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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA MISSIONÁRIA DE NAZARÉ

TRABALHO INVENSTIGATIVO DE E.M.C

ASSUNTO:

CONSUMO EXAGERADO DE ÁLCOOL

GRUPO Nº 02
TURMA: C
SALA: 17
CLASSE: 9ª

O DOCENTE
_______________________

BENGUELA/MAIO/2023
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA MISSIONÁRIA DE NAZARÉ

TRABALHO INVENSTIGATIVO DE E.M.C

ASSUNTO:
CONSUMO EXAGERADO DE ÁLCOOL

ELEMENTOS DO GRUPO:

Dulce Tchipila Francisco------------------------------- Nº 13


Evanilde César ------------------------------------------ Nº 15
Helena Freitas------------------------------------------- Nº20
Laurinda Ndenguelela--------------------------------- Nº 26
Maria Diolinda----------------------------------------- Nº 31
Miquilina Pedro---------------------------------------- Nº 32
Teresa Lisboa------------------------------------------- Nº 43
ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 5
O que é considerado um alcoólatra? ............................................................................. 5
Sintomas de alcoolismo ................................................................................................ 5
Como o alcoolismo surge? ........................................................................................... 5
Efeitos prazerosos ......................................................................................................... 6
Possíveis fatores de risco .............................................................................................. 6
Genes ............................................................................................................................ 6
Idade no consumo da primeira bebida alcoólica .......................................................... 7
Acesso fácil................................................................................................................... 7
Estresse ......................................................................................................................... 7
Depressão e ansidade .................................................................................................... 7
Buscando ajuda médica ................................................................................................ 8
Tratamento do alcoolismo ............................................................................................ 9
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 10
INTRODUÇÃO

O que é alcoolismo? Ele é uma doença crônica caracterizada pela incapacidade


de controlar o desejo e/ou a necessidade de beber álcool. Transtornos do Uso de Álcool
(AUD) incluem abuso e dependência da substância. Segundo a Organização Mundial da
Saúde, 3,3 milhões de mortes são causadas anualmente, no mundo todo, em razão do uso
nocivo de álcool. Por isso, a organização classifica o alcoolismo como um problema de
saúde pública global.
O Transtorno de Abuso de Álcool é considerado um vício de longo prazo.
O Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo dos Estados Unidos (NIAAA)
descreve o transtorno como “problema relacionado à ingestão de bebidas alcoólicas que
se torna grave”.

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DESENVOLVIMENTO

O que é considerado um alcoólatra?

Um indivíduo com essa condição não sabe quando ou como parar de beber e
apresenta comportamento compulsivo. Consequentemente, o consumo exagerado
acarreta problemas no trabalho, nos relacionamentos e na saúde.
O consumo moderado de álcool pode não causar nenhum dano psicológico ou
físico. No entanto, quando o hábito de “beber socialmente” se torna regular e frequente,
o transtorno eventualmente é capaz de se desenvolver.
Vale lembrar que o consumo de bebidas alcoólicas sempre deve ser moderado ou
evitado. No entanto, pessoas vulneráveis, com casos de alcoolismo ou dependentes
químicos na família, devem ter cuidado redobrado com a ingestão de álcool.

Sintomas de alcoolismo

Como saber se uma pessoa é alcoólatra? Sintomas de alcoolismo são fáceis de serem
identificados por outras pessoas, como familiares e amigos próximos. Os mais comuns
incluem:
 Beber sozinho ou em segredo
 Não ser capaz de limitar a quantidade de álcool consumida
 “Apagar” e perder temporariamente a memória
 Perder o interesse em hobbies antes apreciados
 Sentir vontade incontrolável de beber
 Apresentar irritação em situações sociais, especialmente se não houver álcool
disponível
 Armazenar bebidas alcoólicas em lugares improváveis
 Apresentar problemas de relacionamento, legais, financeiros ou profissionais
decorrentes da bebida
 Precisar de mais quantidade de álcool para sentir os efeitos
 Sentir náuseas, suores e tremores sob abstinência

Como o alcoolismo surge?


As causas e fatores de risco incluem pressão dos colegas, beber desde a tenra idade
e depressão. A dependência pode levar poucos anos a várias décadas para se desenvolver.
Para pessoas particularmente vulneráveis, pode acontecer em alguns meses. Nessa fase,

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o álcool passa a ser utilizado para evitar o efeito desagradável que causa a falta da
substância.
Com o tempo, o consumo regular de álcool pode perturbar o equilíbrio de ácido
gama-aminobutírico (GABA) no cérebro e de glutamato. O GABA controla a
impulsividade e o glutamato estimula o sistema nervoso.
Os níveis de dopamina no cérebro aumentam após o consumo de álcool, tornando
a experiência mais gratificante. No entanto, em longo e médio prazo, o consumo
excessivo de álcool pode alterar significativamente os níveis dessas substâncias químicas
no cérebro. Logo, fazendo com que o corpo anseie pelo álcool para se sentir bem.
Além disso, o álcool ingerido em excesso constantemente não dá tempo suficiente para o
organismo metabolizar e eliminar a substância. Com isso, os neurônios se adaptam e se
acostumam às doses de bebida recebidas diariamente.
Efeitos prazerosos
Um estudo da Universidade de Medicina de Chicago, publicado no American
Journal of Psychiatry, após um acompanhamento de dez anos de jovens adultos que
mantêm o hábito de beber, revelou que os indivíduos que relataram maior sensibilidade
aos efeitos prazerosos e recompensadores do álcool no início do ensaio apresentaram
maior probabilidade de desenvolver alcoolismo ao longo da pesquisa.
Além disso, quando testados novamente em suas respostas uma década depois,
aqueles que se tornaram alcoólicos tiveram os níveis mais altos de estimulação do álcool,
gosto e desejo. Estes foram aumentados em comparação com sua linha de base, sem sinais
de tolerância a esses efeitos prazerosos.
Esses resultados indicam que os indivíduos que desenvolvem alcoolismo são mais
propensos a serem sensibilizados aos efeitos do álcool. Em vez de se acostumar com a
substância com um nível inferior de resposta. Nesses mesmos indivíduos, o álcool foi
menos sedativo para eles desde o início, o que não mudou com o tempo.
Possíveis fatores de risco
Alguns fatores de risco também podem estar associados ao consumo excessivo
de álcool.
Genes
Fatores genéticos específicos podem tornar algumas pessoas mais propensas a
desenvolver dependência de álcool e outras substâncias. Pode haver relação com o
histórico familiar.
Segundo Arthur Guerra de Andrade, psiquiatra e pesquisador da Faculdade de
Medicina da USP, quando alguém tem familiares com histórico de alcoolismo, pode
carregar geneticamente mais enzimas que metabolizam o álcool.
Por causa disso, ao longo da vida, essa pessoa pode beber muito mais do que outras
para conseguir sentir os efeitos da substância. Portanto, sendo, mais suscetível a
desenvolver a doença.

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Idade no consumo da primeira bebida alcoólica
Um estudo sugeriu que as pessoas que começam a beber álcool antes dos 15 anos
podem ter maior probabilidade de ter problemas com o álcool mais tarde na vida.
Acesso fácil

Parece haver uma correlação entre fácil acesso ao álcool, como baixo custo, e
abuso da substância. Um estudo registrou uma queda significativa nas mortes
relacionadas ao álcool depois que um estado norte-americano aumentou os impostos
sobre o álcool. O efeito foi encontrado quase duas a quatro vezes o de outras estratégias
de prevenção, como programas escolares ou campanhas na mídia.

Estresse

Hormônios do estresse estão relacionados ao abuso de álcool. Se os níveis de


estresse e ansiedade estiverem altos, a pessoa pode consumir álcool na tentativa de
controlar a agitação.
Depressão e ansidade

Pessoas com depressão podem, deliberada ou inadvertidamente, usar álcool como


meio de autotratamento. Por outro lado, consumir muito álcool pode aumentar o risco de
depressão, em vez de reduzi-lo.
De maneira análoga, o álcool também é utilizado para lidar com o transtorno
de ansiedade. Durante a pandemia de coronavírus, por exemplo, uma pesquisa da
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) constatou que mais de 40% dos
entrevistados brasileiros relataram ter feito alto consumo de álcool entre os meses de maio
e junho de 2020. Para piorar, a presença de quadros graves de ansiedade aumentou em
73% a chance de maior frequência no consumo.
No entanto, nessas situações, o uso das bebidas alcoólicas pode ser bastante
prejudicial. A substância altera os níveis de serotonina e outros neurotransmissores no
cérebro, o que pode piorar a ansiedade.
Como o corpo processa (metaboliza) o álcool
Pessoas que precisam comparativamente de mais álcool para atingir o efeito de
embriaguez apresentam maior risco de desenvolver problemas de saúde relacionados
ao álcool.
Complicações causadas pelo alcoolismo
O que o alcoolismo faz com a pessoa? As complicações do alcoolismo podem
incluir perda de memória, confusão, problemas de saúde mental e problemas com a vida
profissional ou doméstica.

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Beber álcool geralmente melhora o humor da pessoa no início. No entanto, é
provável que uma pessoa que tenha consumido quantidades altas de álcool por muito
tempo fique sedada ao beber, uma vez que a substância deprime o sistema nervoso.
O álcool também pode prejudicar o julgamento de uma pessoa, diminuindo as
inibições e alterando os pensamentos, emoções e comportamento do usuário. O consumo
excessivo de álcool pode levar a coma.
Em longo prazo, o alcoolismo pode causar:
 Fadiga
 Perda de memória
 Músculos fracos
 Doenças hepáticas
 Complicações gastrointestinais
 Hipertensão
 Doenças do coração
 Diabetes
 Alterações ou interrupção da menstruação
 Disfunção erétil
 Síndrome do álcool fetal, que causa problemas congênitos em recém-nascidos
 Afinamento dos ossos
 Problemas do sistema nervoso
 Vários tipos de câncer
 Acidentes
 Violência doméstica
 Suicídio
 Doenças mentais

Buscando ajuda médica

Reconhecer que precisa de ajuda para um problema com álcool talvez não seja
fácil. Porém, tenha em mente que, o quanto antes vier a ajuda, melhores serão as chances
de uma recuperação bem sucedida.
Em nossa sociedade prevalece o mito de que um problema com álcool é sinal de
fraqueza moral. Como resultado disto, você pode até achar que procurar ajuda é admitir
algum tipo de defeito, que você deveria se envergonhar. Contudo, o alcoolismo é uma

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doença como outra qualquer. Identificar um possível problema com álcool tem uma
compensação enorme, uma chance de viver com mais saúde.
Quando falar com seu médico sobre o uso de álcool, tente ser o mais completo e
honesto possível. Isso é necessário para que ele possa avaliar se você está ou não tendo
problemas com o álcool. Você também pode passar por exames físicos. Se o médico
concluir que você é dependente de álcool, ele deve recomendar que você se dirija a um
especialista para tratar o alcoolismo, que vai explicar e indicar o tratamento mais
adequado.
Tratamento do alcoolismo

A natureza do tratamento depende do grau de dependência do indivíduo e dos recursos


disponíveis na comunidade. Os tratamentos podem ser feitos em hospitais, em casa ou
em consultas ambulatoriais, e incluem:
 Desintoxicação, processo de retirar o álcool de uma pessoa com segurança
 Uso de medicamentos, para que o álcool se torne aversivo, ou para diminuir a
compulsão pelo álcool
 Aconselhamento, para ajudar a pessoa a identificar situações e sentimentos que
levam à necessidade de beber,
 Construir novas maneiras de lidar com essas situações.
O envolvimento e apoio da família são essenciais para a recuperação. Muitos
programas oferecem aconselhamento conjugal e terapia familiar como parte do
processo de tratamento.

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CONCLUSÃO

Feita a pesquisa chegamos a conclusão que :


O álcool até parece ser uma substância inofensiva, mas o que muita gente não
conhece são os prejuízos e riscos associados a essa bebida.
Ao ingerir bebida alcoólica de forma excessiva o indivíduo fica mais lentificado,
com concentração e atenção diminuídas, além de perda de memória entre outros sintomas
que podem se manifestar.
Um dos melhores e principais tratamentos, para se evitar todos esses problemas é
parar de beber, porém, isso é uma tarefa difícil e sozinho você pode não conseguir,
procure ajuda caso esteja passando por isso, ou conheça alguém, estaremos sempre à
disposição para cuidar de você.

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