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Consumo Exagerado Do Álcool
Consumo Exagerado Do Álcool
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA MISSIONÁRIA DE NAZARÉ
ASSUNTO:
GRUPO Nº 02
TURMA: C
SALA: 17
CLASSE: 9ª
O DOCENTE
_______________________
BENGUELA/MAIO/2023
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA MISSIONÁRIA DE NAZARÉ
ASSUNTO:
CONSUMO EXAGERADO DE ÁLCOOL
ELEMENTOS DO GRUPO:
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 5
O que é considerado um alcoólatra? ............................................................................. 5
Sintomas de alcoolismo ................................................................................................ 5
Como o alcoolismo surge? ........................................................................................... 5
Efeitos prazerosos ......................................................................................................... 6
Possíveis fatores de risco .............................................................................................. 6
Genes ............................................................................................................................ 6
Idade no consumo da primeira bebida alcoólica .......................................................... 7
Acesso fácil................................................................................................................... 7
Estresse ......................................................................................................................... 7
Depressão e ansidade .................................................................................................... 7
Buscando ajuda médica ................................................................................................ 8
Tratamento do alcoolismo ............................................................................................ 9
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 10
INTRODUÇÃO
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DESENVOLVIMENTO
Um indivíduo com essa condição não sabe quando ou como parar de beber e
apresenta comportamento compulsivo. Consequentemente, o consumo exagerado
acarreta problemas no trabalho, nos relacionamentos e na saúde.
O consumo moderado de álcool pode não causar nenhum dano psicológico ou
físico. No entanto, quando o hábito de “beber socialmente” se torna regular e frequente,
o transtorno eventualmente é capaz de se desenvolver.
Vale lembrar que o consumo de bebidas alcoólicas sempre deve ser moderado ou
evitado. No entanto, pessoas vulneráveis, com casos de alcoolismo ou dependentes
químicos na família, devem ter cuidado redobrado com a ingestão de álcool.
Sintomas de alcoolismo
Como saber se uma pessoa é alcoólatra? Sintomas de alcoolismo são fáceis de serem
identificados por outras pessoas, como familiares e amigos próximos. Os mais comuns
incluem:
Beber sozinho ou em segredo
Não ser capaz de limitar a quantidade de álcool consumida
“Apagar” e perder temporariamente a memória
Perder o interesse em hobbies antes apreciados
Sentir vontade incontrolável de beber
Apresentar irritação em situações sociais, especialmente se não houver álcool
disponível
Armazenar bebidas alcoólicas em lugares improváveis
Apresentar problemas de relacionamento, legais, financeiros ou profissionais
decorrentes da bebida
Precisar de mais quantidade de álcool para sentir os efeitos
Sentir náuseas, suores e tremores sob abstinência
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o álcool passa a ser utilizado para evitar o efeito desagradável que causa a falta da
substância.
Com o tempo, o consumo regular de álcool pode perturbar o equilíbrio de ácido
gama-aminobutírico (GABA) no cérebro e de glutamato. O GABA controla a
impulsividade e o glutamato estimula o sistema nervoso.
Os níveis de dopamina no cérebro aumentam após o consumo de álcool, tornando
a experiência mais gratificante. No entanto, em longo e médio prazo, o consumo
excessivo de álcool pode alterar significativamente os níveis dessas substâncias químicas
no cérebro. Logo, fazendo com que o corpo anseie pelo álcool para se sentir bem.
Além disso, o álcool ingerido em excesso constantemente não dá tempo suficiente para o
organismo metabolizar e eliminar a substância. Com isso, os neurônios se adaptam e se
acostumam às doses de bebida recebidas diariamente.
Efeitos prazerosos
Um estudo da Universidade de Medicina de Chicago, publicado no American
Journal of Psychiatry, após um acompanhamento de dez anos de jovens adultos que
mantêm o hábito de beber, revelou que os indivíduos que relataram maior sensibilidade
aos efeitos prazerosos e recompensadores do álcool no início do ensaio apresentaram
maior probabilidade de desenvolver alcoolismo ao longo da pesquisa.
Além disso, quando testados novamente em suas respostas uma década depois,
aqueles que se tornaram alcoólicos tiveram os níveis mais altos de estimulação do álcool,
gosto e desejo. Estes foram aumentados em comparação com sua linha de base, sem sinais
de tolerância a esses efeitos prazerosos.
Esses resultados indicam que os indivíduos que desenvolvem alcoolismo são mais
propensos a serem sensibilizados aos efeitos do álcool. Em vez de se acostumar com a
substância com um nível inferior de resposta. Nesses mesmos indivíduos, o álcool foi
menos sedativo para eles desde o início, o que não mudou com o tempo.
Possíveis fatores de risco
Alguns fatores de risco também podem estar associados ao consumo excessivo
de álcool.
Genes
Fatores genéticos específicos podem tornar algumas pessoas mais propensas a
desenvolver dependência de álcool e outras substâncias. Pode haver relação com o
histórico familiar.
Segundo Arthur Guerra de Andrade, psiquiatra e pesquisador da Faculdade de
Medicina da USP, quando alguém tem familiares com histórico de alcoolismo, pode
carregar geneticamente mais enzimas que metabolizam o álcool.
Por causa disso, ao longo da vida, essa pessoa pode beber muito mais do que outras
para conseguir sentir os efeitos da substância. Portanto, sendo, mais suscetível a
desenvolver a doença.
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Idade no consumo da primeira bebida alcoólica
Um estudo sugeriu que as pessoas que começam a beber álcool antes dos 15 anos
podem ter maior probabilidade de ter problemas com o álcool mais tarde na vida.
Acesso fácil
Parece haver uma correlação entre fácil acesso ao álcool, como baixo custo, e
abuso da substância. Um estudo registrou uma queda significativa nas mortes
relacionadas ao álcool depois que um estado norte-americano aumentou os impostos
sobre o álcool. O efeito foi encontrado quase duas a quatro vezes o de outras estratégias
de prevenção, como programas escolares ou campanhas na mídia.
Estresse
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Beber álcool geralmente melhora o humor da pessoa no início. No entanto, é
provável que uma pessoa que tenha consumido quantidades altas de álcool por muito
tempo fique sedada ao beber, uma vez que a substância deprime o sistema nervoso.
O álcool também pode prejudicar o julgamento de uma pessoa, diminuindo as
inibições e alterando os pensamentos, emoções e comportamento do usuário. O consumo
excessivo de álcool pode levar a coma.
Em longo prazo, o alcoolismo pode causar:
Fadiga
Perda de memória
Músculos fracos
Doenças hepáticas
Complicações gastrointestinais
Hipertensão
Doenças do coração
Diabetes
Alterações ou interrupção da menstruação
Disfunção erétil
Síndrome do álcool fetal, que causa problemas congênitos em recém-nascidos
Afinamento dos ossos
Problemas do sistema nervoso
Vários tipos de câncer
Acidentes
Violência doméstica
Suicídio
Doenças mentais
Reconhecer que precisa de ajuda para um problema com álcool talvez não seja
fácil. Porém, tenha em mente que, o quanto antes vier a ajuda, melhores serão as chances
de uma recuperação bem sucedida.
Em nossa sociedade prevalece o mito de que um problema com álcool é sinal de
fraqueza moral. Como resultado disto, você pode até achar que procurar ajuda é admitir
algum tipo de defeito, que você deveria se envergonhar. Contudo, o alcoolismo é uma
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doença como outra qualquer. Identificar um possível problema com álcool tem uma
compensação enorme, uma chance de viver com mais saúde.
Quando falar com seu médico sobre o uso de álcool, tente ser o mais completo e
honesto possível. Isso é necessário para que ele possa avaliar se você está ou não tendo
problemas com o álcool. Você também pode passar por exames físicos. Se o médico
concluir que você é dependente de álcool, ele deve recomendar que você se dirija a um
especialista para tratar o alcoolismo, que vai explicar e indicar o tratamento mais
adequado.
Tratamento do alcoolismo
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CONCLUSÃO
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