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O objetivo deste livro não é

fornecer um estudo técnico Este livro, sob um título


na ciência da apologética, anterior, foi um dos primeiros
pois a ciência é concebida que li, e ele me deixou
• A ciência desmentiu a existência de Deus? atônito. Forneceu respostas
para prover uma defesa
abrangente da credibilidade • Os não-cristãos que nunca ouviram falar de Cristo vão para o inferno? razoáveis a exatamente
intelectual do cristianismo. • É tacanho e intolerante acreditar que Cristo é o único caminho para Deus? algumas das objeções que
Em vez disso, este livro é eu levantava. E defendeu
• Por que as pessoas precisam de Deus quando a vida está indo bem?
destinado a leigos; a oferecer a fé cristã com uma lógica
• O cristianismo não é apenas uma muleta para pessoas que não convincente que ajudou
respostas básicas às objeções
conseguem lidar com as pressões da vida? a destruir a imagem que
mais comuns e frequentes
que são levantadas sobre • O céu é real? eu tinha de cristãos sendo
o cristianismo. Este livro • Os cristãos têm uma resposta para o mal fracos intelectuais. Em um
trata de assuntos que vão e o sofrimento? sentido muito genuíno, Deus Respostas para os
desde questões filosóficas o usou para me levar até a
• Como a igreja explica todos os questionamentos
como o problema do mal, verdade sobre ele.
seus hipócritas?
até as frustrações muito Hoje eu sou um seguidor da vida a partir
práticas e pessoais que de Jesus Cristo. Em meu
as pessoas encontram Dr. Robert Charles Sproul (B.D., da Escritura.
Pittsburgh Theological Seminary e Th.D., papel de evangelista,
quando confrontadas com a Free University of Amsterdam) (1939–2017) frequentemente dou aos
hipocrisia. Em última análise, foi professor em vários seminários, autor
de A glória de Cristo; A santidade de Deus; céticos esse mesmo livro.
é a esperança do autor que Como viver e agradar a Deus; Eleitos de Deus; “Dê uma olhada nisso”, digo a
estudantes e críticos da fé O conhecimento da Escritura, O mistério do
Espírito Santo; O que é teologia reformada; eles, “e depois conversamos”.
cristã direcionem sua atenção O rei sem sombra; O sacerdote com a roupa suja; Também recomendo o livro
para as Escrituras do Antigo Os últimos dias segundo Jesus; Sola gratia;
Verdades essenciais da fé cristã; e colaborador a cristãos, dizendo: “Aqui está Formato 16 x 23 cm
e do Novo Testamento nos livros A pregação da cruz; Apascenta o meu uma ótima forma de seguir 128 páginas
em uma tentativa séria de rebanho; Avante, soldados de Cristo; Crer e observar;
Justificação pela fé somente; Pensar – Amar – Fazer; 1Pedro 3.15, preparando-se
descobrir respostas para os Sola Scriptura, (todos desta Editora) e muitos outros. para responder a perguntas
questionamentos da vida sobre a fé.”
dentro de suas páginas.
Do Prefácio
Do Prólogo
Apologética / Cristianismo
/ Espiritualidade
ISBN 978-85-7622-893-6

EDITORA CULTURA CRISTÃ EDITORA CULTURA CRISTÃ


www.editoraculturacrista.com.br 9 788576 228936
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Razão para Crer, de RC Sproul © 2023 Editora Cultura Cristã. Título original Reason to Believe © 1978
by Gospel Light Publications © 1982 by Zondervan (1ª ed.). Publicado mediante contrato firmado com
The Zondervan Corporation L.L.C, uma divisão da HarperCollins Christian Publishing, Inc. Todos os
direitos são reservados.
1ª edição 2023

Conselho Editorial
Cláudio Marra (Presidente)
Christian Brially Tavares de Medeiros
Filipe Fontes
Heber Carlos de Campos Jr
Joel Theodoro da Fonseca Jr
Misael Batista do Nascimento Produção Editorial
Tarcízio José de Freitas Carvalho Tradução
Victor Alexandre Nascimento Ximenes Letícia Scotuzzi
Revisão
Cristiane Alves Cavalcanti
Marcos Leonardo Paixão da Silva
Sandra Dantas Lima
Editoração e capa
OM Designers Gráficos

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Sueli Costa CRB-8/5213

S771r Sproul, R.C.


Razão para crer / RC Sproul; tradução Letícia
Scotuzzi. – São Paulo : Cultura Cristã, 2023.
128 p.
Título original: Reason to believe
ISBN 978-85-7622-893-6
1. Apologética 2. Teologia I. Scotuzzi, Letícia
II. Título
CDU-27

A posição doutrinária da Igreja Presbiteriana do Brasil é expressa em seus “símbolos de fé”, que apresentam o modo
Reformado e Presbiteriano de compreender a Escritura. São esses símbolos a Confissão de Fé de Westminster e seus
catecismos, o Maior e o Breve. Como Editora oficial de uma denominação confessional, cuidamos para que as obras
publicadas espelhem sempre essa posição. Existe a possibilidade, porém, de autores, às vezes, mencionarem ou mesmo
defenderem aspectos que refletem a sua própria opinião, sem que o fato de sua publicação por esta Editora represente
endosso integral, pela denominação e pela Editora, de todos os pontos de vista apresentados. A posição da denominação
sobre pontos específicos porventura em debate poderá ser encontrada nos mencionados símbolos de fé.

EDITORA CULTURA CRISTÃ


Rua Miguel Teles Júnior, 394 – CEP 01540-040 – São Paulo – SP
Fones: 0800-0141963 / (11) 3207-7099
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Superintendente: Clodoaldo Waldemar Furlan
Editor: Cláudio Antônio Batista Marra

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Sumário
Prefácio.........................................................................................................................................................9

Prólogo........................................................................................................................................................11

Agradecimentos.....................................................................................................................................13

Introdução.................................................................................................................................................15
Uma peregrinação pessoal

CAPÍTULO UM.........................................................................................................................................21
“A Bíblia contradiz a si mesma. É apenas um conto de fadas.”
A Bíblia é cheia de mitos? / A Bíblia conflita com a ciência? /
A Bíblia está cheia de contradições? / A Bíblia é historicamente
imprecisa? / Por que algumas partes da Bíblia são ofensivas? /
A Escritura é infalível? / Pontos importantes a serem lembrados

CAPÍTULO DOIS.....................................................................................................................................33
“Todas as religiões são boas. Não importa em que você creia.”
As religiões não são basicamente todas iguais? / Por que Deus tem
a mente tão fechada? / Por que os cristãos dizem que Cristo é Deus
encarnado? / Pontos importantes a serem lembrados

CAPÍTULO TRÊS....................................................................................................................................41
“E o pobre nativo que nunca ouviu falar de Cristo?”
O que acontece com a pessoa inocente que nunca ouviu falar de
Cristo? / E a pessoa que conhece sobre Deus? / Como os pagãos
são julgados? / Como o nativo pode ouvir? / Pontos importantes
a serem lembrados

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6 RAZÃO PARA CRER

CAPÍTULO QUATRO.............................................................................................................................51
“O cristianismo é uma muleta para pessoas fracas.”
A religião foi inventada para domar as forças naturais? / A religião é
uma invenção dos ricos? / Se não há Deus, por que há religião? / Por
que temos medo de Deus? / Pontos importantes a serem lembrados

CAPÍTULO CINCO..................................................................................................................................63
“A igreja está cheia de hipócritas.”
A igreja está cheia de pecadores? / A igreja está vazia de hipócritas?
/ Os ministros são hipócritas? / A hipocrisia é grave? / Pontos
importantes a serem lembrados

CAPÍTULO SEIS......................................................................................................................................71
“Eu não preciso de religião.”
Qual é o problema com o humanismo? / “Tentar fazer a coisa certa”
não é o suficiente? / Nós não temos que fazer por merecer para
entrar no céu? / O que é bom em ter livre-arbítrio? / Por que sou
culpado por algo que não fiz? / Por que preciso da graça? / Pontos
importantes a serem lembrados

CAPÍTULO SETE.....................................................................................................................................83
“Não existe Deus!”
Você pode provar que Deus existe? / E a criação por acaso? / E a
opção de um mundo eterno? / Qual é a lógica em um conceito de
Deus autoexistente? / Pontos importantes a serem lembrados

CAPÍTULO OITO.....................................................................................................................................93
“Se existe um Deus, por que há tanto mal no mundo?”
O mal é, na verdade, o bem disfarçado? / O mal vem de Satanás?
/ Precisamos ter o mal para apreciar o bem? / O mal não é
relevante? / Afinal, eu sou apenas humano! / Por que devo sofrer
pelo que Adão fez? / O que é o mal? / Pontos importantes a
serem lembrados

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Sumário 7

CAPÍTULO NOVE................................................................................................................................103
“Por que Deus permite o sofrimento?”
Por que temos que sofrer? / O que a Bíblia diz sobre o sofrimento? /
Pontos importantes a serem lembrados

CAPÍTULO DEZ....................................................................................................................................115
“Quando você morre, você morre! Não existe nada mais!”
A natureza ensina que há vida após a morte? / Nós devemos viver
como se houvesse um Deus? / E se a vida não tiver sentido? / Qual
é a defesa bíblica para a vida após a morte? / Pontos importantes a
serem lembrados

Bibliografia..............................................................................................................................................127

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Prefácio
Vou admitir: fui um cético espiritual por grande parte da minha vida.
Eu achava que os cristãos eram pessoas ingênuas que haviam sucum-
bido aos seus próprios pensamentos ilusórios. Por acaso Freud, Marx e
Darwin não haviam desmantelado com sucesso o alicerce do cristianismo?
Com certeza, se os cristãos pudessem aprender a usar um pouco de senso
comum, veriam que sua fé está repleta de irracionalidade.
Pelo menos, era isso o que eu achava.
Então fui instigado pela conversão de minha esposa a analisar o cristianis-
mo de maneira sistemática. Lancei mão do meu treinamento jornalístico e ju-
rídico para investigar se havia, de fato, alguma verdade nas afirmações cristãs.
Este livro, sob um título anterior, foi um dos primeiros que li, e ele me
deixou atônito. Forneceu respostas razoáveis a exatamente algumas das ob-
jeções que eu levantava. E defendeu a fé cristã com uma lógica convincente
que ajudou a destruir a imagem que eu tinha de cristãos sendo fracos inte-
lectuais. Em um sentido muito genuíno, Deus o usou para me levar até a
verdade sobre ele.
Hoje eu sou um seguidor de Jesus Cristo. Em meu papel de evangelista,
frequentemente dou aos céticos esse mesmo livro. “Dê uma olhada nisso”,
digo a eles, “e depois conversamos”. Também recomendo o livro a cristãos,
dizendo: “Aqui está uma ótima forma de seguir 1Pedro 3.15, preparando-se
para responder a perguntas sobre a fé.”
Anos depois de me tornar cristão, tive a oportunidade de conhecer R.
C. Sproul, e agradeci-lhe, sincera e calorosamente, por escrever um livro
tão poderoso e persuasivo. E acredito que, depois de ler Razão para Crer
– independentemente de ser um cético espiritual cujos questionamentos o
mantêm longe de Deus ou um cristão que quer se preparar para confrontos
evangelísticos – você também vai querer agradecer-lhe.

Lee Strobel
Willow Creek Community Church
Setembro de 1993

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Prólogo
A fé cristã nunca ficou sem críticos. Críticas de todas as origens vem
sendo levantadas contra o cristianismo desde a sua concepção. É espantoso
que, depois de quase 2.000 anos de tais críticas, a fé cristã continua a pros-
perar como uma vida e cosmovisão viáveis. Filosofias e sistemas religiosos
alternativos que buscaram suplantar o cristianismo tiveram início e fim.
Os “ismos” filosóficos atuais tendem a ter um tempo de vida muito curto.
No entanto, objeções clássicas ao cristianismo continuam a ser levantadas.
Algumas das objeções são levantadas em um espírito de preconceito e hos-
tilidade. Outras, oriundas de uma genuína tentativa de solucionar questões
e mistérios muito intrigantes.
O objetivo deste livro não é fornecer um estudo técnico na ciência da
apologética, pois a ciência é concebida para prover uma defesa abrangente
da credibilidade intelectual do cristianismo. Em vez disso, este livro é des-
tinado a leigos; a oferecer respostas básicas às objeções mais comuns e fre-
quentes que são levantadas sobre o cristianismo. Este livro trata de assuntos
que vão desde questões filosóficas, como o problema do mal, até as frus-
trações muito práticas e pessoais que as pessoas encontram quando con-
frontadas com a hipocrisia. Em última análise, é a esperança do autor que
estudantes e críticos da fé cristã direcionem sua atenção para as Escrituras
do Antigo e do Novo Testamento em uma tentativa séria de descobrir res-
postas para os questionamentos da vida dentro de suas páginas.
Espero que este livro sirva como uma introdução e um trampolim para
análises mais aprofundadas dos problemas que são discutidos. O cristão
deve sempre estar preparado para dar respostas honestas a perguntas hones-
tas. Fugas em direção a preferências privadas de crença ou asserções irra-
cionais de dogmatismo não trazem honra a Cristo. É nossa responsabilidade
dar uma “razão da esperança que há em nós” (Veja 1Pe 3.15).

R.C. Sproul

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INTRODUÇÃO

Uma peregrinação
pessoal
A busca pelo significado da vida era uma questão problemática para mim
desde tenra idade. As perguntas de “por que” foram as que dominaram a mi-
nha mente – não tanto questões físicas, mas questões metafísicas. Muitas
crianças são fascinadas por “como” as coisas funcionam. Elas podem até
mesmo incomodar seus pais com perguntas como: O que faz um carro cor-
rer? Como funciona um relógio? Como uma semente se transforma em uma
flor? Eu tinha amigos de infância assim, que estavam sempre mexendo com
carros, cortadores de grama e esqueletos. Alguns se tornaram engenheiros;
outros, médicos; um, geólogo e um, físico. Mas eu ficava entediado com
essas perguntas. Eu sabia que eram questões muito importantes, mas elas
simplesmente não eram as únicas em minha mente.
Em minha juventude, eu tive duas grandes paixões: os esportes e as
perguntas de “por que”. Eu não enxergava relação entre elas na época, mas,
refletindo agora, acho que posso ver como elas se encaixam em minhas
próprias circunstâncias.
Fui uma criança em tempos de guerra. A primeira pergunta que me ator-
mentou foi a questão da guerra. Eu queria saber por que havia guerras. Elas
pareciam muito bobas para mim, do alto de meus quatro anos. Eu não con-
seguia entender por que Roosevelt e Hitler não podiam se sentar à mesa e
resolver suas diferenças sem usar tanques e bombas e navios. Claro que eu
tinha um interesse pessoal na questão. O que a guerra significava para mim,
de forma pessoal, era a ausência do meu pai. Dos dois aos seis anos, meu
pai era a foto de um homem fardado. Era ele que enviava aerogramas para
nós. Era dele que minha mãe falava. Era para ele que ela datilografava car-
tas todas as noites, e me deixava apertar as teclas para escrever “beijinhos”

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16 RAZÃO PARA CRER

ao final de cada carta. Por alguma estranha razão, nenhum dos pais dos
meus amigos de infância estava longe, na guerra. Eu ficava me perguntan-
do: “Por que todos os outros garotos têm um pai em casa e eu, não?”
A insolente pergunta da guerra se evaporou para mim com um final feliz.
Enquanto eu jogava taco nas ruas de Chicago, fui surpreendido pelo baru-
lho de pessoas gritando e batendo em panelas e frigideiras. Eu lhes assisti
abraçando uns aos outros e comportando-se de maneira muito estranha.
Fiquei chateado por suas travessuras terem interrompido o jogo até que
entendi do que se tratava – o Dia da Vitória sobre o Japão, em 1945.
A amplitude do júbilo deles não me atingiu até estar de pé um terminal
ferroviário que parecia ter sido preenchido com um milhão de homens uni-
formizados e muitas mulheres chorosas. Então os trens das tropas chega-
ram. Em meio a uma multidão de soldados que se pareciam todos iguais,
um deles chamou a minha atenção. A quinze metros de distância, ele largou
sua bolsa de viagem, caiu de joelhos e estendeu os braços abertos com um
enorme sorriso no rosto. Soltei da mão da minha mãe e percorri os quinze
metros em tempo de recorde do Guinness. Esquivando-me de militares e
correndo ao redor de sacos militares, voei para dentro dos braços de meu
pai. A guerra já não importava mais.
Então veio a escola. Desde o primeiro dia, eu não gostei da escola.
Ainda é um mistério para mim como acabei em uma vocação acadêmica.
Lembro-me de caminhar até a escola nas segundas-feiras, sonhando com
as sextas-feiras. O pensamento que me atormentava era por que eu tenho
que ir à escola cinco dias por semana e poder brincar somente em dois?
Não fazia sentido para mim. Os horários do meu pai pareciam ainda pio-
res. Parecia que ele estava sempre trabalhando. Eu me perguntava do que
se tratava a vida, se você tinha que passar tanto tempo fazendo o que não
gosta para que pudesse passar tão pouquinho tempo fazendo o que gosta.
Eu era um bom aluno, mas meu coração não estava nisso. Os esportes
eram a minha paixão. Esportes faziam sentido para mim. Sentia um prazer
físico e intelectual neles. Eu gostava da sensação do meu corpo respon-
dendo a movimentos de ação: me esquivando de um atacante, atravessan-
do o garrafão para uma enterrada “impossível de ser feita”; contornando a
segunda base e voando para a primeira para uma queimada dupla. Eu era
consumido por esportes. Li todos os livros sobre esportes da nossa escola
e da nossa biblioteca municipal. Eu era uma enciclopédia ambulante so-
bre “trivialidades” esportivas. Meu herói era o fictício personagem Chip
Hilton. Ele era excelente em tudo; era um modelo exemplar de fair play;
ele era um campeão.

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Uma peregrinação pessoal 17

Eu não encarava treinar para os esportes como um esforço. Nunca fiquei


tão cansado a ponto de desejar que o treino terminasse. Eu amava cada se-
gundo. Havia um motivo para o treino. O jogo. Vitória. O jogo tinha um pon-
to de partida, um objetivo e um ponto final. A vitória era uma possibilidade
real; a derrota nunca passava pela minha cabeça. Quando estávamos atrás,
meus pensamentos nunca eram: “E se perdermos?” Mas sim: “Como pode-
mos vencer?” Como o Vince Lombardi, eu nunca perdi um jogo, mas fiquei
sem tempo para terminar em algumas ocasiões. Meus treinadores eram meus
ídolos da vida real, porque eles sempre apontavam caminhos para a vitória.
Naturalmente, estávamos dispostos a morrer por eles em campo.
Mas aconteceu algo que mudou tudo isso e mudou a mim tão radical-
mente que, até hoje, não consegui superar. Eu tinha 16 anos quando minha
mãe me chamou e disse: “Filho, seu pai tem uma doença incurável. Não há
nada que os médicos possam fazer por ele. Você ainda pode praticar espor-
tes, mas terá que eliminar alguns e arranjar um emprego de meio período.
Papai está morrendo e você tem que ser o homem da casa.” Aparentemente,
recebi a mensagem com heroísmo estoico. Por dentro, fiquei enfurecido. Eu
não podia acreditar que existisse um problema insolúvel. Nós vencemos a
guerra, não foi? Nós sempre encontramos uma maneira de vencer nos es-
portes com bolas. Por que não podemos vencer isso? Deve haver uma cura.
Os médicos estão errados. Mas não houve cura. Os médicos estavam certos.
Papai não morreu imediatamente. Ele morreu um dia de cada vez. Todas as
noites, eu carregava seu corpo macilento até a mesa de jantar.
Eu continuei praticando esportes por algum tempo, mas era diferente.
Eles eram besteiras. O treinador dizia: “Sproul, quero que você pegue esta
bola de futebol e a carregue para onde for. Eu quero que você a leve para o
jantar e que durma com ela. Você tem que comer, beber e dormir futebol.”
Se ele tivesse dito isso para mim duas semanas antes, eu teria curtido
demais. Agora eu sentia vontade de gritar com ele: “Seu idiota! Por acaso
você não sabe que essas coisas não importam?!” Treinar era um infortúnio.
Os jogos se tornaram um pesadelo. Os esportes, como a vida, eram um
exercício de futilidade. Chip Hilton era um mito e a vida era uma piada
amarga. Quando o juiz da partida soou seu apito e marcou uma falta, eu
empurrei seu apito para dentro da boca dele. Quando o árbitro me chamou a
atenção, fui e dei um soco nele. Amargurado, frustrado, confuso, eu apenas
conhecia a derrota. Agora não havia como vencer. Eu abandonei tudo.
A última vez que meu pai caiu, eu o peguei no colo e o carreguei para a
cama, inconsciente. Vinte horas depois, ele estava morto. Nenhuma lágrima
rolou dos meus olhos – nenhuma emoção. Eu lidei com arranjos funerários
“como um zagueiro”. Quando o enterramos, minha alma desceu com ele.

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18 RAZÃO PARA CRER

O ano seguinte foi um ano de degeneração desenfreada. (A raiva pode fa-


zer muitas coisas com um jovem rapaz.) Eu me tornei o paradigma do jo-
vem irado. No primeiro ano do colégio, me formei como o segundo melhor
aluno da escola, legitimamente; no terceiro ano, fiquei na posição 157 do
ranking, por todos os meios tortuosos disponíveis.
O futebol americano me rendeu uma bolsa de estudos para a faculda-
de. Então voltei radicalmente para o número dois. Estava há apenas uma
semana no campus e minha vida virou de cabeça para baixo novamente.
A estrela do time de futebol me chamou de canto e falou sobre Jesus para
mim. Eu não podia acreditar nesse cara. Aos meus olhos, ministros eram
“frutinhas”, e “cristão” era sinônimo de “maricas”. Não me lembro do que
ele disse para mim, mas levou-me ao Novo Testamento. A verdade soprava
de todas as páginas. Foi minha experiência virginal com a Bíblia. Foi uma
experiência espiritual de revolução. Eu sempre soube que havia um Deus,
mas eu o odiava. Nesta semana, minha ira e amargura se dissolveram em
arrependimento. O resultado foi perdão e vida.
Talvez fosse apropriado relacionar um relato da aproximação a Cristo
por meio da trajetória da investigação intelectual. Mas não foi assim que
aconteceu comigo. O movimento intelectual veio depois. Durante um ano,
tive uma enorme paixão por aprender as Escrituras. Eu não conseguia enten-
der por que todos não acreditavam nelas. Quase todos os meus professores
eram céticos. A atmosfera do campus era predominantemente secular. Logo
me deparei com todas as objeções intelectuais concebíveis ao cristianismo.
Meu ponto mais vulnerável, à luz do meu histórico, era a acusação de que
minha fé se originou do meu trauma emocional e da minha necessidade
psicológica de que Jesus fosse meu “pai” e que me concedesse esperança
em meio ao meu desespero e amargura.
Eu não era cristão até o momento em que tive de encarar a pergunta de
frente: a minha conversão estava enraizada em realidade objetiva ou era
uma mera expressão de minhas próprias necessidades subjetivas? Comecei
a experimentar o que Santo Agostinho chamou de “fé em busca de com-
preensão”. Assim, voltei minha atenção para o estudo da filosofia como
minha principal inspeção acadêmica.
O estudo da história da filosofia me expôs a praticamente todas as al-
ternativas sérias ao cristianismo que o mundo elaborou. Comecei a enxer-
gar a falência das cosmovisões seculares. Encontrei percepções valiosas
em Spinoza, Kant, Sartre e outros. Mas ninguém parecia ter vida e cosmo-
visão consistentes e coerentes. Os próprios filósofos eram seus melhores
críticos. Hume criticou Locke; Kant criticou Hume; Hegel criticou Kant,
e assim por diante. Não surgiram “resultados garantidos” do pensamento

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Uma peregrinação pessoal 19

especulativo. O estudo da filosofia ofereceu ferramentas muito importan-


tes para a análise crítica, que se mostraram muito úteis para minha própria
peregrinação. Quanto mais eu estudava filosofia, mais crível e satisfatório
o cristianismo se tornava.
Depois da faculdade, veio o seminário. Ingenuamente, eu esperava que
o seminário fosse uma cidadela de interpretação erudita e defesa do cristia-
nismo. Em vez disso, encontrei uma fortaleza de ceticismo e incredulidade.
Uma postura negativa em relação ao cristianismo clássico prevalecia, o que
me expôs a uma grande variedade de teorias críticas contemporâneas que re-
jeitavam o cristianismo ortodoxo. Dessa forma, o seminário me expôs a uma
ampla diversidade de críticas acadêmicas à Bíblia. Isso me forçou a encarar
a questão da confiabilidade da Escritura. Felizmente, fui abençoado com dois
sistemas de apoio cruciais. De um lado, eu estava bem equipado com as fer-
ramentas da filosofia analítica para identificar as suposições filosóficas que os
negativistas estavam usando. Por meio de ferramentas filosóficas, eu pude,
até certo ponto, criticar os críticos. Não fiquei intelectualmente impressio-
nado pelas fracas suposições filosóficas dos professores “liberais”. Por outro
lado, tive a sorte de estudar com um professor que afirmava o cristianismo
clássico. Ele era o nosso professor mais rígido e o mais academicamente
exigente. Sua mente rápida e afiada e sua capacidade singular de raciocínio
direto e firme me impressionavam. Ele sobressaía sobre o restante do corpo
docente, tanto em conhecimento quanto em capacidade de análise.
Do seminário, passei para um programa de doutorado na Europa. Foi
uma experiência difícil e estimulante. Quase todo o meu trabalho tinha de
ser feito em línguas estrangeiras, o que exigia de mim um novo tipo de dis-
ciplina intelectual. Estudar em G. C. Berkouwer, da Universidade Livre de
Amsterdã, me expôs a todas as mais recentes teorias sobre teologia e estu-
dos bíblicos. O sistema europeu me expôs ao método de abordar a teologia
e os estudos bíblicos como uma ciência técnica. Estudar as fontes primárias
em línguas originais, como holandês, alemão e latim, me proveu novas fer-
ramentas para a erudição.
Da Europa, voltei para a América e dei início a minha carreira docente.
Dando aulas tanto na faculdade quanto no seminário, eu tinha um padrão
incomum de atribuições de ensino. Em uma faculdade, eu ensinava quase
exclusivamente dentro do campo da filosofia. Em outra faculdade, fui res-
ponsável por transmitir teologia e estudos bíblicos. Em meu primeiro com-
promisso no seminário, eu ensinava teologia filosófica, o que combinava filo-
sofia e teologia. Estranhamente, pediram-me também que ensinasse teologia
do Novo Testamento. Em uma época de especialização, fui forçado a ser um
“generalista”, trabalhando em vários campos diferentes, mas relacionados.

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20 RAZÃO PARA CRER

A ciência da apologética, a qual oferece defesa intelectual da credibili-


dade do cristianismo, finalmente se tornou meu elemento de “especialida-
de”. Geralmente, isso é o que acontece com generalistas.
Meu treinamento não estava em uma “estufa” conservadora. Eu já havia
passado pela gama de estudos liberais. Sou um conservador de primeira
geração – por convicção, e não por legado ou formação.
A arena de ensino tem sido o crisol dos meus pensamentos. Quanto mais
eu estudo e quanto mais ensino e dialogo com incrédulos e críticos, mais
confiante tenho me tornado na verdade e integridade intelectual sólida do
cristianismo. Aliás, fico arrebatado pela profundidade, coerência e consis-
tência interna intrínseca do cristianismo. Fico impressionado pela majes-
tade e esplendor, sem mencionar o poder, das Escrituras. Se remover as
Escrituras, você remove Cristo. Se remover Cristo, você remove a vida.
Minha convicção é a mesma de Lutero: Spiritus Sanctus non est scepticus:
“O Espírito Santo não é um cético, e as declarações que ele nos deu são
mais certas e mais seguras que a razão e a própria vida.”

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CAPÍTULO UM

“A Bíblia contradiz
a si mesma. É apenas
um conto de fadas.”
Os cristãos, com vistas a dar suporte a sua afirmação de verdade revela-
da, apelam para um livro que foi escrito há centenas de anos. Este livro – a
Bíblia – tem sido objeto de uma enorme quantidade de estudos e críticas
que colocaram seriamente em dúvida a integridade de sua confiabilidade.
Se a Bíblia fosse universalmente considerada como um livro-fonte absoluto
para a verdade religiosa, muitas das questões com as quais lidaríamos aqui
em Razão para Crer seriam facilmente resolvidas. Mas a autoridade e con-
fiabilidade da Bíblia estão atualmente em xeque.
Está muito além do escopo deste livro prover uma defesa abrangente da
integridade das Escrituras. Tal extensiva defesa envolveria tantas questões
complexas que merece um tratamento separado. Um grande número deste
tipo de trabalho foi publicado nos últimos anos.1
Contudo, diversas questões comuns sobre a integridade da Escritura
serão tratadas brevemente aqui.

A Bíblia é cheia de mitos?


Que a Bíblia é um livro de mitos é uma acusação comum tecida por seus
críticos. Por não terem homólogo na verdade histórica, os mitos são consi-
derados fontes de verdade sem valor. Uma definição da palavra mito em um
dicionário é “qualquer história fictícia”.

1
Uma pequena bibliografia de leituras selecionadas sobre este assunto está inclusa ao final deste livro.

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22 RAZÃO PARA CRER

Por que é dito tão frequentemente que a Bíblia está repleta de mitos?
Uma principal razão é por conta dos numerosos relatos de milagres que são
encontrados em suas páginas. Outra razão é por causa de relatos paralelos
entre episódios como a perspectiva bíblica do dilúvio e a encontrada, por
exemplo, na mitologia babilônica. Uma terceira razão pela qual se suspeita
que mitos estejam presentes é por existirem semelhanças entre os eventos
que cercam Jesus e retratos dos deuses encontrados na mitologia grega.
Essas três razões servem como a base substancial para atribuir um caráter
mitológico à literatura bíblica.
O assunto do milagre não é uma mera questão de estilo literário, mas en-
volve quesitos importantes de história e filosofia. Se um milagre é rejeitado
e rotulado como mito porque o crítico presume que milagres não podem
acontecer, então a questão passa a ser sobre filosofia de natureza e história,
em vez de análise literária. Antes que milagres possam ser totalmente rejei-
tados como ipso facto impossíveis, o crítico deve primeiro estabelecer que
estamos vivendo em um universo mecanicista fechado no qual não existe
possibilidade de intrusão divina ou sobrenatural. Por outro lado, se há um
Deus que é onipotente, então os milagres são possíveis e os relatos deles
não podem ser gratuitamente descartados como mitos.
Se nós permitirmos que os milagres sejam possíveis, isso não significa
que toda alegação deles seja válida. Uma coisa é dizer que milagres pode-
riam ter acontecido; outra bem diferente é dizer que eles aconteceram de
fato. Ao lidarmos com a questão de um suposto milagre, devemos fazê-lo
não apenas com base na possibilidade, mas na evidência que é oferecida
para apoiar tal reivindicação.
Um dos elementos interessantes dos milagres bíblicos envolve a so-
briedade de seus relatos. Compare, por exemplo, narrativas milagrosas do
Novo Testamento com aquelas encontradas na literatura gnóstica do se-
gundo século. Os “milagres” gnósticos exibem um sabor e uma atmosfera
do bizarro e do frívolo. Os milagres do Novo Testamento se dão dentro de
um contexto de uma visão sóbria da história e da redenção. Aqueles que
os afirmam são homens de óbvia e profunda integridade ética e homens
que estão dispostos a morrer pela sua veracidade. Ao avaliar as afirma-
ções dos milagres bíblicos, é importante entender o completo sistema de
valores daqueles que estão fazendo as declarações. Os escritores bíblicos,
na tradição judaico-cristã, escrevem com uma restrição que envolve um
compromisso profundo com a santidade da verdade. Pedro, por exemplo,
argumenta: “Não vos demos a conhecer [...] seguindo fábulas engenhosa-
mente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua
majestade” (2Pe 1.16).

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“A Bíblia contradiz a si mesma. É apenas um conto de fadas.” 23

O fato de existirem relatos paralelos de eventos antigos encontrados


tanto na Bíblia quanto na antiga literatura mitológica não é justificativa
para impugnar os escritores da Escritura com base na falácia da culpa por
associação. Se assumirmos, por exemplo, que houve uma catástrofe natural
como uma inundação no mundo antigo, não deveríamos nos surpreender
que o evento esteja refletido nos escritos de outros povos antigos. O cristão
acolhe um estudo minucioso da comparação entre a narrativa bíblica do
dilúvio e a encontrada, por exemplo, no Épico de Gilgamesh2. Parece evi-
dente no próprio texto que o relato bíblico já é desmitificado.
A acusação de que o Novo Testamento envolve a pessoa de Cristo
com mitologia é frequentemente inferida pelas similaridades de deuses
agonizantes e emergentes da mitologia grega, como as encontradas em
Metamorfoses de Ovídio. No entanto, em um exame comparativo de qual-
quer objeto ou evento sob análise, o método científico exige que perce-
bamos não apenas as semelhanças, mas também as diferenças. Criaturas
míticas que são metade homem e metade fera, por exemplo, são notavel-
mente ausentes das Escrituras. Histórias bizarras sobre a criação do univer-
so também são conspicuamente ausentes. O mundo, por exemplo, nunca é
descrito nas Escrituras como um apêndice de um deus; também não vemos
as noções do mundo surgindo como resultado de atos sexuais de procriação
entre os deuses. Embora Jesus tenha nascido de uma virgem, ele não brota
da cabeça de Zeus.
No cerne da diferença entre a mitologia grega e a literatura bíblica existe
uma visão radicalmente diferente do significado da história. Para os gre-
gos, não há tentativa aparente de fundamentar o mito dentro da estrutura
da história. Na verdade, é totalmente repugnante para a mente grega que os
deuses se tornem realmente encarnados no domínio do espaço e do tempo.
Por outro lado, aquilo que é não histórico ou anti-histórico é relegado ao
nível de inverdade pelo hebreu. Essa visão radicalmente oposta da histó-
ria é essencial para a compreensão da antítese greco-judaica em relação à
questão do mito.

A Bíblia conflita com a ciência?


Talvez nada tenha contribuído mais para a perda da credibilidade das
Escrituras do que os conflitos entre religião e ciência que surgiram da revo-
lução científica e tecnológica. Nós nos lembramos da condenação de Galileu
e da atmosfera circense do Julgamento de Scopes. Galileu foi condenado por

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O relato babilônico do dilúvio que cobriu a terra.

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O objetivo deste livro não é
fornecer um estudo técnico Este livro, sob um título
na ciência da apologética, anterior, foi um dos primeiros
pois a ciência é concebida que li, e ele me deixou
• A ciência desmentiu a existência de Deus? atônito. Forneceu respostas
para prover uma defesa
abrangente da credibilidade • Os não-cristãos que nunca ouviram falar de Cristo vão para o inferno? razoáveis a exatamente
intelectual do cristianismo. • É tacanho e intolerante acreditar que Cristo é o único caminho para Deus? algumas das objeções que
Em vez disso, este livro é eu levantava. E defendeu
• Por que as pessoas precisam de Deus quando a vida está indo bem?
destinado a leigos; a oferecer a fé cristã com uma lógica
• O cristianismo não é apenas uma muleta para pessoas que não convincente que ajudou
respostas básicas às objeções
conseguem lidar com as pressões da vida? a destruir a imagem que
mais comuns e frequentes
que são levantadas sobre • O céu é real? eu tinha de cristãos sendo
o cristianismo. Este livro • Os cristãos têm uma resposta para o mal fracos intelectuais. Em um
trata de assuntos que vão e o sofrimento? sentido muito genuíno, Deus Respostas para os
desde questões filosóficas o usou para me levar até a
• Como a igreja explica todos os questionamentos
como o problema do mal, verdade sobre ele.
seus hipócritas?
até as frustrações muito Hoje eu sou um seguidor da vida a partir
práticas e pessoais que de Jesus Cristo. Em meu
as pessoas encontram Dr. Robert Charles Sproul (B.D., da Escritura.
Pittsburgh Theological Seminary e Th.D., papel de evangelista,
quando confrontadas com a Free University of Amsterdam) (1939–2017) frequentemente dou aos
hipocrisia. Em última análise, foi professor em vários seminários, autor
de A glória de Cristo; A santidade de Deus; céticos esse mesmo livro.
é a esperança do autor que Como viver e agradar a Deus; Eleitos de Deus; “Dê uma olhada nisso”, digo a
estudantes e críticos da fé O conhecimento da Escritura, O mistério do
Espírito Santo; O que é teologia reformada; eles, “e depois conversamos”.
cristã direcionem sua atenção O rei sem sombra; O sacerdote com a roupa suja; Também recomendo o livro
para as Escrituras do Antigo Os últimos dias segundo Jesus; Sola gratia;
Verdades essenciais da fé cristã; e colaborador a cristãos, dizendo: “Aqui está Formato 16 x 23 cm
e do Novo Testamento nos livros A pregação da cruz; Apascenta o meu uma ótima forma de seguir 128 páginas
em uma tentativa séria de rebanho; Avante, soldados de Cristo; Crer e observar;
Justificação pela fé somente; Pensar – Amar – Fazer; 1Pedro 3.15, preparando-se
descobrir respostas para os Sola Scriptura, (todos desta Editora) e muitos outros. para responder a perguntas
questionamentos da vida sobre a fé.”
dentro de suas páginas.
Do Prefácio
Do Prólogo
Apologética / Cristianismo
/ Espiritualidade
ISBN 978-85-7622-893-6

EDITORA CULTURA CRISTÃ EDITORA CULTURA CRISTÃ


www.editoraculturacrista.com.br 9 788576 228936
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