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Legislação de Trânsito – Resumo

Prof.ª Morgana Diefenthaeler

Matéria: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO


Professor: MORGANA DIEFENTHAELER
RESUMO
Legislação de Trânsito – Resumo
Prof.ª Morgana Diefenthaeler

Disposições preliminares - Código de Trânsito


Brasileiro (CTB)

Sumário
1-Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro
............................................................................................................ 3

2- ABRANGÊNCIA DO CTB ........................................................ 4

2.1- Conceito de Trânsito ..................................................................... 5

2.2- Direito de Todos e Dever dos órgãos e entidades do SNT ............. 6

3- RESPONSABILIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO ............... 7

Responsabilidade Objetiva ou Subjetiva? ............................................ 7

4- PRIORIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO ........................... 9

5- VIAS TERRESTRES ............................................................. 10

5.1- Conceito de Via ........................................................................... 10

5.2- Tipos de Vias Terrestres ............................................................. 11

5.3- Classificações das Vias Terrestres .............................................. 13

6- APLICAÇÃO DO CTB........................................................... 15

7- ANEXO I DO CTB ............................................................... 15

8- ADENDO: ANEXO II do CTB ............................................... 17

9- Referências Bibliográficas ................................................. 19


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1- Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

XI - trânsito e transporte;

O CTB é constituído por um total de 341 artigos e 2 anexos, encontrando-se


assim estruturado:

Art. 1º ao art. 290


Parte Administrativa
Art. 291 ao art. 312
Parte Criminal
Art. 313 ao art. 341
Disposições Finais e Transitórias

Anexo I - Conceitos e Definições

Anexo II - Sinalização de Trânsito

As DISPOSIÇÕES PRELIMINARES constituem os 4 primeiros artigos do CTB,


cuja função é apresentar o Código e dar as linhas gerais de entendimento e
funcionamento desta Legislação.

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2- ABRANGÊNCIA DO CTB

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do


território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.

➢ Qualquer Natureza
O que significa “trânsito de qualquer natureza”?
Significa que o CTB abrangerá todos os tipos de circulação nas vias, seja de
veículos, pessoas, animais; sejam elas lícitas ou ilícitas (se relacionem a
aspectos criminais ou administrativos)

➢ Vias Terrestres do Território Nacional


Aqui temos 2 conceitos diferentes: vias terrestres e território nacional.
As vias terrestres serão estudadas ainda nesta aula, em tópico adiante!
Estudaremos o conceito de vias e as suas respectivas classificações.
Quanto ao território nacional, o CTB regula apenas as vias que se encontram
dentro do Brasil! Ou seja, mesmo que uma via possua continuação para fora do
Brasil (caso que ocorre muito em rodovias federais), a partir da fronteira, não
há mais ingerência do CTB.

➢ Abertas à Circulação
O CTB só regula as vias que são abertas à circulação do público.
Assim, e como estudaremos adiante, mesmo que uma via esteja localizada
dentro de uma propriedade privada, ela poderá sofrer a regulação do CTB.

Vias Públicas Vias abertas à circulação do


público
• São as vias de propriedade do • São as vias, não
poder público necessariamente públicas,
podendo ser se propriedade
privada, mas que sejam
acessíveis ao público em
geral

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2.1- Conceito de Trânsito


Ou seja, trânsito é um conceito definido ao redor de três elementos:

O quê? •Utilização das vias

•pessoas, veículos e animais, isolados ou


Por quem?
em grupos, conduzidos ou não

•circulação, parada, estacionamento e


Para quê?
operação de carga ou descarga

O trânsito compreende a atividade de utilização das vias.


As vias são utilizadas pelos seus usuários. Para fins de definição de trânsito,
os usuários das vias são todos os tipos de:
✓ Pedestres;
✓ Veículos;
✓ Animais

Quanto aos animais, estes podem estar:


✓ Sozinhos, ou não
✓ Conduzidos, ou não
A utilização das vias por estes usuários compreende as atividades de:

Utilização das vias

Carga e
Circulação Parada Estacionamento
Descarga

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Embarque e Parada ou
Passageiros
Desembarque Estacionamento

Operação de
Carga ou Animais Estacionamento
Carga e Descarga

2.2- Direito de Todos e Dever dos órgãos e entidades do SNT


Este tópico é bastante intuitivo, de forma que pela leitura já é possível
compreender sua essência:

§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever


dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito,
a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as
medidas destinadas a assegurar esse direito.

A emenda constitucional nº 82/2014 elevou a segurança viária ao status


de direito constitucional, nos moldes já previstos pelo CTB:

§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da


incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de


outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à
mobilidade urbana eficiente; e

II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos


respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito,
estruturados em Carreira, na forma da lei.

Esquematizando....

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Direito de todos

Segurança no Trânsito

Dever dos integrantes do SNT

O velho chavão: “o maior cuida do menor”. Veja o quadro esquemático:

Os veículos de maior porte são


responsáveis

pelos de menor porte

Todos os motorizados são


responsáveis

pelos veículos não motorizados

E todos são responsáveis pela


segurança dos pedestres.

3- RESPONSABILIDADE DOS ÓRGÃOS DE


TRÂNSITO
Primeiramente, vamos ler o que o art. 3º do CTB traz acerca da responsabilidade
dos órgãos de trânsito:

§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito


respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por
danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na
execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o
exercício do direito do trânsito seguro.

Responsabilidade Objetiva ou Subjetiva?


Adotou-se, com isso, a teoria da responsabilidade objetiva da Administração, a
qual possui o dever de indenizar pelos danos causados em decorrência dos atos
praticados. Assim, basta provar a existência da ação pública, do dano, e do nexo
causal entre eles:

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Dano
Ação

Nexo
Responsabilidade Causal
Objetiva da
Administração

Indenização

Até agora falamos de atos praticados pela Administração, mas.... E quanto às


omissões? Nesse caso, em que pese a existência de divergências doutrinárias e
jurisprudenciais, o entendimento majoritário ainda é o de que há, nesse caso, a
necessidade de comprovar que houve DOLO ou alguma das modalidades de
CULPA, enquadrando-se na teoria da responsabilidade subjetiva da
Administração:

Responsabilidade
Subjetiva da
Administração
Indenização
Dolo ou
Culpa
Nexo causal

Dano

Omissão

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Responsabilidade Objetiva dos Integrantes do SNT

•Ação DIREITO À
•Omissão Nexo INDENIZAÇÃO
Dano
•Erro na Causal PELOS ÓRGÃOS
execução e DO SNT!
manutenção

Acerca dos problemas na sinalização, o art. 90, §1º do CTB atribui que a
responsabilidade por falta, insuficiência ou incorreta colocação de sinalização
será do responsável pela sinalização da rodovia:

Art. 90 […] § 1º O órgão ou entidade de trânsito


com circunscrição sobre a via é responsável pela
implantação da sinalização, respondendo pela sua
falta, insuficiência ou incorreta colocação.

4- PRIORIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO


O CTB traz uma prioridade para todas as ações dos integrantes do SNT, que é
a Defesa da Vida.
A vida está em primeiro lugar no trânsito, de forma que todas as ações, sejam
elas regulamentadoras, fiscalizatórias ou punitivas, devem estar alinhadas com
esse objetivo principal.
Você deve ter notado que o artigo traz duas nuances acerca do princípio da
defesa da vida: a preservação da saúde e do meio ambiente.

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PRIORIDADE das Preservação


ações do SNT da saúde

Defesa da vida

Preservação
do meio
ambiente

5- VIAS TERRESTRES
Já vimos que a utilização das vias terrestres se relaciona intimamente com o
conceito de trânsito.

5.1- Conceito de Via


Antes de mais nada, vamos definir o que é uma via (Anexo I do CTB):

VIA - superfície por


onde transitam veículos,
pessoas e animais,
compreendendo a pista,
a calçada, o
acostamento, ilha e
canteiro central.

O que são veículos, pessoas e animais, nós já sabemos... Vamos focar no


conceito dos componentes da via, novamente extraídos do Anexo I do CTB. Note
que cada componente possui uma definição e uma finalidade diferente:
✓ Pista- parte da via normalmente utilizada para a circulação de
veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em
relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.
✓ Calçada- parte da via, normalmente segregada e em nível
diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito

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de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano,


sinalização, vegetação e outros fins.
✓ Acostamento- parte da via diferenciada da pista de rolamento
destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de
emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver
local apropriado para esse fim.
✓ Ilha- obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à
ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção.
✓ Canteiro Central- obstáculo físico construído como separador de
duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias
(canteiro fictício).
A pista destina-se, normalmente, para o trânsito de veículos.
Há hipóteses, entretanto, em que se admite a circulação de
pedestres. Ou seja, não é exclusiva para a circulação de veículos.
Em diferente situação está a calçada: ela é reservada para a
circulação de pedestres.

5.2- Tipos de Vias Terrestres


Veja o que dispõe o art. 2º sobre as vias terrestres:

Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os


logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias,
que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as
circunstâncias especiais.

Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias


terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas
e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados
de uso coletivo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

Qual o conceito de cada uma delas e as diferenças respectivas?


Vamos inicialmente tomar emprestadas algumas definições trazidas pelo Anexo
I do CTB:

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• espaço livre destinado pela


municipalidade à circulação, parada ou
LOGRADOURO estacionamento de veículos, ou à
PÚBLICO circulação de pedestres, tais como
calçada, parques, áreas de lazer,
calçadões.

ESTRADA • via rural não pavimentada.

RODOVIA • via rural pavimentada.

Em sua totalidade, as vias terrestres são:

ruas
avenidas
logradouros
caminhos
passagens
estradas
rodovias

As áreas portuárias também constituem vias terrestres passíveis de fiscalização!


Veja o que diz o art. 7º-A do CTB:

Art. 7o-A. A autoridade portuária ou a entidade


concessionária de porto organizado poderá celebrar
convênios com os órgãos previstos no art. 7o, com a
interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente
interessados, para o fim específico de facilitar a autuação
por descumprimento da legislação de
trânsito. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)

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praias abertas à circulação pública

vias internas condominiais


Também são
vias terrestres
vias e áreas de estacionamentos privados de uso
coletivo

áreas portuárias

Para ilustrar algumas peculiaridades, vamos tomar por exemplo um posto de


gasolina.

5.3- Classificações das Vias Terrestres


Cada tipo de via terrestre pode ser enquadrado em uma ou mais classificações.
Veja as definições do Anexo I do CTB:

VIA RURAL VIA URBANA

• estradas e rodovias. • ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e


similares abertos à circulação pública,
situados na área urbana,
caracterizados principalmente por
possuírem imóveis edificados ao longo
de sua extensão.

As vias urbanas são, ademais, separadas entre vias de trânsito rápido, vias
arteriais, vias coletoras e vias locais. Veja as definições e diferenças entre cada
uma no quadro abaixo:

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Vias urbanas

Trânsito
Arterial Coletora Local
rápido

caracterizada
por destinada a
caracterizada interseções em coletar e
por acessos nível, distribuir o
especiais com geralmente trânsito que caracterizada
trânsito livre, controlada por tenha por interseções
sem interseções semáforo, com necessidade de em nível não
em nível acessibilidade entrar ou sair semaforizadas,
sem aos lotes das vias de destinada
acessibilidade lindeiros e às trânsito rápido apenas ao
direta aos lotes vias secundárias ou arteriais, acesso local ou
lindeiros e e locais, possibilitando a áreas
sem travessia possibilitando o trânsito restritas.
de pedestres em o trânsito dentro das
nível. entre as regiões da
regiões da cidade.
cidade.

Para fins de prova, saber a classificação de uma via é particularmente


importante para definir a velocidade máxima e mínima que poderá ser
desenvolvida nessa via. O estudo dessas velocidades, entretanto, será visto em
outra aula.

POSSUI SEMÁFORO? POSSUI INTERSEÇÃO? TIPO RESULTANTE

NÃO NÃO Trânsito Rápido

SIM SIM Arterial

SIM SIM Coletora

NÃO SIM Local

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6- APLICAÇÃO DO CTB
O art. 3º do CTB prevê a quem são aplicáveis as suas disposições:

Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer


veículo, bem como aos proprietários, condutores dos
veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele
expressamente mencionadas

7- ANEXO I DO CTB
O Anexo I do CTB traz uma série de conceitos que são utilizados ao longo do
Código.
A leitura e compreensão destes conceitos é fundamental para o estudo do CTB,
pois ao longo do texto normativo, são utilizados apenas os termos técnicos, sem
retomar, a todo momento, a definição de cada um deles.
Ainda, por serem tratados diferentes tipos de vias, veículos e outros termos
técnicos, é comum que a banca tente causar confusão, trocando os conceitos e
tentando levar os candidatos a erro.
Veja o que diz o art. 4º:

Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste


Código são os constantes do Anexo I.

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AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial


militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das
atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou
patrulhamento.

AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou


entidade executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou
pessoa por ele expressamente credenciada.

DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer elemento que tenha a função


específica de proporcionar maior segurança ao usuário da via,
alertando-o sobre situações de perigo que possam colocar em risco sua
integridade física e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o
veículo.

FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas


estabelecidas na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia
administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e
entidades executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas
neste Código

INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de


trânsito, às normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional
de Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade
executiva do trânsito

NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do


sol.

OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico baseado nos


conceitos de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de
estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais
como veículos quebrados, acidentados, estacionados irregularmente
atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações aos
pedestres e condutores.

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PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal


com o objetivo de garantir obediência às normas de trânsito, assegurando a
livre circulação e evitando acidentes.

POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas


Polícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados
com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à
segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.

REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de sinalização de


regulamentação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição
sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de
estacionamento, horários e dias.

SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que se


utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos,
dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a
ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres.

SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de


segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua
utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior
segurança dos veículos e pedestres que nela circulam.

RENAVAM RENAINF RENACH

Registro Nacional Registro Nacional


Registro Nacional
de Veículos de Condutores
de INFrações
AutoMotores Habilitados.

8- ADENDO: ANEXO II do CTB


Lá no início desta aula, referi que o CTB possuía dois Anexos, você recorda?
O primeiro anexo, como vimos no capítulo anterior, refere-se aos conceitos e
definições dos termos usados na legislação.
Já o segundo anexo, refere-se à regulação dos sinais de trânsito estipulados no
art. 87 do CTB:

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Verticais

Horizontais

Dispositivos de sinalização
Art. 87. Os sinais de auxiliar
trânsito classificam-se
em:
Luminosos

Sonoros

Gestos do agente de trânsito e


do condutor

Originalmente, o Anexo II fora aprovado junto com o corpo do CTB, assim como
o Anexo I. Posteriormente, entretanto, e seguindo a orientação do art. 336, ele
passou a ser regulamentado por Resolução do CONTRAN:

Art. 336. Aplicam-se os sinais de trânsito previstos no Anexo II até a


aprovação pelo CONTRAN, no prazo de trezentos e sessenta dias da
publicação desta Lei, após a manifestação da Câmara Temática de
Engenharia, de Vias e Veículos e obedecidos os padrões
internacionais.

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1. SINALIZAÇÃO VERTICAL

2. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

3. DISPOSITIVOS AUXILIARES DE SINALIZAÇÃO

ANEXO II
DO CTB 4. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA

5. SINALIZAÇÃO DE OBRAS

6. GESTOS

7. SINAIS SONOROS

9- Referências Bibliográficas
Seguem as obras que foram consultadas para elaboração deste material:

CIRINO, Paulo André da Silva. Legislação de Trânsito. Coleção Sinopses para


Concursos. V. 48. Coord. Leonardo Garcia. Salvador: Editora JusPodivm, 2018.
GOMES, Ordeli Savedra. Código de Trânsito Brasileiro Comentado e legislação
complementar. 14. Ed. Curitiba: Juruá, 2019.
LUZ, Valdemar P. da. Trânsito e veículos: responsabilidade civil e criminal. 7.
Ed. Leme (SP): JH Mizuno, 2018.
MACEDO, Leandro; MENDES, Gleydson. Curso de Legislação de Trânsito. 6. Ed.
rev. Atual. e ampl. Salvador: Editora JusPodivm, 2019.
PAULUS, Adilson Antonio; WALTER, Edison Luis. Manual de Legislação de
Trânsito. 10. ed. rev. atual. ampl. Santo Ângelo (RS): Nova Geração do Trânsito,
2016.

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