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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
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2. A Propriedade intelectual e Liberdade de informação
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Marcas industriais, comerciais e de serviço
Firmas comerciais e denominações comerciais
Proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos
inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico,
literário e artístico.
marcas;
patentes;
direitos autorais;
criações artísticas;
desenhos industriais;
indicações geográficas.
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Assim, pode fortalecer os investimentos em inovação e pesquisa, bem
como estimular o trabalho de cientistas e escritores, por exemplo.
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2.2.1. A liberdade de informação em Angola
propriedade Industrial.
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O direito de autor pertence, assim, ao criador intelectual da obra, a
menos que haja disposição expressa em contrário e é reconhecido
independentemente do registo, depósito ou qualquer outra formalidade.
Nos termos do Código de Direito de Autor e dos Direitos de terceiros
“Consideram-se obras as criações intelectuais do domínio literário, científico e
artístico, por qualquer modo exteriorizado…”.
O Direito de Autor confere aos titulares de criações intelectuais do
domínio literário, científico e artístico, o exclusivo direito de dispor da sua obra
e utilizá-la, ou autorizar a sua utilização por parte de terceiros, total ou
parcialmente.
A compra de um trabalho protegido por direitos de autor não dá o direito
de transmitir ou copiá-lo. Mesmo no uso privado, este nunca deverá atingir a
exploração normal da obra, nem causar prejuízo injustificado dos interesses
legítimos do autor.
2.3.1.1. Quem garante os direitos de autor em Angola?
Há cada vez mais conflitos por causa da violação de direitos de autor e
artísticos. As reclamações vêm de músicos, compositores, escritores, e nos
últimos tempos, até jornalistas viram os seus trabalhos reproduzidos sem
consentimento. A falta de denúncia e o não registo são apontados como a
principal base do problema.
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utilidade, marca, desenho industrial, indicação geográfica, segredo industrial e
repressão a concorrência desleal. A propriedade industrial engloba um
conjunto de direitos e obrigações relacionados a bens intelectuais, objeto de
atividade industrial de empresas ou indivíduos. Assegura a seu proprietário
(titular do direito) a exclusividade de: fabricação, comercialização, importação,
uso, venda e cessão.
2.4. Protecção da Liberdade individual sobre a informação
A liberdade de pensamento caracteriza-se “como exteriorização do
pensamento no seu sentido mais abrangente. É que, no seu sentido interno,
como pura consciência, como pura crença, mera opinião, a liberdade de
pensamento é plenamente reconhecida, mas não cria problema maior”.
Essa liberdade revela-se sob dois aspectos: “o primeiro deles se
manifesta sob liberdade de consciência, que é o pensar não extrovertido,
impossível de ser patrulhado por quem quer que seja. Exteriorizado, revela-se
como liberdade de opinião, servindo não só de veículo de revelação do
pensamento, mas, também, instrumento social valioso na medida em que é
elemento de formação de opinião sobre algum fato ou tema. A liberdade de
opinião, embora seja um direito consagrado nos regimes democráticos, não
pode ser agente de perturbação ou destruição social, como, por exemplo, em
nosso país, é interdita a manifestação de pensamento racial”.
A liberdade de manifestação de pensamento nada mais é do que um dos
aspectos externos da liberdade de opinião.
É importante distinguir a liberdade de informação e o direito à
informação, embora, em sentido estrito, essas expressões possam ser usadas
como sinônimas (teríamos o direito à liberdade de informar e o direito à
liberdade de ser informado.
A liberdade de informação é pressuposto fundamental para garantir o
direito ao respeito à vida privada “não só porque ela permite a formação de
uma opinião esclarecida, capaz de respeitar e se posicionar ao lado de um
indivíduo que, frente às admoestações da turba e da burocracia estatal, advoga
um interesse legítimo; mas também, porque ele dá azo à transparência tanto
nos negócios públicos quanto nas decisões sociais que podem vir a gerar
efeitos sobre os direitos essenciais da pessoa humana”.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem proclamou em favor de
todos o direito à liberdade de opinião e expressão sem constrangimento e o
direito correspondente de investigar e receber informações e opiniões e de
divulgá-las sem limitação de fronteiras.
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O respeito à privacidade do indivíduo como uma das limitações à
liberdade de informação, isto é, de uma parte, há a liberdade de informação,
por outra, o interesse que toda pessoa tem de salvaguardar sua intimidade, o
segredo de sua vida privada.
Com isso, temos expressa reserva legal qualificada, que autoriza o
estabelecimento de restrição à liberdade de imprensa com vistas a preservar
outros direitos individuais, não menos significativos, como os direitos da
personalidade em geral.
Observa-se, pois, que há uma colisão de interesses entre a informação e
a privacidade.
Para a solução deste conflito, devem ser levados em conta os seguintes
fatores:
a) o jornalista não pode estar movido por sentimentos de despeito,
ânimo ou ciúme;
b) exige-se do profissional a revelação de fatos importantes num certo
momento e não a utilização do material, de modo oportunista
e c) a relevância social da informação.
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O rigor da informação pressupõe a apresentação clara e objectiva dos
factos, a sua verificação, o que impõe, nomeadamente, a audição das partes
com interesses atendíveis, e tem ainda como pressuposto a separação dos
factos das opiniões e a atribuição destas aos respectivos autores.
Esses valores ético- sociais e jurídicos foram assumidos como compromissos
do Executivo nesta governação desde o seu empossamento, há onze meses, e
a lei exige na programação e na informação que os órgãos que desenvolvem a
actividade jornalística e os jornalistas que nela operam sejam rigorosos e
objectivos na verificação da realidade dos factos ou acontecimentos relatados,
sobretudo quando forem susceptíveis de afectar direitos de personalidade.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Concluímos que o direito fundamental de acesso à informação precisa
ser exercitado, aperfeiçoado na prática e internalizado pelos cidadãos
Angolanos como sendo um verdadeiro instrumento que atua em propósito da
transparência, além de se configurar como um desafio político, que exige
governos mais responsivos e que promovam a gestão pública com base nos
preceitos da transparência.
4. BIBLIOGRAFIA
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https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/539/edicao-1/direito-a-informacao
https://www.politize.com.br/direito-a-informacao/
https://www.igac.gov.pt/registo-da-propriedade-intelectual
https://fia.com.br/blog/propriedade-intelectual/
https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/detalhes.php?id=412342
https://fra.europa.eu/pt/eu-charter/article/11-liberdade-de-expressao-e-de-
informacao
https://www.vicepresidente.gov.ao/index.php/2023/04/26/dia-mundial-da-
propriedade-intelectual/
https://fia.com.br/blog/propriedade-intelectual/
https://www.politize.com.br/direito-a-informacao/
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https://www.jusbrasil.com.br/artigos/propriedade-intelectual-conceito-evolucao-
historica-e-normativa-e-sua-importancia/407435408
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