Carbonatitos

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Universidade Federal de Goiás

Instituto de Estudos Sócio-Ambientais

Épocas e Fases Metalogenéticas das Províncias


Carbonatíticas do Brasil

José Affonso Brod


Grupo de Pesquisas em Rochas Alcalinas e Mineralizações Associadas
Grupo de Pesquisas em Metalogenia, Geometalurgia e Novos Materiais
José Affonso Brod - UFG
Tereza Cristina Junqueira-Brod - UFG
José Carlos Gaspar – UFG
Hardy Jost - UFG
Elisa Soares Rocha Barbosa – UFG
Jesiel Freitas Carvalho – UFG
Lauro June Queiroz Maia
Elton Luiz Dantas - UnB
Roberto Ventura Santos - UnB
Bernhard Manfred Buhn - UnB
Claudinei Gouveia de Oliveira - UnB
Carlos Cordeiro Ribeiro - UFG
Murilo Gomes Torres – UCB
Paulo Afonso Ribeiro Barbosa - MSE
Pedro Filipe de Oliveira Cordeiro - UnB
Carla Bertuccelli Grasso - Vale
Matheus Palmieri – Anglo American
Daliane Bandeira Eberhardt – CPRM
José Luciano Stropper - CPRM
Caroline Siqueira Gomide - UFG
Marta Henriques Jácomo – UnB Universidade Federal de Goiás
Nayara Melo Freitas – UFG
Mateus Araujo Bezerra – UFG Universidade de Brasília
Ítalo Lopes de Oliveira – UnB Universidade Católica de Brasília
Ivan Mendes Araújo – Vale
Josilene Kelle Batista da Silva - UFG CPRM
Anglo American
Vale
Mineração Santa Elina 2
Distribuição mundial de carbonatitos

Woolley & Kjarsgaard (2008)


3
Carbonatitos mundiais – idade e distribuição

Woolley & Kjarsgaard (2008)


4
Carbonatitos brasileiros

Woolley & Kjarsgaard (2008)


5
Cretaceous to present
Carbonatitos brasileiros

Woolley & Kjarsgaard (2008)


6
Potencial para mineralização em carbonatitos

Depósitos, prospectos e
ocorrências mundiais

744 ocorrências

31 substâncias

Controles?

7
Quais são os controles da mineralização?

Provincialidade (idade, localização geográfica, composição)

Afinidade química do magma parental

Séries e associações petrogenéticas

Processos de evolução do magma (cristalização


fracionada, imiscibilidade de líquidos, desgaseificação,
metassomatismo)

Intemperismo e concentração residual

8
Lagorio (2008) 9
Ribeiro et al. (2012) 10
Ribeiro et al. (2012) 11
Gibson et al. (1995)

12
Gibson et al. (1995)

13
Gibson et al. (1995)
14
Ribeiro et al. (2012) 15
Ribeiro et al. (2012) 16
Séries petrogenéticas (Magmas silicáticos)

IJOLITOS

IJOLITOS Rochas plutônicas compostas essencialmente por nefelina


e Clinopiroxênio, derivadas da cristalização de magmas nefeliníticos

clinopiroxenito
(jacupiranguito)
félsicos urtito ijolito melteigito
Cpx
(nefelina)
0% 30% 70% 90% 100%

IJOLITO Equivalente plutônico do NEFELINITO

17
Ijolito

Complexo de Afrikanda (Província de Kola)


18
http://www.umanitoba.ca/geoscience/faculty/arc/foidolite.html
Séries petrogenéticas (Magmas silicáticos)

KAMAFUGITOS (Rochas Ultrapotássicas)


DIAGRAMA DE SAHAMA (1974)
Kalsilita

Katungito ► mel + cpx, ol, kal...


Mafurito ► kal + cpx, ol...

MAFURITO Ugandito ► lc + cpx, ol, kal...

KATUNGITO UGANDITO

Melilita Leucita
19
Katungito Leucita MafurIto (Junqueira-brod et al., 2005)

20
Séries petrogenéticas (Magmas silicáticos)

MELILITITOS E MELILITOLITOS

Mel

90

• > 10% melilita modal.


Melilitito
•feldspatóides < melilita.

•Plutônica = melilitolito
Olivina Melilitito
•Vulcânica = melilitito

10 10
rocha vulcânica com melilita
•Com presença de kalsilita 
Ol Cpx
kamafugito
21
Melilitito

Mitchell (1997) 22
Séries petrogenéticas (Magmas silicáticos)

BEBEDOURITOS

diopsidio clinopiroxenito
+ olivina peridotito
dunito
Cumulados com
apatita perovskita (ou magnetita) variações modais de
clinopiroxenito clinopiroxenito
(ou peridotito) (ou peridotito) diopsídio, olivina,
perovskita, magnetita,
diopsidio (ou olivina) diopsidio (ou olivina) apatita e flogopita (±
perovskitito
apatitito
(ou magnetitito)
melanita, titanita e
raro K-f).
bebedourito
perovskitito ou BEBEDOURITO
apatitito magnetitito
Equivalente
plutônico do
apatita perovskita KAMAFUGITO
perovskita (ou apatita perovskitito + magnetita
magnetita) apatitito (ou magnetitito)
Brod et al (2004) 23
Bebedouritos - Tapira

• Diopsídio
• Flogopita
• Perovskita (melanita, titanita)
• Apatita
• Magnetita

Brod (1999)
24
Séries Petrogenéticas (magmas silicáticos)

Flogopita picrito
Magma parental dos complexos
carbonatíticos da Província Alto Paranaíba

Brod (1999) 25
Séries Petrogenéticas (magmas silicáticos)

Evolução das rochas alcalinas silicáticas plutônicas


Magma parental: Flogopita Picrito/Kamafugito:
• Ultramáficas alcalinas  Sienitos (Bimodal)
• Extrema insaturação em Si, imiscibilidade de líquidos
• Somente fontes litosféricas (ou amplamente dominantes)

Magma parental: Melanefelinito/Nefelinito:


• Jacupiranguito  melteigito  ijolito  urtito
• Composicionalmente contínua, grau de insaturação em Si alto
• Fontes litosféricas, com possível contribuição astenosférica

Magma parental: Picrito alcalino/Basanito:


• Ultramáficas alcalinas  gabro e diorito alcalinos  sienito
• Composicionalmente contínua, grau de insaturação em Si mais baixo
• Contribuição astenosférica importante

26
Séries petrogenéticas (Magmas fosfáticos)

FOSCORITOS

olivina
dunito

apatita
magnetita fosteritito
fosteritito Rochas plutônicas
derivadas da cristalização
Foscorito de magmas fosfáticos, ou
olivina rico em como cumulados ricos
magnetitito olivina olivina
apatitito
em apatita formados de
Foscorito pobre em
magma carbonatítico
olivina (mais raramente
magnetitito
apatitito silicático). Essencialmente
compostos por olivina,
magnetita apatita
apatita e magnetita
nelsonito 27
Yegorov (1993)
Foscorito Nelsonito rico em apatita

28

Nelsonito rico em pirocloro Pseudonelsonito/Magnetitito


Séries Petrogenéticas (magmas carbonáticos)

Carbonatitos CaO
Calciocarbonatito

20 20

MgO FeO+Fe2O3+MnO

29
 Cumulado de apatita em carbonatito – Salitre 1 (Barbosa, 2009)

 Cumulado nelsonítico em carbonatito – Salitre 1 (Barbosa, 2009)

 Carbonatito rico em monazita (falsa cor) – Catalão 1 (Ribeiro, 2008)

30
Ribeiro et al. (2012) 31
Ribeiro et al. (2012) 32
Ribeiro et al. (2012) 33
Ribeiro et al. (2012) 34
Províncias Ultrapotássicas: Alto Paranaíba e Goiás

Modelo de pluma mantélica (Pluma de Trindade)

Gibson et al. (1995)

35
Províncias Ultrapotássicas: Alto Paranaíba e Goiás

Modelo de pluma mantélica (Pluma de Trindade)

Thompson et al. (1998) 36


Províncias Ultrapotássicas: Alto Paranaíba e Goiás

Entretanto, o modelo de pluma é criticado, com base em


reconstruções paleomagnéticas (e.g. Ernesto et al. 2002, Ernesto
2005, 2006)

e na aparente falta de um padrão progressivo de idades (e.g.


Riccomini, 2005)
Alternativa: Fontes de calor de longa duração, relacionadas a
anomalias do geóide
37
De qualquer
modo...

Zona de baixa
velocidade sob a
Província de Goiás
 provavelmente
litosfera mais fina

Assumpção et al. (2004)

38
Complexos carbonatíticos brasileiros contendo depósitos minerais variam do
Paleoproterozóico ao Cretácio Superior/Paleoceno

Os depósitos precambrianos do norte do Brasil ainda são pouco


estudados/caracterizados do ponto de vista metalogenético

Picos de magmatismo/mineralização durante (Cretácio Inferior) e após


(Cretácio Superior) a abertura do Atlântico Sul

Depósitos de P, Nb, ETR, e Ti de classe mundial, depósitos menores de Ba, U,


Th,, vermiculita, F, Fe, carbonato de cálcio

Cretácio Inferior: complexos dominantemente sódicos, potencial para


mineralização menos variada, com volumes e teores menores

Cretácio Superior: complexos dominantemente potássicos, potencial para


mineralização múltipla, com grande volume e alto teor

Grau de adelgaçamento litosférico muito alto, temperatura muito alta


durante a fusão mantélica e contribuição de fusões geradas na astenosfera
diminuem o potencial para mineralização. 39
Obrigado!

Foto: Martin Rietze - www.mrietze.de

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