Sinais em Dermatologia PRONTO

CENTRO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS
PÓS-GRADUAÇÃO EM DERMATOLOGIA
CLÍNICA
Sinais em Dermatologia
Renata Gonçalves
Flávia Macêdo
Larissa Monique
Whanny
Epônimos na Medicina e na
Dematologia
 Nomes próprios que homenageiam cientistas que

estudaram ou descobriram doenças, lesões ou estruturas
do corpo, ou o próprio paciente que foi referência em
alguma doença.
Epônimos na Medicina e na
Dematologia
 Problemática:
 Termos obscuros
 Mais de um epônimo para um mesmo elemento
 As diferenças entre as línguas
 SINAL DE ASBOE-HANSEN
 Modificação do sinal de Nikolsky (Nikolsky II).

 É avaliado nas doenças bolhosas
 Aplica-se uma pressão vertical sobre a bolha e observa-
se um aumento periférico
 SINAL DE BIETT (COLARETE DE BIETT)
 É encontrado nas lesões por sífilis secundária

 Halo descamativo principalmente na periferia da lesão
SINAL (COLARETE)
DE BIETT
 SINAL DE BLACKBURN
 Encontrado na esclerodermia sistêmica

 Alargamento da membrana periodontal
SINAL DE BLACKBURN
 SINAL DE CROWE
 Éfelides axilares na neurofibromatose

SINAL DE CROWE
 SINAL DE DARIER
 Urticária e formação de bolhas por fricção na

mastocitose
SINAL DE DARIER
 SINAL DE FILATOW
 Palidez perioral na escarlatina

SINAL DE FILATOW
 SINAL DE FORSCHHEIMER
 Lesão maculopapulosa no palato nos estágios iniciais da

rubéola
SINAL DE FORSCHHEIMER
 SINAL DE HIGOUMENAKI
 Ocorre na sífilis congênita tardia

 Espessamento unilateral do terço interno da clavícula
(alargamento esternoclavicular)
 Sinal de Hutchinson
 Derrame de pigmento além das bordas da lesão do

melanoma subungueal
 Presença de vesículas na lateral e no ápice nasal por

acomentimento do ramo nasociliar. Acometimento do
globo ocular no herpes zoster oftálmico.
SINAL DE HUTCHINSON SINAL DE HUTCHINSON NO

NO MELANOMA ZOSTER OFTÁLMICO
 SINAL DE KOPLIK
 Pontos brancacentos com eritema circunjacente nas

fases iniciais do sarampo
SINAL DE KOPLIK
 SINAL DE NIKOLSKI
 Descolamento da camada externa da epiderme
 SINAL DE PASTIA
 SINAL DE ROMAÑA
 SINAL DA UNHA/ZILERI
 SINAL DE KOEBNER
 Resposta Isomórfica
 SINAL DE AUSPITZ
 SINAL DE SAMPAIO
 Bainha gelatinosa nas raízes dos cabelos

 Presente na pseudopelada e no lúpus
SINAL DA BANDEIRA/HOLMANS/BANCROFT
• SINAL DE LESER-TRÉLAT
 São lesões que se caracterizam com uma

superfície rugosa, graxenta, não reflete
a luz, podendo mostrar cistos córneos ou
ter uma aparência cerebriforme. Tem
uma pigmentação muito variável que vai
do castanho – claro ao preto, podendo se
confundir com ceratoses actinicas,
nervos melanocíticos ou lentigo maligno.
 SINAL DE LESER-TRÉLAT
 Localizam-se mais no tronco e na face, podendo

ser em grande quantidade ou até únicas.
 O sinal é paraneoplásico, devendo se investigar a
presença de adenocarcinoma gastrintestinais .
 Podem ser retiradas por curetagem, crioterapia,
eletrocauterização ou laser de CO2.
SINAL DE LESER-TRÉLAT
 SINAL DE GOTTRON
 São eritemas esfoliativo em superfícies extensoras de

articulações. Como por exemplo as
metacarpofalangeanas, interfalangeanas, cotovelos e
joelhos.
 A biopsia vai mostrar MIOSITE que é a inflamação do
músculo.
 Exemplo de Doença: Dermatopolimiosite
SINAL DE GOTTRON
 SINAL DA VELA
 A raspagem da superfícies de uma lesão

eritematosa com uma cureta provoca o
deslocamento de escamas micáceas.
SINAL DA VELA
 SINAL DA BOCHECHA ESBOFETEADA
 É um sinal que ocorre na face da

criança, a forma de mancha eritematosa
, frequente em uma condição viral
conhecida como eritema infeccioso.
SINAL DA BOCHECHA ESBOFETEADA

 SINAL DA ASA DE BORBOLETA
 São lesões em forma de mancha

eritematosa que ocorre na região facial.
 Sinal característico do Lúpus
Eritematoso Sistêmico.
SINAL DA ASA DE BORBOLETA

 SINAL DE CULLEN
 Se apresentam em forma de equimose

periumbilical.
 É característica da pancreatite necro-
hemorrágica.
SINAL DE CULLEN
 SINAL DO CACIFO
 É um sinal utilizado para avaliar se

existe ou não edema, a partir da
avaliação da fóvea.
 Podemos encontrar na trombose venosa
periférica, por exemplo.
SINAL DO CACIFO
 SINAL DE CHVOSTEK
 Não é o mesmo sinal que ocorre na

deficiência de cálcio, apesar do mesmo
nome; Este significa a perda de pêlos
pubianos e axilares, principalmente em
pacientes com cirrose hepática.
SINAL DE CHVOSTEK
 SINAL DE TINEL
 É a dor espontânea que pode ser

desencadeada pela palpação ou percussão
do nervo. Sensações desagradáveis podem
estar presentes na ausência do estímulo.
As parestesias e, ocasionalmente,
distúrbios na percepção das sensações,
(disestesias) são também encontrados.
 Podemos encontrá-lo na hanseníase.
SINAL DE TINEL
 Sinal de Fitzpatrick
 Depressão central produzida pela compressão de

lesão papulosa ou nodular
 1º e 2º dedos do examinador
 Presente nos dermatofibromas
 “Sinal da covinha” e “Casa de botão”

SINAL DE FITZPATRICK
 Sinal de Grey-Turner
 Mancha hemorrágica em flancos
 Presente na pancreatite aguda hemorrágica

SINAL DE GREY-TURNER
 Sinal de Hertoghe
 Rarefação dos pelos das sobrancelhas

em terço externo
 Coçadura frequente
 Presente na dermatite atópica

SINAL DE HERTOGHE
 Sinal de Janeway
 Pontos purpúricos ou eritematosos nas

extremidades, com ou sem necrose
 Presente na sepse
SINAL DE JANEWAY
 Sinal de Jellinek
 Hiperpigmentação cutânea
pronunciada no ângulo interno dos
olhos
 Presente na doença de Graves

(Hipertireoidismo)
SINAL DE JELLINEK
 Sinal de Mary-Joseph (sister)
 Nódulo na área da cicatriz umbilical,

decorrente de neoplasia maligna intra-
abdominal (gastrointestinal ou
ginecológica)
 Presente no adenocarcinoma
SINAL DE MARY-JOSEPH
 Sinal de Sabouraud
 Queratose folicular
 Presente no Lúpus eritematoso crônico

tipo discóide
SINAL DE SABOURAUD
 Sinal de Trosseau
 Nódulos múltiplos e dolorosos em

trajeto venoso (semelhante à rosário)
 Sinal paraneoplásico presente em CA

maligno do pulmão, trato
gastrointestinal e genital feminino
SINAL DE TROSSEAU
 Sinal ou halo de Woronoff
 Halo claro na periferia das lesões que

estão em recuperação pelo
tratamento.
 Presentes na psoríase
SINAL DE WORONOFF
 Sinal do papel de cigarro queimado
 Descamação periférica ao eritema

lesional, que assume tonalidade
acastanhada
 Presente na pelagra
SINAL DO PAPEL DE CIGARRO QUEIMADO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Azulay, D. R., Azulay, L. Dermatologia. 5 ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
2. Silveira, F. A., Barros, L. A. Os termos eponímicos na

terminologia da dermatologia. Estudos Lingüísticos XXXIV,
p. 1134-1139, 2005. [ 1135 / 1139]
3. Araújo, N. L., Guerra, I. C., Magina, S. Sinal de Darier –

um diagnóstico a não esquecer. Acta Pediatr Port
2011:42(3):129-31
4. Antônio, J. R. Síndromes familiares com tumores

cutâneos múltiplos. Neurofibromatose. Dermatologia
Íbero-americana on line. 2 de janeiro de 2011.

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CENTRO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS

 Nomes próprios que homenageiam cientistas que

 Modificação do sinal de Nikolsky (Nikolsky II).

 SINAL DE BIETT (COLARETE DE BIETT)

 É encontrado nas lesões por sífilis secundária

 Encontrado na esclerodermia sistêmica

 Éfelides axilares na neurofibromatose

 Urticária e formação de bolhas por fricção na

 Palidez perioral na escarlatina

 Lesão maculopapulosa no palato nos estágios iniciais da

 Ocorre na sífilis congênita tardia

 Derrame de pigmento além das bordas da lesão do

 Presença de vesículas na lateral e no ápice nasal por

SINAL DE HUTCHINSON SINAL DE HUTCHINSON NO

 Pontos brancacentos com eritema circunjacente nas

 Bainha gelatinosa nas raízes dos cabelos

 São lesões que se caracterizam com uma

 Localizam-se mais no tronco e na face, podendo

 São eritemas esfoliativo em superfícies extensoras de

 A raspagem da superfícies de uma lesão

 É um sinal que ocorre na face da

SINAL DA BOCHECHA ESBOFETEADA

 São lesões em forma de mancha

SINAL DA ASA DE BORBOLETA

 Se apresentam em forma de equimose

 É um sinal utilizado para avaliar se

 Não é o mesmo sinal que ocorre na

 É a dor espontânea que pode ser

 Depressão central produzida pela compressão de

 Presente nos dermatofibromas

 “Sinal da covinha” e “Casa de botão”

 Mancha hemorrágica em flancos

 Presente na pancreatite aguda hemorrágica

 Rarefação dos pelos das sobrancelhas

 Presente na dermatite atópica

 Pontos purpúricos ou eritematosos nas

 Presente na doença de Graves

 Nódulo na área da cicatriz umbilical,

 Presente no Lúpus eritematoso crônico

 Nódulos múltiplos e dolorosos em

 Sinal paraneoplásico presente em CA

 Sinal ou halo de Woronoff

 Halo claro na periferia das lesões que

 Sinal do papel de cigarro queimado

 Descamação periférica ao eritema

SINAL DO PAPEL DE CIGARRO QUEIMADO

1. Azulay, D. R., Azulay, L. Dermatologia. 5 ed. Rio de

2. Silveira, F. A., Barros, L. A. Os termos eponímicos na

3. Araújo, N. L., Guerra, I. C., Magina, S. Sinal de Darier –

4. Antônio, J. R. Síndromes familiares com tumores

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