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Rui Paulo Araujo de Azevedo

Curso de Licenciatura em Ensino de Matematica

com Habilidade em Ensino de Informatica

Universidade Pedagogica

Delegacao de Quelimane

28 de Maio de 2019
Rui Paulo Araujo de Azevedo

Exame de Estado- Proposta 2

Curso de Licenciatura em Ensino de Matematica

com Habilidade em Ensino de Informatica

Universidade Pedagogica

Delegacao de Quelimane

28 de Maio de 2019
Declaraçao

Declaro que este trabalho escrito de Exame de estado, e resultado de investigação feita
por mim e os seus conteúdos mencionados no texto, são apresentados na proposta 2 e
foi cumprido todas normas que regem na Universidade Pedagogica.

Declaro ainda que esta proposta 2 já foi apresentado nesta instituição, mas de maneiras
diferentes, tendo o objectivo de verificar o nível de apresentação dos seus conteúdos na
obtenção de qualquer grau acadêmico.

Quelimane aos 28 de Maio de 2019

Rui Paulo Araujo de Azevedo


Agradecimentos

Agradeço a Deus, meus pais , docentes , familias, coligas e a outros que contribuiram
para minha formaçao, principalmente para preparaçao de exame de estado, sem se
esquecer tambem dos meus filhos que me inspiraram e sao a razao desta formaçao.

Quelimane aos 28 de Maio de 2019

Rui Paulo Araujo de Azevedo


Introduçao

Este trabalho de exame de estado, vai-se debruçar segundo a proposta 2 regido, pelo
Departamento de Ciencias Naturais, Faculdade de Matematica da Universidade
Pedagogica de Quelimane, onde os seus conteudos sao:

Analise Matematica

 Sucessoes e progressoes
 Limites e funçoes de variavel real
 Aplicaçao da derivada no estudo completo de funçoes

Geometria

 Semelhança de triangulos
 Demonstraçoes do teorema de Pitagoras

Didactica de Matematica

 Difiniçoes de objectivo de aprendizagem


 Teorias de aprendizagem.

Tem por objectivo mostrar o nivel de conhecimento que o estudante teve durante a sua
formaça segundo estes conteudos.
Sucessoes. Definicao

Definição de sucessão: uma sucessão é uma aplicação do conjunto |N dos


números naturais, num conjunto qualquer A.

Definição de sucessão de números reais: sucessão de números reais é uma


aplicação de |N em |R. Este é o caso das sucessões de Fibonacci.

Representação de uma sucessão de números reais: é usual denotar-se uma


determinada sucessão por f(n), fn ou ainda por (fn). Neste nosso trabalho
utilizaremos f(n).

Sucessões ou Seqüências

DEFINIÇÃO

Conjuntos de objetos de qualquer natureza, organizados ou


escritos numa ordem bem determinada.

Para representar uma seqüência, escrevemos seus elementos,


ou termos, entre parênteses.

É importante destacar que, ao contrário do que ocorre num


conjunto, qualquer alteração na ordem dos elementos de uma
seqüência altera a própria seqüência.

Exemplos:

a) O conjunto (janeiro, fevereiro, março, abril… dezembro) é


chamado seqüência ou sucessão dos meses do ano.

b) O conjunto ordenado (0, 1, 2, 3, 4, 5…) é chamado seqüência


ou sucessão dos números naturais.

SEQÜÊNCIAS NUMÉRICAS

São conjuntos de números reais dispostos numa certa ordem.


Uma seqüência numérica pode ser finita ou infinita.

Exemplos:
a) (3, 6, 9, 12) é uma seqüência finita.
b) (5, 10, 15…) é uma seqüência infinita.
REPRESENTAÇÃO DE UMA SEQÜÊNCIA

A representação matemática de uma sucessão é dada da


seguinte forma:

(a1, a2, a3, …an-1, an), em que:

· a1 é o primeiro termo;

· a2 é o segundo termo;

· an é o enésimo termo.

Aplicação

Dada a seqüência (2, 4, 6, 8, 10), calcular:

a) a3 b) a2+ 3a1

Solução:

a) a3 é o terceiro termo; logo, a3 = 6.

b) a2+ 3a1 = 4 + 3.2 = 4 + 6 = 10.

Noção de Sucessão

Definiçao

Chama-se sucessão de números reais a qualquer aplicação u do conjunto dos


inteiros positivos, em , a qual pode ser representada por , ou
simplesmente por . A chama-se o termo geral da sucessão.
São exemplos de sucessões de números reais:

Sucessões Monótonas
Definição
Uma sucessão diz-se crescente (em sentido lato) se , para todo o

Dir-se-á estritamente crescente se , para todo o .

Uma sucessão diz-se decrescente (em sentido lato) se , para todo o

Dir-se-á estritamente decrescente se , para todo o .

Uma sucessão diz-se monótona se for crescente ou decrescente e estritamente monótona


ou estritamente decrescente.
Exemplo
Consideremos a sucessão de termo geral

É claro que esta sucessão é decrescente, uma vez que o numerador é cons-tantemente igual a
e crescente.

De facto, pelo que

conclui que

Portanto, , pelo que é estritamente decrescente.


Exemplo
Para verificar que a sucessão

é estritamente crescente, podemos recorrer ao estudo da diferença ou do quociente


que para qualquer ou que para qualquer
a porque , ). Intuitivamente deve ser claro que esta sucessão é crescente,
parcela cresce mais rapidamente que a parcela e a raiz quadrada é uma função crescente.
Assim,

Analogamente poderíamos mostrar que, para qualquer


Como e, para qualquer com , conclui-se que
Portanto, a sucessão é estritamente crescente.
Observe-se que no caso do exemplo anterior torna-se mais fácil averiguar a
desigualdade .

Teorema
Toda a sucessão monótona e limitada é convergente.
Mais precisamente, toda a sucessão crescente e majorada tem limite (igual ao supremo do conjun
a sucessão decrescente e minorada tem limite (igual ao ínfimo do conjunto dos seus termos).
Refira-se que o supremo de um conjunto é o menor dos seus
majorantes e o ínfimo é o maior dos seus minorantes.
Exemplo
Consideremos novamente a sucessão do exemplo anterior supondo . Como

Portanto, a sucessão definida para é monótona decrescente e, como é

limitada conclui-se que tem limite finito.


Proposição
Toda a sucessão monótona tem limite finito ou infinito.
Assim, dada uma sucessão monótona, tem-se um de dois casos:

 a sucessão é limitada e, portanto, tem limite finito, visto que é


convergente;
 a sucessão não é limitada, e neste caso tem limite ou
conforme é crescente ou decrescente.

A sucessão do exemplo anterior é monótona crescente e não é


limitada, pelo que tem limite .
Analogamente, a sucessão de termo geral é
decrescente e não é limitada, pelo que tende para .
Exemplo
Considere-se a sucessão de termo geral

Prova-se que esta sucessão é crescente e tem todos os termos compreendidos entre 2 e 3. É , port
monótona e limitada, pelo que é convergente em
O limite desta sucessão é um número real muito importante e representa-se por

sendo este número um irracional.

Estes temas ja foram escritos por mim na folha A4

Definicao de sucessoe

Sucessoes monotonas

Definicao de limites

Vizinhanca

PROGRESSÕES
 HOME

 ENSINO MÉDIO

 MATEMATICA

 PROGRESSÕES

O que é uma sequência


Uma sequência numérica é um conjunto de números colocados em ordem. Isso significa
que existe uma regra pela qual os termos são formados. Sequências podem ser finitas ou
infinitas.

A Fórmula
A formula de recorrência fornece o 1º termo e expressa um termo qualquer an+1, em
função do seu antecedente an.

Exemplos
a1 = 3
an = 2 + an+1 {3, 5, 7, 9 ...}

Progressão Aritmética
Uma progressão aritmética é uma sequência em que cada termo após o primeiro é
formado adicionando um valor fixo. Se a1 é o primeiro termo, r (denominada razão) é a
constante adicionada a cada termo e n é o número de termos na progressão aritmética.
Definição
É uma sequência onde somando uma constante r (denominada razão) a cada termo,
obtém-se o termo seguinte.
Assim:
a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 3r

an = a1 + ( n - 1 ) . r, que é conhecida como a Fórmula do Termo Geral.


Propriedades
( 1ª ) Cada termo, a partir do segundo, é média aritmética entre o termo que o precede e
o termo que o sucede.
( 2ª ) A soma de dois termos equidistante dos extremos é igual a soma dos extremos.
A partir desta propriedade demonstra-se que a soma dos termos de uma P.A. é dada por:
Sn = .n

Exercício Resolvido
Dada a soma 4, 9, 14, 19 …
a) Encontre o vigésimo termo dessa progressão aritmética.
b) Determine a soma dos 20 primeiros termos dessa progressão aritmética.
Resolução
a) Através dessa progressão aritmética sabemos que:

a1 = 4
r=5
n = 20
Dada a fórmula:
an = a1 + ( n - 1 ) . r
a20= 4 + (20 – 1) . 5
a20= 99
b) Dada a fórmula:

Sn = 1030

Progressão Geométrica
Uma progressão geométrica é uma sequência em que cada termo após o primeiro é
formado multiplicando o termo anterior por um número constante denominado razão.
Definição
É uma sequência onde multiplicando cada termo por uma constante q (denominada
razão), obtém-se o termo seguinte.
Assim:
a2 = a1 . q
a3 = a2 . q = a1 . q2
a4 = a3 . q = a1 . q3
.
.
.
an = a1 . qn-1 que é a Fórmula do Termo Geral.
Propriedades
( 1ª ) Cada termo, a partir do segundo, é média geométrica entre o termo que o precede e
o termo que o sucede.
( 2ª ) O produto de dois termos equidistante dos extremos é igual ao produto dos
extremos.
A partir desta propriedade demonstra-se que o produto dos termos de uma P.G. é dado
por:
1.

Exercício Resolvido
Dada a progressão geométrica 8, 4, 2, 1,…
a) Encontre o nono termo dessa progressão geométrica.
b) Determine a soma dos 9 primeiros termos dessa progressão geométrica.
Resolução
a) Sabemos que:

a1 = 8
q = 1/2
n=9
Dada a fórmula:
an = a1 . qn-1
a9 = 8. ½9-1
a9 = 8. ½8
a9 = 8. ½8
a9 = 8. 1/258
a9 = 1/32
b) Dada a fórmula:
A soma dos nove primeiros termos é .

O que são PA e PG?


PA e PG são sequências finitas ou infinitas de números
que seguem uma lógica ou razão. PA é a sigla
para progressão aritmética, enquanto PG
significa progressão geométrica. Vamos conversar melhor
sobre cada uma delas a seguir?

Progressão aritmética (PA)


A progressão aritmética é aquela sequência numérica em
que cada termo (a partir do segundo) corresponde à soma
do anterior com um valor chamado razão (r).
Ou seja, se você começa por um número qualquer e a ele
soma um valor r, obtém o segundo número da PA. Então,
somando novamente r, chega ao 3º termo e assim por
diante. Uma PA de três termos, em que o primeiro termo
seja chamado de a, pode ser mostrada assim:
PA (a, a + r, a + 2r)
Ou seja, a é o primeiro termo, a + r o segundo, e a + 2r o
terceiro.

Tipos de PA
Quando observamos a evolução dos termos, podemos fazer
algumas classificações sobre a PA. Confira!
PA finita
É aquela PA que tem um número definido de termos. Por
exemplo, uma PA de cinco termos na qual o termo inicial é
0 e a razão é 2:
PA (0, 2, 4, 6, 8)
PA infinita
A PA é infinita quando o domínio em que ela está inserida é
infinito. Veja o exemplo abaixo:
PA (10, 11, 12, 13, 14…)
PA crescente
Uma PA é crescente quando a razão entre os termos é
positiva, ou seja, r > 0. Assim, cada novo termo é maior que
o anterior.
PA decrescente
Quando a razão é negativa, ou seja, r < 0, então a PA é
decrescente, pois cada novo termo é menor que o
antecessor dele.
PA constante
A PA pode ser constante, se r = 0. Nesse caso, os termos
são todos iguais.

Fórmula da PA

Chegamos ao ponto que interessa: qual a fórmula da PA?


Depende do que você quer encontrar! Uma PA tem várias
fórmulas, com diferentes informações. Para facilitar, nós
separamos cada caso.
N-ésimo termo da PA
Os termos da PA são identificados pela posição que
ocupam na sequência. Representativamente, você teria
uma PA infinita mostrada assim:
PA (a1, a2, a3, a4, a5…)
Quando a questão do Enem falar sobre o N-ésimo (ou
enésimo) termo de uma PA, ela está se referindo ao termo
que está na posição n.
Por exemplo: e o décimo termo? Nesse caso, você precisa
calcular qual o número que está na posição 10, ou seja, o
termo a10. Fácil, não é? Basta ir somando a razão r até
achar o 10º termo da PA.
Mas se a questão quiser que você diga qual o 123º termo?
Então, temos que aprender a fórmula do N-ésimo termo.
Ela também é chamada Termo Geral de uma PA, pois pode
ser usada para descobrir o valor que está em qualquer
posição. Tome nota:
an = a1 + (n – 1) . r
Viu só? Das duas formas, chegamos ao mesmo resultado.
Razão da PA
Agora, vejamos como encontrar a razão de uma PA. É
simples, se você tiver pelo menos dois termos
consecutivos. Se você souber an e também a(n-1) ou a(n+1),
basta fazer a subtração entre o termo de maior posição e
seu antecessor. Calcule:
r = an – a(n-1) ou r = a(n+1) – an
Caso não saiba dois termos consecutivos, use a fórmula
do termo geral, isolando r. Desta forma:
R = (an – a1)/(n – 1)
Soma dos termos da PA
Essa é uma questão muito comum. Como saber a soma
dos termos de uma PA (Sn), sem ter que calcular de
cabeça cada termo e somar, correndo risco de errar?
Aplicando a seguinte fórmula:
Sn = n . (a1 + an)/2
Cabe ressaltar que as PAs infinitas não têm uma fórmula
para a soma dos termos, pois é impossível determiná-la.
Termo central da PA
E mais uma fórmula é importante para que você domine o
assunto da PA: a fórmula do termo central ou termo médio
da PA (TM). Como saber qual o número que ocupa a
posição do meio em uma PA com n termos? Tome nota:
TM = (a1 + an)/2

Progressão geométrica (PG)


A progressão geométrica (PG) não é muito diferente da
PA. A ideia é a mesma: uma sequência numérica que tem
uma lógica. Agora, no caso da PG, a razão (na PG, ela é
identificada por q) não é somada ao termo anterior, mas
multiplicada. Para entender melhor, veja como uma PG
pode ser representada:
PG ( a, a.q)
Ou ainda:
PG (a, a.q, a.q²)
Tipos de PG
Você pode classificar uma PG da mesma forma que uma
PA. Confira!
PG finita
Tem número finito de termos. Por exemplo, a PG de 5
termos, com a1 = 1 e q = 10:
PG (1, 10, 100, 1000, 10000)
PG infinita
Já a PG infinita é aquela que está em um domínio infinito,
sem especificação da quantidade de termos. Veja a PG
com a1 = 1 e q = 2:
PG (1, 2, 4, 8, 16…)
PG crescente
Na PG crescente, cada termo é maior que o anterior. Isso
acontece quando:
 o termo inicial é maior que zero e a razão é maior que 1
(a1 > 0 e q > 1) — assim, os números serão sempre
positivos e cada vez maiores;
 o termo inicial é menor que zero e a razão está entre 0 e 1
(a1 < 0 e 0 < q < 1) — assim, ao multiplicar o número
negativo pela razão, o próximo número será menor em
módulo, mas estará mais próximo de zero e, portanto,
crescendo.
PG decrescente
Já a PG decrescente é aquela em que cada termo é
menor que o antecessor. Ela acontece em duas situações:
 o primeiro termo é negativo e a razão é maior que 1 (a1 < 0
e q > 1) — assim, os próximos números serão negativos
com módulo cada vez maior, ou seja, mais distantes de
zero;
 o primeiro termo é positivo e a razão está entre zero e um
(a1 > 0 e 0 < q < 1) — isso vai gerar números sempre
positivos, mas cada vez menores.
PG constante
Na PG constante, a razão é igual a 1 e cada termo é igual
ao anterior.
PG alternante
Essa PG alterna o sinal de cada membro quando o primeiro
deles é diferente de zero e a razão é negativa (a1 ≠ 0 e q <
0).
PG estacionária
Acontece quando o primeiro termo é diferente de zero, mas
a razão é zero, fazendo com que os demais também sejam
nulos (a1 ≠ 0 e q = 0).

Fórmula da PG
As fórmulas da PA e PG são diferentes, portanto, tenha
sempre atenção para não confundir na hora de resolver
questões. Conheça cada fórmula da PG a seguir!
N-ésimo termo da PG
A fórmula do termo geral ou do N-ésimo termo da PG é a
seguinte:
an = a1 . q(n-1)
Razão da PG
Para calcular a razão da PG, dividimos dois termos
consecutivos: o último fica no numerador, e seu
antecessor no denominador. Ou seja:
q = a(n+1)/an
Mas, sem conhecer dois termos consecutivos, podemos
fazer o cálculo usando o termo geral da PG, substituindo os
outros valores e encontrando q:
an = a1 . q(n-1)
Soma dos termos da PG
Para saber quanto dá a soma dos termos de uma PG (Sn),
anote a fórmula:
Sn = a1 . (qn – 1)/(q – 1)
A PG infinita permite calcular a soma dos termos (S). A
fórmula é a seguinte:
S = a1/(1 – q)
A Progressão Aritmética (P.A.) é uma sequência de números onde a diferença entre
dois termos consecutivos é sempre a mesma. Essa diferença constante é chamada de
razão da P.A..
Sendo assim, a partir do segundo elemento da sequência, os números que surgem são
resultantes da soma da constante com o valor do elemento anterior.
Isso é o que a diferencia da progressão geométrica (P.G.), pois nesta, os números são
multiplicados pela razão, enquanto na progressão aritmética, eles são somados.
As progressões aritméticas podem apresentar um número determinado de termos (P.A.
finita) ou um número infinito de termos (P.A. infinita).
Para indicar que uma sequência continua indefinidamente utilizamos reticências, por
exemplo:
 a sequência (4, 7, 10, 13, 16, ...) é uma P.A. infinita.
 a sequência (70, 60, 50, 40, 30, 20, 10) é uma P.A. finita.
Cada termo de uma P.A. é identificado pela posição que ocupa na sequência e para
representar cada termo utilizamos uma letra (normalmente a letra a) seguida de um
número que indica sua posição na sequência.
Por exemplo, o termo a4 na P.A (2, 4, 6, 8, 10) é o número 8, pois é o número que ocupa
a 4ª posição na sequência.
Classificação de uma P.A.
De acordo com o valor da razão, as progressões aritméticas são classificadas em:
 Constante: quando a razão for igual a zero. Por exemplo: (4, 4, 4, 4, 4...), sendo r = 0.
 Crescente: quando a razão for maior que zero. Por exemplo: (2, 4, 6, 8,10...), sendo r = 2.
 Decrescente: quando a razão for menor que zero (15, 10, 5, 0, - 5,...), sendo r = - 5

Propriedades da P.A.
1ª propriedade:
Em uma P.A. finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma
dos extremos.
Exemplo

2ª propriedade:
Considerando três termos consecutivos de uma P.A., o termo do meio será igual a média
aritmética dos outros dois termos.
Exemplo

3ª propriedade:
Em uma P.A. finita com número de termos ímpar, o termo central será igual a média
aritmética do primeiro termo com o último termo.
VEJA TAMBÉM: Média Aritmética

Fórmula do Termo Geral


Como a razão de uma P.A. é constante, podemos calcular seu valor a partir de quaisquer
termos consecutivos, ou seja:

Sendo assim, podemos encontrar o valor do segundo termo da P.A. fazendo:

Para encontrar o terceiro termo utilizaremos o mesmo cálculo:

Substituindo o valor de a2, que encontramos anteriormente, temos:

Se seguirmos o mesmo raciocínio, podemos encontrar:

Observando os resultados encontrados, notamos que cada termo será igual a soma do
primeiro termo com a razão multiplicada pela posição anterior.
Esse cálculo é expresso através da fórmula do termo geral da P.A., que nos permite
conhecer qualquer elemento de uma progressão aritmética. Assim, temos:

Onde,
an : termo que queremos calcular
a1: primeiro termo da P.A.
n: posição do termo que queremos descobrir
r: razão
Exemplo
Calcule o 10° termo da P.A.: (26, 31, 36, 41, ...)
Solução
Primeiro, devemos identificar que a1 = 26, r = 31 - 26 = 5 e n = 10 (10º termo).
Substituindo esses valores na fórmula do termo geral, temos:
an = a1 + (n - 1) . r
a10 = 26 + (10-1) . 5
a10 = 26 + 9 .5
a10 = 71
Portanto, o décimo termo da progressão aritmética indicada é igual a 71.

Progressão Geométrica
Rosimar Gouveia

Professora de Matemática e Física

Progressão Geométrica (PG) corresponde a uma sequência numérica cujo quociente


(q) ou razão entre um número e outro (exceto o primeiro) é sempre igual.
Em outras palavras, o número multiplicado pela razão (q) estabelecida na sequência,
corresponderá ao próximo número, por exemplo:
PG: (2,4,8,16, 32, 64, 128, 256...)
No exemplo acima, podemos constatar que na razão ou quociente (q) da PG entre os
números, o número que multiplicado pela razão (q) determina seu consecutivo, é o
número 2:
2.2=4
4.2=8
8 . 2 = 16
16 . 2 = 32
32 . 2 = 64
64 . 2 = 128
128 . 2 = 256
Vale lembrar que a razão de uma PG é sempre constante e pode ser qualquer número
racional (positivos, negativos, frações) exceto o número zero (0).
Classificação das Progressões
Geométricas
De acordo com o valor da razão (q), podemos dividir as Progressões Geométricas (PG)
em 4 tipos:
PG Crescente
Na PG crescente a razão é sempre positiva (q > 0) formada por números crescentes, por
exemplo:
(1, 3, 9, 27, 81, ...), onde q = 3
PG Decrescente
Na PG decrescente, a razão é sempre positiva (q > 0) e diferente de zero (0) formada
por números decrescentes.
Ou seja, os números da sequência são sempre menores do que seus antecessores, por
exemplo:
(-1, -3, -9, -27, -81, ...) onde q = 3
PG Oscilante
Na PG oscilante, a razão é negativa (q < 0), formada por números negativos e positivos,
por exemplo:
(3,-6,12,-24,48,-96,192,-384,768,...), onde q = -2
PG Constante
Na PG constante, a razão é sempre igual a 1 formada pelos mesmos números a, por
exemplo:
(5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, ...) onde q = 1
Fórmula do Termo Geral
Para encontrar qualquer elemento da PG, utiliza-se a expressão:
an = a1 . q(n-1)
Onde:
an: número que queremos obter
a1: o primeiro número da sequência
q(n-1): razão elevada ao número que queremos obter, menos 1
Assim, para identificar o termo 20 de uma PG de razão q = 2 e número inicial 2,
calcula-se:
PG: (2,4,8,16, 32, 64, 128,...)
a20 = 2 . 2(20-1)
a20 = 2 . 219
a20 = 1048576
Saiba mais sobre as Sequências Numéricas e Progressão Aritmética - Exercícios.

Progressão aritmética
Observe a sequência dos números naturais ímpares:

(1, 3, 5, 7, ...)

Observe que cada termo, exceto o primeiro, equivale ao anterior


adicionado a um número fixo: 2.

Sequências como essa são chamadas de progressões


aritméticas.

Progressão aritmética (PA) é toda sequência numérica em que


cada um de seus termos, a partir do segundo, é igual ao anterior
somado a uma constante r, denominada razão da progressão
aritmética.

Exemplos
(2, 5, 8, 11, 14, ...) é uma PA de razão 3;

(10, 8, 6, 4, 2, 0, ...) é uma PA de razão -2.

Uma sequência é uma PA quando:


Genericamente:

,n

Note que em uma PA, subtraindo-se de cada termo o seu


antecessor, obtemos a razão r:

Genericamente:

Assim, para descobrimos qual é a razão de uma PA, basta


subtrairmos um termo qualquer de seu antecessor:

Exemplo 1

Qual a razão da PA ?

Resolução

A razão da PA é a diferença entre um termo qualquer e seu


antecessor. Vamos calcular a diferença entre o 3º e o 2º termos:
Portanto, a razão dessa PA é .

Exemplo 2

A sequência (-2, 1, 4, 8) é uma PA?

Resolução
A sequência é uma PA se, subtraindo de cada termo o seu
antecessor, o resultado for constante.

1 – (-2) = 3
4–1=3
8–4=4

Portanto, a sequência (-2, 1, 4, 8) não é uma PA.

Exemplo 3

Determine x na PA .

Resolução

A razão da PA é a diferença entre um termo qualquer e seu


antecessor. Sendo assim, fazemos:

Logo, .

Classificação de uma PA
Uma PA pode ser:

Classificação Razão Exemplo

Crescente r>0 (1, 5, 9, 13, 17, ...) r=4


Decrescente r<0 (7, 4, 1, -2, -5, ...) r = -3
Constante r=0 (5, 5, 5, 5, 5, 5, ...) r=0
Próximo: Fórmula do termo geral de uma PA
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Fórmula do termo geral de uma PA


Já sabemos que numa PA:

Note que podemos escrever todos os termos de uma PA em


função de e r:

Portanto, o termo geral da PA será dado pela fórmula:

, n

 = primeiro termo
 = enésimo termo
 r = razão
 n = número de termos

Exemplo 1

Determine o termo geral da PA (-19, -15, -11, ...):

Resolução
O termo geral da PA (-19, -15, -11, ...) é .

Exemplo 2

Determine o 16º termo da PA (3, 9, 15, ...):

Resolução

Portanto, o 16º termo da PA (3, 9, 15, ...) é 93.

Exemplo 3

Interpole seis meios aritméticos entre -8 e 13:

Resolução

Do enunciado temos que:

Encontrada a razão, basta interpolar os meios aritméticos: (-8, -


5, -2, 1, 4, 7, 10, 13).

Exemplo 4
Quantos múltiplos de 5 há entre 101 e 999?

Resolução

 O primeiro múltiplo de 5 depois de 101 é 105,


portanto = 105;
 O último múltiplo de 5 antes de 999 é 995, portanto
= 995;
 A razão é 5, pois estamos nos referindo a múltiplos de 5.

Assim, concluímos que existem 179 múltiplos de


5 entre 101 e 999.

Exemplo 5

Sabendo que numa PA o 2º termo é 9 e o 11º termo é 45,


escreva essa PA:

Resolução
Vamos escrever esses termos em função de e r:

Montamos um sistema de equações:

Portanto, a PA é (5, 9, 13, 17, ...).

Próximo: Soma dos n termos de uma PA


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Soma dos n termos de uma PA


Considere a PA finita:

(5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19).

Note que:

 5 e 19 são extremos;
 7 e 17 são termos equidistantes dos extremos;
 9 e 15 são termos equidistantes dos extremos;
 11 e 13 são termos equidistantes dos extremos.

Observe:

5 + 19 = 24 → soma dos extremos

7 + 17 = 24 → soma de dois termos equidistantes dos extremos

9 + 15 = 24 → soma de dois termos equidistantes dos extremos

11 + 13 = 24 → soma de dois termos equidistantes dos


extremos

Baseada nessa ideia, existe a seguinte propriedade:

Numa PA finita, a soma de dois termos equidistantes dos


extremos é igual a soma dos extremos.

Através dessa propriedade, podemos descobrir a fórmula para a


soma dos n termos de uma PA:

Vamos considerar a PA finita .


Podemos representar por a soma dos termos dessa PA.

Como a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual


a soma dos extremos, a soma da PA é dada pela soma dos

extremos vezes a metade do número de termos , pois em


cada soma estão envolvidos dois termos.
Assim, temos a fórmula da soma dos n termos de uma PA:

 = soma dos n termos


 = primeiro termo
 = enésimo termo
 n = número de termos

Observação: Através dessa fórmula, podemos calcular a soma


dos n primeiros termos de uma PA qualquer, basta
determinarmos o número de termos que queremos somar.

Exemplo 1

Qual a soma dos 10 primeiros termos da PA (1, 4, 7, ...) ?

Resolução
Primeiramente, temos de descobrir qual é o 10º termo
dessa PA:

Conhecendo o valor do 10º termo, podemos calcular a soma


dos 10 primeiros termosdessa PA:
Portanto, a soma dos 10 primeiros termos da PA (1, 4,
7, ...) é 145.

Exemplo 2

A soma dos n primeiros números pares positivos de uma PA


é 132. Encontre o valor de n.

Resolução

Primeiramente, vamos descobrir qual é o enésimo termo :

Substituindo na fórmula da soma dos termos:

Portanto, a soma dos 11 primeiros números pares positivos é


132.

Progressão Geométrica
Podemos definir progressão geométrica, ou simplesmente P.G.,
como uma sucessão de números reais obtida, com exceção do
primeiro, multiplicando o número anterior por uma quantidade
fixa q, chamada razão.
Podemos calcular a razão da progressão, caso ela não esteja
suficientemente evidente, dividindo entre si dois termos
consecutivos.

Por exemplo, na sucessão (1, 2, 4, 8,...), temos q = 2.

Cálculo do termo geral


Numa progressão geométrica de razão q, os termos são
obtidos, por definição, a partir do primeiro, da seguinte
maneira:

a1 a2 a3 ... a20 ... an ...


2 19
a1 a1xq a1xq ... a1xq a1xqn-1
...

Assim, podemos deduzir a seguinte expressão do termo geral,


também chamado enésimo termo, para qualquer progressão
geométrica.

an = a1 . qn-1

Portanto, se por exemplo, a1 = 2 e q = 1/2, então:

an = 2 . (1/2)n-1

Se quisermos calcular o valor do termo para n = 5,


substituindo-o na fórmula, obtemos:

a5 = 2 . (1/2) = 2 . (1/2)4 = 1/8


5-1

A semelhança entre as progressões aritméticas e as


geométricas é aparentemente grande. Porém, encontramos a
primeira diferença substancial no momento de sua definição.
Enquanto as progressões aritméticas formam-se somando-se
uma mesma quantidade de forma repetida, nas progressões
geométricas os termos são gerados pela multiplicação, também
repetida, por um mesmo número. As diferenças não param aí.

Observe que, quando uma progressão aritmética tem a razão


positiva, isto é, r > 0, cada termo seu é maior que o anterior.
Portanto, trata-se de uma progressão crescente. Ao contrário,
se tivermos uma progressão aritmética com razão negativa, r <
0, seu comportamento será decrescente. Observe, também, a
rapidez com que a progressão cresce ou diminui. Isto é
consequência direta do valor absoluto da razão, |r|. Assim,
quanto maior for r, em valor absoluto, maior será a velocidade
de crescimento e vice-versa.

Soma dos n primeiros termos de uma PG


Seja a PG (a1, a2, a3, a4, ... , an , ...) . Para o cálculo da soma dos n
primeiros termos Sn, vamos considerar o que segue:
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + ... + an-1 + an

Multiplicando ambos os membros pela razão q, temos:


Sn.q = a1 . q + a2 .q + .... + an-1 . q + an .q

Conforme a definição de PG, podemos reescrever a expressão


como:
Sn . q = a2 + a3 + ... + an + an . q

Observe que a2 + a3 + ... + an é igual a Sn - a1 . Logo,


substituindo, vem:
Sn . q = Sn - a1 + an . q

Daí, simplificando convenientemente, chegaremos à seguinte


fórmula da soma:

Se substituirmos an = a1 . qn-1, obteremos uma nova


apresentação para a fórmula da soma, ou seja:

Exemplo:

Calcule a soma dos 10 primeiros termos da PG (1,2,4,8,...)


Temos:
Observe que neste caso a1 = 1.

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Soma dos termos de uma PG infinita


Considere uma PG ilimitada (infinitos termos) e decrescente.
Nestas condições, podemos considerar que no limite teremos
an = 0. Substituindo na fórmula anterior, encontraremos:

Por exemplo, resolva a equação:

x + x/2 + x/4 + x/8 + x/16 + ... =100

O primeiro membro é uma PG de primeiro termo x e razão 1/2.


Logo, substituindo na fórmula, vem:

Dessa equação encontramos como resposta x = 50.

Introdução às Funções

Definição 2.1. Sejam A e B dois conjuntos. Uma função é uma relação que a cada
elemento de A associa um único elemento de B, e é indicada por BAf →:
(1) A relação entre os conjuntos A e B é dada através de uma regra de associação
expressa na forma )( xfy = (2)

Essa regra diz que o elemento x A ∈ , chamado de variável independente, está


relacionado de modo único ao elemento ( ) y f x B = ∈ , chamado de variável
dependente. O conjunto A é chamado de domínio e indicamos ) (fDomA = e o conjunto
B, de contradomínio. O conjunto imagem indicado como ) Im(f é o conjunto dos
elementos de B aos quais foram associados elementos de A, isto é, ) (|{)Im( x fyByf
=∈= para algum } Ax ∈ .
Aplicaçao das derivadas, no estudo
completo de funcoes.
O estudo feito sobre assimptotas e aplicação das derivadas são
indispensáveis para a construção do gráfico de uma função. No entanto,
vamos apresentar uma sequência de passos que podem ser seguidos e que,
no seu conjunto, nos permitem elaborar o gráfico de uma função com uma
certa segurança.
Assim, devemos determinar:
1. o domínio;
2. zeros e intersecção com o eixo dos yy;
3. as assimptotas do gráfico;
4. as simetrias do gráfico (em relação à origem e ao eixo dos yy);
5. o sinal da função;
6. os intervalos de monotonia e os extremos relativos;
7. o sentido da concavidade e os pontos de inflexão.
Podemos ainda ter necessidade de determinar as coordenadas de mais
alguns pontos do gráfico. Obtido este, podemos ter o contradomínio e os
extremos absolutos, se existirem.

Estudemos, de acordo com o esquema apresentado, cada uma das


seguintes funções definidas em por:

I. Resolução detalhada
Estudemos, de acordo com o esquema apresentado, cada uma das
seguintes funções definidas em por:

I.
1. Domínio

2. Zeros e intersecção com o eixo dos yy

Intersecta o eixo dos xx nos pontos

Intersecta o eixo dos yy no ponto


3. Assimptotas
Verticais não tem, visto o domínio ser
Horizontais:

O gráfico de f não tem assimptotas horizontais.


4. Simetrias

A função não é par nem é


impar logo não existe simetria do gráfico em relação ao eixo
dos yy nem à origem.
5. Sinal da função

Já sabemos que a função tem dois zeros:


Logo toma o sinal de a (–) for a do intervalo das raízes e o sinal
contrário ao de a no intervalo das raízes:
6. Intervalo de monotonia e extremos relativos

Façamos o quadro da variação da função:

7. Sentido da concavidade e pontos de inflexão.

A função não tem pontos de inflexão e a concavidade está


sempre voltada para baixo.
8. Gráfico da função

9. Contradomínio e extremos absolutos

Contradomínio:

O ponto é um máximo absoluto da função.


Não há mínimos absolutos.

II. Resolução detalhada

Estudemos, de acordo com o esquema apresentado, cada uma das seguintes


funções definidas em por:

II.
1. Domínio
2. Zeros e intersecção com o eixo dos yy

Intersecta o eixo dos xx nos pontos

Intersecta o eixo dos yy no ponto


3. Assimptotas
Tem por assimptotas verticais as rectas x  –2 e x  2.

Procuremos as assimptotas horizontais:

A recta é uma assimptota do gráfico.

Quando x tende para a fracção tende para zero


por valores positivos e, portanto, tende para –1.
4. Simetrias

A função é par. O gráfico da função é simétrico em relação ao


eixo dos yy.
5. Sinal da função
6. Intervalo de monotonia e extremos relativos

Façamos o quadro da variação da função:

7. Sentido da concavidade e pontos de inflexão.

8. Gráfico da função
9. Contradomínio e extremos absolutos

Contradomínio:
Não há extremos absolutos.

III. Resolução detalhada

Resumo das propriedades da derivada


A derivada primeira informa sobre a declividade do gráfico da função

O que é a derivada segunda de uma função num ponto ?

É a taxa de variação da função derivada no ponto considerado.

O que é função derivada segunda da função y=f(x) ?

É a derivada da derivada da função y=f(x) num ponto genérico de abscissa x

Que símbolos são utilizados para representar a função derivada


segunda da função y=f(x) ?

A derivada segunda de uma função pode ser representada como mostramos


abaixo

funçã derivada derivada segunda


o

y=f(x
)

O que representa o sinal da derivada segunda ?


Consideremos o gráfico de uma função crescente de concavidade voltada para
cima.

Pela inclinação da tangente verificamos que a derivada da função é positiva e


crescente, consequentemente a derivada segunda é positiva.

Consideremos o gráfico de uma função crescente de concavidade voltada para


baixo.

Pela inclinação da tangente verificamos que a derivada da função é positiva e


decrescente, consequentemente a derivada segunda é negativa.

Conclusão:

O sinal da derivada segunda de uma função indica a orientação da


concavidade de seu gráfico.
Como identificar um ponto de inflexão usando a derivada segunda ?

O ponto de inflexão é um ponto de alteração do sentido da concavidade,


consequentemente é um ponto onde a derivada segunda muda de sinal ou seja é
um ponto que corresponde a uma derivada segunda nula.

Como identificar um máximo ou um mínimo de uma função usando a


derivada segunda ?

Um ponto máximo corresponde a uma derivada nula e concavidade voltada para


baixo e portanto derivada segunda negativa.

Um ponto mínimo corresponde a uma derivada nula e concavidade voltada para


cima e portanto derivada segunda positiva.
Resumo das propriedades da derivada segunda

A derivada segunda nos informa sobre a orientação da concavidade do gráfico da


função

Resumo das propriedades das derivadas primeira e segunda

A derivada primeira informa sobre a declividade do gráfico da função e a derivada


segunda sobre a orientação da concavidade do gráfico da função dando em
conjunto uma informação do aspecto mais preciso do gráfico.
Exemplos do cálculo de máximos, mínimos e pontos de inflexão de
funções algébricas

Exemplo 1:
Limites de uma funcao.
Definicao.
Os limites sao definido pelo teorema de cauchy, que e a mesma definicao, propriedade
dos limites de sucessao.

Indeterminacao de limites
Nos casos em que, por aplicação directa dos teoremas sobre limites, somos

conduzidos aos símbolos , , e , a que se chama símbolos de


indeterminação, temos de seguir outro caminho para procurar, se existir, o
limite, isto é, «levantar a indeterminação».
Vamos considerar dois casos: x tender para a (finito) e x tender para
+  ou – .
1. Calculemos
Aplicando directamente o teorema do limite do quociente, somos

conduzidos a , o que mostra que 1 anula ambos os termos da fracção. Então


o numerador e o denominador são divisíveis por Efectuemos a divisão
pela regra de Ruffini:

Então, 
Como o limite se calcula quando x1 por valores diferentes de
1, e, portanto,

  

2. Vamos calcular

Aplicando os teoremas sobre limites obtemos . Multiplicando


ambos os termos da fracção por , vem:

  


Este caso reduz-se ao anterior. Com efeito, se e

vem que nos conduz a uma indeterminação do

tipo , visto que

Calcular o limite seguinte, Resolução


detalhada

Como e ao calcular-se o limite, aplicando os


teoremas, somos conduzidos a uma indeterminação do tipo .
Mas se efectuarmos a multiplicação indicada,

vem
Como agora o numerador e o denominador tendem simultaneamente

para zero, estamos perante uma indeterminação do tipo , e, então, vem


sucessivamente

 

 

Também este caso se reduz a uma indeterminação do tipo .

Com efeito, se e então,

e e que é uma indeterminação do tipo .


Calcular Resolução detalhada

Como e estamos na presença de uma

indeterminação do tipo . Porém, efectuando previamente as operações

indicadas, reduz-se a uma indeterminação do tipo .

  

  

Como nos casos anteriores, este reduz-se á forma .

Se e 

Como e passamos a ter uma indeterminação do

tipo .

Calcular Resolução detalhada


 

 

Calcular:

1.

2.

3.

4.

5.

1. Dividindo os dois termos da fracção por x2 vem,


sucessivamente,

  

2. 
Dividindo ambos os termos da fracção por |x|, vem

 , como ,
então  

3. Efectuando as operações indicadas,

 

Dividindo os dois termos por 



4. Esta indeterminação levanta-se imediatamente pondo em
evidência

 

5. Atendendo a que a indeterminação do

tipo transforma-se noutra do tipo . Assim:

Dividindo ambos os termos por x,

 

Aula 3 » Introdução às funções reais


de variável real
Posted on Outubro 16, 2013
Sumário
Introdução ao estudo de funções reais de variável real: noções básicas e exemplos; funções
trigonométricas inversas.
–♦–
Vamos começar por introduzir (e rever) algumas noções relacionadas com funções. Como
este é um conteúdo com que todos os alunos já tiveram algum contato prévio, não serão
apresentados muitos exemplos para as noções mais elementares. [Cada um
destes posts baseia-se no que aconteceu durante uma aula do curso, onde o tempo
disponível obriga a algumas opções na apresentação.]
1.2 – Definições e propriedades elementares sobre funções reais de variável real
Dados dois conjuntos e , dizemos que é uma função definida com valores de
para a toda a correspondência entre e que a cada elemento de faz corresponder
um e um só elemento de . Representamos esta correspondência por e também
escrevemos para indicar que ao elemento fazemos corresponder o
elemento . Ao elemento chamamos objeto e ao elemento
chamamos imagem de .
Ao conjunto chamamos domínio de (escrevemos ) e ao conjunto
chamamos conjunto de chegada de . Chamamos contradomínio de ao conjunto das
imagens (escrevemos ), ou seja, ao conjunto dos elementos que são imagem pela
função dos elementos do domínio, o qual é naturalmente subconjunto de e pode ser
representado por

Dizemos que é uma função real de variável real (frvr) quando e são subconjuntos
de .
De agora em diante, a menos que seja dito algo em contrário, consideraremos sempre
funções reais de variável real, que, para simplificar o texto, passaremos a tratar
simplesmente por funções.

Chamamos gráfico da função ao conjunto


.

Dizemos que é uma função limitada se existe tal que , para todo
o . Por outras palavras, é uma função limitada se é um conjunto limitado.
Também dizemos que é uma função majorada/minorada se o for enquanto
conjunto.
De modo análogo, ao supremo/ ínfimo /máximo/ mínimo do conjunto
chamamos supremo/ ínfimo/ máximo/ mínimo de , sempre que existirem.
Exemplo:
Exemplo:
A função , com tem contradomínio . É uma função
minorada, tem mínimo , mas não é uma função majorada, pelo que não é, então, uma
função limitada.

Dizemos que uma função


 é crescente se sempre que tivermos ;
 é decrescente se sempre que tivermos ;
 é estritamente crescente se sempre que tivermos ;
 é estritamente decrescente se sempre que tivermos ;
 é monótona se é crescente ou decrescente;
 é estritamente monótona se é estritamente crescente ou estritamente decrescente.
Exemplo: A função é estritamente decrescente no intervalo e
estritamente crescente no intervalo . A sua representação gráfica torna mais
intuitiva a descrição da monotonia da função:

Dizemos que uma função


 é par se para todo o ;
 é ímpar se para todo o .
O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas, enquanto que o
gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem.

Exemplo: A função é uma função par, pois

O seu gráfico é simétrico em relação ao eixo das ordenadas. Por outro lado, a
função é uma função ímpar, pois


Dizemos que uma função é uma função periódica de período
se para todo o .
O gráfico de uma função periódica de período repete-se de em unidades do eixo das
abcissas, associado aos objetos da função.
Exemplo: A função é periódica de período , pois para qualquer ,

Veremos adiante mais algumas informações sobre esta função.



Dada uma função , aos elementos tais que
chamamos zeros de .
Os zeros são as abcissas dos pontos de intersecção do gráfico da função com o eixo .

Exemplo: Determinemos os zeros da função :


.
O conjunto dos zeros de é .

Dizemos que uma função

 é injetiva se para todo o tais que tivermos ;


 é sobrejetiva se para todo o existe tal que ;
 é bijetiva se for injetiva e sobrejetiva.
Uma função é injetiva se o seu gráfico interseta qualquer reta horizontal, no máximo, uma
vez.

Exemplo:

Exemplo: A função não é injetiva pois , por exemplo .


Repare-se que conseguimos facilmente traçar uma reta horizontal que intersete o gráfico da
função em dois pontos distintos. A função que resulta da restrição de ao
intervalo é injetiva.
[Definimos a restrição de a , a qual representamos por , à função de em
tal que para cada .]

Sejam e duas funções tais
que . Definimos a função composta de com , a função designada
por , cujo domínio é e para cada
, .

Dada uma função injetiva , definimos a função inversa de , como


sendo tal que para todo o ;
assim, . Representaremos a função inversa de por .
Por exemplo, a função inversa de é .
O gráfico de resulta do gráfico de fazendo uma simetria em relação à reta .


1.3 – Alguns exemplos de funções

1.3.1 – Funções Polinomiais

Dizemos que uma função é polinomial de grau n se tem a forma

onde são constantes reais, chamadas coeficientes.

Em particular, se uma função polinomial tem grau zero, um, dois ou três, é chamada
de função constante, afim, quadrática ou cúbica, respetivamente. Vejamos os seguintes
exemplos:
Função constante ( )

O seu gráfico é uma reta paralela ao eixo das abcissas e que contém o ponto (0, ).
Função afim ( )

O seu gráfico é uma reta que interseta o eixo das ordenadas (eixo ) no ponto e tem
declive .

Função quadrática ( )

O seu gráfico é uma parábola de eixo vertical e concavidade voltada para cima se ,
ou concavidade voltada para baixo se ; a parábola interseta o eixo das abcissas nos
zeros da função.

1.3.2 – Funções Racionais


Dizemos que uma função real de variável real é racional se pode ser escrita na forma

onde e são polinómios em . O domínio de uma função racional com esta forma
é o conjunto de todos os números reais, excepto aqueles para os quais se tem .

Exemplo: .
O seu domínio
é .
Uma representação do seu gráfico é

Exemplo: , com .
O seu domínio é . Seguem-se representações dos seu
gráficos:

1.3.3 – Função Exponencial e Logarítmica


Seja $latex a\in{\mathbb R}^+\setminus\{1\}. Chamamos função exponencial de base à
função real de variável real

.
O seu domínio é e o contradomínio é . A função é injetiva e sua monotonia depende
do valor de . Em particular, se a função é estritamente crescente, enquanto que
se a função é estritamente decrescente.

Exemplo: Representações dos gráficos de algumas funções exponenciais com base maior
que 1:

Atenção: Não confundir com . [Exercício: Comparar os gráficos


de e .]
Exemplo: Representações dos gráficos de algumas funções exponenciais com base menor
que 1:

Exemplo: Representações dos gráficos das funções exponenciais de base e :


Recordemos algumas propriedades das potências de números reais. Sejam
e .

1. Exemplo: .

2. Exemplo: .

3. Exemplo: .

4. Exemplo: .

5. Exemplo: .

6. Exemplo: .

7. Exemplo: .

8. Exemplo: .

Como qualquer função exponencial de base é injetiva, admite função
inversa. Seja , chamamos função logarítmica de base à função real de
variável real
.

O domínio é e o contradomínio é , sendo que tem um zero em . A função é


injetiva e o seu gráfico depende do valor de .

Exemplo: Função logarítmica com base maior que 1.

Em particular, quando ,
chamamos logaritmo Neperiano ao logaritmo de base e representa-se usualmente por .
Temos se e só se . No caso de a base ser 10 representa-se simplesmente
por .
É necessário, no entanto, ter algum cuidado com a notação, pois alguma bibliografia opta
por para representar o logaritmo Neperiano.

Exemplo: Representações dos gráficos de e .

Exemplo: Função logarítmica com base menor que 1.

Temos que se e só se , ou seja, a função logarítmica de base é a


inversa da função exponencial de base .
De acordo com o que foi dito atrás sobre a função inversa, o gráfico de
obtém-se fazendo uma simetria do gráfico de em relação à reta .

Vejamos agora algumas propriedades bastante interesantes dos logaritmos.


Sejam , e .

1.

2.

3. para todo o

4. (mudança de base)

5. e
1.3.4 – Funções Trigonométricas e Trigonométricas Inversas
Seno e arco seno
Operações com Funções
1. Produto de uma função por um número real

(kf )(x) = k * f(x)

O produto é uma nova função, de forma que a cada valor


de x corresponde k vezes o valor de f.

Exemplo:

f:R R

f(x) = 3x + 2

5f : R R

(5f)(x) = 5 * f(x) =

= 5 * (3x + 2) = 15x + 10

2. Soma de funções

Temos f(x) = 2x + 2 e g(x) = - x - 1. Se somarmos membro a


membro obtemos:

f(x) + g(x) = (2x + 2) + (-x - 1) = 2x - x +2 -1 = x + 1

(f + g) (x) = x + 1

Vamos verificar o que


obtivemos:

f(1) = 2 * 1 + 2 = 4

g(1) = - (1) - 1 = -1 - 1 = -2

f(1) + g(1) = 4 + (-2) = 4 - 2 =


2
(f + g) (1) = (1) + 1 = 2

Vemos que, para cada


objecto x, somando as
respectivas imagens de f(x) e
de g(x) obtemos
exactamente o mesmo valor
que obtemos ao calcular
(f + g) (x).

Então, em geral, podemos escrever:

(f + g) (x) = f(x) + g(x)

3. Produto de funções

Seguindo o mesmo procedimento que para a soma de funções,


considerando f(x) = x e g(x) = -x + 2, o produto das funções será:

(f * g) (x) = f(x) * g(x) = x*(-x + 2) = -x2 + 2x

(f * g) (x) = -x2 + 2x

Verificamos que:

f(1) = 1

g(1) = - (1) + 2 = -1 + 2 = 1

f(1) * g(1) = 1 * 1 = 1

(f * g) (1) = -(1)2 + 2 * 1 = -1 +
2=1

Vemos que, de forma


análoga ao que ocorre com a
soma de duas funções, para
cada objecto x, multiplicando
as respectivas imagens de f(x)
e de g(x) obtemos
exactamente o mesmo valor
que obtemos ao calcular
(f * g) (x).

Em geral, escrevemos:

(f * g) (x) = f(x) * g(x)

4. Composição de funções

A composição de uma função f com outra função g é uma nova


função, representada por g º f, definida por:

(g ° f) (x) = g [f(x)]

Primeiro determinamos f(x) e o resultado obtido é o objecto


para a função g. Exemplificando, seja f(x) = x + 1 e g(x) = x2 , temos
(g ° f) (x) = g [f(x)] =g [x + 1] = (x + 1)².

Mas atenção, é diferente se tivermos: (f ° g) (x) = f [g(x)]


= f [x²] = x² + 1.

Inverso da função e função inversa


Quando temos uma função f, tal que para qualquer x do domínio
verificamos que f(x) 0, podemos dizer que existe o inverso da
função de f, e representamo-la por 1/f. Podemos ver um exemplo
representado na figura seguinte:
Se f for uma função injectiva, a função inversa de f é uma
nova função, que se representa por , em que os objectos são as
imagens dadas por f.

Seja f a função definida por y = 3x - 5, a expressão que


define determina-se resolvendo a equação y = 3x - 5 em ordem
a x:

y = 3x - 5 <=> 3x = y + 5 <=> x = (y + 5)/3

logo vem:

O domínio da função inversa é o contradomínio ou conjunto das


imagens da função f. O gráfico da função inversa é simétrico do
gráfico de f em relação à bissectriz y = x.
Função par e função ímpar
Damos o nome de função par à que é simétrica em relação ao
eixo das ordenadas, ou seja, que verifica:

f(-x) = f(x)

O gráfico de uma função par fica determinado se conhecermos a


forma que assume para os números positivos. Para visualizar este
facto vejamos as seguintes figuras:

Damos o nome de função ímpar à função que é simétrica em


relação à origem das coordenadas, ou seja, quando se verifica que:

f(-x) = - f(x)

O gráfico de uma função ímpar fica determinado se


conhecermos a forma que assume para valores positivos. Vejamos
as figuras:
Semelhança de triângulos
Por Daniel Duarte da Silva

Bacharel em Matemática (Mackenzie, 2015)


Licenciado em Matemática (Mackenzie, 2014)

Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL
PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar.
CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a
velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça este
conteúdo0:0003:39AudimaAbrir menu de opções do player Audima.

Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, seus três ângulos são congruentes (na
mesma ordem) e seus lados homólogos são proporcionais.

△ABC∼△DEF⎧⎩⎨⎪⎪A^=D^B^=E^,ABDE=BCEF=ACDFC^=F^
O símbolo ∼ significa “semelhante”.
Cada um dos lados homólogos está em um triângulo e ambos são opostos a ângulos
congruentes.

Razão de semelhança
A razão entre dois lados homólogos ou entre dois triângulos semelhantes (k) é chamada
de razão de semelhança.
ABDE=BCEF=ACDF=k
Exemplo:

Por exemplo, os triângulos abaixo são semelhantes:

Os ângulos são congruentes (iguais) e os lados homólogos são proporcionais.

Note que ABDE=BCEF=ACDF⇒42=84=63=2.


A razão de semelhança será k = 2. Podemos dizer que o triângulo ABC é 2 vezes maior
que DEF ou que DEF é duas vezes menor que ABC.

Teorema fundamental da semelhança


O teorema fundamental da semelhança é o teorema de Tales
aplicado em um triângulo qualquer, o que gera um caso
interessante de semelhança.
Publicado por: Luiz Paulo Moreira Silva em Geometria




Teorema que avalia os resultados de uma reta paralela a um lado de um triângulo

Dois triângulos são semelhantes quando seus lados


correspondentes são proporcionais e seus ângulos, em
ordem, são congruentes.

Assim como no caso da congruência de triângulos, existem


casos de semelhança de triângulos, os quais reduzem o
trabalho de verificar se os triângulos são semelhantes a
verificar apenas a congruência de um ou dois ângulos e a
proporcionalidade entre dois ou três lados. Os casos de
semelhança de triângulos são: ângulo – ângulo, Lado – lado
– lado e Lado – ângulo – Lado.
O teorema fundamental da semelhança também é
conhecido como “teorema de Tales nos triângulos”. Para
compreender esse teorema é bom relembrar primeiro o
teorema de Tales, que diz o seguinte:
Um feixe de retas paralelas, intersectadas por duas retas
transversais quaisquer, determina segmentos de retas
proporcionais como no exemplo:
Nesse exemplo, valem as seguintes proporcionalidades:

MN = MO = NO, além de: MO = RP ou MO = RP


RQ RP QP MN RQ NO
QP
O teorema fundamental da semelhança, por sua vez é
observado em triângulos, diz o seguinte:
Dado o triângulo ABC e a reta r. Se a reta r intersecta os
lados AB e AC, nos pontos D e E desse triângulo,
paralelamente ao lado BC, então os triângulos ABC e ADE
são semelhantes.
Esses dois triângulos são semelhantes porque é possível
mostrar que o caso “Lado ângulo lado” de semelhança se
configura neles. Para isso, basta observar:

1- O ângulo do vértice A é comum aos dois triângulos;


2- Os seguimentos AD e AB são proporcionais aos
segmentos AE e AC, devido ao teorema de Tales.
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As proporcionalidades observadas são:

AD = AE = DE
AB AC BC
Exemplo 1:
1- Sabendo que DE é paralelo a BC, descubra o valor de “h”:

Em decorrência de DE ser paralelo à BC, pelo teorema


fundamental da semelhança, pode-se escrever o seguinte:

AD = DE
AB BC
2,11 = 3
h+2,11 6
2,11 · 6 = 3 · (h+2,11)

12,66 = 3h + 6,33

3h = 12,66 – 6,33

3h = 6,33
h = 6,33
3
h = 2,11

Exemplo 2:
Um quadrado DEFG foi inscrito em um triângulo ABC.
Sendo BC = 32 cm e a altura relativa a essa base igual a 24
cm, calcule o lado do quadrado.

Como DEFG é um quadrado, então o lado DE é paralelo ao


lado GF e, por consequência, DE é paralelo à BC, que é a
base do triângulo. Isso configura o teorema fundamental da
semelhança.
Digamos que o lado do quadrado tem medida igual a X. A
parte da altura do triângulo que sobra da altura do
quadrado é igual a 16 – X. Isso acontece por que a altura é
16 cm. Tendo essas medidas em mãos, basta fazer a
relação de proporcionalidade:

16 – X = X
16 32
32 · (16 – X) = 16 · X

512 – 32X = 16X

– 32X – 16X = - 512

48X = 512

X = 10,6 cm

Propriedades
Da definição de triângulos semelhantes decorrem as seguintes propriedades:

1. reflexiva: um triângulo é semelhante a ele mesmo.

△ABC∼△ABC
2. simétrica: se △ABC o é semelhante ao △DEF , então o △DEF é semelhante
ao △ABC .
△ABC∼△ABC⟺△DEF∼△ABC
3. transitiva: se o △ABC é semelhante ao △DEF, e △DEF é semelhante a
outro △JKL, então o △ABC é semelhante ao △JKL.

{△ABC∼△DEF△DEF∼△JKL⟺△ABC∼△JKL

Congruência de triângulos
Dois triângulos são congruentes de a razão de semelhança for k = 1. Esses triângulos
possuem os ângulos e os lados homólogos ambos congruentes.
△ABC≡△DEF⟺⎧⎩⎨⎪⎪A^≡D^B^≡E^C^≡F^ e AB≡DE,AC≡DF,
BC≡EF.
Exemplo:

1. As figuras abaixo nos mostram pares de triângulos semelhantes, dessa forma calcule
os valores de e x e y:

Observando os lados e os ângulos, os lados homólogos são: AB e DE, AC e DF, BC e


EF. Assim, para encontrar y fazemos:

ABDE=BCEF
18y=129
12y=162
y=16212=272=13,5
Para encontrar x fazemos:
ACDF=BCEF
x18=129
9x=216
x=2169=24

Relações Métricas no Triângulo


Retângulo
Os triângulos que possuem um ângulo igual a 90º são chamados de triângulos
retângulos. O lado oposto ao ângulo de 90º é chamado hipotenusa e os outros dois lados
são chamados de catetos.
No triângulo representado abaixo, o lado a é a hipotenusa e b e c são os catetos.

Ao traçar a altura relativa à hipotenusa, dividimos o triângulo retângulo em dois outros


triângulos retângulos. Conforme figura abaixo:

Observando os medidas dos ângulos desses três triângulos, percebemos que eles são
semelhantes, ou seja:
.
Usando as proporções entre os lados, determinamos as seguintes relações:
Essas relações são muito importantes e são chamadas de relações métricas no triângulo
retângulo.
Para saber mais sobre triângulos, leia também:
As relações métricas são equações que relacionam as medidas dos
lados e de alguns outros segmentos de um triângulo retângulo. Para
definir essas relações, é importante conhecer esses segmentos.
Elementos do triângulo retângulo
A figura a seguir é um triângulo retângulo ABC, cujo ângulo reto é
 e é cortado pela altura AD:

Nesse triângulo, observe que:

 A letra a é a medida da hipotenusa;


 As letras b e c são as medidas dos catetos;
 A letra h é a medida da altura do triângulo retângulo;
 A letra n é a projeção do cateto AC sobre a hipotenusa;
 A letra m é a projeção do cateto BA sobre a hipotenusa.
Teorema de Pitágoras: primeira relação métrica
O teorema de Pitágoras é o seguinte: o quadrado da hipotenusa é igual
à soma dos quadrados dos catetos. Ele é válido para todos
os triângulos retângulos e pode ser escrito da seguinte maneira:
a2 = b2 + c 2
*a é hipotenusa, b e c são catetos.
Exemplo:
Qual é a medida da diagonal de um retângulo cujo lado maior mede
20 cm e o lado menor mede 10 cm?
Solução:
A diagonal de um retângulo divide-o em dois triângulos retângulos.
Essa diagonal fica sendo a hipotenusa, como mostra a figura a seguir:

Para calcular a medida dessa diagonal, basta usar


o teorema de Pitágoras:
a2 = b2 + c 2
a2 = 202 + 102
a2 = 400 + 100
a2 = 500
a = √500

a = 22,36 cm, aproximadamente.

Segunda relação métrica


A hipotenusa do triângulo retângulo é igual à soma das projeções de
seus catetos sobre a hipotenusa, ou seja:
a=m+n

Terceira relação métrica


O quadrado da hipotenusa de um triângulo retângulo é igual ao
produto das projeções de seus catetos sobre a hipotenusa.
Matematicamente:
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h2 = m·n
Assim, se for necessário descobrir a medida da hipotenusa
conhecendo apenas as medidas das projeções, poderemos usar essa
relação métrica.

Exemplo:
Um triângulo cujas projeções dos catetos sobre a hipotenusa medem
10 e 40 centímetros tem que altura?
h2 = m·n
h2 = 10·40
h2 = 400
h = √400

h = 20 centímetros.

Quarta relação métrica


É usada para descobrir a medida de um cateto quando as medidas de
sua projeção sobre a hipotenusa e a própria hipotenusa são
conhecidas:
c2 = an
e

b2 = an
Perceba que b é a medida do cateto AC, e n é a medida de sua
projeção sobre a hipotenusa. O mesmo vale para c.
Exemplo:
Sabendo que a hipotenusa de um triângulo retângulo mede 16
centímetros e que uma de suas projeções mede 4 centímetros, calcule
a medida do cateto adjacente a essa projeção.
Solução:
O cateto adjacente a uma projeção pode ser encontrado a partir de
qualquer uma dessas relações métricas: c2 = am ou b2 = an, pois o
exemplo não especifica o cateto em questão. Assim:
c2 = a·m
c2 = 16·4
c2 = 64
c = √64

c = 8 centímetros.

Quinta relação métrica


O produto entre a hipotenusa (a) e a altura (h) de um triângulo
retângulo é sempre igual ao produto entre as medidas de seus catetos.
ah = bc

Exemplo:
Qual é a área de um triângulo retângulo cujos lados possuem as
seguintes medidas: 10, 8 e 6 centímetros?
Solução:
10 centímetros é a medida do maior lado, portanto, esse é a hipotenusa
e os outros dois são catetos. Para encontrar a área, é necessário saber
a altura, logo, usaremos essa relação métrica para encontrar a altura
desse triângulo e depois calcularemos sua área.
a·h = b·c

10·h = 8·6

10·h = 48

h = 48
10
h = 4,8 centímetros.

A = 10·4,8
2
A = 48
2
A = 24 cm2

Classificação dos Triângulos


Triângulo é um polígono de três lados e três ângulos. Há sete tipos de triângulos e sua
classificação depende da disposição dos ângulos podendo ser: isósceles, equilátero,
escaleno, retângulo, obtuso, agudo ou equiângulo.
Propriedades do Triângulo
 Os triângulos são compostos por três vértices
 A base pode ser qualquer um dos lados para o cálculo da área do triângulo. Quando é um
triângulo isósceles, a base pode ser considerada o lado desigual
 A altura representa a perpendicular a partir do vértice oposto
 Como existem três bases possíveis, existem também três alturas possíveis
 A mediana de um triângulo é a linha a partir do vértice para o ponto médio do lado oposto
 As três medianas intersectam-se em um único ponto denominado centro do triângulo
 O lado mais curto é sempre o oposto ao menor ângulo interior
 O lado mais longo é sempre oposto ao maior ângulo interior

Propriedades comuns a todos os


triângulos
 A soma dos ângulos internos de um triângulo sempre somam 180º
 A soma dos ângulos externos sempre resultam em 360º
 As vértices do triângulo são representadas por letras maiúsculas, A, B, e C. Já os lados são
representados por letras minúsculas, a, b, c.
Tipos de Triângulo
Os triângulos podem ser classificados de duas formas: pelos lados e pelos ângulos
internos. Independente da classificação, os triângulos podem ser mais de um tipo ao
mesmo tempo.
Por exemplo, um triângulo escaleno cujo ângulo reto interior mede 90º pode ser
chamado de triângulo retângulo.
Triângulo Isósceles

Tem dois lados iguais e um diferente. O lado desigual é, em geral, utilizado como
referência de base.
Triângulo Equilátero

Todos os lados são iguais.


Triângulo Escaleno

Nenhum dos lados é igual


Triângulo Retângulo

Um dos ângulos forma 90º


Triângulo Obtuso

Um dos ângulos é maior que 90º

Triângulo Retângulo
Rosimar Gouveia
Professora de Matemática e Física

O triângulo retângulo é uma figura geométrica formada por três lados. Ele possui um
ângulo reto, cuja medida é de 90º, e dois ângulos agudos, menores que 90º.
Representação de um triângulo retângulo

Principais Características
Lados do Triângulo Retângulo
O lado oposto ao ângulo de 90º é chamado de hipotenusa. Esse é o maior dos três lados
da figura.
Os demais lados são denominados de cateto adjacente e cateto oposto.
Note que a hipotenusa é representada como (a) e os catetos como (b) e (c).
Em relação aos lados dos triângulos, temos:
 Triângulo Equilátero: possui os três lados iguais.
 Triângulo Isósceles: possui dois lados iguais, e um diferente.
 Triângulo Escaleno: possui os três lados diferentes.
Ângulos do Triângulo Retângulo
Como ocorre em todos os triângulos, a soma dos ângulos internos do triângulo
retângulo é de 180º.
Os vértices dos ângulos são representados por (A), (B) e (C). Já o "h" é a altura relativa
à hipotenusa.
Portanto, de acordo com a figura acima temos:
 A é um ângulo reto: 90º
 B e C são ângulos agudos, ou seja, são menores que 90º
Feita essa observação, o triângulo retângulo possui dois ângulos complementares,
donde a soma dos dois ângulos medem 90º.
Em relação aos ângulos internos dos triângulos, temos:
 Triângulo Retângulo: possui um ângulo interno reto (90º).
 Triângulo Acutângulo: todos os ângulos internos são agudos, ou seja, as medidas dos
ângulos são menores que 90º.
 Triângulo Obtusângulo: Um ângulo interno é obtuso, ou seja, possui um ângulo com
medida maior do que 90º.
Área do Triângulo Retângulo
Para calcular a área de um triângulo retângulo, utiliza-se a seguinte expressão:

Onde,
A: área
b: base
h: altura
Perímetro do Triângulo Retângulo
O perímetro de uma figura geométrica, corresponde a soma de todos os lados. Ela é
calculada pela seguinte fórmula:
P = L+L+L
ou
P = 3L
Onde,
P: perímetro
L: lados
Leia mais: Perímetro do Triângulo.

Trigonometria no Triângulo
Retângulo
Rosimar Gouveia
Professora de Matemática e Física

A trigonometria no triângulo retângulo é o estudo sobre os triângulos que possuem


um ângulo interno de 90°, chamado de ângulo reto.
Lembre-se que a trigonometria é a ciência responsável pelas relações estabelecidas entre
os triângulos. Eles são figuras geométricas planas compostas de três lados e três ângulos
internos.
O triângulo chamado equilátero possui os lados com medidas iguais. O isósceles possui
dois lados com medidas iguais. Já o escaleno tem os três lados com medidas diferentes.
No tocante aos ângulos dos triângulos, os ângulos internos maiores que 90° são
chamados de obtusângulos. Já os ângulos internos menores que 90° são denominados de
acutângulos.
Além disso, a soma dos ângulos internos de um triângulo será sempre 180°.
Composição do Triângulo Retângulo
O triângulo retângulo é formado:
 Catetos: são os lados do triângulo que formam o ângulo reto. São classificados em:
cateto adjacente e cateto oposto.
 Hipotenusa: é o lado oposto ao ângulo reto, sendo considerado o maior lado do
triângulo retângulo.
Segundo o Teorema de Pitágoras, a soma dos quadrado dos catetos de um triângulo
retângulo é igual ao quadrado de sua hipotenusa:
h2 = ca2 + co2
Leia também:
 Trigonometria
 Ângulos
 Triângulo Retângulo
 Classificação dos Triângulos
Relações Trigonométricas do Triângulo
Retângulo
As razões trigonométricas são as relações existentes entre os lados de um triângulo
retângulo. As principais são o seno, o cosseno e a tangente.

Lê-se cateto oposto sobre a hipotenusa.

Lê-se cateto adjacente sobre a hipotenusa.

Lê-se cateto oposto sobre o cateto adjacente.


Círculo trigonométrico e as razões trigonométricas
O círculo trigonométrico é utilizado para auxiliar nas relações trigonométricas. Acima,
podemos encontrar as principais razões, sendo que o eixo vertical corresponde ao seno e
o eixo horizontal ao cosseno. Além delas, temos as razões inversas: secante, cossecante
e cotangente.

Lê-se um sobre o cosseno.

Lê-se um sobre o seno.

Lê-se cosseno sobre o seno.


Leia também:
 Seno, Cosseno e Tangente
 Círculo Trigonométrico
 Funções Trigonométricas
 Razões Trigonométricas
 Relações Métricas no Triângulo Retângulo
Ângulos Notáveis
Os chamados ângulos notáveis são aqueles que aparecem com mais frequência, a saber:
Relações Trigonométricas 30° 45°

Seno 1/2 √2/2

Cosseno √3/2 √2/2

Tangente √3/3 1
Saiba mais:
 Exercícios de Trigonometria
 Lei dos Senos
 Lei dos Cossenos
 Relações Trigonométricas
 Tabela Trigonométrica
Exercício Resolvido
Num triângulo retângulo a hipotenusa mede 8 cm e um dos ângulos internos possui 30°.
Qual o valor dos catetos oposto (x) e adjacente (y) desse triângulo?
De acordo com as relações trigonométricas, o seno é representado pela seguinte relação:
Sen = cateto oposto/hipotenusa
Sen 30° = x/8
½ = x/8
2x = 8
x = 8/2
x=4
Logo, o cateto oposto desse triângulo retângulo mede 4 cm.
A partir disso, se o quadrado da hipotenusa é a soma dos quadrados de seus catetos,
temos:
Hipotenusa2 = Cateto oposto2 + Cateto adjacente2
82 = 42+y2
82 - 42 = y2
64 - 16 = y2
y2 = 48
y = √48
Logo, o cateto adjacente desse triângulo retângulo mede √48 cm.
Assim, podemos concluir que os lados desse triângulo medem 8 cm, 4 cm e √48 cm. Já
seus ângulos internos são de 30° (acutângulo), 90° (reto) e 60° (acutângulo), visto que a
soma dos ângulos internos dos triângulos sempre será 180°.
Exercícios de Vestibular
1. (Vunesp) O cosseno do menor ângulo interno de um triângulo retângulo é √3/2. Se a
medida da hipotenusa desse triângulo é 4 unidades, então é verdade que um dos catetos
desse triângulo mede, na mesma unidade,
a) 1
b) √3
c) 2
d) 3
e) √3/3
Alternativa c) 2
2. (FGV) Na figura a seguir, o segmento BD é perpendicular ao segmento AC.

Se AB = 100m, um valor aproximado para o segmento DC é:


a) 76m.
b) 62m.
c) 68m.
d) 82m.
e) 90m.
Alternativa d) 82m.

Teorema de Tales
Rosimar Gouveia
Professora de Matemática e Física

O Teorema de Tales é uma teoria aplicada na geometria acerca do conceito relacionado


entre retas paralelas e transversais.
O teorema foi desenvolvido pelo filósofo, astrônomo e matemático grego Tales de
Mileto (624 a.C.- 558 a.C.) e, por isso, recebe esse nome.
O experimento de Tales foi realizado através da observação de uma sombra da
pirâmide. A partir disso, ele conseguiu calcular a altura da pirâmide Quéops, no Egito,
com base na sombra que ela projetava.
Considerado o “Pai da Geometria Descritiva”, Tales contribuiu para o avanço dos
estudos de razão e proporção, que até os dias de hoje são utilizados para calcular
distâncias.
Enunciado
O enunciado do Teorema de Tales é expresso pela sentença:
“a interseção entre duas retas paralelas e transversais formam segmentos
proporcionais.”

Exemplo
Para compreender melhor o teorema de tales, observe a figura abaixo:

Na figura acima as retas transversais u e v interceptam as retas paralelas r, s e t. Os


pontos pertencentes na reta u são: A, B e C; e na reta v, os pontos: M, N e O. Logo, de
acordo com o Teorema de Tales:

Lê-se: AB está para BC, assim como DE está para EF.

Teorema de Tales nos Triângulos


O teorema de Tales também é aplicado em situações que envolvem triângulos. Veja
abaixo um exemplo em que se aplica o teorema:

De acordo com a semelhança de triângulos podemos afirmar que: o triângulo ABC é


semelhante ao triângulo AED. É representado da seguinte forma:
Δ ABC ~ Δ AED
VEJA TAMBÉM: Fórmulas de Matemática

Exercícios Resolvidos
Determine o valor de x nas figuras abaixo:
Exercício 1

Exercício 2
Exercício 3

Critérios de Semelhança de Triângulos


Critério AA => Ângulo-Ângulo: Se dois triângulos têm dois ângulos internos correspondentes
congruentes, então os triângulos são semelhantes.
Demonstração:

No caso dos dois triângulos serem


congruentes, nada há a demonstrar, pois por definição de congruência os triângulos são
necessariamente semelhantes. Suponhamos, então, como indicado na figura, o triângulo ABC maior
que o triângulo DEF e construamos o triângulo AGH tal que a medida do lado AG seja igual à
medida do lado DE, o ângulo G congruente ao ângulo E e H sobre o lado AC.
Além disso, como o ângulo A é congruente ao ângulo D, por hipótese, o triângulo AGH é congruente
ao triângulo DEF (critério ALA da congruência entre triângulos) e portanto semelhantes.

Por outro lado, pelo Teorema Fundamental, temos que o triângulo AGH é semelhante ao triângulo
ABC, já que o lado GH é paralelo ao lado BC. E, finalmente, como o triângulo ABC é semelhante ao
triângulo AGH, e AGH, por sua vez, é semelhante a DEF, concluímos, pela propriedade transitiva,
que o triângulo ABC é semelhante ao triângulo DEF.

As demonstrações dos demais critérios ficam como exercício.

Critério AAA => Ângulo-Ângulo-Ângulo: Se os ângulos de um triângulo forem respectivamente


congruentes aos ângulos correspondentes de outro triângulo, então os triângulos são semelhantes.
Critério LAL => Lado-Ângulo-Lado: Se as medidas de dois dos lados de um triângulo são
proporcionais aos homólogos do outro triângulo e os ângulos determinados por estes lados são
congruentes, então os triângulos são semelhantes.
Critério LLL => Lado-Lado-Lado: Se as medidas dos lados de um triângulo são respectivamente
proporcionais às medidas dos lados correspondentes de outro triângulo, então os triângulos são
semelhantes.

DEMONSTRACAO DO TEOREMA DE PITAGORAS

Teorema de Pitágoras
Um triângulo é denominado retângulo se um de seus ângulos é reto, ou seja, tem 90 graus. O lado
de maior medida é denominado hipotenusa (a) e os outros dois lados de catetos (b e c).

Pitágoras estabeleceu, então, em seu mais famoso teorema que: O quadrado da hipotenusa é igual
a soma dos quadrados dos catetos, i.e.:
a2 = b 2 + c 2
Para finalizar o artigo com chave de ouro vamos demonstrar o Teorema de Pitágoras com o uso dos
critérios de semelhança.

Demonstração:
Observe que os triângulos ABH e ABC são semelhantes como decorrência do critério AA, uma vez
que ambos possuem um ângulo reto e o ângulo B em comum. Daí tiramos a seguinte relação entre
os lados homólogos:

c/a = m/c => c2 = a.m => c2 = a.(a – n) => c2 = a2 – an [1]


Pela mesma razão os triângulos AHC e ABC são semelhantes. Logo:

b/a = n/b => b2 = an [2]


Substituindo [2] em [1] vem que:

c2 = a2 – b2 => a2 = b2 + c2.

DIDACTICA DE MATEMATICA

TEORIAS DE APRENDIZAGEM. DEFINICAO.

A teoria da aprendizagem, posto isto, visa interpretar os casos de


aprendizagem e sugere soluções a inconvenientes que possam
surgir neste tipo de processos

O que são teorias de aprendizagem


Teorias de aprendizagem são os estudos que procuram investigar,
sistematizar e propor soluções relacionadas ao campo do aprendizado
humano.

Esta área de investigação remonta à Grécia Antiga. Neste período, o


processo pelo qual uma pessoa adquire conhecimento já era tema de
investigação dos filósofos gregos. Entretanto, a área de estudo ganhou
destaque a partir do século XX, quando o advento da psicologia.

PRINCIPAIS TEORIAS DE APRENDIZAGEM


 4.1 APRENDIZAGEM. ...
 4.2 – COMPORTAMENTALISMO OU BEHAVIORISMO: PAVLOV E SKINNER.
...
 4.3 – TEORIA DE APRENDIZAGEM SOCIAL: BANDURA. ...
 4.4 – COGNITIVISMO: PIAGET. ...
 4.5 – TEORIA SOCIOINTERACIONISTA: VYGOTSKY. ...
 4.6 – APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA : AUSEBEL.

APRENDIZAGEM
Sabe-se que a aprendizagem é um processo contínuo, que pode ocorrer em qualquer situação.
Nesse sentido, podemos dizer que um dos fatores essenciais do aprendizado é a cultura, pois
ela molda o sujeito por meio de suas relações com o meio.
Muitas pessoas confundem construção de conhecimento com aprendizagem. Entretanto,
aprender é algo muito mais amplo, pois é a forma de o sujeito aumentar seu conhecimento.

Vamos refletir: Como acontece a aprendizagem? O que ocorre dentro do sujeito? Como
funciona a relação entre comportamento e aprendizagem?
4.2 – COMPORTAMENTALISMO OU BEHAVIORISMO: PAVLOV E SKINNER

O Behaviorismo é uma corrente da psicologia que define o comportamento humano como


resultado “das influências dos estímulos do meio”. Sendo assim, o comportamento pode ser
moldado de acordo com estímulos e respostas. Podemos utilizar como exemplo aquele sujeito
que recebe um treinamento específico, que o faz passar numa prova x. Todavia, esses
resultados precisam ser duradouros, para que possa ser caracterizada uma mudança definitiva
no comportamento. Os principais representantes do behaviorismo são: Ivan Pavlov e Burrhus
Frederic Skinner.
Pavlov desenvolveu a teoria do comportamento em resposta aos estímulos do ambiente. “De
acordo com Pavlov, o requisito fundamental é que qualquer estímulo externo seja o sinal
(estímulo neutro) de um reflexo condicionado e se sobreponha à ação de um estímulo absoluto”
(LA ROSA, 2003, P. 45).

OS TRÊS TIPOS DE ESTÍMULOS SÃO OS SEGUINTES:

Estímulo neutro – é involuntário, pois não está relacionado com uma ação ou reação;
todavia, deve-se sempre perguntar se ele é neutro em relação a que. Um evento qualquer
costuma ser reativo em relação à uma ação e neutro em relação à outra. Exemplo:
Contração da pupila.
Estímulo condicionado – era neutro em um primeiro momento, mas depois de vivenciar
diversas repetições e associações, passou a ser condicionado. Exemplo: resultado de
treinamento de animais.
Estímulo incondicionado – é o mesmo que um reflexo inato, que é natural do
organismo. Exemplo: estímulo incondicionado – calor = resposta incondicionada – suor.
Skinner é o principal representante do behaviorismo, pois foi ele “quem levou até as últimas
consequências os princípios empiristas no estudo da aprendizagem. Para esta corrente, o ser
humano se resume às contingências observáveis.” Ela trabalha principalmente com a ideia de
extinção operante, estímulos, reforços (LA ROSA, 2003, P.57).
Como aplicar essa teoria na prática da tutoria? O behaviorismo é encontrado no ensino
tradicional, pois se baseia em estímulos, respostas e reforços. As notas das avaliações e
elogios, por exemplo, podem ser entendidas como reforço.

4.3 – TEORIA DE APRENDIZAGEM SOCIAL: BANDURA

A abordagem da aprendizagem social foi fundada pelo psicólogo Bandura e tem algumas
semelhanças com o behaviorismo de Skinner. A diferença é que “o comportamento é controlado
não só pelas consequências externas, (...), mas também pelo reforço vicariante e pelo auto-
reforço” (LA ROSA, 2003, P. 88).
Bandura diz que somos expostos a diversos padrões de comportamentos, mas só vamos imitá-
los se tivermos reforço. No caso específico da sala de aula, os elementos mais sutis podem
indicar reforços ou punição. Por exemplo: se um aluno faz uma pergunta e o professor diz que
está fora do contexto num tom de ridicularização, esse é um exemplo de punição.

EXISTEM DOIS TIPOS DE REFORÇO:

Reforço direto – ocorre por uma ação direta. Exemplo: uma medalha dada em uma
competição. Reforço vicariante – ocorre pela observação de um acontecimento.
Exemplo: Observo uma batida de carro e aprendo que, se andar em alta velocidade, posso
sofrer um acidente também.
4.4 – COGNITIVISMO: PIAGET

Para Piaget (Apud Lima, 1984), o desenvolvimento da mente é um processo dialético que
ocorre por meio da autorregulação. Para este autor, todos os processos vitais, sejam eles
psicológicos, biológicos ou sociológicos, se comportam da mesma forma. Isto significa que,
diante das dificuldades de assimilação, o organismo se acomoda (modifica), e assim pode
assimilar sucessivas vezes. O resultado entre a assimilação e a acomodação é a adaptação.

Por meio desse processo, o autor sugere uma mudança na pedagogia da época, pois diz que
os alunos precisam ser desafiados. Dessa forma, caberia ao professor “propor situações que
estimulem a atividade re-equilibradora do educando.” (...) “Ninguém educa ninguém: é o
próprio aluno que se educa” (Lima, 1984, p. 19).

Piaget diz que o desenvolvimento mental se dá pela socialização e que a pedagogia é a


arte de modificar a sociedade. Sendo assim, como educadores, de que forma podemos
provocar a sensação de desafio nos alunos?
4.5 – TEORIA SOCIOINTERACIONISTA: VYGOTSKY
Vygotsky é o fundador da teoria sociointeracionista, que pode ser dividida em dois princípios. O
primeiro princípio é estudar o processo, pois o psicólogo entende que o estudo histórico do
comportamento é a base de tudo.
Nesse contexto, o desenvolvimento cultural da criança somente pode ser compreendido como
um processo vivo de desenvolvimento, de formação, de luta e, nesse sentido, deve ser objeto
de um verdadeiro estudo científico (LA ROSA, 2003, P. 128).
O segundo princípio seria a origem social dos fenômenos psicológicos. Esse fato deve ser
levado em consideração em qualquer pesquisa, pois sem ele, pode-se cair num reducionismo
psicológico e social.
A teoria sociointeracionista está centrada, basicamente, no processo da mediação, que está
dividida em dois tipos de elementos mediadores: os instrumentais e os signos. O instrumental é
o que está entre o trabalhador e o seu objeto de trabalho. Já o signo “age como um
instrumento da atividade psicológica de maneira análoga ao papel do instrumento de trabalho”
(LA ROSA, 2003, P. 133).
Baseando-se nessas relações, Vygotsky diz que o sujeito constrói o conhecimento pela
aprendizagem, promovendo o desenvolvimento mental, e por meio dele, deixaria de ser um
animal para se tornar um ser humano. Dessa forma, tanto a aprendizagem quanto o
desenvolvimento acontecem pela dialética.

Na teoria de Vygotsky, o professor é visto como um mediador, pois o ser humano está em
constante desenvolvimento mental e todas as suas relações são conquistadas pela
mediação. Sendo assim, qual a atitude que o tutor deve ter para mediar a relação entre o
aluno e o conhecimento, se baseando no fato que essa relação é dialética? Diante de uma
dúvida do aluno, o tutor deve responder com provocações que o conduzam a descobrir a
resposta sozinho, agindo como um mediador, um provocador de ideias.
4.6 – APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA : AUSEBEL

A teoria da aprendizagem significativa, segundo Ausebel, se propõe a construir algo novo a


partir do conhecimento prévio dos alunos, utilizando alguns meios, tais como o mapa
conceitual. O objetivo dessa teoria é sempre descobrir coisas novas e promover uma
aprendizagem prazerosa.

Trabalhar com mapas conceituais é uma forma de utilizar a aprendizagem significativa. Por
meio deles, podemos identificar os conhecimentos prévios dos alunos e/ou reforçar os
conteúdos já adquiridos (PELIZZARI ET AL, 2002).

O termo aprendizagem significativa foi escolhido baseando-se no fato de que a aprendizagem


deve se dar a partir de um conhecimento prévio, dando assim, significado ao processo. Pois, se
não significar algo, a aprendizagem se torna mecânica ou repetitiva, que é o caso da
memorização. Um aprendizado mecânico é aquele que foi decorado e logo será esquecido. Já o
significativo se incorpora ao sujeito, pois nele ocorre um processo de modificação do
conhecimento.

Para que o processo de aprendizagem significativa possa ocorrer, são necessárias duas
condições: i) o aluno precisa querer aprender e ii) o conteúdo a ser ensinado precisa ter
características significativas, ou seja, deve ser flexível para que se adapte à experiência
individual de cada aluno (PELIZZARI ET AL, 2002).
Como exemplo de como podemos aplicar a aprendizagem significativa, observe abaixo o mapa
conceitual com os elementos necessários para que a aprendizagem significativa ocorra:

Imagem

Sendo assim, "os alunos sempre trazem alguma coisa deles mesmos para a negociação. Não
são como uma tábua rasa ou um recipiente vazio que o professor deve preencher” (PELIZZATI
ET AL, 2002).

O Behaviorismo é uma corrente da psicologia que define o comportamento


humano como resultado “das influências dos estímulos do meio”. Sendo assim,
o comportamento pode ser moldado de acordo com estímulos e respostas. ...
Pavlov desenvolveu a teoria do comportamento em resposta aos estímulos do
ambiente.

Qual o objetivo da psicologia da aprendizagem?

O objetivo da disciplina Psicologia da Aprendizagem é apresentar o conceito


deaprendizagem e as diferentes abordagens de estudo deste processo
psicológico, analisando as bases epistemológicas das duas principais concepções
deaprendizagem, com ênfase nas teorias cognitivas da aprendizagem.

Quais são as teorias de ensino?

No campo da educação a interação, que é um dos conceitos fundamentais da


teoria de Vygotsky, encaixa-se na concepção de escola que se pretende
efetivar no sistema brasileiro de ensino. E neste caso, o professor e o aluno
passam a ter um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem.

O que diz a teoria de Pavlov?

De modo a testar a sua teoria de condicionamento clássico, Pavlov passou a


sua tese à prática utilizando cães. Aqui, e tendo como base a sua experiência
mais famosa, oferece-se comida a dois cães (estímulo não condicionado), com
o reflexo a ser a salivação. ... Só o toque do sino produziu a salivação nos
animais.
Qual é o nome da teoria de Piaget?

Através da minuciosa observação dos seus filhos e principalmente de outras


crianças, Piaget impulsionou a Teoria Cognitiva, onde propõe a existência de
quatro estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano: os estágios da
inteligência sensório-motora, pré-operatória, operatório concreto e operatório
formal ou ...

O que diz a teoria de Vygotsky?

Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da


interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio.
... A aprendizagem é uma experiência social, a qual é mediada pela interação
entre a linguagem e a ação.

Qual foi o objeto de estudo de Vygotsky?

Formado em Letras e em Psicologia, Vygotsky elegeu a linguagem


como objeto de estudo. Para ele, a linguagem tinha papel fundamental na
mediação entre as relações sociais e a aprendizagem. O objeto de estudo de
Vygotsky era o desenvolvimento humano, a partir do processo histórico que o
indivíduo estava vivendo.

Quais os principais autores do behaviorismo?


Behavioristas famosos
 Ivan Pavlov.
 Edward C. Tolman.
 Clark L. Hull.
 Burrhus Frederic Skinner.
 Conwy Lloyd Morgan.
 J.R. Kantor.
 John Broadus Watson.
 Joseph Wolpe.
 Qual é o papel da Psicologia na educação?
 O papel do psicólogo escolar. O papel do psicólogo na escola é
mostrar aos professores, baseando-se nas ideias da psicologia sócio-
histórica, a importância que eles têm para constituir a personalidade de
seus alunos. ... Deve-se divulgar, levar o conhecimento de como se
forma a subjetividade do aluno.24/06/2013

 Qual a educação a psicologia deseja?

 O principal objetivo desta área é contribuir com o processo de ensino-
aprendizagem, com o desenvolvimento humano e com as relacões
interpessoais no contexto escolar, por meio de diferentes estratégias
junto aos professores, alunos, familias e gestão escolar.

 Qual a teoria de Bruner?

 Teoria Cognitiva de Bruner Jerome Bruner é um psicólogo do
desenvolvimento ameriano que, como Piaget, tem desenvolvido
uma teoria do desenvolvimento cognitivo. Na sua perspectiva, a
aprendizagem pode ser sumarizada como compreensão geral da
estrutura de uma determinada matéria (Bruner 1962:28).

 Qual a teoria de David Ausubel?

 A teoria de David Ausubel é baseada na visão cognitivista e segundo
estavisão, aprendizagem é a organização e integração de material na
estrutura cognitiva do indivíduo.

 O que é a Teoria de Piaget?

 De acordo com Piaget, as crianças possuem um papel ativo na
construção de seu conhecimento, de modo que o termo construtivismo
ganha muito destaque em seu trabalho. O desenvolvimento cognitivo,
que é a base da aprendizagem, se dá por assimilação e acomodação.

 O que é a teoria do condicionamento?

 O condicionamento operante foi desenvolvido pelo psicólogo norte-americano
Burrhus Frederic Skinner, o qual estabelece que todo comportamento é
influenciado por seus resultados, havendo um estímulo reforçador, podendo
ser positivo, quando fortalece o tipo de comportamento (recompensa); ou
negativo, quando tende a

 O que a teoria Piaget defende?

 Principal representante da psicologia da aprendizagem, que centra suas
investigações nas estruturas cognitivas, Jean Piaget defendia a ideia
de que o conhecimento não existe: aquilo a que se dá este nome é um
conjunto de capacidades intelectuais hierarquicamente classificadas que
requerem uma visão científica mais ...

 Qual o principal foco da teoria de Piaget?

 A teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget sugere que as
crianças passam por quatro estágios diferentes de desenvolvimento
mental. Sua teoria se concentra não apenas na compreensão de como
as crianças adquirem conhecimento, mas também na própria natureza
da inteligência.

 O que é Cognitivismo na educação?

 Ressalta a cognição como o ato como o ser humano reconhece o
mundo, observa os processos mentais, ou seja, como o conhecemos. ...
No processo de aprendizagem avalia-se a estrutura cognitiva, como
sendo a organização e integração de conteúdos de suas ideias em uma
área reservada de conhecimento, resultando na aprendizagem.09/10/2012

 O que é o construtivismo de Piaget?

 O construtivismo é uma teoria da aprendizagem, também entendida
como uma corrente pedagógica, que tem como principal foco o
entendimento da obtenção da aprendizagem relacionado com a
interação do indivíduo com o meio.

 Qual é a linha de pensamento de Vygotsky?

 É a capacidade humana de unir a linguagem ao pensamento para
organizar a realidade. Para Vygotsky, o pensamento deixa de ser
biológico, como o dos primatas, para se tornar histórico-social,
diferenciando o homem dos outros animais. Sua principal marca é a
construção dos significados das palavras.

 Qual é o conceito de Vygotsky?

 Psicologia. Síntese das idéias da Vygotsky, o conceito de vygotsky,
as ideologias de Vygotsky, as contradições das idéias de Vygotsky. ...
As funções psicológicas de uma pessoa são desenvolvidas ao longo do
tempo e mediadas pelo social, através de símbolos criados pela cultura.

A teoria de Piaget identifica quatro estádios de desenvolvimento e um


conjunto de processos através dos quais acriança progride de um estádio a
outro:
1) Estádio Sensório-Motor ( do nascimento aos 2 anos) - a criança, através
de uma interacção física com o seu meio, constrói um conjunto de
"esquemas de ac¡ão" que lhe permitem compreender a realidade e a forma
como esta funciona.Acriança desenvolve o conceito de permanência do
objecto, constrói alguns esquemas sensório-motores coordenados e é capaz
de fazer imitações genuínas (adquirindo representações mentais cada vez
mais complexas);
2) Estádio Pré-Operatório (2 - 6 anos) - a criança é competente ao nível do
pensamento representativo mas carece de operações mentais que ordenem e
organizem esse pensamento. Sendo egocêntrica e com um pensamento não
reversvel, a´criança não é ainda capaz, por exemplo de conservar o número
e a quantidade.
3) Operações Concretas (7 - 11 anos) - conforma a experiência física e
concreta se vai acumulando, a criança começa a conceptualizar, criando
"estruturas lógicas" para a explicação das suas experiências mas ainda sem
abstracção.
4) Operações Formais (11- 15 anos) - Como resultado da estruturação
progressiva do estádio anterior a criança atinge o raciocínio abstracto,
conceptual, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis e sendo capaz
de pensar cientificamente.

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