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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ASSUNTO

BARREIRAS PATRIMONIAIS/PERIMETRAIS E DE SEGURANÇA

RESPONSÁVEL

DIRETORIA DE OPERAÇÕES (DO)


SUPERINTENDÊNCIA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (DOSA)

CÓDIGO DE CONTROLE DATA DA APROVAÇÃO DATA DA EFETIVAÇÃO

MP - 12.14 (SEA) 19/AGO/2009 26/AGO/2009

APLICAÇÃO

GERAL

CONTROLE E DIVULGAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO (PRPG)

ASSINATURA DO SUPERINTENDENTE ASSINATURA DO PRESIDENTE OU DIRETOR

Form. 01.01.04/A - NI - 1.01/A (PGE)


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MANUAL DE PROCEDIMENTOS MP - 12.14 (SEA) 26/AGO/2009 1

I - DA FINALIDADE ............................................................................................................ 02

II - DOS FUNDAMENTOS .................................................................................................... 02

III - DA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES ..................................................................... 02

IV - DA CLASSIFICAÇÃO DAS BARREIRAS................................................................ 04

V - DOS MEIOS DE PROTEÇÃO FÍSICA DO AEROPORTO....................................... 05

VI - DOS MODELOS DE BARREIRAS DE SEGURANÇA PATRIMONIAIS /


PERIMETRAIS ............................................................................................................... 11

VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................... 33

VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................... 33

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I - DA FINALIDADE

1- O presente Manual de Procedimentos tem por finalidade estabelecer diretrizes para a seleção, emprego e
construção de barreiras de segurança patrimoniais/perimetrais, bem como para a aplicação de meios para a
obtenção de resultados eficientes desses obstáculos, nos aeroportos administrados pela INFRAERO.

II - DOS FUNDAMENTOS

2- Este Manual de Serviço está fundamentado nas seguintes normas e legislações:

a) Doc nº 8973 da OACI - 6º Ed., de 2002 - Manual de Segurança para Proteção da Aviação
Civil contra Atos de Interferência Ilícita;

b) Portaria nº C-44/CISA, de 23 de novembro de 1984 - Aprova o Manual sobre a Segurança das


Instalações - MMA 205-2 (Confidencial);

c) Portaria nº 1.141/GM-5, de 08 de dezembro de 1987 - Dispõe sobre zonas de proteção em


aeródromos, aprovam planos e dá outras providências;

d) Portaria nº 26/GC5, de 9 de janeiro de 2003 - Divulga a implementação da Sétima Edição, de


abril de 2002, do Anexo 17 à Convenção sobre a Aviação Civil Internacional, no âmbito do
Sistema de Aviação Civil brasileiro e dá outras providências;

e) Portaria nº R- 528/GC5, de 24 de setembro de 2003 - Aprova a edição da ICA 58-53 que


dispõe sobre o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil (PNAVSEC) e dá outras
providências;

f) Portaria n° 243/DAGC/R, 14 de junho de 2005 - Aprova a IAC 107-1004/A - RES - Controle


de Acesso às Áreas Restritas de Aeródromos Civis Brasileiros com Operação de Serviços de
Transporte Aéreo.

III - DA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES

3- Segurança das instalações - é o conjunto das medidas que visam assegurar a sua integridade, bem como de
pessoas e de equipamentos.

4- Elementos que compõem as medidas de segurança:

a) vigilância e guarda;

b) medidas e procedimentos adotados para a proteção da área aeroportuária;

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c) meios suplementares, tais como barreiras de segurança.

5- O grau de proteção varia com o tipo de ameaça existente e é estabelecido em função de dois fatores:

a) importância - depende do impacto nos procedimentos operacionais e da repercussão que os


danos possam causar.

b) vulnerabilidade - dependem das possibilidades de ocorrência de roubo, furtos e ameaças


contra pessoas e patrimônio.

6- Alguns fatores que influenciam o nível e tipo de proteção:

a) localização geográfica;

b) tamanho da área patrimonial;

c) natureza e sensibilidade da área e equipamentos nela instalados;

d) situação sócio-econômica da região;

e) possibilidade de apoio interno e externo para combater o agressor;

f) vulnerabilidade possível de ser explorada e causar danos, roubos, atentados e dos meios de
controle;

g) disponibilidade de recursos financeiros e materiais;

h) limitações impostas pelas características físicas das instalações;

i) ameaça potencial ou existente;

j) análise de danos e perdas potenciais;

k) medidas técnicas alternativas.

7- As barreiras de segurança dependem da vigilância para serem eficazes e o seu planejamento adequado
possibilita a redução do efetivo de pessoal e dos custos dos projetos para a sua instalação.

7.1 - Na escolha de uma barreira de segurança, deve-se levar em conta o grau de proteção requerido,
considerando-se:

a) necessidade de segurança permanente ou temporária;

b) possibilidade de escalada ou de transposição;

c) proteção na base e no topo da barreira;

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d) altura adequada em relação ao terreno circunvizinho;

e) visibilidade.

7.2 - As barreiras de proteção física de segurança seja patrimonial ou operacional deverão ser construídas ou
suficientemente afastada da faixa de pista de modo a não se constituir em obstáculo na Zona de Proteção
do Aeródromo, em observância aos ditames do Anexo 14 da OACI e Portaria nº 1.141/GM5, de 8 de
dezembro de 1987.

IV - DA CLASSIFICAÇÃO DAS BARREIRAS

8- As barreiras físicas podem ser classificadas genericamente como:

a) naturais - rios, lagos, mares, montanhas, pântanos, vales, matas, barrancos, fossos, penhascos,
terrenos muito acidentados, etc;

b) estruturais ou artificiais - cercas, valas, muros, obstáculos preparados, edificações, arame


farpado, etc.

NOTA - Os acidentes naturais somente são considerados como barreiras de segurança se


forem capazes de oferecer proteção igual ou superior ao das barreiras estruturais.

8.1 - Os objetivos fundamentais das barreiras estruturais são:

a) definir a área a ser protegida;

b) desestimular, tanto física quanto psicologicamente, entradas não autorizadas;

c) impedir ou retardar a intrusão, possibilitando a interveniência da vigilância para deter o


invasor;

d) aumentar a eficiência da vigilância, com menor número de vigilantes;

e) direcionar o fluxo de pessoas e de veículos para as vias de acesso controladas.

8.2 - O nível de proteção oferecido por uma barreira estrutural ou artificial de segurança dependerá de sua
altura, de sua construção, dos materiais empregados e quaisquer outras características de segurança
aplicadas para melhorar sua atuação ou eficácia, tal como uma parte superior com alambrado,
iluminação ou câmeras de TV de vigilância.

8.3 - As barreiras estruturais ou artificiais são classificadas de acordo com o nível de proteção que oferecem,
a saber:

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a) Classe A - barreira de elevado nível de segurança concebida para oferecer a máxima


dissuasão possível e retardar a entrada de um intruso bem equipado. É construída para
oferecer um elevado nível de resistência a um ataque de transposição ou rompimento. Este
tipo de cerca é normalmente complementado por outros tipos de sistema de segurança;

b) Classe B - barreira de segurança intermediária concebida para dissuadir e retardar os


ataques de uma pessoa com meios de acesso limitados e ferramentas manuais. O projeto e a
construção oferecerão resistência às tentativas de transposição e rompimento;

c) Classe C - barreira contra intruso que ofereça alguma resistência à transposição por cima,
por parte de um intruso que use materiais de fácil aquisição;

d) Classe D - barreira projetada sem requisitos particulares de segurança, tal como as cercas
cujo único objetivo é demarcar um limite e oferecer um mínimo de dissuasão ou de
resistência.

V - DOS MEIOS DE PROTEÇÃO FÍSICA DO AEROPORTO

9- Para proteger instalações aeroportuárias, serviços, usuários e passageiros, devem ser determinados os
limites entre as áreas públicas e as áreas pertencentes ao sítio aeroportuário, por meio de barreiras próprias
designadas barreiras de proteção ou de segurança.

10 - Para efeito deste Manual de Procedimentos considera-se:

10.1 - Barreiras patrimoniais/perimetrais - elementos físicos, naturais ou artificiais, com determinadas


características construtivas, cuja finalidade é delimitar áreas de uma propriedade, para restringir ou
impedir o acesso a esses locais.

10.2 - Barreiras patrimoniais/perimetrais temporárias - são utilizadas durante a realização de obras, eventos
especiais e nos casos de emergências. Dependendo da situação específica, poderão ser utilizadas
barricadas de madeira ou metal, sacos de areia, cordas, correntes fixadas em pedestais removíveis, rolos
de arame farpado, tapumes, tubos de concreto, PVC e outros materiais.

10.2.1 - O grau de proteção oferecido por esse tipo de barreira é inferior ao das permanentes; em vista disso,
torna-se sempre necessária a presença de vigilantes ou monitoramento eletrônico permanente, para
garantir a proteção requerida.

10.2.2 - Qualquer tipo de barreira perimetral temporária deve ser de altura e resistência suficientes para
prevenir entradas não autorizadas.

10.3 - São ainda considerados como barreiras de segurança: arruamento perimetral, zonas livres e controle
automático de acesso.

10.3.1 - Arruamento perimetral - sempre que possível o arruamento deverá ser adjacente à barreira, no lado
interno, com pelo menos 3 metros de largura em toda a sua extensão. A iluminação, quando necessária
e possível instalação, deverá ser de dentro para fora e voltada para a barreira.
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10.3.2 - Zonas livres - devem ser estabelecidos em ambos os lados das barreiras de segurança e mantidas livres
de árvores, arbustos, matos, materiais empilhados, lixo e outros meios que possam facilitar as
tentativas de intrusão. Também é objetivo das zonas livres, permitir aos vigilantes visualizarem todas
as aproximações às barreiras e dissuadir ou dificultar invasões e escaladas.

10.3.2.1 - Devem ter no mínimo 3 metros de largura. Quando necessário, deve ser mantida uma maior
distância entre a barreira e as instalações críticas internas, tais como: grupos geradores, depósitos de
combustíveis, gases e outros elementos inflamáveis, equipamentos de auxílio à navegação aérea etc.
(ver ilustração de Zonas Livres - item 12.16).

10.3.3 - Controle automático de acesso - sistema completamente automático de abertura e fechamento de


portões, utilizando controle por meio de um código ou cartão eletrônico e deverá ser assegurado que:

a) o código utilizado não possa ser conhecido por outras pessoas, além dos titulares
autorizados;

b) em caso de necessidade, o acesso automático possa ser suspenso, de forma seletiva ou em


sua totalidade.

10.4 - Cercas Operacionais - são barreiras adicionais, dentro de uma área já protegida, para resguardar
instalações ou equipamentos específicos.

10.5 - Portões - constituem-se parte das barreiras de segurança e servirão para orientar o tráfego de entrada e
saída e facilitar os sistemas de identificação, fiscalização de pessoas e veículos, e:

a) o seu número deverá limitar-se ao mínimo necessário, assegurando assim a eficácia do


sistema de segurança;

b) podem ser de qualquer padrão, desde que seu desenho não inclua superfícies horizontais, a
fim de evitar escaladas por intrusos;

c) a armação e suspensão deverão ser compatíveis para suportar o peso do portão, evitando-se
assim o afrouxamento e mau funcionamento no seu uso regular. Sua altura deve ser
equivalente à da cerca ou muro, de modo que, quando fechado, ofereça, no mínimo, o
mesmo nível de proteção da barreira de proteção da qual faz parte (ver ilustração - Portões
itens 12.10 ao 12.15), de forma que fechados ofereçam, no mínimo, o mesmo nível de
proteção da barreira da qual faz parte;

d) as dobradiças deverão ser robustas e em número suficiente para suportar o peso dos portões.
As cabeças dos parafusos deverão ser protegidas mediante seu amassamento ou as pontas
deverão ser soldadas às porcas;

e) os portões de acesso devem ser preferencialmente automáticos, conjugados ao dilacerador


de pneus, corrediços e acionados do interior da guarita, além de serem iluminados e serem
cobertos por câmeras do Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança (CMES);

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f) os portões que atendem às saídas de emergência devem ser planejados de maneira que não
comprometam a segurança requerida para o Aeroporto, devendo ser providos de alarme
sonoro interligado ao Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança (CMES);

g) quando não em uso, todos deverão ser mantidos fechados e trancados e freqüentemente
monitorado por sistema eletrônico e/ou inspecionados por rondas de vigilância.

10.6 - Cancelas - deverão ser utilizadas em conjunto com portão e utilizadas nos períodos em que o fluxo de
veículos for intenso, devendo ser instaladas sempre após o portão pelo lado da área a ser protegida. Deve
ter acesso próprio para pessoas e uma guarita adjacente, para proteger os vigilantes e/ou agentes de
proteção.

10.7 - Guaritas - são classificadas em dois tipos:

10.7.1 - Guaritas de controle de acesso - são edificações seguras, adjacentes a portões controlados. Deverão ter
o máximo de visibilidade para a área a ser controlada, fácil acesso para os vigilantes e:

a) as áreas próximas às guaritas deverão ser bem iluminadas, para facilitar a vigilância e a
identificação de pessoas e veículos;

b) deverão possuir cobertura para facilitar a realização de inspeção veicular, com altura e
tamanho compatíveis com os veículos que circulam nelas.

c) deverão ser dotadas de telefone que permitam comunicação direta com o CMES;

d) deverão ser dotadas de dispositivo, acionamento de alarmes acústicos e visuais instalados


no CMES;

e) deverão possuir cobertura de câmeras do CMES;

f) deverão ser dotadas com banheiros, bebedouros, mobiliário e outros;

g) no aeródromo com operações de transporte regular de passageiros e/ou de transporte aéreo


de valores, deverão possuir dispositivo dilacerador de pneus, no ponto de controle de
acesso às Áreas Restritas de Segurança (ARS);

h) para aeroportos com demanda de passageiros superior a um milhão de passageiros/ano e


somente com um portão de controle de acesso é recomendável a existência de um portão
para cada sentido do fluxo de veículos (ver ilustração de Guarita - itens 12.10 e 12.11),
visando otimizar os trabalhos da equipe de inspeção e evitar o congestionamento no ponto
de controle;

i) deverão dispor de área confinada para inspeção de veículos, quando a guarita se destinar
ao controle de acesso de veículos às ARS;

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j) deverão dispor de área adjacente externa em dimensões compatíveis para atender as


necessidades de estacionamento de veículos que não possuem Autorização de Trânsito de
Veículos (ATIV) e, ainda, condições que permitam o retorno de algum veículo, cujo
acesso não seja autorizado.

10.7.2 - Guaritas de postos de vigilância - quando em locais afastados com pouca visibilidade deverão ser
preferencialmente suspensas, objetivando aumentar o controle da área sob vigilância e boa defesa para
o vigilante.

10.7.2.1 - Deverão ser providas de sistema de iluminação que facilite a vigilância da área, e de meios de
comunicação (rádio comunicador, telefone, alarme).

10.7.2.2 - Deverão ser dotadas com banheiros, bebedouros, mobiliários e Instrução de Trabalho - IT.

10.8 - Construções e obstáculos - em edifícios e construções que façam parte das barreiras, quando forem
constatadas vulnerabilidade que possam permitir o acesso de pessoas, por meio de janelas, tetos,
abertura de ventilação, galerias, vias de serviço e outros, estes devem ser fechados ou protegidos com
barras, grades, telas metálicas ou outros meios, quando as referidas aberturas estiverem situadas a menos
de 5,50 metros do nível do solo, ou a menos de 4,25 metros de estruturas fora da barreira de segurança.

10.8.1 - Os edifícios e outros obstáculos também podem funcionar como barreiras de segurança, desde que
seus acessos sejam controlados e vigiados permanentemente;

10.8.2 - Os pontos nos quais as bordas dos tetos e dos edifícios se unam com a cerca, são particularmente
vulneráveis, por isso será necessário um cuidado especial para manter a integridade da barreira.

10.9 - Muros - poderão ser usados como uma das alternativas para barreira de segurança física e visual.
Entretanto, sua utilização deverá ser objeto de análise criteriosa, pois o grau de proteção que oferece é de
eficiência relativa. São construídos em alvenaria, com altura mínima de 3 metros livres, considerando-se
a extensão inclinada. Quando construídos em alvenaria deverão ser revestidos com chapiscos
(argamassa de cimento e areia grossa), colocando-se em seu topo extensões em fios de arame farpado
galvanizado, fixados em perfis de ferro inclinados a 45 graus, voltados em direção da possível intrusão
ou do tipo “Y” voltado, quando o muro for contíguo à via pública ou extensões em concertina (ver muro
de proteção - itens 12.8 e 12.9).

10.9.1 - São desvantagens dos muros:

a) dificuldade de visão do lado oposto ao observador;

b) fácil transposição;

c) sua construção é onerosa e demanda tempo;

d) podem ser transformados em parede para construção de residências, em alguns locais.

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10.9.2 - Vantagens das barreiras de proteção tipo muros em alvenaria ou placa de concreto:

a) dificultam a visão, a partir de áreas públicas, de operação sensíveis que são realizadas nos
pátios de aeronaves, como transporte de valores, embarque de passageiros sob custódia,
de autoridades etc.;

b) são barreiras mais resistentes aos impactos do tempo e das intempéries.

10.9.3 - Moirões - deverão ser utilizados moirões de concreto ou pilares, com comprimento total mínimo de 3
metros, incluindo a base e a parte superior inclinada a 45 graus. Os moirões serão fixados em base de
concreto dimensionada de acordo com o terreno, ficando no mínimo 45 centímetros fincados. A
distância máxima entre os moirões será de 3 metros.

10.9.4 - Alvenarias - poderão ser em tijolo de barro furado, maciço ou blocos de concreto (ver ilustração -
Muro de Alvenaria - item 12.8).

a) serão executadas sobre cinta de concreto apoiada nas bases dos moirões ou pilares e
dimensionados de acordo com os esforços solicitantes;

b) deverão ser previstos drenos localizados na base do muro, em locais sujeitos a retenção de
água pluviais;

c) nas áreas sujeitas a baixo nível de ameaça, acima das alvenarias deverão ser esticados 03
ou 04 fios de arame farpado, colocados em suportes metálicos inclinados a 45 graus, que
serão engastados na alvenaria ou nos pilares. A altura total mínima do muro será de 3
metros, considerando-se a extensão inclinada e a base de sustentação (alicerce).

d) nas áreas sujeitas a médio nível de ameaça ou que sejam contígua à via pública, acima das
alvenarias deverão ser esticados 04 a 06 fios de arame farpado, colocados em suportes
metálicos do tipo “Y”, que serão engastados na alvenaria, nos pilares ou concertina. A
altura total mínima do muro será de 3 metros, considerando-se a extensão inclinada e a
base de sustentação (alicerce), (ver ilustração - itens 12.6 e 12.7).

e) Nas áreas sujeitas a elevado nível de ameaça e que possuam instalações sensíveis, acima
das alvenarias, deverão possuir proteção do tipo concertina metálica com diâmetro de 45 a
60 cm, adequadamente fixada em perfis metálicos, que serão engastados na alvenaria ou
nos pilares (ver ilustração - itens 12.6 e 12.7). A altura total mínima do muro será de 3
metros, considerando-se o diâmetro da concertina.

10.10 - Cerca de arame farpado - este tipo de barreira permanente deverá ser utilizado para:

a) demarcação de extensas áreas patrimoniais;

b) impedir o acesso de animais de grande e médio porte em área do Aeroporto.

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10.10.1 - São de eficiência relativa, devendo ser complementadas por outras barreiras e/ou medidas de
segurança, tais como: vigilância, alarmes, via de patrulhamento e outros. Áreas críticas, em termos de
segurança, não podem ser protegidas somente com o uso destas barreiras.

10.10.2 - Próximo às cercas, deve-se prever o escoamento de água, com o uso de galerias, canais e bueiros, que
devem ser protegidos com telas ou grades para evitar possíveis intrusões.

10.10.3 - Moirões - deverão ser em concreto, com altura mínima de 3 metros. Deverão ser fixados em base de
concreto, ficando com até 50 centímetros dentro da mesma. Conforme ilustrações nos itens 12.6 e
12.7.

10.10.3.1 - Os moirões de canto ou suporte de portões terão escoras em concreto. Deverão também existir
conjuntos de esticadores a cada 30 metros de cerca.

10.10.4 - Fios - as cercas usuais deverão ter 12, 16 ou 25 fios de arame farpado. Quando houver necessidade de
impedir a entrada de animais de pequeno porte, o espaçamento dos fios inferiores deverá ser menor do
que o dos superiores (conforme ilustrações nos itens 12.1, 12.2 e 12.3 - Cerca Patrimonial/Perimetral).

10.11 - Cerca de arame trançado tipo alambrado - mais eficiente em termos de segurança, sendo aconselhável a
sua utilização para resguardar as áreas operacionais (ver ilustração - Cerca com Alambrado - item 12.4).

10.11.1 - Postes e moirões - deverão ser em tubo galvanizado, cimento armado ou perfil metálico, comprimento
total mínimo de 3 metros, incluindo a base de sustentação e a parte superior inclinada a 45 graus ou
tipo “Y”. Serão fixados em base de concreto, com até 50 centímetros inseridos na mesma (ver
ilustrações - itens 12.6 e 12.7). No caso de utilização de moirões de concreto, estes deverão ter
armação interna e:

a) o posicionamento dos postes/moirões deverá ser sempre com a parte inclinada voltada
para o lado oposto ao que se quer resguardar. As extensões em forma de “Y” serão usadas
quando houver instalações sensíveis que requeiram um nível máximo de proteção. A
distância entre os postes/moirões deverá ser de, no máximo, 3 metros;

b) para fins de contraventamento deverão ser utilizados três tipos básicos de conjuntos de
esticadores, quais sejam: um normal, a cada 30 metros de alambrado; um de canto, sempre
que houver mudança de direção e um conjunto esticador/terminal, nas aberturas onde
houver portões;

c) os postes de canto e aqueles de suporte de portões deverão ser reforçados.

10.11.2 - Tela - em arame de aço galvanizado, firmemente amarrada na face externa dos moirões ou postes,
com arames do mesmo calibre da tela, e:

a) as extremidades dos fios da tela, nas laterais da malha, deverão ser retorcidas com pelo
menos três voltas;

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b) ao longo desta e em toda a extensão do alambrado, deverão passar 03 fios esticadores, na


parte superior, a meia altura e na parte inferior do mesmo. Estes fios serão entremeados na
malha do alambrado e esticados (ver ilustrações - itens 12.4 e 12.5);

c) na parte superior dos postes, inclinada a 45 graus, deverão ser esticados 04 ou 05 fios, ou
no caso de extensão tipo “Y”, 06 a 07 fios de arame farpado.

NOTAS

1 Em áreas que requeiram um nível máximo de segurança é aconselhável a execução


de viga baldrame em toda a extensão do alambrado, principalmente em caso de
terrenos instáveis, sujeitos a erosão.
2 Quando houver necessidade de proteção visual, deverá ser fixada uma chapa
metálica junto ao alambrado, na altura onde for necessário vedar a visão.

11 - Placas e cartazes de advertência - as áreas patrimoniais e operacionais dos Aeroportos deverão conter
informações gerais sobre segurança, as quais contribuirão para dissuadir ações indesejáveis à segurança da
Aviação Civil (ver ilustração - item 12.17).

VI - MODELOS DE BARREIRAS DE SEGURANÇA,


PATRIMONIAIS/PERIMETRAIS

12 - O presente Manual de Serviço contém modelos e especificações de Barreiras de Segurança


Patrimonias/Perimetrais, guaritas de posto de controle de acesso às áreas de segurança aeroportuária e
placas de segurança, a saber:

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12.1 - Cerca de moirões de concreto, com 12 fios de arame farpado:

NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 Os fios de arame farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame
galvanizado nº 14.
3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com
dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado
no orçamento.
4 Concreto dos moirões esticadores (traço 1:3:5).
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12.2 - Cerca em moirões de concreto, com 16 fios de arame farpado:

NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 Os fios de arame farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame
galvanizado nº 14.
3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com
dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente
especificado no orçamento.
4 Concreto dos moirões esticadores (traço 1:3:5).
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12.3 - Cerca em moirões de concreto com 25 fios de arame farpado e baldrame em pedra argamassada:

NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 Os fios de arame farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame
galvanizado nº 14.
3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com
dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado
no orçamento.
4 Concreto dos moirões esticadores (traço 1:3:5).
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS MP - 12.14 (SEA) 26/AGO/2009 15

12.4 - Alambrado com moirões de concreto e tela galvanizada:

NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com
dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado
no orçamento.
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12.5 - Alambrado em moirões tubulares metálicos e tela galvanizada:

NOTA - Medidas em centímetros.


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