Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ars Goetia
Ars Goetia
Por : I AI D A6 6 6 7
A divisão dest es livros em t rês t om os ou part es foi alt ernat iva. Na prim eira
encont rarem os os 72 espírit os goet icos descrit os em det alhes. As edições cot ej adas
para est a prim eira part e corresponde a um a união de livros com o o Pseudo- Monarchia
Dem onorum ( 1577) , de Joannes Wierus e da prim eira part e de Lem eget on ( século 17)
de Kevin Wilby. Os selos são da edição de Aleist er Crowley do Goét ia t raduzido por S.
L. MacGregor Mat hers ( 1904, facsim ile reim pressa em 1976) e os desenhos ilust rat ivos
de alguns dos espírit os são provenient es do Dict ionnaire I nfernal de J. Collin de Plancy
( Paris 1863, 7t h edit ion.)
Com o o leit or poderá observar, os 72 espírit os vem acom panhados de seus respect ivos
selos, que devem ser confeccionados est abelecendo com o referencia as t abelas dadas
ao final da prim eira part e do prim eiro t om o.
Com o é bem sabido de alguns ent endidos nest e t ipo de t rabalho, vários elem ent os
podem ser livrem ent e perm ut ados ou m esm o elim inados. o t rabalho goét ico não
deveria parecer t ão rit ualist ico assim com o se present a, m as esse rit ual pode ser
sim plificado se ficar claro na m ent e do Magist a que est e sant uário é t ão som ent e
evocat ório, ou sej a, as coisas e fat os im port ant es se dão nos planos sut is e ast rais, o
que não est abelece necessariam ent e a obrigat oriedade de t odo o aparat o descrit o.
Todavia é necessário t am bém que se diga que em bora o m at erial sej a de difícil
obt enção nos dias de hoj e, a experiência para quem dispõe de recursos será
igualm ent e recom pensadora.
Exist e m uit a m it ificação sobre o sist em a Goét ia. Muit as pessoas falam sem aut oridade
algum a, e m uit as aut oridades no assunt o preferem se m ant er caladas. Sem grandes
m ist érios, basicam ent e t rat a- se de um sist em a de invocação m ult i- propósit o.
O present e livro foi dividido em t rês part es, a saber: A descrição dos 72 Espírit os e
seus respect ivos selos, um a descrição dos principais m at eriais usados na invocação e
por fim as conj urações a serem usadas para cham ar- se o espírit o. Para m aior
ent endim ent o do sist em a, darem os aqui um breve resum o de seu funcionam ent o.
A prim eira coisa a se fazer é escolher com qual espírit o irá se t rabalhar. Est e m om ent o
é de sum a im port ância e dele dependerá o sucesso ou não da invocação – um a fort e
m ot ivação e um grande envolvim ent o em ocional são de grande aj uda nest e m om ent o.
Para um a escolha sensat a, o m elhor a se fazer é ler a descrição de cada um dos 72
espírit os para encont rar o que m elhor se encaixa ( em personalidade e poder) com suas
necessidades.
O sist em a de invocação em si não guarda grandes segredos. Seus elem ent os poderiam
ser reduzidos a um m ínim o com post o por:
Cir cu lo – Onde ficará o adept o prot egido de qualquer influência ext erna.
Tr iâ n gu lo – É o local dest inado a m anifest ação do espírit o invocado, que lá est ará
cont ido e sob as ordens do m ago.
Se lo do Espír it o – Cada um dos 72 espírit os possui seu próprio selo, que será
dispost o no t riângulo para a conj uração.
A segunda part e do livro cont ém descrições m ais det alhadas sobre cada um a est as
ferram ent as, bem com o a de acessórios opcionais que em sua m aioria t rarão m aior
eficiência ao rit o.
I nicia- se ent ão os preparat ivos para a evocação. Cert ifique- se de que não será
int errom pido, t ire o t elefone do gancho, desligue a cam painha. . Com ece colocando o
Selo do espírit o no t riângulo e ent rando no círculo.
O próxim o passo é a realização de um rit ual de banim ent o ( com o o Rit ual m enor do
pent agram a que é dado com o anexo nest e livro) seguido da Conj uração Prelim inar do
Não Nascido.
Chega- se a hora das Conj urações, com eçando pela Conj uração Prelim inar do Não-
Nascido. O uso das invocações t ais com o seguem na t erceira part e do livro é
geralm ent e usada sim plesm ent e pela força que causa na psique do m ago e pelo seu
sucesso j á provado em diversas ocasiões. No ent ant o, m ais im port ant e do que seguir
um rot eiro é envolver- se m ent al e em ocionalm ent e com o t ext o. Algum as pessoas
gost am de reescrever as conj urações de m odo a t orná- las m ais pessoais.
As Conj urações devem ser feit as at é que se sint a a presença do espírit o invocado, ist o
pode ser not ado por um a sensação visual do quart o encher- se de neblina, queda
súbit a de t em perat ura, sensação de form igam ent o no corpo, sim ples prem onição,
et c...
Com a chegada do espírit o às ordens podem ser ent ão dadas à eles. Se for de seu
desej o ver o espírit o, na m aioria das vezes t erá que ordenar que ele apareça. Quando
digo “ ver” quero dizer as diversas form as de m anifest ação sensória de um espírit o: ele
pode realm ent e se t ornar visível, pode t rem ular em um a im agem , surgir e desaparecer
com o um vult o na área do t riangulo, pode m anifest ar- se psiquicam ent e, aparecendo
com det alhes na “ t ela m ent al” , ent re out ros...
Os com andos para o espírit o conj urado devem ser obrigat oriam ent e expressos nas
próprias palavras do adept o. As ordens ao espírit o deveriam ser claras, e t alvez
algum as rest rições deveriam ser im post as, com o não ferir am igos e fam iliares, e quem
sabe um prazo para que seus pedidos sej am com pridos.
Exist em duas form as basicam ent e de se barganhar com um espírit o de Goét ia.
Pedindo, am eaçando- o ou recom pensando- o. Na m aioria das vezes o espírit o pode
aceit ar ou negar um pedido seu e não exigir nada em t roca. Alguns deles no ent ant o
parecem t er um a cert a t endência para a negociação.
Se for necessário am eaçasse um espírit o dizendo que seu selo será dest ruído.
Recom pensa- os com a criação de um a nova cópia do sigilo ( sej a ela um t rabalho
art íst ico, um grafit e ou o que quer que sej a.) , em bora em casos m ais com plicados
sacrifícios m ais ousados sej am pedidos. Será com um você “ ouvir” o espírit o lhe
oferecer m ais do que você realm ent e pediu t ent ando persuadi- lo a desej ar out ras
coisas. Perm aneça firm e em sua vont ade inicial ou acabará fechando cont rat os dos
quais vai se arrepender depois. Na negociação não é necessário ser est úpido com o os
m agos m edievais, m uit os dos espírit os são razoáveis e am igáveis, sej a flexível, m as
m ant enha- se sem pre no cont role.
Feit o isso pode se dar a licença para o espírit o part ir. Use a versão fornecida pelo livro
ou reescreva- a em um a form a m ais pessoal. A licença deverá ser declarada at é não se
sent ir m ais a presença do espírit o.
Finalm ent e execut e novam ent e o rit ual de banim ent o. Recolha t odos os acessórios e o
selo que agora est á “ at ivado” , deverá ser guardado em um lugar seguro, longe de
m ãos e olhos profanos.
Agora sim plesm ent e aguarde o espírit o cum prir sua m issão. Durant e est e período
est ej a pront o para m anifest ações com o o aparecim ent o dos espírit os em sonhos, a
visão de vult os, ouvir o seu próprio nom e falado alt o em um a hora perdida do dia,
sensações de arrepio e form igam ent o e inclusive a sensação do t oque além de casos
raros de polt ergaist .
Est a é a base da prát ica Goet ica. O sist em a se revelará especialm ent e eficient e para
aqueles que buscam poder, hedonism o e prazeres m at eriais. Na verdade as
conseqüências podem ser sim ilares a que se t em com o j ogo ou com cert as drogas no
t ocant e de que t enderá cada vez com m ais freqüências buscar poder e prazer com os
espírit os. Se você acredit a que corre o risco de perder o cont role com a sensação de
poder, est e sist em a não é para você.
Pa r t e I – Os 7 2 Espír it os
Os 72 espírit os que serão apresent ados a seguir não são aqueles apont ados no
Pent at euco, nos fam osos t rês versículos de onde provem os 72 nom es de I HVH. Est es
são espírit os Goét icos, de um a out ra ordem ; são ent idades m uit íssim o prim it ivas, e
que foram adoradas durant e os prim órdios da hum anidade. São deuses esquecidos
que se t ornaram dem ônios após a influencia crist ã; m as ist o é um a hipót ese; a
experiência dem onst rará a verdade. Coincident em ent e 72 pode ser o result ado da
som a 66+ 6.
De qualquer form a est es são os 72 reis e príncipes poderosos que, conform e cont a o
m it o, o rei Shlom o encerrou em um a arca do bronze j unt o com suas respect ivas
legiões. Dent re eles BELI AL, BI LETH, ASMODAY e GAAP[ 1 ] eram os principais. Devem os
not ar que Shlom o parace t er feit o isso por puro orgulho, um a vez que nunca declarou
as razões de ser im pelido a agir assim .
Tendo- os aprisionado selou a sua Arca, que at ravés da pot encia divina foi encerrada
num a grut a ou poço na ant iga Babilônia. Passado algum t em po alguns babilônicos
desavisados encont raram a Arca e quiseram abri- la, im aginando que est a est ivesse
replet a de t esouros. Quando conseguiram os espírit os principais im ediat am ent e
fugiram com suas respect ivas legiões, excet o BELI AL, que ent rou em um a im agem e
proferiu oráculos, sendo a part ir de ent ão adorado com rit os e sacrifícios sangrent os,
com o um a divindade.
Not as
1- Est es quart o grandes reis são geralm ent e cham ados de Oriens, ou Uriens, Paym on
ou Paym onia, Arit on ou Egyn e Am aym on ou Am aim on. Pelos rabinos são conhecidos
sob os nom es de: Sam ael, Azazel, Azael, e Mahazael
Pa r t e I – Os 7 2 Espír it os
Ba e l
O prim eiro espírit o é o de um rei que governa no lest e, senhor da t em pest ade e da
fecundidade, cham ado Bael, ou Baal. Seu nom e vem da palavra ba’l e significa “ dono” ,
“ senhor” . Est e espírit o fala at ropeladam ent e e guarda o poder de t orná- lo invisível. Ele
reina sobre 66 legiões de espírit os infernais e m anifest a- se sob variadas form as, às
vezes com o um hom em , e às vezes de t odas as form as possíveis de um a vez.
Est e é seu selo que deve ser cost urado com o um Lam en ant es de cham á- lo a
m anifest ação, caso cont rário ele não obedecerá.
Aga r e s
O segundo espírit o é um duque cham ado Agreas, Agaros, ou Agares. Est á sob a
pot ência do lest e e aparece na form a de um hom em velho, m ont ando em cim a de um
crocodilo e carregando um pássaro em cim a de seu punho, no ent ant o revela- se suave
na aparência. Ele t em o poder de percorrer rapidam ent e grandes dist ancias e ret ornar
quando requisit ado. Ensina t odas as línguas ou dialet os present em ent e. Ele t am bém
dest rói dignidades t em porais e espirit uais, e causa t rem ores sísm icos. Era da ordem
das Virt udes e com anda 31 legiões de espírit os.
E est e é seu selo que se gravará com o um lam en ant es de invocá- lo.
Va ssa go
O t erceiro espírit o é um príncipe poderoso, sendo da m esm a nat ureza que Agares. É
cham ado Vassago. Possui um a boa nat ureza e sua função é declarar coisas passadas e
fut uras e descobrir t odas as coisas escondidas ou perdidas. Com anda 26 legiões de
espírit os, e est e é seu selo.
Sa m igin a
O quart o espírit o é Sam igina, ou Gam igin, um Grande Marques. Aparece na form a de
um cavalo ou de um burro pequeno, e t om a ao pedido do m est re a aparência hum ana.
Ele fala com um a voz rouca. Ele governa sobre 30 legiões inferiores. Ensina t odas as
ciências liberais, e t ransm it e conhecim ent o sobre as Alm as que m orreram no
esquecim ent o. Seu selo é est e, que deve ser preparado ant es do m ágico invoca- lo, et c.
[ um a out ra grafia é Gam ygn] .
M a r ba s
Am on
O sét im o espírit o é Am on. É um Marques de grande pot ência. Aparece com o de um
lobo com a cauda de um a serpent e, vom it ando flam as de fogo; m as no com ando do
m ágico t om a na form a de um hom em com t raços caninos e cabeça de um corvo; e
t am bém com o um hom em com um a cabeça de corvo ou coruj a. Ele m ost rará t odas as
coisas passadas e fut uras. Ele reconcilia am izades ent re am igos. Ele governa 40
legiões de espírit os. Seu selo é est e que deve ser preparado com o acim a dit o.
Ba r ba t os
O oit avo espírit o é Barbat os. É um grande duque; aparece quando o sol est á em
Sagit ário, com quat ro reis nobres e as suas com panhias de t ropas. Ele da com preensão
da língua do cant o dos pássaros, e das vozes de out ras criat uras, t ais com o o ladrar
dos cães. Ele quebra encant am ent os que os m agist as arrogam sobre t esouros
escondidos. É da ordem das Virt udes, onde m ist eriosam ent e ele ainda perm anece; e
ele conhece t odas as coisas passadas, e por vir, e concede am izades poderosas. Ele
com anda 30 legiões de espírit os. Seu selo de Obediência é est e, que será preparado
ant es, com o acim a foi dit o.
Pa im on
O nono espírit o nest a ordem é Paim on, um grande Rei, m uit o obedient e a LUCI FER. Ele
aparece na form a de um hom em sent ado em cim a de um drom edário com um a coroa
a m ais gloriosa sobre a sua cabeça. É precedido por um séqüit o de espírit os, com o
hom ens com t rom bet as e cím balos, e t oda sort e de inst rum ent os m usicais. Ele possui
um a poderosa voz, e fala j orrando palavras em t al num ero que o m ágico não pode
com preende a m enos que o puder com pelir a obedecer.
Est e espírit o pode ensinar t odas as art es e ciências, além de coisas secret as. Descobre
qualquer coisa que est ej a sobre a t erra ou sob as águas; e o que a m ent e é, e onde
ela se encont ra; ou algum out ro desej o que o m agist a queira saber. Ele concede t ít ulos
e confirm a os m esm os. Ele concede bons Fam iliares t ant o com o pode ensinar
quaisquer art es. Deve ser esperado pelo oest e. É da ordem das Dom inações. Chefia
200 legiões de espírit os, sendo part e deles da ordem dos anj os, e da out ra das
Pot est ades. Agora se quiseres cham ar Paim on sozinho, deverá lhe fazer algum a
oferenda; e at ende por m eio de dois reis cham ados LABAL e ABALI M, e t am bém por
out ros espírit os que sej am da ordem de Pot est ades, j unt o com 25 legiões. E aqueles
espírit os que lhe são suj eit os não est ão sem pre com ele a m enos que o m agist a os
obrigue a ist o. Seu selo é est e que deve ser preparado com o um selo ant es do cham á-
lo, et c.
.............
Pa r t e I – Os 7 2 Espír it os
Bu e r
O décim o espírit o é Buer, um grande president e. Aparece com o um Sagit ário, quando
o sol est á passando pela const elação respect iva. Ensina a filosofia, m oral e nat ural, e
a art e da lógica, e t am bém as virt udes de t odas as ervas e plant as. Ele rem edia os
dest em peros no hom em , e lhe concede bons espírit os fam iliares. Governa 50 legiões
de espírit os, e seu selo de obediência é est e, que deve ser preparado para que ele
apareça.
Gu sion
O décim o prim eiro espírit o em ordem é um grande e fort e duque, cham ado Gusion,
Gusoin, ou Gusayn. Aparece com o um Xenopilus [ Cyaenophallus] [ 1 ] . Most ra t odas as
coisas, passadas, present es, e fut uras, e dem onst ra e responde quaisquer quest ões
que o m agist a venha a form ular. Ele concilia e reconcilia am izades, e honras e t ít ulos.
Governa sobre 40 legiões de espírit os. Seu selo é est e, que será preparado com o
acim a foi dit o.
Not as
1- O que o t ext o int ent a passar com a palavra Xenopilus, Xenophilus, or Cyaenophallus
não é algo que est ej a t ot alm ent e esclarecido. " Aleist er Crowley's I llust rat ed Goet ia"
nos dá um a definição de Xenophilus com o " um a est ranha e t rist e criat ura" . Out ra
possível referência à " Cyaenophallus" pode ser " cynocephalus" – a criat ura alada que
ilust ra a cart a Roda da Fort una do Tarot e que t alvez rem et a á sabedoria de m aneira
sim ilar a Thot h. Lisa Pekarski escreve: Cynoceplalus repousa no fundo da Roda da
Fort una em cont rapart ida a esfinge que est á em seu t opo. Trevas e Luz, só m ais dois
signos da dualidade universal.
Sit r i
O décim o segundo espírit o é Sit ri ou Bit ru. É um príncipe e m anifest a- se no início com
asas de Grifo e cabeça de leopardo, m as após o com ando do m est re e do Exorcism o
ele t om a form a hum ana, at é m esm o agradável. Ele inflam a hom ens e m ulheres em
am or; e os obriga a m ost rarem - se despidos se assim for desej ado. Ele com anda 60
legiões de espírit os. Seu selo é est e, para ser preparado com o um selo, et c.
Be le t h
O décim o t erceiro espírit o é cham ado Belet h, Bilet h, Bilet , ou Bylet h. É um rei
poderoso e t errível. Ele parece um cavalo pálido cercado de t rom bet as e out ros t ipos
dos inst rum ent os m usicais. Tem no principio um a aparência furiosa; para m uda- lo
deve- se t om ar de um bast ão de avelã em sua m ão, golpeando para os quart os sul e
lest e, t raçando um t riângulo, sem o Circulo, e com anda- lo ent ão o obrigando pelo laço
e cargo de espírit os que daqui por diant e o acom panharão. E se ele não adent rar no
t riângulo, pelas am eaças, nem pelo recit ar das ligações e os encant os, ent ão se deve
rende- lo em obediência e obriga- lo a vir, at ravés do que é dit o no Exorcism o. Cont udo
deve recebê- lo gent ilm ent e porque é um grande rei, e hom enageá- lo, com o se faz
diant e dos os reis e dos príncipes. E com um anel de prat a no dedo m édio da m ão
esquerda m ant ida de encont ro ao seu rost o, com o eles fazem diant e de AMAYMON.
Belet h causa t odo t ipo de am or que pode haver ent re hom ens e m ulheres. É da ordem
das pot ências, e governa 85 legiões de espírit os. Seu selo nobre é est e, que deve ser
preparado ant es de t rabalhar com o espírit o.
........
Le r a ie
O décim o quart o espírit o é cham ado Leraj e, Leraye ou Leraie. É um Marques de grande
pot ência, m ost rando- se qual um Arqueiro de m ant o verde, e carregando um a funda e
um a alj ava. Ele causa grandes bat alhas e disput as; e t raz a put refação pelo ferim ent o
que é feit o com as set as por Arqueiros. Est á sob os auspícios de Sagit ário. Governa 30
legiões de espírit os, e est e é seu selo, et c.
........
Eligos
Bot is
O décim o sét im o espírit o é Bot is, um grande president e, e um Conde. Ele aparece
prim eiram ent e sob a form a de um a t errível víbora, e sob o com ando do m agist a ele
t om a form a hum ana, t endo, cont udo dent es enorm es, chifres e port ando um a espada
afiada nas m ãos. Ele revela t odas as coisas passadas e fut uras e reconcilia am igos e
adversários. Com anda 60 legiões, e est e é seu selo, et c.
Ba t h in
O décim o oit avo espírit o é Bat hin, Bat hym , Mat him , ou Mart him . É um duque poderoso
e fort e, e aparece com o um hom em alent ado com a cauda de um a serpent e, sent ado
em cim a de um cavalo pardo. Conhece as virt udes das ervas e pedras preciosas, e
pode t ransport ar hom ens rapidam ent e de um país a out ro. Ele chefia 30 legiões de
espírit os. Seu selo é est e que deve ser preparado com o acim a foi dit o.
........
Sa le os
O décim o nono espírit o é Sallos, Saleos, ou Zaleos. É um duque grande e poderoso, e
surge na form a de um galant e equit ador sobre um crocodilo, com um a coroa ducal em
sua cabeça, e com um ar pacífico. Ele causa o am or das m ulheres aos hom ens, e dos
hom ens às m ulheres; governa 30 legiões de espírit os. Seu selo é est e:
Sa le os
O vigésim o espírit o é Purson, um grande Rei. Sua aparência é com um ent e a de um
hom em com a cara de um leão, carregando um a víbora cruel em sua m ão, e m ont ando
em cim a de um urso. Vem acom panhado ao som de t rom bet as. Conhece t odas as
coisas escondidas, e pode descobrir t esouros, e diz t odas as coisas do passado,
present e e fut uro. Pode fazer exam e de um corpo hum ano ou aéreo, e responder
corret am ent e t odas as coisas t errenas e divinas, e referent es à Criação. Out orga bons
espírit os fam iliares, e sob seu governo est ão 22 legiões dos espírit os, em part e da
ordem das virt udes e em part e da ordem dos t ronos. Seu selo é est e, e será preparado
e const rit o at é que apareça.
Marax
I pos
O vigésim o t erceiro espírit o é Aym , Ain, ou Aini. É um duque de grande poder. Ele
aparece na form a de um hom em de port e not ável, m as com t rês cabeças; a prim eira
de um a serpent e, a segunda com o de um hom em que t em duas est relas em sua t est a,
e a t erceira com o um a vit ela. Ele viaj a em um a víbora, carregando um ferret e em sua
m ão. Ele faz o hom em espirit uoso de t odas as m aneiras, e dá respost as verdadeiras
sobre assunt os confidenciais. Com anda 26 legiões de espírit os, e seu selo é est e, que
deve ser feit o e preparado com o acim a dit o, et c.
N a be r ius
Bu n e
O vigésim o sext o espírit o é Bune, Bim e, ou Bim . É um fort e duque, grande e poderoso.
Ele aparece na form a de um dragão com t rês cabeças, um a com o um cão, um a com o
um Grifo, e um a com o um hom em . Ele fala com um a voz elevada e com edida. Ele
alt era o lugar onde est ão os m ort os, e faz os espírit os que est ej am sob seu com endo
ascender acim a dos sepulcros. Ele t orna o hom em rico, e o faz sábio e eloqüent e. Ele
responde corret am ent e qualquer coisa que lhe for requisit ado. Governa 30 legiões de
espírit os.
........
Ronove
O vigésim o sét im o espírit o é Ronove, ou Ronobe. Aparece com o um m onst ro. Ele
ensina a art e da ret órica e concede bons servidores, e da o conhecim ent o dos dialet os,
e favores de am igos ou inim igos. É um Marques e um grande Conde; com anda 19
legiões.
Be r it h
O vigésim o oit avo espírit o em ordem , com o Shlom o apont a, é nom eado Berit h, Bolfry
ou Bofi. É um duque poderoso, grande, e t errível. Ele possui out ros dois nom es que lhe
foram dados em out ras eras m ais prim it ivas: BEALE, ou BEAL, e BOFRY ou BOLFRY.
Aparece na form a de um cavaleiro com roupa verm elha, m ont ado um cavalo verm elho,
e t er um a coroa do ouro na cabeça. Conhece o present e e o fut uro. Tu em pregaras
um a j óia para cham á- lo adiant e, um anel, com o foi dit o a respeit o de Belet h. Tem o
poder de t ornar t odos os m et ais em ouro. Pode conceder dignidades e honras, e pode
confirm á- los ao hom em segundo seu desej o. Ele fala fluent e e sut ilm ent e. Com anda 26
legiões de espírit os.
Ast a r ot h
Asm oda y
O t rigésim o segundo espírit o é Asm oday [ 1 ] , ou Asm odai. É um grande, fort e e
poderoso rei. Aparece com t rês cabeças, event ualm ent e a prim eira é a de um Búfalo, a
segunda com o um hom em , e a t erceira de um bode; ele possui t am bém a cauda de
um a serpent e, e de sua boca j orram flam as de fogo. Seus pés são com o de um ganso.
Ele sent a- se sobre um dragão infernal, e t rás um a bandeira em sua m ão. É o preferido
de AMAYMON, e acim a dele não exist e nenhum out ro.
Quando for convocá- lo deve- se proceder com m uit o cuidado, pois AMAYMON t ent ará
iludi- lo. Asm oday concede o anel das Virt udes e ensina as art es arit m ét icas,
ast ronom ia, geom et ria e t odos os ofícios m anuais. Responde corret am ent e o que lhe
sej a requisit ado. Torna t am bém o m agist a invisível e revela os lugares onde exist em
t esouros ocult os os quais ele guarda.
Com o AMAYMON ele governa 72 legiões de espírit os inferiores. Est e é seu selo, que
deve ser usado para a evocação :
Not as
1- AShMah- Devah ou Asm oday, ou Asm odeus foi o “ Arquit et o” , segundo a Qaballah,
do fam oso t em plo de Shlom o, ou Salom ão. Est a lenda nos afirm a que ASMODEUS foi
aprisionado em corrent es m ágicas por Shlom o e im pelido, t alvez am eaçado por est e
sábio a revelar um segredo desconhecido at é ent ão; a exist ência e font e de um
m ineral que perm it ia riscar a m adeira com o o diam ant e risca o vidro. É por isso que
est á escrit o que no Tem plo de Shlom o não foi usado nenhum m et al com o pregos,
serras et c e ele t eria sido feit o unicam ent e at ravés de um engenhoso j ogo de peças
encaixadas e firm adas um as nas out ras
Ga a p
O t rigésim o quart o espírit o é Furfur, ou Furt ur. É um grande Conde, m uit o poderoso,
aparecendo na form a de um cervo com um a cauda im pet uosa. Nunca dirá a verdade
senão com pelido pelo t riangulo. Assim sendo, ele t om ara a form a angelical. Sua fala é
pot ent e. Tam bém incit ará o am or ent re o hom em e a m ulher. Pode suscit ar
relâm pagos e t rovoes, explosões, e grandes t em pest ades. E responde t odas as
pergunt as referent es ao segredo das coisas divinas caso sej a com andado a faze- lo.
Governa 26 legiões de espírit os.
M a r chosia s
g
St ola s
O t rigésim o sext o espírit o é St olas, ou St olos. Sendo um grande e poderoso príncipe,
aparece na form a um poderoso Corvo ant e o m agist a; post eriorm ent e ele t om a a
aparência de um hom em . Ensina ast ronom ia, a virt ude das ervas e gem as preciosas.
Governa 26 legiões.
Phe ne x
M a lph a s
O t rigésim o nono espírit o é Malphas, Malpas, Malt has, ou Malt hous. Aparece prim eiro
com o um corvo, m as depois t om ará a form a hum ana ao pedido do Magist a, e fala com
um a voz rouca. É um president e poderoso e poderoso. Pode const ruir casas e t orres
elevadas, e pode t razer ao conhecim ent o do m agist a os pensam ent os dos inim igos.
Pode fornecer bons fam iliares. Ele at ende pront am ent e se houver algum sacrifício, m as
deve- se t er caut ela por que est e é um espírit o bast ant e t raiçoeiro. Governa 40 legiões.
Ra u m
O quadragésim o espírit o é o Conde Raum , Raim , ou Raym ; aparece prim eiram ent e na
form a de um corvo, m as após o Com ando do Magist a ele t om a a form a hum ana. Sua
função é roubar t esouros, dest ruir cidades e honrarias dos hom ens, e dizer t odas as
coisas, do passado, present e e fut uro; pode causar afeição ent re am igos e inim igos.
Governa 30 legiões.
Foca lor
Ve pa r
Sa bnock
O quadragésim o t erceiro espírit o, com o o rei Shlom o os com andou na arca de bronze,
é cham ado Sabnock, Savnok, Sabnach, Saburac, ou Salm ac. É um Marques, poderoso,
grande e fort e, aparecendo na form a de um cent urião arm ado, com cabeça de um
leão, m ont ando em um cavalo m alhado. Seu oficio é const ruir t orres, cast elos e
cidades elevadas, e equipá- los com Arm as de guerra, et c. pode afligir os hom ens com
a varíola. Ele em prest a bons espírit os fam iliares ap Magist a e com anda 50 legiões.
Sha x
Bifr on s
H a a ge n t i
Cr oce ll
O 49º espírit o é Crocell, Procel, Crokel, ou Pucel. Ele aparece na form a de um anj o. É
um duque Grande e fort e, falando m ist icam ent e sobre coisas ocult as. Ensina geom et ria
e ciências liberais. Ao com ando do Magist a, produzirá grande Torm ent a grande com o o
Rum or de m uit as águas, em bora não haj a nada. Conhece t erm as e banhos quent es.
Est ava da ordem de Pot est ades, ou de pot ências, ant es que da queda, com o declarou
ao rei Shlom o. Governa 48 legiões.
Fu r ca s
11- Adivinhação por m eio do fogo; consist e em cont em plar um a Pira ou fogareiro ou
m esm o um a vela at é que se at inj a o t ranse.
Ba la n
O 51º espírit o é Balam , Balaam , ou Balan. É um rei t errível, grande e poderoso. Ele
aparece com t rês cabeças: a prim eira é de um Búfalo; a segunda é com o aquele de um
hom em ; a t erceira é um bode. Ele possui a cauda de um a serpent e, e olhos
flam ej ant es. Ele viaj a em cim a de um urso furioso, e carrega um falcão em seu punho.
Ele fala com voz rouca e adivinha o passado et c. ele pode t ornar os hom ens invisíveis
e t am bém am áveis. Governa 40 legiões.
Alloce s
O 52º espírit o é Alloces, Allocer, Allocen, Aloces, ou Alloien. Ele um duque, grande,
poderoso, e fort e, aparecendo m ont ado sobre um grande cavalo, qual um cavaleiro.
Tem a aparência de um leão verm elho com olhos flam ej ant es. Seu discurso é rouco e
m uit o ext enso. Ensina ast ronom ia e ciências liberais. Ele concede bons fam iliares;
governa 36 legiões.
Ca m io
M ur m ur
O 54º espírit o é cham ado Murm ur, Murm us, ou Murm ux. É um grande Conde- Duque,
se m anifest a com o um guerreiro em cim a de um Gryphon, com um a coroa ducal sobre
sua cabeça. Seus m inist ros o precedem sob o som de t rom bet as. Seu oficio é ensinar
perfeit am ent e a filosofia, e confinar alm as falecidas para vir at é o Magist a para
responder duas pergunt as quaisquer conform e o desej o. Era part e da ordem dos
Tronos, e em part e dos Anj os. Governa 30 legiões.
Or oba s
O 56º espírit o é Grem ory, Gom ory, Gem ory, ou Gam ori. É um duque Fort e e poderoso,
e aparece na form a de um a m ulher m uit o bonit a, com a Coroa de um a duquesa
am arrada sobre sua cint ura, e m ont ada sobre um grande cam elo. Obt ém o am or das
m ulheres novas e velhas e conhece o present e, o passado e o fut uro. Com anda 26
legiões.
Ose
Am y
Va pu la
Va la c
O 62º espírit o é Valac, Volac, Valak, Ualac. É um president e Poderoso e grande, e
aparece com o um a criança com as asas do anj o, m ont ando em um dragão de duas
cabeças. Sua função é descobrir t esouros ocult os e revelar víboras e esconderij os de
ofídios que t rará at é o Magist a se desej ado. Governa 38 legiões.
An dr a s
O 63º espírit o é Andras. É um Marques que aparece na form a de um anj o com a
cabeça de um m ocho ext rem am ent e negro, m ont ando em cim a de um lobo pret o, e
t em um a espada afiada e brilhant e sobre os om bros. Sua função é sem ear discórdias.
Caso o Magist a não t enha caut ela será im olado j unt o com seus com panheiros ou
assist ent es. Com anda 30 legiões.
Pa r t e I – Os 7 2 Espír it os
H a ur e s
O 64º espírit o é Haures, Flauros, Hauras, ou Havres. É um grande Duque, e aparece
no início com o um leopardo, poderoso, t errível e possant e, m as após o com ando do
Magist a, ele t om a a form a hum ana, com olhos flam ej ant es e im pet uosos, e um a
t errível fisionom ia. Ele responde corret am ent e t odas as coisas present es, passadas e
fut uras. Mas se não for com andado no t riângulo, enganará o m agist a fazendo- o
confundir as m arcas do t em po; t am bém versa sobre o plano da criação do m undo, e
da Divindade, e de com o os out ros espírit os caíram . Queim a e dest rói os inim igos do
Magist a se est e assim desej ar. Tam bém não será afligido por nenhum out ro espírit o
de m aneira algum a; governa 36 legioes.
An dr e a lphu s
O 65º espírit o é Andrealphus ou Andreafos. É um Marques poderoso aparecendo
prim eiram ent e dent ro na form a de um Pavão, e fazendo m uit o barulho. Mas após um
m om ent o ele t om a na form a hum ana. Pode ensinar a geom et ria perfeit am ent e. Ele
t orna os hom ens m uit o sut is nisso, e t am bém em t odas as coisas que pert encem a
Mensuração ou Ast ronom ia. Pode t ornar um hom em sem elhant e a um pássaro.
Governa 30 legiões.
Cim e ie s
O 66º espírit o é Cim eies, Cim eries, Cim ej es, ou Kim aris. É um Marques, poderoso,
grande, fort e e prest igioso, aparecendo sobre um fogoso Corcel negro, qual um
valoroso guerreiro. Ele com anda t odos os espírit os nas part es de África. Pode ensinar
perfeit am ent e a gram át ica, lógica, Ret órica, e descobrir as coisas perdidas ou t esouros
ocult os. Governa 20 legiões infernais.
Am du scia s
O Sexagésim o oit avo espírit o é BELI AL. É um rei poderoso e foi criado em seguida
após LUCI FER. Ele aparece na form a de dois anj os form osos que se sent am em um a
Carruagem do fogo. Ele fala com um a voz graciosa, e logo declara que caiu
indignam ent e, e que ocupava o post o que pert encia a Michael( ?) , e out ros anj os do
Éden. Sua função é dist ribuir cargos elevados e causar o favor dos am igos e inim igos.
Ele concede espírit os fam iliares excelent es e reina sobre 50 legiões. Só responde
corret am ent e as pergunt as se o Magist a lhe oferecer algum sacrifício ou sim ilar. Mas
ent ão ele t ent ará ludibria- lo, a m enos que sej a obrigado por algum a Pot encia Divina. E
seu selo é est e, que deve ser desgast ado com o acim a foi dit o, et c.
D e ca r a bia
Se e r e
O hept agésim o espírit o é Seere, Sear, ou Seir. É um príncipe poderoso sob a pot encia
de AMAYMON, rei do lest e. Ele aparece na form a de um hom em bonit o, m ont ando em
cim a de um cavalo alado. Sua função é ir e vir a fim de t razer abundância de coisas
rapidam ent e. Percorre a t erra num piscar de olhos. Relat a sobre coisas perdidas,
escondidas, t esouros et c... É de nat ureza boa e indiferent e, sem pre dispost o a
execut ar qualquer coisa que o Magist a desej e. Governa 26 legiões de espírit os.
........
D a n t a lion
O hept agésim o prim eiro espírit o é Dant alion, ou Dant alian. É um duque grande e
poderoso, aparecendo na form a de hom em com fisionom ias conhecidas, de vários
hom ens e m ulheres; ele t raz um livro em sua m ão direit a. Sua t arefa é ensinar t odas
as art es e algum as ciências; e declarar alguns conselhos secret os; t ransm it ir o
conhecim ent o dos pensam ent os de t odos os hom ens e m ulheres e t am bém com o
m udá- los. Pode causar o am or, e m ost ra o Sim ilit ude de t oda pessoa, revelando por
m eio de um a visão, ainda que est ej a em qualquer part e do m undo. Ele governa 36
legiões.
An dr om a liu s
O hept agésim o segundo espírit o em ordem é nom eado Androm alius. É um Conde,
grande e poderoso, aparecendo na form a de um hom em que prende um a serpent e
grande em sua m ão. Sua t arefa consist e t razer os ladrões de volt a assim com o o
produt o dos furt os que est e execut ou; assim com o descobrir t odos os indivíduos
violent os e os t raidores e puni- los e descobrir os t esouros ocult os. Ele governa 36
legiões dos espírit os.
Pa r t e I – Os 7 2 Espír it os
Obse r va çõe s
• Sobr e a s e st a çõe s
• Sobre os Sigilos
Os selos dos 72 espírit os devem ser feit os nos respect ivos m et ais.
..Cavaleiros ..Chum bo
..President es ..Mercúrio
• Sobr e s os H or á r ios
Os Espírit os devem t am bém ser cham ado segundo o horário de sua hierarquia:
H ie r a r qu ia H or á r io
..Reis Principais Das 9 at é 12 horas, e das 15 at é o por
do sol.
..Marqueses Das 15 at é as 21, e daí at é o
am anhecer.
..Duques Livrem ent e cham ados do am anhecer
at é o anoit ecer.
..Prelados Livrem ent e cham ados a qualquer hora
do dia.
..Cavaleiros Do crepúsculo at é o alvorecer, ou das
16 at é o por do sol.
..President es A qualquer hora do dia com exceção do
crepúsculo, e da noit e, a m enos que os
reis, a que est ão subm et idos, sej am
I nvocados.
..Condes A qualquer hora do dia, em florest as ou
quaisquer out ros lugares aonde o
hom em não vá e nem exist a ruído.
N ot a s
11- Alguns t ext os at ribuem cada um dos 72 espírit os ao 72 graus ou sem i decanos
do Zodíaco. Crowley arranj ou- os por decanos, divididos em dez graus, dando um
espírit o para o dia e out ro para a noit e.
Pa r t e I I – M a t e r ia is
A Ba qu e t a
A baquet a ( ou caj ado) , se com parada com os out ros inst rum ent os da ARTE, pode ser
considerada, sem som bra de duvida, o m ais im port ant e ent re eles. Sendo
essencialm ent e um sím bolo fálico, o bast ão represent a a presença e o poder do eu
criador e da vont ade m anifest a do m agist a. O bast ão deve assim ser ret o e poderoso,
um a figura digna de sua força divina. ( Not e " E ele regerá as nações com a vara de
ferro" Apc 2,27) .
A baquet a represent a por ext ensão o equilíbrio m ágico pois corresponde, na arvore da
vida ao pilar do m eio, cuj a som a é 463 - - consult e para isso o SEPHER SEPHI ROT de A.
Crowley. Port ant o ela é o cam inho que conduz diret am ent e do reino a coroa e vice
versa. Ou sej a at ravés dela é que a energia descerá do céu at é a t erra, pelo fio
condut or de cobre que a varinha deveria t er segundo a t radição, com o é expost o em
algum as clavículas de salom ão; o cobre aqui represent aria o am or que une os dois
pólos im ant ados e conduz a energia, pois é um m et al correspondent e a Vênus: a
am ant e. além dist o, seria desnecessário dizer que a baquet a é essencialm ent e dupla
assim , t al com o a elet ricidade t em nos circuit os seu veiculo de at uação a baquet a seria
ent ão est e veiculo que corresponde ao t ransm issor da ordem do agent e para o obj et o
Diversos aut ores poderão lhe dar descrições det alhadas sobre a confecção dest e
art efat o, se por exem plo, as orient ações de Lévi sobre a aquisição da baquet a forem
seguidas, ent ão “ esse inst rum ent o deveria confeccionado de um galho perfeit am ent e
ret o da am endoeira ou aveleira, galho est e cort ado da árvore sem ent alham ent o e sem
hesit ação de um só golpe com um a faca afiada. I sso deve ser feit o ant es do nascer do
sol e na est ação em que a árvore est iver prest es a florescer. O galho deverá ser
subm et ido a um m et iculoso procedim ent o de preparação, sendo despoj ado de suas
folhas e brot os, as ascas rem ovidas e as ext rem idades aparadas cuidadosam ent e e os
nós aplainados” Segue- se daí m ais diversas inst ruções que podem ser lidas em Dogm a
e Rit ual de Alt a Magia.
Est a form a de aquisição da baquet a, não é a única, m as guarda algo em com um com
t odas as out ras. É dem orada, com plicada e desafiadora. No final de cont as, o m ais
im port ant e é o exercício e desenvolvim ent o da vont ade subm et ido a um a fort e prova.
Nas palavras de I srael Regardie, em A Árvore da Vida:
" O m ago que se incom odou a pont o de se levant ar duas ou t rês vezes á m eia- noit e por
seu bast ão, negando- se o repouso e sono, t erá pelo próprio fat o de t er assim agido, se
beneficiado consideravelm ent e no que diz respeit o à vont ade" .
Ou com o Eliphas Leví com plet ou em Dogm a e rit ual da Alt a m agia:
“ O cam ponês que cada m anhã se levant a às duas ou t rês horas e cam inha para longe
do confort o de sua cam a para colher um ram o da m esm a plant a ant es do nascer do
sol, pode realizar inúm eros prodígios sim plesm ent e port ando a plana” .
É por isso que um a baquet a com prada ou ganhada de present e não t êm qualquer valor
para o adept o. Sendo conquist ado a duras penas a baquet a passa a represent ar a
palavra, o verbo at ivo da vont ade direcionada. Só t endo a própria vont ade sob cont role
t em - se cont role sobre as vont ades alheias e o m agist a fará isso at ravés da sua
baquet a.
Não é a baquet a que deve cont rolar o m ago, m as o cont rário. Tam bém não é
aconselhável que se perca t em po com brincadeiras inút eis ou com fant asias est ilo ocus
pocus porque a baquet a, assim com o a vont ade do operador deve ser considerada no
m ais absolut o respeit o um a vez que é um inst rum ent o de criação, frut o de sua m ais
fort e vont ade. Tal com o um hom em cast rado, o m agus sem a baquet a nada pode fazer
senão dest ruir.
Por sua im port ância e valor a t radição sem pre defendeu que a baquet a deveria ser a
m edida de t odo o t em plo. Com o est á escrito: “ Foi m e dada um a vara com o régua com
as palavras: " Eleva- t e e m ede o t em plo de Deus, o alt ar e aqueles que nele adoram .”
[ Apc 11,1] . Ela deveria, port ant o, ser do t am anho do ant ebraço, do palm o ou da
pegada do m agist a e a part ir dest a m edida básica seriam feit os o alt ar e dispost os os
dem ais inst rum ent os ao redor do m esm o.
Mas t odos est es det alhes t écnicos só est ão aqui colocados com o fit o único de expor de
m aneira sucint a a proporção da im port ância dest e inst rum ent o e o poder que ele
represent a dent ro do circulo. E assim o m agist a poderá conhecer a art e da baquet a
com a qual fará as invocações e com andará os espírit os conform e o m aest ro rege sua
orquest ra.
O Cír cu lo M á gico
O LEMEGETON nos t rás O circulo em sua form a t radicional com o ut ilizado na Teurgia
Qabalist ica desde os prim órdios do velho aeon. ( ver figura no início do t om o j á com as
cores corret as) . Est e é rodeado de quat ro pent agram as ( cont endo o t et ragram at on) ,
nos quais em cada um um a vela irá arder durant e o rit ual.
Em bora sej a dit o que o circulo deva t er o diâm et ro de 9 pés [ 2,97m ] , a verdade é que
m uit as pessoas sim plesm ent e não dispõem de um espaço grande os suficient e para
seus rit uais. O t am anho só é im port ant e no t ocant e de t er- se liberdade o suficient e de
m ovim ent ação.
• Ehyeh Ket her Met at ron Chaiot h Ha- Qadehs Rashit h Ha- Galgalim
• lah Chokm ah Rat ziel Auphanim Maslot h
• I ehovah Eolhim Binah Tzaphquiel Aralim Shabbat hai
• El Chesed Tzadquiel Chaschm alim Tzedeq
• Elohim Gibor Geburah Kam ael Seraphim Madim
• I ehovah Eloah Va- Daat h Tipheret h Raphael Malakim Shem esh
• I ehovah Tzabaot h Net zach Haniel Elohim Nogah
• Elohim Tzabaot h Hod Michael Beni Elohim Kokav
• Shaddai El Chai lesod Gabriel Cherubim Levanah
Que fique claro ara o adept o que est es m esm os nom es não const it uem um dogm a
im ut ável. pode- se escolher livrem ent e um ou vários nom es com os quais o Magist a
t enha especial afeição, desde que as cores respect ivas e o sim bolism o básico no que se
refere à dist ribuição dest es nom es no circulo sej am convenient em ent e respeit ados. É
de se esperar que os Magist as percebam logo que os nom es divinos na invocação,
aqueles ut ilizados para subm et er as ent idades não é out ro senão o próprio Magist a.
" Não há deus senão o hom em " Liber AL.
De fat o, dent ro do circulo o m agist a é Deus Absolut o e único é o espírit o que ordena os
quat ro elem ent os designados em cada quadrat ura. O circulo é usado para afirm ar e
caract erizar a nat ureza da obra a ser execut ada e é por excelência o cam po de at uação
da vont ade do m agist a.
Ora, se o m ago é o elem ent o principal, o espírit o, nada m ais adequado que ele sej a
ident ificado com o principio, e port ant o o port ador do verbo. Sem o espírit o t oda a
m at éria seria um caos desordenado e est éril, post o que é o espírit o que dirige e
organiza os elem ent os no at o de creação ( ou criação, com o queira) .
O circulo é port ant o apenas um a represent ação sim bólica do universo, ao t raçar o
circulo, o adept o t raça o seu espaço infinit o, dent ro do próprio infinit o, o t odo dent ro
de t udo em sua m anifest ação m ais obvia. Sendo infinit o fica claro o porque da figura
ser um circulo e não um t riângulo ou um quadrado; afinal, m uit o em bora o circulo se
ident ifique de m odo bast ant e explicit o com est es polígonos com o é do conhecim ent o
dos Adept os m ais avançados e experient es, “ No circulo de at uação” , com o nos lem bra
Eliphas Lévi, “ o Mago cria aquilo que afirm a.”
O que ele afirm a nos lim it es do seu circulo est a aut om at icam ent e m anifest o. O Magist a
é aquele que diz e é feit o. A palavra ABRAHADABRA [ eu crio enquant o eu falo] é um
exem plo t ant o dest a dout rina com o do que é feit o em qualquer t rabalho m ágico.
O Tr iâ n gu lo
Est a é a form a do t riangulo usado para com andar os espírit os goét icos. Deve ser feit o
com 2 pés [ 66cm ] de dist ância do círculo m ágico e t em 99cm de diâm et ro ( ver figura
acim a) . Da m esm a form a que o circulo, o t riangulo pode ser feit o com giz ou fit a
adesiva. Alguns m agist as se acost um aram a usar um a folha grande de papel cart ão
pret o com os nom es em dourado. O t riangulo deveria est ar sem pre apont ado para a
direção a qual pert ence o espírit o invocado e a base do t riângulo fica de qualquer
form a sem pre para o lado do circulo.
H e x a gr a m a de Sh lom o
Eis o Hexagram a Salom ônico, o qual deve ser confeccionado com pergam inho
preparado com a pele de um a vit ela e usado sobre a saia de vosso robe branco e
cobert o com o pano de linho branco e será m ost rado ao espírit o quando est e se
m anifest ar, com pelindo- o a t om ar form a real e t ornar- se dócil.
Um Hexagram a é um a est rela de seis pont as. Form ada por dois t riângulos
sobrepost os. A int erpret ação t radicional vê nele um t riângulo fem inino, “ aquoso” (
orient ado para baixo ) e um m asculino “ ígneo” ( orient ado para cim a) . Represent am o
universo dualíst ico em perfeit a harm onia. Basicam ent e o sist em a Goét ia est abelece
que quando o Hexagram a é m ost rado para o espírit o est e irá obedecer seu possuidor.
O Hexagram a deve ser m ant ido cobert o at é o espírit o ser invocado. A Tradição diz que
o hexagram a deverá ser m ant ido sob as vest es cerim oniais at é o m om ent o de
com andar o espírit o, m as pode alt ernat ivam ent e ser colocado de frent e para o
t riangulo e cobert o com um pano. Obviam ent e ele não t em que ser feit o
necessariam ent e de pergam inho, podendo ser desenhado inclusive em sulfit e e papel
cart ão.
Pe n t a gr a m a de Sh lom o
Est a é a form a do Pent agram a de Shlom o, usado para prot eger o conj urador e dar
poder sobre o espírit o. Os m agos m edievais o const ruíam de um a liga de ouro e prat a,
e o carregavam sobre o peit o. Mas o m edalhão pode se feit o sem problem as com os
discos de m et al que podem ser com prados em at eliês e loj as de art e. O com um é t er-
se um novo pent agram a a cada evocação um a vez que o selo do espírit o deverá ser
gravado nas cost as do m edalhão.
O D isco de Sh lom o
Est a é a form a do anel ou disco de Shlom o. Deve ser de prat a ou ouro e usado diant e
da face do m agist a para preservá- lo das em anações sulforosas provenient es da
respiração fét ida flam ej ant e dos espírit os infernais. Em t erm os prát icos é um art efat o
de prot eção usado som ent e em sit uações em ergenciais. Se por algum m ot ivo a
sit uação sair fora de cont role, possuir o anel ou o disco de shlom o será um a garant ia
de sua segurança. Raram ent e usado o disco é m ais m ant ido com o conj urador durant e
o rit ual por m ot ives de precaução. A m aioria das j oalherias de hoj e possuem serviços
de gravação que poderá ser út il na criação t ant o dest e com o de out ros acessórios.
O Se lo Se cr e t o de Sh lom o
Est e é o selo secret o com o qual Shlom o selou a Arca de Bronze na qual confinou os
espírit os e suas legiões. Aquele que for criá- lo deve purificar- se int erna e
ext ernam ent e, não t er int ercurso sexual no espaço de um m ês e ent regar- se em
orações e preces para que Deus perdoe seus pecados.
Deve de ser feit o no dia Mart e ou Sat urno ( Terça ou Sábado) a m eia noit e, e ser
escrit a num pergam inho virgem com o sangue de um galo pret o virgem . A lua deve
est ar exalt ada ( de nova para cheia) na casa zodiacal de Virgem . E quando o selo
est iver pront o deve ser incensado com alum en e pedaços secos de aloés secos ao sol,
e t am bém de t âm aras e liga ou seiva de cedro.
Além de selar a Arca de Bronze com est e selo, est e possui t am bém virt udes de at rair a
sim pat ia de t oda sort e de pessoas e livrar dos perigos do fogo, da água e dom ínio em
t odas as bat alhas.
A Ar ca de Br onze de Sh lom o
Est e é o m odelo da Arca Brônzea de Shlom o. Algum as versões m ais com plexas t razem
nom es divinos gravados em hebraico. ( Podem os encont rar paralelo a est a arca se
ret om arm os a hist ória do Gênio e do Pescador, no clássico árabe Mil e um a Noit es.
Nest e cont o ent ret ant o havia apenas um gênio que se dizia cham ar Sakhr, or Sacar.)
Com o j á foi dit o a Arca pode ser usada da m esm a form a que o t riangulo para se
conj urar um espírit o e o Selo Secret o de Shlom o servirá com o selagem da arca.
Os Se los do Espír it o
Os Selos de cada um dos Espírit os, com o foram revelados na prim eira part e do livro,
deverá ser desenhado em um circulo no m et al correspondent e a sua hierarquia. Mas
m uit os prat icant es de hoj e opt am por gravá- los em papel ou cart ão grande o suficient e
para preencher o cent ro do t riângulo. Tal conversão não dim inuiu em nada a eficácia
do sist em a. O Selo é um inst rum ent o de focalização para a m ent e do m ago e um sigilo
em si m esm o que perm it e a chegada do espírit o após invocação.
O D iá r io de Re gist r os
Durant e o t rabalho das invocações seria bast ant e vant aj oso que o adept o fizesse uso
de um a espécie de diário onde ele lançaria livrem ent e sus im pressões acerca dos
experim ent os em preendidos. Est e diário facilit aria a consult a ou m esm o algum a
revisão que o m agist a porvent ura viesse a necessit ar.
Nele est ariam t odos os experim ent os regist rados, e est e regist ro deveria ser o m ais
com plet o possível, em t odos os det alhes. Não só as im pressões rit uais devem ser
regist radas, m as t am bém qualquer sent im ent os ou experiência não usual que venha
ocorrer no período de ação do espírit o evocado, na preparação da câm ara rit ual ou
m esm o em sonhos significat ivos.
Ou t r os M a t e r ia is
Um punhal pode ser usado com a m esm a função da em casos de banim ent os. Algum as
pessoas defendem que a fum aça do incenso pode ser usada com o m eio de
m at erializarão do espírit o e que por isso deveria ser post a dent ro do t riangulo. Sej a
isso verdade ou não a fum aça e o arom a são cert am ent e est ím ulos sensórios que
poderiam aj udar no t rabalho. Se o uso de incenso for feit o. Um a m ist ura de art em ísia
e absint o poderia ser considerada, por suas qualidades indut oras de visualizações.
Com plet ando o am bient e rit ual, t alvez sej a int eressant e colocar algum a m úsica de
fundo que aj ude a m ant er e criar um a at m osfera adequada. Pode ser út il t am bém
decorar a câm ara rit ual no est ilo do espírit o que será invocado. Usando por exem plo
art efat os e decoração egípcias para os espírit os dest a procedência.
Alguns out ros acessórios t alvez sej am út eis de se usar, m as a m aioria deles depende
m ais de um gost o pessoal do que um a real necessidade. Um a m it ra, um a capa, um a
vest e branca longa do linho e out ros t raj es sim ilares, perfum es e quem sabe um
fogareiro com carvão de m adeira doce para incensar o am bient e das operações. Alguns
adept os ut ilizam óleos para ungir o t em plo e seus corpos e água bent a para as
abluções rit uais t am bém é com cert a freqüência ut ilizada - com o foi dit o por Davi:
" purifica- m e e eu serei m ais branco que a neve." [ 1 ]
N ot a s
1- Salm o 51
Pa r t e I I I – Or a çõe s e Con j u r os Goé t icos
Or a çã o Sobr e a s Ve st im e n t a s Sa gr a da s
" Pelo m ist ério figurat ivo dest es t raj es sant os ( ou dest a vest im ent a) eu
vest ir- m e- ei com os param ent os da Salvação na força do m ais elevado,
AMI DOS THEODI NI AS ANI TOR de ANCOR AMACOR; que m eus desej os
possam ser cum pridos pela vossa m ão ó ADONAI ! A quem pert encem o
louvor e a glória para sem pre e sem pre m ais! Am en! ”
Após est a benção, faça um período de const rição e preces a fim de que Ele sej a
favorável ao seu t rabalho.
Ouça m e.- Ar: Thiao: Rheibet : At heleberset h: A: Blat ha: Abeu: Ebeu:
Phi: Thit asoe: I b: Thiao.
I eou: Pur: I ou: Pur: I aot : I aeo: I oou: Abrasar: Sabriam : Do: Uu:
Adonaie: Ede: Edu: Angelos t on Theon: Aniaia Lai: Gaia: Ape: Diat hanna
Thorun.
I ao: Sabao:
Est as são as Palavras!
Eu execut ei o que foi decret ado para conj urá- lo, oh espírit o de N. e
est ou arm ado com MAJESTADE SUPREMA, e eu voz com ando em força,
por BERALANENSI S, por BALDACHI ENSI S, por PAUMACHI A, e por
APOLOGI AE SEDES; pelos príncipes, pelos gênios, pelos linches e pelos
poderosos m inist ros da câm ara do Tárt aro; e pelo príncipe m aior que se
assent a no t orno de Apologia da nona legião, eu vos invoco, e conj uro. E
sendo arm ado com a pot ência da MAJESTADE SUPREMA, eu vos
com ando em força, por Aquele que decret a e est á feit o, e que est a
acim a de t odas as criat uras e de m im m esm o, sendo feit o à im agem de
DEUS, assum indo a pot encia de Deus e sendo feit o conform e a Sua
Vont ade, eu voz exorcizo pelo nom e m ais poderoso de Deus, EL, fort e e
esplendoroso; Oh espírit o N. eu com ando- o at é m im no nom e Dele cuj a
palavra é FI AT e por t odos os nom es de Deus: ADONAI * EL* ELOHI M*
ELOHI * EHYEH* I NCI NERATOR* EHYEH* ZABAOTH* ELI ON* I AH*
TETRAGRAMMATON* SHADDAY* SENHOR DEUS ALTI SSI MO, que N.
venha at é m im , diant e dest e circulo e apareça m anifest ando- se em
form a hum ana, isent o de deform idade ou m alícia. E pelo Nom e I nefável,
TETRAGRAMMATON I EHOVAH, suprem o senhor dos elem ent os, cuj a
pronuncia agit a o Ar e enfurece os Mares, ext ingue o Fogo e t rem e a
t erra e t odos os anfit riões celest iais, t errest res e infernais são afligidos e
confundidos. Port ant o vinde, oh espírit o ( Nom e do Espírit o) ,
pront am ent e e sem at raso, de qualquer part e da t erra onde est ej as ou
onde se encont re vosso reino, e t razei respost as int eligíveis as m inhas
duvidas. Apareça, afável e visivelm ent e, agora e sem at raso, conform e a
m inha vont ade. Conj urado pelo nom e do DEUS VI VO e VERDADEI RO,
HELI OREN, port ant o cum pre t u os m eus com andos, e persist e neles,
aparecendo visivelm ent e e afavelm ent e falando com voz livre e
int eligível, sem nenhum a am bigüidade.
Recit e isso varias vezes se for necessário. Se o espírit o não se m anifest ar ent ão diga o
seguint e:
A Se gun da Con j ur a çã o
Eu conj uro invoco e com ando, oh t u espírit o de N., a m anifest ar- vos
visivelm ent e e m ost rar- vos a m im diant e dest e circulo am avelm ent e
sem nenhum a deform idade ou m alícia; pelo nom e e no nom e I AH e VAU,
que Adam ouviu e falou; e pelo nom e do DEUS, AGLA, Lot ouviu e foi
Salvo, ele e sua fam ília; e pelo nom e I OTH, que Jacob ouvido do Anj o
com o qual lut ou, e foi ent regue em segurança na m ão de Esaú seu
irm ão; e pelo nom e ANAPHAXETON que Aarão ouviu e foi feit o sábio; e
pelo nom e ZABAOTH, que Moises proferiu e t odo os rios foram m udados
em sangue; e pelo I NCI NERATOR cham ado EHYEH ORI STON, que Moisés
nom eou, e t odos os rios regurgit aram rãs, que ent raram pelas casas e
dest ruíram t udo; e pelo nom e ELI ON, que Moisés nom eou, e se fez um
saraiva t ão grande com o j am ais havia sido vist o desde o com eço do
m undo; e pelo nom e ADONAI , que Moisés proferiu, e veio a nuvem de
gafanhot os, que se espalharam pela t erra, e devoraram t udo de que a
saraiva havia deixado; e pelo SCHEMA conhecido AMATHI A que I oshua
proferiu, e o sol perm aneceu em seu curso; e por ALFA e por OMEGA,
que Daniel nom eou, e dest ruiu Bel, o pânt ano e o Dragão; pelo nom e
EMMANUEL, que as t rês crianças, Shadrach, Meshach, e Abed- nego
cant aram no m eio da fornalha im pet uosa, e foram salvos; e pelo nom e
HAGI OS; e pelo SELO de ADONI ; e por I SCHYROS, por ATHANATOS, por
PARACLETOS; e por O THEOS, por I CTROS, por ATHANATOS; e por
est es nom es secret os, AGLA, SOBRE, TETRAGRAMMATON, eu adj uro e
confino- vos oh espírit o de N.. E por est e nom e, e por t odos os out ros
nom es de DEUS VI VO e VERDADEI RO, o SENHOR ONI POTENTE, eu vos
exorcizo e com ando, oh espírit o N., unicam ent e por ele que decret a e é
feit o, e a quem t odas as criat uras são obedient es; e pelos j ulgam ent os
t erríveis de DEUS; e pelo som brio m ar vidro, que est a diant e da
MAGESTADE DI VI NA, Grandioso e poderoso; pelas quat ro best as ant e o
t rono, cheias de olhos; pela cham a et erna do Seu Trono; pelos sant os
anj os do paraíso; e pelo sabedora do poderoso DEUS; Eu voz exorcizo
em poderio afim de m anifest a- lo ant e est e círculo para cum prir m inha
vont ade em t odas as coisas que t e forem solicit adas; pelo selo de
BASDATHEA BALDACHI A; e por PRI MEUMATON, que Moisés pronunciou,
e a t erra se abriu, e engoliu Kora, Dat han, e Abiram . Vinde, port ant o, oh
espírit o N., execut ar t odos os m eus desej os conform e vossa função e
capacidade. Port ant o, vinde visivelm ent e, pacificam ent e e afavelm ent e,
im ediat am ent e, para m anifest ar m eus desej os, falando com a voz
desobst ruída e perfeit a, int eligível e com preensível.
A Te r ce ir a Con j ur a çã o
Eu voz confino e conj uro oh espírit o N., por t odos os nom es m ais
gloriosos e m ais pot ent es do SENHOR EXALTADO E I NEFAVEL DEUS
ANFI TRI ÃO, que voz dirij a at é aqui desde os confins da t erra onde t eu
im pério se encont ra, responder corret am ent e as m inhas dem andas,
visível e am igável, falando com voz int eligível. Eu voz conj uro e confino,
oh espírit o N., por t odos os nom es at é agora pronunciados; e pelo poder
dest es set e nom es que Shlom o ut ilizou para aprisiona- lo, j unt o com
vossos com panheiros na Arca de Bronze, os quais são ADONAI * PREYAI *
ou de PRERAI * TETRAGRAMMATON* ANAPHAXETON* ou de
ANEPHENETON* I NESSENFATOAL* ou de I NESSENFATALI * do
PATHTUMON* ou do PATHATUMON* e de I TEMON* a com parecer ant e
est e círculo para cum prir m inha vont ade em t odas as coisas que m e
parecerem adequadas. E caso ainda se m ost re desobedient e e resist a ao
encant am ent o, pela vont ade onipot ent e e poderosa do nom e SUPREMO
E ONI PRESENTE do SENHOR DEUS OMS criou a t udo o que exist e no
m undo em seis dias, e t udo o que est a nele cont ido, EI E SARAYE, e pelo
poder do nom e PRI MEUMATON que reina sozinho nos j ardins do Paraíso,
eu vos const rinj o e vos privo de suas funções, da alegria e de seu lugar,
ligando- os a profundidade do poço sem findo ou Abism o, para que lá
perm aneça at é o dia do j ulgam ent o. E eu vos ligarei ao fogo et erno, e no
lago de fogo e enxofre, a m enos que venha sem dem ora e apareça
diant e dest e circulo para fazer m inha vont ade. Vinde, pois, pelo
SAGRADO NOME de ADONAI ZABAOTH, ADONAI AMI ORAN. Vinde, pois
ele é ADONAY, que voz t em com andado.
Caso sej a ist o dit o e o espírit o não aparecer, você pode est ar cert o que
est a em algum out ro lugar por cum prindo ordens do seu rei, e não pode
com parecer present em ent e. Se ist o for assim , a seguir evoque o rei,
com o segue, para cont at á- lo. Mas se o espírit o não vier m esm o assim
ent ão você pode est ar cert o que est á lim it ado nas corrent es do inferno e
não est á sob a cust ódia do seu rei. Se você desej ar ainda o cham ar
ent ão você deve quebrar a corrent e que est á prendendo o espírit o.
Caso sej a ist o dit o e o espírit o não aparecer, você pode est ar cert o que est a em algum
out ro lugar por cum prindo ordens do seu rei, e não pode com parecer present em ent e.
Se ist o for assim , a seguir evoque o rei, com o segue, para cont at á- lo. Mas se o espírit o
não vier m esm o assim ent ão você pode est ar cert o que est á lim it ado nas corrent es do
inferno e não est á sob a cust ódia do seu rei. Se você desej ar ainda o cham ar ent ão
você deve quebrar a corrent e que est á prendendo o espírit o.
A e voca çã o do REI
Oh grande, pot ent e, e poderoso AMAI MON vos que sois Rei, cingido pela
pot ência do SUPREMO DEUS EL* sobre t odos os espírit os superiores e
inferiores das ordens infernais nos dom ínios do lest e; Eu I nvoco- t e pelo
poder e com ando do nom e do VERDADEI RO DEUS; por esse deus que
Vós Adorais; e pelo selo da vossa criação; e pelo nom e m ais poderoso e
pot ent e de Deus, I EHOVAH* TETRAGRAMMATON* que vos deu form a
ainda ant es da criação do paraíso, j unt o com vossos irm ãos; e por t odos
os nom es m ais poderosos e m ais exalt ados do DEUS que criou o paraíso,
e t erra, e inferno, e t odas as coisas neles cont idos; e por seus pot ências
e virt udes; e pelo nom e PRI MEUMATON que com anda sozinho no
paraíso; pela vossa m aj est ade, obriga e com pele o espírit o N. para vir
at é m im , diant e dest e círculo em um a form a adequada e am igável, sem
dano a m im e t oda e qualquer out ra criat ura, e que corresponda fiel e
verdadeiram ent e a t odos os m eus pedidos; de m odo que eu possa
realizar m inha vont ade e saber o que desej o de t odas as coisas, pela
função e conhecim ent o que lhe sej a apropriado execut ar ou realizar,
pela pot ência de DEUS, EL, OMS criador e font e de t odas as coisas
celest iais, aéreas, t errest res, e infernais.
Após evocar o Rei duas vezes e o espírit o m ais um a vez pelos conj uros precedent es,
repet indo os m esm os diversas vezes, o espírit o virá sem dúvida algum a. Ent ret ant o, se
não vier ao fim da conj uração e est iver forçado a com parecer – m esm o preso às
correst es infernais, est as se part irão.
Se at é aqui o espírit o ainda não apareceu ent ão escreva seu selo em um pergam inho e
coloca- o em um a caixa pret a bast ant e resist ent e, com enxofre e assa- fét ida e out ras
coisas que t êm um cheiro fort e e desagradável. Ligue a caixa com fio de cobre e
pendure- a na pont a da sua espada e sobre o carvão incandescent e diga o seguint e, ao
fogo prim eiram ent e:
A Con j u r a çã o do Fogo
Eu voz conj uro, oh fogo, por ele que fez a vos e t odas as criat uras
rest ant es para o bem do m undo, que t raga t orm ent o, queim e e consum a
o espírit o N., incessant em ent e.
Pa r a o Espír it o
Eu vos condeno, espírit o N. porque fost e desobedient e e rebelde ao m eu
com ando, a não m ais receber as bênçãos do SENHOR VOSSO DEUS, pois
desobedecest es a m im e as m inhas invocações; Eu, servo do SENHOR
DEUS, O MAI S EXALTADO E I MPERI OSO I EHOVAH* , Eu, que est ou
cingido e fort ificado por Suas pot ências e avais celest iais, porque t e
m ost rast e avesso m e desacat ando, vos culpo de desobediência e grande
revolt a e, port ant o, Eu vos excom ungo pelo fogo que dest ruirá t eu nom e
e t eu selo, que incluí nest a caixa; e vos queim ará no fogo im ort al, e vos
fará sucum bir no esquecim ent o et erno, a m enos que venhas de im ediat o
e apareça visível e afavelm ent e, am igável e cort ês diant e de m im , à
frent e dest e circulo, nest e t riângulo, em um a form a agradável e
am igável, sem causar dano ou doença a m im ou a qualquer out ra
criat ura sobre a face da t erra e responda de form a razoável as
pergunt as e desej os que eu vos farei.
A I m pr e ca çã o
Ent ão o Magist a põe a caixa no fogo, e logo o espírit o virá; ent ret ant o, assim eu
aparecer deve- se ext inguir o fogo e ret irar a caixa, dando as boas vindas ao espírit o e
t rat ando- lhe am avelm ent e; é necessário m ost rar o pent áculo de Shlom o que est á em
abaixo do robe, cobert o com pano de linho, dizendo:
E sej a obedient e em resolver m inhas duvidas, porque és suj eit ado por
Deus para cum prir nossos desej os e dem andas.
E quando aparecer e se m ost rar com hum ildade e m ansidão, diga o seguint e:
As Boa s Vin da s
Eu vos saúdo Espírit o N., ó nobres [ ou reis] pelo Nom e d’Aquele que
criou o céu e a t erra e o inferno e t udo o que neles est á cont ido e
subordinado Aquele Nom e. Pela m esm a pot ência que eu vos cham ei a
m anifest ação eu vos ligo e convido a vos colocar am ável e afavelm ent e
diant e dest e circulo e dest e t riangulo porque eu dou ocasião para a
vossa presença e m anifest ação; afim de não part ir sem m inha devida
licença e sem que m eus desej os est ej am verdadeiram ent e sat isfeit os,
sem qualquer ardil.
Ent ão o m agist a indicará seu pedido, e quando t erm inar a evocação dará a licença ao
espírit o para part ir:
A Lice n ça pa r a Pa r t ir
Após a part ida do espírit o sairás do circulo e louvará ao Alt íssim o pelas bênçãos e
graças que t iveres alcançado. Not e que você pode t am bém com andar espírit os pela
Arca de Bronze na m esm a m aneira que pelo t riângulo.
An e x o
Rit ua l do Pe n t a gr a m a
Um dos m ais ant igos e poderosos rit uais de m agia ocident al. De procedência m edieval
é usado há séculos t ant o por ordens esot éricas com o por m agist as solit ários e ganhou
com o t em po diversas versões. Out ros rit uais de banim ent o poderão ser usados de
acordo com a preferência de cada adept o, o que t em os aqui som ent e um exem plo e
um pont o de part ida para os que não sabem com o com eçar.
O Rit ua l
A - Cr u z Ca ba líst ica
B – Tr a ça r do Pe nt a gr a m a
- Trace o Pent agram a com a arm a própria ( Bast ão para invocar, Punhal para banir) .
Visualize a luza branca que form a ao fazer isso.