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Forum 1

Leitura

A leitura é uma atividade extremamente importante para o homem civilizado.Ela pode


atender a finalidades diferentes. Viana e Teixeira (2002) que a leitura é um processo no
qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos
seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto.

Ao ler o indivíduo adquire maior repertório, ampliando e expandindo seus horizontes


cognitivos. Para além disso, estudos apontam que o ato de ler é muito prazeroso na medida
em que reduz o stress ao mesmo tempo que estimula reflexões. Por esse motivo,
a leitura deve ser incentivada desde a educação primária.

Finalidade da Leitura

A leitura é uma atividade extremamente importante para o homem civilizado. Ela pode
atender a finalidades diferentes, como por exemplo:

 É uma preciosa fonte de informações. Seja qual for o assunto sobre o qual você
deseja informar-se. Desde que ele já tenha sido estudado, há algo escrito a respeito.
Resta que o interessado saiba onde e como procurá-lo.
 É uma excelente atividade de lazer. A leitura de uma história bem urdida, de um
conto, de uma crônica e de diversos outros gêneros literários constitui uma valiosa
atividade a ser incluída nos seus períodos de lazer.
 É uma atividade de fundamental importância para o estudante aprender. Quando
você deseja aprender algum assunto novo, deve ser feito de modo especial. É pois
necessário aprender essa forma de ler e usá-la no seu estudo.
 É uma atividade básica na formação cultural da pessoa. Um texto bem escrito, com
gosto de elevação, é uma apreciável fonte de beleza e proporciona ao leitor um
extraordinário deleite.
 É uma atividade diária. Leia o quanto puder. Além dos livros, é preciso incluir nas
suas leituras, pelo menos, um jornal diário e uma revista semanal. Não se esqueça
de ler os editoriais, as seções científicas, as literárias e as de arte em geral.
A finalidade Leitura quando praticado

Por sua vez a leitura gera basicamente o seguinte:

 O Entretenimento: A leitura proporciona prazer e evasão, permitindo que os


leitores explorem universos imaginários, vivenciem aventuras emocionantes e se
conectem com personagens fascinantes, conforme citado por (Nodelman, 1986).
 O Aprendizado: É uma ferramenta essencial para adquirir conhecimento e ampliar
horizontes intelectuais, abrangendo uma vasta gama de assuntos, desde história e
ciência até filosofia e arte (Anderson et al., 1985).
 O Desenvolvimento pessoal e emocional: Através da identificação com
personagens fictícios ou da exploração das experiências de outros, os leitores podem
obter insights sobre si mesmos, suas emoções e o mundo ao seu redor, promovendo
crescimento pessoal e empatia (Kidd, 2011).
 A Comunicação e alfabetização: A leitura é crucial para uma comunicação eficaz e
o domínio da alfabetização, permitindo a compreensão e interpretação de textos
escritos, assim como a expressão clara e coesa de ideias por escrito (Durkin, 1981).
 O Desenvolvimento de habilidades cognitivas: Estimula o cérebro e auxilia no
desenvolvimento de habilidades como concentração, memória e pensamento crítico,
desafiando os leitores a analisar, sintetizar e avaliar informações de textos
complexos (Guthrie et al., 1996)

Porem, são algumas das finalidades da leitura, e é importante dizer que as pessoas podem
ler por uma combinação de motivos, dependendo do momento e das circunstâncias das
informações que precisa alcançar durante a leitura.

Referências Bibliográficas

Anderson, R. C. et al. (1985). "Tornando-se uma Nação de Leitores: O Relatório da


Comissão sobre Leitura". Centro de Estudo da Leitura, Instituto Nacional de Educação.

Durkin, D. (1981). "Ensinando-os a Ler". Allyn and Bacon.


Guthrie, J. T. et al. (1996). "Engajamento na Leitura para Jovens Adolescentes". Revista de
Literacia para Adolescentes e Adultos, vol. 39, no. 6, pp. 480-488.

Kidd, D. C. (2011). "Leitura como Terapia: O que a Ficção Contemporânea Faz pelos
Americanos de Classe Média". University of Iowa Press.

Nodelman, P. (1986). "Leitura por Prazer: Um Currículo Alternativo". Revista de Leitura,


vol. 30, no. 2, pp. 138-143.

Viana e Teixeira (2002) que a leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho
ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu
conhecimento sobre o assunto.
Forum 2

Estudo da Didática nas Escolas

A didática é a base principal para o desenvolvimento de novo conhecimento. Nas escolas a


habilidade de leitura critica, os alunos precisam não apenas absorver passivamente o texto,
mas também se envolver activamente com ele. Isso significa não apenas entender o que esta
escrita, mas também questionar, analisar e relacionar o texto com suas próprias
experiencias e conhecimentos.

A leitura crítica é geradora de significados, em que ao ler, o leitor cria seu próprio texto
com base no que foi lido, concordando ou discordando da idéia principal. Isto faz com que
seja diferenciada da decodificação de sinais, reprodução mecânica de informações que por
muito tempo foi considerada como interpretação textual, virando prática habitual nas de
Língua Portuguesa a cópia de fragmentos do texto, para servir de resposta aos
questionamentos feitos a respeito do que estava escrito, como atividade constitutiva de
sujeitos capazes de interligir o mundo e nele atuar como cidadãos” (BRANDÃO E
MICHELITTI APUD. CHIAPPINI, 1998, p. 22).

Para formar um leitor crítico, o exercício da leitura é imprescindível, de um tipo de leitura


que permita ao leitor discorrer sobre o texto e criar possibilidades para compreender suas
entrelinhas e a medida que realiza novas leituras, cria novas alternativas para construir seu
significado cada vez com mais autonomia. Com isso, ao se incentivar a produção de textos
pelos alunos e permitir que expressem suas opiniões e interpretações, o ensino promove
uma compreensão mais profunda e uma visão mais critica do material lido.

Durante o ensino e aprendizagem deve se ter em conta as seguintes questões:

 Qual é a boa didática a utilizar na sala de aula?


 Qual o meio que pode responder a didática ao se trabalhar com os alunos antes de
conhecermos uma parte de suas subjetividades?
 Quais são as linhas de ensino que responde apenas aprendizagem a se utilizar?

Porem, ao se utilizar a linha tradicional com base em métodos de memorização, baseado em


livros didáticos, aulas apenas expositivas ou outras características.
Dessa forma, o que se propõe é o ensino médio como etapa final da educação básica, que
deve garantir além da aquisição de conteúdos programáticos essenciais para a
contextualização dos conhecimentos científicos, uma formação crítico-social para dar ao
jovem, condições de enfrentar o mundo com mais segurança. E a tarefa de formar leitores é
de responsabilidade dos educadores das diversas disciplinas não apenas de Língua
Portuguesa, já que a leitura é instrumento de apropriação do conhecimento, é ferramenta
que permite aprender a aprender, configurando-se como uma atividade de ensino em todas
as áreas.

De acordo com KUENZER (2002, p. 101), “Leitura, escrita e fala não são tarefas
escolares que se esgotam em si mesmas; que terminam com a nota bimestral. Leitura,
escrita e fala repetindo – são atividades sociais, entre sujeitos históricos, realizadas sob
condições concretas”, promovendo a formação do sujeito crítico e reflexivo, uma vez que é
através do desenvolvimento dessas habilidades que os estudantes podem posicionar-se em
situações, sejam elas cotidianas ou não, com autonomia. Cabe à escola a tarefa de
oportunizar ao estudante situações de ensino-aprendizagem que contextualizam os
conhecimentos que os mesmos já trazem quando chegam a escola e os que vão adquirindo
nas aulas, sem que haja ruptura.

 Observação da Leitura na sala de Aula

Desse modo, decidir realizar uma observação da leitura na sala de aula da primeira vez,
pode se verificar que estes alunos apresentam índices baixíssimos em se tratando de leitura
e compreensão do que foi lido, ficando apenas na superficialidade do texto sem que
alcancem as suas estruturas profundas, ou seja, a mensagem que o autor transmite através
de determinados grupos de vocabulários, mas, comprometido seu estar no mundo e sua
transformação, bem como a transformação dos outros e das coisas.

 Ser leitor

Ser leitor é compreender situações para a formação cultural do indivíduo, ou seja, é


condição para a verdadeira ação cultural que deve ser implementada nas escolas” (SILVA,
1991, p.79-80), atividade que pode contribuir para a formação do sujeito e também
determina a sua condição de atuante no seu meio sócio-cultural. Por isso, é mister
desenvolver um trabalho que garanta ao aluno leitor, situações de aprendizagem voltadas
para o caráter libertador do ato de ler em que “o leitor se conscientiza de que o exercício de
sua consciência sobre o material escrito não visa o simples reter ou memorizar, mas o
compreender e o criticar” Silva (1991, p. 80). Construir significado para o texto é tão
somente compreende-lo, tarefa que não se constitui com tanta facilidade em se tratando da
leitura de textos em sala de aula. Para tanto, se faz necessário adotar práticas que priorizem
em vez de fórmulas decoradas, o entendimento e a compreensão do que está sendo
ensinado e consequentemente adote posturas que possibilitem fazer uso, desse
conhecimento na vida prática, uma vez que tão importante quanto aprender a compreender
é utilizar essa compreensão para se tornar uma pessoa apta a exercer sua cidadania e a fazer
parte do mundo e do mercado de trabalho.

 Ler segundo Kuenzer

Segundo Kuenzer (2002, p.101), “ler significa em primeiro lugar, ler criticamente, o que
quer dizer perder a ingenuidade diante do texto dos outros, percebendo que atrás de cada
texto há um sujeito, com uma prática histórica, uma visão de mundo (um universo de
valores), uma intenção”.

Interação com os educandos sobre o ato de ler.

É importante que a leitura se constitua como uma prática social de diferentes funções, pelas
quais estudantes podem perceber que precisam ler não somente para compreender, mas
também para se comunicarem, adquirir conhecimentos, ampliar os horizontes em relação ao
mundo e as questões inerentes ao seu bem-estar social. Configura-se, então, como uma
necessidade básica na vida de cada uma que pode ser produtiva para enriquecer as relações
interpessoais dentro do seu grupo ou até mesmo no mercado de trabalho.

Diante dessa necessidade presente no meio educacional, diversos programas do Governo


Federal tentam trazer para a escola uma oportunidade de se constituir na prática um leitor
realmente compreensivo e crítico, e traz para as salas de aulas obras que colocam o aluno
em contato com materiais de qualidade, que se bem explorados resultam positivamente,
como é o caso do programa Literatura em minha casa, que distribui entre os alunos do
ensino fundamental, livros de literatura infantojuvenil que contemplam peças de teatro,
poesias, contos, novelas e narrativas de autores consagrados de nossa literatura.

Referências Bibliográficas

 BRANDÃO, H; MICHELITTI, G. (Coord.). Aprender e ensinar com textos didáticos


e paradidáticos. 3 vol. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.
 KUENZER, Acácia (Org.). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. 3ª ed. Cortez, 2002.
 SILVA, Ezequiel Theodoro. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova
pedagogia da leitura. 5ª ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
Fórum 3

O papel da escola/professor na formação de um cidadão crítico, participativo, de um


cidadão-leitor A escola e as aulas de Língua Portuguesa têm se preocupado com a
formação de leitores?

A escola é o primeiro espaço em que o aluno terá contato com a sociedade fora do núcleo
familiar, segundo a Barbosa et al (2013). É o lugar onde ele precisará conviver com as
diferenças, desenvolver suas habilidades de interação social e aprender os valores
necessários para se tornar um adulto responsável.

Papel da escola é socializar o conhecimento seu dever é atuar na formação moral dos alunos, é
essa soma de esforço que promove o pleno desenvolvimento o individuo como cidadão. A
escola é o lugar onde a criança deverá encontrar os meios de se prepara para realizar seus
projetos de vida, a qualidade de ensino é, portanto, condição necessária tanto na sua formação
intelectual quanto moral, sem formação de qualidade a criança poderá ver seus projetos
frustrados no futuro.

 Escola/Professor

A escola e os professores desempenham papéis fundamentais na formação de cidadãos


críticos, participativo e leitores. Ambos fornecem um ambiente de aprendizado que
promove habilidades como pensamento crítico, análise reflexiva e participação activa na
sociedade. Isso é alcançado através do ensino de conteúdos relevantes, estimulando o
debate e a discussão, incentivando a pesquisa independente e cultivando o hábito da
leitura.

 A Promoção da Leitura Crítica

Para a promoção da leitura crítica, a escola e os professores de Língua Portuguesa podem


promover a leitura crítica, incentivando os alunos a questionarem e analisarem o texto,
identificando suas mensagens, intenções e possíveis viéses. Como afirma PAULO FREIRE
em "Pedagogia do Oprimido" (1970): "Não há docência sem discência, as duas se explicam
e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto,
um do outro."

 Estímulo à Participação Cidadão

Segundo PAULO FREIRE (1986): "A Importância do Ato de Ler ", esta leitura no mundo
procede a leitura da palavra através de debates, discussões e actividades práticas, a escola e
os professores podem estimular a participação cidadã dos alunos, incentivando-os a se
envolverem em questões sociais e políticas.

 A Formação de Identidade e Empoderamento

Segundo o PAULO FREIRE (1996): coloca em "Pedagogia da Autonomia" que Ensinar


não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a
sua construção." Ao explorar diferentes formas de expressão e valorizar as diversas vozes e
perspetivas presentes na literatura e na sociedade, a escola e os professores podem
contribuir para a formação de uma identidade crítica e empoderada nos alunos.

 O Desenvolvimento de Competências Linguísticas

Segundo MAGDA SOARES (1998), divide um tema em três gêneros, repectivamente:

 Ler, escrever;
 Ouvir, falar;
 Discutir, interpretar.

Portanto, são considerados actividades que a escola pode e deve propor aos seus alunos. “O
desenvolvimento de competências linguísticas nas aulas de Língua Portuguesa têm um
papel central no desenvolvimento das competências linguísticas dos alunos, capacitando-os
a compreenderem e se expressarem de forma eficaz por meio da leitura, escrita, fala e
escuta.

 O Fomento ao Amor pela Leitura


ANTONIO CANDIDO (1988), "O Direito à Literatura": "O melhor para a formação dos
leitores, na minha opinião, é possibilitar que tenham acesso a todos os tipos de textos." A
escola e os professores podem cultivar o amor pela leitura, proporcionando acesso a uma
variedade de materiais de leitura interessantes e relevantes, além de criar um ambiente
acolhedor e estimulante para a prática da leitura.

Objectivos fundamentais do ensino aos alunos

O ensino dos alunos tem como objectivos fundamentais:

 Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício


de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo
para si o mesmo respeito;

 A escola e as aulas de Língua Portuguesa se preocupa com a formação de leitores;

 Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações


sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões
coletivas;

 Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e


culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional
e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;

 Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,


identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente
para a melhoria do meio ambiente, baseada em diferenças culturais, de classe social,
de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.

Referências Bibliográficas

ANTONIO Candido (1988), "O Direito à Literatura":

BRASIL. MEC – Coordenação de educação Infantil – DPEIEF/SEB – Revista CRIANÇA


– do professor de educação infantil. Brasília, DF, nº 42, dez/2006.
CANDIDO, António. "O Direito à Literatura" (1988).

FREIRE, Paulo. "Pedagogia do Oprimido" (1970). "A Importância do Ato de Ler" (1986).
"Pedagogia da Autonomia" (1996).

SOARES, Magda. "Letramento: um tema em três gêneros" (1998).

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