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II Fórum de Informação em Saúde e

II Oficina do Patrimônio Cultural de


Saúde
Brasília, 22 a 25 de outubro de 2007

O programa Escudo Azul como


protetor dos patrimônios culturais
CELIA RIBEIRO ZAHER
Coordenadora do Comitê Brasileiro do Escudo Azul
Coordenadora de Ensino e Pesquisa em Ciência
e Tecnologia do IBICT
Presidente honorária da ABINIA
Conselho Diretor do Council of Information Resources (CLIR)
Membro do Comitê Permanente da IFLA/LAC
Escudo Azul
Programa do Escudo Azul
(Blue Shield)
• Programa Internacional apoiado em
organizações não governamentais
representando todos os aspectos das
áreas ligadas à informação e
conservação visando um movimento
internacional de todos os países para
a salvaguarda e proteção dos bens
culturais no mundo.
INTERNATIONAL
COMMITTEE OF THE BLUE
SHIELD (ICBS)
Organização internacional
profissional independente sediada
no International Council of
Archives, Paris, que trabalha com
a UNESCO.
ICBS tem como missão trabalhar
para a proteção da herança
cultural através da coordenação de
medidas preventivas, que dêem
respostas a situações de
emergência, por isso equivale à
Cruz Vermelha Internacional no
campo da herança cultural.
É a organização mencionada no
Segundo Protocolo de 1999 à
Convenção de Haia para a Proteção
da Propriedade Cultural no Evento
de Conflito Armado (1954) como
sendo o órgão assessor das autoridades
internacionais e nacionais chamada a
demarcar os locais culturais, que
devem ser protegidos contra ataques.
O ICBS é composto de cinco (5) ONG :
ICA -Conselho Internacional de
Arquivos
ICOM- Conselho Internacional de
Museus
ICOMOS – Conselho Internacional de
Monumentos e Patrimônios
IFLA – Federação Internacional de
Associações de Bibliotecas e Instituições
CCAAA - Conselho Coordenador da
Associação de Arquivos Áudio Visuais
Consegue reunir o conhecimento e
a experiência proporcionada por
essas organizações de especialistas,
que tratam da herança cultural da
humanidade, ou seja, um
inigualável corpo de conhecimento
à disposição para orientar e dar
assistência em caso de desastres.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ICBS
• Trabalhar sempre em ações
conjuntas
• Trabalhar com independência
• Ter total neutralidade
• Ter profissionalismo em seu
trabalho
• Respeitar as identidades culturais
• Exercer ações sem fins lucrativos
RECONHECIMENTO
LEGAL PELOS PAÍSES
SIGNATÁRIOS DA
CONVENCÃO DE HAIA
O segundo Protocolo que reconhece
o International Council for the Blue
Shield (ICBS) entrou em vigor com a
ratificação pelo vigésimo país em
2006. Esse Protocolo dá ao ICBS
uma função legal de salvaguarda
internacional do mesmo nível que a
Cruz Vermelha Internacional, que é
para fins humanitários.
• Esse reconhecimento permite o
acesso de equipes de resgate a
acervos em perigo, sem
necessidade de autorização do
país em questão. Todos os
esforços atuais visam uma maior
coordenação de ações entre os
comitês nacionais.
Seminário sobre o Papel dos Governos
na Preservação Cultural
Alguns dos 14 comitês do Escudo Azul se
reuniram em Haia de 25 a 26 de setembro de
2006, juntamente com especialistas, para
discutir sobre o papel dos governos na
preservação cultural e avaliaram o trabalho de
resgate ocorrido em diversos países ,
principalmente, na Ásia com a devastação do
tsunami.
Em seguida, de 27 a 28 de setembro os
representantes dos comitês avaliaram a
estrutura do ICBS .
Declaração de Haia do ICBS
• A declaração da reunião dos
comitês do Escudo Azul realizada
em Haia de 27 a 28 de setembro de
2006 estabelece a criação de uma
Associação dos Comitês Nacionais
do Escudo Azul dividindo as
funções administrativas e de
informação com as do ICBS.
International Committee of the
Blue Shield (ICBS)
• Permanece com as funções políticas
internacionais junto à UNESCO,
órgão responsável pela Convenção de
Haia; a criação de comitês nacionais; e
a oficialização do status legal de órgão
de salvaguarda aprovado pelo
Protocolo de 1999, passo essencial para
a expansão do ICBS.
É essencial que essa ação internacional
seja seguida e apoiada por iniciativas
locais . Assim, os Comitês do Escudo Azul
têm sido criados em diversos países
reunindo diferentes profissionais,
governos locais e nacionais, serviços de
emergências e forças armadas.
Esses Comitês criam conscientização dos
perigos para a herança cultural e para a
necessidade de preparativos de
emergência.
Comitês Nacionais
• Cuba e Chile responderam a esse
apelo e criaram os comitês nacionais
do escudo azul em seus países.
• O Brasil tomou essa iniciativa
somente em 2006 criando o seu
comitê a nível nacional
ASSOCIATION OF THE
NATIONAL COMMITTEES OF
THE BLUE SHIELD (ANCBS)
• A criação da associação permitirá arrecadar
recursos e será financiada pelo governo da
Holanda. Tem como função servir como centro
de referencia ; manter uma rede de
informação entre todos ; informar sobre
desastres e solicitações de assistência dos
países; promover treinamento junto às forcas
de paz; criar base de dados de especialistas
para indicar à UNESCO para assistência.
HISTÓRICO DA CRIAÇÃO
DO COMITÊ BRASILEIRO
DO ESCUDO AZUL (CBEA)
• Durante a participação na reunião dos Comitês
Nacionais do Escudo Azul , em Haia , foi aceita
a proposta da criação do Comitê Brasileiro
pelos membros do ICBS ali presentes e
endossada pelo Presidente do órgão , sediado no
ICA em Paris, e nomeada a Professora Celia
Ribeiro Zaher como Coordenadora.
• A função da Coordenadora é efetivar a
organização do comitê, congregando as
organizações congêneres do ICBS, ou seja,
arquivos, bibliotecas, museus, monumentos e
áudio visual.
Constituição do Comitê
• O comitê foi criado em 9 de novembro de
2006 tendo sido constituído pela FEBAB,
Associação dos Arquivistas Brasileiros,
Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional ,
ICOMOS, ICOM, Conselho Federal de
Biblioteconomia, Conselho Nacional de
Arquivos, Conselho Federal de Museologia,
Escritório Regional da América Latina e o
Caribe da IFLA , como membros
fundadores.
OBJETIVOS
• Promover os objetivos do Escudo Azul e a
conscientização a nível nacional
• Incentivar a ratificação da Convenção de Haia
• Ser criada pelo ICBS e seguir suas
determinações, em conformidade com a
legislação nacional
• Criar redes de comunicação entre as
organizações participantes
• Promover treinamento e elaboração de planos
de desastre nas instituições nacionais de acervo
cultural.
FUNCIONAMENTO
• O Comitê é organismo de pessoa jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos e sem
cunho partidário.
• O Comitê reuniu-se em 9 de fevereiro e 11 de
maio aprovando estatuto, que deverá ser
divulgado e submetido, oficialmente, em
assembléia geral, convocada dentro dos
princípios da legislação vigente para esse tipo
de organismo.
• O Comitê se reunirá cada semestre e terá
assembléias gerais anuais, para discutir o
Plano de Trabalho.
FUNCIONAMENTO
• Os participantes do Comitê são os membros
fundadores , que participam na Diretoria
Executiva, e outras instituições e indivíduos
convidados para integrar o corpo de membros.
Esse grupo de membros constituirá o Conselho
Deliberativo responsável pela aprovação dos
Planos de Trabalho e ações do Comitê, do qual
participarão os Comitês Regionais constituídos .
A outra modalidade de ação é a instalação de
Grupos de Trabalho, que tratarão de temas
específicos, de acordo com cada especialidade.
PLANO DE TRABALHO
PARA 2007
PORTAL DO ESCUDO
AZUL
• Os membros aprovaram o texto e a estrutura do portal
que foi lançado no endereço
www.escudoazul.arquivonacional.gov.br
com informações sobre o Comitê Internacional do
Escudo Azul e as atividades do Comitê Brasileiro do
Escudo Azul, sua estrutura e funções. Esse Portal foi
desenhado pelo Arquivo Nacional como contribuição ao
programa e redigido pela Coordenadora. Foi planejado
o registro on-line dos voluntários , a fim de constituir
uma base de dados central a ser alimentada pelos
Comitês Regionais.
Comitês Regionais
• O Comitê Brasileiro do Escudo Azul pode
autorizar a criação de novos comitês em
outros Estados , sob a sua tutela como órgão
central sediado no Rio de Janeiro . O Brasil
é o único país que está criando comitês
regionais ,visando uma ação efetiva a nível
nacional, tendo em vista o seu vasto
território e a autonomia dos órgãos nos
diferentes estados , o que permite uma ação
emergencial.
Grupos de Trabalho

• Esses grupos serão constituídos


pelos membros fundadores e
poderão receber a contribuição
de voluntários individuais ou
instituições.
Grupos de Trabalho
Os grupos de trabalho visam possibilitar um
trabalho profissional, por especialidade, e
agilizar as ações do Comitê, a saber:
1 Cadastro de Voluntários, on-line no site para
identificação dos indivíduos e cadastramento
dos mesmos.
2 Elaboração de Planos de Emergência,
focalizando na prevenção e na hierarquização
dos bens culturais.
3 Comunicação, com listas de difusão, folhetos,
atualização do portal e notícias nacionais e
internacionais.
Grupos de Trabalho
4 Unidade de intervenção: estabelecer listas, por
regiões, de estabelecimentos de socorro a nível
nacional, que enquadram os voluntários que
possam intervir nos sinistros, após as ações
humanitárias.
5 Patrimônio e desastres. Estabelecer uma lista
patrimonial de grande importância sobre o
plano cultural, que possa beneficiar-se da
proteção a título da Convenção de Haia e das
responsabilidades do Programa do Escudo Azul
Internacional.
Grupos de Trabalho
6 Prevenção de desastres .O Conselho Federal
de Museologia e o Conselho Regional da 2ª.
Região Rio de Janeiro estudarão planos de
prevenção de desastres estabelecidos a nível
internacional e proporão um programa
nacional a ser lançado com esse fim, em
colaboração com demais museus e regiões.
7 Manual. A redação e uma grande divulgação
de um Manual de Desastres para bibliotecas
está sendo planejado. Deve ser estudado,
também , para arquivos e museus.
LANÇAMENTO DO LOGO ESCUDO
AZUL
• Com a finalidade de identificar as instituições
culturais visando a sua salvaguarda e proteção
contra todo tipo de agressão aos seus acervos e o
patrimônio físico de sítios será lançado um
LOGO específico para identificar essas
instituições culturais.
• Obrigatoriamente, esses locais terão um plano de
prevenção de desastres naturais e proteção
contra vandalismos, bem como um plano de
segurança e medidas de salvaguarda.
Definição de política de
prevenção de desastres
• A necessidade de criar políticas para a
prevenção de desastres resultou em
recomendações dirigidas à IFLA/PAC
(Preservation and Conservation
Committee), órgão patrocinado pela
Biblioteca Nacional da França e a IFLA e
à ABINIA (Associação de Bibliotecas
Nacionais de Iberoamérica), órgão
intergovernamental.
A IFLA/PAC fez um levantamento
mundial em 2003 sobre a preparação
de planos de prevenção de desastres
e, entre as 177 bibliotecas
pesquisadas, apenas 39 elaboraram
um plano , enquanto outras 28
aguardam um modelo para orientar
esse trabalho, a despeito da
existência de ampla literatura sobre
o tema.
INTERNATIONAL COUNCIL OF
ARCHIVES (ICA)
• O ICA criou o Comitê de Prevenção de
Desastres para dar assistência a arquivos e
arquivistas, que tenham necessidade de
receber orientação para implementar uma
política de gestão de desastres e estratégias
para proteger os acervos arquivísticos. O
ICA trabalha com outros ONGs da área de
informação, como a IFLA, para dar aos
associados condições de implantar
diretrizes técnicas de salvaguarda.
O objetivo principal é
trabalhar para a
preservação das coleções
e a memória cultural das
nações.
DIAGNÓSTICO DO
ESTADO DAS
INSTITUICÕES DE
ACERVOS CULTURAIS
• A IFLA/PAC - Comitê de Preservação e
Conservação fez um diagnóstico da
situação de deficiências e políticas
existentes na América Latina, que regem
o controle dos acervos culturais. Essa
avaliação mostrou algumas deficiências
comuns a quase todas as instituições, de
pequeno ou grande porte.
A seguir, enumeramos alguns dos fatores
mais marcantes.
Aspectos gerais
Os problemas de controle climático
aparecem como resultado da falta de
política para a conservação das coleções
com temperaturas constantes e
controladas, inclusive com índices de
umidificação do ar. O ar condicionado
funciona 30% do período de 24 horas,
colocando em perigo as coleções.
Manutenção dos edifícios
Os edifícios mais modernos
correspondem às
necessidades de acervos e às
especificações requeridas para um
prédio moderno e seguro, mas os
mais antigos ou adaptados não
apresentam condições ideais.
Sistema elétrico
• Riscos de desastres mecânicos
ocasionados por sistema elétrico
defeituoso
Pragas e insetos
• A grande maioria teve material
destruido por roedores e insetos
• falta política de fumigação para
preservação contra insetos
Armazenagem
•A preservação e conservação dos
acervos não tem prioridade nos
orçamentos públicos.

Informação
• Falta documentação em espanhol e
português de fácil acesso e
conhecimento do que fazer e de como
fazer.
Plano de desastre
Falta um levantamento de quantas
instituições têm planos para prevenção
de Desastres. Em bibliotecas apenas
30% possuem planos.

Práticas Comuns
Não existem contratos de
congelamento após inundação.
Riscos a Serem Avaliados

• Os edifícios são mal situados e têm


problemas de infiltração de água,
resultado de chuva ou inundação
• Terremotos, poluição do ar, insetos,
falta de condições climáticas nos
armazéns de acervos
• Laboratórios fotográficos com perigo
de combustão de foto por nitratos e
acetados.
Baseado nessa avaliação, que se aplica
também ao Brasil, torna-se necessária
uma estratégia para criar planos
básicos de preservação contra
desastres . Alguns pontos essenciais
são enumerados, a seguir, que
permitem vislumbrar o planejamento
e elaboração desses planos contra
desastres e negligência.
PLANO MAESTRO
• A enumeração de problemas a serem
estudados e que envolvem a
elaboração de um Plano de
Prevenção de Desastre demonstra
que é um trabalho minucioso e de
equipe, e que toda a biblioteca e sua
direção devem estar envolvidos.
PLANO MAESTRO
• identificar responsabilidades
• identificar pessoal
• identificar objetos
• avaliar as coleções
• estabelecer prioridades para
salvaguarda
• definir quais os riscos e como prevê-
los
Obstáculos a serem vencidos)

Prevenção
• Estudar os riscos exteriores e aqueles
oriundos dos edifícios
• Avaliar e identificar riscos provenientes
de condições climáticas
• Estudar condições apropriadas a novos
edifícios e/ou adaptações dos edifícios
existentes.
Proteção de Ação
• Assegurar meios de prevenir
inundações e infiltrações
• Instalar sistemas de extinção de
incêndio
• Adquirir material necessário à proteção
e salvaguarda
• Estabelecer treinamento
• Exercer controle climático
• Criar condições para armazenamento
Manual sobre Desastres
• Preparar as instruções em caso de
perigo
• Estabelecer contatos em emergências
• Linhas de ação para salvaguarda
• Primeiros passos para restauração
de material
Plano de Intervenção / Salvamento
• Problemas específicos
• Identificar ações após o desastre
Os estudos feitos a nível
internacional citam o fogo como
o desastre que pode ocorrer
com mais freqüência, enquanto
que as inundações são a
segunda mais provável causa de
desastre.
Salvando Documentos
Danificação por água:
•Esclarecer quais são os
procedimentos e identificar os
primeiros socorros
Danificação por fogo
•Deve estar explícito o procedimento
para extinguir o foco do fogo
•Maneiras de salvar o material e
quais são as coleções principais a
serem priorizadas
Manual de Prevenção de Desastres e
Controle de Arquivos
• O manual do ICA tem a abrangência seguinte:
Arquivos
• Àqueles definidos como documentos criados ou recebidos
e acumulados por uma pessoa ou organização no decurso
da condução de negócios, e preservado para o seu uso
contínuo.
• O prédio ou parte de prédio no qual arquivos são
preservados e disponíveis para consulta, também
referidos como um repositório arquivístico.
• Agência ou programa responsável por selecionar,
adquirir, preservar e tornar disponível arquivos, ou
agência de arquivos,ou instituição de arquivos ou
programa de arquivos.
Desastres
• Um desastre seja natural ou provocado pelo
homem,ou causado por uma combinação desses
elementos, é um evento cuja ocorrência é
inesperada e cujas conseqüências são seriamente
destrutivas. (H.Bohem)
• O Manual não trata de desastres lentos. Ou seja,
ataque de insetos, manifestações de mofo, etc.
Emergência
• A emergência é definida como uma ocorrência
inesperada requerendo ação imediata.
http://www.ica.org/en/node/30653
Esse site permite fazer o download do manual citado
que está disponível em inglês e em francês
A tradução para o português desse manual foi feito
pela Biblioteca Nacional de Portugal e está disponível
em papel naquela instituição na série Publicações
Técnicas sob o título Directrizes para a prevenção e
controlo de desastres em arquivo.
• Um outro manual de interesse pode
ser baixado do endereço abaixo:

• LUTTE CONTRE LES SINISTRES


DANS LES BIBLIOTHEQUES ET
LES ARCHIVES PREVISION ET
SAUVETAGE

http://www.unesco.org/webworld/ramp/
html/r8806f/r8806f01.htm
PREVENÇÃO DE DESASTRES EM MUSEUS
• O ICOM – Conselho Internacional de Museus
objetiva auxiliar na gestão de risco (risk
management) disseminando informações sobre
a vulnerabilidade da herança cultural natural e
dando apoio ao professional de museus, em
situações de conflito armado ou desastre
natural. Para esse fim, iniciou projetos ligados
aos comitês de conservação,segurança e
treinamento visando promover a compreensão e
a conscientização da natureza dos desastres e
limitar os danos procurando salvar a herança
cultural, através de medidas de conservação
preventiva e intervenção urgente e rápida.
• Desastres naturais ou provocados pelo homem são uma
ameaça para a herança cultural, sejam terremotos,
inundações, tufões, deslizamentos de terra, vulcões,
tempestades com ventos fortes, fogo, guerra e outros
desastres, que provocam distúrbios no meio ambiente e,
muitas vezes, destroem completamente áreas inteiras de
herança cultural, seja móvel ou imóvel.
• O Programa de Emergência de Museus (MEP) é uma
resposta às necessidades expressadas pelos profissionais
de museus no mundo inteiro, no sentido de desenvolver
expertise nas áreas de preparo para emergência e
prontas respostas, dentro do contexto das prioridades do
Escudo Azul,que visa facilitar apoio internacional contra
às ameaças e as emergências, através de cooperação a
nível global.
http://icom.museum/risk_management.
html
Conselho Internacional de
Monumentos e Patrimônio -
ICOMOS
O planejamento contra desastres de
toda a natureza é um trabalho de
voluntariado e torna-se essencial a
participação nos comitês de Escudo
Azul, para assegurar os princípios
de proteção de acervos de memória
nacional existentes em instituições
culturais do país.
Precisamos de uma consciência
conjunta e de ações das
instituições responsáveis pela
herança cultural, que sirvam
de exemplo no estabelecimento
de políticas nacionais de
salvaguarda, como ocorre em
outros países.
AJUDE A SALVAR A NOSSA
CULTURA

escudoazul@gmail.com
www.escudoazul.arquivonacional.gov.br

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