TFG 1 - Esterfeson Arquitetura

Você também pode gostar

Você está na página 1de 4

UNIFAMETRO - CENTRO ACADÊMICO FAMETRO

GRADUAÇÃO ARQUITETURA E URBANISMO

ESTERFESON SAMPAIO SILVA

ESPAÇO DE VIDA ATIVA E SOCIAL PARA A TERCEIRA IDADE

FORTALEZA – CE
2023
INTRODUÇÃO

De acordo com as pesquisas realizadas pelo o Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE), nas últimas décadas, a dinâmica social e urbana
foi profundamente alterada pelo envelhecimento da população e pelo aumento
da expectativa de vida, onde no Brasil a população idosa vem com um
crescimento constante a cada ano, representando uma proporção relevante da
sociedade, o cenário recorre a importância da arquitetura para elaboração de
espaços que facilitem a integração social, a adaptação em moradias, em
espaços públicos e privados que permita a acessibilidade e auxilie na mobilidade
atendendo as necessidades de saúde e qualidade de vida dos idosos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS 2014) definiu que uma pessoa é
considerada idosa quando alcança a idade de 60 anos ou mais em países em
desenvolvimento. A pesquisa realizada pelo o IBGE mostra que o Brasil tem uma
população estimada de 212,7 milhões de pessoas em 2021, um aumento de
7,6% em relação a 2012. Ao longo desse período, a proporção de pessoas com
60 anos ou mais aumentou significativamente, passando de 11,3% da população
total para 14,7%. Em termos absolutos, essa faixa etária cresceu de 22,3 milhões
para 31,2 milhões, um aumento de 39,8%. Esses números mostram claramente
que a população brasileira está envelhecendo.
As expectativas de vida das pessoas têm aumentado continuamente nas
últimas décadas devido aos avanços na medicina, melhores condições de saúde
e uma compreensão mais ampla do tratamento médico. Isso indica que a
população está vivendo mais tempo do que em gerações anteriores onde a
estrutura demográfica das sociedades é fortemente impactada por esse aumento
na expectativa de vida.
A construção de edifícios destinados a idosos deve ser de alta qualidade
para compensar os desafios associados à idade. Isso é essencial para auxiliar
os idosos a se adaptar às mudanças significativas que acontecem em suas vidas
quando vivem em residências coletivas. A qualidade de vida depende da
qualidade da habitação, e essa necessidade varia de pessoa para pessoa. (Reis
Cabrita 1995)
A população idosa é extremamente variada e representa uma variedade
de interesses, hábitos de vida e condições de saúde. Alguns idosos preferem
uma vida mais reservada, mas outros são ativos e participam de muitas
atividades. Além disso, existem variações na saúde dos idosos, com alguns
tendo uma boa saúde e outros enfrentando doenças e recuperação. Essa
diversidade mostra como as coisas mudam na sociedade e enfatiza a
necessidade de abordagens inclusivas para o envelhecimento que levem em
consideração vários fatores físicos, sociais e culturais.
O interesse no assunto para a elaboração dessa pesquisa foi a
preocupação com o crescimento do envelhecimento da população em geral e
com isso foi notado a exclusão do idoso no dia a dia por falta de acessibilidade
para que o idoso se sinta seguro e habito a ter uma vida mais ativa.
O presente Trabalho Final de Graduação (TFG I) propõe examinar e
analisar o assunto do "Espaço de Vida Ativa e Social para a Terceira Idade" a
partir do ponto de vista da arquitetura. Compreendemos que as estruturas físicas
que rodeiam os idosos devem ser projetadas para promover o envelhecimento
saudável e a inclusão social, pois eles desejam continuar vivendo um estilo de
vida ativo e participativo na sociedade.
Ao longo deste trabalho, vai abordar aspectos cruciais do design
arquitetônico voltado para a Terceira Idade, explorando soluções inovadoras,
boas práticas e estudos de caso que demonstram como o espaço físico pode ser
otimizado para promover a saúde, a interação social e a autonomia dos idosos.
O envelhecimento da população é uma realidade inegável em muitos
países, incluindo no Brasil, destacando as necessidades urgentes de mudanças
e adaptações em ambientes para atender as necessidades especificas dessa
demografia. O envelhecimento saudável e a inclusão social são metas essências
para a terceira idade, e a arquitetura cumpre um papel essencial nesta situação.
Contudo, a falta de planejamento adequado e acessíveis nesses espaços
consequentemente acaba na exclusão social reduzindo a participação ativa na
sociedade afetando negativamente a qualidade de vida.
Por meio de uma análise aprofundada e do compartilhamento de
conhecimentos, este TFG I busca contribuir para elaboração de um espaço para
a terceira idade, visando a qualidade de vida e adaptando as necessidades de
acessibilidade para uma vida ativa e social enriquecendo assim o campo da
Arquitetura e incentivando o desenvolvimento de ambientes inclusivos e
acolhedores para todas as idades, explorando como a arquitetura pode ser
usada como uma ferramenta para promover o envelhecimento saudável, a
interação social e a autonomia dos idosos.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

O presente trabalho tem como objetivo geral elaborar um anteprojeto


arquitetônico de um espaço de vida ativa e social para a terceira idade inserida
no município de Fortaleza-CE, no Bairro Parangaba, a partir da pesquisa
aprofundada sobre o assunto e da compreensão das características locais,
busca-se projetar espaços que atendam plenamente às necessidades
particulares dos idosos. O objetivo é criar ambientes de moradia e interação que
promovam uma boa qualidade de vida e a integração social dos idosos.

Objetivo Especifico

Examinar fontes de conhecimento teórico e prático relacionadas ao


assunto, a fim de enriquecer os conhecimentos gerais e específicos necessários
para a concepção e buscar uma otimização no projeto arquitetônico de um abrigo
voltado para a terceira idade, promovendo saúde, interação social e autonomia.
Investigar a situação dos idosos no Brasil, bem como suas necessidades,
por meio da análise de literatura especializada, leis, regulamentos e documentos
estatutários.
Avaliar cuidadosamente a área escolhida para o desenvolvimento da
proposta e obtenha um entendimento aprofundado.
Estabelecer as especificações detalhadas do que será necessário,
incluindo as funções e o tamanho dos espaços, de acordo com as
regulamentações aplicáveis a cada atividade. É fundamental considerar a
sustentabilidade e o bem-estar ambiental ao fazer essas definições.
Criar o conceito arquitetônico fundamental que servirá como ponto de
partida para o desenvolvimento do projeto preliminar a ser elaborado no Trabalho
de Conclusão de Curso II (TFGII).

Você também pode gostar