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FABRICAÇÃO DE
AEROESTRUTURA
Associação entre as Falhas Humanas e os
Fatores Contributivos na Perspetiva da
Fabricação de Aeroestruturas
Michele Furtunato
Janeiro de 2021
ISEC LISBOA |INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS
Agradecimentos
A autora gostaria de agradecer primeiramente a Deus e a família por tornar toda
esta experiência possível, e a todos os trabalhadores da Empresa A pela ajuda prestada
sempre que foi necessário.
Agradece ao professor Pedro Rodrigues, meus sinceros agradecimentos pela
orientação presente e pelo incentivo na realização deste trabalho.
A todos os professores do programa que contribuíram para o meu
amadurecimento acadêmico e por auxiliar no enriquecimento desse trabalho. Meu
especial agradecimento à professora Ana Freitas pelo apoio incansável, dedicação e
disponibilidade na realização do estudo.
Aos meus amigos Deza Cardoso, Carlos Nhaga, pela orientação e ajuda na
realização do relatório, apresentação e pelo apoio ao longo do curso.
Por fim, agradece ao Instituto Superior de Educação e Ciências, representado pelo
Prof. António Rodrigues e pelo Orientador Educativo, Pedro Rodrigues, por toda a
preocupação, dedicação e disponibilidade na realização do projeto.
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ISEC LISBOA |INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS
Resumo
Este presente trabalho expõe o tema fatores humanos dentro da indústria
aeronáutica, abordando os erros realizados pelos operadores durante a realização da
sua atividade durante o dia de trabalho, nesse segmento podendo identificar os fatores
contributivos para estes. O objetivo deste estudo é analisar os fatores humanos que
contribuem para a realização de falhas do tipo erro humano na perspetiva dos
operadores de fabricação de aeroestrutura. Para tanto, fez-se um levantamento dos
erros mais realizados pelos operadores, a fim de identificar os fatores contributivos. A
abordagem foi feita através de um questionário, com o intuito de identificar os
principais fatores, na perspetiva dos operadores, que influenciam na realização de erros.
Este nos possibilitou uma análise dos fatores que mais ocasionam erros humanos na
Fabricação de aeronaves. Atingindo um resultado pretendido, com a análise do homem
e suas limitações.
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ISEC LISBOA |INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS
Abstract
This work discusses the topic of human factors within the aeronautical industry,
addressing the errors made by operators during the performance of their activity during
the working day, being able to identify the contributory factors for these.
The objective of this study is to analyze the human factors that contribute to the
realization of human error type failures from the perspective of operators of
aerostructure manufacturing.
To this end, a survey of the most common errors made by operators was carried
out in order to identify the contributing factors.
The approach was made through a questionnaire, with the purpose of identifying
the main factors, in the operators' perspective, that influence in the accomplishment of
errors.
This allowed to identify the factors that most cause human errors in aircraft
manufacturing. Achieving an intended result, with the analysis of man and his limitations
Keywords: Human factors, Human Failure – Tip Human error, Quality, Safety
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ISEC LISBOA |INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS
Índice
Agradecimentos........................................................................................................... i
Resumo ....................................................................................................................... ii
Abstract ...................................................................................................................... iii
Índice .......................................................................................................................... iv
Lista de Figuras ......................................................................................................... vi
Lista de Tabelas ........................................................................................................ vii
Lista de Siglas e Acrónimos ................................................................................... viii
1 Introdução ........................................................................................................... 1
2 Revisão de literatura ........................................................................................... 3
2.1 Aspetos de segurança na aviação ................................................................. 3
2.1.1 Conceito de segurança na aviação .......................................................................... 3
2.1.2 Desenvolvimento da segurança na aviação ............................................................ 5
2.1.3 A influencia dos fatores humanos na segurança da aviação .................................. 7
2.2 Fatores Humanos na Aviação ........................................................................ 8
2.2.1 Contexto da aviação e fatores humanos ................................................................. 8
2.2.2 Histórico dos fatores humanos na aviação ............................................................. 9
2.2.3 Conceitos de fatores humanos na aviação ............................................................ 11
2.2.4 Modelos teóricos em fatores humanos ................................................................. 18
2.3 Ergonomia ..................................................................................................... 25
2.4 Qualidade ....................................................................................................... 26
3 Problema, questões e objetivos do estudo ..................................................... 29
4 Metodologia ....................................................................................................... 30
4.1 Natureza e tipo de estudo ............................................................................. 30
4.2 Participantes e contexto de realização do estudo ...................................... 30
4.3 Recolha de dados.......................................................................................... 32
4.3.1 Medidas ................................................................................................................. 32
4.3.2 Procedimentos ....................................................................................................... 33
5 Resultados......................................................................................................... 35
5.1 Identificação e caracterização dos Erros .................................................... 35
5.2 Fatores que contribuem para a ocorrência de erros .................................. 36
5.3 Rotinas de descanso dos operadores ......................................................... 38
5.4 Correlações entre as variáveis de interesse ............................................... 38
5.5 Regressão linear múltipla ............................................................................. 40
5.6 Explorar relações entre grupos.................................................................... 41
6 Discussão de Resultados ................................................................................. 43
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7 Conclusão ......................................................................................................... 46
7.1 Contribuições e Limitações .......................................................................... 47
7.2 Trabalhos futuros .......................................................................................... 47
Referências ............................................................................................................... 48
Anexo I......................................................................................................................... 1
Anexo II........................................................................................................................ 7
Anexo III....................................................................................................................... 9
Anexo IV .................................................................................................................... 15
Anexo V ..................................................................................................................... 16
Anexo VI .................................................................................................................... 18
Anexo VII ................................................................................................................... 21
Anexo VIII .................................................................................................................. 22
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Lista de Figuras
Figura 1: Desenvolvimento da Segurança na Aviação. Fonte: ICAO, 2018 ............................... 6
Figura 2: Tipo de Falhas Humanas. Fonte: Lehmann, 2001.................................................. 14
Figura 3: Exemplos de erros humanos que ocorrem em diversos níveis de perceção e
processamento das informações. Fonte: Adaptado de Lehmann, 2001 .......... 17
Figura 4: Modelo do Queijo Suíço de Reason. Fonte: Fukuoka & Furusho, 2016 .................... 20
Figura 5: Modelo do acidente organizacional. Fonte: Fukuoka & Furusho, 2016.................... 21
Figura 6: Diagrama de Blocos Modelo Shell. Fonte: SKYbrary, 2019 ..................................... 22
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Lista de Tabelas
Tabela 1. Perceções sobre falhas nos processos operacionais e fatores
associados aos erros. Fonte autoria própria. ......................................... 33
Tabela 2. Erros Humanos percecionados nos processos operacionais: medidas
descritivas ............................................................................................. 35
Tabela 3. Fatores percecionados como contributivos para as falhas to tipo erro
humano nos processos operacionais: medidas descritivas ................... 36
Tabela 4. Qualidade da fiabilidade, consoante os valores do α de Cronbach (Silva,
2017) ..................................................................................................... 37
Tabela 5. Erros nos Processos Operacionais e Fatores Contribuintes: médias,
desvios-padrão, correlações e confiabilidade ........................................ 39
Tabela 6. Resultados da regressão hierárquica para o Nº de Erros em 2019 ............. 41
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1 Introdução
Desde os princípios da aviação a relação do ser humano no local de trabalho, se faz
presente como elemento indispensável.
Toda empresa depende de pessoas, e para obter êxito em suas atividades, depende
de como a organização consegue atrair o potencial humano. O equilíbrio emocional e o
relacionamento entre os funcionários não podem ser tratados de forma superficial dentro
das organizações, Bergamini (1997), defende fortemente a importância de considerar a
pessoa em sua totalidade no ambiente de trabalho, pois isso pode influenciar diretamente
na ocorrência de não conformidades/falhas do tipo erro humano (Bueno, Mariana 2018).
O tema fatores humanos é muito amplo e dentro dele encontra-se o Erro Humano, o
mesmo é responsável por cerca de 80% dos acidentes aéreos. Ao se tratar de um assunto
de difícil mensuração e mitigação, muitas pesquisas estão sendo realizadas para analisar o
comportamento humano e os possíveis erros que acarretam esses acidentes derivados do
erro humano. Em muitas empresas, como por exemplo, a indústria aeronáutica, o erro
humano pode causar perdas irreparáveis.
Os fatores para o erro podem ser externos ou internos, muitos funcionários não
conseguem separar o contexto pessoal do profissional e não possuem uma boa relação
interpessoal. Gerir esses conflitos deve ser parte das responsabilidades da organização
para com seus funcionários, a fim de não só garantir bons resultados, mas, principalmente,
assegurar a produtividade com qualidade (Bueno, Mariana 2018). Provavelmente o mais
importante e produtivo é questionar-se, como aprender com as falhas humanas para que
estas não voltem a ocorrer em lugar de questionar-se continuamente quanto à incidência,
ou que proporção de acidentes, incidentes ou problemas são ocasionados por estas. A
busca pela acertividade do ser humano, leva, inevitavelmente, a conhecer mais sobre a
falha humana porque o histórico da confiabilidade industrial demonstra que a maior parte
das falhas de que se tem registos nos últimos tempos, existentes nos sistemas em que
exista interação homem-máquina, são de natureza humana gerando elevadas perdas
humanas e monetárias (Lehmann, 2001).
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ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
2 Revisão de literatura
Nos últimos dez anos a fabricação de aeronaves tem crescido continuamente devido
a crescente necessidade de novas aeronaves. Esse desenvolvimento tem introduzido novos
desafios no que diz respeito aos fatores humanos envolvidos no processo de fabricação
(Karanikas, Melis, & Kourousis, 2018a). Neste capítulo iremos fundamentar alguns
elementos diretamente relacionados aos Fatores Humanos, à Falha Humana e os fatores
contribuintes, serão abordados seus conceitos, classificações, causas, modelos teóricos.
Faz-se menção também à Ergonomia e Qualidade porque trabalha com a prevenção para
diminuição de retrabalho e desperdício que podem ter origem nas Falhas Humanas.
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humana umas das principais causas deixando de ser o elemento “maquina” devido ao
avanço tecnológico, levou a indústria da aviação a desenvolver vários meios e conjeturar
abordagens complexas para a mitigação dos possíveis acontecimentos prejudiciais.
Organizações de aviação se esforçaram para descobrir novas maneiras de prevenir
incidentes e acidentes. A diferença do conceito de atitude reativa para proativa
relativamente a incidentes/acidentes está historicamente conectada à evolução de outro
tipo de abordagem à segurança, no qual pode ser dividida em duas áreas principais: A
abordagem ao individuo e a abordagem sistémica (Gerardo, Maria 2016).
A abordagem ao individuo acredita que os incidentes e acidentes acontecem porque
o operador da “linha de produção” não segue as normas (standard) quando ele/ela realiza
suas tarefas. No entanto, a única forma de evitar qualquer perigo é aplicando punições ou
até demitir essas pessoas. Nesta abordagem, errar não é permitido, no qual existe a
procura por um “culpado” para cada acidente, em que a falha depende de uma ação
“imperfeita” realizada por uma pessoa responsável. Dessa forma, os erros tendem a ser
ocultados, onde todos mantêm uma informação relevante sobre segurança para si mesmo
e, inevitavelmente, o acidente vem "do nada".
Quanto a abordagem sistémica, tenta identificar as várias razões que induz os
funcionários/equipa a cometer erros dentro da organização. Esta abordagem tem um
conceito completamente diferente da abordagem ao individuo, na sistémica as
organizações estão cientes que errar é humano. Portanto, tentam limitar o escopo1 e a
severidade de erros através de uma análise minuciosa de incidentes /acidentes, ou seja,
disseminar todas as informações úteis sobre ameaças e implementar departamentos e
áreas inteiramente dedicadas a segurança com o objetivo de monitorizar até os
acontecimentos menores. Neste conceito de segurança, a contribuição “humana” é
essencial e representa o principal recurso para garantir um alto nível de segurança
(Gerardo, Maria 2016).
Como supracitada sendo o envolvimento do homem (contribuição humana) um
1 É o trabalho que precisa ser realizado para entregar um produto, prestações de serviços ou resultado com as
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recurso fundamental para garantir um alto nível de segurança, conseguimos assim observar
que os fatores humanos, serão mencionados mais adiante, e organizacionais são
fundamentais para tornar o sistema seguro e eficiente. Invariavelmente, acidentes
ocorrem quando falhas ocultas pré-existentes e de longa data dentro de setores
organizacionais. Enfim, verifica-se que a noção de segurança é um tanto complexa e,
portanto, difícil de conceituar, pois varia em diferentes ambientes (Richard Snow and Mary
Snow, John T. CockIin, Gurjeet K. Gill, Patricia C. Fitzgerald, Atef Ghobrial and Wes A. Irvin,
2004, p.43).
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ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
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aviação. Além do mais tem sido muito importante paras as organizações do setor da
aviação, pois se beneficiam, ou seja, ganham vantagem estratégica ao criarem uma imagem
favorável perante seus clientes que os retrata como genuinamente preocupados com a
segurança de seus funcionários e clientes. Muito dos aspetos da indústria da aviação se
assemelha a outras indústrias de altas tecnologias, tais como a indústria nuclear, de
petróleo e gás e petroquímica, e, portanto, tem preocupações semelhantes com a
segurança. Esta semelhança influenciou na perceção da segurança no contexto da aviação
(Richard Snow and Mary Snow, John T. CockIin, Gurjeet K. Gill, Patricia C. Fitzgerald, Atef
Ghobrial and Wes A. Irvin, 2004, p.43).
Um sistema de aviação seguro é um elemento vital da sociedade moderna. Alcançar
excelentes níveis de segurança na aviação requer uma ação conjunta, internacional e
nacional através de muitos intervenientes, incluindo a gestão sistemática dos riscos
associados às operações para alcançar altos níveis de desempenho em segurança (Roelen,
A.L.C., Wever, 2006).
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organização tendo assim uma influência muito grande para a segurança na aviação. Tendo
a gestão da segurança o objetivo e necessidade de informar como as pessoas contribuem
positivamente e negativamente, para a segurança organizacional. O termo fatores
humanos, entende-se pelas formas pelas quais as pessoas interagem com o mundo, suas
capacidades, limitações e influências sobre a atividade humana para melhorar o modo
como as pessoas fazem seu trabalho. A importância dos fatores humanos é parte que
completa a gestão da segurança, é necessário entender, identificar e mitigar riscos, bem
como otimizar as contribuições humanas para a segurança da organização (ICAO, 2018).
A organização, ao preocupar-se com as questões relativas ao ser humano, amplia sua
capacidade em obter melhores resultados contra falhas. O permanente estudo dos fatores
humanos na aviação é fundamental para correta compreensão das variáveis contidas nos
tipos de acidentes, levando-se em consideração os riscos e perigos pertinentes a esta
atividade (Pedro et al., 2015).
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Para uma perceção plena do surgimento dos Fatores Humanos (FH) é importante
analisar o aparecimento do próprio termo. O uso do termo na aviação ocorreu durante o
uso informal do mesmo nos relatórios de acidentes da Força Aérea Britânica em 1940. A
primeira vez que foi utilizado com a denominação atualmente reconhecida foi em 1947.
Após o surgimento de muito acidentes aéreos, cujo contribuinte principal foi o ser
humano e suas questões associadas à máquina, a partir da década de 1970, surgiu um
grande interesse, por estudos na área de fatores humanos. Estudos estes, focados na busca
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O conceito de Fator Humano é cada vez mais de extrema importância, quando se fala
da aviação. Uma maneira simples de visualizar fatores humanos é pensar em três aspetos:
o trabalho, os indivíduos e a organização, e como eles afetam o comportamento
relacionado com à saúde e segurança das pessoas como já supracitado.
Segundo a International Civil Aviation Organization (ICAO), o elemento humano é “a
parte mais flexível, adaptável e valiosa dentro do sistema aeronáutico, mas é também a
que está mais vulnerável às influências externas que poderão vir a afetar negativamente o
seu desempenho”(Martins, Daniela; Guimarães, Liliana; Filho, Ruy; Siqueira, Leonardo
2004).
Como a maior parte dos acidentes e incidentes aéreos resulta de um desempenho
humano menor do que o “ótimo” necessário como já mencionado nos capítulos anteriores,
surgiu uma tendência a atribuí-los meramente a falha humana, no qual será o item de
delimitação do estudo, a falha humana que é objetivo deste trabalho é o do tipo erro, não
se aprofundando no estudo das violações, será referenciado e definido mais adiante.
Contudo, o termo “erro humano” é de pouca ajuda para a prevenção de acidentes e
incidentes aéreos. Apesar de ele indicar “onde” o colapso do sistema ocorreu, ele não
oferece respostas precisas sobre “como” ele ocorreu. De uma forma geral, na aviação, o
estudo do Fator Humano abrange todos os aspetos do comportamento e desempenho
humanos: a tomada de decisões e outros processos cognitivos; o projeto dos instrumentos
e dos cockpit; as comunicações e o suporte lógico dos computadores; mapas, cartas,
manuais de operações de aeronaves; check list, entre outros, transformando-se numa
ciência multidisciplinar por natureza (Martins, Daniela; Guimarães, Liliana; Filho, Ruy;
Siqueira, Leonardo 2004).
O ponto fundamental acerca dos Fatores Humanos está relacionado ao fato de que
as pessoas não devem ser ponderadas de forma isolada de outros componentes, pois todos
estão interagindo e é impossível alterar seja o que for sem que seja necessário considerar
os impactos que possam surgir. Este conceito envolve um conjunto de medidas pessoais,
médicas e biológicas para se alcançar o desempenho humano durante a atividade
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(Zamprogno, 2011).
O tema fatores humanos é muito amplo e dentro dele encontra-se o Erro Humano, o
mesmo é responsável por cerca de 80% dos acidentes aéreos. Por se tratar de um assunto
de difícil mensuração, muitas pesquisas estão sendo realizadas para analisar o
comportamento humano e os possíveis erros que acarretam esses acidentes. Quando se
aborda os fatores humanos somos levados, quase que instantaneamente, a pensar em erro
humano. Em muitas empresas, como por exemplo, a indústria aeronáutica, o erro humano
pode causar perdas irreparáveis. As causas para o erro podem ser externas ou internas,
muitos funcionários não conseguem separar o pessoal do profissional e nem possuem uma
boa relação interpessoal. Gerenciar esses conflitos deve ser parte das responsabilidades da
organização para com seus funcionários, a fim de não só garantir bons resultados, mas,
principalmente, assegurar a produtividade com qualidade. Os fatores humanos dizem
respeito aos diversos elementos do sistema de aviação. Esses incluem o comportamento
humano, a tomada de decisão e outros processos cognitivos, a comunicação e os aspetos
de software dos computadores, documentações, bem como, a formação. Cada um desses
aspetos exigem um desempenho humano efetivo e útil (Bueno, Mariana 2018).
Fadiga
A fadiga é um fator humano que está relacionado ao sistema fisiológico que decorre
de fatores como: redução do desempenho seja ele físico e psicológico, excesso de horas
trabalhadas, exposição a estresses, desmotivação e noites mal dormidas. Quando o
individuo não dorme o suficiente fica sujeito a perda de memória, raiva, alucinações e
perda de foco. Ficar sem dormir uma certa quantidade de horas pode causar danos ao
cérebro (Santi, Stefan 2009).
Segundo Chiavenato (2014) “a fadiga predetermina o trabalhador para: diminuição
da produtividade e qualidade do trabalho; perda de tempo; aumento da rotatividade de
pessoal; doenças e acidentes e diminuição da capacidade de esforço. Em suma, a fadiga, é
um redutor da eficiência”. Com as reduções decorrentes da fadiga, os efeitos se tornam
preocupantes, pois “o trabalhador fadigado está propenso a errar mais e, por isso, poderá
causar perdas materiais ou pessoais” (apud Lyra, Mateus 2018).
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O ser humano fadigado sofre efeitos que afetam diretamente suas atividades diárias,
e que também são intolerantes no exercício de algumas profissões. Tais efeitos são
conhecidos como, deficiência na capacidade de julgamentos, degradação do nível de
consciência, redução da atenção, entre outros. Provocado por vários fatores, a fadiga
atinge o estado físico e mental, e até mesmo pelas noites de sono mal dormidas,
diminuindo a aptidão humana para qualquer tipo de serviço, fazendo com que o
desempenho tenha uma queda lastimável. E a pior parte é que a pessoa fadigada não
reconhece esse cansaço (Anselmo, Carlos 2019).
Do ponto de vista geral, as principais causas da fadiga são: dormir pouco/ mal;
trabalho excessivo/Falta de descanso; álcool/substâncias psicotrópicas; medicação; e a
Doença/Dor.
Falhas Humanas
Quando se aborda os fatores humanos somos levados, quase que instantaneamente,
a pensar na falha humana. Em muitas empresas, como por exemplo, a indústria
aeronáutica, o erro humano pode causar perdas irreparáveis. Em geral as pessoas têm uma
ideia aproximada do que significa a palavra falha, mas a comunicação das ideias técnicas,
implica dar definições técnicas.
Segundo Slack e Chambers (1997), as falhas humanas podem ser classificadas de duas
formas:
Violações (quando são intencionais) - São atos inseguros deliberados e (por isso
negligentes), que não obedecem aos procedimentos e restrições previstas nas instruções
publicadas, regulamentos ou outras diretivas oficiais, gerando situações de risco.
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Erros (quando não são intencionais) – São atos inseguros não-intencionais em que
as atividades mentais ou físicas do operador falham o alcance de um resultado pretendido,
devido a falta de habilidade ou perceção da situação, ou capacidade de julgamento ou de
tomada de decisão (Gonçalves, Neiva 2002).
A falha humana, como referenciado na Figura 2 , pode ser dividida em erros humanos
e violação, na qual a violação pode ocorrer intencionalmente por más intenções, mais
conhecidas como sabotagem ou por hábitos, com boas intenções como nas soluções
individuais buscando maior rapidez na produção. E A falha humana do tipo erro é
encontrada quando acontece como por exemplo a não atenção a um alarme, considerados
não intencionais. O essencial é descobrir porque o operador cometeu esta falha. Como já
foi referido, a falha humana que é objetivo deste trabalho é o do tipo erro, não se
aprofundando no estudo das violações.
O erro humano, segundo Fialho e Santos (1995) com a mesma linha de raciocínio que
Slack e Chambers, pois consideram como sendo um desvio referente a uma norma
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existente, um comportamento de trabalho que deveria ter sido seguido, que pode ser
consequência da ausência ou da falta de ordens e instruções (apud Gonçalves, Neiva 2002).
Segundo Maurino (2005), o erro, resulta no incumprimento não intencional, no qual
se divide em três categorias (apud Martins, Ricardo2016):
Erro de manuseamento – podendo usar como exemplo o manuseio inadequado de
ferramentas/equipamentos ou utilização incorreta dos sistemas automáticos;
Erro de procedimento – Para esta categoria temos como exemplo a realização
incorreta do briefing ou falha na utilização do checklist;
Erro de comunicação – Está categoria a interpretação incorreta das instruções ou
falha na comunicação adequada na passagem de turnos;
Para Reason, “As falhas humanas podem definir-se como atos inseguros e de
natureza psicognitiva que o ser humano comete e que podem levar a uma situação
perigosa”. Um ato inseguro é mais do que apenas um erro ou uma violação – e um erro ou
uma violação cometida na presença de uma potencial situação de risco, que se não for
devidamente controlada, pode causar danos (Martins, Daniela; Guimarães, Liliana; Filho,
Ruy; Siqueira, Leonardo 2004).
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As falhas humanas do tipo erro humano podem também ser classificadas de diversas
maneiras sendo as mais utilizadas:
Os erros humanos classificados pelo nível de atuação da organização:
Erros de perceção - São os erros devidos aos órgãos sensoriais, como falha em
perceber um sinal, identificação incorreta de uma informação, erro na classificação ou
codificação e outros.
Erros de decisão - São aqueles que ocorrem durante o processamento das
informações pelo sistema nervoso central, como erros de lógica, avaliações incorretas,
escolha de alternativas erradas e outros.
Erros de ação – São os erros que dependem de ações musculares, como
posicionamento errados, trocas de controles ou demoras na ação.
Estes acontecem na interação homem-máquina, nos julgamentos que o homem faz
em relação à informação disponibilizada pela máquina, podendo acontecer em diversos
níveis de perceção e processamento de informações, exemplo na Figura 3 (Lehmann,
Wolga 2001).
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OBJETIVO
Informação do Ambiente Erros Humanos
Ações
Atuação sobre o Ambiente
Figura 3: Exemplos de erros humanos que ocorrem em diversos níveis de perceção e processamento das informações.
Fonte: Adaptado de Lehmann, 2001
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O Modelo Reason
O modelo de Reason é utilizado para investigação das causas de acidente e incidente,
teve sua origem em 1987 durante a redação do livro “Human Error”, e está-se tornando
um padrão para essa finalidade na indústria aeronáutica. Nesse modelo, a indústria da
aviação é vista como um sistema produtivo complexo, onde cada um de seus elementos
básicos é responsável pelas decisões que podem afetar a segurança aeronáutica. Segundo
Reason os erros humanos podem ser estudados sob dois pontos de vista: perspetiva da
pessoa e perspetiva do sistema, em que cada qual possui um modelo próprio de causa dos
erros, e consequentemente cada um apresenta uma filosofia diferente de gerir.
A perspetiva da pessoa, foca os atos inseguros – erros e violações de procedimentos.
Neste ponto de vista os atos inseguros surgem de processos mentais anômalo, tais como
esquecimentos, desatenção, baixa motivação, falta de cuidado, negligência e imprudência,
e assim as medidas preventivas estão orientadas no sentido de se restringir a variabilidade
indesejável do comportamento humano. Estes métodos incluem campanhas através de
pósteres que recorrem o sentimento de medo, escrever novos procedimentos ou alterar
os existentes, medidas disciplinares, ameaça de litígio, nomeando e envergonhando os
culpados. Segundo Reason os seguidores desta teoria tratam o erro como um papel moral,
assumindo que coisas ruins acontecem com pessoas ruins (Fernandes, Liva; Tourinho,
Francis; Souza, Nilba; Menezes, Rejane 2014).
Na perspetiva do sistema considera-se que os humanos falham e os erros são
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esperados, mesmo nas melhores organizações. Os erros são considerados mais como
consequências do que como causas, tendo suas origens nem tanto na natureza perversa
do ser humano, mas em fatores sistemáticos que estão acima destes. As medidas de
segurança baseiam-se no facto que não podemos mudar a natureza humana, mas sim as
condições sob as quais os seres humanos trabalham. A ideia central são os sistemas de
defesa, ou seja, toda tecnologia para melhorar (automatizar) as condições possui barreiras
e salvaguarda.. Segundo Reason quando um evento oposto ocorre o importante não é
quem cometeu o erro, mas sim como e porque as defesas falharam (Fernandes, Liva;
Tourinho, Francis; Souza, Nilba; Menezes, Rejane 2014).
De acordo com Reason (2000) existem princípios para gerir o Erro Humano, ou seja,
existem medidas específicas para limitar tanto a ocorrência quanto as consequências
adversas que os erros podem induzir, compreendendo as falhas ativas e latentes nos
processos em que o erro se configura nas operações.
Falhas ativas - Cometidas por indivíduos em contato direto com o sistema, cujos
efeitos são imediatamente percebidos (Reason, 2000).
Falhas/Condições latentes - Podem permanecer “adormecidas” por muito tempo,
sem resultarem em acidentes, sendo que, os seus efeitos só se manifestam após a
ocorrência de falhas ativas. As condições latentes têm dois tipos de efeitos adversos: os
que podem se traduzir em erros originados devido as condições no local de trabalho (por
exemplo, pressão de tempo, falta de pessoal, equipamento inadequado, fadiga e
inexperiência) e esses podem criar “buracos” de longa duração ou fraquezas nas defesas
(alarmes e indicadores não confiáveis, procedimentos impraticáveis, deficiências de
projeto e construção, etc.).
Condições latentes, como o termo sugere - podem estar inativos no sistema por
muitos anos antes de combinar com falhas ativas e criar uma oportunidade de acidente. O
caso contrário das falhas ativas, cujas formas específicas são frequentemente difíceis de
prever, latentes condições podem ser identificadas e remediadas antes de acontecerem
(Reason, 2000).
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Figura 4: Modelo do Queijo Suíço de Reason. Fonte: Fukuoka & Furusho, 2016
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Equivale ao
modelo do queijo
suíço de Reason
O Modelo SHELL
O crescimento da atividade aérea se intensificou em todo o mundo, se tornando mais
acessível a todos e ao mesmo tempo criando riscos inimagináveis à época de sua criação.
Para evitar que pessoas morram em trágicos acidentes uma série de estudiosos buscam
conhecer os diversos riscos envolvidos na atividade aérea, promovendo meios e técnicas
de se prevenir de acidentes.
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Interações
Liveware
O elemento humano (Liveware) é o componente mais crítico e flexível no sistema.
Apesar das pessoas estarem sujeitas a consideráveis variações em termos de desempenho
e sofrerem muitas limitações, grande parte desses fatores são atualmente previsíveis. As
áreas de contato entre os componentes do modelo (margens dos blocos desenhados) não
são simples e retas, portanto, os outros componentes do sistema devem ser
cuidadosamente combinados entre si se algum stressor ou colapso eventual tiver de ser
evitado, pois uma falha nessa combinação poderá ser uma importante fonte de erro
humano (Skybrary, 2019).
Liveware - Liveware
Esta interação é a interface entre as pessoas. Nesta interface, estamos preocupados
com interações de liderança, cooperação, trabalho em equipe e personalidade (Skybrary,
2019).
Liveware - Software
Como supracitado o Software é o termo que se refere a todas as leis, regras,
regulamentos, ordens, procedimentos operacionais padrão, costumes e convenções e a
maneira normal como as coisas são feitas. O software também se refere aos programas
baseados em computador desenvolvidos para operar os sistemas automatizados. Com o
propósito de certifica uma operação eficaz e segura entre o software e o homem (liveware),
é importante garantir que o software no que diz respeito a regras e procedimentos seja
capaz de as executar(Skybrary, 2019).
Liveware - Hardware
Essa é a interface mais frequentemente considerada e relaciona-se com os ajustes
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da máquina ao corpo humano (assento, telas, controles, etc.). Entretanto, por uma
característica natural do homem de se adaptar aos desajustes, é possível ocultar uma
deficiência nesse sistema, mas isso não eliminará a sua existência. Erros podem advir da
má localização ou da identificação inadequada de botões e alavancas, por exemplo, o que
justifica a importância da análise dessa relação desde o início do projeto de um sistema
(Skybrary, 2019).
Liveware – Environment
Esta interface refere-se a interações que podem estar fora do controle direto dos
seres humanos, ou seja, o ambiente físico - temperatura, clima, etc., mas dentro do qual as
aeronaves operam, foi uma das interfaces que primeiro se reconheceu na aviação. Grande
parte do desenvolvimento do fator humano nessa área tem se preocupado em projetar
maneiras pelas quais pessoas ou equipamentos possam ser protegidos, desenvolvendo
sistemas de proteção para iluminação, ruído e radiação (Skybrary, 2019).
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2.3 Ergonomia
Define-se ergonomia, nas regras da Sociedade de Pesquisa Ergonómica, como o
estudo da relação entre o homem e sua ocupação, equipamento e meio-ambiente e,
principalmente, a aplicação do conhecimento anatômico, fisiológico e psicológico para os
problemas que surgem. Por ser o seu objetivo combinar homem-máquina e homem-
ambiente, alternando a máquina e o ambiente, este aspeto foi denominado "adaptação do
trabalho ao homem" (Chackel, Bryan 1975).
Deste modo, a adaptação da máquina ao homem através do planeamento; pela
seleção e formação, a adaptação do homem à máquina, melhorando o ambiente para servir
e ajustar este; e auxiliar a adaptação do homem à máquina, melhorando o ambiente para
servir e ajustar ao mesmo; e auxiliar a adaptação do homem às dificuldades de condições
ambientais. Igualmente, quando relacionada com o trabalho do homem, em um sistema
amplo, a ergonomia envolve problemas da integração homem-homem e a organização do
sistema, principalmente nos aspetos da informação e da comunicação. Os objetivos
práticos da ergonomia são, portanto, a eficiência e segurança do homem-máquina e
homem combinado ao meio-ambiente, incluindo bem-estar e satisfação dos seres
humanos envolvidos (Chackel, Bryan 1975).
Num ambiente normal de trabalho, existe sempre a preocupação com o bem-estar,
uma vez que é neste ambiente que os operadores passam a maior parte do tempo
trabalhando. Tendo em consideração o ambiente de trabalho, a ergonomia tem varias
contribuições para o desempenho e bem-estar do operador (Campos, Reginaldo 2011).
Segundo Vidal (1999), “em seu sentido clássico, a Ergonomia buscou primeiramente
entender os fatores humanos pertinentes ao projeto de instrumentos de trabalho,
ferramentas e outros apetrechos típicos da atividade humana em ambiente profissional”
(apud Monteiro, Pedro 2018). As contribuições da ergonomia à melhoria das condições de
trabalho têm ocorrido no nível físico, através do projeto de ferramentas, de modificações
do layout do local de trabalho, das melhorias do ambiente físico (iluminação, vibração e
ruído). Para Kogi, estes têm sido, sem dúvida, o maior impacto causado pela ergonomia,
principalmente nos países de terceiro mundo (apud Lehmann, Wolga 2001). A nível
cognitivo a contribuição da ergonomia tem sido na busca pela qualidade de vida do
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2.4 Qualidade
Um sistema que garante a qualidade e sua gestão, são de grande importância para as
indústrias da aviação, seja grande ou pequena. O objetivo final do sistema de qualidade na
empresa é de garantir o cumprimento das diretrizes que geram a organização, definição
dos objetivos, satisfação do cliente e melhoria continua do produto ou serviço, garantir
sistemas de alto nível de qualidade, para garantir a aeronavegabilidade. Qualidade deixou
de ser apenas um conceito e se tornou a base para que qualquer organização possa se
manter competitiva em um mercado que cada vez mais exigente (Mahmood, Khalid;
Qureshi, Ilyas; Nisar, Asim 2014).
Uma organização que queira entregar produtos e serviços de qualidade precisa que
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todos os seus setores e áreas funcionais excedam seu desempenho, e não somente a área
de operações. É necessário integrar todas as ações, dos diversos setores, para que a
empresa seja levada a uma competitividade duradoura já que isoladamente, tende-se a
perder o que realmente é a meta a ser atingida pelo coletivo. O conceito de gestão da
qualidade surge como a gestão dos recursos organizacionais na busca por este foco na
obtenção de qualidade em um produto ou serviço (Mahmood, Khalid; Qureshi, Ilyas; Nisar,
Asim 2014).
“Nesse contexto, o enfoque mais usual para a definição da qualidade envolve a ideia
de centrar a qualidade no consumidor. Este direcionamento abrange múltiplos itens: afinal
para o consumidor é importante o preço do produto, suas características específicas, seu
processo de fabricação e até mesmo aspetos gerais que o envolvem, como sua marca.”
(Lehmann, Wolga 2001).
Já para Paladini (2000) é realizada dentro da organização a busca pela eliminação dos
desperdícios. A eliminação dos desperdícios será obtida com a busca pela prevenção
eliminando as causas dos problemas. Também se faz necessário o emprego de programas
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de redução dos erros da mão de obra evidenciando que a perdas na produção podem ser
ocasionadas por falhas humanas (apud Lehmann, Wolga 2001, p.58).
Uma falha no sistema produz perda da qualidade e pode também gerar a perda de
produtividade, as falhas humanas podem ocasionar defeitos ou situações que favorecem
seu aparecimento; por isso deve-se estudar as suas causas. Depois de avaliadas podem ser
classificadas em relação às causas e aos efeitos para que a empresa possa tomar as medidas
necessárias para sua eliminação.
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Assim, o presente trabalho tem como objetivo geral identificar, com base nas
perspetivas de trabalhadores, a influência no seu desempenho de um conjunto de fatores
que podem propiciar a ocorrência de erros humanos nas atividades de fabricação de
aeroestruturas.
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4 Metodologia
Para a concretização do objetivo do estudo, foram tomadas decisões e desenhado
um percurso metodológico de que se dá conta neste ponto da dissertação.
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4%
Masculino
Feminino
96%
3%
2% 7%
Supervisor de Até ao Ensino
16% Área Secundário
Monitor
31% Formação
Mecânico Técnico-
66% Profissional
75% Técnico Licenciatura
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Tabela 1. Perceções sobre falhas nos processos operacionais e fatores associados aos erros. Fonte
autoria própria.
Variáveis Localização dos itens Exemplos de itens
- Falhas nos processos
Seção B: itens 1-23 “Arranque de material”
operacionais (2019-2020)1
Recolha de dados
A recolha de dados foi precedida de consulta ao departamento de Compliance, no
sentido de se analisar a sua viabilidade, e de pedidos de autorização aos diferentes
responsáveis (de área, diretor). Uma vez aprovada e consentida a recolha de dados, definiu-
se que o questionário seria distribuído em suporte papel e pelos supervisores aos
respetivos operadores, no sentido de se minimizar a interferência do processo nas suas
atividades. O inquérito aos trabalhadores decorreu durante a pandemia Covid 19, razão
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pela qual muitos dos trabalhadores se encontravam ausentes e por motivos variados (e.g
assistência à família, baixa médica), no qual os operadores presentes reponderam aos
questionários durante este período de quinze dias.
Uma vez devolvidos, os questionários foram revistos, no sentido de se identificarem
não-respostas e/ou outras incorreções de preenchimento, tendo-se obtido 102
questionários viáveis. Os dados foram introduzidos no software IBM-SPSS (versão 25) para
análise estatística.
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5 Resultados
Neste capítulo apresentamos os resultados do tratamento dos dados recolhidos
através do inquérito por questionário.
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se um valor de alfa inferior a .60, considerado como inaceitável (Silva, 2017). Atendendo a
este resultado, a presente escala não será incluída nas análises posteriores.
Observa-se que os Fatores Pessoais são apontados pelos inquiridos como a principal
fonte de influências na ocorrência de erros (M=2.93). Para este facto, e tendo em conta o
que identificámos na revisão da literatura (Reason, Fialho e Santos), poderá eventualmente
contribuir a pressão, a carga de trabalho excessiva que é exercida sobre os operadores para
a ocorrência de falhas humanas do tipo erro durante a execução das tarefas/atividades
realizadas pelos mesmos.
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Tabela 5. Erros nos Processos Operacionais e Fatores Contribuintes: médias, desvios-padrão, correlações e
confiabilidade
Variáveis M Dp (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
(1) Nº de Erros em
2.04 .63 (n.a)
20191
(2) Falha de
informação no 2.87 .84 .11 (.81)
procedimento2
(3) Falta de
Capacidade/Compet 2.98 .74 -.002 .37** (.69)
ência2
(4) Comunicação 2.92 1.04 .11 .10 .09 (.65)
(5) Condições
2.31 .76 -.24 .26
* ** .49** .003 (.83)
Ergonómicas2
(6) Idade dos
38.17 9.66 .23* .05 -.04 .09 -.19 (n.a.)
operadores
(7) Tempo de
experiência
profissional na 12.77 8.56 .20* .03 .01 .010 -.16 .67** (n.a)
fabricação de
aeronaves.
(8) Quantidade de
pausas em período 1.17 .65 .20* .07 .02 .12 .12 .07 -.08 (n.a.)
de trabalho.
(9) Nº de dias de
1.70 .46 -.03 .04 .19 .22* .14 -.21* -.02 -.06 (n.a)
folga por semana
(10) Tempo (horas)
8.58 1.51 .04 .13 .07 -.03 .010 -.03 .09 .10 -.17 (n.a.)
de trabalho por dia
(11) Tempo (horas)
5.94 1.01 -.04 -.06 .21* .26** -.03 -.15 -.08 -.08 .22* -.16 (n.a.)
de sono por noite
Nota:
** A correlação é significativa para p<.01; * A correlação é significativa para p< .05. 1Cada um dos indicadores foi
medido com uma escala de frequência de 5 pontos, em que 1 – Nunca e 5 – Sempre; 2Indicadores medidos através
de uma escala de concordância de 5 pontos, em que 1 – Discordo totalmente e 5 – Concordo totalmente.
Em itálico e entre parêntesis ( ), a fiabilidade (alfa de Cronbach); (n.a.), não aplica
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2
Tabachnick, B.G. & Fidell, L.S. (2013). Using multivariate statistic (6th edn.). Boston: Pearson Education.
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IC 95% para
Variáveis B B Erro β R2 ΔR2
LI LS
Modelo 1 .05* .04*
(Constante) 1.47 .97 1.96 .25
Idade .02* .00 .03 .01 .23*
Modelo 2 .17* .12*
(Constante) 1.35 .63 2.07 .36
Idade .01 -.00 .02 .01 .15
Condições ergonómicas (meio ambiente do -.24** -.40 -.07 .08 -.32**
local de trabalho)
Falta de Capacidade/Competência .08 -.08 .23 .08 .11
Falha de informação no procedimento .08 -.05 .20 .06 .12
Comunicação .03 -.08 .15 .06 .05
Quantidade de pausas realizadas .21** .02 .39 .09 .21**
Nota. IC= intervalo de confiança; LI= limite inferior; LS= limite superior; *p< .05. **p< .01
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Gráfico 3. Diferenças entre os grupos de pausa: 0-1 pausa e mais de duas pausas
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6 Discussão de Resultados
De acordo com os resultados obtidos na secção 5, constatou-se para um total de
289 trabalhadores com funções operacionais nos processos de fabricação, no qual houve
participação de 102 operadores, correspondendo a 35% do total dos colaboradores da
fabricação. Mediantes estes os resultados, somente 21% (N=22) dos operadores
reconheceram que cometem erros/falhas ao realizarem suas tarefas/atividades. Na
perspetiva dos operadores os erros com mais frequência são (mencionados na secção 5.1):
Riscos, marcas e vincos (M=2.73); Deformações (ondulações, foles, rugas, amolgadelas,
etc.) (M=2.42); Aspeto deficiente após pintura (M=2.33); Cravação incorreta/deficiente
(M=2.31); Escareados muito profundos (M=2.29); Escareados indevidos (M=2.25).
Deformações (ondulações,
foles, rugas, amolgadelas,
etc.)
16% 19% Aspeto deficiente após
pintura
16% Cravação incorreta/deficiente
17%
Escareados indevidos
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Com todos esses dados extraídos do questionário realizou-se então uma análise
estatística mais elaborada para perceber o(os) fatores que contribuem para a ocorrência
de erros. Segundo os resultados obtidos (secções 5.4, 5.5 e 5.6) verificou-se, segundo
perspetiva dos operadores, os principais motivos que levam ao erro humano estão
associados aos fatores contributivos “Condições ergonómicas” e “Quantidade de pausas
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realizadas”. Segundo Vidal, “em seu sentido clássico, a Ergonomia buscou primeiramente
entender os fatores humanos pertinentes ao projeto de instrumentos de trabalho,
ferramentas e outros instrumentos típicos da atividade humana em ambiente profissional”.
Quanto a quantidade de pausas, apesar de estar relacionada também com as condições
ergonómicas este também está relacionado com a fadiga que por sua vez relacionado ao
sistema fisiológico que decorre de fatores como: redução do desempenho seja ele físico e
psicológico, excesso de horas trabalhadas, exposição a estresses, desmotivação e noites
mal dormidas, em que todos esses fatores podem contribuir para a ocorrência de erros,
sendo imprescindível a realização de pausas durantes o dia de trabalho principalmente se
for um trabalho monótono. Assim respondendo a uma das perguntas do problema de
partida “E que fatores contribuem para a ocorrência de falhas do tipo erro humano?”.
Verificou-se que o ser humano, como elemento flexível em um sistema, estará sempre
propenso a cometer erros, e as práticas de operacionais, contam, de forma imprescindível, com
este elemento. Logo, quanto qualquer equívoco existente nas práticas operacionais, são
resultantes da variabilidade humana, e, o resultado, seja ele de sucesso, ou não, nas práticas
de fabricação de aeroestruturas, estarão sempre ligados ao fator humano, sendo este, em sua
grande maioria, responsável, direta ou indiretamente, pela qualidade dos componentes.
Conseguindo assim responder a outra questão do problema de partida “Qual a influência do
elemento humano nas práticas de fabricação de aeroestruturas?”
Visto que o fator humano tem uma grande influencia sobre o ser humano neste
setor fabricação aeronáutica, ao meu ver a empresa A deveria abordar este tema de uma
forma mais aprofundada, ou seja, realizar uma investigação interna mais elaborada como
por exemplo usar o Modelo Reason. Em que é utilizado para investigação das causas de
acidentes e incidente, podendo este ser adaptado para a prevenção de erros, no qual estes
também podem originar acidentes e incidente se não forem detetados e de seguida
mitigados ou minimizados.
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7 Conclusão
O presente trabalho representou para o autor algo muito desafiador, considerando
que o tema “Fatores Humanos na fabricação de Aeroestruturas” necessitou de uma longa
pesquisa bibliográfica, sabendo que o tema é multidisciplinar, podendo ser intangível
dependo da forma que for abrangido.
Quanto ao trabalho em si, foi possível analisar que o erro humano em fabricação de
aeronave existe, porém, é uma condição natural do ser humano, podendo assim provar o
objetivo proposto no presente trabalho. Sendo assim podemos dizer que os fatores
humanos estarão sempre presentes, mesmo com processos automatizados, essa
automatização será desenvolvida e controlada pelo homem, portanto o erro humano
sempre existirá, podendo somente ser minimizada.
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Referências
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ANEXOS
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Anexo I
Por favor, responda da forma mais sincera que puder. Não há respostas certas
ou erradas. O questionário é anónimo e os resultados destinam-se apenas a fins
académicos. O preenchimento do questionário demora cerca de 5 minutos.
A aluna,
Michele Furtunato
A.1
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Seção A
Informação demográfica
Nesta primeira secção, pretendemos reunir informação genérica sobre quem
colaborou no nosso estudo.
1. Idade? 2. Género?
___ anos Masculino
Feminino
3. Funções atuais? 4. Habilitações académicas?
Supervisor de Área Até ao Ensino Secundário
Monitor Formação Técnico-Profissional
Mecânico Licenciatura
Técnico Mestrado / Doutoramento
Outra: ___________________ Outra. Qual? ___________________________
A.2
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Seção B
Falhas no processo operacional
A presente seção destina-se a identificar a sua perceção sobre as principais falhas que
ocorrem nos processos operacionais. Lembre-se, não existem respostas certas ou
erradas. Descreva aquilo que aconteceu e não o que gostaria que tivesse acontecido e
de acordo com a seguinte escala:
No ano passado (2019), durante o exercício das suas tarefas, com que frequência
cometeu os seguintes erros?
1. Arranque de material
2. Aspeto deficiente após pintura
3. Cotas fora de tolerância
4. Deformações (ondulações, foles, rugas, amolgadelas, etc.)
5. Escareados indevidos
6. Escareados muito profundos
7. Furação a mais
8. Furação c/diâmetro ovalizado
9. Furação c/diâmetro superior ao requerido
10. Furação c/posição incorreta
11. Furação em falta
12. Furação fora de margem
13. Interferências ou roços
14. Montagem incorreta de componente/peça
15. Posicionamento incorreto de componente/peça
16. Proteção superficial ausente
17. Proteção superficial insuficiente
18. Riscos, marcas e vincos
19. Material não conforme com a especificação
20. Ajustes, folgas, acoplamentos incorretos
21. Montagem de componente/peça incorreta
(continua)
A.3
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(continuação)
22. Delaminações
23. Cravação incorreta/deficiente
Seção C
Fatores que contribuem para a ocorrência de erros
Esta secção destina-se a identificar a sua opinião quanto aos principais fatores
associados à ocorrência de erros nos processos operacionais. Diga qual a sua opinião
sobre cada uma das próximas afirmações e de acordo com a seguinte escala:
Discordo Discordo em Não discordo nem Concordo em Concordo
totalmente parte concordo parte totalmente
1.
Instruções de trabalho/montagem e outra documentação são de conteúdo
claro.
2.
Há alertas (chamadas de atenção) para itens relevantes nos documentos de
fabricação.
3.
O material de formação é adequado.
4.
Há desvios de procedimento padrão devido a documentos confusos.
5.
Existe equipamento disponível e ferramentas adequadas.
6.
A logística de apoio ao trabalho é rápida e eficiente (armazenamento, e
sistema de abastecimento de partes/ peças provenientes dos fornecedores).
7.
Ocorrem erros durante a execução dos procedimentos.
8.
A estruturação e a organização do hangar são adequadas.
9.
A climatização, ventilação e temperatura dentro do local de trabalho são
adequadas.
10.
Há controle de ruído dentro do local de trabalho.
11.
O nível de iluminação dentro do local de trabalho é adequado.
12.
Existem área(s) de lazer no local de trabalho.
(continua)
A.4
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(continuação)
13.
Há controle de níveis de fumos e substâncias toxicas dentro do local de
trabalho.
14.
Já detetou objetos estranhos durante a fabricação da aeronave.
15.
O ambiente de trabalho distrai o trabalhador.
16.
A comunicação sobre ideias, problemas e necessidades no local de trabalho
não é aberta/clara.
17.
Os trabalhadores entreajudam-se.
18.
A liderança e controle por parte dos supervisores é adequada
19.
Há problemas de comunicação e trabalho de equipe entre os diferentes
grupos profissionais (gerência, engenheiros, supervisores, pessoal de
planeamento, etc.).
20.
A passagem de informação entre membros da fabricação na troca de turnos é
inadequada.
21.
Os colaboradores não têm os conhecimentos ou competências necessárias.
22.
Os colaboradores têm incentivos para reportarem os erros quando estes
acontecem.
23.
As pessoas em formação são devidamente acompanhadas.
24.
É exercido pressão durante realização de atividades.
A.5
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Seção D
Rotinas de descanso
Na presente seção, pretendemos conhecer os seus hábitos de sono e descanso.
Procure ser o mais preciso possível nas respostas. Responda o que acontece
efetivamente e não o que gostaria que acontecesse.
_______ horas.
A.6
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Anexo II
Análise Descritiva – Dados Extraídos do Software SPSS
Frequências - Informação demográfica
Válido 102
N
Omisso 0
Média 38,17
Mínimo 19
Máximo 64
Género
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem
válida acumulativa
Masculino 98 96,1 96,1 96,1
Válido Feminino 4 3,9 3,9 100,0
Total 102 100,0 100,0
Funções atuais
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem
válida acumulativa
Supervisor de Área 2 2,0 2,0 2,0
Monitor 7 6,9 6,9 8,8
Válido Mecânico 77 75,5 75,5 84,3
Técnico 16 15,7 15,7 100,0
Total 102 100,0 100,0
Habilitações Académicas
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem
válida acumulativa
Até ao Ensino
67 65,7 65,7 65,7
Secundário
Formação Técnico-
Válido 32 31,4 31,4 97,1
Profissional
Licenciatura 3 2,9 2,9 100,0
Total 102 100,0 100,0
A.7
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
A.8
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Anexo III
Análise Descritiva – Dados Extraídos do Software SPSS
Frequências - Erros
A.9
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Arranque de material
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem
válida acumulativa
Nunca 26 25,5 25,5 25,5
Muito raramente 36 35,3 35,3 60,8
Válido Ocasionalmente 36 35,3 35,3 96,1
Frequentemente 4 3,9 3,9 100,0
Total 102 100,0 100,0
Escareados indevidos
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem
válida acumulativa
Nunca 22 21,6 21,6 21,6
Muito raramente 43 42,2 42,2 63,7
Válido Ocasionalmente 27 26,5 26,5 90,2
Frequentemente 10 9,8 9,8 100,0
Total 102 100,0 100,0
A.10
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Furação a mais
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem
válida acumulativa
Nunca 41 40,2 40,2 40,2
Muito raramente 48 47,1 47,1 87,3
Válido Ocasionalmente 12 11,8 11,8 99,0
Frequentemente 1 1,0 1,0 100,0
Total 102 100,0 100,0
A.11
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Furação em falta
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem
válida acumulativa
Nunca 33 32,4 32,4 32,4
Muito raramente 42 41,2 41,2 73,5
Válido Ocasionalmente 24 23,5 23,5 97,1
Frequentemente 3 2,9 2,9 100,0
Total 102 100,0 100,0
Interferências ou roços
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem
válida acumulativa
Nunca 24 23,5 23,5 23,5
Muito raramente 45 44,1 44,1 67,6
Ocasionalmente 26 25,5 25,5 93,1
Válido
Frequentemente 5 4,9 4,9 98,0
Sempre 2 2,0 2,0 100,0
Total 102 100,0 100,0
A.12
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
A.13
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Delaminações
Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem
válida acumulativa
Nunca 52 51,0 51,0 51,0
Muito raramente 37 36,3 36,3 87,3
Válido Ocasionalmente 11 10,8 10,8 98,0
Frequentemente 2 2,0 2,0 100,0
Total 102 100,0 100,0
Cravação incorreta/deficiente
Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem
válida acumulativa
Nunca 15 14,7 14,7 14,7
Muito raramente 46 45,1 45,1 59,8
Ocasionalmente 36 35,3 35,3 95,1
Válido
Frequentemente 4 3,9 3,9 99,0
Sempre 1 1,0 1,0 100,0
Total 102 100,0 100,0
A.14
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Anexo IV
Análise Descritiva – Dados Extraídos do Software SPSS
Frequências – Fatores Contributivos
Estatística Descritiva
N Mínimo Máximo Média Erro Desvio
Falha de informação no
102 1 4 2,87 .840
procedimento
Falta de
102 1 5 2,98 .744
Capacidade/Competência
Fatores Pessoais 102 2 4 2,93 .510
Comunicação 102 1 5 2,69 1,000
Condições Ergonómicas
102 1 4 2,28 .664
Desfavoráveis
Equipamentos adequados 102 1 5 2,47 .877
N válido (de lista) 102
Fatores Contribuintes
Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem
válida acumulativa
Discordo em parte 35 34,3 34,3 34,3
Não discordo nem concordo 61 59,8 59,8 94,1
Válido
Concordo em parte 6 5,9 5,9 100,0
Total 102 100,0 100,0
A.15
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Anexo V
Análise Descritiva – Dados Extraídos do Software SPSS
Frequências – Rotinas de Descanso
Estatísticas
Quantas horas
Faz pausas
depois de Em média,
Quantas horas Quantos dias Quantidade durante a
iniciar o quantas horas
trabalha por de folga por de pausas realização das
trabalho faz a dorme por
dia semana realizadas suas tarefas
primeira noite
profissionais
pausa
Válido 102 102 102 102 102 102
N
Omisso 0 0 0 0 0 0
Média 8,5784 1,70 1,79 1,17 5,94 1,93
Erro Desvio 1,50535 .462 .813 .646 1,097 .254
Mínimo 7,00 1 0 0 3 1
Máximo 16,00 2 5 4 9 2
A.16
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
A.17
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Anexo VI
Análise Descritiva – Dados Extraídos do Software SPSS
Confiabilidade – Fatores Contributivos
Falta de Capacidade/Competência
Alfa de
Média de escala Variância de Correlação de
Cronbach se o
se o item for escala se o item item total
item for
excluído for excluído corrigida
excluído
O material de formação é
8,74 5,385 .349 .421
adequado.
Os colaboradores não têm
os conhecimentos ou 8,31 6,990 .016 .659
competências necessárias.
As pessoas em formação são
devidamente 8,67 4,106 .506 .244
acompanhadas.
Os colaboradores têm
incentivos para reportarem
8,28 4,562 .412 .350
os erros quando estes
acontecem.
A.18
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Fatores pessoais
Alfa de
Cronbach N de itens
.328 6
Fatores pessoais
Alfa de
Média de escala Variância de Correlação de
Cronbach se o
se o item for escala se o item item total
item for
excluído for excluído corrigida
excluído
Ocorrem erros durante a
execução dos 14,78 9,121 -.101 .424
procedimentos.
Já detetou objetos
estranhos durante a 14,63 8,177 .011 .381
fabricação da aeronave.
É exercido pressão durante
15,39 6,162 .338 .132
realização de atividades.
Os trabalhadores
13,85 8,166 .015 .378
entreajudam-se.
A liderança e controle por
parte dos supervisores é 14,45 5,993 .350 .116
adequada
A passagem de informação
entre membros da
14,69 6,613 .285 .184
fabricação na troca de
turnos é inadequada.
Comunicação
Alfa de
N de itens
Cronbach
.651 2
Comunicação
Alfa de
Média de escala Variância de Correlação de
Cronbach se o
se o item for escala se o item item total
item for
excluído for excluído corrigida
excluído
A comunicação sobre ideias,
problemas e necessidades
2,47 1,440 .483 .
no local de trabalho não é
aberta/clara.
Há problemas de
comunicação e trabalho de
equipe entre os diferentes
grupos profissionais 2,90 1,258 .483 .
(gerência, engenheiros,
supervisores, pessoal de
planeamento, etc.).
A.19
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Condições Ergonómicas
Alfa de
N de itens
Cronbach
.828 5
Condições Ergonómicas
Alfa de
Média de escala Variância de Correlação de
Cronbach se o
se o item for escala se o item item total
item for
excluído for excluído corrigida
excluído
Há controle de níveis de
fumos e substâncias toxicas 7,75 12,548 .560 .812
dentro do local de trabalho.
A estruturação e a
organização do hangar são 7,22 12,389 .542 .817
adequadas.
A climatização, ventilação e
temperatura dentro do local 7,92 11,974 .673 .781
de trabalho são adequadas.
O nível de iluminação
dentro do local de trabalho 7,59 11,512 .646 .788
é adequado.
Há controle de ruído dentro
7,69 10,970 .710 .768
do local de trabalho.
A.20
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Anexo VII
Análise Descritiva – Dados Extraídos do Software SPSS
Confiabilidade – Correlações
Correlações
Variáveis M Dp (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13)
(1) Erros no ano de 2019 2.04 .63 . .11 -.002 -.27** .111 -.24* .03 .23* .20* .20* -.03 .04 -.04
(2) Falha de informação
2.87 .84 .11 . .37** -.04 .097 .26** .41** .05 .03 .07 .04 .13 -.06
no procedimento
(3) Falta de
2.98 .74 -.002 .37** . .14 .09 .49** .56** -.04 .009 .02 .19 .07 .21*
Capacidade/Competência
(4) Fatores Pessoais 3.02 .58 -.27** -.04 .14 . .36** .21* .21* .05 .19 -.19 .24* .100 .25*
,
(5) Comunicação 2.92 1.04 .11 .09 .09 .36** . .003 .09 .09 .097 .12 -.03 .26**
.22*
(6) Condições
Ergonómicas 2.31 .76 -.24* .26** .49** .21* .003 . .59** -.19 -.16 .12 .14 .095 -.03
Desfavoráveis
(7) Equipamentos
2.64 .89 .03 .41** .56** .20* .09 .59** . -.06 -.02 -.03 .16 .09 .03
adequados
(8) Idade dos operadores 38.17 9.66 .23* .05 -.04 .05 .09 -.19 -.06 . .66** .07 -.21* -.03 -.15
(9) Tempo de experiência
profissional na fabricação
12.77 8.56 .20* .03 .01 .19 .097 -.16 -.02 .66** . -.08 -.02 .09 -.08
de aeronaves
(Aeroestruturas)
(10) Quantidade de
1.17 .65 .20* .07 .02 -.19 .12 .12 -.03 .07 -.08 . -.06 .10 -.08
pausas realizadas
(11) Quantos dias de
1.70 .46 -.02 .04 .19 .24* .22* .14 .16 -.20* -.017 -.06 . -.17 .22*
folga por semana
(12) Quantas horas
8.58 1.51 .04 .13 .07 .10 -.03 .095 .09 -.03 .09 .10 -.17 . -.16
trabalha por dia
(13) Em média, quantas
5.94 1.01 -.04 -.06 .21* .25* .26** -.03 .03 -.15 -.08 -.08 .22* -.16 .
horas dorme por noite
Nota:
**. A correlação é significativa no nível 0,01 (2 extremidades).
*. A correlação é significativa no nível 0,05 (2 extremidades).
A.21
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Anexo VIII
Análise Descritiva – Dados Extraídos do Software SPSS
Confiabilidade – Regressão Linear Múltipla
Variáveis Inseridas/Removidas
Modelo Variáveis inseridas Variáveis removidas Método
1 Idade dos operadoresb . Inserir
Falta de
Capacidade/Competência
, Quantidade de pausas
realizadas, Comunicação,
Falha de informação no
2 . Inserir
procedimento, Condições
ergonómicas
desfavoráveis (meio
ambiente do local de
trabalho)b
a. Variável Dependente: Erros no ano de 2019
b. Todas as variáveis solicitadas inseridas.
Resumo do modeloc
Erro padrão Estatísticas de mudança
Model R R quadrado
R da Mudança de Mudança Sig.
o quadrado ajustado df1 df2
estimativa R quadrado F Mudança F
1 .231a .053 .044 .614 .053 5,617 1 100 .020
b
2 .413 .171 .119 .590 .118 2,697 5 95 .025
a. Preditores: (Constante), Idade dos operadores
b. Preditores: (Constante), Idade dos operadores, Falta de Capacidade/Competência, Quantidade de pausas realizadas,
Comunicação, Falha de informação no procedimento, Condições ergonómicas desfavoráveis (meio ambiente do local de
trabalho)
c. Variável Dependente: Erros no ano de 2019
ANOVAa
Soma dos Quadrado
Modelo df Z Sig.
Quadrados Médio
Regressão 2,119 1 2,119 5,617 .020b
1 Resíduo 37,724 100 .377
Total 39,843 101
Regressão 6,809 6 1,135 3,264 .006c
2 Resíduo 33,034 95 .348
Total 39,843 101
a. Variável Dependente: Erros no ano de 2019
b. Preditores: (Constante), Idade dos operadores
c. Preditores: (Constante), Idade dos operadores, Falta de Capacidade/Competência, Quantidade
de pausas realizadas, Comunicação, Falha de informação no procedimento, Condições
ergonómicas desfavoráveis (meio ambiente do local de trabalho)
A.22
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Coeficientesa
Coeficientes não Coeficientes 95,0% Intervalo de Estatísticas de
Correlações
padronizados padronizados Confiança para B colinearidade
Modelo t Sig.
Limite Limite Ordem
B Erro Erro Beta Parcial Parte Tolerância VIF
inferior superior zero
(Constante) 1,467 0,249 5,892 0 0,973 1,961
1
Idade dos operadores 0,015 0,006 0,231 2,37 0,02 0,002 0,028 0,231 0,231 0,231 1 1
(Constante) 1,351 0,361 3,744 0 0,634 2,067
Idade dos operadores 0,01 0,006 0,15 1,554 0,123 -0,003 0,022 0,231 0,157 0,145 0,941 1,063
Falha de informação no
0,077 0,064 0,122 1,2 0,233 -0,05 0,204 0,106 0,122 0,112 0,845 1,184
procedimento
Falta de
0,075 0,08 0,105 0,935 0,352 -0,084 0,233 -0,002 0,095 0,087 0,694 1,441
Capacidade/Competência
2
Condições ergonómicas
desfavoráveis (meio ambiente -0,236 0,083 -0,316 -2,85 0,005 -0,399 -0,072 -0,236 -0,281 -0,266 0,709 1,41
do local de trabalho)
Comunicação 0,031 0,057 0,051 0,539 0,591 -0,083 0,145 0,111 0,055 0,05 0,965 1,036
Quantidade de pausas
0,207 0,093 0,213 2,231 0,028 0,023 0,391 0,203 0,223 0,208 0,958 1,043
realizadas
a. Variável Dependente: Erros no ano de 2019
A.23
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Variáveis excluídasa
Estatísticas de colinearidade
Correlação
Modelo Beta In t Sig. Tolerância
parcial Tolerância VIF
mínima
1 Falha de informação no
.095b .974 .333 .097 .998 1,002 .998
procedimento
Falta de
.007b 076 .939 .008 .998 1,002 .998
Capacidade/Competência
Condições ergonómicas
desfavoráveis (meio ambiente -.200b -2,050 .043 -.202 .965 1,036 .965
do local de trabalho)
Comunicação .091b .926 .357 .093 .992 1,008 .992
Quantidade de pausas
.188b 1,951 .054 .192 .995 1,005 .995
realizadas
a. Variável Dependente: Erros no ano de 2019
b. Preditores no Modelo: (Constante), Idade dos operadores
A.24
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Diagnóstico de colinearidadea
Proporções de variância
Condições
ergonómicas
Índice de Falha de Falta de
Modelo Dimensão Autovalor Idade dos desfavoráveis Quantidade de
condição (Constante) informação no Capacidade/Com Comunicação
operadores (meio ambiente pausas realizadas
procedimento petência
do local de
trabalho)
1 1,970 1,000 .02 .02
1
2 ,030 8,064 .98 .98
1 6,402 1,000 .00 .00 .00 .00 .00 .00 .00
2 .210 5,527 .00 .00 .02 .03 .05 .00 .83
3 .158 6,359 .01 .06 .00 .01 .33 .15 .12
2 4 .089 8,474 .00 .07 .22 .00 .12 .66 .00
5 .070 9,534 .02 .26 .60 .00 .09 .11 .01
6 .050 11,314 .00 .04 .14 .92 .35 .00 .03
7 .020 17,777 .97 .57 .02 .04 .06 .08 .01
a. Variável Dependente: Erros no ano de 2019
A.25
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
A.26
ISEC LISBOA |ESCOLA DE GESTÃO, ENGENHARIA E AERONÁUTICA
Estatísticas de resíduosa
Mínimo Máximo Média Erro Desvio N
Valor previsto 1,41 2,69 2,04 .260 102
Erro Valor previsto -2,424 2,507 000 1,000 102
Erro padrão do valor
.086 .279 .150 .038 102
previsto
Valor previsto ajustado 1,30 2,70 2,04 .268 102
Resíduo -1,381 1,467 .000 .572 102
Erro Resíduo -2,343 2,488 .000 .970 102
Resíduos Resíduo -2,486 2,579 .000 1,003 102
de Estud. -1,556 1,576 .000 .612 102
Resíduos de Estud. -2,558 2,660 .000 1,013 102
Mahal. Distância 1,156 21,626 5,941 3,700 102
Distância de Cook .000 .112 .010 .016 102
Valor de ponto alavanca
.011 .214 .059 .037 102
centralizado
a. Variável Dependente: Erros no ano de 2019
A.27