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Barreiras de Seguranca ICAO
Barreiras de Seguranca ICAO
ASSUNTO
RESPONSÁVEL
APLICAÇÃO
GERAL
CONTROLE E DIVULGAÇÃO
I - DA FINALIDADE ............................................................................................................ 02
RUBRICA DO SUPERINTENDENTE
I - DA FINALIDADE
1- O presente Manual de Procedimentos tem por finalidade estabelecer diretrizes para a seleção, emprego e
construção de barreiras de segurança patrimoniais/perimetrais, bem como para a aplicação de meios para a
obtenção de resultados eficientes desses obstáculos, nos aeroportos administrados pela INFRAERO.
II - DOS FUNDAMENTOS
a) Doc nº 8973 da OACI - 6º Ed., de 2002 - Manual de Segurança para Proteção da Aviação
Civil contra Atos de Interferência Ilícita;
3- Segurança das instalações - é o conjunto das medidas que visam assegurar a sua integridade, bem como de
pessoas e de equipamentos.
a) vigilância e guarda;
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5- O grau de proteção varia com o tipo de ameaça existente e é estabelecido em função de dois fatores:
a) localização geográfica;
f) vulnerabilidade possível de ser explorada e causar danos, roubos, atentados e dos meios de
controle;
7- As barreiras de segurança dependem da vigilância para serem eficazes e o seu planejamento adequado
possibilita a redução do efetivo de pessoal e dos custos dos projetos para a sua instalação.
7.1 - Na escolha de uma barreira de segurança, deve-se levar em conta o grau de proteção requerido,
considerando-se:
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e) visibilidade.
7.2 - As barreiras de proteção física de segurança seja patrimonial ou operacional deverão ser construídas ou
suficientemente afastada da faixa de pista de modo a não se constituir em obstáculo na Zona de Proteção
do Aeródromo, em observância aos ditames do Anexo 14 da OACI e Portaria nº 1.141/GM5, de 8 de
dezembro de 1987.
a) naturais - rios, lagos, mares, montanhas, pântanos, vales, matas, barrancos, fossos, penhascos,
terrenos muito acidentados, etc;
8.2 - O nível de proteção oferecido por uma barreira estrutural ou artificial de segurança dependerá de sua
altura, de sua construção, dos materiais empregados e quaisquer outras características de segurança
aplicadas para melhorar sua atuação ou eficácia, tal como uma parte superior com alambrado,
iluminação ou câmeras de TV de vigilância.
8.3 - As barreiras estruturais ou artificiais são classificadas de acordo com o nível de proteção que oferecem,
a saber:
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c) Classe C - barreira contra intruso que ofereça alguma resistência à transposição por cima,
por parte de um intruso que use materiais de fácil aquisição;
d) Classe D - barreira projetada sem requisitos particulares de segurança, tal como as cercas
cujo único objetivo é demarcar um limite e oferecer um mínimo de dissuasão ou de
resistência.
9- Para proteger instalações aeroportuárias, serviços, usuários e passageiros, devem ser determinados os
limites entre as áreas públicas e as áreas pertencentes ao sítio aeroportuário, por meio de barreiras próprias
designadas barreiras de proteção ou de segurança.
10.2 - Barreiras patrimoniais/perimetrais temporárias - são utilizadas durante a realização de obras, eventos
especiais e nos casos de emergências. Dependendo da situação específica, poderão ser utilizadas
barricadas de madeira ou metal, sacos de areia, cordas, correntes fixadas em pedestais removíveis, rolos
de arame farpado, tapumes, tubos de concreto, PVC e outros materiais.
10.2.1 - O grau de proteção oferecido por esse tipo de barreira é inferior ao das permanentes; em vista disso,
torna-se sempre necessária a presença de vigilantes ou monitoramento eletrônico permanente, para
garantir a proteção requerida.
10.2.2 - Qualquer tipo de barreira perimetral temporária deve ser de altura e resistência suficientes para
prevenir entradas não autorizadas.
10.3 - São ainda considerados como barreiras de segurança: arruamento perimetral, zonas livres e controle
automático de acesso.
10.3.1 - Arruamento perimetral - sempre que possível o arruamento deverá ser adjacente à barreira, no lado
interno, com pelo menos 3 metros de largura em toda a sua extensão. A iluminação, quando necessária
e possível instalação, deverá ser de dentro para fora e voltada para a barreira.
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10.3.2 - Zonas livres - devem ser estabelecidos em ambos os lados das barreiras de segurança e mantidas livres
de árvores, arbustos, matos, materiais empilhados, lixo e outros meios que possam facilitar as
tentativas de intrusão. Também é objetivo das zonas livres, permitir aos vigilantes visualizarem todas
as aproximações às barreiras e dissuadir ou dificultar invasões e escaladas.
10.3.2.1 - Devem ter no mínimo 3 metros de largura. Quando necessário, deve ser mantida uma maior
distância entre a barreira e as instalações críticas internas, tais como: grupos geradores, depósitos de
combustíveis, gases e outros elementos inflamáveis, equipamentos de auxílio à navegação aérea etc.
(ver ilustração de Zonas Livres - item 12.16).
a) o código utilizado não possa ser conhecido por outras pessoas, além dos titulares
autorizados;
10.4 - Cercas Operacionais - são barreiras adicionais, dentro de uma área já protegida, para resguardar
instalações ou equipamentos específicos.
10.5 - Portões - constituem-se parte das barreiras de segurança e servirão para orientar o tráfego de entrada e
saída e facilitar os sistemas de identificação, fiscalização de pessoas e veículos, e:
b) podem ser de qualquer padrão, desde que seu desenho não inclua superfícies horizontais, a
fim de evitar escaladas por intrusos;
c) a armação e suspensão deverão ser compatíveis para suportar o peso do portão, evitando-se
assim o afrouxamento e mau funcionamento no seu uso regular. Sua altura deve ser
equivalente à da cerca ou muro, de modo que, quando fechado, ofereça, no mínimo, o
mesmo nível de proteção da barreira de proteção da qual faz parte (ver ilustração - Portões
itens 12.10 ao 12.15), de forma que fechados ofereçam, no mínimo, o mesmo nível de
proteção da barreira da qual faz parte;
d) as dobradiças deverão ser robustas e em número suficiente para suportar o peso dos portões.
As cabeças dos parafusos deverão ser protegidas mediante seu amassamento ou as pontas
deverão ser soldadas às porcas;
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f) os portões que atendem às saídas de emergência devem ser planejados de maneira que não
comprometam a segurança requerida para o Aeroporto, devendo ser providos de alarme
sonoro interligado ao Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança (CMES);
g) quando não em uso, todos deverão ser mantidos fechados e trancados e freqüentemente
monitorado por sistema eletrônico e/ou inspecionados por rondas de vigilância.
10.6 - Cancelas - deverão ser utilizadas em conjunto com portão e utilizadas nos períodos em que o fluxo de
veículos for intenso, devendo ser instaladas sempre após o portão pelo lado da área a ser protegida. Deve
ter acesso próprio para pessoas e uma guarita adjacente, para proteger os vigilantes e/ou agentes de
proteção.
10.7.1 - Guaritas de controle de acesso - são edificações seguras, adjacentes a portões controlados. Deverão ter
o máximo de visibilidade para a área a ser controlada, fácil acesso para os vigilantes e:
a) as áreas próximas às guaritas deverão ser bem iluminadas, para facilitar a vigilância e a
identificação de pessoas e veículos;
b) deverão possuir cobertura para facilitar a realização de inspeção veicular, com altura e
tamanho compatíveis com os veículos que circulam nelas.
c) deverão ser dotadas de telefone que permitam comunicação direta com o CMES;
i) deverão dispor de área confinada para inspeção de veículos, quando a guarita se destinar
ao controle de acesso de veículos às ARS;
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10.7.2 - Guaritas de postos de vigilância - quando em locais afastados com pouca visibilidade deverão ser
preferencialmente suspensas, objetivando aumentar o controle da área sob vigilância e boa defesa para
o vigilante.
10.7.2.1 - Deverão ser providas de sistema de iluminação que facilite a vigilância da área, e de meios de
comunicação (rádio comunicador, telefone, alarme).
10.7.2.2 - Deverão ser dotadas com banheiros, bebedouros, mobiliários e Instrução de Trabalho - IT.
10.8 - Construções e obstáculos - em edifícios e construções que façam parte das barreiras, quando forem
constatadas vulnerabilidade que possam permitir o acesso de pessoas, por meio de janelas, tetos,
abertura de ventilação, galerias, vias de serviço e outros, estes devem ser fechados ou protegidos com
barras, grades, telas metálicas ou outros meios, quando as referidas aberturas estiverem situadas a menos
de 5,50 metros do nível do solo, ou a menos de 4,25 metros de estruturas fora da barreira de segurança.
10.8.1 - Os edifícios e outros obstáculos também podem funcionar como barreiras de segurança, desde que
seus acessos sejam controlados e vigiados permanentemente;
10.8.2 - Os pontos nos quais as bordas dos tetos e dos edifícios se unam com a cerca, são particularmente
vulneráveis, por isso será necessário um cuidado especial para manter a integridade da barreira.
10.9 - Muros - poderão ser usados como uma das alternativas para barreira de segurança física e visual.
Entretanto, sua utilização deverá ser objeto de análise criteriosa, pois o grau de proteção que oferece é de
eficiência relativa. São construídos em alvenaria, com altura mínima de 3 metros livres, considerando-se
a extensão inclinada. Quando construídos em alvenaria deverão ser revestidos com chapiscos
(argamassa de cimento e areia grossa), colocando-se em seu topo extensões em fios de arame farpado
galvanizado, fixados em perfis de ferro inclinados a 45 graus, voltados em direção da possível intrusão
ou do tipo “Y” voltado, quando o muro for contíguo à via pública ou extensões em concertina (ver muro
de proteção - itens 12.8 e 12.9).
b) fácil transposição;
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10.9.2 - Vantagens das barreiras de proteção tipo muros em alvenaria ou placa de concreto:
a) dificultam a visão, a partir de áreas públicas, de operação sensíveis que são realizadas nos
pátios de aeronaves, como transporte de valores, embarque de passageiros sob custódia,
de autoridades etc.;
10.9.3 - Moirões - deverão ser utilizados moirões de concreto ou pilares, com comprimento total mínimo de 3
metros, incluindo a base e a parte superior inclinada a 45 graus. Os moirões serão fixados em base de
concreto dimensionada de acordo com o terreno, ficando no mínimo 45 centímetros fincados. A
distância máxima entre os moirões será de 3 metros.
10.9.4 - Alvenarias - poderão ser em tijolo de barro furado, maciço ou blocos de concreto (ver ilustração -
Muro de Alvenaria - item 12.8).
a) serão executadas sobre cinta de concreto apoiada nas bases dos moirões ou pilares e
dimensionados de acordo com os esforços solicitantes;
b) deverão ser previstos drenos localizados na base do muro, em locais sujeitos a retenção de
água pluviais;
c) nas áreas sujeitas a baixo nível de ameaça, acima das alvenarias deverão ser esticados 03
ou 04 fios de arame farpado, colocados em suportes metálicos inclinados a 45 graus, que
serão engastados na alvenaria ou nos pilares. A altura total mínima do muro será de 3
metros, considerando-se a extensão inclinada e a base de sustentação (alicerce).
d) nas áreas sujeitas a médio nível de ameaça ou que sejam contígua à via pública, acima das
alvenarias deverão ser esticados 04 a 06 fios de arame farpado, colocados em suportes
metálicos do tipo “Y”, que serão engastados na alvenaria, nos pilares ou concertina. A
altura total mínima do muro será de 3 metros, considerando-se a extensão inclinada e a
base de sustentação (alicerce), (ver ilustração - itens 12.6 e 12.7).
e) Nas áreas sujeitas a elevado nível de ameaça e que possuam instalações sensíveis, acima
das alvenarias, deverão possuir proteção do tipo concertina metálica com diâmetro de 45 a
60 cm, adequadamente fixada em perfis metálicos, que serão engastados na alvenaria ou
nos pilares (ver ilustração - itens 12.6 e 12.7). A altura total mínima do muro será de 3
metros, considerando-se o diâmetro da concertina.
10.10 - Cerca de arame farpado - este tipo de barreira permanente deverá ser utilizado para:
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10.10.1 - São de eficiência relativa, devendo ser complementadas por outras barreiras e/ou medidas de
segurança, tais como: vigilância, alarmes, via de patrulhamento e outros. Áreas críticas, em termos de
segurança, não podem ser protegidas somente com o uso destas barreiras.
10.10.2 - Próximo às cercas, deve-se prever o escoamento de água, com o uso de galerias, canais e bueiros, que
devem ser protegidos com telas ou grades para evitar possíveis intrusões.
10.10.3 - Moirões - deverão ser em concreto, com altura mínima de 3 metros. Deverão ser fixados em base de
concreto, ficando com até 50 centímetros dentro da mesma. Conforme ilustrações nos itens 12.6 e
12.7.
10.10.3.1 - Os moirões de canto ou suporte de portões terão escoras em concreto. Deverão também existir
conjuntos de esticadores a cada 30 metros de cerca.
10.10.4 - Fios - as cercas usuais deverão ter 12, 16 ou 25 fios de arame farpado. Quando houver necessidade de
impedir a entrada de animais de pequeno porte, o espaçamento dos fios inferiores deverá ser menor do
que o dos superiores (conforme ilustrações nos itens 12.1, 12.2 e 12.3 - Cerca Patrimonial/Perimetral).
10.11 - Cerca de arame trançado tipo alambrado - mais eficiente em termos de segurança, sendo aconselhável a
sua utilização para resguardar as áreas operacionais (ver ilustração - Cerca com Alambrado - item 12.4).
10.11.1 - Postes e moirões - deverão ser em tubo galvanizado, cimento armado ou perfil metálico, comprimento
total mínimo de 3 metros, incluindo a base de sustentação e a parte superior inclinada a 45 graus ou
tipo “Y”. Serão fixados em base de concreto, com até 50 centímetros inseridos na mesma (ver
ilustrações - itens 12.6 e 12.7). No caso de utilização de moirões de concreto, estes deverão ter
armação interna e:
a) o posicionamento dos postes/moirões deverá ser sempre com a parte inclinada voltada
para o lado oposto ao que se quer resguardar. As extensões em forma de “Y” serão usadas
quando houver instalações sensíveis que requeiram um nível máximo de proteção. A
distância entre os postes/moirões deverá ser de, no máximo, 3 metros;
b) para fins de contraventamento deverão ser utilizados três tipos básicos de conjuntos de
esticadores, quais sejam: um normal, a cada 30 metros de alambrado; um de canto, sempre
que houver mudança de direção e um conjunto esticador/terminal, nas aberturas onde
houver portões;
10.11.2 - Tela - em arame de aço galvanizado, firmemente amarrada na face externa dos moirões ou postes,
com arames do mesmo calibre da tela, e:
a) as extremidades dos fios da tela, nas laterais da malha, deverão ser retorcidas com pelo
menos três voltas;
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c) na parte superior dos postes, inclinada a 45 graus, deverão ser esticados 04 ou 05 fios, ou
no caso de extensão tipo “Y”, 06 a 07 fios de arame farpado.
NOTAS
11 - Placas e cartazes de advertência - as áreas patrimoniais e operacionais dos Aeroportos deverão conter
informações gerais sobre segurança, as quais contribuirão para dissuadir ações indesejáveis à segurança da
Aviação Civil (ver ilustração - item 12.17).
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NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 Os fios de arame farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame
galvanizado nº 14.
3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com
dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado
no orçamento.
4 Concreto dos moirões esticadores (traço 1:3:5).
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NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 Os fios de arame farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame
galvanizado nº 14.
3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com
dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente
especificado no orçamento.
4 Concreto dos moirões esticadores (traço 1:3:5).
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12.3 - Cerca em moirões de concreto com 25 fios de arame farpado e baldrame em pedra argamassada:
NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 Os fios de arame farpado serão fixados aos moirões com braçadeiras de três voltas de arame
galvanizado nº 14.
3 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com
dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado
no orçamento.
4 Concreto dos moirões esticadores (traço 1:3:5).
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NOTAS
1 Medidas em centímetros.
2 As seções de moirões aqui especificadas são as mais usuais. Havendo na região outro tipo com
dimensões aproximadas às indicadas, poderá ser usado desde que esteja devidamente especificado
no orçamento.
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