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Guia de Estratégias de Água, Saneamento e Higiene para Redução de Doenças Relacionadas Ao Saneamento Ambiental Inadequado-1
Guia de Estratégias de Água, Saneamento e Higiene para Redução de Doenças Relacionadas Ao Saneamento Ambiental Inadequado-1
Guia de Estratégias de Água, Saneamento e Higiene para Redução de Doenças Relacionadas Ao Saneamento Ambiental Inadequado-1
GUIA DE ESTRATÉGIAS
DE ÁGUA, SANEAMENTO E HIGIENE
PARA REDUÇÃO DE DOENÇAS
RELACIONADAS AO SANEAMENTO
AMBIENTAL INADEQUADO
2024
GUIA DE ESTRATÉGIAS
DE ÁGUA, SANEAMENTO E HIGIENE
PARA REDUÇÃO DE DOENÇAS
RELACIONADAS AO SANEAMENTO
AMBIENTAL INADEQUADO
PARCEIRA PARCERIA
REALIZAÇÃO: TÉCNICA: ESTRATÉGICA:
4 UNICEF
UNICEF 5
FICHA TÉCNICA
Capacitação: planejamento em saneamento – Unicef+Ondas+UFMG
e a construção da educação popular em saneamento
REALIZAÇÃO
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
Gregory Bulit – Chefe de Emergências e WASH do UNICEF no Brasil
Rodrigo Resende – Oficial de WASH do UNICEF no Brasil
ELABORAÇÃO
Ondas e UFMG SanBas
COORDENAÇÃO GERAL
Renata de Faria Rocha Furigo
Rafael Kopschitz Xavier Bastos
COORDENAÇÃO EXECUTIVA
Profª. Uende Aparecida Figueiredo Gomes - DESA/UFMG
ILUSTRAÇÕES
Aline Franceschini e Isabela Izidoro - às margens
6 UNICEF
Apresentação
No Brasil, o acesso universal, adequado e equitativo
ao saneamento básico consiste em princípio fundamental
da Lei Federal n° 11.445/2007, atualizada pela
Lei n° 14.026/2020 (BRASIL, 2007; 2020).
CATEGORIA DOENÇAS
Diarreias
DOENÇAS DE
Febres entéricas
TRANSMISSÃO FECO-ORAL
Hepatite A
Dengue
Zika
Chikungunya
Febre Amarela
DOENÇAS TRANSMITIDAS
Leishmanioses
POR INSETO VETOR L. tegumentar
L. visceral
Filariose linfática
Malária
Doença de Chagas
Tracoma
DOENÇAS RELACIONADAS
Conjuntivites
COM A HIGIENE
Doenças da pele
Micoses superficiais
Helmintíases
GEO-HELMINTOS E TENÍASES
Teníases
1 Água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido na norma nacional e que não
ofereça riscos à saúde.
16 UNICEF
UNICEF/BRZ/Jenny Marques
Recebe água de
Recebe água potável
poço ou nascente
de rede geral de
na propriedade, sem
distribuição;
canalização interna;
ABASTECIMENTO Recebe água de
Utiliza água de
poço ou nascente
DE ÁGUA cisterna de captação
na propriedade, com
de água
canalização interna.
de chuva.
Possui coleta
Possui coleta domiciliar domiciliar por rede
ESGOTAMENTO por rede geral de geral de esgotos,
Todas as
esgotos, seguida de não seguida
SANITÁRIO situações não
tratamento; de tratamento;
enquadradas
Possui fossa séptica. Possui fossa
nas definições
rudimentar.
de atendimento
e que se
Dentre o conjunto constituem
com coleta, a parcela em práticas
Coleta direta ou indireta
de domicílios que se consideradas
(4), na área urbana,
encontram em pelo inadequadas*.
com frequência mínima
LIMPEZA menos uma das
de três vezes por
seguintes situações:
URBANA E semana e destinação
· na área urbana,
final ambientalmente
MANEJO com coleta cuja
adequada dos resíduos;
frequência não seja
DE RESÍDUOS · Coleta direta ou
de pelo menos três
indireta, na área rural,
SÓLIDOS vezes por semana;
com destinação final
com destinação final
ambientalmente
ambientalmente
adequada dos resíduos.
inadequada dos
resíduos
A exemplo de coleta de água em cursos de água ou poços a longa distância; lançamento direto de esgoto em
valas, rio, lago, mar ou outra forma pela unidade domiciliar; ausência de coleta, com resíduos queimados ou
enterrados, jogados em terreno baldio, logradouro, rio, lago ou mar ou outro destino pela unidade domiciliar.
Atendimento Sem
precário atendimento
ABASTECIMENTO
DE ÁGUA 59,9 37,4 2,7
ESGOTAMENTO
54,8 41,9 3,3
SANITÁRIO
LIMPEZA URBANA
E MANEJO
64,9 25,1 10
DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
BRASIL
22,7% - 17,9%
• dispersão geográfica;
(CORDEIRO, 2022).
32 UNICEF
(PEIXOTO, 2022).
AMAZÔNIA
VARIÁVEIS BRASIL SEMIÁRIDO
LEGAL
POSSUI PMSB
267 49 108
NÃO DECLAROU
AO SNIS
4,8% 6,3% 8,6%
TOTAL DE
MUNICÍPIOS
5570 772 1262
34 UNICEF
PMSB
LOCALIZADO
62 49 34
PARCIALMENTE
1,1% 6,3% 2,7%
TOTAL DE
MUNICÍPIOS
5570 772 1262
ETAPA DE PRODUTO
ELABORAÇÃO DO PMSB RELACIONADO
UNICEF/BRZ/Jenny Marques
Como vimos, o envolvimento
da população é fundamental para
a efetividade das políticas públicas
e redução das desigualdades sociais
existentes no saneamento. Promover
saneamento não diz respeito apenas
à realização de obras. Sua promoção
está diretamente associada às atividades
rotineiras das populações, influenciadas
por crenças e meios de vida, particulares
de cada comunidade.
• Melhorias da habitação;
Um diagnóstico fidedigno
Boa articulação
entre atores e setores
Tecnologias adequadas
às diferentes realidades
Promoção da higiene
e educação em saúde
2 Controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de atividades exercidas regular-
mente pelo responsável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva de abastecimento de água,
destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, de forma a assegurar a manutenção desta
condição (BRASIL, 2017)
3 Vigilância da qualidade da água para consumo humano: conjunto de ações adotadas regularmente
pela autoridade de saúde pública para verificar o atendimento a este Anexo e avaliar se a água consumi-
da pela população apresenta risco à saúde (BRASIL, 2017)
UNICEF 61
MÃOS DADAS
Carlos Drummond de Andrade
UNICEF 65
Referências
AMARAL, R. P. S. Participação social em saneamento: uma análise do
processo de elaboração de planos municipais de saneamento básico no
Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Saneamento, Meio Ambiente e
Recursos Hídricos) – Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas
Geraisi Belo Horizonte, 2019.
CHATTERLEY, Christie et al. Institutional WASH in the SDGs: data gaps and
opportunities for national monitoring. Journal of Water, Sanitation and Hygiene
for Development, v. 8, n. 4, p. 595-606, 2018.
CRONK R., SLAYMAKER T.; BARTRAM J.. Monitoring drinking water, sanitation,
and hygiene in non-household settings: priorities for policy and practice.
International Journal of Hygiene and Environmental Health 218 (8), 694–703. 2015.
68 UNICEF
IPCC. (2023) Climate Change 2014: Synthesis Report of The IPCC sixth
assessment report (AR6) [Core Writing Team, LEE, H., et al.)]. 2023.
PITERMAN, A.; HELLER, L.; REZENDE, S. C.. (A falta de) Controle social das
políticas municipais de saneamento: um estudo em quatro municípios de Minas
Gerais. Saúde e Sociedade, v. 22, p. 1180-1192, 2013.
ROOSE, S., SPIJKSMA, E., VAN DAALE, T., SINGELING, M. Smart hygiene
solutions: Examples of hygiene methods & tools and tips. Netherlands Water
Partnership, KIT Publishers, Amsterdam, the Netherlands. 2010.