Você está na página 1de 31

CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM BOSCO - UNDB

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

AUREA SABOIA GODOS

ESTUDO PRELIMNAR DE RESIDENCIAL PARA A TERCEIRA IDADE,


EMPREGANDO O PAISAGISMO SENSORIAL EM SÃO LUÍS - MA

São Luís / MA
2022
AUREA SABOIA GODOS

PROPOSTA ARQUITETÔNICA INCLUSIVA DE RESIDENCIAL PARA A


TERCEIRA IDADE, EMPREGANDO O PAISAGISMO SENSORIAL EM SÃO
LUÍS - MA.

Projeto de monografia apresentado ao Curso de


Arquitetura e Urbanismo, da UNDB Centro
Universitário, como requisito para obtenção da
primeir nota parcial avaliativa da disciplina de
Trabalho de Conclusão de Curso I.

Orientador: Profaº. Julyana da Silva Lima

São Luís / MA
2022
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO............................................................................ 4
1.1 Tema............................................................................................................................ 4
1.2 Delimitação do Tema.................................................................................................. 4
2 CONSTRUÇÃO DO PROBLEMA.............................................................................4
2.1 Hipóteses..................................................................................................................... 5
3 OBJETIVO................................................................................................................... 5
3.1 Objetivo Geral............................................................................................................. 6
3.2 Objetivos específicos...................................................................................................6
4 JUSTIFICATIVA......................................................................................................... 6
5 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................... 7
5.1 As instituições de longa permanência no Brasil..........................................................7
5.2 A população idosa no Brasil........................................................................................9
5.3 Os benefícios do paisagismo sensorial...................................................................... 13
6 REFERENCIAL EMPÍRICO................................................................................... 15
6.1 Conjunto habitacional vila lobos em São Paulo........................................................ 15
6.2 Vila de Hogeweyk na Holanda..................................................................................17
7 METODOLOGIA.......................................................................................................21
7.1 Tipo de pesquisa........................................................................................................ 21
8 CRONOGRAMA........................................................................................................23
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 24
4

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Aluno(a): Aurea Saboia Godos


E-mail: aurea.godos@gmail.com
F-Telefone: (98) 988411494
Orientador: ?

1.1 Tema

Arquitetura inclusiva

1.2 Delimitação do Tema

Proposta do estudo preliminar de um residencial para idosos, empregando paisagismo sensorial na


cidade de São Luís/MA

2 CONSTRUÇÃO DO PROBLEMA

É certo que o avanço das tecnologias e as transformação sociais fazem com


que cada dia mais aumente a expectativa de vida dos seres humanos no Brasil e no
mundo. Um relatório expedido pela ONU em 2019 mostrou que a população mundial
tende a crescer 2 bilhões nos próximos 30 anos, passando dos atuais 7,7 bilhões para 9,7
bilhões em 2050. Há, tambem, um aumento significativo das pessoas idosas a medida
que a população cresce, a expectativa de vida passou de 64,2 anos em 1990 para 72,6
em 2019, devendo aumentar para 77,1 anos em 2050, até la uma em cada seis pessoas
no mundo terá mais de 65 anos, estima-se que o número de pessoas com mais de 80
anos triplique, passando de 143 milhões em 2019 para 426 milhões em 2050 (ONU,
2019). Ainda segundo esse relatório, aspectos como declínio da fecundidade, aumento
da expectativa de vida, menores taxas de natalidade, êxodo rural e ganho de espaço das
mulheres no meio profissional, somam para o envelhecimento progressivo da população
mundial.
Seguindo essas perspetivas o Brasil também já demonstra esse fenômeno,
apresentando taxas de crescimento da população idosa que dobraram nos últimos 20
anos (IBGE, 2016), assim como o Maranhão que segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) em 2010 apresentava 31,42% da população com até 14
anos e 5,99% da população com 65 anos ou mais e a estimativa é que em 2050 passe
para 17,71% da população com até 14 anos e 16,97% da população com 65 anos ou
mais.
Desse modo, os fatores econômicos e sociais relacionados aos idosos
ganham importância na sociedade atual na medida em que há o crescimento da parcela
da população de idosos, que era minoritária no passado, resultando em uma maior
preocupação com o processo de envelhecimento e buscando promover uma adaptação
5

bem sucedida à essa nova fase.


Partindo do pressuposto que os elementos da arquitetura possam contribuir
para questões técnicas e funcionais, facilitando a vida na terceira idade, a proposta
projetual tem como ponto principal a integração entre a edificação e natureza, buscando
uma área que proporcione contato mais estreito com a natureza, trazendo benefícios a
seus usuários.
Para Leão (2007), os jardins são uma antiga terapia, buscando desde sua
criação estimular os sentidos humanos, analisando a evolução histórica do paisagismo,
verifica-se que as funções dos jardins mudaram com o tempo, no passado não
privilegiavam o acesso, mas desfrute pelas pessoas. Assim, o jardim sensorial difere dos
jardins comuns por ser mais que apenas uma área de lazer e contemplação para se tornar
uma ferramenta de inclusão, educação e participação social de pessoas com diversos
tipos de necessidades, além da possibilidade de simular diversos ambientes encontrados
em ecossistemas naturais (ELY et al., 2006).
Diante desse contexto, surge o questionamento: de que maneira um
residencial que faz o uso dos sentidos em um jardim sensorial, unido ao Desenho
Universal pode contribuir para o bem-estar físico e mental da crescente comunidade
idosa em São Luís/MA?

2.1 Hipóteses

Propõe-se um residencial para idosos que faça uso do desenho universal e


do paisagismo sensorial, através de oito chalés que respeitem o desenho universal ao
redor de uma área central instituída do jardim sensorial, sendo aguçado os cinco
sentidos através das plantas. Flores coloridas para aguçar a visão, cheirosas para aguçar
o olfato, com diferentes texturas para aguçar o tato (ásperas, lisas...), árvores frutíferas
para aguçar o paladar e árvores que atraiam pássaros para aguçar a audição. Com o
objetivo de promover o estímulo cerebral ajudando na prevenção e tratamento de
algumas doenças da senioridade, como depressão, demência e Alzheimer.
Ainda, seria composto de um centro de administrarão para organização e
estadia de funcionários como técnicos de enfermagem, enfermeiros, cuidadores,
zeladores, jardineiros, responsáveis pela manutenção do local e pelos cuidados com os
residentes. A edificação contaria, também, com área para sala de jogos, dança,
fisioterapia e recreações, a fim também de promover a interação entre os residentes e
com seus visitantes.
6

3 OBJETIVO

3.1 Objetivo Geral

Elaborar uma proposta arquitetónica de um residencial para a terceira idade em São Luís -
MA, empregando conceitos do paisagismo sensorial.

3.2 Objetivos específicos

1) Entender a origem histórica das instituições de longa permanência para idosos no Brasil;

2) Conhecer o fenómeno do aumento da população idosa no Brasil;

3) Analisar estudos de casos de residências para idosos de relevância em nível nacional e


internacional;

4) Compreender como o estímulo dos cinco sentidos através do paisagismo sensorial pode
agregar à proposta.

4 JUSTIFICATIVA

O projeto de um residencial para pessoas idosas com emprego do jardim


sensorial parte da ideia central do crescente aumento da população idosa no Brasil e no
mundo e a escassez de ambientes de qualidade exclusivos e adaptados para atender as
demandas dessa classe. No Brasil, a pessoa é considerada idosa quando sua idade é
igual ou superior a sessenta anos de idade (Estatuto do idoso, 2003). A atual realidade é
a longevidade, a cada nova estatística aumentam os anos vividos pelas pessoas no
mundo. No entanto, vários fatores ainda preocupam a questão de envelhecer com
qualidade de vida e o preparo e adaptação para lidar com as consequências do
envelhecer é uma delas.
Ao envelhecer, o ser humano apresenta mais dificuldade com as tarefas
básicas do dia a dia (ARAÚJO,2007). Assim, o ambiente em que a pessoa idosa está
inserida é de fundamental importância no processo de autonomia e independência,
essenciais para o envelhecer com qualidade. Ainda, segundo Araújo (2007), o ambiente
domiciliar é culpado por uma significativa quantidade de quedas da população mais
7

velha, 70% destes acontecem na casa da vítima. Essas quedas são provocadas pela falta
de adaptação do ambiente em que esses idosos vivem, como piso escorregadio, má
iluminação, objetos soltos e espalhados pela casa, ausência de corrimãos nos corredores,
degraus e solo irregular. As adaptações realizadas no ambiente domiciliar são de
extrema importância para a implementação de programas de prevenção.
Ainda, no sentido de dar mais qualidade de vida à população idosa, o
projeto propõe a criação de uma jardim sensorial que estimule os cinco sentidos através
da natureza. As plantas exercem funções psicológicas, despertando emoções e sensações,
estímulos constantes e contatos com plantas de diferentes texturas e diferentes sons
provenientes do meio ambiente estimulam a produção de endorfina, aumentando a
sensação de bem estar geral e podem promover a elevação da autoestima (MOTTA,
1995).
Um jardim não deve ser feito somente para anular os vazios de uma cidade.
Um jardim deve ser compartilhado por todo e qualquer usuário, incluindo os portadores
de deficiência em geral, ou seja, deficientes visuais, auditivos, físicos, e também as
pessoas idosas. A elaboração de um projeto em que proporciona aos usuários o uso dos
sentidos para aguçar o desenvolvimento ou aprimoramento dos cinco sentidos
fisiológicos humanos é um ponto crucial que deveria ser explorado com mais frequência,
pois, ao mesmo tempo em que um ambiente verde denota vários benefícios ecológicos,
pode ser usado em prol do bem-estar fisiológico e psicológico do homem (PAIVA,
2008).

5 REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 As instituições de longa permanência para idosos no Brasil.

A responsabilidade de cuidar do idoso na situação de longa duração é um


assunto extremamente delicado. A família seria o espaço ideal considerando-se o
vínculo familiar, porém, segundo Cortelletti et al (2004) esse vínculo não garante ao
idoso a sua permanência no domicílio.
A modernização vem transformando a configuração da família brasileira;a
inserção das mulheres no mercado de trabalho, o uso de contracetivos, a redução dos
membros nas famílias (menos filhos por casal) e a correria da vida atual vêm
modificando as relações de cuidado (MEDEIROS, 2004).
Aliado a isso, o gradativo envelhecimento da população e o aumento da
longevidade de pessoas com capacidades físicas, mentais ou cognitivas reduzidas
necessitam que os asilos deixem de fazer parte apenas da rede de assistência social e
8

integrem a rede de assistência à saúde, ou seja, ofereçam algo mais que só um abrigo.
Para tentar expressar a nova função híbrida dessas instituições, a Sociedade
Brasileira de Geriatria e Gerontologia sugeriu a adoção da denominação Instituição de
Longa Permanência para Idosos (ILPI). A ANVISA define o que são ILPIs na
Resolução RDC nº 502, de 27 de maio de 2021, no art. 3, inciso VI:

VI - Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI):


instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial,
destinada a domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60
(sessenta) anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade e
dignidade e cidadania.

As ILPIs não são estabelecimentos voltados somente a questões


terapêuticas, os residentes recebem medicamentos, serviços médicos, moradia,
alimentação. Resumindo, entende-se ILPI como uma residência coletiva, que atende
tanto idosos independentes em situação de carência familiar, quanto aqueles com
dificuldades para o desempenho das atividades diárias, que necessitem de cuidados
prolongados.
No Brasil, a ideia de um local para abrigar os idosos surgiu nos tempos do
Brasil colonial, onde o Conde de Resende defendeu que soldados com mais idade
mereciam uma velhice digna. Em 1794, no Rio de Janeiro, começou então a
funcionar a Casa dos Inválidos, não como ação de caridade, mas como
reconhecimento àqueles que prestaram serviço à pátria, para que tivessem uma
velhice tranquila (ALCÂNTARA,2004).
Quando ainda não existiam instituições específicas para idosos, estes
eram abrigados em asilos de mendicidade, junto com pessoas de baixa renda, doentes
mentais, crianças abandonadas e pessoas desempregadas. Ao final do século XIX, a
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo dava amparo para necessitados e com o
aumento de internações de idosos passou a ser definida como uma instituição
gerontológica em 1964 (BORN, 2002).
Em 1890, foi fundado o Asilo São Luiz para velhice desamparada, a
primeira instituição do país para idosos, localizada no Rio de Janeiro. A instituição
era um mundo à parte e ingressar nela significava romper laços com família e
sociedade (BORN, 2002).
Como uma forma de incentivar políticas de amparo às pessoas idosas, a
Constituição de 1988, em seu artigo 230 determina que “o Estado e outras instituições
sociais tem também a responsabilidade e o dever de amparar as pessoas idosas,
assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e
9

garantindo-lhes o direito à vida”.

A Portaria nº 810/1989 foi a primeira a definir as Normas e Padrões de


Funcionamento de Casas de Repouso, Clínicas Geriátricas e outras instituições para
idosos. Ela define como deve ser a organização da instituição, a área física, as
instalações e os recursos humanos.
De acordo com Alcântara (2003, p.25) os estudos acerca dos asilos
brasileiros são iniciantes e que no período de sua pesquisa:

O referencial mais notório era do francês Michel Hôte (1988)


que se deteve em pesquisar os programas para a população envelhecida,
havendo constatado que de 0,6% e 1,3% se encontrava em instituições. O
pesquisador observou que, diante das condições precárias da sociedade e da
crise previdenciária social, a institucionalização ainda é a alternativa
conveniente, sendo preciso desmistificar a ideia de que todos os asilos são
hostis ou, como conceituam os especialistas brasileiros, ‘depósitos de velhos’.
Paralelo a isto, também verificou que as instituições estão se esforçado no
sentido de inovar o atendimento de forma a melhorar o acolhimento dessas
pessoas, e um exemplo visto foi a redução do número de leitos por quartos
ou a criação de pequenas casas anexas.

Atualmente, a quantidade desse tipo de instituição no Brasil vem


crescendo bastante, devido ao aumento da demanda, é importante conhecer melhor
este segmento de empreendimento para idosos para que se torne uma alternativa que
proporcione dignidade e qualidade de vida, a instituição pode ajudar com a quebra de
paradigmas e da imagem histórica de segregação e se tornar uma boa opção na vida
dos idosos.

5.2 A população idosa no Brasil.

O envelhecimento populacional e aumento da longevidade no Brasil estão


cada vez mais instigando os profissionais especialistas no assunto. Em países
desenvolvidos, este fenómeno está acontecendo há mais de um século, nos países em
desenvolvimento, como o Brasil, este processo vem acontecendo de forma acelerada e
há pouco tempo.
Nos países desenvolvidos, esse fenómeno se iniciou devido a aspectos
como: diminuição da mortalidade, melhor na higiene pessoal e ambiental, avanços da
medicina, entre outros. Essas mudanças começaram a acontecer entre a década de 40
e 50. Em países em desenvolvimento, como o Brasil, a maior longevidade se deu
devido a avanços tecnológicos que ocorreram na área da saúde nos últimos 60 anos
(MENDES et al., 2005).
10

É estimado que nas primeiras décadas do século XXI, cerca de 1 milhão de


pessoas cruzam a barreira dos 60 anos de idade, a cada mês, em todo o mundo e
que até 2025, a população idosa mundial crescerá 2,4% ao ano, contra 1,3% de
crescimento anual da população terrestre em sua totalidade (IBGE, 2010).
O Censo de 2000 informa que o número de idosos era de 14,5 milhões (8%
da população total brasileira). Em 2010, quando foi realizado o último censo do IBGE,
o Brasil, apresentava uma população 190.755.799 habitantes, sendo 18 milhões de
pessoas acima dos 60 anos de idade, o que já representava 12% da população brasileira
(IBGE, 2010).
Em abril de 2002, na II Conferência Mundial do Envelhecimento,
promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Madri, os representantes
dos governos ratificaram no Plano Internacional para o Envelhecimento que houve uma
mudança demográfica, e que em 2050 a quantidade de pessoas acima de 60 anos
aumentaria de 600 milhões para cerca de 2 bilhões. Nesse contexto, o Brasil será o 6°
país do mundo em número de idosos.
Ainda, segundo o censo do IBGE de 2010, na época para cada grupo de 100
crianças de 0 a 14 anos existiam 24,7 idosos de 65 anos ou mais. A projeção mostra que
em 2050, o quadro mudará e para cada 100 crianças de 0 a 14 anos existirão 172,7
idosos (IBGE 2010).
Essas transformações demonstradas colocam em foco o envelhecimento da
população brasileira, incitado pelos avanços médicos e melhores condições de vida,
influenciando no aumento da expectativa de vida e menores taxas de natalidade. É
válido também lembrar das mudanças nas estruturas da família, assim como nas formas
de trabalho e na migração. Assim, a média de vida do brasileiro de 45,5 anos de idade
em 1940, passou para 72,7 em 2008, mais 27,2 anos de vida. Segundo a projeção do
IBGE, o país continuará aumentando os anos na vida média de sua população,
alcançando em 2050 o patamar de 81,29 anos, basicamente o mesmo nível atual da
Islândia (81,80), Hong Kong, China (82,20) e Japão (82,60) (IBGE, 2010).
Em meio século, de 1960 a 2010 a expectativa de vida do brasileiro foi de
48 anos para 73,4 anos, passando a viver em média 25,4 anos a mais. Somado a isso, o
número médio de filhos por mulher diminuiu de 6,3 filhos para 1,9. Dessa forma, a uma
mudança da pirâmide etária no país, com estreitamento da base e alargamento do topo,
consequentemente refletindo as características de países mais desenvolvidos (IBGE
2010).
Para se analisar essas mudanças também em âmbito estadual, pode-se
observar a pirâmide etária do Brasil e do Maranhão nos anos de 2010, 2022 e 2060,
conforme imagens abaixo:
11

GRÁFICO 01 - Pirâmide etária do Brasil e Maranhão do ano 2010

Fonte: IBGE (2022)


GRÁFICO 02 - Pirâmide etária do Brasil e Maranhão do ano 2022

Fonte: IBGE (2022)


12

GRÁFICO 03 - Pirâmide etária do Brasil e Maranhão do ano 2060

Fonte: IBGE (2022)


Comparando as Pirâmides etárias dos anos de 2010, 2022 e 2060, das
Gráficos 1, 2 e 3, é possível verificar um estreitamento da base da pirâmide, refletindo a
diminuição da população infantil, e o cume da pirâmide ao longo dos anos alargou
mostrando um aumento da população idosa.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de
2012, o Maranhão possuía uma quantidade de 708.000 pessoas residentes com 60 anos
ou mais, representando 10,4% da população total do Maranhão, ou seja no Estado o
número de idosos é significativo, demonstrando a relevância de haver algo voltado
especificamente para esta população (IBGE, 2012).
Em nível municipal, um dado importante a ser analisado, é que a população
centenária de São Luís é a maior do Brasil, apresentando um registro de 144 habitantes
com mais de 100 anos, de acordo com pesquisas divulgadas pelo IBGE em 2007
(INESC, 2007). Essas pesquisas foram feitas com 5.435 municípios.
Atualmente, a Assembleia Geral da ONU declara 2021 a 2030 como Década
do Envelhecimento Saudável. O fator saúde é levado como primordial nessa iniciativa,
as ações empreendidas como parte da Década buscam transformar a forma de pensar,
13

sentir e agir em relação ao envelhecimento, facilitando a participação dos idosos em


contribuir na sociedade, ter atenção integrada em serviços de saúde primários que
atendam às necessidades do indivíduo e provendo acessos facilitados a cuidados de
longa duração para pessoas idosas que deles necessitem. (OPAS, 2020).
Esta Resolução da ONU manifesta a preocupação que o mundo não estaria
preparado suficientemente para atender aos direitos e necessidades das pessoas idosas,
reconhecendo que o envelhecimento da população afeta diretamente o sistema de saúde
e também áreas sociais, como mercado de trabalho, demanda por bens e serviços,
educação, proteção, cuidados de longa duração e informação. Ainda, convoca a OMS
(Organização Mundial da Saúde) a conduzir a implementação da Década do
envelhecimento saudável, como também governos, organizações internacionais e
regionais, sociedade civil, setor privado e mídia para estimular ativamente os objetivos
pretendidos.(OPAS, 2020).

5.3 Benefícios do paisagismo sensorial.

Os espaços verdes possuem propriedades terapêuticas conhecidas pelo


homem há milhares de séculos. A exposição visual à árvores, água e outros elementos
naturais que tendem a auxiliar na recuperação de doentes, remonta à Roma antiga.
Tradicionalmente, há a noção de que se a pessoa está com sob stress, cenários naturais
vão ter um efeito redutor de stress, por outro lado vistas urbanas ou de estruturas
construídas tendem a impedir a recuperação, especialmente se há falta de vegetação e
água.(Ulrich, 2002).
O Paisagismo representa o encanto da natureza, promove paisagens belas e
ajuda a melhorar a qualidade de vida. Atualmente, há uma reconciliação entre o homem
e a natureza, o uso da recomposição paisagística, principalmente pela implantação de
áreas verdes, como gramados e jardins, na pretensão de melhorar a qualidade de vida,
deixando agradável o ambiente onde vivem ). A jardinagem nos dá a chance de fazer a
transformação positiva para melhorar a natureza, reflorestar áreas, melhorar as
condições ambientais, transformar uma área sem vida em um maravilhoso jardim.
(TUPIASSÚ, 2008).
Um jardim sensorial é um espaço verde idealizado para estimular os
sentidos do corpo humano por meio de plantas e materiais presentes no local, gerando
benefícios múltiplos que incluem desde o bem-estar ao resgate de memória (Ulrich,
2002). Um espaço que, através da vegetação e outros elementos naturais, promove o
tratamento. Além de também funcionar como um espaço de descompressão para os
funcionários, e um espaço de relaxamento e de encontro para os visitantes. Desta forma,
14

é capaz de promover a saúde e bem-estar. (LEÃO, 2007).


A contemplação da vegetação ou de espaços ajardinados elevam os níveis
de sentimentos positivos como simpatia e calma e reduzem emoções negativas como
medo, raiva e tristeza. Certas cenas naturais mantêm efetivamente o interesse e a
atenção e, portanto, podem servir como distrações agradáveis que podem diminuir os
pensamentos negativos e estressantes (Ulrich, 2002).
Segundo um estudo conduzido na Suécia, com apresentação de imagens
naturais e urbanas, mostrou que imagens naturais captavam mais interesse e atenção nos
indivíduos. Medições da atividade elétrica do cérebro revelaram que as amplitudes das
ondas alfa foram mais altas quando os indivíduos observavam as imagens de paisagens
naturais, em oposição às imagens urbanas, e eram ainda maiores quando a paisagem
apresentava água. Os resultados das ondas alfa são notáveis porque indicam que as
diferentes paisagens tiveram diferentes efeitos na atividade cortical e constituem uma
forte evidência de que os indivíduos se sentiram mais relaxados e despertos enquanto
observavam paisagens com vegetação e água (Ulrich, 2002).
Uma grande experiência sensorial é permitida em jardins, a visão é
provocada pelas variadas formas e cores, o olfato chama atenção para o cheiro de flores
e frutos, o paladar é aguçado pelo sabor dos frutos, a audição como barulho de pássaros
e do vento nas folhas e o tato pelas diversas texturas encontradas com auxílio, seja das
mãos ou dos pés (LEÃO, 2007). Ainda, são espaços de lazer e prazer, promovendo
contato direto com a natureza, possibilitando experimento de sensações pessoais
diversas e criação de memórias sensoriais. Deve ser compartido por qualquer usuário,
portanto, precisa estar preparado para qualquer um usufruir, incluindo portadores de
algum tipo de deficiência, independente de qual seja o tipo de limitação
(CHIMENTTHI; CRUZ, 2008). Os jardins sensoriais são espaços de múltiplas
possibilidades de exploração para todo tipo de público, seja ele formado por pessoas
deficientes, idosos, crianças ou adultos. Além disso, podem ser fonte de trabalhos
educativos e recreativos, por meio da exploração dos sentidos do corpo humano, e já
estão presentes em diversas cidades do mundo todo.
As plantas explorada tanto pela usual valorização estética e fonte de
alimentação, mas principalmente pela sua capacidade de ser fonte de conhecimento,
lazer e bem-estar com atividades simples, além de permitir todas as experiências
sensitivas, conforme descritas no trabalho de Leão (2007). A seleção de espécies para
compor o jardim devem ser eficientes com o objetivo de ser fonte de estímulo sensorial,
despertando, além dos sentidos, curiosidade pela atividade de jardinagem, resgate de
memórias das experiências vividas pelos idosos ao longo da vida, confirmando as
teorias de Chimentthi e Cruz (2008).
15

Parques e jardins contribuem de forma direta para atividades de inclusão,


experiências de bem-estar, aprendizagem, convivência e terapia. Para Almeida Et. Al.
(2017), a sensibilização ambiental, contato direto com a natureza, estimulam a
percepção ambiental, inclusão social, mudanças de valores, comportamentos e atitudes
na população em geral, confirmando a necessidade de mais projetos de cunho social
inclusivo que visem amenizar as limitações do dia a dia de pessoas com mais idade,
expandindo suas perspectivas e conscientizando toda a população. É possível a
exploração do paisagismo para além do seu benefício estético ao ambiente, permitindo a
criação de ambientes de aprendizagem não formal, educativo e inclusivo para todo e
qualquer público, proporcionando conhecimento e melhoria na qualidade de vida da
população, especialmente para aqueles que se encontram à margem das políticas
públicas como a população idosa.

6 REFERENCIAL EMPÍRICO

6.1 Conjunto habitacional vila lobos em São Paulo.

Como referência de projeto da área de habitações para idosos no país,


tem-se o conjunto habitacional Vila dos Idosos em São Paulo. O projeto foi
desenvolvido por Hector Viglieccca Luciene Quel, Ruben Otero e Ronald Werner
Fiedler, do escritório Vigliecca & Associados.
Figura 1 - Vila para idosos-São Paulo

Fonte: Melendez (2008)


Construído em 2007,está localizado no bairro Pari na cidade de São Paulo,
possui um terreno com área total de 7.270 m², com 8290m² de área construída,
próximo à Biblioteca Pública Adelpha Figueiredo. Foi executado pela Companhia
Metropolitana de São Paulo, tendo como público alvo a população acima de 60 anos
possua uma renda de até três salários mínimos (MELENDEZ, 2008).
O projeto tem como objetivo principal dar acesso a uma moradia de
qualidade para idosos de baixa renda. A locação social foi aplicada no
16

empreendimento e esta consiste na oferta de unidades habitacionais para aluguel, com


valores subsidiados total ou parcialmente, para a população de baixa renda.
Quanto a edificação, é composta por dois blocos de quatro pavimentos
que formam um L voltado para um pátio central, a parte externa é todo feito em
alvenaria na cor branca e janelas escuras. São 145 unidades, sendo 57 apartamentos
com 1 quarto de 42 m² e 88 quitinetes com 30m² sendo 25% destas unidades
adequadas à pessoas com mobilidade reduzida e as outras podem ser adaptadas se for
necessário.
A ventilação é algo essencial do empreendimento, sendo todas as janelas
voltadas para o corredor e para a parte externa, fazendo a ventilação cruzada. Ainda,
possui três elevadores, sala de jogos e TV, quadra de bocha, espelho d´agua, horta
comunitária, área verde e salão comunitário que dispõe de cozinha e banheiros, todos
esses ambientes são acessíveis (MELENDEZ, 2008).

Figura 2 - Plantas baixas do apartamento de 1 quarto à esquerda e planta


baixa de 2 quitinete espelhadas à direita.

Fonte: Melendez (2008)

A proposta é dar ao idoso uma vida mais autónoma e ativa, combinando


arquitetura de baixo custo e permitindo acesso de idosos com baixa renda a esse
empreendimento. Para reduzir os custos, foi escolhido materiais padronizados com
boa durabilidade para ter menos gatos com manutenção, também houve uma
simplificação de acabamentos não sendo utilizado revestimento nem nas paredes e
nem nos pisos e, ainda, com o uso de laje aparente (MELENDEZ, 2008)

Figura 3 – Implantação do conjunto habitacional Vila dos Idosos.


17

Fonte: Melendez (2008)

Por fim, essa nova concepção de moradia é uma boa opção para idosos
que carecem de uma moradia acessível e com qualidade. Evitando acidentes com os
ambientes adaptados e promovendo melhor qualidade de vida nas esfera: social,
mental, física e cognitiva.

6.2 Vila de Hogeweyk na Holanda.

A Vila de Hogewey (Figura 4) é uma instituição governamental localizada


junto à cidade de Weesp na Holanda, possui 23 casas, abrigando 152 idosos com
indicação de Alzheimer1, desenvolvido pelos arquitetos da Molenaar e Bol e Van Dillen
Architekten. O local já era uma casa de repouso tradicional e decidiu-se modificar a
antiga construção afim de proporcionar maior qualidade de vida a esses idosos
(HOGEWEYK, 2010).

1
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa muito comum em pessoas de idade avançada, sua causa é desconhecida mas acredita-se que seja
geneticamente determinada. A doença se inica com o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central é inadequado, surgindo proteínas
tóxicas e causando perda progressiva de neurônios e nos espaços que existem entre eles. Entre os sintomas tem-se: falta de memória para
acontecimentos recentes, repetição da mesma pergunta várias vezes, dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos,
incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas, dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos, dificuldade para
encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais, irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações,
erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento (BRASIL,2011).
18

Figura 4 – Habitações -Hogeweyk- Holanda

Fonte: Grozdanic (2014)

Figura 5 – Área pública Hogeweyk- Holanda

Fonte: Grozdanic (2014)


19

Figura 6 – Área de convivência Hogeweyk- Holanda

Fonte: Grozdanic (2014)

Os espaços interno da edificação foram feitos em variados estilos, para ser


de acordo com o estilo do idoso, com estilo vida tradicional, cristão cultural, indiano,
gooise e o caseiro.

Figura 7 – Estilo tradicional e cristão. Hogeweik, Holanda

Fonte: Hogeweyk (2008)

Figura 8 – Estilo cultural e indiano. Hogeweik, Holanda

Fonte: Hogeweyk (2008)


20

Figura 9 – Estilo cultural e indiano. Hogeweik, Holanda

Fonte: Hogeweyk (2008)

Possui ainda restaurantes, café, teatro, supermercado, salão de beleza e uma


praça com equipamentos de lazer, ocupando um quarteirão todo, conforme a
implantação (Figura 10), as áreas verdes perto das vias internas são pontos de ligação
entre os blocos de apartamentos. Na entrada principal há uma praça com um teatro à
direita e uma área comercial à esquerda, com restaurante, salão de festas, supermercados
e cafeteria. Na via principal estão localizadas as clínicas medicas e de fisioterapia e o
salão de beleza (HOGEWEYK, 2010).

Figura 10 – Implantação Hogeweyk- Holanda

Fonte: Hogeweyk (2008)


21

Figura 10 – Setorização Hogeweyk- Holanda

Fonte: Hogeweyk (2008)

O arquiteto Nick Roozen projetou área livres verdes para que os idosos
possam usufruir do ar livre, favorecer o convívio dos usuários. Cada espaço foi
projetado com um estilo diferente e foram utilizados mobiliários com cores intensas
para estimular o uso (CAMPBELL-DOLLAGHAN, 2014).
Por fim, o empreendimento obteve muito sucesso em suas escolhas de
materiais, estilos, ambientes, equipamentos, cores, entre outros que permitem com que o
idoso com Alzheimer possa usufruir de um ambiente mais livre e com segurança
contando com apoio de profissionais capacitados para acompanha-los. Dessa forma, o
ambiente se torna mais acolhedor e gera um bem-estar aos seus usuários.

7 METODOLOGIA

7.1 Tipo de pesquisa

O trabalho tem a finalidade de ser uma pesquisa aplicada, visando gerar


conhecimentos para aplicação na prática, como para um projeto de um residencial
adaptado para pessoas idosas (UNIASSELVI, 2020). A abordagem da pesquisa é de
cunho quantitativa, sendo aplicados questionários para identificar as opiniões e
expectativas da população ludovicense com um projeto residencial voltado para o bem-
estar físico e mental dos idosos, essas informações irão nortear o conceito e ideias a
serem alocadas no projeto.
A pesquisa tem caráter exploratório (PRAÇA,2015), porque consiste em
desenvolver um objeto, o Residencial para idosos, levando em consideração os
resultados de questionários, observação, levantamentos de dados e análise de projetos de
22

referências. O objeto a ser estudado será o residencial para idosos, sendo mostrado um
contexto histórico destes no Brasil, sua finalidade, importância, setores, usos e
particularidades, apresentados através de desenho gráficos, como diagramas, plantas
baixas, cortes, vistas e imagens 3D, onde serão elaborados durante o processo de
idealização do projeto.
Serão adotados procedimentos como pesquisas bibliográficas de temas
relevantes ao assunto, dando maior embasamento possível. Assim, a temática será
pesquisada através de livros, artigos acadêmicos, fotografias, vídeos, revistas e cartilhas.
Para melhor embasamento serão utilizados autores de renome para a criação de
residenciais inclusivos e do paisagismo sensorial.
A fase projetual da pesquisa será um Estudo Preliminar, que consiste na fase
inicial de um projeto de arquitetura. Assim, serão apresentadas informações importantes
para o desenvolvimento do projeto, através de documentos como: levantamentos de
dados do terreno; levantamento fotográfico; análise do entorno; conceito e partido
arquitetônico; programa de necessidades; setorização; estudos de manchas; estudos
bioclimáticos e elaboração de desenhos gráficos e a mão livre (BRIDIGO,2020).
23

8 CRONOGRAMA

ATIVIDADES JUN JUL AGO SET OUT NOV


PRÉ-PROJETO DE TCC
1. Qualificação do Pré-Projeto de TCC
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. Pesquisa Bibliográfica
2. Produção do Primeiro Capítulo
3. Produção do Segundo Capítulo
4. Produção do Terceiro Capítulo
5. Produção do Quarto Capítulo
PESQUISA DE CAMPO
1. Levantamento Físico
2. Registro Fotográfico
3. Análise da Insolação e Ventilação
4. Aplicação de Questionários
5. Visita a instituições longa
permanência para idosos
6. Elaboração de Mapas e Gráficos
ESTUDO PRELIMINAR
1. Concepção do Projeto
2. Elaboração da Planta de Situação
3. Elaboração da Implantação
EDIFICAÇÕES
4. Elaboração da Planta Baixa
5. Elaboração dos Cortes
6. Elaboração da Fachada
7. Perspectivas
ENTREGA E DEFESA DO TCC
1. Revisão do TCC
2. Entrega do TCC
3. Defesa do TCC

LEGENDA

Concluído

Á concluir
24

REFERÊNCIAS

Alcântara AO. Velhos institucionalizados e família: entre abafos e desabafos.


Campinas: Alínea; 2004.

ALMEIDA, R.G et al. Biodiversidade e botânica: educação ambiental por meio de


um jardim sensorial. Revista Interdisciplinar de Extensão. v.1, 2017.

ARAÚJO MO, Ceolim MF. Avaliação do grau de independência de idosos


residentes em instituições de longa permanência. Rev Esc Enferm: USP, 2007.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria


Colegiada – RDC n° 502, de 27 de maio de 2021, Dispõe sobre o funcionamento de
Instituição de Longa Permanência para Idosos, de caráter residencial. Diário Oficial da
União, Poder Executivo, Brasília, DF, 27 de maio 2021.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Ministério da Saúde Biblioteca Virtual da Saúde: Doença de Alzheimer.


Brasília, 2011. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-alzheimer-
3/#:~:text=Doen%C3%A7a%20de%20Alzheimer%20%C3%A9%20a,central%20come
%C3%A7a%20a%20dar%20errado>. Acesso em 03 de junho de 2022.

Brasil. Portaria n. 810 Normas para Funcionamento de Casas de Repouso, Clínicas


Geriátricas e Outras Instituições Destinadas ao Atendimento ao Idoso. Diário
Oficial da República Federativa do Braisl. Brasília, 22 de setembro de 1989.

Born T. Cuidado ao idoso em instituição. In: Papaléo Neto M, et al, organizadores.


Gerontologia. São Paulo: Atheneu; 2002.
BRIDIGO, Marcelo. O que é Estudo Preliminar? Disponível em:
https://arquitecasa.com.br/construir/o-que-e-estudo-preliminar/. Acesso em: 07 de abril
de 2022.

CAMPBELL-DOLLAGHAN, Kelsey. Uma incrível vila projetada para pessoas com


demência. Gizmodo Brasil, 2014. Disponível em: <http://gizmodo.uol.com.br/vila-
pacientes-demencia/>. Acesso em: 06 de junho de 2022.

CHIMENTTI, B.; CRUZ, P. G. Jardins Sensoriais. 2008. Disponível em:


<http://www.casaecia.arq.br/jardim_sensorial.htm> . Acesso em 07 de junho de 2022.

CORTELLETTI, I. A.; CASARA M. B.; HERÉDIA, V. B. M. Idoso asilado: um


estudo gerontológico. Caxias do Sul, RS: Educs/ Edipucrs, 2004.

ELY, V. H. M. B.; DORNELES, V. G.; WAN-DALL JUNIOR, O. A.; ZOZOLLI, A.;


SOUZA, J. C. Jardim universal: espaço público para todos. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE ERGONOMIA. Anais do Congresso Brasileiro de Ergonomia.
Curitiba: ABERGO, 2006

Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF:


Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2003.
25

GROZDANIC, Lidjia. Self-contained dementia village protects people suffering


from dementia and Alzheimer’s. INHABITAT, 2014. Disponivel em:
< http://inhabitat.com/self-contained-dementia-village-protects-people-suffering-from
dementia-and-alzheimers-from-themselves/>. Acesso: 03 de junho 2022.

HOGEWEYK. Demercian village associates. Holanda,2017. Disponivel em:


<http://hogeweyk.dementiavillage.com/openbare-ruimte/>. Acesso em: 03 de junho
2022.

INESC. Brasil tem 11,4 mil pessoas com mais de 100 anos, mostra IBGE. Rio de
Janeiro,2007.Disponível em:
<http://www.inesc.org.br/noticias/noticiasgerais/2007/dezembro-2007/brasil-tem-11-4-
mil-pessoas-com-mais-de-100-anosmostra-ibge>. Acesso em: 02 de junho 2022.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo


Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Projeção da


população do Brasil e das Unidades da Federação, IBGE, 2022. Disponível
em:<https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html?utm_source=portal&
utm_medium=popclock>. A cesso em 02 de junho de 2022.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Síntese de
indicadores sociais: Uma anáise das condições de vida da população brasileira. Rio
de Janeiro: IBGE, 2016. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98965.pdf. Acesso em: 11 de abril
de 2022.
LEÃO, J. F. M. C. Identificação, seleção e caracterização de espécies vegetais
destinadas à instalação de jardins sensoriais táteis para deficientes visuais, em
Piracicaba (SP), Brasil. 2007. 136f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Escola Superior
de Agricultura “Luiz de Queiroz” /Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
Medeiros SAR. O lugar do velho no contexto familiar. Tempo de envelhecer:
percursos e dimensões psicossociais. Rio de Janeiro: Nau, 2004.
MELENDEZ, Adilson. Moradia para idosos evita exclusão e busca expor à cidade.
Vigliecca & Associados: Habitação social, São Paulo, 2008. Disponível em:
<https://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/vigliecca-associados-habitacaosocial-
25-02-2008>. Acesso em: 03 de junho de 2022.
MENDES, Marcia R.S.S. Barbosa et al. A situação social do idoso no Brasil: uma bre
consideração. Acta Paul. Enferm., São Paulo, v. 18, n. 4, 2005, p. 422-426. Disponível
em:<https://www.scielo.br/j/ape/a/9BQLWt5B3WVTvKTp3X8QcqJ/?format=pdf&lang
=pt>. Acesso em: 02 de Junho de 2022.
MOTTA, E. P. Técnicas de Jardinagem. 1. ed. Guaíba: Agropecuária, 1995.
ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Perspectivas Mundiais de
População 2019: Destaques. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/83427-
populacao-mundial-deve-chegar-97-bilhoes-de-pessoas-em-2050-diz-relatorio-da-onu.
Acesso em 10 de abril de 2022.
OPAS - ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Assembleia Geral da
ONU declara 2021-2030 como Década do Envelhecimento Saudável. Disponível em:
<https://www.paho.org/pt/noticias/14-12-2020-assembleia-geral-da-onu-declara-2021-
2030-como-decada-do-envelhecimento>. Acesso em: 02 de junho de 2022.
26

PAIVA, P.D.O. Paisagismo: Conceitos e Aplicações. 1ª ed. Lavras-MG: Editora UFLA,


2008.
PRAÇA, Fabíola Silva Garcia. Metodologia da pesquisa científica: organização
estrutural e os desafios para redigir o trabalho de conclusão. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/283467955_METODOLOGIA_DA_PESQU
ISA_CIENTIFICA_ORGANIZACAO_ESTRUTURAL_E_OS_DESAFIOS_PARA_R
EDIGIR_O_TRABALHO_DE_CONCLUSAO>. Acesso em: 07 de abril de 2022.

TUPIASSÚ, A. Da planta ao Jardim: um guia fundamental para jardineiros


amadores e profissionais. São Paulo: Nobel, 2008.

Yücel, G. Hospital Outdoor Landscape Design, Advances in Landscape


Architecture, IntechOpen, 2013. Disponível em:
<https://www.intechopen.com/books/advances-in-landscapearchitecture/hospital-
outdoor-landscape-design>. Acesso em 07 de junho de 2022.

Ulrich, R. Health Benefits of Gardens in Hospitals. Em Plants for People.


International Exhibition Floriade, 2002.

UNIASSELVI. Metodologia de Pesquisa Científica. Disponível em:


https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/388029/mod_resource/content/1/Apostila%20
da%20metodologia%20de%20pesquisa.pdf . Acesso em: 07 de abril de 2022.

.
27
28
29
30
31

Você também pode gostar