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Apresenteção de Slides Amanhã 1
Apresenteção de Slides Amanhã 1
Apresenteção de Slides Amanhã 1
O Sistema Solar, de acordo com a teoria mais aceita hoje em dia, teve origem a partir de uma
nuvem molecular que, por alguma perturbação gravitacional, entrou em colapso e formou a
estrela central, enquanto seus remanescentes geraram os demais corpos. Em sua configuração
atual, todos os componentes descrevem órbitas praticamente elípticas ao redor do Sol,
constituindo um sistema dinâmico onde os corpos estão em mútua interação mediada
sobretudo pela força gravitacional.
As teorias que buscam explicar como ocorreu a formação do Sistema Solar começaram a surgir
no século XVI, a partir da observação mais acurada do movimento dos corpos. Ao longo do
tempo, algumas dessas hipóteses foram ganhando importância. Descartes, por exemplo, sugeriu
que o Sol e os planetas surgiram a partir de um vórtice existente no universo primordial.
O SOL
O componente central e principal fonte de energia do Sistema Solar, o Sol, embora seja o astro
mais luminoso quando visto do nosso planeta, é uma estrela relativamente pequena e comum
na Via Láctea, com um raio de aproximadamente setecentos mil quilômetros. É constituído
essencialmente por hidrogênio e hélio ionizados, mantidos coesos sob forma aproximadamente
esférica graças à ação da gravidade. Consequentemente, a imensa pressão e temperatura em
seu núcleo são suficientes para que ocorra o processo de fusão nuclear, no qual há a conversão
de núcleos de hidrogênio em núcleos de hélio e liberação de energia. A estrela emite radiação
em praticamente todo o espectro eletromagnético, sobretudo na forma de luz visível
MERCÚRIO
O planeta mais próximo do Sol, que gasta somente oitenta e oito dias para completar seu
período de translação, possui uma aparência acinzentada com inúmeras marcas de impactos
que lembram a superfície lunar. Na topografia de Mercúrio, destacam-se as áreas planas, as
crateras de impacto e as cadeias montanhosas sinuosas, formadas pela contração da crosta
durante o período de resfriamento do planeta. Mercúrio possui uma atmosfera extremamente
rarefeita, formada somente de partículas retidas do vento solar que logo se perdem devido à
intensa radiação oriunda da estrela. Por isso, a temperatura na superfície chega a ultrapassar
420 graus Celsius durante o dia e cai drasticamente durante a noite, atingindo -180°C. Também
por causa da ausência de uma atmosfera substancial que pudesse desencadear processos
erosivos.;É o menor do sistema solar e é rochoso.
VÊNUS
O segundo planeta a partir do Sol possui tamanho, composição e massa similares à Terra.
Contudo, o seu período de rotação é de 243 dias, superior ao tempo que Vênus leva a completar
uma órbita ao redor do Sol, pelo que um dia venusiano é mais longo que um ano venusiano.
Apesar de o núcleo ferroso de Vênus ser similar ao da Terra, a rotação extremamente lenta de
Vênus não permite a existência de um campo magnético; é rochoso.
TERRA
O maior planeta telúrico e o quinto maior do Sistema Solar, é o terceiro a contar do Sol. Seu
núcleo é constituído principalmente por ferro, ao redor do qual encontra-se uma camada de
rochas fundidas, por sua vez cercada por uma crosta relativamente fina e dividida em placas
tectônicas em constante movimento, responsáveis pelas atividades sísmica e vulcânica na Terra.
O núcleo metálico e a rotação do planeta permitem a formação de um substancial campo
magnético. Com mais de setenta por cento de sua superfície coberta por água, a Terra apresenta
uma peculiaridade em relação aos demais planetas, já que é o único conhecido a abrigar vida.
Os seres que nele habitam influenciam a composição e a dinâmica da atmosfera terrestre,
formada principalmente por nitrogênio e oxigênio; é rochoso.
MARTE
O planeta telúrico mais afastado do Sol passou a ser um mundo intrigante a partir do advento
das observações telescópicas. Exibindo calotas polares variáveis e características superficiais
mutantes, levantava suspeitas da possível existência de vida fora da Terra. Contudo, após o
envio de sondas e exploradores robóticos, descobriu-se que Marte é um planeta desértico e não
se constatou a existência de seres vivos; é rochoso.
JÚPTER
O maior e mais massivo planeta do Sistema Solar exibe peculiares faixas multicoloridas criadas
por fortíssimos ventos que percorrem faixas longitudinais na parte superior de sua atmosfera.
Frequentemente surgem nessas bandas vórtices e sistemas de tempestades circulares, como a
Grande Mancha Vermelha, uma tormenta maior que a Terra que já dura por séculos. Dentre os
gases que compõem sua atmosfera, hidrogênio e hélio são os mais abundantes, seguidos por
pequenas frações de vapor d'água, metano e amônia.
SATURNO
O segundo maior planeta do Sistema Solar possui uma composição semelhante à de Júpiter, rica
em hidrogênio e hélio. Sua atmosfera, em função do calor irradiado do interior de Saturno,
apresenta-se em constante turbulência, com ventos de mais de 1 800 quilômetros por hora que
criam bandas visíveis nas suas camadas superiores em tons de amarelo e dourado. Embora mais
fraco que o de Júpiter, o campo magnético do planeta ainda é quinhentas vezes mais intenso
que o terrestre. Contudo, a característica mais notável de Saturno é seu impressionante sistema
de anéis, formado essencialmente por fragmentos de gelo que se espalham por faixas, com
milhares de quilômetros de extensão e paralelo ao equador do planeta; é rochoso.
NETUNO
O gigante e gelado Netuno é o planeta mais afastado do Sol e foi o primeiro a ser localizado a
partir de cálculos matemáticos em vez de observações regulares do céu. Sua busca foi motivada
por se terem constatado irregularidades na órbita de Urano que só poderiam ser explicadas pela
interação com um corpo de massa considerável ainda desconhecido. Observações subsequentes
da área onde Netuno se deveria encontrar, segundo os resultados calculados, vieram comprovar
a sua existência.
PLANETES ANÕES
Desde que foi encontrado em 1930, Plutão permaneceu sendo o nono planeta do Sistema
Solar, até que a descoberta em 2005 de um novo corpo celeste, posteriormente denominado
Éris, de dimensões semelhantes, colocou em xeque a definição do que de fato seria um
planeta. As discussões prosseguiram até o ano seguinte, quando decidiu-se criar uma categoria
distinta para esses corpos, maiores que asteroides, mas substancialmente menores que os
demais planetas. Passaram a partir de então a ser denominados planetas anões e caracterizam-
se por, embora sejam esféricos como um planeta, suas dimensões reduzidas tornarem-nos
incapazes de varrer sua órbita, ou seja, sua força gravitacional não é suficiente para atrair
corpos menores nas proximidades
ASTEROIDES
Formados principalmente por gelo (de água e gás carbônico, dentre outros) e fragmentos
rochosos, os cometas são corpos oriundos das regiões longínquas do Sistema Solar, que
ocasionalmente visitam as proximidades do Sol. Acredita-se que esses objetos trouxeram água e
compostos orgânicos para o nosso planeta, essenciais para o surgimento das formas de vida.
Classificam-se em dois grupos de acordo com seu período de translação e sua região de origem.
Os cometas de curto período, cujo exemplo mais famoso é o Halley, são aqueles que levam
menos de duzentos anos para completar uma volta ao redor do Sol, originando-se no Cinturão
de Kuiper.
METEOROIDES, METEOROS E METEORITOSITOS
O sétimo planeta a partir do Sol foi o primeiro a ser descoberto com o auxílio de um telescópio
em 1781. À semelhança de Vênus, o sentido de rotação de Urano é retrógrado relativamente ao
da maioria dos corpos do Sistema Solar. Além disso, seu eixo de rotação é extremamente
inclinado, fazendo com que cada um dos polos do planeta fique diretamente voltado para o Sol
durante um longo período. A atmosfera de Urano, formada principalmente de hidrogênio e
hélio, além de uma pequena quantidade de metano (responsável pela coloração azul-
esverdeada) e água, mostra-se dinâmica conforme as mudanças de estação do planeta.
OS MOVIMENTOS DA TERRA: ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO
ROTAÇÃO
A maior consequência deste movimento é a sucessão dos dias e das noites. Porém, o Sol não
consegue iluminar toda a Terra uniformemente. Logo, pontos da Terra que neste exato
momento estão iluminados, estão se contrapondo a outros que estão na penumbra (sombra),
ou seja, na noite.
Por causa dessa desigualdade surge a necessidade da criação de um mecanismo para a
padronização do tempo, denominada de Fuso-Horário.
TRANSLAÇÃO