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Componente Curricular: FILOSOFIA TURMA: 1º ENSINO MÉDIO

Área de Conhecimento: HUMANAS


Situar a Filosofia dentro da área das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e em relação aos
diversos saberes (mito, religião, ciência, arte etc.
Situar a Filosofia dentro da área das Ciências Humanas e
Sociais
A Filosofia, situada dentro da grande área das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, desempenha um papel
crucial na compreensão e análise dos diversos saberes humanos, como mito, religião, ciência, arte, entre
outros.
Vamos explorar como ela se relaciona com cada um desses campos:
1. Mito: Tradicionalmente, a filosofia é vista como uma ruptura com o pensamento mítico, típico das
sociedades antigas. Enquanto o mito recorre à narrativa para explicar o mundo e os fenômenos naturais,
a filosofia busca uma explicação racional e lógica. No entanto, a filosofia também estuda e interpreta os
mitos, reconhecendo neles uma forma primitiva, mas significativa, de tentativa de compreensão do
mundo.
2. Religião: A filosofia aborda a religião de várias maneiras. Por um lado, filósofos como Santo Agostinho e
São Tomás de Aquino buscaram harmonizar a fé religiosa com a razão filosófica. Por outro lado, filósofos
como Nietzsche e Feuerbach analisaram a religião como uma construção humana com impactos
psicológicos e sociais. A filosofia da religião é um campo específico que trata de questões como a
existência de Deus, a natureza do divino, e a relação entre fé e razão.
3. Ciência: A filosofia da ciência investiga os fundamentos, métodos e implicações da ciência. Ela questiona
o que é ciência, como as teorias científicas são justificadas, e como elas se relacionam com a realidade.
Filósofos como Karl Popper e Thomas Kuhn fizeram contribuições significativas para entender como a
ciência avança e como as teorias científicas mudam ao longo do tempo.
4. Arte: Na estética, um ramo da filosofia, são exploradas questões sobre a natureza da arte, a experiência
estética, e o julgamento de gosto. Filósofos como Kant, Hegel e Adorno abordaram a arte em diferentes
aspectos, desde a beleza e o sublime até a função social da arte e sua capacidade de expressar a verdade.
Em resumo, a filosofia atua como uma ponte entre diferentes formas de saber, fornecendo ferramentas
críticas e conceituais para analisar, compreender e integrar esses diversos campos. Ela não apenas busca
entender a natureza e os fundamentos de cada um desses saberes, mas também reflete sobre suas inter-
relações e sobre o papel que desempenham na vida humana e na sociedade.

ATIVIDADE
1. Como a filosofia se distingue do pensamento mítico?
2. De que maneira a filosofia interpreta os mitos?
3. Quais são os dois modos principais pelos quais a filosofia se relaciona com a religião?
4. Quem foram alguns filósofos que buscaram harmonizar a fé religiosa com a razão filosófica?
5. Como filósofos como Nietzsche e Feuerbach veem a religião?
6. Quais são os principais tópicos abordados pela filosofia da religião?
7. Qual é o foco da filosofia da ciência?
8. Quem são alguns filósofos importantes no campo da filosofia da ciência e quais foram suas contribuições?
9. Em que consiste o ramo da filosofia conhecido como estética?
10. Quais questões a estética procura responder?
11. Quais filósofos são notáveis por suas contribuições à estética e quais foram suas perspectivas principais?
12. Como a filosofia atua como ponte entre diferentes formas de saber?
13. De que maneira a filosofia fornece ferramentas críticas e conceituais para outros campos do saber?
14. Qual é o papel da filosofia na análise das inter-relações entre diferentes formas de conhecimento?
15. Como a filosofia contribui para a compreensão do papel de diferentes saberes na vida humana e na
sociedade?
Componente Curricular: FILOSOFIA TURMA: 2º ENSINO MÉDIO
Área de Conhecimento: HUMANAS
Ética da responsabilidade. Manipulação genética.

Filosofia da sustentabilidade e a bioética


A filosofia da sustentabilidade e a bioética, bem como a ética envolvida na manipulação genética, são temas
intrinsecamente ligados às discussões sobre a responsabilidade humana perante a natureza, a vida e as futuras
gerações. Vamos abordar cada um desses temas separadamente e, depois, ver como eles se conectam.
Filosofia da Sustentabilidade e Bioética: Uma Ética da Responsabilidade
➢ Sustentabilidade: Baseia-se no princípio de que nossas ações e decisões atuais devem garantir a preservação dos
recursos naturais e das condições de vida para as futuras gerações. Envolve pensar de forma holística e integrada sobre
o meio ambiente, a economia e a sociedade.
➢ Bioética: Campo interdisciplinar que lida com as implicações éticas, legais e sociais de avanços na biologia e
medicina. A bioética está profundamente conectada à ideia de responsabilidade, especialmente no que diz respeito à
manipulação da vida, à dignidade dos seres sencientes e ao equilíbrio dos ecossistemas.
➢ Ética da Responsabilidade: Popularizada pelo filósofo alemão Hans Jonas, essa ética enfatiza a responsabilidade
pelas consequências de nossas ações a longo prazo, especialmente em relação à tecnologia e ao meio ambiente. Jonas
defende que, diante da capacidade humana de alterar fundamentalmente as condições de vida na Terra, devemos
exercer uma ética precaucionaria, antecipando os efeitos potenciais de nossas ações e abstendo-nos de ações que
possam ameaçar a continuidade da vida.
Filosofia na Manipulação Genética - A manipulação genética, incluindo tecnologias como CRISPR e terapia gênica,
traz à tona questões éticas e filosóficas significativas:
➢ Melhoria vs. Terapia: Uma distinção fundamental na ética da manipulação genética é entre terapia (corrigir
defeitos genéticos para restaurar um estado de saúde) e melhoria (aprimorar características humanas além do que é
considerado normal). A melhoria levanta questões sobre desigualdade, consentimento e a natureza do que é
considerado "melhor".
➢ Questões de Consentimento: Quem tem o direito de decidir sobre a manipulação genética, especialmente em
casos que afetam futuras gerações que não podem consentir?
➢ Biodiversidade e Ecologia: A manipulação genética de organismos não-humanos pode ter consequências
imprevistas para ecossistemas inteiros. A ética da responsabilidade exige cautela e consideração profunda dessas
interações.
Conexões e Considerações Finais - A ética da responsabilidade conecta a filosofia da sustentabilidade, a bioética e a
manipulação genética, enfatizando a necessidade de considerar as consequências a longo prazo de nossas ações. Em
todas essas áreas, enfrentamos perguntas sobre como equilibrar os benefícios imediatos de nossas tecnologias e modos
de vida com a necessidade de preservar o meio ambiente e garantir o bem-estar das futuras gerações. A filosofia
fornece um quadro para pensar sobre essas questões, não oferecendo
respostas definitivas, mas guiando a reflexão crítica e o diálogo contínuo. Ao abordar cada uma dessas áreas com uma
mentalidade ética de responsabilidade, podemos aspirar a tomar decisões mais informadas e sustentáveis para o futuro
de todas as formas de vida com as quais compartilhamos nosso planeta.

ATIVIDADE

1. Como a filosofia da sustentabilidade define a relação entre as ações humanas atuais e o futuro das próximas
gerações?
2. De que maneira a bioética se conecta com os conceitos de sustentabilidade e ética da responsabilidade?
3. Quais são os principais focos de preocupação da bioética em relação à manipulação da vida e ao equilíbrio dos
ecossistemas?
4. Como Hans Jonas contribui para a discussão sobre ética da responsabilidade, especialmente no contexto das
mudanças tecnológicas e ambientais?
5. Qual é a diferença principal entre terapia genética e melhoria genética, segundo os debates éticos?
6. Quais são os desafios éticos relacionados ao consentimento na manipulação genética, especialmente quando se
consideram as futuras gerações?
7. Como a manipulação genética de organismos não-humanos pode afetar a biodiversidade e a ecologia de um
ecossistema?
8. De que maneira a ética da responsabilidade pode orientar a tomada de decisões em relação à manipulação genética?
9. Quais são os possíveis riscos de não se adotar uma postura de precaução na tecnologia de manipulação genética?
10. Como a ética da responsabilidade proposta por Hans Jonas pode ser aplicada na prática para equilibrar os
avanços tecnológicos com a preservação ambiental?
Componente Curricular: FILOSOFIA TURMA: 3º ENSINO MÉDIO
Área de Conhecimento: HUMANAS
Estudo de texto: Filosofia da ciência: o dilema das tecnologias e suas implicações éticas

A filosofia da ciência aborda questões fundamentais sobre o conhecimento científico e a prática científica.
No contexto das tecnologias emergentes, essa área enfrenta dilemas especialmente significativos,
particularmente no que diz respeito às implicações éticas do desenvolvimento e da implementação de novas
tecnologias. Alguns dos principais dilemas incluem:
1. Responsabilidade e Controle: Quem deve ser responsável pelas consequências das tecnologias,
especialmente quando elas operam de forma autônoma ou semiautônoma? Por exemplo, a questão da
responsabilidade em casos de acidentes envolvendo carros autônomos ainda é um tópico de debate intenso.
2. Privacidade versus Inovação: A coleta de dados é fundamental para o avanço da inteligência artificial e
outras tecnologias. No entanto, isso frequentemente entra em conflito com o direito à privacidade dos
indivíduos. Encontrar um equilíbrio entre inovação e privacidade é um desafio constante.
3. Desigualdade e Acesso: As tecnologias têm o potencial de melhorar a vida, mas também podem agravar
desigualdades sociais e econômicas. Por exemplo, o acesso desigual à internet e a tecnologias de ponta pode
aumentar a divisão entre "haves" e "have-nots".
4. Viés e Discriminação: Sistemas de IA, por exemplo, podem perpetuar ou até exacerbar preconceitos
existentes, se não forem cuidadosamente projetados e monitorados. A questão de como garantir que as
tecnologias sejam justas e imparciais é uma preocupação ética significativa.
5. Impacto no Emprego: A automação pode levar à perda de empregos em certos setores, criando incerteza
e potencial instabilidade econômica. Como a sociedade pode ou deve responder a tais mudanças é uma
questão ética e política importante.
6. Dualidade de Uso: Muitas tecnologias têm potencial para uso benéfico e prejudicial. Por exemplo, a
edição genética pode ser usada para tratar doenças genéticas, mas também para criar "bebês sob medida" ou
armas biológicas. Discutir onde e como traçar a linha é uma questão ética fundamental.
7. Sustentabilidade e Impacto Ambiental: As tecnologias também devem ser avaliadas em termos de seu
impacto ambiental e contribuição para a sustentabilidade. O dilema muitas vezes reside na balança entre
progresso tecnológico e conservação ambiental.
8. Epistemologia - A Epistemologia é o ramo da Filosofia que estuda a natureza do conhecimento
(incluindo o científico), também conhecido como Teoria do Conhecimento. É o estudo crítico dos
princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências, com a finalidade de determinar seus
fundamentos lógicos, seu valor e sua importância objetiva. Abordar esses dilemas exige uma colaboração
interdisciplinar, reunindo especialistas em ética, tecnologia, direito, política e outras áreas.
Além disso, é crucial envolver o público em geral nas discussões, pois as decisões tomadas terão amplo
impacto na sociedade. A filosofia da ciência, com seu compromisso de questionar as premissas subjacentes e
explorar as implicações mais profundas do conhecimento e da prática científica, desempenha um papel vital
na navegação destas questões complexas.

ATIVIDADES
1. Como a filosofia da ciência pode contribuir para a compreensão e solução dos dilemas éticos associados
às
tecnologias emergentes?
2. De que maneira as questões de responsabilidade e controle se manifestam no contexto de tecnologias
autônomas, como os carros autônomos?
3. Qual é o equilíbrio ideal entre a inovação tecnológica e a proteção da privacidade dos indivíduos?
4. De que forma as tecnologias emergentes podem exacerbar as desigualdades sociais e econômicas, e como
isso pode ser mitigado?
5. Como sistemas de inteligência artificial podem perpetuar ou exacerbar preconceitos existentes, e quais são
as estratégias para prevenir isso?
6. De que maneiras a automação e a inteligência artificial podem impactar o mercado de trabalho, e como a
sociedade deve se adaptar a essas mudanças?
7. Como a dualidade de uso de tecnologias, como a edição genética, desafia as normas éticas e como a
sociedade deve abordar essas questões?
8. De que forma a sustentabilidade e o impacto ambiental devem ser considerados no desenvolvimento e
implementação de novas tecnologias?
9. Qual é o papel da colaboração interdisciplinar na resolução de dilemas éticos associados às tecnologias
emergentes?
10. Como o envolvimento do público em geral nas discussões sobre dilemas éticos tecnológicos pode ser
promovido e facilitado?
11. De que maneira a filosofia da ciência questiona as premissas subjacentes às tecnologias emergentes?
12. Quais são as implicações a longo prazo das decisões atuais sobre o desenvolvimento e implementação de
tecnologias?
13. Como os princípios éticos podem ser integrados no ciclo de vida de desenvolvimento de tecnologias,
desde a concepção até a implementação?
14. De que forma as políticas públicas podem ser moldadas para enfrentar os desafios éticos, sociais e
econômicos das tecnologias emergentes?
15. Qual é o impacto das tecnologias emergentes na relação entre ciência, sociedade e natureza, e como esse
impacto pode ser entendido e gerenciado?

GABARITO:
1º E.M
1. A filosofia busca explicações racionais e lógicas para os fenômenos, diferentemente dos mitos que usam
narrativas alegóricas.
2. A filosofia interpreta os mitos como formas significativas de tentativa primitiva de compreensão do mundo.
3. A filosofia relaciona-se com a religião ao tentar harmonizar fé e razão e ao analisar a religião como uma
construção humana.
4. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino buscaram harmonizar fé e razão.
5. Nietzsche e Feuerbach veem a religião como uma criação humana com implicações psicológicas e sociais.
6. A filosofia da religião aborda a existência de Deus, a natureza do divino e a relação entre fé e razão.
7. A filosofia da ciência investiga os fundamentos, métodos e implicações da ciência.
8. Karl Popper e Thomas Kuhn são importantes na filosofia da ciência; Popper pela falseabilidade e Kuhn pelas
revoluções científicas.
9. A estética estuda a natureza da arte, a experiência estética e o julgamento de gosto.
10. A estética busca entender o que constitui a arte e como julgamos a arte esteticamente.
11. Kant, Hegel e Adorno são notáveis na estética; Kant abordou o sublime e o belo, Hegel a arte como
expressão do espírito e Adorno a crítica social através da arte.
12. A filosofia fornece análise crítica e conceitual que integra e entende diferentes campos do saber.
13. A filosofia oferece métodos de análise lógica, ética e epistemológica para outros campos.
14. A filosofia ajuda a entender como diferentes áreas de conhecimento se influenciam mutuamente.
15. A filosofia examina o impacto e o significado de diferentes formas de saber na experiência humana e na
organização social.
16. As imagens comparam o pensamento mítico, representado pelo deus grego, e o saber filosófico, ilustrado pelo filósofo
antigo. Destaca a transição da explicação mítica para a explicação filosófica, ou seja, a explicação deixou de ser mítica e
passou a ser filosófica.

2º EM
1. A filosofia da sustentabilidade define a relação entre as ações humanas atuais e o futuro das próximas gerações enfatizando que nossas
decisões devem garantir a preservação dos recursos naturais e das condições de vida, mantendo um equilíbrio entre o uso e a
conservação desses recursos para não comprometer as necessidades das futuras gerações.
2. A bioética se conecta com a sustentabilidade e a ética da responsabilidade ao abordar as implicações éticas das ações humanas na
biologia e na medicina, questionando como essas ações afetam os seres vivos, os ecossistemas e a saúde das futuras gerações.
3. A bioética foca em questões como a manipulação da vida (e os limites éticos dessa manipulação), a dignidade dos seres vivos, o
consentimento informado em procedimentos médicos e pesquisas, e o impacto das intervenções humanas nos equilíbrios naturais dos
ecossistemas.
4. Hans Jonas contribui para a discussão sobre a ética da responsabilidade propondo que devemos agir com cautela diante de nosso poder
tecnológico de alterar a vida e o ambiente, antecipando as consequências de longo prazo de nossas ações e evitando atitudes que
possam ameaçar a continuidade da vida.
5. A terapia genética tem como objetivo corrigir defeitos genéticos para restaurar um estado de saúde considerado normal, enquanto a
melhoria genética visa aprimorar características humanas além do padrão de normalidade, levantando questões éticas sobre
desigualdade e a definição do que é considerado "melhorar".
6. Um dos desafios éticos relacionados ao consentimento na manipulação genética é determinar quem tem o direito de tomar decisões
sobre intervenções genéticas, especialmente quando essas decisões afetam futuras gerações que não estão presentes para dar seu
consentimento.
7. A manipulação genética de organismos não-humanos pode levar a consequências imprevistas, como desequilíbrios ecológicos, perda de
biodiversidade e interrupção de cadeias alimentares, exigindo uma abordagem cautelosa e bem informada.
8. A ética da responsabilidade pode orientar a tomada de decisões na manipulação genética ao incentivar uma abordagem precaucionária,
avaliando cuidadosamente os riscos e benefícios potenciais e considerando as consequências de longo prazo para a humanidade e o
meio ambiente.
9. Os riscos de não adotar uma postura de precaução na tecnologia de manipulação genética incluem a introdução de mudanças
irreversíveis no genoma humano ou de outras espécies, potenciais danos ambientais, e desigualdades sociais acentuadas decorrentes
do acesso desigual a tecnologias genéticas.
10. A ética da responsabilidade proposta por Hans Jonas pode ser aplicada na prática ao promover uma reflexão profunda sobre as
consequências futuras de nossas ações tecnológicas e ao priorizar a preservação da vida e do meio ambiente nas decisões polít icas e
científicas.
11. As discussões filosóficas podem influenciar políticas públicas ao proporcionar um quadro ético para a tomada de decisões, destacando a
importância de considerar as consequências a longo prazo das ações humanas e a necessidade de proteger os interesses das futuras
gerações e do meio ambiente.
12. As preocupações com a sustentabilidade e a ética da responsabilidade se relacionam com os desafios do desenvolvimento sustentável
ao enfatizar a importância de equilibrar as necessidades econômicas, sociais e ambientais, garantindo que o desenvolvimento atual não
comprometa a capacidade das futuras gerações de atender às suas próprias necessidades.
13. Ignorar os princípios da ética da responsabilidade no avanço da biotecnologia pode levar a consequências negativas, como danos
irreversíveis ao meio ambiente, problemas de saúde pública, e questões éticas complexas relacionadas à modificação da vida sem um
entendimento completo das implicações.
14. Os conceitos de melhoria genética desafiam nossa compreensão do que é considerado "natural" ou "normal" ao introduzir a possibilidade
de alterar intencionalmente características humanas, levantando questões sobre identidade, autenticidade e o que constitui uma vida boa
ou desejável.
15. A filosofia pode contribuir para o desenvolvimento de um quadro ético mais robusto ao promover o diálogo crítico e reflexivo,
questionando as suposições subjacentes às práticas científicas e tecnológicas e explorando as implicações mais amplas das ações
humanas para a sociedade e o meio ambiente.

3º EM
1. Contribuição da Filosofia da Ciência: A filosofia da ciência contribui para a compreensão e solução dos dilemas éticos,
fornecendo um quadro crítico para questionar as premissas e os valores subjacentes às inovações tecnológicas,
promovendo uma compreensão mais profunda de suas implicações sociais e éticas.
2. Responsabilidade e Controle em Tecnologias Autônomas: Em tecnologias autônomas, como carros autônomos,
surgem questões sobre a atribuição de responsabilidade em caso de falhas ou acidentes. Isso desafia os marcos legais e
éticos existentes, exigindo novas abordagens para garantir a responsabilização adequada.
3. Equilíbrio entre Inovação e Privacidade: O equilíbrio ideal envolve garantir que a inovação tecnológica não
comprometa o direito à privacidade individual. Isso pode ser alcançado através de regulamentações rigorosas, design de
tecnologia focado na privacidade e conscientização pública sobre direitos de dados.
4. Tecnologias e Desigualdades Sociais: As tecnologias podem exacerbar desigualdades quando o acesso e os
benefícios não são distribuídos igualmente. A mitigação pode envolver políticas para promover acesso igualitário,
educação e formação para habilidades do futuro, e medidas de proteção social para aqueles desfavorecidos pela
transição tecnológica.
5. Viés em Sistemas de IA: Sistemas de IA podem perpetuar viéses se os dados ou algoritmos forem tendenciosos.
Prevenção envolve auditorias de algoritmos, diversificação de conjuntos de dados e envolvimento de equipes
multidisciplinares e diversas no desenvolvimento de IA.
6. Impacto da Automação no Emprego: A automação pode deslocar certos empregos, criando a necessidade de políticas
de requalificação profissional, educação contínua e um sistema de segurança social robusto para apoiar a transição dos
trabalhadores para novos papéis.
7. Dualidade de Uso de Tecnologias: A dualidade de uso exige uma governança rigorosa, regulamentações claras e uma
discussão ética abrangente para equilibrar os benefícios potenciais com os riscos éticos e morais.
8. Sustentabilidade e Impacto Ambiental: O desenvolvimento tecnológico deve incorporar avaliações de impacto
ambiental e seguir princípios de sustentabilidade para minimizar danos e promover um futuro sustentável.
9. Colaboração Interdisciplinar: A colaboração entre diferentes disciplinas é vital para abordar os aspectos éticos, sociais,
legais e tecnológicos dos dilemas tecnológicos, promovendo soluções holísticas e bem informadas.
10. Envolver o Público nas Discussões: O envolvimento público pode ser promovido por meio de fóruns abertos, consultas públicas e
educação, garantindo que as vozes diversas sejam ouvidas e consideradas nas decisões políticas.
11. Papel da Filosofia da Ciência: A filosofia da ciência desempenha um papel crítico em questionar as premissas das tecnologias
emergentes, explorando as implicações éticas, sociais e filosóficas e promovendo um entendimento mais profundo das complexidades
envolvidas.
12. Implicações a Longo Prazo: As decisões atuais têm implicações duradouras, afetando futuras gerações e o meio ambiente. É crucial
considerar cuidadosamente as consequências a longo prazo das tecnologias emergentes.
13. Integrar Princípios Éticos no Desenvolvimento Tecnológico: Isso envolve a implementação de padrões éticos desde o início do
processo de design, garantindo que as considerações éticas sejam uma parte integral do desenvolvimento tecnológico.
14. Moldar Políticas Públicas: As políticas devem ser moldadas para enfrentar os desafios éticos, promovendo um desenvolvimento
tecnológico responsável e equitativo, garantindo a proteção dos direitos individuais e promovendo o bem-estar social.

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