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INTERVENÇÃO E INCLUSÃO
VIDA NO ENVELHECIMENTO
INTERVENÇÃO E INCLUSÃO
DEZEMBRO, 2017
PROFESSORES MEMBROS DA COMISSÃO DE
ACOMPANHAMENTO PERMANTE
PROF. DR. DAVID MORENO SPERLING
PROF. DR. JOUBERT JOSÉ LANCHA
PROFa. DRa. LUCIA ZANIN SHIMBO
PROFa. DRa. LUCIANA BONGIOVANNI SCHENK
BANCA EXAMINADORA
Conceito Final :
Data:
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar aos meus pais e minha irmã, pelo apoio
e incentivo incondicional durante essa trajetória.
Ao Vitor pelo carinho e companhia, mesmo nas horas difíceis.
Aos meus amigos, pelas alegrias, tristezas e dores compartilhadas.
Aos professores Joubert José Lancha e Paulo Cesar Castral, pela pa-
ciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão deste tra-
balho.
À professora Luciana Schenk, obrigada por nos defender e mostrar
que vale a pena lutar pelo o que acreditamos.
E um agredecimento especial aos meus avós, por serem minha maior
inspiração.
RESUMO
INTRODUÇÃO 11
A CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO 14
O LOCAL 22
O EDIFÍCIO 26
A PROPOSTA 44
O PROGRAMA 50
BIBLIOGRAFIA 54
http://www.ynotphoto.com/uploads/1/7/6/9/17694897/3262451_orig.jpg
INTRODUÇÃO
ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO
“ É o sentido que os homens conferem à sua existência, é seu sis- O rápido crescimento no número de idosos no mundo vem se apresen-
tema global de valores que define o sentido e o valor da velhice. Inversamente: tando como um fenômeno social e biológico sem precedente histórico que, ao
através da maneira pela qual uma sociedade se comporta com seus velhos, ela
mesmo tempo, representa um dos principais êxitos da humanidade no século
desvela sem equívoco a verdade - muitas vezes mascarada - de seus princípios
e de seus fins” XXI e um dos seus principais desafios. Projeções realizadas pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) indicam que até 2025 haverá um crescimento de cerca
SIMONE DE BEAUVOIR de 380% dessa população (WHO, 2002), e que, em 2020, o Brasil será o sexto
país do mundo em número de idosos, com um contingente superior a 30 mi-
lhões de pessoas (Veras, 2009).
11
INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS
Por muito tempo foi utilizado o termo asilo para designar os estabele- Essas instituições são consideradas como espaços alternativos para
cimentos ou instituições “abrigados em edifícios com tipologia hospitalar, e que os idosos que não podem ser mantidos em suas residências por vários moti-
representavam o único destino aos idosos sem auxílio familiar ou sem renda vos de ordem médico-sociais, além de oferecer cuidados àqueles idosos mais
compatível com uma vida independente”, carregado com o tacha de abandono frágeis e muito dependentes para realizar suas tarefas básicas da vida diária
e solidão. De acordo com Bestetti, as antigas instituições asilares “passam a (PORTO, 2015).
considerar a terceira idade não como um fim de vida, mas sim como uma nova
etapa, estimulando também diferentes soluções de habitação destinada a pes- Fatores de conforto ambiental também influenciam as relações so-
soas com mais de 60 anos. ciais e a integração dos usuários neste tipo de ambiente, tendo como consequ-
ências a irritabilidade, stress e depressão. A relação de conforto está associada
As ILPIs são definidas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância aos agentes influentes como cores, iluminação, acústica, ventilação e distribui-
Sanitária) como “instituições governamentais ou não governamentais, de cará- ção de móveis no espaço. Além da influência desses fatores, os ambientes de-
ter residencial, destinadas a domicilio coletivo de pessoas com idade igual ou vem ser tratados com materiais que transmitam uma sensação permanente de
superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade e bem-estar, segurança e limpeza (MAIOR, ZUTIRA e BEZERRA, 2007).
dignidade e cidadania” (RDC nº283/05).
O estudo “Condições de funcionamento e infraestrutura das institui-
A RDC no. 283/05 também categorizou e definiu os graus de depen- ções de longa permanência para idosos no Brasil”, do Instituto de Pesquisa Eco-
dência dos idosos, sendo: nômica Aplicada (IPEA), verificou a existência de 3.548 instituições de longa
permanência no território brasileiro no ano de 2010, com um total de 83.870
- Grau de Dependência I: para idosos independentes, mes- idosos (apenas 0,5% da população idosa na época), sendo que 65,2% delas
mo que requeiram uso de equipamentos de autoajuda; um cuidador eram filantrópicas. A pesquisa também aponta que um dos principais motivos
para cada 20 idosos, ou fração, com carga horária de 8 horas/dia. pela busca de uma instituição desse tipo é a carência financeira e a falta de
- Grau de Dependência II: idosos com dependência em até moradia.
três atividades de autocuidado para a vida diária, tais como: alimen-
tação, mobilidade, higiene; sem comprometimento cognitivo ou com Assim, o foco desse trabalho é a implantação de uma ILPI que promo-
essa alteração controlada; um cuidador para 20 idosos, ou fração, por va a independência de idosos, considerando suas necessidades, e que também
turno. propicie a inclusão dessa parcela da população a todas as áreas da vida comu-
- Grau de Dependência III: idosos com dependência que re- nitária em seu entorno.
queiram assistência em todas as atividades de autocuidado para vida
diária ou com comprometimento cognitivo; um cuidador para cada
seis idosos, ou fração, por turno.
12
MEMÓRIA E REUSO
https://www.slrlounge.com/tony-luciani-creates-rehabilitative-portraits-of-elderly-mother/
13
Esse trabalho está localizado na cidade de Ribeirão Preto, onde cresci
e passei toda a minha infância e juventude. Assim, a escolhi pela afetividade
que possuo para com ela, esta sendo a protagonista de minhas memórias.
área de intervenção
14
A CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
área de intervenção
15
Nas figuras a seguir podemos observar a relação entre os principais Dados do IBGE mostram que a proporção de idosos na cidade cresceu
hospitais da cidade e os cursos de nível superior na área da saúde. quase três vezes mais que a população total, dando um de salto de 78% em 15
anos, crescimento maior que o do Estado.
A área de intervenção está localizada nas proximidades do Hospital
das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Em 2000, havia na cidade 51.117 pessoas com 60 anos ou mais. Em
Paulo (FMRP-USP), esta, assim como outros cursos da área da saúde, também 2015, a população nessa faixa etária subiu para 91.376 pessoas, aproxima-
situada a menos de 1km da área de intervenção. damente 15% da população total. Enquanto isso, o número de moradores de
Ribeirão cresceu 28,5% no período.
área de intervenção
16
Contudo, o número de ILPIs na cidade não acompanhou o crescimen-
to dessa população, especialmente as de cunho filantrópico. Atualmente, exis-
tem aproximadamente 28 instituições de longa permanência espalhadas pela
cidade, porém, de acordo com a Vigilãncia Sanitária, somente 15 atuam regu-
larmente.
ILPIs filantrópicas
ILPIs particulares
área de intervenção
17
Segundo o estudo “Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevi-
dade”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Instituto
Mongeral Aegon, Ribeirão Preto foi avaliada como a sexta melhor cidade entre
os 150 maiores municípios do Brasil. Os resultados identificam o grau de bem-
-estar oferecido por cada cidade aos adultos com mais de 60 anos.
18
Sinopse do Censo 2010 - Pessoas Residentes com
60 anos ou mais
0 - 38
39 - 77
78 - 116
117 - 156
157 - 258
área de intervenção
Fonte: IBGE, SINOPSE POR SETORES, CENSO 2010;
19
0 500 1000 2000m
área central
20 área de intervenção
0 500 1000 2000m
A intervenção proposta nesse trabalho será realizada no bairro Jardim O único modo de se entrar no bairro é pela Avenida das Seringueiras,
Recreio, mais especificamente no antigo Umuarama Recreio Hotel, atualmente conecta à alça de acesso da Avenida Bandeirantes sentido Ribeirão Preto - Ser-
em estado de abandono. tãozinho.
O bairro, localizado no extremo oeste do município, está a uma dis- A Avenida do Café é a área comercial e de serviços mais próxima do
tância de aproximadamente 5km do Centro da cidade e a 100m do Campus bairro.
Universitário da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.
21
22 Vista aérea do bairro Jardim Recreio e Campus da Universidade de São Paulo
Fonte: SAJAR - Associação dos Moradores do Jardim Recreio
O LOCAL
A partir dos anos 80, o bairro foi palco de um crescimento muito in-
tenso. Enquanto que nos primeiros 25 anos de existência haviam apenas cerca
de 30 residências, nos trinta anos seguintes esse número chegou a 530 residên-
cias (SAJAR - Associação dos Moradores do Jardim Recreio).
23
0 100 200 500m
24
A - Portaria Campus USP Av. Bandeirantes
B - Portaria Campus USP Av. do Café
C - Portaria Hospital das Clínicas
D - Entrada Jardim Recreio
O Umuarama Recreio Hotel exprime grande importância na história de Segundo o depoimento de Andréa Miloná, antigo sócio-proprietário do
Ribeirão Preto e, como dito anteriormente, nas minhas memórias de infância. hotel, o novo empreendimento, “ao contrário do hotel do centro, foi direcionado
para um público que buscava o isolamento urbano, o lazer com a família, a par-
A história deste edifício começa em 1947, com a construção do pri- ticipação de convenções e congressos e, principalmente, para turistas” (Peixoto,
meiro hotel da rede, o Hotel Umuarama, bem localizado na parte central da cida- 2007, pg. 56).
de, na Rua São Sebastião. Inaugurado em 1951, foi o primeiro edifício de doze
pavimentos em Ribeirão Preto, marcando o início da verticalização da cidade na O hotel foi, durante 32 anos, referência turística de Ribeirão Preto,
década de 50 (PEIXOTO, 2007). Teve suas atividades encerradas em 1969 por tornando-se um marco para a história e arquitetura da cidade, seja pela loca-
desavenças entre sócios, mas, depois de um ano fechado, o hotel foi incorpora- lização, inovadora na época, ou pelo projeto de cunho moderno, realizado pelo
do por outra rede de hotéis e modernizado por diversas reformas, estando em engenheiro civil Hélio Foz Jordão. Nele hospedavam-se autoridades, artistas e
pleno funcionamento até os dias atuais como o Monreale Hotel. os grandes clubes de futebol, tais como a Seleção Brasileira e o Santos Futebol
Clube, que passavam na cidade em época de campeonatos.
Em 1957 começou a construção do segundo hotel da rede no bairro
Jardim Recreio, este localizado a extremo oeste, afastado do centro da cidade. Contudo, em novembro de 1994, o Umuarama Recreio Hotel teve
suas atividades encerradas por desavenças entre sócios.
Inaugurado em 1962, o Umuarama Recreio Hotel gozou de ampla co-
bertura da imprensa local, além da presença de Carvalho Pinto, então governa- Atualmente, diferentemente do primeiro hotel da rede, o edifício se
dor do Estado de São Paulo. encontra em um estado deplorável de abandono e esquecimento. Por não exer-
cer ou receber uso algum, tornou-se vulnerável à ação do tempo e ao desres-
Um dos fundadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, o peito dos cidadãos. Sem qualquer tipo de manutenção ou tentativa de tomba-
professor Zeferino Vaz, hóspede do Hotel Umuarama do centro, foi um dos gran- mento, torna-se uma perda de valor histórico e arquitetônico para a cidade de
des entusiastas da construção do hotel nas redondezas do Campus da Universi- Ribeirão Preto.
dade de São Paulo, o que permitiria a hospedagem de professores estrangeiros
em suas acomodações enquanto suas residências estavam em construção.
27
Saguão do Umuarama Recreio Hotel. Saguão do Umuarama Recreio Hotel.
Fonte: MENDES PEIXOTO, A. L. Hotéis Umuarama: O Resgate da História de Uma Época. Ribeirão Preto, 2007. Fonte: MENDES PEIXOTO, A. L. Hotéis Umuarama: O Resgate da História de Uma Época. Ribeirão Preto, 2007.
Vista da entrada principal do Umuarama Recreio Hotel Vista da entrada de serviços do Umuarama Recreio Hotel
Fonte: Acervo pessoal da autora, fevereiro de 2017 Fonte: Acervo pessoal da autora, fevereiro de 2017 31
32
565m
566m
567m
568m
569m
570m
A
571m
B
A
572m
C
C
D
D
17
16
573m 15
14
13
12
11
10
9
8
7
17 6
x 0,176 5
= 4
3
3,000
2
1
= 1,500
16 x 0,094
574m
F
575m
10
20
IMPLANTAÇÃO
40m
576m
577m
33
GALPÃO
ENTRADA
DE SERVIÇOS
BANHO BANHO
BANHO BANHO
VESTIÁRIO
VESTIÁRIO
DEPÓSITO
CHAVE DE
ENERGIA
SERVIÇOS
TÉRREO
HÓSPEDES
CIRCULAÇÃO
SERVIÇOS
HÓSPEDES
VISITANTES
VISITANTES
34
0 5 10 20m
A
ENTRADA
DE SERVIÇOS
TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO W.C. W.C. W.C. W.C.
TERRAÇO
+3,00m
DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO SALA DE REUNIÕES
+3,00m +3,00m
SALA
F BANHO BANHO BANHO BANHO BANHO BANHO BANHO BANHO BANHO BANHO
SERVIÇO
1
2
3
BANHO
2
3
4
5
6
VESTIÁRIO
7
8
DORMITÓRIO DORMITÓRIO SALA DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO SERVIÇO
TERRAÇO
TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO +3,00m
1
4
5 1
6 2
7 3
8 4
9 5
7
8
E E
A
SERVIÇOS
PRIMEIRO PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO
HÓSPEDES
SERVIÇOS
HÓSPEDES VISITANTES
VISITANTES
0 5 10 20m
35
DEPÓSITO
W.C.
CHURRASQUEIRA
REFEITÓRIO
W.C.
WC
COZINHA ÁREA DE LAZER / PISCINAS
VESTIÁRIO
TEL.
TEL.
RESTAURANTE
SANITÁRIO
ENTRADA PRINCIPAL
SANITÁRIO
C
A
D
B
+3,00m
+3,00m
+4,65m
+3,00m +3,00m
DEPÓSITO
F F
W.C.
CHURRASQUEIRA
REFEITÓRIO
+3,00m
COZINHA
W.C.
WC +4,50m
ÁREA DE LAZER / PISCINAS
VESTIÁRIO
+4,50m
TEL.
TEL.
RESTAURANTE
+4,50m
+4,50m
SANITÁRIO
SANITÁRIO
m
76
ENTRADA
PRINCIPAL
+5
B
D
A
C
m
71
SEGUNDO PAVIMENTO
+5
SERVIÇOS 0 5 10 20m
m
m
TÉRREO
72
73
74
75
+5
+5
+5
+5
CIRCULAÇÃO
HÓSPEDES
SERVIÇOS
HÓSPEDES
VISITANTES
VISITANTES
36
0 5 10 20m
TERRAÇO
TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO
TERRAÇO
DORMITÓRIO
DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO SALA DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO
SALA
COZINHA
SALA
DEPÓSITO
SALA
SERVIÇO
ROUPARIA
DORMITÓRIO DORMITÓRIO SALA DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO COPA
TERRAÇO
PADARIA
TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO
SALA
ADMINISTRAÇÃO
SALA DE CONVENÇÕES
TERRAÇO
TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO
TERRAÇO
DORMITÓRIO
DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO SALA DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO
SALA
COZINHA
SALA
DEPÓSITO
SALA
SERVIÇO
ROUPARIA
DORMITÓRIO DORMITÓRIO SALA DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO COPA
TERRAÇO
PADARIA
TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO
SALA
ADMINISTRAÇÃO
SALA DE CONVENÇÕES
0 5 10 20m
SERVIÇOS
TERCEIRO PAVIMENTO E MEZANINO
CIRCULAÇÃO HÓSPEDES
SERVIÇOS
HÓSPEDES VISITANTES
VISITANTES
37
0 5 10 20m
TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO
SALA
+9,00m DEPÓSITO
F
TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO
1
2
LAVANDERIA
3
4
5
DORMITÓRIO
17
DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO
+9,00m
SALA
+9,00m DEPÓSITO
1
2
LAVANDERIA
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
E E
+9,00m
E E
SALA
TERRAÇO +9,00m
TERRAÇO TERRAÇO
DEPÓSITO
LAVANDERIA
3
4
+9,00m
+9,00m DEPÓSITO
1
2
LAVANDERIA
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
+9,00m
E E
QUARTO PAVIMENTO
E E
0 5 10 20m
SERVIÇOS
QUARTO PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO
HÓSPEDES
SERVIÇOS
HÓSPEDES
QUARTO PAVIMENTO
VISITANTES
QUARTO PAVIMENTO
VISITANTES
CIRCULAÇÃO 0 5 10 20m
38
SERVIÇOS
0 5 10 20m
HÓSPEDES
VISITANTES
0 5 10 20m
F
+12,00m
+12,00m
E E
SALA
+9,00m DEPÓSITO
1
2
LAVANDERIA
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
+9,00m
+12,00m
E E
E E
QUINTO PAVIMENTO
0 5 10 20m
SERVIÇOS
QUARTO PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO
HÓSPEDES
SERVIÇOS
HÓSPEDES
QUINTO PAVIMENTO
VISITANTES VISITANTES
QUINTO PAVIMENTO
0 5 10 20m
CIRCULAÇÃO
39
0 5 10
SERVIÇOS 20m
HÓSPEDES
VISITANTES
0 5 10 20m
FACHADA NORDESTE
CORTE EE’ 0 5 10 20
ELEVAÇÃO SUDESTE 1:200 ELEVAÇÃO NOROESTE 1:200
0 5 10 20
40
ELEVAÇÃO SUDESTE 1:200 ELEVAÇÃO NOROESTE 1:200
FACHADA SUDOESTE
1:200
CORTE FF’
0 5 10 20
41
FACHADA NOROESTE
CORTE AA’
1:200
CORTE CC’
0 5 10 20
42
FACHADA SUDESTE
CORTE BB’
CORTE DD’
0 5 10 20
43
Após o estudo e levantamento do edifício existente, foram defi-
nidas quatro ações projetuais principais como forma de intervir. Essas são:
SUBTRAÇÃO, DESOBSTRUÇÃO, ADIÇÃO E INVERSÃO.
44
A PROPOSTA
45
EDIFÍCIO EXISTENTE
MANTER
SUBTRAIR
ADICIONAR
EDIFÍCIO MODIFICADO
COM INTERVNÇÃO PROPOSTA
46
EDIFÍCIO EXISTENTE
MANTER
SUBTRAIR
ADICIONAR
EDIFÍCIO MODIFICADO
COM INTERVNÇÃO PROPOSTA
47
EDIFÍCIO EXISTENTE
MANTER
SUBTRAIR
ADICIONAR
EDIFÍCIO MODIFICADO
COM INTERVNÇÃO PROPOSTA
48
EDIFÍCIO EXISTENTE
MANTER
SUBTRAIR
ADICIONAR
EDIFÍCIO MODIFICADO
COM INTERVNÇÃO PROPOSTA
49
O programa proposto para a Instituição de Longa Permanência para
Idosos segue o Regulamento Técnico para o Funcionamento das Instituições
de Longa Permanência para Idosos (RDC nº 283/05) da ANVISA e os estudos
realizados por Maria Luiza Bestetti em sua tese “Habitação para idosos”.
Ao buscar incluir o idoso da vida do bairro, é necessário que a ILPI
não o segregue; ao contrário, convide a comunidade ao redor a participar
também.
A proximidade da área de intervenção com a Universidade de São
Paulo contribui imensamente para a implantação do projeto, pois há a possibi-
lidade dos alunos e professores frequentarem, podendo assim ser conveniado
com os diversos cursos da saúde e dando suporte ao ensino prático.
A proximidade também com o Colégio Vita et Pax e a Creche Carochi-
nha também permite que as crianças e professores frequentem a instituição,
de modo a gerar uma convivência entre essas duas gerações que só trará
benefícios.
Outro ponto de conexão entre os residentes e os habitantes e fre-
quentadores das região é o restaurante proposto, que agregaria também os
alunos, professores e funcionários da USP.
Proponho também a implantação de uma área pública com bibliote-
ca, auditório, café e salão de beleza que tanto os residentes quanto os morado-
res possam usufruir.
50
O PROGRAMA
Setor administrativo com Recep-
ção, Secretaria, Gerência, Tesoura-
ria, e RH - Restaurante
BESTETTI, Maria Luisa Trindade. Habitação para Idosos. O trabalho do arquiteto, arquitetura e cidade. Tese de doutorado, FAU USP, São Paulo, 2006.
BRASIL. (2003). Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003: Estatuto do Idoso. Brasília (DF): Senado Federal.
BRASIL. (2011). Déficit habitacional no Brasil 2008/ Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Brasília (DF): Ministério das Cidades.
MAIOR, M.M.S.; ZURITA, A.M.; BEZERRA, A. T. P. B. Psicologia Ambiental: Estudo de caso em ambiente asilar. Tecnologia & Desenvolvimento Sustentável, Ano 1, Março/2007. João Pessoa-PB.
MENDES PEIXOTO, A. L. Hotéis Umuarama: O Resgate da História de Uma Época. Ribeirão Preto, 2007.
PORTO, Nara Raquel Silva. Estudo comparativo entre instituições de longa permanência para idosos na cidade do Recife sob foco da ergonomia do ambiente construído. Recife: O Autor, 2015.
SCHUSSEL, Z.das G.L. (2012, dezembro). Os idosos e a habitação. Revista Kairós Gerontologia,15(8), pp.53-66. Online ISSN 2176-901X. Print ISSN 1516-2567. São Paulo (SP), Brasil: FACHS/NEPE/PEPGG/
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VERAS, R. Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Rev Saúde Pública. 2009; 43(3):548-54.
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ZEPPELLINI JR., J. C.O mal-estar no envelhescimento: sujeitos, pathos e as quatro estações. Latin-American Journal Of Fundamental Psychopathologyonlineano V, n. 1, nov/2005.
http://idl.institutomongeralaegon.org/ribeirao-preto
https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/cotidiano/cidades/NOT,2,2,1173386,Ribeirao+Preto+ganha+uma+populacao+de+40+mil+idosos+em+15+anos.aspx
https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/cotidiano/cidades/NOT,2,2,1245615,Ribeirao+Preto+ocupa+o+6o+lugar+no+ranking+das+150+maiores+do+Pais.aspx
http://www.archdaily.com.br/br/764641/5-ideias-que-vao-moldar-o-futuro-da-arquitetura
http://www.fmrp.usp.br/a-faculdade/historia/
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=8571
http://www.sajar.com.br/bairro/jardim-recreio
55
RUA DOS IPÊS
+3,00
+3,00
+0,00
+4,50
+0,00
+0,00
+0,00
+4,50
-2,00
570m
575m
AV. BANDEIRANTES
07 DE DEZEMBRO 2017
ESCALA:
1: 400
1 /9
2 4
1
+0,00
3 5 6
15 15 7 8 9
14
16 16 11
10
19 20
18 24
17 17 17
+0,00
32
16 16 23
21 22 12
+0,00
13
24
25
+0,00
26
+0,00
27
16
28
28
16
33
30
6 - DEPÓSITO GERAL
29
7 - ALMOXARIFADO DE ALIMENTOS NÃO-PERECÍVEIS
8 - LAVANDERIA
9 - ROUPARIA
10 - CORREDOR DE SERVIÇOS -1,00
11 - ELEVADOR DE SERVIÇOS
12 - ELEVADOR TRANSPORTE COMIDA E
31
ELEVADOR TRANSPORTE LIXO
13 - CAFÉ
14 - SALA DE DESCANSO E REFEITÓRIO FUNCIONÁRIOS
15 - VESTIÁRIO FUNCIONÁRIOS
16 - SANITÁRIO PNE
17 - SALA DE CONSULTA
18 - ALMOXARIFADO
19 - SALA DE ESTERILIZAÇÃO
20 - CENTRAL DE ENFERMAGEM
568m
21 - AMBULATÓRIO
22 - FARMÁCIA
23 - SALA DE ESPERA
24 - DECK DE MADEIRA
569m
25 - ACADEMIA
26 - CABELEREIRO/BARBEARIA
27 - SALA DE FISIOTERAPIA
570m
28 - VESTIÁRIO
29 - PISCINA DE HIDROGINÁSTICA
INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
PLANTA PAVIMENTO
30 - ACADEMIA AO AR LIVRE TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO LUÍSA COSTA DE OLIVEIRA LIMA
TÉRREO
31 - HORTA
571m
+3,00
5 4 3
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 7 7
7 8
6 6 6
21 +3,00
18
+3,00
+3,00
17 16 15
19
13.2
14 13.3
13.1
13.4
13.5
7 7
13
13.5
14 13.6 6 6 6 6
+4,50
12
10
23
11
+4,20
1 - ENTRADA PRINCIPAL
+4,20
2 - ESTACIONAMENTO VISITANTE
3 - SAGUÃO DE ENTRADA
+4,50
4 - RECEPÇÃO
5 - ADMINISTRAÇÃO
6 - BANHEIRO PNE
7 - SANITÁRIOS
8 - SALA DE TERAPIA OCUPACIONAL
9 - SALA DE LEITURA
10 - SALÃO MULTIUSO
11 - VARANDA
12 - RESTAURANTE
13 - COZINHA
13.1 - COCÇÃO 22 24
13.2 - PREPARAÇÃO
13.3 - ÁREA AUXILIAR
13.4 - ÁREA DE LAVAGEM DE LOUÇA
13.5 - CÂMARA FRIA
13.6 - LIXO
14 - CORREDOR DE SERVIÇOS +4,50
15 - ÁREA DE TELEVISÃO
16 - ÁREA DE CONVÍVIO DOS MORADORES
17 - COPA
18 - BANHEIRO DE TRATAMENTO
19 - ENFERMARIA
20 - SUÍTE INDIVIDUAL INSTITUTO
INSTITUTO DE ARQUITETURA
DE ARQUITETURA E URBANISMO
E URBANISMO - UNIVERSIDADE
- UNIVERSIDADE DE SÃO
DE SÃO PAULO
PAULO PLANTA PRIMEIRO
PLANTA E
PRIMEIRO E
21 - SUÍTE DUPLA
22 - BELVEDERE / VISÃO DA ENTRADA DO CAMPUS USP -
TRABALHO
TRABALHO DE GRADUAÇÃO
DE GRADUAÇÃO INTEGRADO LUÍSA
INTEGRADO LUÍSA COSTA
COSTA DE OLIVEIRA
DE OLIVEIRA LIMALIMA SEGUNDO PAVIMENTO
SEGUNDO PAVIMENTOS
RIBEIRÃO PRETO
33//2
23 - ÁREA DE LAZER
VIDA NO ENVELHECIMENTO: INTERVENÇÃO E INCLUSÃO
VIDA NO ENVELHECIMENTO: INTERVENÇÃO E INCLUSÃO ESCALA:
ESCALA:
24 - CANTEIROS DE FLORES
07 DE DEZEMBRO 2017 1: 200
07 DE DEZEMBRO 2017
1: 200 9
7
1
6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 4
5
2
+6,00
3
4
+6,70
8
1 - SALA DE TELEVISÃO
2 - BANHEIRO PNE
3 - COPA
4 - ENFERMARIA INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
PLANTA TERCEIRO
5 - BANHEIRO DE TRATAMENTO
6 - SUÍTE INDIVIDUAL
TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO LUÍSA COSTA DE OLIVEIRA LIMA
PAVIMENTO E MEZANINO
7 - SUÍTE DUPLA
VIDA NO ENVELHECIMENTO: INTERVENÇÃO E INCLUSÃO
4 /9
8 - MEZANINO
ESCALA:
9 - SALA NUTRICIONISTA
07 DE DEZEMBRO 2017 1: 200
1 1 1 1 1 1 1
2 3
+9,00
+15,00
+14,00
+12,00
+11,00
+9,00
+6,70
+6,00
+4,50
+3,00
+0,00
CORTE EE ’
+15,00
+14,00
+12,00
+11,00
+9,00
+6,70
+6,00
+4,50
+3,00
+0,00
CORTE FF ’
07 DE DEZEMBRO 2017
ESCALA:
1: 200
6 /9
ELEVAÇÃO SUDESTE
+15,00
+14,00
+12,00
+11,00
+9,00
+6,70
+6,00
+4,50
+3,00
+0,00
-1,00
CORTE CC ’
+15,00
+14,00
+12,00
+11,00
+9,00
+6,70
+6,00
+4,50
+3,00
+0,00
CORTE EE ’
07 DE DEZEMBRO 2017
ESCALA:
1: 200
7 /9
ELEVAÇÃO NOROESTE
+15,00
+14,00
+12,00
+11,00
+9,00
+6,70
+6,00
+4,50
+3,00
+0,00
CORTE DD ’
+15,00
+14,00
+12,00
+11,00
+9,00
+6,70
+6,00
+4,50
+3,00
+0,00
CORTE BB ’
07 DE DEZEMBRO 2017
ESCALA:
1: 200
8 /9
ELEVAÇÃO NORDESTE
+15,00 +15,00
+14,00 +14,00
+12,00 +12,00
+11,00 +11,00
+9,00 +9,00
+6,00 +6,00
+4,50 +4,50
+3,00 +3,00
+0,00 +0,00
-1,00
CORTE AA ’ CORTE HH ’
07 DE DEZEMBRO 2017
ESCALA:
1: 200
9 /9