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Prof. Dr. Marcílio Toscano Franca Filho
Coordenador
Introdução ......................................................................................9
I. Museus ...................................................................................... 11
V. Planejamento ...........................................................................19
X. Licitações .................................................................................30
XVIII. Extinção...........................................................................57
Reticências .................................................................................58
Glossário .....................................................................................59
Referências .................................................................................61
7
8
A atividade humana de colecionar remonta a tempos
imemoriais, todavia a elaboração da prática museológica e,
principalmente, de sistema jurídico que regule as atividades
envolvidas nessa prática se intensificou nos últimos séculos.
9
10
1 O que é o Estatuto dos Museus?
É o título que se dá à
Lei 11.904
de 14 de janeiro de 2009,
“
“Um museu é uma instituição permanente, sem fins
lucrativos, ao serviço
Instituição da sociedade,
permanente, que pesquisa,
sem fins lucrativos, coleciona,
ao serviço da
sociedade, que pesquisa, coleciona, conserva, interpreta e
conserva, interpreta e expõe o patrimônio material e
expõe o patrimônio material e imaterial. Os museus, abertos ao
imaterial. Os museus, abertos ao público, acessíveis e
público, acessíveis e inclusivos, fomentam a diversidade e a
inclusivos, fomentam
sustentabilidade. a diversidade
Os museus funcionam e ae sustentabilidade.
comunicam ética, Os
museus funcionam e,e comunicam
profissionalmente ética,das
com a participação profissionalmente
comunidades,
”
proporcionam
e, com experiências
a participação dasdiversas para educação,
comunidades, fruição,
proporcionam
reflexão e partilha de conhecimento.
experiências diversas para educação, fruição, reflexão e
partilha de conhecimento” .
12
3 Quais são as principais diferenças
entre museus públicos e privados?
O processo de
Submetidos ao regime de Direito criação de um e de
Público, seu pessoal técnico não outro é semelhante,
poderá, direta ou indiretamente, e a maioria das
participar da comercialização de bens obrigações legais
culturais. também.
Art. 16 do Estatuto.
NÃO
De acordo com o Estatuto, os museus são sempre instituições sem
objetivo de lucro, tanto públicos quanto privados, seja na definição
nacional quanto internacional.
14
1 O que é o registro do museu? de
r
Po o
blic
É ato obrigatório de formalização junto ao Pú
15
4 Onde registrar um museu?
municipal Art. 4, I
ou Dec. 8.124/2013
estadual
ou
distrital
ou
na ausência
IBRAM
dos
anteriores
Atualmente a plataforma
https://renim.museus.gov.br/
REGISTRO DE MUSEUS
Art. 10 da
Resolução disponível no site do IBRAM:
17/2022
IBRAM https://www.gov.br/museus/pt-br
Art. 38 e 39 do Estatuto
art. 44 do Estatuto
19
3 Qual o conteúdo do plano museológico?
O Conteúdo básico do plano está descrito no
https://www.gov.br/museus/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/guias-e-manuais/subsidios-
para-a-elaboracao-de-planos-museologicos/view
20
1 Quais as exigências básicas para o
funcionamento do museu?
Dispor de instalações adequadas ao cumprimento das suas
funções, bem como ao bem-estar e segurança dos usuários e
funcionários.
21
2 Quem é o principal responsável?
A Direção do Museu.
Art. 20 do Estatuto
O
estudo e a pesquisa
Eles determinam as demais
funcionalidades e competências do museu
Art. 28 do Estatuto
22
1 Como os museus se financiam ?
Múseus públicos e privados possuem suas entidades mantenedoras
principais, mas também podem captar financiamentos externos.
Algumas formas mais comuns para isso são:
Patrocínios
Editais
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3 Que são Leis de Incentivo Fiscal?
São leis (federais, estaduais ou municipais) de fomento à cultura,
através das quais empresas privadas transferem verbas ao Poder
Público que direciona à programação cultural como a
museológica.
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5
35
5
10
30
10
30
15
25
20
patrocinador, consituindo
15
25
20
Renúncia Fiscal.
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5 Que outras estratégias de captação de
recursos são comuns?
Venda de ingressos
Lojas de souvenir
Programas de Associação -
com benefícios exclusivos
aos participantes LIVRE
Venda de alimentos
em lanchonete ou
Locação do espaço
restaurante
museológico para
eventos e
recepções
café
Eventos
exclusivos, com
ingressos à parte
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1 Como lidar com as questões de segurança e
risco dos museus?
Existem dois instrumentos principais:
O Programa de Segurança e o
Art. 25 e 26 do Estatuto
26
3 Em que consiste o plano de gestão de riscos?
https://www.gov.br/museus/pt-br
Pessoa
Museu
responsável
Art. 22 do Estatuto
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1 Quem pode trabalhar no Museu?
28
3 Quem pode ser museólogo?
Quem possui formação exigida pela lei (graduação, mestrado ou
doutorado em museologia) e registro no conselho profissional.
Os COREMs dividem-se
em 5 regiões:
1.ª
2.ª
3.ª
Para o endereço de
4.ª cada uma e outras
informações
5.ª consulte o site:
https://cofem.org.br
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1 O que é licitação?
EDITAL
proposta
proposta
proposta
30
3. Há exceções para a obrigação de licitar?
A inexigibilidade para
restauração de obras de arte
e de bens de valor histórico,
por envolver notória
especialização.
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1 O que é compliance?
É O CONTROLE da
legalidade, qualidade,
conduta, ética e
fiscalização 2 Qual a finalidade?
internamente. O Prevenir conflitos de interesse e
objetivo é de agir de esquemas de corrupção. Além de
acordo com a lei e a definir objetivos e permitir o
transparência. cumprimento das metas de
qualidade.
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5 Como elaborar uma associação amigo dos
museus?
A
(Feambra), com o intuito de estimular a criação de associações,
elaborou guia sobre o assunto:
“Guia para criação e gestão de Associações de Amigos de Museus”
https://www.gov.br/museus/pt-br
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6 Como estabelecer outras vias de
participação?
programas
educacionais, acessibilidade
como workshops,
atividades práticas para que
e eventos ninguém fique
de fora das
possibilidades
de interação.
informações
e materiais
em vários
idiomas
feedback dos
visitantes
convênios
com
instituições
educacionais
processo de
seleção e visitas
curadoria
transparente, guiadas e
ajudando palestras
os visitantes
a entender
a escolha
daquela obra
36
1 Quais os direitos dos visitantes?
37
3 Há direito à meia-entrada?
50
Sim!
Nem todo museu cobra entrada, mas para aqueles que cobram a
Lei Federal nº12. 933/2013 e o Decreto 8.567/2015,
que vigoram em todo o território nacional, estabelecem que
museus são locais de obrigatoriedade da meia-entrada.
Crianças e Jovens
Carteira de estudante
(estudantes ou de
não é aceito
15 a 29 anos de
comprovante de
baixa renda
matrícula ou outros
beneficiados por
como cartões ou boletos;
Programas Sociais);
Cadastro no Cad Único
Deficientes e
Identidade, Identidade
respectivos
funcional ou cartão de
acompanhantes e
benefício do INSS
Idosos (60+)
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5 Um museu pode restringir o acesso?
regras e
Cada museu pode estabelecer suas próprias
princípios
No entanto existem normas gerais, como:
39
7 Visitantes podem ser responsabilizados
por atos impróprios realizados nos
museus?
II Expulsão do ambiente;
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8 Como os visitantes podem fazer críticas e
sugestões?
Há várias formas de expressar sua opinião. Em
geral, os museus valorizam o feedback .
41
1 Que norma regula os direitos autorais no
Brasil?
NÃO
Apesar de não obrigatório, já que a proteção inicia com a
materialização da criação, é recomendado fazer, pois serve de prova
para uso inadequado ou sem autorização de obra.
Para saber mais sobre o registro de obras de artes veja o:
Manual do Usuário para Solicitação de Registro
Disponível no site:
https://www.gov.br/turismo/pt-br/secretaria-especial-da-
cultura/assuntos/direitos-autorais/registro-de-obras/pdfs/manual-do-usuario-
para-solicitacoes-de-servico-via-portal-gov-br.pdf
morais patrimoniais
(de respeito à (de exploração econômica -
criação - Ex.: Ex.: utilizar, fruir e dispor das
denominaçao da obras intelectuais)
autoria).
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6 Direitos autorais são transferíveis?
SIM NÃO
44
8 Há outros limites aos direitos do autor ?
45
1 Como o Direito Penal se relaciona com os
museus? E que crimes estão nele incluidos?
46
2 Qual a principal relação entre corrupção e
museus?
Infelizmente, existem muitas relações, uma delas é o crime de
lavagem de dinheiro fruto da corrupção, tipificado pela Lei
9.613/98. A aquisição de obra de arte pode ser o meio através do
qual o agente oculta ou dissimula a origem criminosa do dinheiro.
48
5 Que práticas podem ajudar a proteger o
patrimônio nacional?
III- Criação e
I - Legislação
II- Inventário desenvolvimento
nacional
nacional de instituições
protetiva
de bens científicas e
complementar
técnicas
IV- Supervisão
VI- Programas
de escavações,
V- Normas ético- educativos de
preservação in
profissionais respeito ao
situ e proteção de
patrimônio
áreas
XI- Vigilância
para evitar XII- Proibição de
X- Publicidade
receptação e importação de
para proibição
informação de bens roubados
oferta
50
1 Qual a relação do meio ambiente e o
patrimônio cultural?
51
2 Como as mudanças climáticas
podem afetar os museus?
ANO 3000
NÃO!
Eles já começaram a
acontecer aqui e agora, e
vários casos podem ser já
podem ser constatados no
noticiário.
52
4 O que tem sido feito para enfrentar os desafios
impostos pelas mudanças climáticas aos museus?
https://icom.museum/en/heritage-
protection/emergency-preparedness-and-response/
https://www.museumsforclimateaction.org/
https://sr.ithaka.org/publications/how-have-art-
museums-been-impacted-by-climate-change/
https://www.britishcouncil.org/announcing-17-new-
projects-funded-cultural-protection-fund
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1 Quais as principais organizações
internacionais ligadas ao direito museal?
UNESCO
Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura
ICOM
Conselho Internacional de Museus
ICOMOS
Conselho Internacional de
Monumentos e Sítios
https://www.unesco.org/en/museums
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3 Qual a diferença entre a UNESCO e o ICOM e
ICOMOS?
55
4 Quais são as principais normas internacionais
com efeito sobre museus?
Com força de tratado, destacam-se:
UNESCO
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1 Como realizar a extinção de um museu?
atividades
encerradas
59
PF - Pessoa Física
PJ - Pessoa Jurídica
60
Aliança do Museu do Oeste. Mais Forte que a Tempestade: Museus na Era das
Mudanças Climáticas. Disponível em: [link]. Acesso em: 08 nov. 2023.
Boylan, Patrick J. Manual do instrutor : para usar com o livro Como gerir um museu :
manual prático / Patrick J. Boylan e Vicky Woollard.. -- Brodowski, SP : Associação
Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari ; São Paulo : Secretaria da Cultura do
Estado de São Paulo, 2015.
61
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: [link]. Acesso em: 13 nov.
2023.
BRASIL. Manual do Usuário para Solicitação de Serviço via Portal Gov.br. Rio de
Janeiro, outubro de 2022. Disponível em: [link]. Acesso em: 23 de novembro de 2023.
62
CONSELHO FEDERAL DE MUSEOLOGIA. RESOLUÇÃO COFEM No 03/2013. "Instrui os
COREM´s para o cumprimento do artigo 8º da Lei 11.904 que institui o Estatuto dos
Museus e dá outras providências". São Paulo, 4 out. 2013. Disponível em: [link]. Acesso
em: 13 nov. 2023.
FARJALLA CORREIA LIMA, D. Tráfico ilícito de bens culturais e "boas práticas" para
combate: : documentação museológica-informação e Object ID como prevenção.
Museologia & Interdisciplinaridade, [S. l.], v. 10, n. Especial, p. 73–89, 2021. Disponível
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FEAMBRA (Brasil) (org.). Guia para criação e gestão de Associações de Amigos de Museus.
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IBRAM (Brasil) (org.). Subsídios para a elaboração de planos museológicos. [S. l.: s. n.],
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63
Ithaka S+R. "Como os museus de arte foram impactados pelas mudanças climáticas?"
Disponível em: [link]. Acesso em: 08 nov. 2023.
MORAIS, Leila. A lavagem de capitais no Brasil por meio de obras de arte: uma análise
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PERREIN, Iara Silva. Tráfico ilícito de bens culturais e bases de dados: um desafio para
a documentação museológica na relação entre museus e instituições de preservação e
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SOARES, Inês Virgínia Prado; VENTURINI, Otavio. A destinação dos bens culturais em
processos penais: a arte como reparação coletiva. Revista de Direito Internacional:
Brazilian Journal of International Law, Brasília, v. 17, ed. 3, p. 1-606, dez. 2020.
Disponível em: [link]. Acesso em: 14 nov. 2023.
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