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Rui Paulo Araujo de Azevedo - Apresentacao de Exame de Estado - Resumo
Rui Paulo Araujo de Azevedo - Apresentacao de Exame de Estado - Resumo
Universidade Pedagogica
Delegacao de Quelimane
28 de Maio de 2019
Rui Paulo Araujo de Azevedo
Universidade Pedagogica
Delegacao de Quelimane
28 de Maio de 2019
Declaraçao
Declaro que este trabalho escrito de Exame de estado, e resultado de investigação feita
por mim e os seus conteúdos mencionados no texto, são apresentados na proposta 2 e
foi cumprido todas normas que regem na Universidade Pedagogica.
Declaro ainda que esta proposta 2 já foi apresentado nesta instituição, mas de maneiras
diferentes, tendo o objectivo de verificar o nível de apresentação dos seus conteúdos na
obtenção de qualquer grau acadêmico.
Agradeço a Deus, meus pais , docentes , familias, coligas e a outros que contribuiram
para minha formaçao, principalmente para preparaçao de exame de estado, sem se
esquecer tambem dos meus filhos que me inspiraram e sao a razao desta formaçao.
Este trabalho de exame de estado, vai-se debruçar segundo a proposta 2 regido, pelo
Departamento de Ciencias Naturais, Faculdade de Matematica da Universidade
Pedagogica de Quelimane, onde os seus conteudos sao:
Analise Matematica
Sucessoes e progressoes
Limites e funçoes de variavel real
Aplicaçao da derivada no estudo completo de funçoes
Geometria
Semelhança de triangulos
Demonstraçoes do teorema de Pitagoras
Didactica de Matematica
Tem por objectivo mostrar o nivel de conhecimento que o estudante teve durante a sua
formaça segundo estes conteudos.
Sucessoes. Definicao
Sucessões ou Seqüências
DEFINIÇÃO
Exemplos:
SEQÜÊNCIAS NUMÉRICAS
Exemplos:
a) (3, 6, 9, 12) é uma seqüência finita.
b) (5, 10, 15…) é uma seqüência infinita.
REPRESENTAÇÃO DE UMA SEQÜÊNCIA
· a1 é o primeiro termo;
· a2 é o segundo termo;
· an é o enésimo termo.
Aplicação
a) a3 b) a2+ 3a1
Solução:
Noção de Sucessão
Definiçao
Sucessões Monótonas
Definição
Uma sucessão diz-se crescente (em sentido lato) se , para todo o
É claro que esta sucessão é decrescente, uma vez que o numerador é cons-tantemente igual a
e crescente.
conclui que
Teorema
Toda a sucessão monótona e limitada é convergente.
Mais precisamente, toda a sucessão crescente e majorada tem limite (igual ao supremo do conjun
a sucessão decrescente e minorada tem limite (igual ao ínfimo do conjunto dos seus termos).
Refira-se que o supremo de um conjunto é o menor dos seus
majorantes e o ínfimo é o maior dos seus minorantes.
Exemplo
Consideremos novamente a sucessão do exemplo anterior supondo . Como
Prova-se que esta sucessão é crescente e tem todos os termos compreendidos entre 2 e 3. É , port
monótona e limitada, pelo que é convergente em
O limite desta sucessão é um número real muito importante e representa-se por
Definicao de sucessoe
Sucessoes monotonas
Definicao de limites
Vizinhanca
PROGRESSÕES
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ENSINO MÉDIO
MATEMATICA
PROGRESSÕES
A Fórmula
A formula de recorrência fornece o 1º termo e expressa um termo qualquer an+1, em
função do seu antecedente an.
Exemplos
a1 = 3
an = 2 + an+1 {3, 5, 7, 9 ...}
Progressão Aritmética
Uma progressão aritmética é uma sequência em que cada termo após o primeiro é
formado adicionando um valor fixo. Se a1 é o primeiro termo, r (denominada razão) é a
constante adicionada a cada termo e n é o número de termos na progressão aritmética.
Definição
É uma sequência onde somando uma constante r (denominada razão) a cada termo,
obtém-se o termo seguinte.
Assim:
a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 3r
Exercício Resolvido
Dada a soma 4, 9, 14, 19 …
a) Encontre o vigésimo termo dessa progressão aritmética.
b) Determine a soma dos 20 primeiros termos dessa progressão aritmética.
Resolução
a) Através dessa progressão aritmética sabemos que:
a1 = 4
r=5
n = 20
Dada a fórmula:
an = a1 + ( n - 1 ) . r
a20= 4 + (20 – 1) . 5
a20= 99
b) Dada a fórmula:
Sn = 1030
Progressão Geométrica
Uma progressão geométrica é uma sequência em que cada termo após o primeiro é
formado multiplicando o termo anterior por um número constante denominado razão.
Definição
É uma sequência onde multiplicando cada termo por uma constante q (denominada
razão), obtém-se o termo seguinte.
Assim:
a2 = a1 . q
a3 = a2 . q = a1 . q2
a4 = a3 . q = a1 . q3
.
.
.
an = a1 . qn-1 que é a Fórmula do Termo Geral.
Propriedades
( 1ª ) Cada termo, a partir do segundo, é média geométrica entre o termo que o precede e
o termo que o sucede.
( 2ª ) O produto de dois termos equidistante dos extremos é igual ao produto dos
extremos.
A partir desta propriedade demonstra-se que o produto dos termos de uma P.G. é dado
por:
1.
Exercício Resolvido
Dada a progressão geométrica 8, 4, 2, 1,…
a) Encontre o nono termo dessa progressão geométrica.
b) Determine a soma dos 9 primeiros termos dessa progressão geométrica.
Resolução
a) Sabemos que:
a1 = 8
q = 1/2
n=9
Dada a fórmula:
an = a1 . qn-1
a9 = 8. ½9-1
a9 = 8. ½8
a9 = 8. ½8
a9 = 8. 1/258
a9 = 1/32
b) Dada a fórmula:
A soma dos nove primeiros termos é .
Tipos de PA
Quando observamos a evolução dos termos, podemos fazer
algumas classificações sobre a PA. Confira!
PA finita
É aquela PA que tem um número definido de termos. Por
exemplo, uma PA de cinco termos na qual o termo inicial é
0 e a razão é 2:
PA (0, 2, 4, 6, 8)
PA infinita
A PA é infinita quando o domínio em que ela está inserida é
infinito. Veja o exemplo abaixo:
PA (10, 11, 12, 13, 14…)
PA crescente
Uma PA é crescente quando a razão entre os termos é
positiva, ou seja, r > 0. Assim, cada novo termo é maior que
o anterior.
PA decrescente
Quando a razão é negativa, ou seja, r < 0, então a PA é
decrescente, pois cada novo termo é menor que o
antecessor dele.
PA constante
A PA pode ser constante, se r = 0. Nesse caso, os termos
são todos iguais.
Fórmula da PA
Fórmula da PG
As fórmulas da PA e PG são diferentes, portanto, tenha
sempre atenção para não confundir na hora de resolver
questões. Conheça cada fórmula da PG a seguir!
N-ésimo termo da PG
A fórmula do termo geral ou do N-ésimo termo da PG é a
seguinte:
an = a1 . q(n-1)
Razão da PG
Para calcular a razão da PG, dividimos dois termos
consecutivos: o último fica no numerador, e seu
antecessor no denominador. Ou seja:
q = a(n+1)/an
Mas, sem conhecer dois termos consecutivos, podemos
fazer o cálculo usando o termo geral da PG, substituindo os
outros valores e encontrando q:
an = a1 . q(n-1)
Soma dos termos da PG
Para saber quanto dá a soma dos termos de uma PG (Sn),
anote a fórmula:
Sn = a1 . (qn – 1)/(q – 1)
A PG infinita permite calcular a soma dos termos (S). A
fórmula é a seguinte:
S = a1/(1 – q)
A Progressão Aritmética (P.A.) é uma sequência de números onde a diferença entre
dois termos consecutivos é sempre a mesma. Essa diferença constante é chamada de
razão da P.A..
Sendo assim, a partir do segundo elemento da sequência, os números que surgem são
resultantes da soma da constante com o valor do elemento anterior.
Isso é o que a diferencia da progressão geométrica (P.G.), pois nesta, os números são
multiplicados pela razão, enquanto na progressão aritmética, eles são somados.
As progressões aritméticas podem apresentar um número determinado de termos (P.A.
finita) ou um número infinito de termos (P.A. infinita).
Para indicar que uma sequência continua indefinidamente utilizamos reticências, por
exemplo:
a sequência (4, 7, 10, 13, 16, ...) é uma P.A. infinita.
a sequência (70, 60, 50, 40, 30, 20, 10) é uma P.A. finita.
Cada termo de uma P.A. é identificado pela posição que ocupa na sequência e para
representar cada termo utilizamos uma letra (normalmente a letra a) seguida de um
número que indica sua posição na sequência.
Por exemplo, o termo a4 na P.A (2, 4, 6, 8, 10) é o número 8, pois é o número que ocupa
a 4ª posição na sequência.
Classificação de uma P.A.
De acordo com o valor da razão, as progressões aritméticas são classificadas em:
Constante: quando a razão for igual a zero. Por exemplo: (4, 4, 4, 4, 4...), sendo r = 0.
Crescente: quando a razão for maior que zero. Por exemplo: (2, 4, 6, 8,10...), sendo r = 2.
Decrescente: quando a razão for menor que zero (15, 10, 5, 0, - 5,...), sendo r = - 5
Propriedades da P.A.
1ª propriedade:
Em uma P.A. finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma
dos extremos.
Exemplo
2ª propriedade:
Considerando três termos consecutivos de uma P.A., o termo do meio será igual a média
aritmética dos outros dois termos.
Exemplo
3ª propriedade:
Em uma P.A. finita com número de termos ímpar, o termo central será igual a média
aritmética do primeiro termo com o último termo.
VEJA TAMBÉM: Média Aritmética
Observando os resultados encontrados, notamos que cada termo será igual a soma do
primeiro termo com a razão multiplicada pela posição anterior.
Esse cálculo é expresso através da fórmula do termo geral da P.A., que nos permite
conhecer qualquer elemento de uma progressão aritmética. Assim, temos:
Onde,
an : termo que queremos calcular
a1: primeiro termo da P.A.
n: posição do termo que queremos descobrir
r: razão
Exemplo
Calcule o 10° termo da P.A.: (26, 31, 36, 41, ...)
Solução
Primeiro, devemos identificar que a1 = 26, r = 31 - 26 = 5 e n = 10 (10º termo).
Substituindo esses valores na fórmula do termo geral, temos:
an = a1 + (n - 1) . r
a10 = 26 + (10-1) . 5
a10 = 26 + 9 .5
a10 = 71
Portanto, o décimo termo da progressão aritmética indicada é igual a 71.
Progressão Geométrica
Rosimar Gouveia
Progressão aritmética
Observe a sequência dos números naturais ímpares:
(1, 3, 5, 7, ...)
Exemplos
(2, 5, 8, 11, 14, ...) é uma PA de razão 3;
,n
Genericamente:
Exemplo 1
Qual a razão da PA ?
Resolução
Exemplo 2
Resolução
A sequência é uma PA se, subtraindo de cada termo o seu
antecessor, o resultado for constante.
1 – (-2) = 3
4–1=3
8–4=4
Exemplo 3
Determine x na PA .
Resolução
Logo, .
Classificação de uma PA
Uma PA pode ser:
, n
= primeiro termo
= enésimo termo
r = razão
n = número de termos
Exemplo 1
Resolução
O termo geral da PA (-19, -15, -11, ...) é .
Exemplo 2
Resolução
Exemplo 3
Resolução
Exemplo 4
Quantos múltiplos de 5 há entre 101 e 999?
Resolução
Exemplo 5
Resolução
Vamos escrever esses termos em função de e r:
Note que:
5 e 19 são extremos;
7 e 17 são termos equidistantes dos extremos;
9 e 15 são termos equidistantes dos extremos;
11 e 13 são termos equidistantes dos extremos.
Observe:
Exemplo 1
Resolução
Primeiramente, temos de descobrir qual é o 10º termo
dessa PA:
Exemplo 2
Resolução
Progressão Geométrica
Podemos definir progressão geométrica, ou simplesmente P.G.,
como uma sucessão de números reais obtida, com exceção do
primeiro, multiplicando o número anterior por uma quantidade
fixa q, chamada razão.
Podemos calcular a razão da progressão, caso ela não esteja
suficientemente evidente, dividindo entre si dois termos
consecutivos.
an = a1 . qn-1
an = 2 . (1/2)n-1
Exemplo:
Introdução às Funções
Definição 2.1. Sejam A e B dois conjuntos. Uma função é uma relação que a cada
elemento de A associa um único elemento de B, e é indicada por BAf →:
(1) A relação entre os conjuntos A e B é dada através de uma regra de associação
expressa na forma )( xfy = (2)
I. Resolução detalhada
Estudemos, de acordo com o esquema apresentado, cada uma das
seguintes funções definidas em por:
I.
1. Domínio
Contradomínio:
II.
1. Domínio
2. Zeros e intersecção com o eixo dos yy
8. Gráfico da função
9. Contradomínio e extremos absolutos
Contradomínio:
Não há extremos absolutos.
y=f(x
)
Conclusão:
Exemplo 1:
Limites de uma funcao.
Definicao.
Os limites sao definido pelo teorema de cauchy, que e a mesma definicao, propriedade
dos limites de sucessao.
Indeterminacao de limites
Nos casos em que, por aplicação directa dos teoremas sobre limites, somos
Então,
Como o limite se calcula quando x1 por valores diferentes de
1, e, portanto,
2. Vamos calcular
Este caso reduz-se ao anterior. Com efeito, se e
vem
Como agora o numerador e o denominador tendem simultaneamente
Se e
tipo .
Calcular:
1.
2.
3.
4.
5.
2.
Dividindo ambos os termos da fracção por |x|, vem
, como ,
então
Dizemos que é uma função real de variável real (frvr) quando e são subconjuntos
de .
De agora em diante, a menos que seja dito algo em contrário, consideraremos sempre
funções reais de variável real, que, para simplificar o texto, passaremos a tratar
simplesmente por funções.
Dizemos que é uma função limitada se existe tal que , para todo
o . Por outras palavras, é uma função limitada se é um conjunto limitado.
Também dizemos que é uma função majorada/minorada se o for enquanto
conjunto.
De modo análogo, ao supremo/ ínfimo /máximo/ mínimo do conjunto
chamamos supremo/ ínfimo/ máximo/ mínimo de , sempre que existirem.
Exemplo:
Exemplo:
A função , com tem contradomínio . É uma função
minorada, tem mínimo , mas não é uma função majorada, pelo que não é, então, uma
função limitada.
O seu gráfico é simétrico em relação ao eixo das ordenadas. Por outro lado, a
função é uma função ímpar, pois
–
Dizemos que uma função é uma função periódica de período
se para todo o .
O gráfico de uma função periódica de período repete-se de em unidades do eixo das
abcissas, associado aos objetos da função.
Exemplo: A função é periódica de período , pois para qualquer ,
Exemplo:
–
1.3 – Alguns exemplos de funções
Em particular, se uma função polinomial tem grau zero, um, dois ou três, é chamada
de função constante, afim, quadrática ou cúbica, respetivamente. Vejamos os seguintes
exemplos:
Função constante ( )
O seu gráfico é uma reta paralela ao eixo das abcissas e que contém o ponto (0, ).
Função afim ( )
O seu gráfico é uma reta que interseta o eixo das ordenadas (eixo ) no ponto e tem
declive .
Função quadrática ( )
O seu gráfico é uma parábola de eixo vertical e concavidade voltada para cima se ,
ou concavidade voltada para baixo se ; a parábola interseta o eixo das abcissas nos
zeros da função.
onde e são polinómios em . O domínio de uma função racional com esta forma
é o conjunto de todos os números reais, excepto aqueles para os quais se tem .
Exemplo: .
O seu domínio
é .
Uma representação do seu gráfico é
Exemplo: , com .
O seu domínio é . Seguem-se representações dos seu
gráficos:
.
O seu domínio é e o contradomínio é . A função é injetiva e sua monotonia depende
do valor de . Em particular, se a função é estritamente crescente, enquanto que
se a função é estritamente decrescente.
Exemplo: Representações dos gráficos de algumas funções exponenciais com base maior
que 1:
1. Exemplo: .
2. Exemplo: .
3. Exemplo: .
4. Exemplo: .
5. Exemplo: .
6. Exemplo: .
7. Exemplo: .
8. Exemplo: .
–
Como qualquer função exponencial de base é injetiva, admite função
inversa. Seja , chamamos função logarítmica de base à função real de
variável real
.
Em particular, quando ,
chamamos logaritmo Neperiano ao logaritmo de base e representa-se usualmente por .
Temos se e só se . No caso de a base ser 10 representa-se simplesmente
por .
É necessário, no entanto, ter algum cuidado com a notação, pois alguma bibliografia opta
por para representar o logaritmo Neperiano.
1.
2.
3. para todo o
4. (mudança de base)
5. e
1.3.4 – Funções Trigonométricas e Trigonométricas Inversas
Seno e arco seno
Operações com Funções
1. Produto de uma função por um número real
Exemplo:
f:R R
f(x) = 3x + 2
5f : R R
(5f)(x) = 5 * f(x) =
= 5 * (3x + 2) = 15x + 10
2. Soma de funções
(f + g) (x) = x + 1
f(1) = 2 * 1 + 2 = 4
g(1) = - (1) - 1 = -1 - 1 = -2
3. Produto de funções
(f * g) (x) = -x2 + 2x
Verificamos que:
f(1) = 1
g(1) = - (1) + 2 = -1 + 2 = 1
f(1) * g(1) = 1 * 1 = 1
(f * g) (1) = -(1)2 + 2 * 1 = -1 +
2=1
Em geral, escrevemos:
4. Composição de funções
(g ° f) (x) = g [f(x)]
logo vem:
f(-x) = f(x)
f(-x) = - f(x)
Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL
PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar.
CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a
velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça este
conteúdo0:0003:39AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, seus três ângulos são congruentes (na
mesma ordem) e seus lados homólogos são proporcionais.
△ABC∼△DEF⎧⎩⎨⎪⎪A^=D^B^=E^,ABDE=BCEF=ACDFC^=F^
O símbolo ∼ significa “semelhante”.
Cada um dos lados homólogos está em um triângulo e ambos são opostos a ângulos
congruentes.
Razão de semelhança
A razão entre dois lados homólogos ou entre dois triângulos semelhantes (k) é chamada
de razão de semelhança.
ABDE=BCEF=ACDF=k
Exemplo:
Teorema que avalia os resultados de uma reta paralela a um lado de um triângulo
AD = AE = DE
AB AC BC
Exemplo 1:
1- Sabendo que DE é paralelo a BC, descubra o valor de “h”:
AD = DE
AB BC
2,11 = 3
h+2,11 6
2,11 · 6 = 3 · (h+2,11)
12,66 = 3h + 6,33
3h = 12,66 – 6,33
3h = 6,33
h = 6,33
3
h = 2,11
Exemplo 2:
Um quadrado DEFG foi inscrito em um triângulo ABC.
Sendo BC = 32 cm e a altura relativa a essa base igual a 24
cm, calcule o lado do quadrado.
16 – X = X
16 32
32 · (16 – X) = 16 · X
48X = 512
X = 10,6 cm
Propriedades
Da definição de triângulos semelhantes decorrem as seguintes propriedades:
△ABC∼△ABC
2. simétrica: se △ABC o é semelhante ao △DEF , então o △DEF é semelhante
ao △ABC .
△ABC∼△ABC⟺△DEF∼△ABC
3. transitiva: se o △ABC é semelhante ao △DEF, e △DEF é semelhante a
outro △JKL, então o △ABC é semelhante ao △JKL.
{△ABC∼△DEF△DEF∼△JKL⟺△ABC∼△JKL
Congruência de triângulos
Dois triângulos são congruentes de a razão de semelhança for k = 1. Esses triângulos
possuem os ângulos e os lados homólogos ambos congruentes.
△ABC≡△DEF⟺⎧⎩⎨⎪⎪A^≡D^B^≡E^C^≡F^ e AB≡DE,AC≡DF,
BC≡EF.
Exemplo:
1. As figuras abaixo nos mostram pares de triângulos semelhantes, dessa forma calcule
os valores de e x e y:
ABDE=BCEF
18y=129
12y=162
y=16212=272=13,5
Para encontrar x fazemos:
ACDF=BCEF
x18=129
9x=216
x=2169=24
Observando os medidas dos ângulos desses três triângulos, percebemos que eles são
semelhantes, ou seja:
.
Usando as proporções entre os lados, determinamos as seguintes relações:
Essas relações são muito importantes e são chamadas de relações métricas no triângulo
retângulo.
Para saber mais sobre triângulos, leia também:
As relações métricas são equações que relacionam as medidas dos
lados e de alguns outros segmentos de um triângulo retângulo. Para
definir essas relações, é importante conhecer esses segmentos.
Elementos do triângulo retângulo
A figura a seguir é um triângulo retângulo ABC, cujo ângulo reto é
 e é cortado pela altura AD:
Exemplo:
Um triângulo cujas projeções dos catetos sobre a hipotenusa medem
10 e 40 centímetros tem que altura?
h2 = m·n
h2 = 10·40
h2 = 400
h = √400
h = 20 centímetros.
b2 = an
Perceba que b é a medida do cateto AC, e n é a medida de sua
projeção sobre a hipotenusa. O mesmo vale para c.
Exemplo:
Sabendo que a hipotenusa de um triângulo retângulo mede 16
centímetros e que uma de suas projeções mede 4 centímetros, calcule
a medida do cateto adjacente a essa projeção.
Solução:
O cateto adjacente a uma projeção pode ser encontrado a partir de
qualquer uma dessas relações métricas: c2 = am ou b2 = an, pois o
exemplo não especifica o cateto em questão. Assim:
c2 = a·m
c2 = 16·4
c2 = 64
c = √64
c = 8 centímetros.
Exemplo:
Qual é a área de um triângulo retângulo cujos lados possuem as
seguintes medidas: 10, 8 e 6 centímetros?
Solução:
10 centímetros é a medida do maior lado, portanto, esse é a hipotenusa
e os outros dois são catetos. Para encontrar a área, é necessário saber
a altura, logo, usaremos essa relação métrica para encontrar a altura
desse triângulo e depois calcularemos sua área.
a·h = b·c
10·h = 8·6
10·h = 48
h = 48
10
h = 4,8 centímetros.
A = 10·4,8
2
A = 48
2
A = 24 cm2
Tem dois lados iguais e um diferente. O lado desigual é, em geral, utilizado como
referência de base.
Triângulo Equilátero
Triângulo Retângulo
Rosimar Gouveia
Professora de Matemática e Física
O triângulo retângulo é uma figura geométrica formada por três lados. Ele possui um
ângulo reto, cuja medida é de 90º, e dois ângulos agudos, menores que 90º.
Representação de um triângulo retângulo
Principais Características
Lados do Triângulo Retângulo
O lado oposto ao ângulo de 90º é chamado de hipotenusa. Esse é o maior dos três lados
da figura.
Os demais lados são denominados de cateto adjacente e cateto oposto.
Note que a hipotenusa é representada como (a) e os catetos como (b) e (c).
Em relação aos lados dos triângulos, temos:
Triângulo Equilátero: possui os três lados iguais.
Triângulo Isósceles: possui dois lados iguais, e um diferente.
Triângulo Escaleno: possui os três lados diferentes.
Ângulos do Triângulo Retângulo
Como ocorre em todos os triângulos, a soma dos ângulos internos do triângulo
retângulo é de 180º.
Os vértices dos ângulos são representados por (A), (B) e (C). Já o "h" é a altura relativa
à hipotenusa.
Portanto, de acordo com a figura acima temos:
A é um ângulo reto: 90º
B e C são ângulos agudos, ou seja, são menores que 90º
Feita essa observação, o triângulo retângulo possui dois ângulos complementares,
donde a soma dos dois ângulos medem 90º.
Em relação aos ângulos internos dos triângulos, temos:
Triângulo Retângulo: possui um ângulo interno reto (90º).
Triângulo Acutângulo: todos os ângulos internos são agudos, ou seja, as medidas dos
ângulos são menores que 90º.
Triângulo Obtusângulo: Um ângulo interno é obtuso, ou seja, possui um ângulo com
medida maior do que 90º.
Área do Triângulo Retângulo
Para calcular a área de um triângulo retângulo, utiliza-se a seguinte expressão:
Onde,
A: área
b: base
h: altura
Perímetro do Triângulo Retângulo
O perímetro de uma figura geométrica, corresponde a soma de todos os lados. Ela é
calculada pela seguinte fórmula:
P = L+L+L
ou
P = 3L
Onde,
P: perímetro
L: lados
Leia mais: Perímetro do Triângulo.
Trigonometria no Triângulo
Retângulo
Rosimar Gouveia
Professora de Matemática e Física
Tangente √3/3 1
Saiba mais:
Exercícios de Trigonometria
Lei dos Senos
Lei dos Cossenos
Relações Trigonométricas
Tabela Trigonométrica
Exercício Resolvido
Num triângulo retângulo a hipotenusa mede 8 cm e um dos ângulos internos possui 30°.
Qual o valor dos catetos oposto (x) e adjacente (y) desse triângulo?
De acordo com as relações trigonométricas, o seno é representado pela seguinte relação:
Sen = cateto oposto/hipotenusa
Sen 30° = x/8
½ = x/8
2x = 8
x = 8/2
x=4
Logo, o cateto oposto desse triângulo retângulo mede 4 cm.
A partir disso, se o quadrado da hipotenusa é a soma dos quadrados de seus catetos,
temos:
Hipotenusa2 = Cateto oposto2 + Cateto adjacente2
82 = 42+y2
82 - 42 = y2
64 - 16 = y2
y2 = 48
y = √48
Logo, o cateto adjacente desse triângulo retângulo mede √48 cm.
Assim, podemos concluir que os lados desse triângulo medem 8 cm, 4 cm e √48 cm. Já
seus ângulos internos são de 30° (acutângulo), 90° (reto) e 60° (acutângulo), visto que a
soma dos ângulos internos dos triângulos sempre será 180°.
Exercícios de Vestibular
1. (Vunesp) O cosseno do menor ângulo interno de um triângulo retângulo é √3/2. Se a
medida da hipotenusa desse triângulo é 4 unidades, então é verdade que um dos catetos
desse triângulo mede, na mesma unidade,
a) 1
b) √3
c) 2
d) 3
e) √3/3
Alternativa c) 2
2. (FGV) Na figura a seguir, o segmento BD é perpendicular ao segmento AC.
Teorema de Tales
Rosimar Gouveia
Professora de Matemática e Física
Exemplo
Para compreender melhor o teorema de tales, observe a figura abaixo:
Exercícios Resolvidos
Determine o valor de x nas figuras abaixo:
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3
Por outro lado, pelo Teorema Fundamental, temos que o triângulo AGH é semelhante ao triângulo
ABC, já que o lado GH é paralelo ao lado BC. E, finalmente, como o triângulo ABC é semelhante ao
triângulo AGH, e AGH, por sua vez, é semelhante a DEF, concluímos, pela propriedade transitiva,
que o triângulo ABC é semelhante ao triângulo DEF.
Teorema de Pitágoras
Um triângulo é denominado retângulo se um de seus ângulos é reto, ou seja, tem 90 graus. O lado
de maior medida é denominado hipotenusa (a) e os outros dois lados de catetos (b e c).
Pitágoras estabeleceu, então, em seu mais famoso teorema que: O quadrado da hipotenusa é igual
a soma dos quadrados dos catetos, i.e.:
a2 = b 2 + c 2
Para finalizar o artigo com chave de ouro vamos demonstrar o Teorema de Pitágoras com o uso dos
critérios de semelhança.
Demonstração:
Observe que os triângulos ABH e ABC são semelhantes como decorrência do critério AA, uma vez
que ambos possuem um ângulo reto e o ângulo B em comum. Daí tiramos a seguinte relação entre
os lados homólogos:
c2 = a2 – b2 => a2 = b2 + c2.
DIDACTICA DE MATEMATICA
APRENDIZAGEM
Sabe-se que a aprendizagem é um processo contínuo, que pode ocorrer em qualquer situação.
Nesse sentido, podemos dizer que um dos fatores essenciais do aprendizado é a cultura, pois
ela molda o sujeito por meio de suas relações com o meio.
Muitas pessoas confundem construção de conhecimento com aprendizagem. Entretanto,
aprender é algo muito mais amplo, pois é a forma de o sujeito aumentar seu conhecimento.
Vamos refletir: Como acontece a aprendizagem? O que ocorre dentro do sujeito? Como
funciona a relação entre comportamento e aprendizagem?
4.2 – COMPORTAMENTALISMO OU BEHAVIORISMO: PAVLOV E SKINNER
Estímulo neutro – é involuntário, pois não está relacionado com uma ação ou reação;
todavia, deve-se sempre perguntar se ele é neutro em relação a que. Um evento qualquer
costuma ser reativo em relação à uma ação e neutro em relação à outra. Exemplo:
Contração da pupila.
Estímulo condicionado – era neutro em um primeiro momento, mas depois de vivenciar
diversas repetições e associações, passou a ser condicionado. Exemplo: resultado de
treinamento de animais.
Estímulo incondicionado – é o mesmo que um reflexo inato, que é natural do
organismo. Exemplo: estímulo incondicionado – calor = resposta incondicionada – suor.
Skinner é o principal representante do behaviorismo, pois foi ele “quem levou até as últimas
consequências os princípios empiristas no estudo da aprendizagem. Para esta corrente, o ser
humano se resume às contingências observáveis.” Ela trabalha principalmente com a ideia de
extinção operante, estímulos, reforços (LA ROSA, 2003, P.57).
Como aplicar essa teoria na prática da tutoria? O behaviorismo é encontrado no ensino
tradicional, pois se baseia em estímulos, respostas e reforços. As notas das avaliações e
elogios, por exemplo, podem ser entendidas como reforço.
A abordagem da aprendizagem social foi fundada pelo psicólogo Bandura e tem algumas
semelhanças com o behaviorismo de Skinner. A diferença é que “o comportamento é controlado
não só pelas consequências externas, (...), mas também pelo reforço vicariante e pelo auto-
reforço” (LA ROSA, 2003, P. 88).
Bandura diz que somos expostos a diversos padrões de comportamentos, mas só vamos imitá-
los se tivermos reforço. No caso específico da sala de aula, os elementos mais sutis podem
indicar reforços ou punição. Por exemplo: se um aluno faz uma pergunta e o professor diz que
está fora do contexto num tom de ridicularização, esse é um exemplo de punição.
Reforço direto – ocorre por uma ação direta. Exemplo: uma medalha dada em uma
competição. Reforço vicariante – ocorre pela observação de um acontecimento.
Exemplo: Observo uma batida de carro e aprendo que, se andar em alta velocidade, posso
sofrer um acidente também.
4.4 – COGNITIVISMO: PIAGET
Para Piaget (Apud Lima, 1984), o desenvolvimento da mente é um processo dialético que
ocorre por meio da autorregulação. Para este autor, todos os processos vitais, sejam eles
psicológicos, biológicos ou sociológicos, se comportam da mesma forma. Isto significa que,
diante das dificuldades de assimilação, o organismo se acomoda (modifica), e assim pode
assimilar sucessivas vezes. O resultado entre a assimilação e a acomodação é a adaptação.
Por meio desse processo, o autor sugere uma mudança na pedagogia da época, pois diz que
os alunos precisam ser desafiados. Dessa forma, caberia ao professor “propor situações que
estimulem a atividade re-equilibradora do educando.” (...) “Ninguém educa ninguém: é o
próprio aluno que se educa” (Lima, 1984, p. 19).
Na teoria de Vygotsky, o professor é visto como um mediador, pois o ser humano está em
constante desenvolvimento mental e todas as suas relações são conquistadas pela
mediação. Sendo assim, qual a atitude que o tutor deve ter para mediar a relação entre o
aluno e o conhecimento, se baseando no fato que essa relação é dialética? Diante de uma
dúvida do aluno, o tutor deve responder com provocações que o conduzam a descobrir a
resposta sozinho, agindo como um mediador, um provocador de ideias.
4.6 – APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA : AUSEBEL
Trabalhar com mapas conceituais é uma forma de utilizar a aprendizagem significativa. Por
meio deles, podemos identificar os conhecimentos prévios dos alunos e/ou reforçar os
conteúdos já adquiridos (PELIZZARI ET AL, 2002).
Para que o processo de aprendizagem significativa possa ocorrer, são necessárias duas
condições: i) o aluno precisa querer aprender e ii) o conteúdo a ser ensinado precisa ter
características significativas, ou seja, deve ser flexível para que se adapte à experiência
individual de cada aluno (PELIZZARI ET AL, 2002).
Como exemplo de como podemos aplicar a aprendizagem significativa, observe abaixo o mapa
conceitual com os elementos necessários para que a aprendizagem significativa ocorra:
Imagem
Sendo assim, "os alunos sempre trazem alguma coisa deles mesmos para a negociação. Não
são como uma tábua rasa ou um recipiente vazio que o professor deve preencher” (PELIZZATI
ET AL, 2002).