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4 Cadeira F1-3
4 Cadeira F1-3
Leitura
Finalidade da Leitura
A leitura é uma atividade extremamente importante para o homem civilizado. Ela pode
atender a finalidades diferentes, como por exemplo:
É uma preciosa fonte de informações. Seja qual for o assunto sobre o qual você
deseja informar-se. Desde que ele já tenha sido estudado, há algo escrito a respeito.
Resta que o interessado saiba onde e como procurá-lo.
É uma excelente atividade de lazer. A leitura de uma história bem urdida, de um
conto, de uma crônica e de diversos outros gêneros literários constitui uma valiosa
atividade a ser incluída nos seus períodos de lazer.
É uma atividade de fundamental importância para o estudante aprender. Quando
você deseja aprender algum assunto novo, deve ser feito de modo especial. É pois
necessário aprender essa forma de ler e usá-la no seu estudo.
É uma atividade básica na formação cultural da pessoa. Um texto bem escrito, com
gosto de elevação, é uma apreciável fonte de beleza e proporciona ao leitor um
extraordinário deleite.
É uma atividade diária. Leia o quanto puder. Além dos livros, é preciso incluir nas
suas leituras, pelo menos, um jornal diário e uma revista semanal. Não se esqueça
de ler os editoriais, as seções científicas, as literárias e as de arte em geral.
A finalidade Leitura quando praticado
Porem, são algumas das finalidades da leitura, e é importante dizer que as pessoas podem
ler por uma combinação de motivos, dependendo do momento e das circunstâncias das
informações que precisa alcançar durante a leitura.
Referências Bibliográficas
Kidd, D. C. (2011). "Leitura como Terapia: O que a Ficção Contemporânea Faz pelos
Americanos de Classe Média". University of Iowa Press.
Viana e Teixeira (2002) que a leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho
ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu
conhecimento sobre o assunto.
Forum 2
A leitura crítica é geradora de significados, em que ao ler, o leitor cria seu próprio texto
com base no que foi lido, concordando ou discordando da idéia principal. Isto faz com que
seja diferenciada da decodificação de sinais, reprodução mecânica de informações que por
muito tempo foi considerada como interpretação textual, virando prática habitual nas de
Língua Portuguesa a cópia de fragmentos do texto, para servir de resposta aos
questionamentos feitos a respeito do que estava escrito, como atividade constitutiva de
sujeitos capazes de interligir o mundo e nele atuar como cidadãos” (BRANDÃO E
MICHELITTI APUD. CHIAPPINI, 1998, p. 22).
De acordo com KUENZER (2002, p. 101), “Leitura, escrita e fala não são tarefas
escolares que se esgotam em si mesmas; que terminam com a nota bimestral. Leitura,
escrita e fala repetindo – são atividades sociais, entre sujeitos históricos, realizadas sob
condições concretas”, promovendo a formação do sujeito crítico e reflexivo, uma vez que é
através do desenvolvimento dessas habilidades que os estudantes podem posicionar-se em
situações, sejam elas cotidianas ou não, com autonomia. Cabe à escola a tarefa de
oportunizar ao estudante situações de ensino-aprendizagem que contextualizam os
conhecimentos que os mesmos já trazem quando chegam a escola e os que vão adquirindo
nas aulas, sem que haja ruptura.
Desse modo, decidir realizar uma observação da leitura na sala de aula da primeira vez,
pode se verificar que estes alunos apresentam índices baixíssimos em se tratando de leitura
e compreensão do que foi lido, ficando apenas na superficialidade do texto sem que
alcancem as suas estruturas profundas, ou seja, a mensagem que o autor transmite através
de determinados grupos de vocabulários, mas, comprometido seu estar no mundo e sua
transformação, bem como a transformação dos outros e das coisas.
Ser leitor
Segundo Kuenzer (2002, p.101), “ler significa em primeiro lugar, ler criticamente, o que
quer dizer perder a ingenuidade diante do texto dos outros, percebendo que atrás de cada
texto há um sujeito, com uma prática histórica, uma visão de mundo (um universo de
valores), uma intenção”.
É importante que a leitura se constitua como uma prática social de diferentes funções, pelas
quais estudantes podem perceber que precisam ler não somente para compreender, mas
também para se comunicarem, adquirir conhecimentos, ampliar os horizontes em relação ao
mundo e as questões inerentes ao seu bem-estar social. Configura-se, então, como uma
necessidade básica na vida de cada uma que pode ser produtiva para enriquecer as relações
interpessoais dentro do seu grupo ou até mesmo no mercado de trabalho.
Referências Bibliográficas
A escola é o primeiro espaço em que o aluno terá contato com a sociedade fora do núcleo
familiar, segundo a Barbosa et al (2013). É o lugar onde ele precisará conviver com as
diferenças, desenvolver suas habilidades de interação social e aprender os valores
necessários para se tornar um adulto responsável.
Papel da escola é socializar o conhecimento seu dever é atuar na formação moral dos alunos, é
essa soma de esforço que promove o pleno desenvolvimento o individuo como cidadão. A
escola é o lugar onde a criança deverá encontrar os meios de se prepara para realizar seus
projetos de vida, a qualidade de ensino é, portanto, condição necessária tanto na sua formação
intelectual quanto moral, sem formação de qualidade a criança poderá ver seus projetos
frustrados no futuro.
Escola/Professor
Segundo PAULO FREIRE (1986): "A Importância do Ato de Ler ", esta leitura no mundo
procede a leitura da palavra através de debates, discussões e actividades práticas, a escola e
os professores podem estimular a participação cidadã dos alunos, incentivando-os a se
envolverem em questões sociais e políticas.
Ler, escrever;
Ouvir, falar;
Discutir, interpretar.
Portanto, são considerados actividades que a escola pode e deve propor aos seus alunos. “O
desenvolvimento de competências linguísticas nas aulas de Língua Portuguesa têm um
papel central no desenvolvimento das competências linguísticas dos alunos, capacitando-os
a compreenderem e se expressarem de forma eficaz por meio da leitura, escrita, fala e
escuta.
Referências Bibliográficas
FREIRE, Paulo. "Pedagogia do Oprimido" (1970). "A Importância do Ato de Ler" (1986).
"Pedagogia da Autonomia" (1996).