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LIÇÃO 09 CONSELHOS DE PAULO A TIMÓTEO

INTRODUÇÃO

Nesta lição baseada em (1Tm 5.17-25), trabalharemos algumas instruções


paulinas para a ordenação de lideres na igreja. Porém, os princípios éticos
aqui elencados são uteis até mesmo aos jovens membros da igreja. Ao
final, faremos um destaque para um assunto importante no capitulo seis:
o cuidado com o dinheiro.

I-O JULGAMENTO DOS PRESBÍTEROS

OBS: Nesse tópico, o comentarista não seguiu a ordem dos versículos


bíblicos. Então, para que haja exposição linear do texto sagrado.
Recomendaremos iniciar o estudo pelo ponto 2, seguido dos pontos 3 e 4,
e finalmente o ponto 1.

1.Sem prejulgamento ou parcialidade. A repreensão e a disciplina na


igreja não podem se seguir de parcialidade ou favoritismo, pois isso
apenas criaria situações onde inocentes seriam punidos e culpados seriam
inocentados. A virtude de nossos inimigos deve ser reconhecida, assim
como erros de nossos amigos devem ser reprovados! Não Sejam parciais!
(Tg 2.1). Temos uma tendência natural a favorecer quem está mais
próximo de nós (familiares ou amigos), mesmo que eles tenham errado ou
recriminar quem está distante de nós, mesmo que eles estejam com a
razão. Precisamos vigiar quanto a isso. A justiça não faz acepção de
pessoas!

2.A honra devida (vv.17,18). Paulo instrui: os presbíteros que lideram


bem, em especial os que se esforçam na pregação e ensino, devem ser
duplamente remunerados. Isso sinaliza para o grande valor do ministério
da palavra e a generosidade com que devemos tratar os que se ocupam
desse ministério (Lc 10.7; 1Co 9.7-14; Gl 6.6).

3.A repreensão devida. A repreensão e disciplina de um presbítero não


pode ser algo leviano, fruto de acusações levianas de bisbilhoteiros
inconsequentes ou descrentes descaridosos. Calvino diz que não há quem
sejam mais expostos a calunias e insultos do que mestres piedosos. Uma
campanha baseada em boatos sujos pode arruinar completamente o
ministério de um líder. Duas coisas devem se ressalvar: (1) o que se diz
aqui se aplica não só aos lideres, mas também aos membros da igreja; (2)
a repreensão e a disciplina devem ser proporcionais ao erro cometido, e
embora públicas (no contexto eclesiástico) não podem ser humilhantes.
Num mundo onde tudo vira processo judicial por “danos morais” cabe à
igreja ser cada vez mais vigilante até mesmo na hora de corrigir!

4.O caráter público. Paulo também instrui que acusações contra obreiros
sejam aceitas somentes se confirmadas por pelo menos duas ou três
testemunhas, conforme já previa a lei mosaica e também nosso Senhor
(Dt 19.15; Mt 18.15-17; 2Co 13.1).

II-A DESEGIGNAÇÃO DE LIDERES

1.Sem precipitação. No que concerne a ordenação de novas lideranças,


Timóteo é orientado a não se precipitar na imposição de mãos. Dito de
forma popular: “não saia por ai consagrando qualquer um a pastor!”. Até
porque há critérios para os que vão liderar a obra de Deus (como já
estudamos nas lições cinco e seis). O pastor não podia ser novo convertido
(1Tm 3.6), e o diácono deveria ser testado primeiro para então ser
separado ao oficio diaconal (vv. 8-10). Ou seja: não dá pra ter pressa na
eleição dos lideres da igreja. Não se pode colocar qualquer pessoa em
posição de liderança!

2.Pecados evidentes

3.Boas obras. Por que não se apressar na escolha dos lideres? Porque
algumas sujeiras morais são facilmente notadas, mas outras demandam
tempo de observação. Assim também as boas obras precisam ser testadas
com o tempo. Um mal líder põe o trabalho a perder! Algumas pessoas têm
habilidade para disfarçar e enganar, aparentando falsa espiritualidade.
Nosso ímpeto de querer ver a obra de Deus crescer ou todo mundo se
engajando no trabalho não pode nos levar a confiar espaço de liderança
para pessoas cujo caráter não seja comprovadamente fiel!

III-UM POUCO DE VINHO


1.Questão da abstinência.

2.Os males do vinho.

3.As enfermidades de Timóteo. Timóteo era um jovem tímido e doente.


Cuidava dos outros, mas estava descuidando de si mesmo. Precisava dar
atenção á sua saúde para poder cuidar da igreja. É muito comum o obreiro
gastar todo o tempo cuidando do rebanho e esquecer-se de si mesmo.
Demonstrando se zelo pastoral e preocupação com a saúde do jovem líder
Timóteo, Paulo lhe recomenda medicação caseira: um pouco de vinho na
agua, para tratar ou amenizar suas constantes enfermidades (1Tm 5.23).
Paulo é enfático em dizer que Timóteo, por motivos terapêuticos, deveria
usar um pouco de vinho, e não muito vinho. Isso sugere que Timóteo era
abstêmio de vinho. É CLARO QUE ESSE TEXTO NÃO PODE NEM DEVE ser
usado para justificar o consumo de álcool. Paulo se refere a cuidados
medicinais, e não a uma licença para beber. Embora o vinho fermentado e
a bebida forte fossem comuns na cultura judaica (Dt 14.26; Pv 31.6,7),
sempre houve desaprovação á embriaguez (Pv 23.30; 1Co 5.11; 6.10; Ef
5.18).

CONCLUSÃO

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