Demais
Cooperativas DTVM/ Bolsa de Seguradoras e
Banco Instituições
de crédito CTMV Valores Resseguradoras
Financeiras
Entidade Aberta
de Previdência
Complementar
ÓRGÃOS REGULADORES:
⯀⯀CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN): ele é órgão MÁXIMO do SFN. Ele que vai
ditar todas as regras, políticas monetárias e do crédito, com o objetivo de alcançar a
estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País. Este con-
selho é composto pelo Ministro da Economia - Presidente do Conselho, Ministro do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil.
ÓRGÃOS OPERADORES:
⯀⯀DO BACEN: Bancos múltiplos, instituições em geral que captam recursos à vista e
demais instituições financeiras autorizadas pelo BACEN;
⯀⯀DA CVM: Empresas S.A (de capital aberto) e bolsas de valores.
ÓRGÃO REGULADOR:
ÓRGÃO SUPERVISOR:
⯀⯀Seguradoras;
⯀⯀Resseguradoras - Fazem o seguro das seguradoras;
⯀⯀Sociedade de Capitalização;
⯀⯀Entidades abertas de previdência complementar (E.A.P.C.);
⯀⯀Corretoras de seguro.
E para o bom funcionamento, o sistema de planos de pensão também possui sua estrutura
dividida em 3 partes, sendo elas:
ÓRGÃO REGULADOR:
ÓRGÃO SUPERVISOR:
Já que eu disse que o CMN é o chefe do sistema tenho que destacar suas deliberações.
⯀⯀As diretrizes e normas das políticas monetária, creditícia e cambial;por regular as con-
dições de constituição, funcionamento e fiscalização dos intermediários financeiros;
⯀⯀Adaptar o volume dos meios de pagamento às necessidades da economia nacional,
podendo autorizar as emissões de papel-moeda;
⯀⯀Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com
vistas à maior e ciência do sistema de pagamentos e de movimentação de recursos;
⯀⯀Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
⯀⯀Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em
todas as suas formas, inclusive prestações de quaisquer garantias por parte das
instituições financeiras;
⯀⯀Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas
instituições financeiras;
⯀⯀Definir o percentual e a forma de recolhimentos compulsórios;
⯀⯀Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de redes-
conto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas
e privadas de natureza bancária.
Sua estrutura organizacional é dirigida por 9 membros, sendo eles: o presidente e 8 (oito)
diretores, cada um responsável por uma diretoria específica. Todos os membros da direto-
ria colegiada são nomeados pelo presidente da República, entre brasileiros de reputação
incorrupta e notória capacidade em assuntos econômico-financeiros, após aprovação pelo
Senado Federal. Lembrando que hoje em dia (2° semestre de 2019), temos 7 diretores, pois
um desses ocupa duas diretorias.
Você pode encontrar o Banco Central do Brasil nos textos e na prova pelas seguintes siglas:
BACEN, BC do B e BCB.
⯀⯀Funções do BACEN:
⯀⯀Bancos dos bancos;
⯀⯀Responsável pela aplicação das normas do S.F.N;
⯀⯀AUTORIZA, FISCALIZA, REGULA, NORMATIZA as IF’s garantindo a eficiência da
circulação de meio circulante;
⯀⯀Recebe os depósitos compulsórios;
⯀⯀Responsável pelo SELIC (SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA).
Lembrando que aqui tratamos sobre depósito compulsório, redesconto e open market que
são formas de política monetária realizadas pelo BACEN, como forma de controlar o mercado.
Mas o que são valores imobiliários? Se determinado título for considerado um valor mobi-
liário, significa dizer que ele deve se sujeitar às regras e à fiscalização da Comissão de
Valores Mobiliários. Pra te ajudar a identificar, são valores mobiliários: AÇÕES, DEBÊNTURES,
FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO E OS CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS (ADR’S E
BDR’S) e NÃO são valores mobiliários os T.P.F (Títulos Públicos Federais).
Vamos entender um pouco quais são os OBJETIVOS DA CVM e porque ela é importante
para o mercado financeiro:
COMPETÊNCIAS DA CVM
⯀⯀REGULAMENTAR as sociedades anônimas de acordo com as políticas do CMN;
⯀⯀ADMINISTRAR o registro das SA’s abertas;
⯀⯀FISCALIZAR os serviços e partes envolvidas com valores mobiliários: vai fiscalizar a
Bolsa de Valores (B3), vai fiscalizar as corretoras (CTVMs), as distribuidoras de valores
mobiliários (DTVMs), agentes autônomos de investimento, todos os processos de
serviços envolvidos a valores mobiliários;
⯀⯀PROPOR ao CMN os preços máximos de comissões e emolumentos: veja que a CVM
propõe incentivar a poupança, logo ela estabelece preços máximos para deixar um
mercado mais atrativo para os investidores;
⯀⯀FISCALIZAR e INSPECIONAR as companhias de capital aberto.
⯀⯀Sua JURISDIÇÃO é válida em todo território nacional, como também se aplica a
tanto a pessoas jurídicas, quanto a pessoas físicas. Logo, terá jurisdição por todos os
determinantes do sistema de valores mobiliários.
AUTORIZAÇÃO
⯀⯀Emissão de valores mobiliários;
⯀⯀Distribuição de valores mobiliários;
⯀⯀Mediação de valores mobiliários: corretagem pelas CTVM’s ou DTVM’s.
FISCALIZAÇÃO
⯀⯀Registros contábeis;
⯀⯀Informações de órgãos públicos;
⯀⯀Republicação de dados: balanço divulgado pela empresa está incorreto, CVM irá
obrigar a republicação agora com os dados corretamente informados;
⯀⯀Apurar atos ilegais: apuração mediante inquérito legal, sendo detectado ilega-
lidade, haverá penalidade.
PENALIDADES
⯀⯀Advertências;
⯀⯀Multa;
⯀⯀Suspensão do registro: PJ ou PF executa um ato ilegal e fica um período sem poder
negociar valores mobiliários;
⯀⯀Inabilitação: não possui habilitação para funcionamento. Penalidade permanente;
⯀⯀Cassação: do direito de funcionamento. Penalidade permanente.
Os bancos possuem carteiras, para que possam atender as demandas do mercado, segue elas:
BANCOS COMERCIAIS
⯀⯀Fornecer crédito a curto e médio prazo para todos os setores da economia (indústria,
comércio, PFs e PJs, serviços, varejo);
⯀⯀Captação de recursos através do depósito à vista (conta corrente);
⯀⯀Captação de recursos através de depósitos a prazo: CDB, Letra Financeira;
⯀⯀Aplicação de recursos através de desconto de títulos;
⯀⯀Abertura de crédito simples em conta corrente: cheque especial;
⯀⯀Operações de crédito rural, câmbio e comércio internacional; e
⯀⯀ Prestação de serviços: cobrança bancária, arrecadação de tarifas e tributos públicos, etc.
BANCOS DE INVESTIMENTO
⯀⯀ São responsáveis por fomentar os investimentos a médio e longo prazo para pessoa física e
jurídica. Em outras palavras, são responsáveis por conceder crédito a médio e longo prazo;
⯀⯀Ajudar na emissão de ações e debêntures;
⯀⯀Captação de recursos através de depósito a prazo;
⯀⯀Administração de fundos de investimentos;
⯀⯀Administração de recursos de terceiros;
⯀⯀Abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e underwriting);
⯀⯀Conceder empréstimo para fins de capital de giro;
⯀⯀Financiamento de capital de giro e capital fixo;
⯀⯀A subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários;
BANCOS MÚLTIPLOS
⯀⯀Obrigatório ter no mínimo a carteira do banco comercial ou banco de investimento e
uma outra carteira qualquer, disposta no mercado (lembrando que temos as Sociedades
de Crédito Imobiliário, Sociedade de Crédito Financiamento e Investimentos, Banco
de Desenvolvimento e Banco de Arrendamento Mercantil);
⯀⯀Cada carteira deverá ter seu CNPJ único; e
⯀⯀Podem publicar em um único CNPJ (do Banco Múltiplo) o balanço de todas as
carteiras, para facilitar ao investidor obter os dados totais.
CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
Certo, as instituições agora possuem capital para conceder crédito. Mas elas fornecem
esses recursos para quem?
⯀⯀Construção de habitações;
⯀⯀Crédito para construção de casa própria;
⯀⯀Capital de giro para construtoras;
⯀⯀Capital de giro para distribuidoras de materiais de construção.
É IMPORTANTE:
OBJETIVO
Concessão de crédito por financiamento imobiliário, podendo ser tanto para o crédito
comercial, quanto para o crédito residencial. São caracterizadas por ter uma garantia forte,
pois ao ser cedido um crédito, estará atrelado a uma hipoteca ou alienação fiduciária do
imóvel. Então, caso o cliente não pague a companhia hipotecária, ela irá tomar o imóvel.
CAPTAÇÃO DE RECURSOS:
COMPOSTO POR:
Abaixo, vamos visualizar o organograma do SFH para ficar mais fácil o entendimento do
Sistema Financeiro da Habitação:
Recolhimento
compulsório do → FGTS ↘
trabalhador
HABITAÇÃO POPULAR
(programas governamentais
Depósito de incentivo à moradia)
voluntário das → Cardeneta ↗
famílias de poupança
⯀⯀SEGUROS:
◇◇ MIP (morte e invalidez permanente);
◇◇ DFI (danos físicos ao imóvel);
◇◇ RC do Consumidor (Responsabilidade Civil do Consumidor).
◇◇ Taxa de Administração do contrato (máximo R$25,00 por mês);
◇◇ Custo de Análise de Proposta (ocorre uma única vez, quando está se contratando
o financiamento - máximo de R$100,00);
◇◇ % de remuneração da poupança (após SET/2006). Veja que temos também o Valor
Máximo Financiável (V.M.F) para o financiamento pelo SFH:
a. 80% do valor do imóvel na Tabela PRICE (quando todas as parcelas são iguais);
b. 90% do valor do imóvel na Tabela SAC (quando as parcelas têm preços decrescentes).
E agora, vamos identificar as regras de utilização deste financiamento pelo SFH, com
CET máximo de 12% ao ano:
Agora vamos detalhar abaixo como funciona as operações com taxa de mercado:
⯀⯀Imóveis com avaliação superior ao teto do SFH: ou seja, imóveis com valor acima do
teto apresentado nas operações no SFH com CET máximo até 12% ao ano;
⯀⯀Atende também imóveis comerciais.
IMPORTANTE: Os recursos não utilizado deverão ser recolhidos ao BACEN até o dia
15 do mês subsequente (serão remunerados em 80% do rendimento da poupança).
RENTABILIDADE
⯀⯀Data de aniversário: refere-se ao dia em que que o dinheiro foi aplicado na poupança.
Esta rentabilidade é mensal, isto é, paga juros ao investidor somente 1 vez por mês. Se
o dinheiro for sacado antes do aniversário, não terá rendimento. Vou te dar um exem-
plo - se o investidor colocou o dinheiro na Poupança no dia de 10 fevereiro, receberá
sua rentabilidade no dia 10 de março e nos meses subsequentes. Uma observação a
essa regra: poupanças com depósito inicial nos dias 29, 30 e 31 farão aniversário no
dia 01 do mês subsequente ao próximo mês da aplicação;
⯀⯀Multi-data: cada data que é aplicado na poupança, significa que terá seu próprio dia
de rentabilidade. Ou seja, melhor explicando: eu depositei no dia 10/03, 14/03 e 27/03.
A rentabilidade será mediante a cada depósito.
◇◇ aplicação em 10/03 - rentabilidade em 10/04;
◇◇ aplicação em 14/03 - rentabilidade em 14/04;
◇◇ aplicação em 27/03 - rentabilidade em 27/03.
⯀⯀A remuneração antes de 03/05/2012 era da seguinte forma: 0,50% ao mês + TR (taxa
referencial - que é calculada pelo BACEN). Isso nos garantia em juros compostos
uma taxa de 6,17% ao ano;
RENTABILIDADE
⯀⯀Rentabilidade da caderneta de poupança para PJ é trimestral;
⯀⯀A remuneração antes de 03/05/2012 era da seguinte forma: 1,50% ao trimestre +
TR: 6,14% ao ano;
⯀⯀A remuneração feitas em 03/05/2012 e adiante são da seguinte forma:
◇ ◇Se a taxa SELIC estiver maior que 8,50% ao ano, a remuneração da poupança
segue a mesma forma que as anteriores de 03/05/2017 - 1,50% ao trimestre +
TR: 6,14% ao ano;
◇◇ Se a taxa SELIC estiver menor ou igual a 8,50% ao ano, a remuneração será 70%
da SELIC + TR, com remuneração ao trimestre.
⯀⯀Imposto de renda pela Tabela Regressiva de IR
⯀⯀De 01 até 180 dias (até 6 meses) - 22,50% de IR;
⯀⯀De 181 até 360 dias (até 1 ano) - 20% de IR;
⯀⯀De 361 a 720 dias (até 1,5 anos) - 17,50% de IR;
⯀⯀Acima de 721 dias (acima de 2 anos) - 15% de IR.
PRINCIPAL OBJETIVO:
Lembrando que o FGTS é de fato um fundo, logo não possui uma estrutura própria para
administração e distribuição de recursos. Dessa forma, as responsabilidades do FGTS são
divididas com quatro órgãos. Eles são:
⯀⯀Gestão das aplicações (para onde vai os recursos) - Ministério das Cidades;
⯀⯀Fiscalização - Ministério da Economia (já que o Ministério do Trabalho e Emprego foi
dividida e incorporada em outros ministérios, um deles o da Economia - responsável
pela fiscalização dos recolhimentos e fiscalização do direcionamentos dos recursos);
⯀⯀Cobrança pela PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional) - efetua a cobrança
os recursos não pagos ao FGTS; e
⯀⯀Atividades operacionais pela Caixa Econômica Federal (CEF) - gerenciamento dos
recursos, que estará pagando, recebendo, transferindo os recursos para os destinatários.
⯀⯀Controle e manutenção das contas: veja que todos os trabalhadores com carteira
assinada têm uma conta no FGTS em que recebem seu direito trabalhista. Com
isso, existe na CEF todo uma estrutura que permite o recebimento dos recursos e o
repasse para as contas individuais;
⯀⯀Centralização dos recursos do FGTS: único órgão que recebe das empresas o
pagamento do FGTS;
⯀⯀Aplicação dos recursos.
Com todo este montante que a CEF concentra mediante ao FGTS, a Caixa acaba possuindo os
PROGRAMAS DA CAIXA, sendo que um deles é o Sistema de Financiamento habitacional (S.F.H).
Aqui vale destacar também, que a garantia utilizada é a alienação fiduciária, onde pode ocor-
rer a retomada do imóvel em caso de inadimplência, e visa maior segurança às instituições
financeiras, permitindo que os investidores tenham mais acessos ao mercado financeiro.
ENTIDADES DO SFI
Temos aqui duas modalidades de entidades que participam do Sistema de Financiamento
imobiliário, sendo elas as ORIGINADORAS DE CRÉDITO e as PARTICIPANTES ADICIONAIS.
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA:
Vimos características que definem bem o SFI sobre seus aspectos, mas agora pra que
serve ele? Vamos esclarecer!
⯀⯀Imóvel em processo de incorporação: se o imóvel ainda não está pronto, este pode
ser adquirido por meio do SFI;
⯀⯀Compra e venda de imóveis com a construtora;
⯀⯀Leasing imobiliário: uma espécie de aluguel de um imóvel, podendo em um certo
período comprá-lo, caso queira;
⯀⯀Financiamentos imobiliários em geral.
Para não ficar dúvidas, vamos entender melhor o que significa a palavra securitizadora.
O termo securitizadora vem do inglês securities que significa título. Ela é uma empresa
que emite títulos no mercado. Ou seja, ela compra a carteira de crédito de um banco e
emite títulos no mercado para os investidores. Deixando ainda mais simples: a securiti-
zadora é quem antecipa a carteira de crédito dos bancos, pagando à vista para o banco
e recebendo a prazo dos tomadores.
Voltamos, então, para o CRI. Esse título é emitido por uma securitizadora. Em linhas gerais,
imaginamos que a securitizadora tenha comprado uma carteira de crédito imobiliário de
um banco no valor de R$ 500.000.000,00. Essa compra é, para o banco, uma antecipação
de um fluxo de caixa futuro e, para a securitizadora, um pagamento à vista.
A pergunta que fica é: de onde a securitizadora vai tirar essa grana toda para pagar
o banco? Se você respondeu “do mercado financeiro”, você acertou. A securitizadora
emite um título chamado CRI.
Um CRI é um título de valor mobiliário, portanto tem de ser objeto de oferta pública com
autorização da CVM para ser ofertado ao mercado, exceto se for ofertado exclusivamente
para investidor qualificado.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
⯀⯀Não possui garantia do FGC;
⯀⯀Possui lastro no crédito imobiliário e, portanto, tem garantia real;
⯀⯀Há isenção de IR para investidor PF;
⯀⯀Há incidência de IR para investidor PF, conforme a tabela regressiva de IR;
⯀⯀É um título registrado na clearing de títulos da B3;
⯀⯀Não há regulação para o valor unitário do título, no entanto, é comum títulos com
valor de aplicação de R$ 1.000,00.
⯀⯀Hipoteca;
⯀⯀Alienação;
⯀⯀Cessão fiduciária de direitos creditórios com alienação;
⯀⯀Cessão fiduciária de direitos creditórios em casos de compra e venda de imóveis.
Antes de tudo, precisamos evidenciar alguns pontos importantes sobre este capítulo,
para que no desenvolvimento do conteúdo não haja confusão sobre conceitos, podendo
atrapalhar seu compreendimento do todo. Então, vamos lá!
PROPRIEDADE:
POSSE:
Uma forma mais fácil de compreender esses dois conceito é num contrato de aluguel. É pro-
prietário de um imóvel, aquele que está recebendo o aluguel e quem tem a posse do imóvel
é o locatário. Como o proprietário tem direito real sobre o imóvel, ele pode solicitar ao locatário
a posse de volta de seu imóvel tanto para locar para outra pessoa, quanto para outros fins.
Ficou mais fácil de compreender, né? Resumindo, a garantia é o próprio imóvel que está
sendo financiado. Já o comprador tem apenas posse do imóvel e a instituição, que cede
o financiamento, tem propriedade sobre a garantia.
PROPRIEDADE X POSSE
Para compreender melhor alienação fiduciária há uma grande importância em entender
a diferença entre o que é propriedade e o que é posse.
PROPRIEDADE
O indivíduo que possui propriedade do imóvel, ele tem direito pleno. Isso quer dizer que
todos os direitos são do proprietário e somente este tem exclusividade de usar, desfrutar
e dispor, desde que seja para sua comodidade.
POSSE
O exercício dos poderes da propriedade é BIPARTIDA, porque vai ter a posse direta e a
posse indireta, sendo constatado no registro de imóveis. Então, ao ser comprado um imóvel
por financiamento, estará no registro na matrícula do imóvel que ele está alienado fidu-
ciariamente a uma instituição financeira XPTO, durante o prazo de contrato que manterá
a validade da bipartida direta e indireta.
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
Existem quatro tipos de garantia para financiamento imobiliário, sendo eles: alienação
fiduciária, hipoteca e cessão de direitos, que se dividem em duas formas.
Vamos iniciar pela alienação fiduciária, em que nela você tem direito real de garantia. Para
que isso ocorra, tem que existir duas partes: o devedor e o credor.
DEVEDOR
É o indivíduo que está financiando o imóvel, usando os recursos de alguma instituição finan-
ceira. Ele possui a posse do imóvel, podendo morar nele como também tem o usufruto do bem,
em que “readquire” o imóvel após a quitação do financiamento junto a instituição financeira.
Lembrando de que:
⯀⯀Não pode ser utilizado como garantia (já está sendo usado como garantia para o
próprio financiamento);
⯀⯀Não pode vender o bem sem a quitação do financiamento (caso venda o imóvel, o
devedor deverá quitar o financiamento com o valor recebido e somente o que sobrar
terá de lucro na negociação).
Lembrando de que:
⯀⯀As questões de compra e venda da alienação é somente para fins de garantia, ou seja
não gera I.T.B.I (Imposto Sobre Transmissão Inter-Vivos), vai gerar apenas os custos
de registro do imóvel.
Depois que o devedor recebe a notificação, pode ocorrer dois caso: pagamento efetivado
ou pagamento não efetivado.
CARACTERÍSTICAS
⯀⯀Hipoteca é uma garantia menos sólida do que a alienação fiduciário, porque não
tem a propriedade do imóvel. Devido a este fato, a execução é mais complexa, pois
exige o ajuizamento da ação de cobrança;
⯀⯀O hipotecante pode vender o bem e depois repassar o valor para o hipotecário;
⯀⯀Na hipoteca pode ser constituída uma nova garantia sob o bem hipotecado: você tem
um bem hipotecado para receber um empréstimo, e também pode usá-lo para servir
de garantia em uma locação de algum imóvel em caso de locação imobiliária.
HIPOTECA →
O bem continua em nome do vendedor;
É necessário ação judicial de cobrança.
COBRANÇA JUDICIAL
⯀⯀Ajuizamento da ação: juntamente com um advogado, abrir uma ação para entrar na
justiça para cobrar a hipoteca;
⯀⯀Citação do executado: a citação é o ato pelo qual o hipotecante é convocado a
integrar a relação processual;
⯀⯀Penhora do imóvel: apreensão do imóvel para o pagamento da dívida;
⯀⯀Prazo de embargos (pode se arrastar por anos); e
⯀⯀Leilão.
ADJUDICAÇÃO DO BEM
⯀⯀Hipotecário compra o bem: instituição financeira com o;
⯀⯀Para alienação usa-se sempre o valor de mercado - aí temos duas situações:
⯀⯀Se a dívida for menor que o valor do imóvel, vai sobrar dinheiro, correto? O valor que
sobra é depositado para o hipotecário (credor);
⯀⯀Se a dívida for maior que o valor do imóvel, a execução judicial pode continuar.
Essa garantia se difere das outras duas que abordamos nas páginas anteriores, a alie-
nação fiduciária e a hipoteca. Nestas duas, a garantia é real. Isso quer dizer que há um
bem, um patrimônio como garantia.
Como funciona essa cobrança caso atraso e tenho como garantia a fiança? Vamos esclarecer:
⯀⯀A primeira cobrança será feita para o devedor, somente DEPOIS será cobrado o fiador;
⯀⯀Havendo mais de um fiador, a responsabilidade é solidária (todos respondem pelo
total da dívida);
⯀⯀Para um fiador casado (exceto separação de bens - regime em que o patrimônio
pertence a apenas um deles) a assinatura do cônjuge é obrigatória.
PENHOR
⯀⯀Uma forma de garantia por bens móveis (jóias, peças de arte…);
⯀⯀Ocorre a transferência do bem, em que a posse fica com o credor.
Agora vamos ver a última forma de garantia neste módulo para financiamento de imóvel:
Finalizando, quem paga a dívida é o comprador do imóvel a construtora, que por sua vez
repassa valores ao banco. É necessário a anuência do comprador - a aprovação da cessão
de recebíveis - porque os títulos passarão a ser a favor do banco.
É válido saber que esses dados servirão de base para a análise de crédito.
⯀⯀Não pode ser negociado imóveis que já estão com financiamento em aberto.
◇◇ Para negociar um imóvel financiado é necessário quitar o financiamento anterior
e a instituição financeira, que vai possuir o crédito, será chamada de interveniente
quitante que estará liberando o imóvel para uma nova alienação do imóvel, pois
recebeu todo o dinheiro e quitando o financiamento anterior.
⯀⯀Agente capaz: se a pessoa possui mais de 18 anos, ou se tiver 16 anos, ela deve ser
emancipada, e se este cidadão está plenamente capaz de assinar por seus direitos,
ou seja, não deve estar interditada judicialmente.
⯀⯀Objeto Lícito: obviamente e por senso comum sabemos que nada que seja relacionado
a pirataria ou drogas é possível realizar um contrato. A mesma situação acontece com
um imóvel, que deve estar quitado e regularizado para a realização de um contrato.
⯀⯀De acordo com a lei: se determinado processo não estiver dentro da lei, não é pos-
sível fazer seu encaminhamento, tanto que qualquer contrato que esteja fora do
regulamento a lei se sobrepõe.
Sabemos que é sempre importante haver observância em todas as regras e suas pontu-
ações para o bom controle e andamento de um contrato. Bem como a obrigatoriedade
de alguns documentos necessários que devem ser:
⯀⯀RG e CPF;
⯀⯀Comprovação do Estado Civil com apresentação de certidão de nascimento, casado,
viúvo ou separado;
⯀⯀Certidão Negativa do INSS e da Receita Federal se for trabalhador rural;
⯀⯀Procuração de representação de terceiros, obrigatória a apresentação em caso de
dar direito a outra pessoa lhe representar, já vista no início do curso;
É importante lembrar que cada I.F (Instituição Financeira) possui sua política de crédito,
pois ela administra o seu dinheiro da forma que ela achar necessário e ideal. Vale ressaltar
que análise de crédito em qualquer I.F ou empresa relacionada ao crédito leva em consi-
deração o que chamamos de 5 C's do Crédito:
1. Caráter: é uma forma de intenção da honra de seus compromissos. E para realizar isto
é necessário olhar a situação passada da pessoa através de empresas de proteção ao
crédito que aqui no Brasil são o SPC, Serasa e o Boa Vista, que possuem um histórico
de crédito e inadimplência, e medem a capacidade e a idoneidade do proponente.
2. Capacidade: forma como o indivíduo pode honrar a dívida, onde geralmente o com-
prometimento máximo da renda é de 30% dos participantes, podendo se compor a
renda com os outros participantes. Ou seja, se houver mais de um participante, ambos
terão que comprometer 30% de sua renda de comprometimento para honrar a despesa.
3. Capital: este C significa o patrimônio do cliente, que está ligado ao que ele possui, por
exemplo, quando vamos fazer uma proposta ao cliente indispensável perguntar se
ele possui, imóvel, carro ou aplicações financeiras, pois a partir destas questõesserá
possível analisar o potencial do cliente.
4. Colateral: é a garantia oferecida, no caso da CA 300, CA 400 e CA 600, como falamos
muito de imóveis, é óbvio dizer que a garantia será o imóvel que está sendo financiado.
5. Condições: é o ambiente econômico, onde será analisada qual é a perspectiva de
mercado, onde temos noção de geração de emprego, e até mesmo se as taxas de
juro tendem a subir ou descer.
⯀⯀M.I.P: por morte ou invalidez permanente, que cobre o pagamento total da dívida
do financiamento, por não possuir mais renda para pagá-lo.
⯀⯀D.F.I: por danos físicos ao imóvel, pois se um indivíduo reside em um sobrado
financiado e um possível acontecimento da natureza danifica ele, por ser um finan-
ciamento é importante possuir um seguro para estes danos.
No momento que falamos de seguro, já sabemos que ao contratar ele é por causa
de algum risco que corremos, então os seguros estão ali para nos proteger de algum risco
que possa acontecer. E estes riscos são para proteger tanto o proponente contratante
quanto a instituição financeira, então vejamos estes riscos possíveis:
⯀⯀ I.F: para a instituição protegerá da perda de garantia, pois se algo acontecer com o imóvel
a instituição perde esta defesa, no caso de D.F.I. E irá proteger pelo não recebimento da
dívida, no caso do M.I.P., pois em caso de falecimento não haverá mais o pagamento;
⯀⯀PROPONENTE: neste mesmo contexto protege o contratante do financiamento, que
pode haver danos ao imóvel, no caso de D.F.I e para perda de herança, pois em caso
de falecimento do proponente os filhos não precisaram pagar pelos custos restantes
do financiamento, mas sim eles ficaram com o imóvel.
ANÁLISE DO IMÓVEL
Iremos iniciar nossos estudos nas análises dos imóveis, e será preciso que este conteúdo seja divi-
dido em duas partes, sendo a primeira a Avaliação e em segundo momento a Avaliação Jurídica.
⯀⯀AVALIAÇÃO: todo imóvel deve obrigatoriamente passar por uma avaliação técnica
por um profissional capacitado que são duas pessoas:
◇◇ Engenheiro;
◇◇ Arquiteto;
É válido ressaltar que o corretor do imóvel não pode realizar esta avaliação, e os pro-
fissionais não devem ter vínculos com a I.F, assim evitando o conflito de interesses.
E é chamada de técnica principalmente por é constata vícios e coisas que podem
prejudicar a conservação do imóvel.
Realizada a avaliação é feito um documento, pois tudo deve estar registrado e docu-
mentado, e nele deve conter:
⯀⯀Metodologia comparativa de preços, isto é, quais imóveis foram usados e seus valores
para a comparação de preços;
⯀⯀Tudo deve estar documentado e estar disposto do BACEN, porque ele pode solicitar
a qualquer momento para realizar algum tipo de fiscalização;
Este avaliador vai olhar primeiramente dois documentos essenciais para conferir se não
há desigualdade com a avaliação técnica realizada que são:
⯀⯀Carnê do I.P.T.U;
⯀⯀Matrícula do Imóvel;
⯀⯀Liquidez do Imóvel - se um móvel valer mais de 1 milhão de reais é muito mais difícil
do que vender um imóvel como um quitinete;
⯀⯀Valor máximo a ser financiado (L.T.V);
⯀⯀ Comparação desta avaliação desta avaliação com o valor da prefeitura - como já mencio-
nado é necessário analisar a Matrícula do Imóvel para não haver diferenças de avaliação;
⯀⯀Identificação do tipo de imóvel - aqui é realizada uma visita presencial, quando os avalia-
dores vão ao imóvel para classificar se ele de fato é um local urbano, residencial e afins.
Seguimos falando das análises de imóveis, mas agora vamos para um ponto mais simples
e tranquilo olhando sempre a parte documental para haver as outras análises existentes.
ANÁLISE DO VENDEDOR
Agora iremos falar sobre as análises do vendedor e suas responsabilidades..
OBJETIVOS
⯀⯀Verifica a legitimidade da propriedade - por exemplo, outra pessoa não pode vender
um imóvel que não é dela;
⯀⯀ Alteração civis do vendedor - por exemplo, se uma pessoa mudou seu status civil, inde-
pendente qual for deve ser analisado e assim atualizado para não haver problemas futuros;
⯀⯀Se há dívidas em nome do vendedor - para que não haja fraudes contra os credores;
Para lembrar e deixar bem claro, é dever constar as averbações na matrícula as ações que
possam caracterizar possível fraude contra credores em relação assim com a lei 12.097/15.
⯀⯀Legitimidade do credor;
⯀⯀Ocorrência de alteração no estado civil;
⯀⯀Existência de espólio ou menor de idade (necessitar autorização judicial em casos
de inventário);
⯀⯀Existência de dívidas do vendedor.
É importante ressaltarmos que mesmo que haja o pagamento total do valor deverá exis-
tir uma intermediação de uma instituição financeira, para que este recurso possa sair da
Caixa Econômica e ir ao vendedor.
Abaixo conseguimos ver como funciona passo a passo o uso do valor do FGTS:
O FGTS pode ser utilizado para a amortização esporádica a cada 2 anos. sendo que pode-
-se somar o FGTS dos cônjuges, para conseguir até mesmo mais proporcionalidade na
parte so seguro; ainda também não necessitando que as pessoas sejam casadas no papel,
de forma civil, mas também com o contrato de união estável; ou mesmo pessoas sem
parentescos, apenas que morem no mesmo imóvel, por ser um processo de aquisição de
imóvel com único intuito de ser moradia.
REQUISITOS DO PROPONENTE
⯀⯀Ter no mínimo 3 anos de FGTS, mesmo que em empresas diferentes;
⯀⯀Não ter financiamento ativo no S.F.H. - o usuário não pode ter dois financiamentos
ao mesmo tempo;
⯀⯀Não ser proprietário, comprador, possuidor, usufrutuário, cessionário de imóvel
residencial (concluído ou em construção no município que exerce trabalho ou nos
municípios limítrofes).
DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
⯀⯀Matrícula do imóvel (comprova a utilização do FGTS);
⯀⯀Laudo de avaliação com variedade máxima de 1 ano);
⯀⯀Inspeção com a prefeitura feito sob inscrição e IPTU imobiliário.
PARA CONSTRUTOR PJ
⯀⯀Estatuto Social, para companhias S/A; Contrato Social para empresas limitadas; ou
Requerimento de empresário, para empresário individual - nada mais é do que um
documento de identificação de uma empresa;
⯀⯀CREA do responsável técnico que deve assinar as avaliações;
⯀⯀Certidão simplificada da junta comercial - para verificar se a empresa está regulada;
⯀⯀C.R.F (Certificado de Regularidade do FGTS) - verificação se não há dívidas com o FGTS;
PARA CONSTRUTOR PF
⯀⯀Cartela de identidade ou documento de identificação;
⯀⯀Comprovante do CREA (engenheiros) ou do CAU (arquitetos);
⯀⯀C.R.F;
PARA A OBRA
⯀⯀Projeto entregue e aprovado pela prefeitura;
⯀⯀Cronograma financeiro e cronológico - para saber quanto de dinheiro será preciso
e para quando;
⯀⯀Orçamento discriminativo - quais materiais utilizados e quanto será gasto;
⯀⯀Declaração de NÃO utilização do FGTS nos últimos 3 anos;
Basicamente estes documentos são parecidos com os já mencionados antes, pois são
vários tipos de papéis, mas é bom ressaltarmos que não há requisitos para a utilização
do FGTS por parte do vendedor, isto é, qualquer pessoa pode ser vendedor usando o seu
FGTS, salvo regras da instituição financeira escolhida.
DOCUMENTOS PARA PF
⯀⯀CPF;
⯀⯀Documento de identificação com foto, previsto em lei.
DOCUMENTOS PARA PJ
⯀⯀Estatuto ou Contrato Social;
⯀⯀Cartão do CNPJ;
⯀⯀Certificado de regularidade do FGTS - caso não possua ela não pode receber recurso
vindos do FGTS.
PESSOA FÍSICA
⯀⯀RG e CPF;
⯀⯀Comprovante de estado civil (certidão ou pactos nupciais);
⯀⯀CND (Certidão Negativas de Débitos) que devem ser Forenses - documentos que
veem do Fórum (Civil, Criminal, Familiar).
PESSOA JURÍDICA
⯀⯀Estatuto Social ou Contrato Social - que depende da empresa e o seu regimento dela,
pois ela pode ser limitada, anônima ou afins;
⯀⯀Certidões Negativas da Receita Federal, PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional,
FGTS, INSS, Junta Comercial, Justiça Federal e Forenses.
Este tipo de contratação deve atender a alguns pré-requisitos que veremos mais adiante
de forma mais aprofundada, mas que devem ser sempre lembrados, pois esse autofinan-
ciamento deve ser junto à uma Construtora, Incorporadora, Cooperativa Habitacional,
Companhia de Habitação ou ainda uma Administradora de Consórcio Habitacional.
⯀⯀É essencial um cronograma financeiro e cronológico - deve-se ter pois para cada
material faltante ou que será utilizado futuramente, deverá ter um valor específico
guardado e organizado para o uso, com tempo e valores do que será feito;
⯀⯀Com base no cumprimento do cronograma ocorre a liberação das parcelas;
⯀⯀Para o recebimento da 1° parcela é necessário a inscrição da obra no INSS - necessária
para a fiscalização do trabalho dos colaboradores da obra;
É fundamental ter conhecimento também que, a primeira coisa que é feita é a constru-
ção, para em seguida o dinheiro ser liberado. Isto é, ao a obra ficar pronta fiscalizadores
responsáveis irão verificar se está tudo pronto, cada parte em si, e assim será liberado
os valores para tais pagamentos.
Uma das coisas que devem ser lembradas na hora de realizar a prova é que pode ocorrer
o cancelamento do repasse dos recursos do FGTS. Nos seguintes casos:
HOME EQUITY
O Home Equity é umas das coisas mais conhecidas dentro do âmbito de investimentos,
onde pode ser conhecido como o mútuo com garantia imobiliária, mais especificamente
é o empréstimo com garantia imobiliária.
Basicamente é quando uma pessoa ao financiar coloca o imóvel como a garantia para
a obtenção de crédito com finalidade específica podendo ser de capital de giro, compra
de máquina e equipamentos e pagamento de dívida. Dizemos que o móvel é dado como
garantia, pois formaliza-se pela C.C.B. (Cédula de Crédito Bancário), onde chamamos ela
de uma Garantia Forte, em hipoteca ou alienação fiduciária. É relevante levar em conta
também o valor máximo do empréstimo, que é de 60% do valor do imóvel e como é uma
garantia forte, é obrigatório a contratação de um seguro de M.I.P. (Morte ou invalidez
permanente) ou D.F.I. (Danos físicos ao imóvel).
Desta forma no mandato do ex-presidente Fernando Collor, foi criado o Plano Collor, que
inclui diversas leis incluindo a criação da Taxa Referencial:
Essa taxa na época era calculada pelas bases de negociações dos certificados dos depósitos
bancários, mas hoje quem realiza esta ação é o BACEN, e derivativa com as negociações da LTN.
Mas para que serve a cobrança da Taxa Referencial? A TF é utilizada para a correção das
cadernetas de poupança e do FGTS, que consequentemente irá fazer com que os financiamen-
tos do S.F.H. também sejam reajustados pela TF, assim, todos os financiamentos imobiliários
do S.F.H. são corrigidos por esta taxa. Porém, no S.F.I. a taxa pode ser livremente negociada
pela IGPM, IPCA e INCC, que são entidades que possuem relação com construção civil.
Ou seja, acabou com os saldos gigantes que eram pagos no final dos financiamentos, assim,
todas as prestações são corrigidas em recálculos das prestações com a atualização monetária.
Lei 4.380/64
Esta lei dispõe do sistema de amortização que pode ser livremente pactuado entre as partes,
independente da forma escolhida, entre ambos, o investidor e a instituição financeira, deverá
ser entendida pelos dois. Mas é válido o investidor lembrar estas regrinhas de cada um dos
sistemas de amortização para não pagar a mais em casos de dificuldades, ou seja, é melhor se
programar. Sendo ser obrigatório o oferecimento dos três tipos de sistemas aos investidores.
CET E CESH
Nesta aula falaremos de dois temas que são bem simples e se tornam um agregador de
tudo o que estudamos até agora. Falaremos do CET (Custo Efetivo Total) e do CESH (Custo
Efetivo do Seguro Habitacional).
⯀⯀CET (Custo Efetivo Total): esta opção se torna a melhor ferramenta para a tomada
de decisão do cliente, por ser literalmente o custo efetivo total por ano que o
investidor irá pagar no financiamento, como os juros, tarifas bancárias, seguros,
impostos, comissões e avaliação.
⯀⯀CESH (Custo Efetivo do Seguro Habitacional): por ser seguro habitacional é essencial
a sua lembrança pois são estes que serão considerados na hora do financiamento.
Também possui uma Resolução que é a Resolução 3.811/07 do Conselho Monetário Nacional,
e somam-se os prêmios de seguros do MIP (Morte ou invalidez permanente) e do DFI
(Danos físicos ao imóvel). É notável reparar que excluem-se os demais seguros, apenas se
consideram seguros habitacionais.
E como instrumento particular de compra e venda com força de escritura pública, ou seja,
este é o contrato do banco, e é dividido em duas leis:
Após o contrato assinado haverá a realização do registro que deve ser feito:
LIBERAÇÃO DO VALOR
⯀⯀Ao recebimento do contrato mais a matrícula com a alteração do registro, a instituição
financeira providencia a liberação dos recursos. Isso é importante pois deixa o móvel em
propriedade do financiamento e alienado fiduciariamente à Caixa Econômica Federal.
O valor a ser pago ao vendedor deve ser corrigido no período entre a assinatura do con-
trato e a efetiva liberação dos recursos de remuneração da poupança + 0,50% ao mês,
para operações feitas no S.F.H.
Lembrando que a idade máxima da última prestação tem que ser 80 anos e 6 meses. Para
ficar mais fácil, abaixo temos um quadro comparativo:
Vale ressaltar que essas taxas cobradas sobre o valor da avaliação do imóvel sem financia-
mento para a movimentação do FGTS podem ser:
Conforme o nome, esse seguro cobre o sinistro de morte e invalidez permanente. Ele possui
algumas características importantes:
COBERTURAS BÁSICAS
⯀⯀Incêndio e explosão;
⯀⯀Vendaval;
⯀⯀Desmoronamento ou ameaça comprovada;
⯀⯀Destelhamento;
⯀⯀Inundação ou alagamento;
⯀⯀Pagamento de prestação em caso de saída do imóvel para reparo - em casos de
que os moradores necessitam sair do imóvel, é a cobertura que pagará o aluguel ou
financiamento para eles.
Devemos lembrar sempre que o Limite Máximo de Indenização (L.M.I.) é sempre o valor
de avaliação inicial do imóvel.
RISCOS EXCLUÍDOS
⯀⯀Vícios de construção em até 6 anos;
⯀⯀Mau uso (falta de manutenção);
⯀⯀Riscos não seguráveis (terremoto, guerra, tumultos).
RISCOS EXCLUÍDOS
⯀⯀Erro de projeto;
⯀⯀ Danos mate rules causados pelo construtor - o mesmo significado de mau uso da construção;
⯀⯀Riscos não seguráveis - já citados anteriormente, mas o principal é o risco de terre-
moto, pois traz uma deslocação geológico podendo trazer risco para a edificação,
mas é um risco excluído;
⯀⯀Bens de terceiro para guarda - se houver um roubo de alguma máquina ou ferra-
menta, não haverá a cobertura pela seguradora;
⯀⯀Danos corporais causados ao empregado - nenhum acidente de trabalho é coberto
pela cobertura do construtor - toda obra existem normas do uso de equipamentos
de segurança, e em casos de o trabalhador não estiver usando um equipamento,
como capacete, não haverá cobertura civil do construtor;
⯀⯀Danos causados por descumprimento de norma técnica;
⯀⯀Danos morais;
⯀⯀Outros danos excluídos na apólice - como é um contrato registrado feito entre segu-
radora e construtor, e se a seguradora não aceitar um risco, ele estará escrito na
apólice, assim, por sua exclusão, ele não será indenizado.
Dentro deste da lei ela assegura a contratação avulsa, isto é, não é necessário contratação
junto a uma instituição financeira, e é garantido o direito de substituição do seguro,
por mais que houve a assinatura do contrato de financiamento a uns 4 ou 5 anos atrás, é
possível substituir o seguro, se o contratante achar que houver vantagens.
⯀⯀ A Instituição Financeira terá 15 dias para realizar a análise e responder se está tudo certo ou não;
⯀⯀É permitido a cobrança de taxa para análise no valor de até R$100,00, pois a instituição
contrata uma pessoa específica para realizar esta ação.
Há casos que podem ocorrer em que o indivíduo não queira contratar uma apólice indi-
vidual, mas sim junto com a instituição financeira é necessário que a mesma comprovar:
⯀⯀A oferta de contratação com seguradoras diferentes - mais de uma seguradora, para
prevenir a venda casada, por mais que a instituição esteja ganhando uma comissão,
é proibido oferecer somente um banco como opção;
⯀⯀Adesão de apólice (coletiva ou individual);
⯀⯀Ciência do cliente do C.E.S. (Custo Efetivo Total do Seguro Habitacional).
Podemos entender esse processo de seguro na prática, como por exemplo, quando
compramos um carro, a companhia que fornece o seguro possui cem segurados e não
irá receber dinheiro com o valor de prêmio fornecido, mas sim com a soma dos prêmios
que ela faz nas aplicações financeiras. Então, dos cem segurados, um deles teve sinistro,
e basicamente o conceito de mutualismo significa que o restante dos participantes
desde grupo de seguro, que são noventa e nove segurados, irão pagar este um sinistro.
É válido saber que a conta para isso é bem mais complexa, mas a base de entendimento
é esta apresentada, que representa a divisão de riscos entre os participantes.
⯀⯀Riscos - seu objetivo não é ganhar valor sobre algo, mas sim impede uma perda;
⯀⯀Prêmio de seguro - é o que pagamos para obter o seguro;
⯀⯀Contrato (apólice);
⯀⯀Princípios da boa fé objetiva - agir com estes princípios é fazer com que tudo seja
realizado com verdade e ética, tanto que muitos seguros cobrem a primeira parcela
caso não haja o pagamento, pois a seguradora possui essa boa fé objetiva que o
cidadão pagará por este seguro;
⯀⯀Reserva de benefícios a conceder - como no exemplo antes citado, com o pagamento
dos participantes acerca do seguro, esse montante irá ser considerado uma reserva
até que algum sinistro não aconteça com algum associado. Em casos, de algum
acontecimento, esse valor será retirado para o uso do seguro.
Já o termo estipulante, é posto por exemplo, quando um pai quando solícita e contrata um
plano de previdência, para que quando o filho chegar da maior idade e queira fazer uma
faculdade ou intercâmbio, ele tenha esse determinado valor como seguro para o seu futuro.
E como seu filho é de menor, é obrigatório haver um estipulante, então essa pessoa de
maior, ao abrir esse plano de previdência será então o estipulante da conta, como um titular.
É válido lembrar também que os três primeiros, termos: segurado, segurador e beneficiário
são os mais comuns e utilizados, já o estipulante é uma forma um pouco rara de utilização,
mas existe no mercado financeiro.
Podemos até pensar que nessa vida não somos obrigados a nada, porém salvo o que
se está instituído por leI. E por estar registrada em lei, os tributos, impostos e taxas
são obrigatórios a serem pagos.
Falando em imposto é válido saber também que ele é uma espécie de tributos, só que
é importante também termos consciência que todos os impostos e tributos possuem 5
características em comum. Que são elas:
Logo, o ITBI é cobrado sobre a transmissão da propriedade imobiliária. Sendo que prati-
camente toda a transferência de propriedade imobiliário inter vivos será cobrada o ITBI.
⯀⯀Compra e venda;
⯀⯀Dação em pagamento: se você compra um imóvel de determinado valor e na nego-
ciação você dá o seu imóvel anterior como parte do pagamento, você pagará apenas
o ITBI sobre o imóvel que está sendo colocado como pagamento;
⯀⯀ Permuta: aqui é basicamente a troca, por exemplo, de um terreno por dois apartamentos,
ou outro tipo de patrimônio;
⯀⯀Apresentação, adjudicação e remissão: isso tudo ocorre em posses, isto é, quando
há leilão ou execução de garantia fidejussória¹;
⯀⯀Partilha acima da meação e quinhão: acontece quando uma pessoa morre e há a
realização da partilha acima do quinhão, paga ITBI;
⯀⯀Uso, usufruto e enfiteuse;
⯀⯀Cessão de direitos: quando é dada a alguém o direito de fazer financiamento,
também paga o ITBI;
⯀⯀Extinção ou instituição do direito de superfície;
⯀⯀Demais atos relacionados à transmissão de imóveis;
Note que basicamente toda e qualquer coisa que seja relacionada a transmissão de
imóveis entre vivos, todos devem pagar o ITBI. Isso significa que não há nenhum lado
para correr, pois isso é OBRIGATÓRIO.
E como vimos a propriedade irá ser bipartida, então vamos possuir o enfiteuse e o enfi-
teuta, ou seja, vamos ter o morador ou foreiro, e o senhorio, sendo que os dois terão direito.
⯀⯀O uso, gozo e fruição: como se fosse o locatária, pois usa e mora no imóvel;
⯀⯀Transferência do direito onerosa com custo ou gratuitamente comunicando o senhorio;
⯀⯀Aquisição plena se o senhorio vier a alienar: se isso acontecer, que é quando o senhorio
tem direito na propriedade, o morador tem o direito de preferência, sendo a primeira
opção de para onde vai ser oferecido esse direito;
⯀⯀Resgatar o foro em enfiteuse particular após 10 anos através de:
⯀⯀Pagamento de laudêmio em 2,50% do valor atual do bem mais 10 foros anuais,
se bem particular;
⯀⯀Se bem público, 17% do domínio pleno do imóvel;
Esses são os direitos do foreiro que é o morador, mas é importante você lembrar que essa
pessoa é quem mora e possui a posse direta do imóvel.
E para que tudo seja equilibrado, o senhorio também possui seus direitos. Sendo eles:
Mas para você chegar bem preparado para a hora da prova, além de saber como funciona
e os processos do foro e laudêmio, lembre que:
⯀⯀Câmbio;
⯀⯀Seguros;
⯀⯀Empréstimos;
⯀⯀Negociação de valores mobiliário.
Porém o que é mais relevantes nos nossos estudos é o seguro habitacional e operações
de crédito imobiliário.
Então, para deixarmos tudo organizado agora vamos falar sobre o IOF nos Seguros
Habitacionais e no próximo tópico deste módulo falaremos sobre o IOF no Crédito Imobiliário.
Quando falamos em Seguro habitacional devemos saber quais são as características dos
impostos, desta forma, temos aqui um amplo resumo com as principais anotações que
você precisará saber para a hora da prova.
É importante que você lembre que a alíquota vai diferir conforme o tipo de operação de seguro.
Isso quer dizer que se estamos falando de um seguro obrigatório, como por exemplo, o DFI
(Danos Físicos ao Imóvel) ou o MIP (Morte ou Invalidez Permanente) a alíquota será de zero.
Contudo os demais seguros , como os seguros não obrigatórios, a alíquota vai ser de 7,38% .
E a base de cálculo, isto é, como vai ser calculado este imposto, é o valor do prêmio pago,
pense que se pagarmos R$100,00 de prêmio pelo seguro, iremos pagar 7,38% de imposto
se for cabível ou até mesmo zero se for seguros obrigatórios.
Note que o que o quadro resume o que já mencionamos anteriormente que se estamos
falando de seguro habitacional no âmbito de SFH a alíquota é de zero, visto que os seguros são
obrigatórios. Já no âmbito do SFI fora da SFH, o MIP, como é obrigatório, também terá alíquota
de zero, porém o DFI, como não é obrigatório e apenas opcional, sua alíquota será de 7,38%
Já a alíquota do IOF nessas operações é definida de acordo com a Lei 6.306/07 e possui uma
máxima de 1,5% ao dia, ou seja, é um processo bem absurdo dentro do mercado financeiro.
Porém aconteceu uma emenda que reduziu isso para PF (Pessoa Física) a 0,0082% ao dia
com máximo de 365 dias ou, 3% ao ano para financiamento imobiliários. E para PJ (Pessoa
Jurídica) foi reduzido a 0,0041% ao dia com máximo de 365 dias ou, 1,50% ao ano para
financiamentos imobiliários. Note que Pessoa Física paga mais pelo IOF do que Pessoa
Jurídica neste processo. E para empresas optantes pelo Simples Nacional a alíquota é de
0,0017% e valores de até R$30.000,00.
Essas informações são muito importantes e são uma das exceções que podem cair na sua
prova, até porque a ABECIP adora exceções. Mas a principal coisa que você deve levar em
relevância aqui é que sempre haverá adicional de 0,38% em todos os casos, por exemplo,
se aqui estamos falando que a alíquota foi de 3% ao ano sobre o financiamento imobiliário
que o cliente tomou, mais 0,38% que é igual ao IOF. Isso porque todas as operações de IOF
irão terminar em um valor e logo em seguida ,38, isto é, X,38, por conta do adicional de 0,38.
Outra coisa essencial é que o crédito com finalidade habitacional são isentas de IOF. Então,
se você ou qualquer outra pessoa realizar um financiamento habitacional no âmbito do
SFH para residência não haverá nenhuma cobrança de alíquota de IOF da mesma forma
se for uma operação do âmbito do SFI com finalidade habitacional.
É por isso que falamos que todos os envolvidos com este círculo de contratação e trabalho,
serão responsáveis pelos danos causados independente onde e qual seja o serviço.
Aqui analisaremos dois tipos de vícios, eles em produto e em serviços. É importante saber-
mos que para ambos a ignorância do vício, não exibe responsabilidade, por exemplo, se
você vender um carro e alguma peça está estragada e você disser que não é responsável
por isso, você está enganado, pois será sim responsável por esse objeto.
E a garantia legal sobrepõe qualquer cláusula, por exemplo, se você vai comprar um carro
e o vendedor diz que dará apenas um mês de garantia, está errado, pois na lei está previsto
três meses de garantia pela compra, ou seja, deve-se ir em relação ao que consta na lei, no
papel, e não simplesmente em fala verbal de uma pessoa, então é a garantia legal que é válida.
Se houver algum destes problemas o fornecedor tem o prazo de 30 dias para realizar o reparo
ou deverá substituir pelo mesmo produto em perfeitas condições; restituição do valor pago +
atualização + reparo dos danos; e o abatimento proporcional no preço pago pelo consumidor.
VÍCIOS DO SERVIÇO
⯀⯀Qualidade do serviço;
⯀⯀Serviço diferente da publicidade ;
⯀⯀Tendo o cliente direito de reexecução do serviço sem custo adicional; restituição do
valor pago + atualização + reparação dos danos; abatimento proporcional do preço.
DIREITO DE RECLAMAR
Nesta aula vamos falar sobre as reclamações do consumidor em relação a determinado
produto, assunto ou serviço que tenha contratado ou comprado e não está em perfeitas
condições de acordo com o que lhe foi proposto. Mas é necessário saber que existem
prazo para esta contestação, caso contrário, em função de perda de prazo legal, ele pode
ser prescrito ou entrar em decadência.
VÍCIOS OCULTOS
⯀⯀30 dias para produtos e serviços não duráveis;
⯀⯀90 dias para produtos e serviços duráveis;
⯀⯀Esses prazos são válidos apenas e contados a partir do momento que se tem conhe-
cimento do vício, deve ser reclamado com o fornecedor obtendo provas e não per-
mitindo a prescrição ou decadência.
⯀⯀Abuso de direito;
⯀⯀Excesso de poder;
⯀⯀Infração legal;
⯀⯀Violação de Estatuto Social.
PUBLICIDADE ENGANOSA
⯀⯀É um meio de forma que visa retirar um lucro maior daquilo ofertado;
⯀⯀ Esta publicidade é inteiramente ou parcialmente falsa, consequentemente, induz o con-
sumidor ao erro, pois compra um produto não compatível com o que lhe é oferecido;
⯀⯀Apresenta informações de preços, qualidades e quantidades incorretos.
PUBLICIDADE ABUSIVA
⯀⯀É um meio que induz e trabalha com os princípios do consumidor, onde pode ser
identificada quando é discriminatória com qualquer pessoa;
⯀⯀Incita a violência;
⯀⯀Abusa da faixa de conhecimento ao consumidor.
PRÁTICAS ABUSIVAS
O Código de Defesa do Consumidor deixa claro que não se pode deixar o consumidor em
posição desvantajosa e de livre escolha, até por isso que houve a criação do código, pois
tenta balancear a situação que pode vir a surgir.
CLÁUSULAS ABUSIVAS
Com base nas práticas abusivas temos as cláusulas abusivas. De maneira com que literal-
mente abuse das práticas abusivas existentes nos direitos dos consumidores.
No caso de nosso estudo que é acerca das operações de crédito, o consumidor deve ser
informado sobre:
COBRANÇA DE DÍVIDAS
Este assunto pode ser considerado bem polêmico em relação de haver cobranças, por isso
é bem importante sabermos como proceder sobre esse ponto em particular.
Podemos entender que de certa forma essa cobrança se torna um abuso para o consu-
midor e um erro da empresa cobradora.
PROTEÇÃO CONTRATUAL
Cada processo de contratação possui uma proteção contratual que são aspectos
importantes para a sua realização.
É necessário saber que o contrato só tem validade se o consumidor tem acesso prévio
ao conteúdo, por isso é fundamental que antes de assinar um contrato é obrigação do
consumidor ler as termos e condições.
⯀⯀Forma de garantia;
⯀⯀Prazos;
⯀⯀Endereços e telefones para contato.
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
O Estado em seus âmbitos de união, estados e município fiscalizam diversos pontos
necessários para uma boa qualidade de vida como:
⯀⯀Produção;
⯀⯀Industrialização;
⯀⯀Comercialização;
⯀⯀Consumo.
Essas fiscalizações possuem alguns objetivos bem claros em relação aos consumidores:
⯀⯀Preservação da vida;
⯀⯀Segurança;
⯀⯀Informação;
⯀⯀Bem estar.
⯀⯀Multa;
⯀⯀Apreensão de produto - como produtos pirateados;
⯀⯀Proibição de fabricação - pode acontecer com produtos que podem causar riscos
aos consumidores com sua utilização;
⯀⯀Suspensão de atividades;
⯀⯀Revogação de licença - a suspensão de atividades e a revogação estão muito
ligados a área dos alimentos;
⯀⯀Interdição;
⯀⯀Imposição de contra-propaganda - em casos de propaganda enganosa o Estado abre
uma procuração para que a empresa crie uma peça revelando a verdade, como se
fosse uma errata desta propaganda.
INFRAÇÕES PENAIS
Para iniciar esta aula é importante saber inicialmente que os crimes contra o CDC acar-
retam nas penalidades abaixo, sem prejuízo ao Código Penal, quanto ainda possuir suas
penalidades ao mesmo, em casos de situações agravantes:
Todos esses crimes aqui apresentados possuem como pena a detenção de três meses
a dois anos e multa. É importante lembrar quem concorre ao crime, isto é, quem paga
essas penas, pois apesar de ser na maioria das vezes uma empresa culpante, sempre
terá que uma pessoa responder por isso na medida da culpabilidade que pode ser o
administrador, o diretor ou até mesmo o gerente, mas sempre o indivíduo responsável
por tal ato realizado de forma errada.
É válido também analisarmos que existem algumas episódios que agravam essas penas como:
⯀⯀Informações;
⯀⯀Dúvidas;
⯀⯀Reclamações;
⯀⯀Suspensão, alterações e cancelamentos de serviços.
Vale lembrar que toda e qualquer ligação ao SAC é gratuita para qualquer cidadão.
DEVE CONSTAR
⯀⯀Opção para falar com atendente;
⯀⯀Opção para cancelamento dos serviços;
⯀⯀Não finalizar a ligação antes da resolução do problema do cliente;
⯀⯀Não condicionar atendimento a fornecimento de dados prévios - é proibido solicitar
os dados do cliente antes de iniciar o contato total e saber o problema do consumidor;
⯀⯀Tempo máximo de espera;
⯀⯀Acesso a pessoas com deficiência auditiva e de fala;
⯀⯀ Fácil acesso ao número do SAC.
Parece bem clichê quando o (a) atendente diz para nós continuarmos na linha até o final
por a ligação estar sendo gravada por motivos de segurança, mas é com o número do
protocolo e essa gravação que dará garantia ao consumidor em casos de problemas.
Da mesma forma que o SAC a ouvidoria deve possui o seu número de contato telefônico
gratuito que deve estar:
É importante sabermos que o conglomerado financeiro pode instituir uma ouvidoria única,
como por exemplo, cada instituição financeira possui um tipo de ouvidoria; e as cooperati-
vas podem firmar parceria com a central, oferecendo serviço único para os consumidores,
isso quer dizer que cada cooperativa regional, como o Sicredi ou Scoob, pode fazer uma
parceria com uma central única para o contato com os clientes.
ATRIBUIÇÕES DA OUVIDORIA
⯀⯀Receber, registrar, instruir e analisar as reclamações recebidas e não resolvidas nos
demais canais de atendimento disponíveis no país;
⯀⯀ Informar os procedimentos adotados para a resolução da reclamação - no primeiro contato
com o consumidor o atendimento deverá já ter uma ideia de resolução do problema;
⯀⯀Prover resposta final dentro do prazo de 16 dias.
⯀⯀Propor a diretoria da instituição o aprimoramento dos processos - em casos em que
todas as partes devem resolver e descobrir uma possível forma de solução.
Esses códigos dispõe sobre os padrões básicos de ética e conduta devendo ser seguro
por todos os profissionais certificados e registrados, portanto, a partir do momento que
uma pessoa passa em alguma certificação como CA 300, 400 ou 600, é obrigatório
seguir estes termos éticos.
⯀⯀JURO SIMPLES: nesta opção é quando o juro trabalha única e exclusivamente sobre
o montante do valor total. E para sabermos o valor que teremos do rendimento que
teremos em um determinado tempo em juro simples calculamos da seguinte maneira:
◇◇ Hoje uma pessoa possui R$1.000,00 em sua conta com uma aplicação de 1% ao
mês de juro simples, mas qual é o valor que esta pessoa terá daqui um ano com
essa quantia investida?
Se é um ano, deveremos pegar o valor do juro, que é 1% e multiplicar por 12, que é o número
dos meses que queremos descobrir o valor do rendimento, assim o resultado será de 12%
de juro, logo, este cidadão terá R$1.120,00. Lembrando que o juro incidirá no valor inicial
que foi colocado no investimento.
⯀⯀JURO COMPOSTOS: este tipo de juro também é sobre o montante e sobre os juros.
Como o próprio nome diz, o juro composto aumenta de acordo com o valor que irá
aumentar todo o mê s sobre o juro. Para entendermos melhor vamos ao exemplo:
◇◇ Se continuarmos com a mesma pessoa que investiu os R$1.000,00 hoje e possui
seu juro de 1% ao mês, neste caso ele irá ter o rendimento do primeiro mês de
R$10,00, de acordo com o seu valor de juro, e no mês seguinte esse juro trabalhará
sobre o valor do rendimento no mês e assim por diante.
Isto é, com o rendimento do juro do primeiro mês a pessoa obteve R$1.010,00 assim o juro
do mês seguinte se multiplicará por esse valor de rendimento, e não pelo valor inicial de
investimento, mas sim por todo o valor que será rendido em cada mês em todos os meses.
E se certa forma, este tipo de juro rende bem mais do que o modo de juro simples.
Desta forma em relação ao tempo, podemos chamar o juro simples → taxa proporcional
e o juro compostos → taxa equivalente.
⯀⯀TAXA PROPORCIONAL: chamada assim, pois sabemos que os juros são proporcionais
ao juro, que nada mais é a divisão ou a multiplicação das taxas pelo período de tempo
de rendimento. Podemos notar isso no quadro abaixo em que a taxa é de 12% ao ano:
⯀⯀12% que é nossa taxa de juro ao ano dividido por cada tempo que desejamos descobrir
seu rendimento, então: 12/360 = 0,033%. Assim continuamente este mesmo cálculo
é realizado para cada quantidade de tempo que pretendemos sabermos os ganhos. E
se quisermos fazer uma multiplicação, descobrindo o rendimento de forma contrária,
podemos descobrir a taxa ao ano, por exemplo, de 6% ao semestre, então: 2 x 6 = 12%.
⯀⯀TAXA EQUIVALENTE: já este modelo de taxa é um pouco mais complexa, pois
ela nos apresenta diversos números diferentes de rendimientos, de acordo com
o quadro anterior, podemos perceber que ele pode ir mudando, como a porcen-
tagem em dias que era 0.033% agora é de 0,031%, e assim sucessivamente, como
mostrado no quadro abaixo:
O que aconteceu aqui é como existe uma mudança contínua de juros, pois é um inci-
dência de juro sobre juro, e para chegarmos ao mesmo 12% ao ano não poderemos rea-
lizar uma divisão e multiplicação, mas sim usaremos uma fórmula específica para esse
descobrimento que pode ser:
É importante sabermos que nossos estudos acerca desta fórmula serão aprofundados
mais adiante com a utilização da calculadora da HP, que fica bem mais fácil para a
compreensão e realização.
⯀⯀TAXA NOMINAL: é a taxa que está inscrita no contrato, geralmente difere o prazo
e a capitalização;
⯀⯀TAXA EFETIVA: é a taxa que é efetivamente paga, com mesmo prazo e capitalização.
Os cálculos relacionado a estes tipos de taxas serão realizados na aula específica de mate-
mática financeira com o uso da calculadora HP, pois ficará de forma mais clara e de fácil
aprendizagem para a sua compreensão, por isso aqui aprenderemos os conceitos para
que posteriormente eles possam ser aplicados.
Lembramos que a taxa anual de rendimento era de 6% ao ano, porém pode ser reconhe-
cido como taxa nominal, pois está presente no contrato e é aparente de certa forma,
pois a capitalização é mensal de 0,50% ao mês, e uma vez que essa porcentagem irá
fazer a ação de juro composto, isto é, acontecendo o juro sobre juro, a taxa equivalente
efetiva recebida ao ano era de 6,17%.
Isso tudo ocorre porque a taxa nominal, como já mencionado, aparece no contrato, como em
um contrato de financiamento que o contratante paga 10% ao ano, no entanto, a taxa efetiva
é o que a pessoa irá efetivamente pagar, pois a capitalização é mensal, onde todo mês haverá
o juro sobre o financiamento bancário, mas no contrato nominalmente ela é exposta ao ano.
Portanto, essas taxas são aquelas cuja a remuneração está vinculada a uma taxa de
retorno prometida que pode ser:
Vale ressaltar que se a taxa de juro está alta, acontece o favorecimento das aplicações em
com juro pós-fixado, pois acompanham o movimentos em altas. Diferente das taxas de juro
prefixado que tendem a sofrer com esta ação, porque a taxa sobe e as aplicações já acertadas
em taxa anterior, que pode ser menor do que a taxa que passa a vigorar atualizada no dia.
⯀⯀Capital;
⯀⯀Juros;
⯀⯀Parcela - que se compõe com juros, que remuneram a instituição financeira e a
amortização de pagamento da dívida.
A maneira como é feita as amortizações podem ser de três formas que estão representadas
a seguir de acordo com a sua comum utilização:
⯀⯀Tabela SAC;
⯀⯀Tabela PRICE;
⯀⯀Tabela SACRE.
Cada uma destas tabelas possui seus requisitos, suas diferenças e suas maneiras de interpor
dentro de um contrato. Podemos entender melhor essas características no quadro abaixo:
= número de períodos
= change sign ou mudar sinal - insere sinal número negativo ou passar para positivo
Lembre-se que toda vez que você iniciar qualquer problema de matemática financeira zere
todos os variáveis, em função que ela armazena valores passados, o que pode prejudicar as
resoluções atuais que se pretende realizar. Para isso, basta clicar na tecla f, destacada em
amarelo, e no botão CLX, que farão a função de limpar a memória. Que na calculadora são:
= função
= clear ou limpar
Em relação às casas decimais a serem utilizadas na HP, geralmente, nos exercícios é solici-
tado os cálculos com até a segunda casa decimal após a vírgula. Para que sua calculadora
fique configurada a isso, basta clicar na tecla f, e digitar o número 2, logo, ela fará os arre-
dondamentos necessários automaticamente para duas casas decimais. Caso você deseja
que apareça mais casas além de duas, deverá ser digitado o valor do número respectivo.
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO
Já sabemos que uma pessoa física ou jurídica ao realizar um tipo de financiamento ou
empréstimo para a adquirir um bem seja qual for sempre é previsto e esperado que
esse capital investido acresça juros. E as maneiras mais comuns de pagamentos de uma
despesa é o sistema de amortização, que se modifica de acordo com a sua maneira de
pagamento de cada prestação, que podem ser constantes, variáveis ou até mesmo únicas,
e compostas de duas partes: juros e amortização.
PMT = A + J
⯀⯀Tabela Price;
⯀⯀Sistema de Amortização Constante (Tabela SAC);
⯀⯀Sistema de Amortização Crescente (Tabela SACRE).
Nosso primeiro exemplo será sobre a Tabela Price - TP, onde as prestações são constantes, e
o contratante paga, regularmente, as prestações com juros e a amortização da dívida, assim
efetuado o pagamento, a dívida está quitada. Suas características vem de uma amortização
francesa com prestações mensais, a taxa de juro é composta anualmente e na hora da prática
do cálculo, é utilizada a taxa equivalente referente ao período de capitalização considerado.
4.000 (dívida/empréstimo) =
5 (número de prestações =
10 (taxa de juros) =
?=
Agora podemos iniciar nossos cálculos com as informações que obtemos no enunciado
do problema e clicarmos em suas referentes ações:
Descobrimos então que o valor da prestação anual que esta pessoa possui é de R$1.055,19 e
por se tratar de uma Tabela Price, o valor da primeira e de todas as parcelas serão este mesmo
valor. A partir deste valor, conseguimos elaborar a planilha de amortização, sendo necessário
calcular quanto desta prestação corresponde a juros e quanto corresponde a amortização.
3° Passo: Por meio da descoberta do valor do juro e já sabido o valor das parcelas, podemos
agora aplicar a fórmula da amortização, para que seja possível calcularmos o seu valor da
primeira amortização:
PMT = A + J
1.055,19 = A + 400
A = 1.055,19 - 400
A = 655,19
Desta forma, dos R$1.055,19 que foram pagos na primeira prestação, R$400,00 foram des-
tinados ao credor, como remuneração do capital emprestado, e de R$655,19, a diferença
entre o valor da prestação e o valor dos juros, foram efetivamente usados para reduzir o
saldo devedor, que será de R$400,00 - R$655,19 = R$3.344,81.
Período 2
IMPORTANTE: lembre-se que todo cálculo anterior é necessário para realizarmos es-
tas ações de cálculos aqui presente, por isso, a partir de agora, limpe a memória da
sua calculadora apenas quando for solicitado, pois por enquanto os seus valores an-
teriores aqui são necessários.
1° Passo: Com o valor dos juros e da amortização da primeira parcela, vamos agora para o
segundo período para descobrir o seu juro e a sua amortização. Que deve-se aplicar a taxa
de 10% sobre o valor do saldo devedor no início do período 2, clicando em:
PMT = A + J
1.055,19 = A + 334,48
A = 1.055,19 - 334,48
A = 720,71
O resultado apresentado será R$262,41 que é o valor do juros no período 3, isto é, na terceira parcela.
2° Passo: Por meio da descoberta do valor do juro, podemos agora aplicar a fórmula da
amortização, para que seja possível calcularmos o seu valor da segunda amortização:
PMT = A + J
1.055,19 = A + 262,41
A = 1.055,19 - 262,41
A = 792,78
O resultado apresentado será R$183,13 que é o valor do juros no período 4, isto é, na quarta parcela.
2° Passo: Por meio da descoberta do valor do juro, podemos agora aplicar a fórmula da
amortização, para que seja possível calcularmos o seu valor da segunda amortização:
PMT = A + J
1.055,19 = A + 183,13
A = 1.055,19 - 183,13
A = 872,06
O resultado apresentado será R$95,93 que é o valor do juros no período 5, isto é, na quinta parcela.
2° Passo: Por meio da descoberta do valor do juro, podemos agora aplicar a fórmula da
amortização, para que seja possível calcularmos o seu valor da segunda amortização:
PMT = A + J
1.055,19 = A + 95,93
A = 1.055,19 - 95,93
A = 959,26
⯀⯀Com base nos dados do exemplo anterior, qual é o saldo devedor após o pagamento
de três prestações?
10 (taxa de juros) =
Lembre-se que o valor de PMT é usado o sinal de negativo, clicando a tecla CHS, como
sinal contrário àquele adotado para o valor presente, PV, pois esses pagamentos estão em
direção contrária ao recebimento do crédito.
?=
1° Passo: vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é funda-
mental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
Obtemos como resultado o valor de -R$1.831,32 que é referente ao à parcela no terceiro período,
o qual é negativo, pois ainda há valores a ser pagos. Ou seja, ainda falta amortizar R$1.831,32.
?=
1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é funda-
mental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
Conseguimos encontrar o valor então da parcela que é de -R$1.434,71. Note que o valor
aqui também apareceu de forma negativa. Como o valor presente representa um crédito
aos clientes para a aquisição do imóvel, e as prestações referem-se a desembolsos de caixa
dos clientes para pagamento desse empréstimo, esses fluxos devem ter sinais trocados.
Descobrimos aqui o saldo devedor, que é de -R$71.977,21, o qual ainda deve ser pago pelo
contratante, notamos que o resultado foi mostrado com sinal negativo, isto é, indicando
que esse fluxo tem a mesma direção do PMT e sentido contrário ao PV. Esse resultado é
coerente, pois ainda faltam pagar os R$71.977,21.
Ao clicar esta tecla, o valor de R$71.977,21 ficará em tela na forma positiva. Em seguida
inserimos o valor de R$20.000,00 da amortização extraordinária:
Ao clicarmos estas telas, deixaremos o valor restante como valor presente, pois é o valor a
ser pago. Em seguida, clicamos:
Aqui a amortização (A) será conquistada pelo quociente do valor da dívida (D) pelo número
de períodos (n) em que deve ser quitada as parcelas do financiamento, que pode ser
conhecida a partir da fórmula a seguir:
A=D÷n
Partimos agora então para o nosso segundo exemplo, mas agora referente a Tabela SAC:
⯀⯀Um banco faz um empréstimo a um cliente no valor de R$6.000,00 para ser pago
pela Tabela SAC em quatro prestações, à taxa de 3% ao ano. Construa o quadro de
amortização do período de pagamento.
6.000 (dívida/empréstimo) =
4 (número de prestações) =
3 (taxa de juros) =
? = Amortização
Período 1
1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é funda-
mental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
A=D÷n
A = 6.000 ÷ 4
A = 1.500
5° Passo: Descobrindo o valor da parcela, será possível encontrar também o saldo devedor
deste período 1. Com o valor da parcela em tela, clicamos em:
IMPORTANTE: lembre-se que todo cálculo anterior é necessário para realizarmos es-
tas ações de cálculos aqui presente, por isso, a partir de agora, limpe a memória da
sua calculadora apenas quando for solicitados, pois por enquanto os seus valores
anteriores aqui são necessários.
A partir de agora com o valor da amortização descoberto, e sabendo que ele é único no
Sistema SAC, seremos capazes de encontrar os juros, a parcela e os saldos futuros da dívida:
1° Passo: Sabemos já a nossa amortização, e com o valor anterior em tela, clicamos nas
teclas abaixo para descobrir os juros no período 2:
Período 3
1° Passo: Sabemos já a nossa amortização, e com o valor anterior em tela, clicamos nas
teclas abaixo para descobrir os juros no período 3:
3° Passo: Descobrindo o valor da parcela, será possível encontrar também o saldo devedor
deste período 3. Com o valor da parcela em tela, clicamos em:
3° Passo: Descobrindo o valor da parcela, será possível encontrar também o saldo devedor
deste período 4. Com o valor da parcela em tela, clicamos em:
Podemos notar que o saldo devedor ao fim de todos os períodos foi de 0, em função que
há a diminuição conforme vai havendo o pagamento da dívida, mas neste caso a amorti-
zação é constante, de forma que sempre seja do mesmo valor.
Uma pessoa faz um empréstimo de R$6.000,00 em um banco através da Tabela SAC, em 10 pres-
tações anuais, à taxa de 15% ao ano. Calcule o saldo devedor após ter sido paga a sexta prestação.
6.000 (dívida/empréstimo) =
10 (número de prestações) =
15 (taxa) =
2° Passo: Com o valor dos juros em tela vamos descobrir a amortização. Clicamos em:
Clicando na tecla + podemos notar que surge em tela o valor da primeira parcela,
que é de R$1.500,00.
Período 1 R$600,00
Período 2 R$600,00
Período 3 R$600,00
Período 4 R$600,00
Período 5 R$600,00
Período 6 R$600,00
TOTAL R$3.600,00
Este valor de 3.600 é o valor total das seis amortizações, até a sexta parcela, pois necessitamos
saber dessa amortização para realizar o cálculo do saldo devedor. A partir disso clicamos em:
Vale ressaltarmos também que esse valor pode ser encontrado realizando todo o cálculo
visto no primeiro exemplo aqui da Tabela SAC, embora ele seja mais extenso que este
modelo apresentado neste momento.
100.000 (dívida/empréstimo) =
50 (número de prestações) =
1 (taxa de juros) =
2° Passo: Com base nas informações obtidas pelo enunciado vamos calcular o valor da
amortização do início do contrato, mas devemos pensar que como foi feito o empréstimo
de 100.000 esse é o saldo devedor e o número de parcelas é em meses, que se for em 10
anos são 120 parcelas, que é o número de parcelas. Desta forma, digitamos na HP:
Teremos assim o valor R$41.666,67, referente à amortização paga nestas 50 parcelas. Portanto,
se a dívida inicial era de R$100.000,00 o saldo devedor que sobrou é por lógica de R$58.333,33.
4° Passo: Se o senhor contratante quiser reduzir essa dívida pagando R$20.000,00 para
reduzir os gastos futuros, é este valor que chamaremos de amortização extraordinária,
pois ele será reduzido do valor que ele deve de R$58.333,33. Podemos descobrir o saldo
restante devedor clicando em:
5° Passo: Sabemos agora o valor que o senhor deve ainda pagar depois de ter realizado a
amortização extraordinária, a partir disso conseguimos descobrir o que o problema nos
pede, que é quanto tempo ele ainda ficará pagando até quitar todo o valor do financia-
mento mantendo o valor da amortização vista desde o início do processo do contrato.
Portanto, com o saldo devedor de R$38.333,33 em tela, clicamos em:
Desta maneira, teremos como resultado 46, isto é, para quitar integralmente o financia-
mento, o senhor após pagar 50 parcelas e realizar a amortização de R$20.000,00, o finan-
ciamento será totalmente pago em mais 46 meses, fechando não as 120 parcelas, mas
sim 96, por ter pago um valor como forma de adiantamento.
Porém, o devedor que escolher pela Tabela Price desembolsar menos no início e pode,
investir a diferença entre o que seria desembolsado na Tabela SAC e o que ele desem-
bolsou na Tabela Price.
Apesar disso, por ser difícil conseguir investir tamanha diferença, por ser um valor bem
maior, a uma taxa superior ao custo do empréstimo, a Tabela SAC, é casualmente, mais
vantajosa do ponto de vista financeiro. Embora, ao trazermos em dados de valor presente,
fluxos de pagamentos e aplicando taxa de contrato, as duas tabelas se tornam equivalen-
tes, ou seja, apresentam o mesmo valor exato de financiamento.
Por meio deste sistema, o prazo total de financiamento é dividido em certo número de
subperíodos iguais, que são geralmente um ano, durante os quais as prestações são man-
tidas constantes, como na Tabela Price, mas decrescem linearmente a cada subperíodo.
Desta forma, a Tabela SACRE pode ser uma alternativa por combinar as principais vanta-
gens das tabelas vistas anteriormente:
⯀⯀O financiamento de um imóvel no valor de R$108.000,00, por três anos, com parcelas
mensais, à taxa de juros de 1% ao mês. Considere os subperíodos de um ano (durante
os quais as prestações se manterão constantes).
108.000 (dívida/empréstimo) =
1 (taxa de juros) =
Amortização = ?
2° Passo: Para encontrar o nosso valor da amortização teremos que descobrir primei-
ramente o valor do juro a ser pago, aqui será descoberto o valor do juro no período
1, pois ao utilizarmos a calculadora HP, esse valor é essencial para a descoberta da
amortização. Vamos digitar:
A=D÷n
A =108.000 ÷ 36
A = 3.000
Logo, teremos no primeiro ano de pagamento uma prestação fixa todo mês de valor
R$4.080,00, composta por uma amortização constante de R$3.000,00 e por juros contí-
nuos, de 1% sobre o valor inicial da dívida, ou seja, R$1.080,00.
SALDO
PERÍODO DÍVIDA INICIAL PRESTAÇÃO JUROS AMORTIZAÇÃO
DEVEDOR
1 R$108.000,00 R$4.080,00 R$1.080,00 R$3.000 R$105.000,00
2 R$105.000,00 R$4.080,00 R$1.050,00 R$3.030,00 R$101.970,00
3 R$101.970,00 R$4.080,00 R$1.019,70 R$3.060,30 R$98.907,09
4 R$98.909,70 R$4.080,00 R$989,10 R$3.090,90 R$95.818,80
5 R$95.818,80 R$4.080,00 R$958,19 R$3.121,81 R$92.696,98
6 R$92.696,98 R$4.080,00 R$926,97 R$3.153,03 R$89.543,95
7 R$89.359,39 R$4.080,00 R$895,44 R$3.184,56 R$86.359,39
8 R$86.359,39 R$4.080,00 R$863,59 R$3.216,41 R$83.142,99
9 R$83.142,99 R$4.080,00 R$831,43 R$3.248,57 R$79.894,42
10 R$79.894,42 R$4.080,00 R$798,94 R$3.281,06 R$76.613,36
11 R$76.613,36 R$4.080,00 R$766,13 R$3.313,87 R$73.299,50
12 R$73.299,50 R$4.080,00 R$732,99 R$3.347,01 R$69.952,49
É importante notarmos que a dívida inicial sempre corresponde à dívida do fim do período
imediatamente anterior, tendo a prestação fixa em R$4.080,00, que equivale à primeira
prestação no caso de uma Tabela SAC. Os juros incidem sobre a dívida inicial de cada
período, à alíquota de 1%, a amortização representa a parcela da prestação que é efetiva e
reduz o saldo devedor, que este corresponde ao saldo de início de cada período.
Como estamos trabalhando com subperíodos, aqui neste exemplo, cada subperíodo é
de um ano, que ao fim de cada ano deverá ser recalculado o valor da parcela, por conta
do início de outro ano que é um subperíodo. Como nosso último saldo devedor é de
R$69.952,49 e será pago em mais dois anos, ou seja, 24 meses, por já ter transcorrido
um ano, que fecha os 36 meses de 3 anos.
Assim, mais uma vez realizaremos o cálculo da prestação novamente que será também
feito como a Tabela SAC:
2° Passo: Para encontrar o nosso valor da amortização teremos que descobrir primeiramente o
valor do juro a ser pago, aqui será descoberto o valor do juro no período 13, pois ao utilizarmos
a calculadora HP, esse valor é essencial para a descoberta da amortização. Vamos digitar:
A=D÷n
A = 69.952 ,49 ÷ 24
A = 3.000
Ao clicarmos na tecla + a HP nos dará o preço da parcela no período 13, que é de R$3.614,21,00.
5° Passo: Descobrindo o valor da parcela, será possível encontrar também o saldo devedor
deste período 13. Com o valor da parcela em tela, clicamos em:
Logo, teremos no segundo ano de pagamento uma prestação fixa todo mês de valor
R$3.614,21, composta por uma amortização de R$2.914,69 e por juros contínuos, de 1%
sobre o valor inicial da dívida, ou seja, R$699,52.
Conseguimos ver isso em prática na tabela abaixo, deixando relevante que pela Tabela
SACRE, esse valor de prestação irá se manter até o fim do segundo ano:
SALDO
PERÍODO DÍVIDA INICIAL PRESTAÇÃO JUROS AMORTIZAÇÃO
DEVEDOR
13 R$69.952,49 R$3.614,21 R$699,52 R$2.914,69 R$67.037,80
14 R$67.037,80 R$3.614,21 R$670,38 R$2.973,27 R$61.120,70
15 R$64.093,97 R$3.614,21 R$640,94 R$2.973,27 R$61.120,70
16 R$61.120,70 R$3.614,21 R$611,21 R$3.003,01 R$58.117,69
17 R$58.117,69 R$3.614,21 R$581,18 R$3.033,04 R$55.084,66
18 R$55.084,66 R$3.614,21 R$550,85 R$3.063,37 R$52.021,29
19 R$52.021,29 R$3.614,21 R$520,21 R$3.094,00 R$48.927,29
20 R$48.927,29 R$3.614,21 R$489,27 R$3.124,94 R$45.802,35
21 R$45.802,35 R$3.614,21 R$458,02 R$3.156,19 R$42.646,17
22 R$42.646,17 R$3.614,21 R$426,46 R$3.187,75 R$39.458,41
23 R$39.458,41 R$3.614,21 R$394,58 R$3.219,63 R$36.238,79
24 R$36.238,79 R$3.614,21 R$362,39 R$3.251,82 R$32.986,96
Portanto, mais uma vez realizaremos o cálculo da prestação novamente que será também
feito como a Tabela SAC:
1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é funda-
mental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
2° Passo: Para encontrar o nosso valor da amortização teremos que descobrir primeiramente
o valor do juro a ser pago, aqui será descoberto o valor do juro no período 25, pois ao utilizar-
mos a calculadora HP, esse valor é essencial para a descoberta da amortização. Vamos digitar:
A=D÷n
A = 32.986,96 ÷ 12
A = 2.748,91
Ao clicarmos na tecla + a HP nos dará o preço da parcela no período 25, que é de R$3.078,78.
5° Passo: Descobrindo o valor da parcela, será possível encontrar também o saldo devedor
deste período 25. Com o valor da parcela em tela, clicamos em:
Logo, teremos no terceiro e último ano de pagamento uma prestação fixa todo mês de
valor R$3.078,78, composta por uma amortização de R$2.748,91 e por juros contínuos, de
1% sobre o valor inicial da dívida, ou seja, R$3.078,78.
Conseguimos ver isso em prática na tabela abaixo, deixando relevante que pela Tabela SACRE,
esse valor de prestação irá se manter até o fim do último ano de pagamento da dívida:
É essencial sabermos que a Tabela SACRE é a escolha de muitos contratos mas também pode
gerar críticas, pois possui algumas incoerência em seu cálculo e resolução, que podem ser:
Dentro dos juros podemos considerar o Capital Inicial (C), a taxa de juros (i), os prazos (n) e
os valores futuros que podem ser conhecidos também como montante (M). É importante
notarmos que toda taxa de juro incide sobre o capital inicial, portanto, cada período que
ocorre adiciona o valor do juro, que equivale sobre o capital inicial.
M = C + (C x n x i)
M = C x (1 + n x i)
Como M = C + J, temos:
J=Cxixn
Com base nestas fórmulas conseguiremos calcular problemas por meio da calculadora
financeira, que é fundamental em matemática financeira. Assim, vamos ao exemplo:
Em juros simples os prazos são sempre em dias e os juros ao ano, por isso é necessário
atenção para que haja as transformações quando necessário.
Valor Futuro =
1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é funda-
mental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
2° Passo: Para descobrir o valor do montante, o valor futuro entre de rendimento deve-se clicar em
É válido sabermos que por mais que existam fórmulas, talvez em certos momentos elas não
sejam lembradas, por isso é importante sabermos realizar este cálculo na calculadora financeira.
Por meio disso podemos entender esse valor futuro descoberto sendo colocado em prá-
tica na linha do tempo abaixo:
R$ 100
Juros R$ 6 R$ 6 R$ 6 R$ 6 R$ 6
Valor Futuro R$ 106 R$ 112 R$ 118 R$ 124 R$ 130
Podemos notar que nos juros compostos as taxas incidem sempre no montante final de
cada período. Nesse sentido, cada período que se passa, é adicionado a porcentagem
do valor da taxa sobre o saldo final do período antecedente, onde todo mês haverá uma
adição de um valor final sobre o outro.
Logo, temos:
M = C x (1 + i)n
Como M = C + J, tem-se:
J = C (1 + i)n - C
⯀⯀Considere uma aplicação de R$5.000,00 , por seis meses, à taxa de 2% ao mês, capita-
lizada sob o regime composto. Qual seria o montante acumulado após esse período?
6 (prazo)=
2 (taxa de juros) =
1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é funda-
mental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
2° Passo: Para descobrir o valor do montante, o valor futuro deste rendimento deve-se
clicar em:
⯀⯀Qual o montante acumulado referente a uma aplicação de R$100,00, por cinco anos,
considerando juros compostos e taxa de juros de 6% ao ano?
É válido sabermos que por mais que existam fórmulas, talvez em certos momentos elas não
sejam lembradas, por isso é importante sabermos realizar este cálculo na calculadora financeira.
Por meio disso podemos entender esse valor futuro descoberto sendo colocado em prá-
tica na linha do tempo abaixo:
R$ 100
Juros R$ 6 R$ 6 R$ 6 R$ 6 R$ 6
Valor Futuro R$ 106 R$ 112,36 R$ 119,10 R$ 126,25 R$ 133,82
Estas variáveis são essenciais para podermos encontrar outras e resultados dentro de
problemas de matemática financeira.
É importante também sabermos que essas aplicações geralmente são realizadas para
definir o valor futuro (FV) do fluxo de caixa de um investimento, empréstimo ou dívida,
como efeito de taxas de juros compostos. Computar o FV requisita que se projete o fluxo de
caixa no futuro, com base na taxa de juros apropriada, até o vencimento do investimento,
sendo que o mesmo representa quanto dinheiro atual valerá no futuro, após colocada uma
taxa de juros definida, por determinado período de tempo.
FV = PV x (1 + i)n
Podemos notar que essa equação é igual à fórmula de juros compostos, que relaciona
montante (FV), capital inicial (PV), taxa de juros (i) e prazo (n).
(1+ i)n - 1
PV = PMT x
(1 + i)n x 1
IMPORTANTE: lembre-se sempre, para as provas não é exigido decorar fórmulas, ape-
nas conhecê-las é o suficiente, pois o principal é você saber calcular os valores utilizando
a HP12C. Por isso aqui você está encontrando as duas maneiras, na teoria e na prática.
Por isso iremos ver e rever mais exemplos de passo a passo nas seções seguintes.
1. Você deseja saber quanto deve investir hoje em uma aplicação que lhe renderá
juros de 1% ao mês, capitalizados sob o regime de juros compostos, para acumular
R$5.000,00 daqui a dez meses. Como resolver essa questão?
⯀⯀ Podemos colocar o valor de R$5.000 como valor futuro (FV), e o valor que estamos procu-
rando vamos chamar de valor presente (PV), então tiramos as informações do enunciado:
10 (prazo)=
?=
→ 1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é fun-
damental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
→ 2° Passo: Para descobrir o valor do montante no presente, ou seja o valor presente, clicamos em:
R$ 1.000,00 R$ 500,00
1 2
PV
1 (prazo/período)=
1 (taxa de juros) =
?=
⯀⯀Para o cálculo do valor presente, devemos dividir o fluxo em duas partes, calculando
assim o valor presente de cada entrada, e em seguida, somamos os dois resultados.
R$ 1.000,00
PV
→ 1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é fun-
damental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando::
→ 3° Passo: Agora vamos trocar o nosso sinal do valor para que ele fique positivo, clicando
Notaremos que o valor que surgirá na calculadora será agora positivo: R$990,10.
→ 4° Passo: Como estamos dividindo em dois períodos nossa resolução, vamos agora
armazenar na memória 1 esse valor na memória da calculadora para usarmos mais adiante.
Para isso clicamos em:
Agora que armazenamos o primeiro valor em memória, vamos analisar a segunda entrada
de caixa, que mostra o segundo momento de fluxo, no valor de R$500,00.
R$ 500,00
PV
Podemos considerar nesta segunda etapa de entrada de caixa, R$500,00, para o valor
presente, assim conseguiremos seguir com os cálculos.
→ 6° Passo: Como nosso resultado está em negativo, vamos também passá-lo para posi-
tivo, que ficará R$490,15, clicando em:
→ 7° Passo: Vamos da mesma forma que anteriormente armazenar este valor na memória
1 da calculadora financeira. Então, clicamos em:
→ 8° Passo: Vamos clicar agora na tecla + para que haja a soma das duas memórias que arma-
zenamos, para que assim podemos descobrir o valor presente desta série. Então, clicamos:
Podemos concluir então que nosso valor presente aqui deste problema é R$1.480,25.
3. Joana tem uma conta de R$100,00 que paga 10% de juros compostos anualmente.
No fim de cinco anos, Joana terá?
5 (prazo/período)=
10 (taxa de juros) =
?=
NÚMERO DE PERÍODOS
É necessário sabermos que é possível que sejam encontradas maiores informações sobre
valor presente, valor futuro e taxa de juros, ao mesmo tempo que seja solicitado o cálculo
do número de períodos envolvidos.
1. Imaginamos que você invista R$100,00, à taxa de 10% ao ano, e pretenda retirá-lo quando
tiver acumulado R$161,05. por quantos anos você deve deixar o dinheiro aplicado?
10 (taxa de juros) =
100 =
?=
→ 2° Passo: Para descobrir o tempo estimado que esse valor deve ficar guardado em
banco, vamos clicar em:
5=
100 =
?=
→ 2° Passo: Para descobrir a taxa de rendimento nos 5 anos, vamos clicar em:
⯀⯀Conseguimos descobrir então o valor dos juros que rendem dentro deste tempo de
aplicação, que é de 10% ao ano.
2. Roberto aplicou R$900,00 há sete anos, hoje, ele solicitou resgate total da aplicação
e recebeu R$4.500,00. Qual foi a taxa de retorno média, capitalizada anualmente,
deste investimento (sem considerar impostos)?
4.500 =
7=
900 =
?=
→ 1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é fun-
damental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
⯀⯀Conseguimos descobrir então o valor dos juros que rendem dentro deste tempo de
aplicação, que é de 25,85% ao ano.
1 2 3
PV
⯀⯀Para ficar mais fácil de compreendermos e calcularmos este problema iremos divi-
di-lo em três períodos.
1=
2=
?=
→ 1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é fun-
damental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
→ 3° Passo: Como nosso resultado está em negativo, vamos também passá-lo para posi-
tivo, que ficará R$980,39, clicando em:
→ 4° Passo: Vamos da mesma forma que anteriormente armazenar este valor na memória
1 da calculadora financeira. Então, clicamos em:
→ 6° Passo: Novamente como nosso resultado está em negativo, iremos também passá-lo
para positivo, que ficará R$961,17, clicando em:
→ 7° Passo: Vamos da mesma forma que anteriormente armazenar este valor na memória
2 da calculadora financeira. Então, clicamos em:
→ 9° Passo: Novamente como nosso resultado está em negativo, iremos também passá-lo
para positivo, que ficará R$961,17, clicando em:
⯀⯀Esta tecla irá “empilhar” o terceiro resultado com cada um dos outros. Em seguida
clique nas teclas abaixo, que fará que o terceiro resultado fique armazenado na
memória 1, com o primeiro resultado.
3=
2=
?=
→ 1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é fun-
damental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
⯀⯀Temos então o valor presente que foi de R$2.883,88, o mesmo resultado dado ante-
riormente, mas com a realização do cálculo de forma diferente.
?= = - R$4.404,34
⯀⯀Para o cálculo na HP 12C, não se esqueça de alterar os sinais para positivo ou negativo
quando necessário (tecla CHS) e de zerar sua calculadora (teclando f e CLX).
Esse o cliente tivesse dado uma entrada de R$100.000,00, como ficaria a prestação?
?= = - R$3.303,26
TAXA DE JUROS
⯀⯀TAXA PROPORCIONAL:
Podemos considerar uma taxa proporcional quando os valores delas e o tempo em que estão
expressas formam um tipo de proporção, onde envolvem sempre e somente juros simples.
1. Consideramos uma taxa de 12% ao ano. Quais seriam as taxas proporcionais expressas
em dias (ano-base de 360 dias), meses, bimestres, trimestres e semestres?
→ 2° Passo: Para descobrir o valor presente aqui neste investimentos devemos clicar na calculadora:
⯀⯀Temos então como resultado o primeiro valor demonstrado na tabela acima, desta
maneira os cálculos restantes para chegar nos outros valores, também são feitos com
este cálculo, respectivamente.
Mas e se quisermos encontrar a taxa proporcional a 12% ao ano expressa em apenas 15 dias?
⯀⯀Primeiramente devemos pensar que os 12% ao ano, onde são 360 dias, e 15 dias, onde
os 15% são a taxa que estamos procurando expressada em 15 dias.
→ 2° Passo: Para descobrir o valor presente aqui neste investimentos devemos clicar na calculadora:
TAXA EQUIVALENTE:
As taxas equivalentes tem seu conceito na necessidade de identificar os dois períodos de
tempo relacionados na operação. Que podem ser:
Porém, em outras operações, os dois prazos podem não coincidir. Se o intervalo de tempo
da capitalização do juro for menor que o valor da taxa, será necessário defini-lo como o
prazo da taxa que será dividida pelo período de capitalização.
Nessas situações, devemos calcular a chamada taxa de juros equivalente. Pois elas se aplicam
sobre o mesmo capital inicial e num mesmo intervalo produzem o mesmo montante final.
Assim, devemos seguir novamente como base o exemplo da aplicação que remunera o
capital à taxa de 12% ao ano, deve-se encontrar a taxa equivalente que, capitalizada por duas
vezes, sendo uma vez a cada 6 meses (período desejado), produza o mesmo efeito, isto é,
produza o mesmo montante final, que a taxa de 12% ao ano, capitalizada uma única vez.
→ 2° Passo: Para descobrir a taxa aqui neste investimentos devemos clicar na calculadora:
Por isso, daqui para frente vamos trabalhar e considerar exemplos tratados apenas sob o regime
de juros compostos. Desta forma, partimos para os exercícios relacionados a estes conceitos:
⯀⯀No regime de juros simples bastava apenas fazermos uma multiplicação, diminui-
ção ou até mesmo uma divisão, o que acontece diferente nos juros compostos Aqui
para ficar mais fácil, é necessário lembrarmos da regra do QUERO/TENHO, onde
podemos encontrar na fórmula abaixo:
Em que temos:
⯀⯀iQ = taxa de juros cujo resultado se pretende encontrar (taxa que eu quero);
⯀⯀iT = taxa de juros cujo resultado já se sabe (taxa que eu tenho);
⯀⯀q = período em que está expressa a taxa cujo resultado se pretende encontrar
(prazo que eu quero);
⯀⯀t = período em que está expressa a taxa cujo resultado já se sabe (prazo que eu tenho);
iQ = 10%
Mas como nossa premissa é conhecer as fórmulas, mas saber como calcular em uma
calculadora financeira, partimos para os cálculos:
⯀⯀Aqui notamos que estamos transformando a taxa em forma decimal, por isso a divi-
são, que nos apresenta em tela o valor de 2,14%.
⯀⯀Agora nosso resultado em tela será de 3,14%, que é a soma do valor anterior com o
número um que pode ser encontrado na fórmula.
⯀⯀Notamos que aqui foi colocado o tempo que é de um ano, ou seja 12 meses, e ao clicar a
função, aparecerá o valor de 0,08. A seguir, iremos potencializar este valor, clicando em:
⯀⯀ Portanto, teremos o resultado de 10%, que é nossa taxa mensal equivalente deste exercício.
2. Agora vamos considerar uma taxa de juros mensal de 5%. Qual é a taxa anual
equivalente?
⯀⯀Aqui notamos que estamos transformando a taxa em forma decimal, por isso a divi-
são, que nos apresenta em tela o valor de 0,05%.
⯀⯀Agora nosso resultado em tela será de 1,05%, que é a soma do valor anterior com o
número um que pode ser encontrado na fórmula.
→ 4° Passo: Também com o valor anterior em tela, clicamos no número do período e elevamos::
⯀⯀Notamos que aqui foi colocado o tempo que é de um ano, ou seja 12 meses, e ao
clicar a função, aparecerá o valor de 1,80. Onde aqui elevamos o valor sobre o tempo.
→ 6° Passo: Agora para finalizar colocaremos o valor de 100 em multiplicação, então cli-
camos em:
⯀⯀Portanto, teremos o resultado de 79,59%, que é nossa taxa mensal equivalente deste
exercício.
3. Em uma taxa mensal que ficou em 3%, 5% e 2,5% em três meses consecutivos, qual
a taxa de juros acumulada no período?
⯀⯀ Aqui fizemos a resolução que nos leva a 3 = 1,03, os outros resultados ficariam desta forma:
5 = 1,05 e 2,5 = 1,025. Onde são realizados o mesmo cálculo para cada valor respectivamente.
→ 2° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é fun-
damental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
⯀⯀Conseguimos chegar ao valor das taxas acumuladas no período de três meses con-
secutivos, que resultou em 10,90%.
Um dos melhores exemplos para entendermos a diferença entre taxa nominal e taxa efetiva
é a caderneta de poupança. Onde compreende pagamentos aos depositantes com uma
taxa de juros de 6% ao ano, que é agregada (capitalizada) ao valor principal doze vezes por
ano, ou seja, todo mês através de um percentual de 0,5%, que equivale a 6% 12 que resulta
em 0,5% ao mês (sobre depósitos realizados até 03/05/12 e para depósitos feitos após essa
data, se a meta da Taxa Selic for superior a 8,5% ao ano).
1. A taxa de 6% ao ano é uma taxa nominal; já 0,5% ao mês é a taxa efetiva, que por sua
vez pode também ser expressa em uma base anual:
→ 1° Passo: Vamos efetuar a limpeza da memória de cálculo (lembre-se, essa ação é fun-
damental para não haver complicações de resultados antigos com os atuais) digitando:
IMPORTANTE: sempre lembre que dependendo das funções a sua calculadora pode
arredondar os valores ou até mesmo colocar números de casas a mais ou a menos.
→ 6° Passo: Com a subtração realizada ficaremos com o resultado de 0,062. Deste modo,
conseguiremos agora fazer a última etapa que é a multiplicação em 100. Então, clicamos em
Aqui temos:
Umas das situações mais conhecidos nestes processos são em relação a quando uma
pessoa investe em um título público que promete remunerar seus detentores à taxa de
juros de 10% ao ano. Se é aplicado R$1.000,00 nesse título, ele saberá, desde o momento
da aquisição desse papel, que sua aplicação valerá R$1.000,00 acrescidos de 10% daqui a
um ano, isto é, será um rendimento de R$1.100,00.
Para conseguirmos chegar a esta resolução na calculadora financeira, devemos realizar o cálculo
do valor futuro, como já vimos anteriormente os cálculos devem ser feito da seguinte maneira:
1000 (investimento) =
1 (um ano) =
10 (taxa de juros) =
Valor Futuro =
→ 2° Passo: Para descobrir o valor do montante, o valor futuro entre de rendimento com
a taxa de juros deve-se clicar em
⯀⯀Com a realização deste cálculo de valor futuro conseguimos incluir o período e a taxa
em relação ao valor investido, assim em uma ano o investidor terá ganho R$1.100,00.
Já no que diz respeito aos juros pós-fixados, eles são associados a operações no mercado
financeiro cujo resultado não é conhecido no momento da contratação da operação. Os
exemplos práticos acerca das operações de juros pós-fixados também podem girar em
torno dos títulos públicos, como o Tesouro Direto, que através dele qualquer investidor
pode obter Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), que remuneram os detentores desses
papéis com o valor da meta Selic - é determinada pelo Comitê de Política Monetária do
Banco Central - quando acontece o resgate do valor ou o vencimento.
Nessa situação, o investidor saberá o valor de rendimento apenas quando for resgatado
o valor ou haver o vencimento - geralmente, aquele que ocorrer por primeiro - que será
quando será sabido o valor da meta na Taxa Selic. Esta mesma taxa se estiver em 10% ao
ano no momento do resgate, e o investidor deixou seu dinheiro por um ano aplicado, ele
obterá por consequência os 10% de rendimento. Porém isso tudo dependerá do valor dessa
taxa de juros no momento do resgate ou vencimento.
O que se pode encontrar dentro desse processo é obviamente tudo o que vem depois da
assinatura do contrato e vai ser um longo e duradouro relacionamento até a quitação
da dívida. Isso quer dizer que quando uma pessoa assina um contrato de financiamento
imobiliário, a pós-contratação pode demorar meros 35 anos de prazo máximo de finan-
ciamento habitacional, o qual já vimos anteriormente.
Mas você sabe o que é feito nesse processo que vem após o contrato firmado? Basicamente
esta operação consiste em:
⯀⯀Cobrança das prestações: são as emissões de boletos, débitos das contas de clientes,
assim como a verificação de pagamentos em dia;
⯀⯀Prestação de informações, extratos, cópias, demonstrativos, etc: isso significa que é
obrigado a fornecer ao cliente estes documentos em caso de solicitação do mesmo;
⯀⯀Administração das parcelas e dos seguros: sempre deverá ser conferida e atualizada
a contratação do seguro, como a Morte, Invalidez Permanente é obrigatório para
financiamentos no âmbito do SFH, e Morte e Invalidez Permanente é para o SFI;
⯀⯀Amortização e abatimentos relacionados ao FGTS ou não: o fundamental aqui é
quando temos uma certa quantia de dinheiro e amortizamos ou pagamos todo o
financiamento, ou ainda utilizar o FGTS para realizar o abatimento da dívida ou tem-
porário das prestações do financiamento.
⯀⯀LIQUIDAÇÃO: é a quitação total da dívida, ou seja, quando uma loja de varejo faz
uma grande liquidação seu objetivo é vender todo o seu estoque de determinado
produto, para liquidar, que quer dizer, acabar com uma específico objeto;
⯀⯀AMORTIZAÇÃO: é a redução da prestação ou do saldo devedor, essa situação é bem
diferente, pois as lojas não irão realizar a amortização de seu produto, mas sim quando
um cliente vai até uma instituição financeira e diz que quer quitar, pagar todo o valor
restante do financiamento.
Porém é válido sabermos que quando esse cliente quer realizar a amortização que pode
ser em dinheiro ou com o FGTS, esse processo é uma amortização temporária da presta-
ção, ou permanente, isto é, a redução da prestação, e ainda a redução do saldo devedor.
Também é importante lembrar que os contratos preveem que o mutuário, que é o devedor,
pode realizar amortização ou liquidação antecipada a qualquer momento. É claro que
este pagamento é realizado com bom senso, pois não é possível realizar isso em muitas
etapas divididas e nem com uma quantia de dinheiro baixa, por exemplo, de R$10,00.
Sabendo que existem essas diferenças é necessário que você compreenda que quando o
cliente pagar todo o financiamento:
Uma das coisas mais importantes que devemos saber é que a amortização e a liquidação
com FGTS não é a mesma coisa de quando essa operação é realizada em dinheiro.
Para que nós possamos fazer a amortização utilizando o FGTS é necessário seguirmos
alguns pré-requisitos. Sendo que o mesmo pode ser utilizado para a liquidação ou amor-
tização de um financiamento, desde que:
⯀⯀Requisitos de mutuário;
⯀⯀Documentos do mutuário;
⯀⯀Requisitos do financiamento;
⯀⯀Interstício mínimo.
Contudo, essas quatro regras são utilizadas também para amortização das parcelas, que
veremos a seguir para entender melhor as suas aplicações.
Esse processo visa exclusivamente a redução temporária das prestações. Para que você
possa entender melhor, imagine quando uma pessoa está meio apertada em função de
não ter muito dinheiro no momento, está apenas com o Seguro Desemprego, e está cada
vez mais difícil de pagar as dívidas, o que ela pode fazer?
Uma das opções é realizar uma amortização temporária das prestações, isso porque
ele pode usar o próprio FGTS para poder reduzir o valor das parcelas de até no máximo
de 12 prestações. Ou seja, o saque da conta do fundo de garantia para o pagamento
parcial de determinadas parcelas.
⯀⯀Requisitos do mutuário;
⯀⯀Documentos do mutuário;
⯀⯀Requisitos do financiamento.
Essas normas são tão importantes de serem seguidas dentro do âmbito do FGTS, que veremos
a sua presença em diversos assuntos de referência. Por isso é sempre necessário relembrá-las.
E antes de avançarmos mais ainda nesse assunto é relevante sabermos que se o paga-
mento estiver inadimplente ou mutuário, que é o devedor, ele poderá utilizar esta forma
de pagamento, com até 3 prestações em atraso, sendo que já vai para a liquidação extra-
judicial e consequentemente vai para leilão.
Assim, a pessoa pode utilizar o FGTS com 3 meses de atraso, tendo 12 prestações, ele
poderá pegar mais 9, senão consideradas as parcelas atrasadas na redução. Logo, se possui
3 atrasadas e pode no máximo 12, 12 - 3 = 9 prestações a vencer e 3 vencidas.
⯀⯀Máximo de 12 prestações;
⯀⯀Até 80% do valor das prestações: se a prestação do cliente é de R$1.000,00 ele poderá
usar 80% deste valor e durante 12 meses a parcela dele será de R$200,00, sendo muito
útil para pessoas com necessidades de crise ou desempregadas, assim evitando
atrasar as prestações e a perda do imóvel;
⯀⯀Limitado ao saldo vinculado na conta do FGTS: logo se uma pessoa possui apenas
R$1.000,00 é claro que não será liberado um valor a mais da conta do FGTS, pois
nele não possui cheque especial.
E basicamente requisitos e documentos do mutuário são os mesmos que ele precisa para
fazer a utilização do FGTS para a compra do imóvel , mas é sempre preciso relembrar.
DOCUMENTOS DO TRABALHADOR
⯀⯀Documento oficial com foto;
⯀⯀Declaração de IR ou de não propriedade de imóvel impeditivo;
⯀⯀Declaração do trabalhador constatado com:
⯀⯀Conta do FGTS superior a 3 anos;
⯀⯀Exercício laboral na cidade;
⯀⯀Não titulante de outro imóvel no SFH;
⯀⯀Isenção de IR.
DOCUMENTOS DO FGTS
⯀⯀Movimentação de conta vinculada do FGTS: sendo o extrato retirado junto a Caixa
Econômica Federal ou emitido pelo seu próprio contador;
⯀⯀Demais conformidades do MMP.
⯀⯀Antes de 01/051993
◇◇ Permitia-se mais de um financiamento em municípios diferentes;
◇◇ No mesmo município o mutuário tinha o prazo de até 180 dias para realizar a alie-
nação, logo a venda do imóvel, caso contrário o financiamento se torna irregular.
⯀⯀De 02/05/1993 até 24/06/1998
◇◇ Permite mais um financiamento em localidade distintas, desde que o mutuário
realizasse a alienação do financiamento em até 180 dias, caso contrário, o finan-
ciamento torna-se irregular.
⯀⯀Após 25/05/1998
◇◇Perante mais de um financiamento sendo comprovada a alienação, a venda,
de imóvel impeditivo.
⯀⯀Interstício mínimo
◇◇ Prazo mínimo de 2 anos após sua última utilização. Isso evita saques frequentes e abusivos.